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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -1-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira
Universidade Estácio de Sá
GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO DE SEGURANÇA
e Análise de Processos Industriais
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -2-
Campus Resende
-2009-
GESTÃO DE SEGURANÇA
e Análise de Processos Industriais
uanderson.rebula@yahoo.com.br
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -3-
O professor
Uanderson Rébula possui Mestrado em Engenharia de Produção (UNESP). Pós-graduado em Logística Empresarial (UNESA). Pós-
graduado em Controladoria e Finanças (UFLA). Graduado em Ciências Contábeis (UBM). Pós-Técnico em Segurança do Trabalho
(ETPC). Técnico em Metalurgia, nível médio (ETPC). Possui diversos cursos de extensão. Professor por mais de 10 anos em escolas
técnicas e universidades da região Sul Fluminense (RJ). Vivência de 21 anos em ambiente industrial (Companhia Siderúrgica Nacional,
1993-2014), sendo 9 anos atuando em funções operacionais e de liderança com ênfase em sistemas de produção e 12 anos em funções
técnicas com ênfase em sistemas de gestão: segurança, qualidade e meio ambiente. Experiência de 12 anos no desenvolvimento e
instrução de diversos cursos corporativos na CSN, com mais de 20 mil treinados em níveis estratégicos, táticos e operacionais. Possui
artigos publicados em âmbito nacional e internacional. Possui diversos livros publicados pela Saraiva Publique-se, Editora Poisson e
Editora Novas Edições Acadêmicas. Possui cursos online publicados. Revisor de periódicos. Elaborador de questões simuladas para o
ENADE/ENEM. Professor conteudista de cursos, livros e materiais didáticos para universidades e empresas.
http://lattes.cnpq.br/1039175956271626
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -4-
“Costumo dizer que só podemos nos
considerar bons professores quando, com o
passar do tempo, nossos alunos se tornam
melhores do que nós”.
D.Sc. José Carlos Marion
Professor titular do departamento de Contabilidade da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo e autor de
diversos livros de contabilidade, relatando ao seu ex-aluno, Aderbal Muller, que publicou um excelente livro de Contabilidade.
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Uanderson Rébula de Oliveira
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Prof. MSc. Uanderson Rébula de Oliveira
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -5-
EMENTA
Tornar o aluno capaz de conhecer e atuar dentro de um
modelo de gestão, integrando a gestão ambiental nas áreas de
segurança e saúde, capacitando-o a utilizar a Ferramenta de
Modelos de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
OBJETIVOS
• Capacitar o aluno a compreender e planejar processos industriais com segurança;
• Analisar os variados processos industriais para poder identificar seus principais riscos e
impactos ambientais associados e formas de prevenção.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -6-
UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -7-
A forma mais simples de agrupar as organizações poderia ser a seguinte:
Empresas de prestação de serviços
Têm como clientes tanto outras empresas como consumidores
finais. Provocam os menores efeitos ambientais.
Ex.: Bancos, financeiras, consultorias, telefonia, serviços públicos como DETRAN, INSS, etc
Empresas do ramo industrial
Transformam matérias-primas em produtos finais. Ocorre a exploração da
fontes de matérias-primas que pode provocar os maiores efeitos ambientais.
Ex.: Siderúrgicas, cimentos, vidros, metalúrgicas, têxteis, químicas, alimentícias, petrolíferas, papel, etc.
Empresas do ramo comercial
Ocorre a intermediação dos produtos finais produzidos pelas empresas do
ramo industrial, ou seja, “compra e venda”. Os impactos ambientais são de
moderada intensidade.
Ex.: Supermercados, autopeças, postos de gasolina, distribuidora de bebidas, açougues, papelaria, etc.
UNIDADE 1
CONCEITOS E INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -8-
matérias-
primas Empresa do
ramo industrial
Empresa do ramo
comercial
Empresa de prestação de serviços
produtos consumidorprodutos
Baixo impacto ambiental
Alto impacto ambiental Médio impacto ambiental
Agrupamento das organizações
A chamada “Indústria
de transformação”
Figura: agrupamento das organizações e seus impactos ambientais
Fonte: adaptado de Andrade et al, 2002, p. 45
“Compra e venda”
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -9-
Siderúrgica
Bancos, consultorias, serviços públicos, etc.
consumidor
Aço
Baixo impacto ambiental
Médio impacto ambiental
Exemplo de “cadeia produtiva até o consumidor final”
Automotiva ConcessionáriaMetalúrgica
Chapas/
laminados veículos veículos
Matérias-
primas
Ramo Industrial de
produção de aço
Ramo Industrial de
produção chapas e
laminados
Ramo Industrial de
produção de veículos
Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental
Ramo Comercial de compra
e venda de veículos
Ramo de prestação de serviços:
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CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
Geram riscos ambientais como:
•Ruído, calor, frio, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes
•Poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, produtos que podem ser absorvidos pela pele ou ingestão
Expõem os trabalhadores a tais riscos;
Há riscos de danos ao meio ambiente;
Temos um histórico de diversos acidentes industriais;
Desperta a atenção da população, governo e empresários em função de seus riscos.
Acidentes do Trabalho por Tipo - 2005
393.921; 80%
67.456; 14%
30.334; 6%
Estatística de acidentes no Brasil em 2005, envolvendo trabalhadores:
Típico 393.921; 80%
30. 334; 6% Doenças ocupacionais
FONTE: Revista proteção, 2005
Trajeto 67.456; 14%2005 - TOTAL 491.711
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -12-
RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
Coqueria
Produto: Coque
Alto forno
O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões
realizada em torno de 1100oC em fornos chamados Coquerias. O
processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral
na ausência da ar. O papel básico do Coque no Alto Forno é
fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo.
Processo Siderúrgico
1.100C
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -13-
Carro de
resfriamento
coque
Desenfornadora
Enfornadora
Carvão
mineral
Enfornadora
Carro apagador
Carro apagador
Indústria de Coque
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Visão de uma coqueria
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RISCOS AMBIENTAIS:
•Poeiras de carvão e de coque
•Calor, proveniente dos fornos
•Benzeno, produzido a partir da destilação
do carvão
•Gases
IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE:
•Poluição no ar
IMPACTOS NOS TRABALHADORES
•Doença pulmonar (Antracose).
•Benzenismo
•Desidratação, stress térmico
MEIOS DE PREVENÇÃO:
Sistemas de umectação de poeiras;Sistemas de captação de poeiras
Sistemas de spraing system
Equipamentos de
proteção respiratória
Indústria de Coque
•Limitação do tempo
de exposição ao calor
•Reposição hídrica
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – IN 01 de 01/04/94 do MTE
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
BENZENO – NR15 ANEXO 13A
www.csn.com.br
www.cosipa.com.br
Pátio de carvãoCarro apagador
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -17-
www.petrobras.com.br - MAPA DO SITE / A PETROBRÁS / ESPAÇO CONHECER
Segundo HOUAISS, 2003
Petróleo - Combustível líquido natural que se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares,
formando depósitos muito extensos.
RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -18-
PROCESSO INDUSTRIAL - RESUMO
Petrobras Química (Petroquisa)
Petrobras Distribuidora
Petrobras Gás (Gaspetro)
Petrobras Transporte (Transpetro):
EMPRESAS
DO GRUPO
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Produto da ação da natureza, FORMADO há milhões de anos PELA DECOMPOSIÇÃO DE
MATERIAL ORGÂNICO depositado no fundo de antigos mares e lagos.
ENCONTRADO sob forma de LENÇÓIS SUBTERRÂNEOS, mas nos poros ou fraturas das rochas, o
que pode ser comparado à imagem de uma esponja encharcada de água.
Restos de plantas e de animais marinhos foram formando camadas, que eram recobertas pela terra.
Esses restos ficaram sob pressão e sem ar por milhões e milhões de anos, formando o petróleo.
FONTE: Telecurso 2000, aula 40
1. ORIGEM DO PETRÓLEO
PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
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2.1 EXPLORAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PETRÓLEO nos poros das rochas ATRAVÉS DA GEOLOGIA E GEOFÍSICA.
• GEOLOGIA - estudos na superfície para identificar petróleo. (Ciência que estuda origem e
transformação do globo terrestre).
• GEOFÍSICA - Radiografia do subsolo (fotografia mediante a ação de raios X sobre superfície)
2.2 PERFURAÇÃO: SONDAS E PLATAFORMAS
2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Perfura-se um poço mediante o uso de uma SONDA, que pode ser TERRESTRE OU MARÍTIMA.
•PERFURAÇÃO NA TERRA (onshore) - uso de equipamento com BROCAS que giram para ROMPER a
ROCHA, trazendo até a superfície o material extraído do subsolo.
•PERFURAÇÃO MARÍTIMA (off shore) - seguem os mesmos moldes da terrestre, contudo, são instalados
em plataformas.
2.3 EXTRAÇÃO
INTRODUZ NO POÇO uma TUBULAÇÃO DE AÇO da superfície até o fundo, chamada de revestimento,
criando uma COMUNICAÇÃO ENTRE A JAZIDA E O INTERIOR DO POÇO.
EXTRAÍDO através de uma coluna de produção - tubulação de menor diâmetro introduzida no revestimento.
PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
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Off Shore
On Shore
Extração On Shore
FOTOS E FIGURAS: EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
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Confira abaixo o gráfico com os recordes, ano após ano, obtidos
pela Petrobras em lamina d´água de poço em produção.
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Exposição dos trabalhadores
a Pressões Hiperbáricas
Ver vídeo
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3. REFINO
O ÓLEO CRU EXTRAÍDO DO POÇO NÃO TEM APLICAÇÃO DIRETA. A sua utilização
ocorre por meio de seus DERIVADOS. Para que isso ocorra, O PETRÓLEO É FRACIONADO
em seus diversos componentes através do refino ou destilação fracionada.
Este processo aproveita os diferentes pontos de ebulição*
das substâncias que compõem o petróleo, separando-as e
convertendo em produtos finais (derivados de petróleo).
DERIVADOS DE PETRÓLEO: •GÁS LIQUEFEITO (GLP) OU GÁS DE COZINHA
•GASOLINAS
•ÓLEO DIESEL
•QUEROSENES DE AVIAÇÃO
•ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
•ASFALTOS
•LUBRIFICANTES
•COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS
•SOLVENTES ETC.
*Verbete: ebulição
1. Fervura (1).
2. Fermentação (2).
3. Efervescência, agitação, excitação, exaltação, fermentação.
4. Vaporização de um líquido sob pressão igual à sua pressão vapor.
PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
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UNIDADES DE REFINO PETROBRÁS
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PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
4. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O petróleo que é extraído dos poços, na terra ou no mar, é transportado através de oleodutos ou navios
petroleiros até os terminais marítimos - um porto especial para carga e descarga.
Outra etapa do processo é levar esse petróleo dos terminais até as refinarias, onde será processado e dará
origem a gasolina, diesel, gás, óleo combustível, lubrificantes, asfalto entre outros derivados.
A EMPRESA SUBSIDIÁRIA PETROBRAS TRANSPORTE S.A. (TRANSPETRO) É A
RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DO PETRÓLEO E SEUS
DERIVADOS
5. DISTRIBUIÇÃO
A atividade de distribuição ENGLOBA A AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO,
TRANSPORTE, COMERCIALIZAÇÃO E O CONTROLE DE QUALIDADE DOS
COMBUSTÍVEIS.
A empresa responsável por esta atividade é a subsidiária PETROBRAS DISTRIBUIDORA.
ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS,
REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988
VER VÍDEO ACIDENTE CARGA PERIGOSA
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RISCOS NO ARMAZENAMENTO
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PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS
Assim como o petróleo, o gás natural é RESULTADO DA TRANSFORMAÇÃO DE FÓSSEIS
DE ANTIGOS SERES VIVOS QUE EXISTIRAM EM NOSSO PLANETA NA PRÉ-
HISTÓRIA.
• PROPORCIONA uma QUEIMA LIMPA, ISENTA DE AGENTES POLUIDORES.
• REDUZ IMPACTOS AMBIENTAIS.
1. ORIGEM DO GÁS NATURAL
ONDE É ENCONTRADO:
•RESERVATÓRIOS PETROLÍFEROS (DISSOLVIDO NO ÓLEO)
•RESERVATÓRIOS GASEÍFEROS ( SEM ESTAR EM CONTATO COM ÓLEO.
USADO COMO UM
COMBUSTÍVEL
ALTERNATIVO AOS
DERIVADOS DE PETRÓLEO.
UTILIZAÇÃO
Combustível para fornecimento
de calor, geração de eletricidade
e de força motriz.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -31-
PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS
2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Após ser extraído dos reservatórios, O GÁS PASSA POR UM
CONJUNTO DE PROCESSOS. Inicialmente, a água, os
hidrocarbonetos e as partículas sólidas (produtos de corrosão, pó
etc) SÃO RETIRADOS DO GÁS PELOS VASOS
SEPARADORES.
3. TRANSPORTE
ESTADO GASOSO - POR MEIO DE GASODUTOS
ESTADO LÍQUIDO - POR MEIO DE NAVIOS, BARCAÇAS E CAMINHÕES CRIOGÊNICOS (-160°C).
COMPRIMIDO- POR MEIO DE CILINDROS DE ALTA PRESSÃO.
ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS,
REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -32-
AMAZENAMENTOS SUBTERRÂNEOS:
Nos armazenamentos subterrâneos,
o processo utiliza cavernas e jazidas
esgotadas de sal, petróleo ou
mesmo gás natural, bem como de
águas subterrâneas a grande
profundidade.
Gaspetro
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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO
RISCOS FÍSICOS
- RUÍDO
- PRESSÕES HIPERBÁRICAS
- FRIO
RISCOS QUÍMICOS
- PRODUTOS QUÍMICOS
(DERIVADOS DE PETRÓLEO)
OUTROS RISCOS DE ACIDENTES
- EXPLOSÃO , VAZAMENTOS,
DERRAMAMENTOS ETC.
(PETRÓLEO E DERIVADOS DE
PETRÓLEO)
DANOS
DOENÇAS
OCUPACIONAIS
PREVENÇÃO
PPRA /PCMSO /PCA
NR15, ANEXO 6
(UNIDADE 5)
DANOS
INTOXICAÇÕES,
DOENÇAS OCUPACIONAIS
PREVENÇÃO PPRA /PCMSO /PPR
(UNIDADE 5)
(ver FISPQ e Livro
“Doenças relacionadas
ao trabalho”)
DANOS PATRIMÔNIO
PESSOAS
CONTAMINAÇÃO
CÉU, TERRA E MAR
PREVENÇÃO
INTEGRIDADE DAS
INSTALAÇÕES E DOS
PROCESSOS*
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RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO
*INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS
- ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
- CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA
- PROGRAMAS DE INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO
- EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE
A segurança da operação das Plataformas começa na
escolha adequada do local de instalação:
- Velocidade dos ventos;
- Ocorrência de furacões e outras catástrofes naturais;
- Altura das ondas;
- Comportamento das marés;
- Estudos prévios da profundidade da água;
VER VÍDEO ACIDENTE PIPHER ALPHA E P-36
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
Segundo HOUAISS, 2003:
Celulose – substância vegetal usada como matéria prima na produção de papel.
Papel – lâmina feita de fibra vegetal sobre a qual se escreve; faz papel-moeda; papelão, etc.
Fluxo básico de produção de celulose
Extração de madeiras de eucalipto na
floresta. São transportadas por meio
de caminhões até a indústria.
As toras são conduzidas aos picadores, onde são
transformadas em cavacos e estocados em pilhas. A
uniformidade faz com que a madeira seja cozida com
mais eficiência.
Votorantin Celulose e Papel www.vcp.com.br
Aracruz Celulose e Papel www.aracruz.com.br
cavacos
Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br
Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br
Veracel celulose e papel - www.veracel.com.br
picadores
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Pátio de cavacos
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Transporte dos cavacos até os digestores,
onde se inicia o processo de cozimento.
O cozimento consiste em submeter os cavacos
a uma ação química do licor branco forte (soda
cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor
d'água no digestor a fim de dissociar a
lignina (substância responsável pela rigidez da
madeira) existente entre a fibra e a madeira.
As fibras liberadas são, na realidade, a celulose
industrial.
Fluxo básico de produção de celulose
Branqueamento, secagem e enfardamento
Remoção de impurezas e da água por evaporação. Preparar os fardos de
celulose para estocagem e transporte.
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Digestor
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Fluxo básico de produção de papel
Os fardos de celulose são transportados
para o “hidrapulper”, semelhante a um
liquidificador, para virar um tipo de massa
Remoção de impurezas da
massa no processo de
“depuração”
Adição de cola à massa, para
permitir resistência adequada ao
seu uso final.
Formação de folha, com a drenagem da água e o
entrelaçamento das fibras, formando a folha de papel
Adição de cola de amido, para permitir
aumento da resistência superficial do
papel, logo após vem a secagem.
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hidrapulper
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FORMAÇÃO DA FOLHA DE PAPEL
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Ao final do processo, o papel é enrolado
em um equipamento chamado
enroladeira, formando uma grande
bobina Embalagem
Fluxo básico de produção de papel
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -46-
IMPACTOS: Esgotamento de recursos naturais renováveis (árvores)
MEIOS DE PREVENÇÃO: Reflorestamento
RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
RISCO: utilização de produto químico CLORO no processo de branqueamento da celulose.
IMPACTOS: irritante à pele e às vias respiratórias, pode levar à pneumonite, que é a inflamação aguda
dos pulmões, com risco de morte - ver FISPQ*
MEIOS DE PREVENÇÃO: Substituir por outros produtos, como o Peróxido de Hidrogênio, que pode
ser menos agressivo ao organismo. - ver FISPQ,
Sistemas de exaustão dos vapores tóxicos, ventilação etc.
Utilização de Proteção Respiratória adequada
O cloro é empregado para potabilizar a água dissolvendo-o na mesma. Também é usado como oxidante , branqueador e desinfetante.
*Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
RISCO: Poeiras de madeiras - proveniente do seu manuseio no processo.
IMPACTOS: Dermatite, irritação, alergias respiratórias e câncer (SALIBA, 2002, p.17)
MEIOS DE PREVENÇÃO: Equipamento de Proteção Respiratória adequada dentre outros
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RISCO: ruído – das máquinas/equipamentos do processo, como a motoserra, por exemplo.
IMPACTOS: Poluição sonora / surdez
MEIOS DE PREVENÇÃO: Enclausuramento etc. Ver NR9 - PPRA
RISCO: Produto químico Celulose
IMPACTOS: Ver FISPQ
MEIOS DE PREVENÇÃO: Ver FISPQ
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http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?act=stcNews&menu=true&lastRoot=16&id=110&lang=1
www.aracruz.com.br
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Vídeos www.aracruz.com.br
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.3. Indústria Têxtil.
Segundo HOUAISS, 2003:
Têxtil – que se pode tecer; relativo a tecelagem.
tecer – confeccionar tecidos com fios / tecelagem – indústria de tecidos
PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS
Origem vegetal – algodão e linho / Origem animal - seda e lã
Origem celulósica - viscose / Origem sintética - poliéster
Origem mineral - amianto.
Variam conforme a matéria-prima utilizada, visto que cada uma delas possui processos produtivos
diferenciados, implicando em maior ou menor comprometimento do trabalhador.
RISCOS
Algodão Lã Linho Poliéster Viscose
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Abertura dos
fardos de algodão
Mechas de
algodão
Produção de fios Enroladeira de fios
O PROCESSO TÊXTIL PODE SE RESUMIR EM 3 ETAPAS BÁSICAS:
TECELAGEM
O algodão, recebido em fardos é aberto, homogeneizado, transformado em fios e transportados para
enrolamento.
FIAÇÃO
Processo pelo qual se fabricam os tecidos, através do entrelaçamento dos fios.
TecelagemSetor de Tecelagem
BENEFICIAMENTO ou ACABAMENTO Processo pelo qual se utiliza muita água e produtos químicos.
Tecido
Lavagem com água oxigenada Tingimento Estamparia Tecido
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -52-
RISCOS / IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
Riscos ambientais Impactos Meios de prevenção
RUÍDO – proveniente das máquinas Poluição sonora / surdez
Enclausuramento das máquinas, barreiras
acústicas, alterações de lay-out etc;
Uso de Protetores auditivos
VAPORES DE PRODUTOS QUÍMICOS:
Hidróxido de sódio (corrosivo) e soda
cáustica para desengomar o tecido e para
absorver melhor o corante;
Peróxido de hidrogênio (tóxico e corrosivo)
e água oxigenada usado para alvejar
(branquear) o tecido;
Poluição do ar (vapores)
Queimaduras químicas, destruição
dos tecidos, etc. (vide FISPQ do
produto)
Poluição hídrica
Tratamento da água – ETE (Estação de
tratamento de efluentes)
POEIRAS DE ALGODÃO gerado na
conversão das fibras em fios e tecidos
AMIANTO usado fabricação de tecidos de
isolamento e revestimento térmico como
vestimentas de combate ao fogo.
Poluição do ar
doença pulmonar, chamada
Bissinose, que apresenta quadro de
bronquite crônica.
doença pulmonar, chamada
Asbestose, que apresenta quadro de
câncer.
Enclausuramento de processos;
Isolamento de setores de trabalho;
Umidificação dos processos;
Adoção de ventilação exaustora;
Reduzir exposição dos trabalhadores;
Proteção respiratória
Mais informações: Sulfabril S/A; Santista Têxtil S/A; Santana Têxtil; Sindicato dos trabalhadores da indústria de fiação e tecelagem – Sintrafite;
Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de confecção - ABIT
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Revista Proteção, edição 119, Nov 2001 p.41 e 51
PAIR – PERDA AUDITIVA
INDUZIDA POR RUÍDO
“Numa população aproximada de 5.500
trabalhadores que atuam no setor neste
estado (CEARÁ), foi identificada alteração
do exame audiométrico em 1.560
trabalhadores. Destes, foi reconhecido o
nexo causal referente à Perda Auditiva
Induzida por Ruído em 65 funcionários”.
CASOS
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.4. Indústria Química.
INTRODUÇÃO
A Química é a ciência que estuda a composição das substâncias e como elas se transformam. A indústria química
transforma substâncias que existem na natureza em produtos que são úteis para a vida que levamos no
mundo moderno, sendo um dos mais importantes setores da economia brasileira.
www.abiquim.org.br
INDÚSTRIAS QUÍMICAS
A classificação da indústria química já foi motivo de muitas divergências, o que dificultava a comparação e análise
dos dados estatísticos referentes ao setor. Com o objetivo de eliminar essas divergências, o IBGE, com o apoio da
ABIQUIM, definiu em 2007 uma nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), como segue:
FABRICAÇÃO DE, entre outros:
Sabões e detergentes
Produtos de limpeza e polimento
Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
Tintas, vernizes, esmaltes
Tintas de impressão
Impermeabilizantes, solventes e produtos afins
Adesivos e selantes
Aditivos de uso industrial
Catalisadores (causa reação química sem ser afetada)
Produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário
Cloro e álcalis
Adubos e fertilizantes
Gases industriais
Produtos petroquímicos básicos
Intermediários para plastificantes, resinas e fibras
Resinas termoplásticas, termofixas
Elastômeros
Fibras artificiais e sintéticas
Defensivos agrícolas
Desinfetantes
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -55-
Ver livro recomendado (FINAL DA APOSTILA) “substâncias químicas”
CARACTERÍSTICAS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS
O RISCO QUÍMICO sempre significou um dos GRANDES DESAFIOS, por diversos motivos
GRANDE QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS introduzidas no mercado mundial/ANO;
DIFICULDADE DE ESTABELECER, em um curto intervalo de tempo, INFORMAÇÕES
FUNDAMENTAIS que possam permitir sua avaliação.
DIFICULDADE DE CARACTERIZAR OS RISCOS/DANOS À SAÚDE (SOMENTE APÓS
PESQUISAS CIENTÍFICASDOS SINTOMAS E DOENÇAS);
ALTÍSSIMA VELOCIDADE DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM GERAL.
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ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS
cloro Destruir microorganismos
Absorvem a sujeira,
eliminando cor,
gosto e odores
Retém micropoluentes
e detergentes
Neutraliza a acidez da água
TRATAMENTO DE ÁGUA
cloreto de ferro
sulfato de alumínio
carvão ativo
hidróxido
de sódio
Fertilizantes
químicos
Repõem elementos, como nitrogênio, fósforo e potássio, cálcio, entre outros,
retirados do solo pela ação de chuvas, ventos, queimadas e constantes colheitas.
AGRICULTURA
Garantem a qualidade dos alimentos, a produtividade e
evitam a disseminação de doenças.
Defensivos
químicos
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SAÚDE ANIMAL
Medicamentos veterinários
e alimentação animal
Preservam a saúde, evitam epidemias e aumentam a
produtividade.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Tintas
Argamassas de alvenaria
Concretos
Vernizes
Fios e cabos
Tubos e conexões
caixa d'água
AUTOMÓVEIS
ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS www.abiquim.org.br
painel
pneus
baterias
pára-choques
óleos lubrificantes
pastilha e lonas para freio
Tintas
INFORMÁTICA
Gabinetes
Fios e cabos
plásticos
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IMPACTOS
Incêndios, explosões, derramamentos ou liberações de substâncias tóxicas e inflamáveis que
podem causar a morte ou dano num grande número de pessoas. Num evento desta natureza, a
população pode ser afetada através da água ou alimentos contaminados pelo agente químico
envolvido no acidente.
MEIOS DE PREVENÇÃO
Diversos
RISCOS, IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
Produtos químicos agem em favor da saúde, aumentam a expectativa e a qualidade de vida, incrementam a
produção agrícola e industrial e ampliam as oportunidades econômicas.
RISCOS
Geração de líquidos, que liberam
gases ou vapores, tendo como vias de
intoxicação a inalação, absorção
cutânea(pele) e ingestão.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -59-
A FISPQ é constituída de 16 Seções, dispostas na ordem a
seguir e respeitados os títulos indicados.
Seções
1 Identificação do produto e da empresa
2 Composição e informações sobre os ingredientes
3 Identificação de perigos
4 Medidas de primeiros socorros
5 Medidas de combate a incêndio
6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7 Manuseio e armazenamento
8 Controle de exposição e proteção individual
9 Propriedades físico-químicas
10 Estabilidade e reatividade
11 Informações toxicológicas
12 Informações ecológicas
13 Considerações sobre tratamento e disposição
14 Informações sobre transporte
15 Regulamentações
16 Outras informações
PARA CONHECER UM PRODUTO QUÍMICO BASTA ANALISAR SUA FICHA TÉCNICA
- FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
NBR 14725
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
CONJUNTO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS EM QUE SE PREPARAM ALIMENTOS OU
INGREDIENTES PARA A PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS.
INDÚSTRIAS QUE PREPARAM ALIMENTOS FRESCOS, incluindo os abatedouros e as empresas
que selecionam e embalam vegetais;
INDÚSTRIAS DE CONSERVAS - transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de
prateleira;
INDÚSTRIAS QUE FABRICAM PRODUTOS PARA PREPARAR ALIMENTOS, (sal de cozinha,
óleo, por exemplo)
INDÚSTRIAS QUE FABRICAM ALIMENTOS PRONTOS A CONSUMIR, incluindo os alimentos
congelados, como as pizzas empacotadas entre outras
TIPOS DE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS (BÁSICO)
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ALGUNS ALIMENTOS
ESPECIARIAS
produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz),
de aroma e/ou SABOR ACENTUADOS.
AÇUCAR
HORTALIÇAS, LEGUMES OU VERDURAS
Termos agrícolas e culinários que se referem a plantas ou suas partes. (alface, feijão,
pepino, abóbora, tomates, ervilhas etc).
FRUTAS
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SAL
ALGUNS ALIMENTOS
CEREAIS (aveia, trigo, pão, milho, etc)
MEL
LATICÍNIOS
Leite, iogurte, queijo,
manteiga etc
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CARNES (carneiro, porco, boi, galinha, peru, pato entre outros)
PRODUTOS AQUATICOS (camarão, sardinha, siri entre outros)
ALGUNS ALIMENTOS
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RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO
2.6. Indústria de Bebidas.
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ALGUMAS BEBIDAS
CERVEJA
SUCOS
REFRIGERANTE
ENERGÉTICO
VINHO
VODKA
CHAMPANHE
CONHAQUE
CACHAÇA
UISQUE
CONHAQUE
OUTROS
AGUA DE COCO
CHÁ
ÁGUA MINERAL
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UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
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UNIDADE 3
IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
“A organização que não for capaz de implementar e manter um sistema de gestão de SSO
irá conviver com níveis elevados de vulnerabilidade, potencializando a ocorrência de
acidentes, incidentes e não conformidades, que poderá inclusive, inviabilizar os negócios. O
processo de investigação e análise dos acidentes catastróficos sugere que muitos deles são
resultantes de um sistema de gestão ruim, ineficaz ou inexistente, potencializado pelos
baixos valores de SSO na cultura organizacional”.
GIOVANNI MORAES.
Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -68-
Por que investir em Segurança
e Saúde do Trabalho?
“Todos os processos industriais apresentam
RISCOS, não devemos estar preocupados só
com a sua eliminação, mas também com o seu
CONTROLE”.
RISCO SEM CONTROLE = ACIDENTE = PERDA
CONCEITO DE ACIDENTE
Duarte (2002, p. 1) conceitua acidente como um evento indesejável, fortuito, que,
efetivamente, causa danos à integridade física e/ou mental das pessoas, ao meio ambiente, à
propriedade ou a mais de um desses elementos, simultaneamente.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -69-
“O primeiro dever do negócio é a
sobrevivência, e o seu princípio de
orientação econômica deve ser a
minimização da perda”.
Peter Drucker
Administrador de referência mundial
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A TRAGÉDIA DA P-36
20 de março de 2001
“cinco dias de lenta agonia”
Haviam 175 petroleiros,
11 mortos
Causa fatalidade: explosão
em uma das colunas de
sustentação.
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Veja FILME - Notícia
Fonte: youtube
A TRAGÉDIA DA P-36
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -72-
Manchetes
“Desastre em alto-mar”
Explosão na maior plataforma do mundo, responsável por 6% do petróleo brasileiro,mancha
a imagem da Petrobras e do país. (Veja, 21/03/2001)
“Inferno na P-36
da Petrobras”
(Isto É, 21/03/2001)
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -73-
A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e
com estimados 1500 toneladas de óleo ainda a bordo. Segundo a agência nacional
de petróleo (ANP) do Brasil, o acidente foi causado por "não-conformidades
quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_P-36
http://www.anp.gov.br/conheca/evitar_acidentes.asp
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
A TRAGÉDIA DA P-36
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -74-
Petrobrás deve pagar R$ 100 milhões por danos ambientais.
A partir de ação civil pública do Ministério Público Federal em Campos (RJ), a Justiça determinou à Petrobras a
indenização de cem milhões de reais pelos danos ambientais causados pela explosão e a submersão da
plataforma petrolífera P-36, na Bacia de Campos, em março de 2001. O acidente da P-36 derramou petróleo e
óleo no oceano. Segundo a ação, o impacto ao meio ambiente foi agravado pelo uso de um alto volume de
dispersante químico para fazer desaparecer a mancha de óleo.
A 1ª Vara Federal de Campos definiu a indenização pelos critérios de intensidade do dano, condição
econômica da ré e reincidência. O valor será revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, destinado a
reparar danos ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico, entre outros.
Durante o processo, a Petrobrás alegou a inexistência de prejuízos ambientais. Para o procurador da República
Eduardo Santos de Oliveira, tal sustentação é inconcebível, pois 150m³ de petróleo e 1,2 milhão de litros de óleo
diesel foram derramados no mar, dos quais 300 mil litros atingiram a superfície, formando uma mancha de
óleo de cerca de 58km² de extensão.
Mario Grangeia
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Telefones: (21) 2107-9488 / 2107-9460
http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-rj-obtem-condenacao-pelo-acidente-da-p-36/
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Piper Alpha ERA uma plataforma de produção de petróleo do Mar do Norte operada pela
Occidental Petroleum Ltd. e Texaco. Uma explosão e o incêndio resultante a destruiu, matando 167
pessoas.
O DESASTRE DA PIPER ALPHAA enciclopédia livre
www.wikipedia.org
Dia 06 de julho de 1988, um vazamento de condensado de gás natural que
se formou sobre a plataforma incendiou-se, causando uma explosão
enorme. A explosão iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a
tubulação de chegada de gás. O fornecimento de gás causou uma segunda
grande explosão que engolfou toda a plataforma. Afirma-se que o desastre
foi tão repentino e extremo que uma evacuação tradicional foi impossível,
mas há controvérsia a respeito. As pessoas ainda estavam saindo da
plataforma após o incêndio e explosão iniciais.
.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha
O maior problema foi que a maioria do pessoal que tinha autoridade para ordenar a evacuação morreu quando a
primeira explosão destruiu a sala de controle
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -76-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -77-
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -78-
Foram muitas as mudanças ocorridas após este acidente. Incluíram:
a) Melhoria nos sistemas de gestão de ordens de serviço.
b) Relocação de algumas válvulas de desligamento de emergência de oleodutos e gasodutos.
b) Instalação de sistemas de isolamento de oleodutos e gasodutos submarinos.
c) Mitigação de riscos de fumaça.
d) Melhorias nos sistemas de evacuação e escape.
e) Início de análises formais de segurança.
A indústria investiu aproximadamente um bilhão de libras nestes e em outros itens de segurança;
Análises de Riscos de Processos passaram a ser obrigatórias para todas as atividades. O processo
de elaboração de análise de riscos é, em si, um forte fator de segurança, pois obriga a todos a
pensarem em tudo o que poderia dar errado e a buscar formas seguras de fazer o trabalho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
O DESASTRE DA PIPER ALPHA
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -79-
Bhopal - India
03 de Dezembro de 1984
•Empresa: norte-americana (Union Carbide);
•Desastre: Vazamento de 40 TON. de gases tóxicos fatais (pesticida)
•Mortos: 27 mil / Contaminados: 500 mil pessoas;
•Prejuízo: US$ 470 milhões (indenizações)
•Danos ambientais: solos e águas
“EXEMPLO DE CRIME CORPORATIVO”
A enciclopédia livre
www.wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal
PIOR DESASTRE INDUSTRIAL
OCORRIDO ATÉ HOJE
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -80-
NUVEM DE GASES TÓXICOS EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -81-
150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do
acidente;
50 mil pessoas estão incapacitadas para o
trabalho, devido a problemas de saúde.
As crianças que nascem na região (filhas de
pessoas afetadas pelos gases) também
apresentam problemas de saúde.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal
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“...a tragédia poderia ter sido evitada. Os
sistemas de segurança da fábrica eram
insuficientes devido ao corte de despesas
com segurança imposto pela matriz da
empresa, nos EUA”
José Possebon
(coordenador de Higiene do trabalho da FUNDACENTRO*)
*FUNDACENTRO é um órgão de estudos científicos de apoio ao Ministérios do Trabalho. É o seu “braço direito”
Bhopal - India
03 de Dezembro de 1984
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -83-
O vazamento formou uma nuvem de vapor inflamável que entrou em ignição resultando numa violenta explosão
seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial.
A ruptura da tubulação foi atribuída a um projeto mal elaborado, uma vez que a estrutura instalada para a
sustentação do duto não suportou a sua movimentação, em função da pressão e da vibração a que o tubo foi submetido
durante a operação.
Estimou-se que cerca de 30 toneladas de ciclohexano vazaram, formando rapidamente uma nuvem de vapor
inflamável, a qual encontrou uma fonte de ignição entre 30 e 90 segundos após o início do vazamento.
Ocorreram danos catastróficos nas edificações próximas, situadas ao redor de 25 metros do centro da explosão.
Além da destruição da planta, em função do incêndio ocorrido, 28 pessoas morreram e 36 foram gravemente
feridas. Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821 residências e 167
estabelecimentos comerciais.
FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/riscos/acidentes/flixborough.asp
A explosão ocorreu devido ao vazamento de ciclohexano, causado
pelo rompimento de uma tubulação temporária instalada como “by-
pass” devido à remoção de um reator para a realização de serviços de
manutenção.
EXPLOSÃO NA PLANTA DE PRODUÇÃO da fábrica Nypro,
situada em Flixborough.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -84-
28 fatalidades
US$ 67,000,000
FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
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Na madrugada do dia 26 de Abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl
explodiu. Um inferno de chamas coloridas alcançou quase 1000 metros de altura nos céus
da Ucrânia.
O desastre de Chernobyl gerou uma luta contra o tempo que milhares de soviéticos
jamais poderão esquecer. Durante os 8 meses que se seguiram à explosão nuclear, 800.000
jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis de todas as regiões da antiga União Soviética
trabalharam sem descanso na tentativa de diminuir os efeitos da radioatividade e com isso
tentar salvar o mundo de outra provável tragédia.
O pior acidente nuclear da História produziu uma chuva radioativa que pôde ser
detectada desde a antiga União Soviética, passando pela Europa Oriental, Escandinávia,
Inglaterra e atingindo até a costa leste dos Estados Unidos.
O custo deste acidente foi da ordem de bilhões, envolvendo milhares de pessoas.
O DESATRE DE CHERNOBYL
Texto extraído do DVD Discovery Channel “O desastre de Chernobyl”, © 2006 Discovery Communications
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -86-
O DESATRE DE CHERNOBYL
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O DESATRE DE CHERNOBYL...
...e a chuva radioativa
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DIAS ATUAIS
O DESATRE DE CHERNOBYL
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O vídeo narra o fato em
aproximadamente 100
minutos, com detalhes da
tragédia.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -90-
O DESATRE DA PEPCON
No dia 4 de maio de 1988, uma fábrica de
amônio perclórico (PEPCON) em Henderson,
Nevada, libera uma série de explosões
ensurdecedoras. A maior provoca um choque
devastador de 3.5 na escala Richter. Sua força
foi 3/10 da Bomba de Hiroshima, deixando um
rastro de destruição em um raio de 13 KM.
Assim que as explosões pararam, o perigo
estava longe de terminar – uma gigantesca
nuvem tóxica cobria mais de 10 quilômetros
quadrados do vale de Las Vegas.
Duas pessoas morreram, e mais de 300 ficaram feridas, incluindo 15 bombeiros. O mistério que ronda os
investigadores é que o amônio perclórico não explode, e nem deveria ser inflamável. Testes independentes
e do governo demonstraram que a substância realmente não era explosiva. Então, o que causou a série de
explosões que atravessaram o deserto?
Discovery channel http://www.discoverybrasil.com/sinais_desastre/episodios_dos/index.shtml
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DESASTRE - Explosão de poeiras de grãos
Luisiana, 22 de Dezembro de 1977
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -92-
“No final de fevereiro daquele ano, 700 mil litros de gasolina encontraram uma válvula
fechada, em um dos cinco dutos da Petrobrás, que passava sob a Vila Socó. A pressão
excessiva forçou os canos corroídos pelo combustível e provocou o estouro. Em seguida,
gerou um imenso incêndio que literalmente devorou centenas de barracos. Avaliações
não-oficiais apontavam entre 600 e 900 mortos, principalmente, com base no número de
alunos que deixou depois de comparecer às escolas. O número oficial de mortos era de
apenas 93”, relata Dalton Leal.
Oficialmente só se contabilizou os corpos encontrados. Após a tragédia, a favela foi
extinta. No lugar, surgiu um bairro urbanizado. Foram construídas 1.253 casas de
alvenaria. As ruas, asfaltadas. Também se construiu escola e posto de saúde.
É nos anos 80 que Cubatão sofre com diversos problemas. Um dos maiores foi a tragédia da Vila Socó. Uma favela destruída pelo
incêndio provocado pela explosão de dutos da Petrobrás em 1984.
A TRAGÉDIA DA VILA SOCÓ
“Sombras incendiadas atiram-se na lama, tentando inutilmente salvar a vida. Tochas humanas. Duas imagens são recorrentes nos relatos
de quem, há 20 anos, sobreviveu ao inferno da Vila Socó. A do homem que colocou os filhos numa geladeira, na ilusão de assim salvá-
los do fogo, e a de uma família ilhada pelas chamas em um barraco e que se salvou”, conta Leal. Denúncias apontam, segundo o
tecnólogo, que haviam sido detectados 174 vazamentos nos dutos de combustível da Petrobrás nos 13 anos anteriores ao acidente. Em
1984, completavam-se cinco anos sem reforma das instalações.
Artigo extraído da Revista Proteção, edição 191, de Novembro de 2007, págs. 54 e 55.
A Justiça não apontou responsáveis pelo acidente, mas os atingidos foram indenizados pela Petrobrás. O bairro ganhou um novo nome:
Vila São José. No entanto, as mudanças não foram capazes de apagar o peso da tragédia.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -93-
VILA SOCÓ ANTES...
...e DEPOIS
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EXPLOSÃO NA BP AMOCO
Março 2005
15 MORTOS
100 FERIDOS
30 PÚBLICO FERIDOS
Localizada em Texas City, cerca de 56 km
sudoeste de Houston.
A refinaria da BP AMOCO é a terceira maior
dos Estados Unidos.
Acredita-se que a explosão seja o resultado de
uma Explosão de Nuvem de Vapor não
Confinado a partir de uma emanação de
Benzeno / Heptano de uma unidade de
isomerização de 180 m3/h.
.
A unidade estava em partida depois de uma parada de duas semanas para reparos no reator. 12
meses antes havia ocorrido uma explosão na partida sem lesões.
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BP AMOCO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -96-
BP AMOCO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -97-
No dia 10 de julho de 1976, aconteceu uma das maiores
catástrofes ecológicas do mundo. Em Seveso, na Itália, um
vazamento de dioxina causou a contaminação de um área
de 320 hectares. Milhares de pessoas e animais foram
intoxicados, as conseqüências continuam até hoje.
Quarenta e um galões continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200
mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, também conhecido como dioxina,
são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio.
Duzentos gramas de dioxina dissolvidas em água são capazes de provocar a morte de um milhão de
pessoas. Os galões de dioxina, de que se trata neste caso, vinham de uma fábrica de produtos químicos
de Seveso, no norte da Itália.
Tanques de armazenagem romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8-
tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície.
INDÚSTRIA QUÍMICA ICMESA
Seveso, Itália, 1976 http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,871315,00.html
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -98-
Exxon Valdez - 1989
Exxon Valdez era o nome de um petroleiro da
empresa Exxon corp. Em 24 de março de 1989 este
derramou cerca de 50.000 m³ a 150.000 m³ de crude.
Em conseqüência do derramamento milhares de
animais morreram nos meses seguintes. De acordo
com as estimativas: 250.000 pássaros marinhos, 2.800
lontras marinhas, 250 águias, 22 orcas, e bilhões de
ovos de salmão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exxon_Valdez
O Navio encalhou nos recifes “bligh” – estreito de
Valdez em 1989;
Ocorreu derrame de óleo no mar e conseqüente
impacto ambiental em áreas sensíveis.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -99-
Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98
CAMINHÃO-TANQUE EXPLODE NOS EUA
Mundo / Acidente 01/12/08 - 20h11 - Atualizado em 01/12/08 - 20h11
Bombeiro passa por caminhão-tanque
em chamas nesta segunda-feira (1) em
Cairo, no estado americano de Ohio. O
motorista levava 8,5 mil galões de
gasolina quando perdeu o controle do
caminhão e saiu da pista. Quando ele
tentou voltar à estrada, o combustível
adernou, causando o capotamento e a
explosão do veículo. (Foto: AP)
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL885416-5602,00-CAMINHAOTANQUE+EXPLODE+NOS+EUA.html
Veículo transportava 8,5 mil
galões de gasolina pelo estado
de Ohio. Motorista, que
sobreviveu, disse que perdeu o
controle na estrada.
VÍDEO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -100-
Colisão 6 carretas
Vazamento TDI
São Paulo, 5/6/2008
Foto: Jornal Diário do Comércio – SP, 6/6/2008.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -101-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -102-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -103-
INDÚSTRIA ADMITE VAZAMENTO DE
PRODUTO TÓXICO NO RIO PARAÍBA
DO SUL (RJ)
Extraido de: Folha Online
19 de Novembro de 2008
A Servatis, empresa de produtos químicos, admitiu nesta quarta-feira que uma falha própria causou
o vazamento de um produto tóxico no rio Paraíba do Sul (RJ). O acidente ambiental causou a
mortandade de milhares de peixes e a interrupção no abastecimento de água em três municípios do
sul fluminense nesta quarta-feira.
Segundo a Servatis, uma falha na conexão de um caminhão-tanque da empresa, com sede no
município de Resende, causou o acidente, ocorrido na manhã de terça-feira (18). A empresa
afirmou que 1.500 litros do produto tóxico foram despejados no rio, que fornece água para cerca de
12 milhões de pessoas no Estado.
O produto é usado na fabricação de inseticidas e, segundo a Agência de Meio Ambiente de
Resende, que analisou o líquido, é altamente tóxico e nocivo para a fauna local.
http://www.jusbrasil.com.br/noticias/212788/industria-admite-vazamento-de-produto-toxico-no-rio-paraiba-do-sul-rj
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -105-
QUADRO GERAL DE PERDAS DECORRENTES DE ACIDENTES/RISCOS
• Danos ao Meio Ambiente (terra, céu, mar)
(Extensão dos danos à população)
• Lesões e danos à saúde dos Trabalhadores;
• Gastos médicos;
• Gastos do governo (INSS) com benefícios acidentários:
• Paralisação de processos industriais;
• Danos à equipamentos;
• Redução/perda da produtividade;
• Gastos com reparação de equip., horas extras e contratação de mão de obra especializada;
• Perdas de contratos de vendas;
• Prêmios de seguros mais altos;
• Aumento do preço de venda do produto (comprometimento da competitividade);
• Gastos com multas, indenizações etc.
• Gastos com Insalubridade (10, 20 ou 40% Salário Mínimo) e Periculosidade (30% Salário Base);
• Perda da imagem empresarial.
auxílio doença acidentário;
auxílio acidente;
aposentadoria invalidez;
pensão por morte;
reabilitação profissional.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -106-
A experiência de inúmeras tragédias mostrou a necessidade de um
controle rígido dos processos industriais, o que requer um núcleo de
profissionais especializados, capaz de identificar os diferentes tipos
de riscos envolvidos nas atividades produtivas e de envolver todos os
funcionários numa política prevencionista.
SEGURANÇA DO TRABALHO
Trata-se de uma área diretamente envolvida com a preservação do patrimônio humano
e físico de uma empresa e também com o desenvolvimento de processos produtivos
mais racionais, seguros e eficientes.
A proteção do patrimônio de uma empresa pode até exigir altos investimentos, mas é uma condição
necessária de sobrevivência da própria atividade. Uma política de proteção patrimonial requer amplo
conhecimento de toda empresa, seus aspectos físicos e tecnológicos.
Infelizmente, a história de políticas prevencionistas é marcada por
essa lógica: se ocorrem tragédias, então desenvolvem-se processos
mais rígidos de segurança.
Quando se trata de atividade produtiva a única garantia da segurança é uma visão ampla e global dos
diferentes riscos envolvidos. Esta visão cada vez ganha mais importância nas indústrias: a segurança
de processos.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -107-
A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que
uma das mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais
seres vivos é a sua capacidade de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam
o seu meio ambiente.
Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e
pode trazer conseqüências indesejáveis.
É a ciência que atua na prevenção dos acidentes
decorrentes dos fatores de riscos operacionais.
Dentre os fatores de riscos operacionais destacam-se a eletricidade, máquinas e
equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte de materiais, manuseio
de produtos perigosos (tóxicos, inflamáveis, etc), ruído, calor, poeiras, gases,
enfim, todos aqueles riscos existentes em um ambiente de trabalho.
O QUE É A SEGURANÇA DO TRABALHO?
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -108-
DIMENSÃO DA ATUAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
DIREITO
(Leis e Normas)
NEGÓCIO
(integridade processo)
CLIENTES
(Marketing)IMAGEM DA
EMPRESA
ENGENHARIA
(projetos)
MEDICINA
(Saúde ocupacional)
PESSOAS
(integridade física )
MEIO AMBIENTE
GOVERNO
(MTE, INSS, etc)
SEGURANÇA
DO
TRABALHO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -109-
SEGURANÇA DO
TRABALHO
MEIO AMBIENTE
SAÚDE
OCUPACIONAL
(Integridade operacional)
(saúde dos trabalhadores)
(saúde ambiental)
TODA EMPRESA TEM QUE TER GESTÃO INTEGRADA - SMS!
Segurança, Meio ambiente e Saúde ocupacional
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -110-
UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -111-
UNIDADE 4
NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
“Os gestores estão cada vez mais conscientes que
implementar um sistema de gestão de SSO é um passo
importante para a garantia de segurança das operações. O
sucesso na sua implementação passa pela necessidade de
uma profunda revisão dos valores de segurança e saúde
ocupacional (SSO) na cultura organizacional. e no
princípio de negócios”.
Giovanni Moraes
Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -112-
DEFINIÇÃO e IMPORTÂNCIA
A Norma OHSAS 18001 é uma especificação que tem por objetivo
fornecer às organizações os elementos de um Sistema de Gestão da
SST eficaz, passível de integração com outros sistemas (qualidade –
ISO 9001 e meio ambiente – ISO 14.001), auxiliando-as a alcançar seus
objetivos de Segurança e Saúde Ocupacional.
OBJETIVO DA ELABORAÇÃO DA OHSAS 18.001
Atender a uma demanda das organizações por uma referência
normativa de reconhecimento internacional e que permitisse
submeter os Sistemas de Gestão a um processo de certificação.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -113-
OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO
A maioria dos Organismos Credenciados de Certificação (OCC) estão oferecendo certificação
OHSAS 18.001. No Brasil, os OCC devem ser reconhecidos pelo INMETRO que
disponibiliza na internet a relação das empresas capacitadas para fornecer este tipo de
serviço. O site www.inmetro.org.br mantém atualizado sobre o credenciamento dos OCC.
Os principais aspectos que justificam a Certificação são:
 proporcionar a concorrência justa;
 estimular a sustentabilidade das operações;
 informar e proteger o consumidor;
 estabelecer garantias contratuais; e
 facilitar o comércio exterior e proteger o mercado interno em cima de novos conceitos de negócio.
O INMETRO possui um credenciamento de OCC para a certificação da
ISO 9.001 e ISO 14.001, que na sua maioria, são as mesmas empresas que
realizam certificação de OHSAS 18.001.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -114-
Por que implantar um Sistema de Gestão de SSO?
NAS PESSOAS
NOS NEGÓCIOS
NAS RELAÇÕES PÚBLICAS
- Satisfação e qualidade de vida dos trabalhadores, refletindo na produtividade;
- Eliminação/redução de acidentes envolvendo os trabalhadores.
- Garantia das operações
- Melhoria das relações com os clientes, investidores e fornecedores;
- Eliminação/redução de acidentes envolvendo equipamentos e processos;
- Conseqüente redução de perdas;
- Norma de referência normativa de reconhecimento internacional.
- Melhoria das relações com os trabalhadores, sindicatos e autoridades públicas.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -115-
Os sistemas de gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001, ainda
são privilégio de uma minoria no mundo empresarial.
Comparando-se com os sistemas equivalentes, de gestão da
qualidade, que também eram tímidos no final dos anos 80, e com
os de gestão do meio ambiente, que engatinhavam lá por volta de
1996, quando entraram no Brasil, os sistemas de SST ainda são
como bebês. E só agora as empresas estão despertando para eles.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -116-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -117-
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -118-
Elaborado por: Eng° Oscar Chaves Neto
Adaptado por: Uanderson Rebula
OHSAS 18001:1999
VERSÃO ATUALIZADA OHSAS 18001:2007
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1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento e qualificação
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Organização de documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
4.4.6 Controle operacional
4.4.7 Preparação e atendimento à emergências
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho
4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas
4.5.3 Controle de registros
4.5.4 Auditorias
4.6 Análise crítica da alta administração
Estrutura
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -120-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
OBJETIVO
Permitir a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais
e melhorar seu desempenho de SST.
A qualquer organização que deseje:
a) Estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de
Gestão da SST;
b) Assegurar-se de sua conformidade com sua Política de SST;
c) Demonstrar tal conformidade (inclusive a terceiros);
d) Buscar certificação;
e) Realizar uma auto-avaliação de conformidade.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -121-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
Estrutura
Autorizada pela alta administração, estabelece os objetivos globais de segurança
e saúde e o comprometimento para melhorar o desempenho da SST.
Acidente zero
A Política deve:
 Ser apropriada à natureza dos riscos;
 Comprometida com a melhoria contínua;
 Atender à legislação de SST.
 Ser documentada, implementada e mantida;
 Ser comunicada a todos funcionários;
 Ser periodicamente analisada.
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -123-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além
de comunicá-la a seus funcionários.
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo:
• Atividades rotineiras e não-rotineiras;
• Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho;
• Todas as instalações no local de trabalho.
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EstruturaCOMENTÁRIO:
Documentos básicos legais exigidos:
Ordens de serviço
O QUÊ O QUÊ É
Requisito
legal
Documento de instrução ao trabalhador para evitar acidentes. NR1
Quadros estatísticos Estatísticas de acidentes do trabalho. NR4
Mapa de riscos
Documento elaborado pela CIPA com objetivo de identificar os
riscos ambientais no setor de trabalho, como ruído, calor, gases,
vapores, poeiras etc.
NR5
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional dos
trabalhadores.
NR7
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (poeiras, calor, etc). NR9
PGR Programa Gerenciamento de Riscos para trabalhadores Minerações. NR22
PCMAT Programa Condições Ambientais de Trabalho na Construção Civil NR18
PPEOB Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno NR15
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário INSS
CAT Comunicação de Acidentes do Trabalho INSS
AET Análise Ergonômica de Trabalho NR17
PPR e PCA Programa de Proteção Respiratória e Programa de Conservação Auditiva
MTE
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -125-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo:
• Atividades rotineiras e não-rotineiras;
• Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho;
• Todas as instalações no local de trabalho.
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além
de comunicá-la a seus funcionários.
4.3.4 Programa de gestão de SSO
Estabelecer programa gestão de SSO para atingir objetivos, incluindo:
• Atribuição de responsabilidade em cada função;
• Meios e prazo de como os objetivos devem ser atingidos.
4.3.3 Objetivos e metas
Estabelecer objetivos e metas de SST (Ex.: Meta: Acidente Zero / Objetivo:
Reduzir em 20% o índice de acidentes até 2009.)
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -126-
Estabelecer METAS para prevenção de
acidentes a partir das diretrizes e da
Política de segurança
EXEMPLO de Responsabilidades pela Segurança
FUNÇÕES
RESPONSABILIDADE
NORMAL
OCORRÊNCIA DE
ANOMALIA
GERENCIAISOPERACIONAIS
ASSESSORIA
TÉCNICA EM SST
• Ajuda a função Gerencial com conhecimento técnico
DIREÇÃO
GERENCIAL
SUPERVISÃO
OPERACIONAL
• Atingir as METAS
•Treinar a função Supervisão
 Treinar função operação
 Verificar o Cumprimento dos
Procedimentos operacionais
• Cumprir os Procedimentos
Operacionais
• Estabelece metas para corrigir a
Situação Atual.
• Elimina as anomalias
• Revê as anomalias detectando as anomalias
crônicas.
• Verifica diariamente as anomalias no local de
ocorrência atuando complementarmente à função
supervisão.
• Registra as anomalias e relata para
função Gerencial
• Analisa Anomalias eliminando causas
Relata as anormalidades
(FALCONI, 1998)
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -127-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
Responsabilidade por SST é da alta administração. Nomear um membro da alta
administração para assegurar que o Sistema de Gestão da SST atenda.
Fornecer recursos para garantir a implementação de SST, incluindo os recursos
humanos, habilidades específicas, tecnologia e recursos financeiros.
4.4.2 Treinamento e qualificação
Todos devem ser treinados aos riscos a que estão expostos, com registro.
Todos devem saber da importância da política e das conseqüências dos desvios;
4.4.3 Consulta e comunicação
Informações sobre SST devem ser comunicadas e a partir dos funcionários;
Os funcionários dever ser envolvidos no desenvolvimento da política, serem
consultados quando houver mudanças e serem representados nos assuntos de SST.
4.4.4 Organização de documentação
A organização deve estabelecer e manter informações, em um meio apropriado
tais como em papel ou em meio eletrônico sobre SGSST.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -128-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.2 Treinamento e qualificação
4.4.3 Consulta e comunicação
4.4.4 Organização de documentação
4.4.5 Controle de documentos e dados
Controlar todos os documentos exigidos por esta especificação OHSAS, para
assegurar sua localização, análise, revisão e aprovação.
4.4.6 Controle operacional
Planejar atividades incluindo manutenção e análise de projetos, visando
eliminar/reduzir os riscos na fonte;
4.4.7 Preparação e atendimento à emergências
Criar planos para identificar o potencial dos riscos e para atender a incidentes e
situações de emergência, bem como para prevenir e atenuar as possíveis
doenças e lesões que possam estar associadas a eles.
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -129-
Estrutura
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
3. TERMOS E DEFINIÇOES
4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO
4.1 Requisitos gerais
4.2 Política de SSO
4.3 Planejamento
4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos
4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
4.3.3 Objetivos e metas
4.3.4 Programa de gestão de SSO
4.4 Implementação e operação
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho
Monitoramento ambiental; Medir o desempenho de SST como acidentes, quase
acidentes, doenças, incidentes e outras evidências históricas de deficiências no
desempenho da SOS; analisar ações corretivas e preventivas.
4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas
Registrar e investigar acidentes, incidentes e não-conformidades; Tomar ações para
bloqueá-los, incluindo ações corretivas e preventivas, além de verificar sua eficácia.
4.5.3 Controle de registros
Os registros de SST devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis às atividades
envolvidas. Devem ser arquivados para permitir sua recuperação proteção contra
avaria, deterioração ou perda. O período de retenção deve ser estabelecido.
4.5.4 Auditorias
A organização deve estabelecer e manter programa(s) e procedimentos para auditorias
periódicas do Sistema de Gestão de SST
4.6 Análise crítica da alta administração
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -130-
Estrutura
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -131-
Estrutura
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -132-
UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS
UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O
UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA
UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS
1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
2.2. Indústria de Celulose e Papel.
2.3. Indústria Têxtil.
2.4. Indústria Química.
2.5. Indústria de Produtos Alimentícios.
2.6. Indústria de Bebidas.
UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -133-
As Normas Regulamentadoras - NRs, regulamentam e
Atualmente existem 33 NR’s, cada uma com um tema específico. A metodologia adotada, de dividir a
regulamentação em normas separadas por tema, permite ao Ministério do Trabalho promover atualizações parciais,
de acordo com a maior demanda ou necessidade do momento. Em razão da revolução tecnológica, que tem
desencadeado profundas mudanças na relação trabalho-capital, as NR’s encontram-se em contínuo processo de
atualização e modernização, objetivando a melhoria das condições ambientais do trabalho.
Considerando-se que as normas existentes têm uma inter-relação entre si, o propósito é o de indicar
efetivamente essa ocorrência, demonstrando na prática prevencionista, que muito pouco adianta atender uma NR
sem levar em consideração a outra.
As NR’s foram aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de Junho de 1978, através da Lei 6.514, de 22 de Dezembro
de 1977. As NR’s estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho através do endereço eletrônico: www.mte.gov.br.
UNIDADE 5
NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE
fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho
no Brasil.
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Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -135-
NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS
Obriga as empresas pelo cumprimento das NR´s; Dá competência às Delegacias Regionais do Trabalho – DRT’s quanto à
fiscalização, notificação, embargo ou interdição de obras e estabelecimentos; Estabelece as responsabilidades do empregador e dos
empregados.
NR2 - INSPEÇÃO PRÉVIA
Determina que todo estabelecimento novo deva solicitar aprovação de suas instalações ao Ministério do Trabalho, que emitirá o
CAI - Certificado de Aprovação de Instalações.
NR3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Dá autonomia à DRT de interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas ou setor de serviços se os mesmos demonstrarem
grave e iminente risco para o trabalhador, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de acidentes e doenças
profissionais.
NR4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO – SESMT
Obriga as empresas de constituírem o SESMT, além de atribuir responsabilidades a estes. O SESMT é composto por profissionais
especializados em segurança: Engenheiro e Técnico em Segurança, Médico, Enfermeiro e auxiliar de enfermeiro do Trabalho, cuja finalidade é de
promover a saúde e proteger o trabalhador.
NR5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
Obriga as empresas a constituírem a CIPA, além de atribuir responsabilidades a estes. A CIPA é composta por empregados da
própria empresa, eleitos através de processo eleitoral e indicação do empregador. Os objetivos da CIPA são de observar e relatar
condições de risco, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças do trabalho.
NR6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Obriga as empresas de fornecerem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual, os chamados EPI’s, destinados a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, em função dos riscos a que estão expostos.
RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. Os empregados devem ser submetidos a exames médicos de acordo com os
riscos que estão expostos. O PCMSO tem o caráter preventivo, pois objetiva diagnosticar doenças profissionais e danos à saúde
decorrentes do trabalho.
NR8 – EDIFICAÇÕES
Estabelece os requisitos técnicos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança aos que nelas trabalham como os
pisos, escadas, proteção contra intempéries (insolação, chuvas, etc).
NR9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
Obriga as empresas a identificarem todos os riscos em seus processos produtivos que possam causar doenças ocupacionais e, a partir
desta identificação, estabelecer as medidas para controlar, reduzir ou eliminar tais riscos.
NR10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários.
NR11–TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho.
NR12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Esta norma regulamenta as condições das instalações e áreas de trabalho (lay-out), a exigência de dispositivos de acionamento de
partida e parada nos equipamentos, as proteções das máquinas, os assentos e mesas e as medidas gerais de máquinas e equipamentos.
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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR13 – CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO
Estabelece regras gerais para Caldeiras e Vasos sob pressão (compressores de ar, reatores, tubulações, etc). São quaisquer
equipamentos que armazenem produtos sob pressão.
NR- 14 FORNOS.
Estabelece as medidas prevencionistas a serem adotadas na construção, operação e manutenção de fornos industriais.
NR 15 – OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES
Insalubridade significa ambiente nocivo, que causa danos à saúde. Esta norma determina que seja pago mensalmente o adicional de
insalubridade (10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo) quando a empresa constatar que o empregado trabalha exposto a risco acima
do limite do qual seu organismo tolera, podendo, assim, causar danos à sua saúde, como exemplo a exposição ao ruído, calor,
poeiras, gases, etc.
NR16 - OPERAÇÕES E ATIVIDADES PERICULOSAS
Periculoso significa ambiente perigoso. Esta norma determina que seja pago mensalmente adicional de periculosidade (30% s/ salário
base) quando o empregado trabalhar exposto a risco acentuado de acidente, como os trabalhos com materiais explosivos, líquidos
inflamáveis, etc.
NR17 – ERGONOMIA
Esta norma fixa os parâmetros mínimos que permitam a adaptação do trabalho ao homem. Consta nesta norma regras para o
levantamento e transporte manual de cargas, os mobiliários nos postos de trabalho (assentos, dimensionamento, altura, etc.), a
iluminação de interiores, as condições ambientais de trabalho (ruído, temperatura, umidade, etc) e a organização do trabalho.
NR18 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Estabelece regras mínimas para os trabalhos na construção civil (construção de prédios, pontes, túneis, fábricas, etc). Tais regras
englobam as escavações, fundações e desmonte de rochas, carpintaria, demolições, serviços em telhados, andaimes, operações com
solda e oxicorte, uso de ferramentas diversas, estruturas de concreto, armações de aço, etc.
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RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR19 - EXPLOSIVOS
Determina regras para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
NR20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Define os parâmetros para o armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis.
NR21 - TRABALHO A CÉU ABERTO
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.).
NR 22 – TRABALHOS SUBTERRÂNEOS
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral.
NR23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Todas as empresas deverão possuir: proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso
de incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; e pessoas treinadas no uso correto destes equipamentos.
NR24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
Trata das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e demais condições de higiene e conforto que devem ser
proporcionadas ao trabalhador.
NR25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo.
NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador.
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NR27 – REGISTRO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho,
com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais.
NR-28 – FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES.
Esta NR aborda ponto importante no que tange à prevenção ao Acidente do Trabalho, pois ela define de forma explícita as multas
por violação de normas de segurança.
NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO.
Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros-socorros a
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários.
NR 30 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Esta norma tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários.
NR31 – NORMA PARA TRABALHOS NA AGRICULTURA, PECUÁRIA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL
Esta Norma estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária e exploração florestal com a segurança e saúde e meio
ambiente.
NR32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
NR33 – SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS
Estabelece regras para trabalhos em locais fechados (tanques, poços etc) que podem existir deficiência de oxigênio ou a presença de
gases tóxicos e inflamáveis.
RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
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NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT
NORMAS REGULAMENTADORAS A SEREM DISCUTIDAS
NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO
NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES
NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS
NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS
NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS
NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
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Cabe ao empregador:
- Cumprir e fazer cumprir Normas de Segurança e legislação pertinente;
- Elaborar Ordens de Serviço no sentido de evitar acidentes do trabalho;
- Instruir os trabalhadores nas Ordens de Serviço;
- Eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.
- Informar aos trabalhadores:
• os riscos no trabalho e meios de prevenção;
• os resultados dos exames médicos e das avaliações ambientais.
Cabe ao empregado:
- Cumprir Normas de Segurança e Ordens de Serviço expedida pelo empregador;
- Usar o EPI fornecido pelo empregador;
- Submeter-se aos exames médicos;
O descumprimento de Normas acarreta ao empregador a aplicação das penalidades na Lei.
É ato faltoso a recusa injustificada ao cumprimento do itens acima.
NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS
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COMENTÁRIO SOBRE ORDENS DE SERVIÇO
Ordens de serviço são quaisquer documentos elaborados pelo empregador de forma a explicar claramente como deve
ser feita a atividade com segurança. Assim, por exemplo, se um trabalhador de uma empresa automobilística monta chassis em
sua atividade de rotina, deve-se ter uma ordem de serviço elaborada de forma que o oriente em como executar esta montagem,
observando os riscos da atividade, bem como as medidas a serem adotadas para se evitar acidente.
Podem se configurar como ordens de serviço:
Padrões de procedimento – documento que explica passo a passo como se deve executar as atividades rotineiras com qualidade,
segurança e meio ambiente.
Análise de Riscos – documento que explica detalhadamente como se deve executar as atividades eventuais com segurança.
Reuniões relâmpago ou DDS (diálogo diário de segurança) – são reuniões realizadas diariamente com uma equipe antes do
início das atividades. Encerrada a reunião, preenche-se uma ata com os assuntos discutidos, sendo assinada por todos da equipe.
Regulamentos da empresa – São quaisquer regulamentos internos que visem orientar os trabalhadores a não se acidentarem na
execução de determinada atividade, como exemplo, uma norma interna de segurança para soldadores, visando instruí-lo quanto
aos cuidados a serem adotados na sua atividade.
Documentos gerais – quaisquer documentos de ordem geral que visem instruir o trabalhador na execução dos serviços. Na
verdade, o que caracteriza a ordem de serviço é a relação Documento x Risco x Segurança.
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Exemplo de
uma Ordem de
Serviço.
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NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT
• Contribuir na disseminação das NR’s e leis pertinentes;
• Assessorar tecnicamente sobre os requisitos um ambiente de trabalho seguro;
• Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
PROFISSIONAL REQUISITOS
Engenheiro Segurança Trabalho Engenheiro ou arquiteto, ambos com pós-graduação em Engenharia
Segurança do Trabalho.
Médico do Trabalho Médico, com pós-graduação em Medicina do Trabalho.
Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro, com pós-graduação em Enfermagem do Trabalho.
Auxiliar Enfermagem Trabalho Auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem, portador de certificado
de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho.
Técnico Segurança trabalho Técnico, portador de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.
É preciso, e Legal, que as empresas tenham em seu quadro
de pessoal profissionais especialistas em Segurança e Saúde
do trabalho, com formação acadêmica específica, para:
COMPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DO SESMT
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QUADRO II da NR4 – Dimensionamento dos SESMT
DIMENSIONAMENTO
DO SESMT
• Vinculado ao grau de risco da empresa e ao número total de empregados;
• Graus de risco: 1, 2, 3 ou 4. Quanto maior o grau, maior é o risco.
• A NR4 já definiu os graus de riscos das empresas, que constam em seu QUADRO I.
• No QUADRO II da NR4 consta o dimensionamento.
Assim, se uma empresa é classificada no grau de risco 3 e possui 2.975
empregados, o dimensionamento do SESMT, obrigatoriamente, será:
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• Aplicar conhecimentos de Segurança e Saúde do Trabalho;
• Realizar atividades de conscientização, educação e orientação;
• Conscientizar os EMPREGADORES sobre acidentes e estimular para prevenção;
• Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações;
• Responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento nas NR’s;
• Determinar a utilização de EPI;
• Manter relacionamento com a CIPA;
• Analisar acidentes do trabalho.
ATRIBUIÇÕES DO SESMT
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Grupo de trabalhadores que, além de exercerem suas atividades normais na empresa, contribuem,
LEGALMENTE, com observações e sugestões no dia a dia para a melhoria das condições de trabalho.
NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
• São eleitos pelos trabalhadores por meio de votação;
• Composto por Titulares e suplentes;
• Mandato de 1 ano, podendo ser reeleito por mais um ano;
• Possuem estabilidade de empregado de 1 anos após o término do mandato;
• Devem receber treinamento de 20 Horas sobre Segurança e Saúde do Trabalho;
• Tem dimensionamento regulamentado pela NR5;
ATRIBUIÇÕES
REGRAS GERAIS
• Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar MAPA DE RISCOS;
• Realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança;
• Requerer a paralisação de máquina ou setor onde haver risco grave e iminente;
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA;
• Divulgar e promover o cumprimento das NR s;
• Promover a SIPAT.
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MAPA DE RISCOS
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NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
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Gestão de Segurança em Processos Industriais
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Gestão de Segurança em Processos Industriais

  • 1. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -1- Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira Universidade Estácio de Sá GESTÃO AMBIENTAL GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais
  • 2. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -2- Campus Resende -2009- GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais uanderson.rebula@yahoo.com.br
  • 3. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -3- O professor Uanderson Rébula possui Mestrado em Engenharia de Produção (UNESP). Pós-graduado em Logística Empresarial (UNESA). Pós- graduado em Controladoria e Finanças (UFLA). Graduado em Ciências Contábeis (UBM). Pós-Técnico em Segurança do Trabalho (ETPC). Técnico em Metalurgia, nível médio (ETPC). Possui diversos cursos de extensão. Professor por mais de 10 anos em escolas técnicas e universidades da região Sul Fluminense (RJ). Vivência de 21 anos em ambiente industrial (Companhia Siderúrgica Nacional, 1993-2014), sendo 9 anos atuando em funções operacionais e de liderança com ênfase em sistemas de produção e 12 anos em funções técnicas com ênfase em sistemas de gestão: segurança, qualidade e meio ambiente. Experiência de 12 anos no desenvolvimento e instrução de diversos cursos corporativos na CSN, com mais de 20 mil treinados em níveis estratégicos, táticos e operacionais. Possui artigos publicados em âmbito nacional e internacional. Possui diversos livros publicados pela Saraiva Publique-se, Editora Poisson e Editora Novas Edições Acadêmicas. Possui cursos online publicados. Revisor de periódicos. Elaborador de questões simuladas para o ENADE/ENEM. Professor conteudista de cursos, livros e materiais didáticos para universidades e empresas. http://lattes.cnpq.br/1039175956271626 https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula
  • 4. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -4- “Costumo dizer que só podemos nos considerar bons professores quando, com o passar do tempo, nossos alunos se tornam melhores do que nós”. D.Sc. José Carlos Marion Professor titular do departamento de Contabilidade da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo e autor de diversos livros de contabilidade, relatando ao seu ex-aluno, Aderbal Muller, que publicou um excelente livro de Contabilidade.
  • 5. LIVROS PUBLICADOS POR Uanderson Rébula de Oliveira
  • 6. Prof. Uanderson Rébula. Doutorando em Engenharia. Professor universitário. Vivência de 21 anos em ambiente industrial. Além disso, você pode imprimir, desenhar, esquematizar ou usar qualquer leitor pdf, pois a maioria deles encontra-se desbloqueado. Esses ebooks estão disponíveis na livraria Saraiva por preços bem acessíveis. QUERO COMPRAR OS LIVROS uanderson.rebula@yahoo.com.br http://lattes.cnpq.br/1039175956271626 https://br.linkedin.com/in/uandersonrebula Ver amostras dos livros
  • 7. “Atualmente, todos – estudantes e professores – procuram o Udemy porque é a plataforma onde todos estão”. Fonte: Jornal do Brasil www.udemy.com Junte-se a milhões de estudantes na maior plataforma on-line de cursos curtos e práticos do mundo. Com mais de 45.000 cursos virtuais disponíveis, o Udemy é uma plataforma global de ensino on-line onde 15 milhões de alunos estão dominando novas habilidades. O foco do Udemy são os conhecimentos práticos e úteis para o mercado de trabalho. Há cursos gratuitos e pagos. São cursos curtos e com valores bem acessíveis. Faça o curso online na Udemy Estatística I (para leigos): aprenda fácil e rápido! Com o Prof. MSc. Uanderson Rébula Saiba mais Clique aqui "O livro digital Estatística I para leigos possui uma linguagem fácil e ao mesmo tempo dinâmica. O conteúdo do livro está ordenado de forma a facilitar a aprendizagem dos alunos, mesmo aquelas pessoas que não tenham noção nenhuma de estatística aprenderão com esse livro. Você pode estudar sozinho para concursos pois o livro é auto explicativo ou até mesmo em grupos, no meu caso faço isso com meus alunos. Eu super recomendo esse livro!!! NOTA 1000" Maria Eunice Souza Madriz Professora de estatística da rede estadual de ensino da Bahia Avaliação do livro pelo cliente na amazon.com.br
  • 8. Prof. MSc. Uanderson Rébula de Oliveira Sumário Uma mensagem do Prof. MSc Uanderson Rébula. CLIQUE NO VÍDEO CLIQUE AQUI E INSCREVA-SE NO CURSO JÁ
  • 9. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -5- EMENTA Tornar o aluno capaz de conhecer e atuar dentro de um modelo de gestão, integrando a gestão ambiental nas áreas de segurança e saúde, capacitando-o a utilizar a Ferramenta de Modelos de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. OBJETIVOS • Capacitar o aluno a compreender e planejar processos industriais com segurança; • Analisar os variados processos industriais para poder identificar seus principais riscos e impactos ambientais associados e formas de prevenção.
  • 10. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -6- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
  • 11. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -7- A forma mais simples de agrupar as organizações poderia ser a seguinte: Empresas de prestação de serviços Têm como clientes tanto outras empresas como consumidores finais. Provocam os menores efeitos ambientais. Ex.: Bancos, financeiras, consultorias, telefonia, serviços públicos como DETRAN, INSS, etc Empresas do ramo industrial Transformam matérias-primas em produtos finais. Ocorre a exploração da fontes de matérias-primas que pode provocar os maiores efeitos ambientais. Ex.: Siderúrgicas, cimentos, vidros, metalúrgicas, têxteis, químicas, alimentícias, petrolíferas, papel, etc. Empresas do ramo comercial Ocorre a intermediação dos produtos finais produzidos pelas empresas do ramo industrial, ou seja, “compra e venda”. Os impactos ambientais são de moderada intensidade. Ex.: Supermercados, autopeças, postos de gasolina, distribuidora de bebidas, açougues, papelaria, etc. UNIDADE 1 CONCEITOS E INTRODUÇÃO DOS PROCESSOS INDUSTRIAIS
  • 12. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -8- matérias- primas Empresa do ramo industrial Empresa do ramo comercial Empresa de prestação de serviços produtos consumidorprodutos Baixo impacto ambiental Alto impacto ambiental Médio impacto ambiental Agrupamento das organizações A chamada “Indústria de transformação” Figura: agrupamento das organizações e seus impactos ambientais Fonte: adaptado de Andrade et al, 2002, p. 45 “Compra e venda”
  • 13. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -9- Siderúrgica Bancos, consultorias, serviços públicos, etc. consumidor Aço Baixo impacto ambiental Médio impacto ambiental Exemplo de “cadeia produtiva até o consumidor final” Automotiva ConcessionáriaMetalúrgica Chapas/ laminados veículos veículos Matérias- primas Ramo Industrial de produção de aço Ramo Industrial de produção chapas e laminados Ramo Industrial de produção de veículos Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Alto impacto ambiental Ramo Comercial de compra e venda de veículos Ramo de prestação de serviços:
  • 14. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -10- CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS Geram riscos ambientais como: •Ruído, calor, frio, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes e não ionizantes •Poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, produtos que podem ser absorvidos pela pele ou ingestão Expõem os trabalhadores a tais riscos; Há riscos de danos ao meio ambiente; Temos um histórico de diversos acidentes industriais; Desperta a atenção da população, governo e empresários em função de seus riscos. Acidentes do Trabalho por Tipo - 2005 393.921; 80% 67.456; 14% 30.334; 6% Estatística de acidentes no Brasil em 2005, envolvendo trabalhadores: Típico 393.921; 80% 30. 334; 6% Doenças ocupacionais FONTE: Revista proteção, 2005 Trajeto 67.456; 14%2005 - TOTAL 491.711
  • 15. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -11- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
  • 16. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -12- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. Coqueria Produto: Coque Alto forno O coque é o produto sólido da destilação de uma mistura de carvões realizada em torno de 1100oC em fornos chamados Coquerias. O processo de coqueificação consiste no aquecimento do carvão mineral na ausência da ar. O papel básico do Coque no Alto Forno é fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo. Processo Siderúrgico 1.100C
  • 17. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -13- Carro de resfriamento coque Desenfornadora Enfornadora Carvão mineral Enfornadora Carro apagador Carro apagador Indústria de Coque
  • 18. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -14- Visão de uma coqueria
  • 19. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -15- RISCOS AMBIENTAIS: •Poeiras de carvão e de coque •Calor, proveniente dos fornos •Benzeno, produzido a partir da destilação do carvão •Gases IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE: •Poluição no ar IMPACTOS NOS TRABALHADORES •Doença pulmonar (Antracose). •Benzenismo •Desidratação, stress térmico MEIOS DE PREVENÇÃO: Sistemas de umectação de poeiras;Sistemas de captação de poeiras Sistemas de spraing system Equipamentos de proteção respiratória Indústria de Coque •Limitação do tempo de exposição ao calor •Reposição hídrica PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – IN 01 de 01/04/94 do MTE PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO – NR15 ANEXO 13A www.csn.com.br www.cosipa.com.br Pátio de carvãoCarro apagador
  • 20. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -16-
  • 21. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -17- www.petrobras.com.br - MAPA DO SITE / A PETROBRÁS / ESPAÇO CONHECER Segundo HOUAISS, 2003 Petróleo - Combustível líquido natural que se encontra preenchendo os poros de rochas sedimentares, formando depósitos muito extensos. RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo.
  • 22. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -18- PROCESSO INDUSTRIAL - RESUMO Petrobras Química (Petroquisa) Petrobras Distribuidora Petrobras Gás (Gaspetro) Petrobras Transporte (Transpetro): EMPRESAS DO GRUPO
  • 23. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -19- Produto da ação da natureza, FORMADO há milhões de anos PELA DECOMPOSIÇÃO DE MATERIAL ORGÂNICO depositado no fundo de antigos mares e lagos. ENCONTRADO sob forma de LENÇÓIS SUBTERRÂNEOS, mas nos poros ou fraturas das rochas, o que pode ser comparado à imagem de uma esponja encharcada de água. Restos de plantas e de animais marinhos foram formando camadas, que eram recobertas pela terra. Esses restos ficaram sob pressão e sem ar por milhões e milhões de anos, formando o petróleo. FONTE: Telecurso 2000, aula 40 1. ORIGEM DO PETRÓLEO PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
  • 24. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -20- 2.1 EXPLORAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO PETRÓLEO nos poros das rochas ATRAVÉS DA GEOLOGIA E GEOFÍSICA. • GEOLOGIA - estudos na superfície para identificar petróleo. (Ciência que estuda origem e transformação do globo terrestre). • GEOFÍSICA - Radiografia do subsolo (fotografia mediante a ação de raios X sobre superfície) 2.2 PERFURAÇÃO: SONDAS E PLATAFORMAS 2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Perfura-se um poço mediante o uso de uma SONDA, que pode ser TERRESTRE OU MARÍTIMA. •PERFURAÇÃO NA TERRA (onshore) - uso de equipamento com BROCAS que giram para ROMPER a ROCHA, trazendo até a superfície o material extraído do subsolo. •PERFURAÇÃO MARÍTIMA (off shore) - seguem os mesmos moldes da terrestre, contudo, são instalados em plataformas. 2.3 EXTRAÇÃO INTRODUZ NO POÇO uma TUBULAÇÃO DE AÇO da superfície até o fundo, chamada de revestimento, criando uma COMUNICAÇÃO ENTRE A JAZIDA E O INTERIOR DO POÇO. EXTRAÍDO através de uma coluna de produção - tubulação de menor diâmetro introduzida no revestimento. PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
  • 25. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -21- Off Shore On Shore Extração On Shore FOTOS E FIGURAS: EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
  • 26. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -22- Confira abaixo o gráfico com os recordes, ano após ano, obtidos pela Petrobras em lamina d´água de poço em produção. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Exposição dos trabalhadores a Pressões Hiperbáricas Ver vídeo
  • 27. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -23-
  • 28. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -24- 3. REFINO O ÓLEO CRU EXTRAÍDO DO POÇO NÃO TEM APLICAÇÃO DIRETA. A sua utilização ocorre por meio de seus DERIVADOS. Para que isso ocorra, O PETRÓLEO É FRACIONADO em seus diversos componentes através do refino ou destilação fracionada. Este processo aproveita os diferentes pontos de ebulição* das substâncias que compõem o petróleo, separando-as e convertendo em produtos finais (derivados de petróleo). DERIVADOS DE PETRÓLEO: •GÁS LIQUEFEITO (GLP) OU GÁS DE COZINHA •GASOLINAS •ÓLEO DIESEL •QUEROSENES DE AVIAÇÃO •ÓLEOS COMBUSTÍVEIS •ASFALTOS •LUBRIFICANTES •COMBUSTÍVEIS MARÍTIMOS •SOLVENTES ETC. *Verbete: ebulição 1. Fervura (1). 2. Fermentação (2). 3. Efervescência, agitação, excitação, exaltação, fermentação. 4. Vaporização de um líquido sob pressão igual à sua pressão vapor. PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO
  • 29. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -25- UNIDADES DE REFINO PETROBRÁS
  • 30. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -26- PROCESSO INDUSTRIAL - PETRÓLEO 4. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO O petróleo que é extraído dos poços, na terra ou no mar, é transportado através de oleodutos ou navios petroleiros até os terminais marítimos - um porto especial para carga e descarga. Outra etapa do processo é levar esse petróleo dos terminais até as refinarias, onde será processado e dará origem a gasolina, diesel, gás, óleo combustível, lubrificantes, asfalto entre outros derivados. A EMPRESA SUBSIDIÁRIA PETROBRAS TRANSPORTE S.A. (TRANSPETRO) É A RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS 5. DISTRIBUIÇÃO A atividade de distribuição ENGLOBA A AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE, COMERCIALIZAÇÃO E O CONTROLE DE QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS. A empresa responsável por esta atividade é a subsidiária PETROBRAS DISTRIBUIDORA. ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS, REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988 VER VÍDEO ACIDENTE CARGA PERIGOSA
  • 31. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -27- RISCOS NO ARMAZENAMENTO
  • 32. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -28-
  • 33. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -29-
  • 34. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -30- PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS Assim como o petróleo, o gás natural é RESULTADO DA TRANSFORMAÇÃO DE FÓSSEIS DE ANTIGOS SERES VIVOS QUE EXISTIRAM EM NOSSO PLANETA NA PRÉ- HISTÓRIA. • PROPORCIONA uma QUEIMA LIMPA, ISENTA DE AGENTES POLUIDORES. • REDUZ IMPACTOS AMBIENTAIS. 1. ORIGEM DO GÁS NATURAL ONDE É ENCONTRADO: •RESERVATÓRIOS PETROLÍFEROS (DISSOLVIDO NO ÓLEO) •RESERVATÓRIOS GASEÍFEROS ( SEM ESTAR EM CONTATO COM ÓLEO. USADO COMO UM COMBUSTÍVEL ALTERNATIVO AOS DERIVADOS DE PETRÓLEO. UTILIZAÇÃO Combustível para fornecimento de calor, geração de eletricidade e de força motriz.
  • 35. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -31- PROCESSO INDUSTRIAL - GÁS 2. EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Após ser extraído dos reservatórios, O GÁS PASSA POR UM CONJUNTO DE PROCESSOS. Inicialmente, a água, os hidrocarbonetos e as partículas sólidas (produtos de corrosão, pó etc) SÃO RETIRADOS DO GÁS PELOS VASOS SEPARADORES. 3. TRANSPORTE ESTADO GASOSO - POR MEIO DE GASODUTOS ESTADO LÍQUIDO - POR MEIO DE NAVIOS, BARCAÇAS E CAMINHÕES CRIOGÊNICOS (-160°C). COMPRIMIDO- POR MEIO DE CILINDROS DE ALTA PRESSÃO. ESTA ATIVIDADE ENVOLVE O TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS, REGULAMENTADO PELO DECRETO Decreto n.º 96. 044, de 18 de maio de 1988
  • 36. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -32- AMAZENAMENTOS SUBTERRÂNEOS: Nos armazenamentos subterrâneos, o processo utiliza cavernas e jazidas esgotadas de sal, petróleo ou mesmo gás natural, bem como de águas subterrâneas a grande profundidade. Gaspetro
  • 37. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -33- RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO RISCOS FÍSICOS - RUÍDO - PRESSÕES HIPERBÁRICAS - FRIO RISCOS QUÍMICOS - PRODUTOS QUÍMICOS (DERIVADOS DE PETRÓLEO) OUTROS RISCOS DE ACIDENTES - EXPLOSÃO , VAZAMENTOS, DERRAMAMENTOS ETC. (PETRÓLEO E DERIVADOS DE PETRÓLEO) DANOS DOENÇAS OCUPACIONAIS PREVENÇÃO PPRA /PCMSO /PCA NR15, ANEXO 6 (UNIDADE 5) DANOS INTOXICAÇÕES, DOENÇAS OCUPACIONAIS PREVENÇÃO PPRA /PCMSO /PPR (UNIDADE 5) (ver FISPQ e Livro “Doenças relacionadas ao trabalho”) DANOS PATRIMÔNIO PESSOAS CONTAMINAÇÃO CÉU, TERRA E MAR PREVENÇÃO INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS*
  • 38. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -34- RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO - RESUMO *INTEGRIDADE DAS INSTALAÇÕES E DOS PROCESSOS - ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA - CAPACITAÇÃO DE MÃO DE OBRA - PROGRAMAS DE INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO - EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE A segurança da operação das Plataformas começa na escolha adequada do local de instalação: - Velocidade dos ventos; - Ocorrência de furacões e outras catástrofes naturais; - Altura das ondas; - Comportamento das marés; - Estudos prévios da profundidade da água; VER VÍDEO ACIDENTE PIPHER ALPHA E P-36
  • 39. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -35-
  • 40. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -36- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.2. Indústria de Celulose e Papel. Segundo HOUAISS, 2003: Celulose – substância vegetal usada como matéria prima na produção de papel. Papel – lâmina feita de fibra vegetal sobre a qual se escreve; faz papel-moeda; papelão, etc. Fluxo básico de produção de celulose Extração de madeiras de eucalipto na floresta. São transportadas por meio de caminhões até a indústria. As toras são conduzidas aos picadores, onde são transformadas em cavacos e estocados em pilhas. A uniformidade faz com que a madeira seja cozida com mais eficiência. Votorantin Celulose e Papel www.vcp.com.br Aracruz Celulose e Papel www.aracruz.com.br cavacos Associação Brasileira Técnica de Papel e Celulose - www.abtcp.org.br Associação Brasileira de papel e celulose - www.bracelpa.org.br Veracel celulose e papel - www.veracel.com.br picadores
  • 41. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -37-
  • 42. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -38- Pátio de cavacos
  • 43. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -39- Transporte dos cavacos até os digestores, onde se inicia o processo de cozimento. O cozimento consiste em submeter os cavacos a uma ação química do licor branco forte (soda cáustica mais sulfeto de sódio) e do vapor d'água no digestor a fim de dissociar a lignina (substância responsável pela rigidez da madeira) existente entre a fibra e a madeira. As fibras liberadas são, na realidade, a celulose industrial. Fluxo básico de produção de celulose Branqueamento, secagem e enfardamento Remoção de impurezas e da água por evaporação. Preparar os fardos de celulose para estocagem e transporte.
  • 44. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -40- Digestor
  • 45. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -41- Fluxo básico de produção de papel Os fardos de celulose são transportados para o “hidrapulper”, semelhante a um liquidificador, para virar um tipo de massa Remoção de impurezas da massa no processo de “depuração” Adição de cola à massa, para permitir resistência adequada ao seu uso final. Formação de folha, com a drenagem da água e o entrelaçamento das fibras, formando a folha de papel Adição de cola de amido, para permitir aumento da resistência superficial do papel, logo após vem a secagem.
  • 46. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -42- hidrapulper
  • 47. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -43- FORMAÇÃO DA FOLHA DE PAPEL
  • 48. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -44- Ao final do processo, o papel é enrolado em um equipamento chamado enroladeira, formando uma grande bobina Embalagem Fluxo básico de produção de papel
  • 49. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -45-
  • 50. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -46- IMPACTOS: Esgotamento de recursos naturais renováveis (árvores) MEIOS DE PREVENÇÃO: Reflorestamento RISCOS/ IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO RISCO: utilização de produto químico CLORO no processo de branqueamento da celulose. IMPACTOS: irritante à pele e às vias respiratórias, pode levar à pneumonite, que é a inflamação aguda dos pulmões, com risco de morte - ver FISPQ* MEIOS DE PREVENÇÃO: Substituir por outros produtos, como o Peróxido de Hidrogênio, que pode ser menos agressivo ao organismo. - ver FISPQ, Sistemas de exaustão dos vapores tóxicos, ventilação etc. Utilização de Proteção Respiratória adequada O cloro é empregado para potabilizar a água dissolvendo-o na mesma. Também é usado como oxidante , branqueador e desinfetante. *Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos RISCO: Poeiras de madeiras - proveniente do seu manuseio no processo. IMPACTOS: Dermatite, irritação, alergias respiratórias e câncer (SALIBA, 2002, p.17) MEIOS DE PREVENÇÃO: Equipamento de Proteção Respiratória adequada dentre outros
  • 51. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -47- RISCO: ruído – das máquinas/equipamentos do processo, como a motoserra, por exemplo. IMPACTOS: Poluição sonora / surdez MEIOS DE PREVENÇÃO: Enclausuramento etc. Ver NR9 - PPRA RISCO: Produto químico Celulose IMPACTOS: Ver FISPQ MEIOS DE PREVENÇÃO: Ver FISPQ
  • 52. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -48- http://www.aracruz.com.br/show_prd.do?act=stcNews&menu=true&lastRoot=16&id=110&lang=1 www.aracruz.com.br
  • 53. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -49- Vídeos www.aracruz.com.br
  • 54. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -50- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.3. Indústria Têxtil. Segundo HOUAISS, 2003: Têxtil – que se pode tecer; relativo a tecelagem. tecer – confeccionar tecidos com fios / tecelagem – indústria de tecidos PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS Origem vegetal – algodão e linho / Origem animal - seda e lã Origem celulósica - viscose / Origem sintética - poliéster Origem mineral - amianto. Variam conforme a matéria-prima utilizada, visto que cada uma delas possui processos produtivos diferenciados, implicando em maior ou menor comprometimento do trabalhador. RISCOS Algodão Lã Linho Poliéster Viscose
  • 55. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -51- Abertura dos fardos de algodão Mechas de algodão Produção de fios Enroladeira de fios O PROCESSO TÊXTIL PODE SE RESUMIR EM 3 ETAPAS BÁSICAS: TECELAGEM O algodão, recebido em fardos é aberto, homogeneizado, transformado em fios e transportados para enrolamento. FIAÇÃO Processo pelo qual se fabricam os tecidos, através do entrelaçamento dos fios. TecelagemSetor de Tecelagem BENEFICIAMENTO ou ACABAMENTO Processo pelo qual se utiliza muita água e produtos químicos. Tecido Lavagem com água oxigenada Tingimento Estamparia Tecido
  • 56. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -52- RISCOS / IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO Riscos ambientais Impactos Meios de prevenção RUÍDO – proveniente das máquinas Poluição sonora / surdez Enclausuramento das máquinas, barreiras acústicas, alterações de lay-out etc; Uso de Protetores auditivos VAPORES DE PRODUTOS QUÍMICOS: Hidróxido de sódio (corrosivo) e soda cáustica para desengomar o tecido e para absorver melhor o corante; Peróxido de hidrogênio (tóxico e corrosivo) e água oxigenada usado para alvejar (branquear) o tecido; Poluição do ar (vapores) Queimaduras químicas, destruição dos tecidos, etc. (vide FISPQ do produto) Poluição hídrica Tratamento da água – ETE (Estação de tratamento de efluentes) POEIRAS DE ALGODÃO gerado na conversão das fibras em fios e tecidos AMIANTO usado fabricação de tecidos de isolamento e revestimento térmico como vestimentas de combate ao fogo. Poluição do ar doença pulmonar, chamada Bissinose, que apresenta quadro de bronquite crônica. doença pulmonar, chamada Asbestose, que apresenta quadro de câncer. Enclausuramento de processos; Isolamento de setores de trabalho; Umidificação dos processos; Adoção de ventilação exaustora; Reduzir exposição dos trabalhadores; Proteção respiratória Mais informações: Sulfabril S/A; Santista Têxtil S/A; Santana Têxtil; Sindicato dos trabalhadores da indústria de fiação e tecelagem – Sintrafite; Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de confecção - ABIT
  • 57. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -53- Revista Proteção, edição 119, Nov 2001 p.41 e 51 PAIR – PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO “Numa população aproximada de 5.500 trabalhadores que atuam no setor neste estado (CEARÁ), foi identificada alteração do exame audiométrico em 1.560 trabalhadores. Destes, foi reconhecido o nexo causal referente à Perda Auditiva Induzida por Ruído em 65 funcionários”. CASOS
  • 58. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -54- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.4. Indústria Química. INTRODUÇÃO A Química é a ciência que estuda a composição das substâncias e como elas se transformam. A indústria química transforma substâncias que existem na natureza em produtos que são úteis para a vida que levamos no mundo moderno, sendo um dos mais importantes setores da economia brasileira. www.abiquim.org.br INDÚSTRIAS QUÍMICAS A classificação da indústria química já foi motivo de muitas divergências, o que dificultava a comparação e análise dos dados estatísticos referentes ao setor. Com o objetivo de eliminar essas divergências, o IBGE, com o apoio da ABIQUIM, definiu em 2007 uma nova Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), como segue: FABRICAÇÃO DE, entre outros: Sabões e detergentes Produtos de limpeza e polimento Cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal Tintas, vernizes, esmaltes Tintas de impressão Impermeabilizantes, solventes e produtos afins Adesivos e selantes Aditivos de uso industrial Catalisadores (causa reação química sem ser afetada) Produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário Cloro e álcalis Adubos e fertilizantes Gases industriais Produtos petroquímicos básicos Intermediários para plastificantes, resinas e fibras Resinas termoplásticas, termofixas Elastômeros Fibras artificiais e sintéticas Defensivos agrícolas Desinfetantes
  • 59. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -55- Ver livro recomendado (FINAL DA APOSTILA) “substâncias químicas” CARACTERÍSTICAS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS O RISCO QUÍMICO sempre significou um dos GRANDES DESAFIOS, por diversos motivos GRANDE QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS introduzidas no mercado mundial/ANO; DIFICULDADE DE ESTABELECER, em um curto intervalo de tempo, INFORMAÇÕES FUNDAMENTAIS que possam permitir sua avaliação. DIFICULDADE DE CARACTERIZAR OS RISCOS/DANOS À SAÚDE (SOMENTE APÓS PESQUISAS CIENTÍFICASDOS SINTOMAS E DOENÇAS); ALTÍSSIMA VELOCIDADE DO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM GERAL.
  • 60. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -56- ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS cloro Destruir microorganismos Absorvem a sujeira, eliminando cor, gosto e odores Retém micropoluentes e detergentes Neutraliza a acidez da água TRATAMENTO DE ÁGUA cloreto de ferro sulfato de alumínio carvão ativo hidróxido de sódio Fertilizantes químicos Repõem elementos, como nitrogênio, fósforo e potássio, cálcio, entre outros, retirados do solo pela ação de chuvas, ventos, queimadas e constantes colheitas. AGRICULTURA Garantem a qualidade dos alimentos, a produtividade e evitam a disseminação de doenças. Defensivos químicos www.abiquim.org.br
  • 61. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -57- SAÚDE ANIMAL Medicamentos veterinários e alimentação animal Preservam a saúde, evitam epidemias e aumentam a produtividade. CONSTRUÇÃO CIVIL Tintas Argamassas de alvenaria Concretos Vernizes Fios e cabos Tubos e conexões caixa d'água AUTOMÓVEIS ALGUNS EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS www.abiquim.org.br painel pneus baterias pára-choques óleos lubrificantes pastilha e lonas para freio Tintas INFORMÁTICA Gabinetes Fios e cabos plásticos
  • 62. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -58- IMPACTOS Incêndios, explosões, derramamentos ou liberações de substâncias tóxicas e inflamáveis que podem causar a morte ou dano num grande número de pessoas. Num evento desta natureza, a população pode ser afetada através da água ou alimentos contaminados pelo agente químico envolvido no acidente. MEIOS DE PREVENÇÃO Diversos RISCOS, IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO Produtos químicos agem em favor da saúde, aumentam a expectativa e a qualidade de vida, incrementam a produção agrícola e industrial e ampliam as oportunidades econômicas. RISCOS Geração de líquidos, que liberam gases ou vapores, tendo como vias de intoxicação a inalação, absorção cutânea(pele) e ingestão.
  • 63. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -59- A FISPQ é constituída de 16 Seções, dispostas na ordem a seguir e respeitados os títulos indicados. Seções 1 Identificação do produto e da empresa 2 Composição e informações sobre os ingredientes 3 Identificação de perigos 4 Medidas de primeiros socorros 5 Medidas de combate a incêndio 6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento 7 Manuseio e armazenamento 8 Controle de exposição e proteção individual 9 Propriedades físico-químicas 10 Estabilidade e reatividade 11 Informações toxicológicas 12 Informações ecológicas 13 Considerações sobre tratamento e disposição 14 Informações sobre transporte 15 Regulamentações 16 Outras informações PARA CONHECER UM PRODUTO QUÍMICO BASTA ANALISAR SUA FICHA TÉCNICA - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS NBR 14725
  • 64. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -60- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. CONJUNTO DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS EM QUE SE PREPARAM ALIMENTOS OU INGREDIENTES PARA A PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS. INDÚSTRIAS QUE PREPARAM ALIMENTOS FRESCOS, incluindo os abatedouros e as empresas que selecionam e embalam vegetais; INDÚSTRIAS DE CONSERVAS - transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de prateleira; INDÚSTRIAS QUE FABRICAM PRODUTOS PARA PREPARAR ALIMENTOS, (sal de cozinha, óleo, por exemplo) INDÚSTRIAS QUE FABRICAM ALIMENTOS PRONTOS A CONSUMIR, incluindo os alimentos congelados, como as pizzas empacotadas entre outras TIPOS DE INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS (BÁSICO)
  • 65. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -61- ALGUNS ALIMENTOS ESPECIARIAS produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), de aroma e/ou SABOR ACENTUADOS. AÇUCAR HORTALIÇAS, LEGUMES OU VERDURAS Termos agrícolas e culinários que se referem a plantas ou suas partes. (alface, feijão, pepino, abóbora, tomates, ervilhas etc). FRUTAS
  • 66. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -62- SAL ALGUNS ALIMENTOS CEREAIS (aveia, trigo, pão, milho, etc) MEL LATICÍNIOS Leite, iogurte, queijo, manteiga etc
  • 67. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -63- CARNES (carneiro, porco, boi, galinha, peru, pato entre outros) PRODUTOS AQUATICOS (camarão, sardinha, siri entre outros) ALGUNS ALIMENTOS
  • 68. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -64- RISCOS/IMPACTOS E MEIOS DE PREVENÇÃO 2.6. Indústria de Bebidas.
  • 69. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -65- ALGUMAS BEBIDAS CERVEJA SUCOS REFRIGERANTE ENERGÉTICO VINHO VODKA CHAMPANHE CONHAQUE CACHAÇA UISQUE CONHAQUE OUTROS AGUA DE COCO CHÁ ÁGUA MINERAL
  • 70. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -66- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
  • 71. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -67- UNIDADE 3 IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS “A organização que não for capaz de implementar e manter um sistema de gestão de SSO irá conviver com níveis elevados de vulnerabilidade, potencializando a ocorrência de acidentes, incidentes e não conformidades, que poderá inclusive, inviabilizar os negócios. O processo de investigação e análise dos acidentes catastróficos sugere que muitos deles são resultantes de um sistema de gestão ruim, ineficaz ou inexistente, potencializado pelos baixos valores de SSO na cultura organizacional”. GIOVANNI MORAES. Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
  • 72. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -68- Por que investir em Segurança e Saúde do Trabalho? “Todos os processos industriais apresentam RISCOS, não devemos estar preocupados só com a sua eliminação, mas também com o seu CONTROLE”. RISCO SEM CONTROLE = ACIDENTE = PERDA CONCEITO DE ACIDENTE Duarte (2002, p. 1) conceitua acidente como um evento indesejável, fortuito, que, efetivamente, causa danos à integridade física e/ou mental das pessoas, ao meio ambiente, à propriedade ou a mais de um desses elementos, simultaneamente.
  • 73. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -69- “O primeiro dever do negócio é a sobrevivência, e o seu princípio de orientação econômica deve ser a minimização da perda”. Peter Drucker Administrador de referência mundial
  • 74. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -70- A TRAGÉDIA DA P-36 20 de março de 2001 “cinco dias de lenta agonia” Haviam 175 petroleiros, 11 mortos Causa fatalidade: explosão em uma das colunas de sustentação.
  • 75. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -71- Veja FILME - Notícia Fonte: youtube A TRAGÉDIA DA P-36
  • 76. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -72- Manchetes “Desastre em alto-mar” Explosão na maior plataforma do mundo, responsável por 6% do petróleo brasileiro,mancha a imagem da Petrobras e do país. (Veja, 21/03/2001) “Inferno na P-36 da Petrobras” (Isto É, 21/03/2001)
  • 77. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -73- A plataforma afundou no dia 20 de março, em uma profundidade de 1200 metros e com estimados 1500 toneladas de óleo ainda a bordo. Segundo a agência nacional de petróleo (ANP) do Brasil, o acidente foi causado por "não-conformidades quanto a procedimentos operacionais, de manutenção e de projeto". http://pt.wikipedia.org/wiki/Plataforma_P-36 http://www.anp.gov.br/conheca/evitar_acidentes.asp A enciclopédia livre www.wikipedia.org A TRAGÉDIA DA P-36
  • 78. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -74- Petrobrás deve pagar R$ 100 milhões por danos ambientais. A partir de ação civil pública do Ministério Público Federal em Campos (RJ), a Justiça determinou à Petrobras a indenização de cem milhões de reais pelos danos ambientais causados pela explosão e a submersão da plataforma petrolífera P-36, na Bacia de Campos, em março de 2001. O acidente da P-36 derramou petróleo e óleo no oceano. Segundo a ação, o impacto ao meio ambiente foi agravado pelo uso de um alto volume de dispersante químico para fazer desaparecer a mancha de óleo. A 1ª Vara Federal de Campos definiu a indenização pelos critérios de intensidade do dano, condição econômica da ré e reincidência. O valor será revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, destinado a reparar danos ao meio ambiente, ao consumidor e ao patrimônio histórico, entre outros. Durante o processo, a Petrobrás alegou a inexistência de prejuízos ambientais. Para o procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, tal sustentação é inconcebível, pois 150m³ de petróleo e 1,2 milhão de litros de óleo diesel foram derramados no mar, dos quais 300 mil litros atingiram a superfície, formando uma mancha de óleo de cerca de 58km² de extensão. Mario Grangeia Assessoria de Comunicação Social Procuradoria da República no Rio de Janeiro Telefones: (21) 2107-9488 / 2107-9460 http://noticias.pgr.mpf.gov.br/noticias-do-site/meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-rj-obtem-condenacao-pelo-acidente-da-p-36/
  • 79. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -75- Piper Alpha ERA uma plataforma de produção de petróleo do Mar do Norte operada pela Occidental Petroleum Ltd. e Texaco. Uma explosão e o incêndio resultante a destruiu, matando 167 pessoas. O DESASTRE DA PIPER ALPHAA enciclopédia livre www.wikipedia.org Dia 06 de julho de 1988, um vazamento de condensado de gás natural que se formou sobre a plataforma incendiou-se, causando uma explosão enorme. A explosão iniciou incêndios secundários no óleo, derretendo a tubulação de chegada de gás. O fornecimento de gás causou uma segunda grande explosão que engolfou toda a plataforma. Afirma-se que o desastre foi tão repentino e extremo que uma evacuação tradicional foi impossível, mas há controvérsia a respeito. As pessoas ainda estavam saindo da plataforma após o incêndio e explosão iniciais. . http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha O maior problema foi que a maioria do pessoal que tinha autoridade para ordenar a evacuação morreu quando a primeira explosão destruiu a sala de controle
  • 80. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -76- O DESASTRE DA PIPER ALPHA
  • 81. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -77- O DESASTRE DA PIPER ALPHA
  • 82. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -78- Foram muitas as mudanças ocorridas após este acidente. Incluíram: a) Melhoria nos sistemas de gestão de ordens de serviço. b) Relocação de algumas válvulas de desligamento de emergência de oleodutos e gasodutos. b) Instalação de sistemas de isolamento de oleodutos e gasodutos submarinos. c) Mitigação de riscos de fumaça. d) Melhorias nos sistemas de evacuação e escape. e) Início de análises formais de segurança. A indústria investiu aproximadamente um bilhão de libras nestes e em outros itens de segurança; Análises de Riscos de Processos passaram a ser obrigatórias para todas as atividades. O processo de elaboração de análise de riscos é, em si, um forte fator de segurança, pois obriga a todos a pensarem em tudo o que poderia dar errado e a buscar formas seguras de fazer o trabalho. http://pt.wikipedia.org/wiki/Piper_Alpha A enciclopédia livre www.wikipedia.org O DESASTRE DA PIPER ALPHA
  • 83. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -79- Bhopal - India 03 de Dezembro de 1984 •Empresa: norte-americana (Union Carbide); •Desastre: Vazamento de 40 TON. de gases tóxicos fatais (pesticida) •Mortos: 27 mil / Contaminados: 500 mil pessoas; •Prejuízo: US$ 470 milhões (indenizações) •Danos ambientais: solos e águas “EXEMPLO DE CRIME CORPORATIVO” A enciclopédia livre www.wikipedia.org http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal PIOR DESASTRE INDUSTRIAL OCORRIDO ATÉ HOJE
  • 84. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -80- NUVEM DE GASES TÓXICOS EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE
  • 85. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -81- 150 mil pessoas ainda sofrem com os efeitos do acidente; 50 mil pessoas estão incapacitadas para o trabalho, devido a problemas de saúde. As crianças que nascem na região (filhas de pessoas afetadas pelos gases) também apresentam problemas de saúde. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bhopal
  • 86. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -82- “...a tragédia poderia ter sido evitada. Os sistemas de segurança da fábrica eram insuficientes devido ao corte de despesas com segurança imposto pela matriz da empresa, nos EUA” José Possebon (coordenador de Higiene do trabalho da FUNDACENTRO*) *FUNDACENTRO é um órgão de estudos científicos de apoio ao Ministérios do Trabalho. É o seu “braço direito” Bhopal - India 03 de Dezembro de 1984
  • 87. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -83- O vazamento formou uma nuvem de vapor inflamável que entrou em ignição resultando numa violenta explosão seguida de um incêndio que destruiu a planta industrial. A ruptura da tubulação foi atribuída a um projeto mal elaborado, uma vez que a estrutura instalada para a sustentação do duto não suportou a sua movimentação, em função da pressão e da vibração a que o tubo foi submetido durante a operação. Estimou-se que cerca de 30 toneladas de ciclohexano vazaram, formando rapidamente uma nuvem de vapor inflamável, a qual encontrou uma fonte de ignição entre 30 e 90 segundos após o início do vazamento. Ocorreram danos catastróficos nas edificações próximas, situadas ao redor de 25 metros do centro da explosão. Além da destruição da planta, em função do incêndio ocorrido, 28 pessoas morreram e 36 foram gravemente feridas. Ocorreram ainda impactos nas vilas situadas nas proximidades da planta, afetando 1.821 residências e 167 estabelecimentos comerciais. FLIXBOROUGH, UK 01/06/74 http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/riscos/acidentes/flixborough.asp A explosão ocorreu devido ao vazamento de ciclohexano, causado pelo rompimento de uma tubulação temporária instalada como “by- pass” devido à remoção de um reator para a realização de serviços de manutenção. EXPLOSÃO NA PLANTA DE PRODUÇÃO da fábrica Nypro, situada em Flixborough.
  • 88. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -84- 28 fatalidades US$ 67,000,000 FLIXBOROUGH, UK 01/06/74
  • 89. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -85- Na madrugada do dia 26 de Abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl explodiu. Um inferno de chamas coloridas alcançou quase 1000 metros de altura nos céus da Ucrânia. O desastre de Chernobyl gerou uma luta contra o tempo que milhares de soviéticos jamais poderão esquecer. Durante os 8 meses que se seguiram à explosão nuclear, 800.000 jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis de todas as regiões da antiga União Soviética trabalharam sem descanso na tentativa de diminuir os efeitos da radioatividade e com isso tentar salvar o mundo de outra provável tragédia. O pior acidente nuclear da História produziu uma chuva radioativa que pôde ser detectada desde a antiga União Soviética, passando pela Europa Oriental, Escandinávia, Inglaterra e atingindo até a costa leste dos Estados Unidos. O custo deste acidente foi da ordem de bilhões, envolvendo milhares de pessoas. O DESATRE DE CHERNOBYL Texto extraído do DVD Discovery Channel “O desastre de Chernobyl”, © 2006 Discovery Communications
  • 90. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -86- O DESATRE DE CHERNOBYL
  • 91. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -87- O DESATRE DE CHERNOBYL... ...e a chuva radioativa
  • 92. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -88- DIAS ATUAIS O DESATRE DE CHERNOBYL
  • 93. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -89- O vídeo narra o fato em aproximadamente 100 minutos, com detalhes da tragédia.
  • 94. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -90- O DESATRE DA PEPCON No dia 4 de maio de 1988, uma fábrica de amônio perclórico (PEPCON) em Henderson, Nevada, libera uma série de explosões ensurdecedoras. A maior provoca um choque devastador de 3.5 na escala Richter. Sua força foi 3/10 da Bomba de Hiroshima, deixando um rastro de destruição em um raio de 13 KM. Assim que as explosões pararam, o perigo estava longe de terminar – uma gigantesca nuvem tóxica cobria mais de 10 quilômetros quadrados do vale de Las Vegas. Duas pessoas morreram, e mais de 300 ficaram feridas, incluindo 15 bombeiros. O mistério que ronda os investigadores é que o amônio perclórico não explode, e nem deveria ser inflamável. Testes independentes e do governo demonstraram que a substância realmente não era explosiva. Então, o que causou a série de explosões que atravessaram o deserto? Discovery channel http://www.discoverybrasil.com/sinais_desastre/episodios_dos/index.shtml
  • 95. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -91- DESASTRE - Explosão de poeiras de grãos Luisiana, 22 de Dezembro de 1977
  • 96. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -92- “No final de fevereiro daquele ano, 700 mil litros de gasolina encontraram uma válvula fechada, em um dos cinco dutos da Petrobrás, que passava sob a Vila Socó. A pressão excessiva forçou os canos corroídos pelo combustível e provocou o estouro. Em seguida, gerou um imenso incêndio que literalmente devorou centenas de barracos. Avaliações não-oficiais apontavam entre 600 e 900 mortos, principalmente, com base no número de alunos que deixou depois de comparecer às escolas. O número oficial de mortos era de apenas 93”, relata Dalton Leal. Oficialmente só se contabilizou os corpos encontrados. Após a tragédia, a favela foi extinta. No lugar, surgiu um bairro urbanizado. Foram construídas 1.253 casas de alvenaria. As ruas, asfaltadas. Também se construiu escola e posto de saúde. É nos anos 80 que Cubatão sofre com diversos problemas. Um dos maiores foi a tragédia da Vila Socó. Uma favela destruída pelo incêndio provocado pela explosão de dutos da Petrobrás em 1984. A TRAGÉDIA DA VILA SOCÓ “Sombras incendiadas atiram-se na lama, tentando inutilmente salvar a vida. Tochas humanas. Duas imagens são recorrentes nos relatos de quem, há 20 anos, sobreviveu ao inferno da Vila Socó. A do homem que colocou os filhos numa geladeira, na ilusão de assim salvá- los do fogo, e a de uma família ilhada pelas chamas em um barraco e que se salvou”, conta Leal. Denúncias apontam, segundo o tecnólogo, que haviam sido detectados 174 vazamentos nos dutos de combustível da Petrobrás nos 13 anos anteriores ao acidente. Em 1984, completavam-se cinco anos sem reforma das instalações. Artigo extraído da Revista Proteção, edição 191, de Novembro de 2007, págs. 54 e 55. A Justiça não apontou responsáveis pelo acidente, mas os atingidos foram indenizados pela Petrobrás. O bairro ganhou um novo nome: Vila São José. No entanto, as mudanças não foram capazes de apagar o peso da tragédia.
  • 97. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -93- VILA SOCÓ ANTES... ...e DEPOIS
  • 98. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -94- EXPLOSÃO NA BP AMOCO Março 2005 15 MORTOS 100 FERIDOS 30 PÚBLICO FERIDOS Localizada em Texas City, cerca de 56 km sudoeste de Houston. A refinaria da BP AMOCO é a terceira maior dos Estados Unidos. Acredita-se que a explosão seja o resultado de uma Explosão de Nuvem de Vapor não Confinado a partir de uma emanação de Benzeno / Heptano de uma unidade de isomerização de 180 m3/h. . A unidade estava em partida depois de uma parada de duas semanas para reparos no reator. 12 meses antes havia ocorrido uma explosão na partida sem lesões.
  • 99. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -95- BP AMOCO
  • 100. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -96- BP AMOCO
  • 101. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -97- No dia 10 de julho de 1976, aconteceu uma das maiores catástrofes ecológicas do mundo. Em Seveso, na Itália, um vazamento de dioxina causou a contaminação de um área de 320 hectares. Milhares de pessoas e animais foram intoxicados, as conseqüências continuam até hoje. Quarenta e um galões continham uma substância altamente venenosa: o TCDD. Dois milhões e 200 mil toneladas de terra, contaminadas com 200 gramas desse veneno, também conhecido como dioxina, são mil vezes mais tóxicas do que cianeto de potássio. Duzentos gramas de dioxina dissolvidas em água são capazes de provocar a morte de um milhão de pessoas. Os galões de dioxina, de que se trata neste caso, vinham de uma fábrica de produtos químicos de Seveso, no norte da Itália. Tanques de armazenagem romperam, liberando vários quilogramas da dioxina TCDD (2,3,7,8- tetraclorodibenzo-p-dioxina) na atmosfera e o produto espalhou-se por grande área na planície. INDÚSTRIA QUÍMICA ICMESA Seveso, Itália, 1976 http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,871315,00.html
  • 102. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -98- Exxon Valdez - 1989 Exxon Valdez era o nome de um petroleiro da empresa Exxon corp. Em 24 de março de 1989 este derramou cerca de 50.000 m³ a 150.000 m³ de crude. Em conseqüência do derramamento milhares de animais morreram nos meses seguintes. De acordo com as estimativas: 250.000 pássaros marinhos, 2.800 lontras marinhas, 250 águias, 22 orcas, e bilhões de ovos de salmão. http://pt.wikipedia.org/wiki/Exxon_Valdez O Navio encalhou nos recifes “bligh” – estreito de Valdez em 1989; Ocorreu derrame de óleo no mar e conseqüente impacto ambiental em áreas sensíveis.
  • 103. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -99- Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98 CAMINHÃO-TANQUE EXPLODE NOS EUA Mundo / Acidente 01/12/08 - 20h11 - Atualizado em 01/12/08 - 20h11 Bombeiro passa por caminhão-tanque em chamas nesta segunda-feira (1) em Cairo, no estado americano de Ohio. O motorista levava 8,5 mil galões de gasolina quando perdeu o controle do caminhão e saiu da pista. Quando ele tentou voltar à estrada, o combustível adernou, causando o capotamento e a explosão do veículo. (Foto: AP) http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL885416-5602,00-CAMINHAOTANQUE+EXPLODE+NOS+EUA.html Veículo transportava 8,5 mil galões de gasolina pelo estado de Ohio. Motorista, que sobreviveu, disse que perdeu o controle na estrada. VÍDEO
  • 104. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -100- Colisão 6 carretas Vazamento TDI São Paulo, 5/6/2008 Foto: Jornal Diário do Comércio – SP, 6/6/2008.
  • 105. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -101-
  • 106. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -102-
  • 107. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -103- INDÚSTRIA ADMITE VAZAMENTO DE PRODUTO TÓXICO NO RIO PARAÍBA DO SUL (RJ) Extraido de: Folha Online 19 de Novembro de 2008 A Servatis, empresa de produtos químicos, admitiu nesta quarta-feira que uma falha própria causou o vazamento de um produto tóxico no rio Paraíba do Sul (RJ). O acidente ambiental causou a mortandade de milhares de peixes e a interrupção no abastecimento de água em três municípios do sul fluminense nesta quarta-feira. Segundo a Servatis, uma falha na conexão de um caminhão-tanque da empresa, com sede no município de Resende, causou o acidente, ocorrido na manhã de terça-feira (18). A empresa afirmou que 1.500 litros do produto tóxico foram despejados no rio, que fornece água para cerca de 12 milhões de pessoas no Estado. O produto é usado na fabricação de inseticidas e, segundo a Agência de Meio Ambiente de Resende, que analisou o líquido, é altamente tóxico e nocivo para a fauna local. http://www.jusbrasil.com.br/noticias/212788/industria-admite-vazamento-de-produto-toxico-no-rio-paraiba-do-sul-rj
  • 108. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -104-
  • 109. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -105- QUADRO GERAL DE PERDAS DECORRENTES DE ACIDENTES/RISCOS • Danos ao Meio Ambiente (terra, céu, mar) (Extensão dos danos à população) • Lesões e danos à saúde dos Trabalhadores; • Gastos médicos; • Gastos do governo (INSS) com benefícios acidentários: • Paralisação de processos industriais; • Danos à equipamentos; • Redução/perda da produtividade; • Gastos com reparação de equip., horas extras e contratação de mão de obra especializada; • Perdas de contratos de vendas; • Prêmios de seguros mais altos; • Aumento do preço de venda do produto (comprometimento da competitividade); • Gastos com multas, indenizações etc. • Gastos com Insalubridade (10, 20 ou 40% Salário Mínimo) e Periculosidade (30% Salário Base); • Perda da imagem empresarial. auxílio doença acidentário; auxílio acidente; aposentadoria invalidez; pensão por morte; reabilitação profissional.
  • 110. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -106- A experiência de inúmeras tragédias mostrou a necessidade de um controle rígido dos processos industriais, o que requer um núcleo de profissionais especializados, capaz de identificar os diferentes tipos de riscos envolvidos nas atividades produtivas e de envolver todos os funcionários numa política prevencionista. SEGURANÇA DO TRABALHO Trata-se de uma área diretamente envolvida com a preservação do patrimônio humano e físico de uma empresa e também com o desenvolvimento de processos produtivos mais racionais, seguros e eficientes. A proteção do patrimônio de uma empresa pode até exigir altos investimentos, mas é uma condição necessária de sobrevivência da própria atividade. Uma política de proteção patrimonial requer amplo conhecimento de toda empresa, seus aspectos físicos e tecnológicos. Infelizmente, a história de políticas prevencionistas é marcada por essa lógica: se ocorrem tragédias, então desenvolvem-se processos mais rígidos de segurança. Quando se trata de atividade produtiva a única garantia da segurança é uma visão ampla e global dos diferentes riscos envolvidos. Esta visão cada vez ganha mais importância nas indústrias: a segurança de processos.
  • 111. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -107- A prevenção de acidentes é uma atividade perfeitamente ao alcance do homem, visto que uma das mais evidentes características de superioridade do ser humano sobre os demais seres vivos é a sua capacidade de raciocínio e a previsão dos fatos e ocorrências que afetam o seu meio ambiente. Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. É a ciência que atua na prevenção dos acidentes decorrentes dos fatores de riscos operacionais. Dentre os fatores de riscos operacionais destacam-se a eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte de materiais, manuseio de produtos perigosos (tóxicos, inflamáveis, etc), ruído, calor, poeiras, gases, enfim, todos aqueles riscos existentes em um ambiente de trabalho. O QUE É A SEGURANÇA DO TRABALHO?
  • 112. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -108- DIMENSÃO DA ATUAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO DIREITO (Leis e Normas) NEGÓCIO (integridade processo) CLIENTES (Marketing)IMAGEM DA EMPRESA ENGENHARIA (projetos) MEDICINA (Saúde ocupacional) PESSOAS (integridade física ) MEIO AMBIENTE GOVERNO (MTE, INSS, etc) SEGURANÇA DO TRABALHO
  • 113. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -109- SEGURANÇA DO TRABALHO MEIO AMBIENTE SAÚDE OCUPACIONAL (Integridade operacional) (saúde dos trabalhadores) (saúde ambiental) TODA EMPRESA TEM QUE TER GESTÃO INTEGRADA - SMS! Segurança, Meio ambiente e Saúde ocupacional
  • 114. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -110- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
  • 115. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -111- UNIDADE 4 NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O “Os gestores estão cada vez mais conscientes que implementar um sistema de gestão de SSO é um passo importante para a garantia de segurança das operações. O sucesso na sua implementação passa pela necessidade de uma profunda revisão dos valores de segurança e saúde ocupacional (SSO) na cultura organizacional. e no princípio de negócios”. Giovanni Moraes Autor do Livro Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001
  • 116. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -112- DEFINIÇÃO e IMPORTÂNCIA A Norma OHSAS 18001 é uma especificação que tem por objetivo fornecer às organizações os elementos de um Sistema de Gestão da SST eficaz, passível de integração com outros sistemas (qualidade – ISO 9001 e meio ambiente – ISO 14.001), auxiliando-as a alcançar seus objetivos de Segurança e Saúde Ocupacional. OBJETIVO DA ELABORAÇÃO DA OHSAS 18.001 Atender a uma demanda das organizações por uma referência normativa de reconhecimento internacional e que permitisse submeter os Sistemas de Gestão a um processo de certificação.
  • 117. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -113- OBTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO A maioria dos Organismos Credenciados de Certificação (OCC) estão oferecendo certificação OHSAS 18.001. No Brasil, os OCC devem ser reconhecidos pelo INMETRO que disponibiliza na internet a relação das empresas capacitadas para fornecer este tipo de serviço. O site www.inmetro.org.br mantém atualizado sobre o credenciamento dos OCC. Os principais aspectos que justificam a Certificação são:  proporcionar a concorrência justa;  estimular a sustentabilidade das operações;  informar e proteger o consumidor;  estabelecer garantias contratuais; e  facilitar o comércio exterior e proteger o mercado interno em cima de novos conceitos de negócio. O INMETRO possui um credenciamento de OCC para a certificação da ISO 9.001 e ISO 14.001, que na sua maioria, são as mesmas empresas que realizam certificação de OHSAS 18.001.
  • 118. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -114- Por que implantar um Sistema de Gestão de SSO? NAS PESSOAS NOS NEGÓCIOS NAS RELAÇÕES PÚBLICAS - Satisfação e qualidade de vida dos trabalhadores, refletindo na produtividade; - Eliminação/redução de acidentes envolvendo os trabalhadores. - Garantia das operações - Melhoria das relações com os clientes, investidores e fornecedores; - Eliminação/redução de acidentes envolvendo equipamentos e processos; - Conseqüente redução de perdas; - Norma de referência normativa de reconhecimento internacional. - Melhoria das relações com os trabalhadores, sindicatos e autoridades públicas.
  • 119. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -115- Os sistemas de gestão para Segurança e Saúde Ocupacional - OHSAS 18001, ainda são privilégio de uma minoria no mundo empresarial. Comparando-se com os sistemas equivalentes, de gestão da qualidade, que também eram tímidos no final dos anos 80, e com os de gestão do meio ambiente, que engatinhavam lá por volta de 1996, quando entraram no Brasil, os sistemas de SST ainda são como bebês. E só agora as empresas estão despertando para eles.
  • 120. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -116-
  • 121. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -117-
  • 122. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -118- Elaborado por: Eng° Oscar Chaves Neto Adaptado por: Uanderson Rebula OHSAS 18001:1999 VERSÃO ATUALIZADA OHSAS 18001:2007
  • 123. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -119- 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Estrutura e responsabilidade 4.4.2 Treinamento e qualificação 4.4.3 Consulta e comunicação 4.4.4 Organização de documentação 4.4.5 Controle de documentos e dados 4.4.6 Controle operacional 4.4.7 Preparação e atendimento à emergências 4.5 Verificação e ação corretiva 4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho 4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas 4.5.3 Controle de registros 4.5.4 Auditorias 4.6 Análise crítica da alta administração Estrutura
  • 124. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -120- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO OBJETIVO Permitir a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais e melhorar seu desempenho de SST. A qualquer organização que deseje: a) Estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de Gestão da SST; b) Assegurar-se de sua conformidade com sua Política de SST; c) Demonstrar tal conformidade (inclusive a terceiros); d) Buscar certificação; e) Realizar uma auto-avaliação de conformidade. CAMPO DE APLICAÇÃO
  • 125. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -121- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO Estrutura Autorizada pela alta administração, estabelece os objetivos globais de segurança e saúde e o comprometimento para melhorar o desempenho da SST. Acidente zero A Política deve:  Ser apropriada à natureza dos riscos;  Comprometida com a melhoria contínua;  Atender à legislação de SST.  Ser documentada, implementada e mantida;  Ser comunicada a todos funcionários;  Ser periodicamente analisada.
  • 126. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -122-
  • 127. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -123- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além de comunicá-la a seus funcionários. 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo: • Atividades rotineiras e não-rotineiras; • Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho; • Todas as instalações no local de trabalho.
  • 128. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -124- EstruturaCOMENTÁRIO: Documentos básicos legais exigidos: Ordens de serviço O QUÊ O QUÊ É Requisito legal Documento de instrução ao trabalhador para evitar acidentes. NR1 Quadros estatísticos Estatísticas de acidentes do trabalho. NR4 Mapa de riscos Documento elaborado pela CIPA com objetivo de identificar os riscos ambientais no setor de trabalho, como ruído, calor, gases, vapores, poeiras etc. NR5 PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional dos trabalhadores. NR7 PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (poeiras, calor, etc). NR9 PGR Programa Gerenciamento de Riscos para trabalhadores Minerações. NR22 PCMAT Programa Condições Ambientais de Trabalho na Construção Civil NR18 PPEOB Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao Benzeno NR15 PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário INSS CAT Comunicação de Acidentes do Trabalho INSS AET Análise Ergonômica de Trabalho NR17 PPR e PCA Programa de Proteção Respiratória e Programa de Conservação Auditiva MTE
  • 129. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -125- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos Identificar, avaliar e controlar os riscos , incluindo: • Atividades rotineiras e não-rotineiras; • Atividades de todo pessoal de acesso aos locais de trabalho; • Todas as instalações no local de trabalho. 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos Identificar e ter acesso à legislação (CLT, NR,s etc), mantendo-a atualizada, além de comunicá-la a seus funcionários. 4.3.4 Programa de gestão de SSO Estabelecer programa gestão de SSO para atingir objetivos, incluindo: • Atribuição de responsabilidade em cada função; • Meios e prazo de como os objetivos devem ser atingidos. 4.3.3 Objetivos e metas Estabelecer objetivos e metas de SST (Ex.: Meta: Acidente Zero / Objetivo: Reduzir em 20% o índice de acidentes até 2009.)
  • 130. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -126- Estabelecer METAS para prevenção de acidentes a partir das diretrizes e da Política de segurança EXEMPLO de Responsabilidades pela Segurança FUNÇÕES RESPONSABILIDADE NORMAL OCORRÊNCIA DE ANOMALIA GERENCIAISOPERACIONAIS ASSESSORIA TÉCNICA EM SST • Ajuda a função Gerencial com conhecimento técnico DIREÇÃO GERENCIAL SUPERVISÃO OPERACIONAL • Atingir as METAS •Treinar a função Supervisão  Treinar função operação  Verificar o Cumprimento dos Procedimentos operacionais • Cumprir os Procedimentos Operacionais • Estabelece metas para corrigir a Situação Atual. • Elimina as anomalias • Revê as anomalias detectando as anomalias crônicas. • Verifica diariamente as anomalias no local de ocorrência atuando complementarmente à função supervisão. • Registra as anomalias e relata para função Gerencial • Analisa Anomalias eliminando causas Relata as anormalidades (FALCONI, 1998)
  • 131. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -127- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Estrutura e responsabilidade Responsabilidade por SST é da alta administração. Nomear um membro da alta administração para assegurar que o Sistema de Gestão da SST atenda. Fornecer recursos para garantir a implementação de SST, incluindo os recursos humanos, habilidades específicas, tecnologia e recursos financeiros. 4.4.2 Treinamento e qualificação Todos devem ser treinados aos riscos a que estão expostos, com registro. Todos devem saber da importância da política e das conseqüências dos desvios; 4.4.3 Consulta e comunicação Informações sobre SST devem ser comunicadas e a partir dos funcionários; Os funcionários dever ser envolvidos no desenvolvimento da política, serem consultados quando houver mudanças e serem representados nos assuntos de SST. 4.4.4 Organização de documentação A organização deve estabelecer e manter informações, em um meio apropriado tais como em papel ou em meio eletrônico sobre SGSST.
  • 132. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -128- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Estrutura e responsabilidade 4.4.2 Treinamento e qualificação 4.4.3 Consulta e comunicação 4.4.4 Organização de documentação 4.4.5 Controle de documentos e dados Controlar todos os documentos exigidos por esta especificação OHSAS, para assegurar sua localização, análise, revisão e aprovação. 4.4.6 Controle operacional Planejar atividades incluindo manutenção e análise de projetos, visando eliminar/reduzir os riscos na fonte; 4.4.7 Preparação e atendimento à emergências Criar planos para identificar o potencial dos riscos e para atender a incidentes e situações de emergência, bem como para prevenir e atenuar as possíveis doenças e lesões que possam estar associadas a eles.
  • 133. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -129- Estrutura 1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 2. PUBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA 3. TERMOS E DEFINIÇOES 4. ELEMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DE SSO 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SSO 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação, avaliação e controle dos riscos 4.3.2 Atendimento aos requisitos legais e outros requisitos 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.4 Programa de gestão de SSO 4.4 Implementação e operação 4.5 Verificação e ação corretiva 4.5.1 Monitoramento e Mensuração de desempenho Monitoramento ambiental; Medir o desempenho de SST como acidentes, quase acidentes, doenças, incidentes e outras evidências históricas de deficiências no desempenho da SOS; analisar ações corretivas e preventivas. 4.5.2 Registro de acidentes, incidentes, não-conformidades, ações corretivas Registrar e investigar acidentes, incidentes e não-conformidades; Tomar ações para bloqueá-los, incluindo ações corretivas e preventivas, além de verificar sua eficácia. 4.5.3 Controle de registros Os registros de SST devem ser legíveis, identificáveis e rastreáveis às atividades envolvidas. Devem ser arquivados para permitir sua recuperação proteção contra avaria, deterioração ou perda. O período de retenção deve ser estabelecido. 4.5.4 Auditorias A organização deve estabelecer e manter programa(s) e procedimentos para auditorias periódicas do Sistema de Gestão de SST 4.6 Análise crítica da alta administração
  • 134. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -130- Estrutura
  • 135. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -131- Estrutura
  • 136. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -132- UNIDADE 3 - IMPORTÂNCIA E FILOSOFIA S.S.O NAS EMPRESAS UNIDADE 4 - NORMA BS 8.800 E OHSAS 18.001 – S.S.O UNIDADE 5 – NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE UNIDADE 6 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA UNIDADE 7 – DIRETRIZES PETROBRÁS DE SMS UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS EM PROCESSOS 1.1. Conceitos e introdução dos processos industriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2.1. Indústria de Coque, Gás e Petróleo. 2.2. Indústria de Celulose e Papel. 2.3. Indústria Têxtil. 2.4. Indústria Química. 2.5. Indústria de Produtos Alimentícios. 2.6. Indústria de Bebidas. UNIDADE 2 – TIPOS INDÚSTRIAS, RISCOS/IMPACTOS & MEIOS PREVENÇÃO
  • 137. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -133- As Normas Regulamentadoras - NRs, regulamentam e Atualmente existem 33 NR’s, cada uma com um tema específico. A metodologia adotada, de dividir a regulamentação em normas separadas por tema, permite ao Ministério do Trabalho promover atualizações parciais, de acordo com a maior demanda ou necessidade do momento. Em razão da revolução tecnológica, que tem desencadeado profundas mudanças na relação trabalho-capital, as NR’s encontram-se em contínuo processo de atualização e modernização, objetivando a melhoria das condições ambientais do trabalho. Considerando-se que as normas existentes têm uma inter-relação entre si, o propósito é o de indicar efetivamente essa ocorrência, demonstrando na prática prevencionista, que muito pouco adianta atender uma NR sem levar em consideração a outra. As NR’s foram aprovadas pela Portaria 3.214, de 8 de Junho de 1978, através da Lei 6.514, de 22 de Dezembro de 1977. As NR’s estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho através do endereço eletrônico: www.mte.gov.br. UNIDADE 5 NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil.
  • 138. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -134-
  • 139. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -135- NR1 – DISPOSIÇÕES GERAIS Obriga as empresas pelo cumprimento das NR´s; Dá competência às Delegacias Regionais do Trabalho – DRT’s quanto à fiscalização, notificação, embargo ou interdição de obras e estabelecimentos; Estabelece as responsabilidades do empregador e dos empregados. NR2 - INSPEÇÃO PRÉVIA Determina que todo estabelecimento novo deva solicitar aprovação de suas instalações ao Ministério do Trabalho, que emitirá o CAI - Certificado de Aprovação de Instalações. NR3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO Dá autonomia à DRT de interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas ou setor de serviços se os mesmos demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de acidentes e doenças profissionais. NR4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA TRABALHO – SESMT Obriga as empresas de constituírem o SESMT, além de atribuir responsabilidades a estes. O SESMT é composto por profissionais especializados em segurança: Engenheiro e Técnico em Segurança, Médico, Enfermeiro e auxiliar de enfermeiro do Trabalho, cuja finalidade é de promover a saúde e proteger o trabalhador. NR5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA Obriga as empresas a constituírem a CIPA, além de atribuir responsabilidades a estes. A CIPA é composta por empregados da própria empresa, eleitos através de processo eleitoral e indicação do empregador. Os objetivos da CIPA são de observar e relatar condições de risco, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças do trabalho. NR6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI Obriga as empresas de fornecerem gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual, os chamados EPI’s, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, em função dos riscos a que estão expostos. RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
  • 140. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -136- RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO Trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. Os empregados devem ser submetidos a exames médicos de acordo com os riscos que estão expostos. O PCMSO tem o caráter preventivo, pois objetiva diagnosticar doenças profissionais e danos à saúde decorrentes do trabalho. NR8 – EDIFICAÇÕES Estabelece os requisitos técnicos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança aos que nelas trabalham como os pisos, escadas, proteção contra intempéries (insolação, chuvas, etc). NR9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA Obriga as empresas a identificarem todos os riscos em seus processos produtivos que possam causar doenças ocupacionais e, a partir desta identificação, estabelecer as medidas para controlar, reduzir ou eliminar tais riscos. NR10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, incluindo terceiros e usuários. NR11–TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica, quanto manual, de modo a evitar acidentes no local de trabalho. NR12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Esta norma regulamenta as condições das instalações e áreas de trabalho (lay-out), a exigência de dispositivos de acionamento de partida e parada nos equipamentos, as proteções das máquinas, os assentos e mesas e as medidas gerais de máquinas e equipamentos.
  • 141. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -137- RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR13 – CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO Estabelece regras gerais para Caldeiras e Vasos sob pressão (compressores de ar, reatores, tubulações, etc). São quaisquer equipamentos que armazenem produtos sob pressão. NR- 14 FORNOS. Estabelece as medidas prevencionistas a serem adotadas na construção, operação e manutenção de fornos industriais. NR 15 – OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES Insalubridade significa ambiente nocivo, que causa danos à saúde. Esta norma determina que seja pago mensalmente o adicional de insalubridade (10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo) quando a empresa constatar que o empregado trabalha exposto a risco acima do limite do qual seu organismo tolera, podendo, assim, causar danos à sua saúde, como exemplo a exposição ao ruído, calor, poeiras, gases, etc. NR16 - OPERAÇÕES E ATIVIDADES PERICULOSAS Periculoso significa ambiente perigoso. Esta norma determina que seja pago mensalmente adicional de periculosidade (30% s/ salário base) quando o empregado trabalhar exposto a risco acentuado de acidente, como os trabalhos com materiais explosivos, líquidos inflamáveis, etc. NR17 – ERGONOMIA Esta norma fixa os parâmetros mínimos que permitam a adaptação do trabalho ao homem. Consta nesta norma regras para o levantamento e transporte manual de cargas, os mobiliários nos postos de trabalho (assentos, dimensionamento, altura, etc.), a iluminação de interiores, as condições ambientais de trabalho (ruído, temperatura, umidade, etc) e a organização do trabalho. NR18 – SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Estabelece regras mínimas para os trabalhos na construção civil (construção de prédios, pontes, túneis, fábricas, etc). Tais regras englobam as escavações, fundações e desmonte de rochas, carpintaria, demolições, serviços em telhados, andaimes, operações com solda e oxicorte, uso de ferramentas diversas, estruturas de concreto, armações de aço, etc.
  • 142. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -138- RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS NR19 - EXPLOSIVOS Determina regras para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos. NR20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS Define os parâmetros para o armazenamento de líquidos combustíveis e inflamáveis. NR21 - TRABALHO A CÉU ABERTO Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água, etc.). NR 22 – TRABALHOS SUBTERRÂNEOS Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral. NR23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Todas as empresas deverão possuir: proteção contra incêndio, saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; e pessoas treinadas no uso correto destes equipamentos. NR24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO Trata das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e demais condições de higiene e conforto que devem ser proporcionadas ao trabalhador. NR25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo. NR26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador.
  • 143. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -139- NR27 – REGISTRO DO TÉCNICO DE SEGURANÇA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado através das DRTs regionais. NR-28 – FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES. Esta NR aborda ponto importante no que tange à prevenção ao Acidente do Trabalho, pois ela define de forma explícita as multas por violação de normas de segurança. NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO. Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros-socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. NR 30 – NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO Esta norma tem como objetivo a proteção e a regulamentação das condições de segurança e saúde dos trabalhadores aquaviários. NR31 – NORMA PARA TRABALHOS NA AGRICULTURA, PECUÁRIA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL Esta Norma estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária e exploração florestal com a segurança e saúde e meio ambiente. NR32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE NR33 – SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS Estabelece regras para trabalhos em locais fechados (tanques, poços etc) que podem existir deficiência de oxigênio ou a presença de gases tóxicos e inflamáveis. RESUMO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS
  • 144. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -140- NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT NORMAS REGULAMENTADORAS A SEREM DISCUTIDAS NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO NR-15 OPERAÇÕES E ATIVIDADES INSALUBRES NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS NR-25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE EM ESPAÇOS CONFINADOS NR-20 LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
  • 145. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -141- Cabe ao empregador: - Cumprir e fazer cumprir Normas de Segurança e legislação pertinente; - Elaborar Ordens de Serviço no sentido de evitar acidentes do trabalho; - Instruir os trabalhadores nas Ordens de Serviço; - Eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho. - Informar aos trabalhadores: • os riscos no trabalho e meios de prevenção; • os resultados dos exames médicos e das avaliações ambientais. Cabe ao empregado: - Cumprir Normas de Segurança e Ordens de Serviço expedida pelo empregador; - Usar o EPI fornecido pelo empregador; - Submeter-se aos exames médicos; O descumprimento de Normas acarreta ao empregador a aplicação das penalidades na Lei. É ato faltoso a recusa injustificada ao cumprimento do itens acima. NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS
  • 146. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -142- COMENTÁRIO SOBRE ORDENS DE SERVIÇO Ordens de serviço são quaisquer documentos elaborados pelo empregador de forma a explicar claramente como deve ser feita a atividade com segurança. Assim, por exemplo, se um trabalhador de uma empresa automobilística monta chassis em sua atividade de rotina, deve-se ter uma ordem de serviço elaborada de forma que o oriente em como executar esta montagem, observando os riscos da atividade, bem como as medidas a serem adotadas para se evitar acidente. Podem se configurar como ordens de serviço: Padrões de procedimento – documento que explica passo a passo como se deve executar as atividades rotineiras com qualidade, segurança e meio ambiente. Análise de Riscos – documento que explica detalhadamente como se deve executar as atividades eventuais com segurança. Reuniões relâmpago ou DDS (diálogo diário de segurança) – são reuniões realizadas diariamente com uma equipe antes do início das atividades. Encerrada a reunião, preenche-se uma ata com os assuntos discutidos, sendo assinada por todos da equipe. Regulamentos da empresa – São quaisquer regulamentos internos que visem orientar os trabalhadores a não se acidentarem na execução de determinada atividade, como exemplo, uma norma interna de segurança para soldadores, visando instruí-lo quanto aos cuidados a serem adotados na sua atividade. Documentos gerais – quaisquer documentos de ordem geral que visem instruir o trabalhador na execução dos serviços. Na verdade, o que caracteriza a ordem de serviço é a relação Documento x Risco x Segurança.
  • 147. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -143- Exemplo de uma Ordem de Serviço.
  • 148. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -144- NR-4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS SEGURANÇA MEDICINA TRABALHO – SESMT • Contribuir na disseminação das NR’s e leis pertinentes; • Assessorar tecnicamente sobre os requisitos um ambiente de trabalho seguro; • Promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. PROFISSIONAL REQUISITOS Engenheiro Segurança Trabalho Engenheiro ou arquiteto, ambos com pós-graduação em Engenharia Segurança do Trabalho. Médico do Trabalho Médico, com pós-graduação em Medicina do Trabalho. Enfermeiro do Trabalho Enfermeiro, com pós-graduação em Enfermagem do Trabalho. Auxiliar Enfermagem Trabalho Auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem, portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho. Técnico Segurança trabalho Técnico, portador de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho. É preciso, e Legal, que as empresas tenham em seu quadro de pessoal profissionais especialistas em Segurança e Saúde do trabalho, com formação acadêmica específica, para: COMPOSIÇÃO OBRIGATÓRIA DO SESMT
  • 149. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -145- QUADRO II da NR4 – Dimensionamento dos SESMT DIMENSIONAMENTO DO SESMT • Vinculado ao grau de risco da empresa e ao número total de empregados; • Graus de risco: 1, 2, 3 ou 4. Quanto maior o grau, maior é o risco. • A NR4 já definiu os graus de riscos das empresas, que constam em seu QUADRO I. • No QUADRO II da NR4 consta o dimensionamento. Assim, se uma empresa é classificada no grau de risco 3 e possui 2.975 empregados, o dimensionamento do SESMT, obrigatoriamente, será:
  • 150. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -146- • Aplicar conhecimentos de Segurança e Saúde do Trabalho; • Realizar atividades de conscientização, educação e orientação; • Conscientizar os EMPREGADORES sobre acidentes e estimular para prevenção; • Colaborar nos projetos e na implantação de novas instalações; • Responsabilizar-se, tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento nas NR’s; • Determinar a utilização de EPI; • Manter relacionamento com a CIPA; • Analisar acidentes do trabalho. ATRIBUIÇÕES DO SESMT
  • 151. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -147- Grupo de trabalhadores que, além de exercerem suas atividades normais na empresa, contribuem, LEGALMENTE, com observações e sugestões no dia a dia para a melhoria das condições de trabalho. NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA • São eleitos pelos trabalhadores por meio de votação; • Composto por Titulares e suplentes; • Mandato de 1 ano, podendo ser reeleito por mais um ano; • Possuem estabilidade de empregado de 1 anos após o término do mandato; • Devem receber treinamento de 20 Horas sobre Segurança e Saúde do Trabalho; • Tem dimensionamento regulamentado pela NR5; ATRIBUIÇÕES REGRAS GERAIS • Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar MAPA DE RISCOS; • Realizar verificações nos ambientes e condições de trabalho; • Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança; • Requerer a paralisação de máquina ou setor onde haver risco grave e iminente; • Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA; • Divulgar e promover o cumprimento das NR s; • Promover a SIPAT.
  • 152. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -148- MAPA DE RISCOS
  • 153. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -149- NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
  • 154. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -150-
  • 155. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -151-
  • 156. Prof MSc Uanderson Rebula de Oliveira GESTÃO DE SEGURANÇA e Análise de Processos Industriais -152-