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CURSO MOVIMENTAÇÃO DE
CARGAS
ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Segurança para Movimentação de Cargas
Apresentação
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante. Mesmo
as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios
renovados a cada dia, e tendo como consequência para a educação a necessidade de encontrar novas
e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem atualização
constante durante toda a sua vida - e os docentes e alunos da Escola Técnica ATENEW incluem-se
nessas novas demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional, as
condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo o
trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas
possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
Seguindo essa linha de pensamento, a Escola Técnica ATENEW organizou o Curso Noções
Básicas de Segurança para Movimentação de Cargas, destinado aos profissionais que desejam realizar
suas tarefas de forma mais segura, responsável e, por conseguinte, com maior competência.
Para realizar o Curso, você terá à sua disposição, além de professores especializados em Noções
Básicas de Segurança, este material didático, que tem a função de orientar sua aprendizagem, ou seja,
ser um guia para os estudos.
Portanto, a leitura atenta desse conteúdo vai ser bastante útil para que você possa participar, com
mais facilidade, das discussões em sala de aula e, também, organizar os conhecimentos adquiridos.
Finalmente, manifestamos nosso desejo para que tenha êxito em seus estudos e sucesso profissional.
ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Segurança para Movimentação de Cargas
Uma palavra inicial
Meio ambiente...
Saúde e segurança no trabalho...
O que é que nós temos a ver com isso?
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre
o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Não só produzem os bens e serviços
necessários, como também dão acesso a emprego e renda. Mas, para atender a essas necessidades,
precisam usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito frequentemente
decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre
retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que "sobra" de volta ao ambiente
natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-se o equilíbrio
dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis
ou. quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior à capacidade
da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir os
impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar
com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que
vive ao seu redor.
Com o crescimento da industrialização e a sua concentração em determinadas áreas, o problema
da poluição aumentou e se intensificou. Em relação ao ar e à água, a questão é bastante complexa,
pois as emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande região, dependendo dos
ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando difícil localizar, com precisão, a
origem do problema. No entanto, é importante repetir que, ao depositarem no solo os resíduos, ao
lançarem efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos, as indústrias causam
danos ao meio ambiente.
ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Segurança para Movimentação de Cargas
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha básica
de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de processos
de produção desperdiçadores e que geram subprodutos tóxicos. Fabricam-se produtos de utilidade
limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros. Produzir, consumir e dispensar bens
desta forma, obviamente, não é sustentável.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de "lixo") são absorvidos
e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem aproveitamento
para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio ambiente pode
absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui uma
capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é
restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.
Ganha força, atualmente, a ideia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem
a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se devem adotar
práticas voltadas para tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de matérias-primas
e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas próprias características. Também se sabe que a conservação de recursos
é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade de
conserto e vida útil dos produtos.
As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição, como também buscar novas formas
de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo e o uso de matérias-primas.
Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios
diferentes e pode beneficiar-se de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o público,
as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir que alternativas são mais desejáveis e trabalhar
com elas.
Entretanto, é verdade que tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas
quando acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios — sejam estes financeiros,
para sua reputação ou para sua segurança.
A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas
bem informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a
capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados
pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos
à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os
empregadores, empregados e governantes, e as consequências acabam afetando a todos.
De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no trabalho,
usando os equipamentos de proteção individual e coletiva; de outro, cabe aos empregadores prover a
empresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, fiscalizar as condições da cadeia produtiva
e a adequação dos equipamentos de proteção.
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Segurança para Movimentação de Cargas
A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um - trabalhador, patrão e
governo - assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardar a segurança de
todos.
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é
necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente, a
saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas que
possam levar a melhores condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas e
indivíduos que, já estando conscientizados acerca desses fatos, vêm desenvolvendo ações que
contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas isso ainda não é suficiente...
faz-se necessário ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em
tal direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, a saúde e
a segurança no trabalho, lembrando que, no exercício profissional diário, você deve agir de forma
harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: Meio ambiente, saúde e a segurança no trabalho
- o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é responsável.
Vamos fazer a nossa parte?
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Segurança para Movimentação de Cargas
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Segurança para Movimentação de Cargas
Definição
É um aparelho com lança giratória e sistema de levantamento de carga, construído segundo o
princípio da gangorra.
Corretamente dimensionado, o guindaste executará a contento todo o serviço e, corretarnente
operado, trará rapidez e segurança à operação.
Com manutenção preventiva em dia, o guindaste dificilmente falhará quando solicitado.
Tipos mais usuais
Guindaste sobre esteira com lança treliçada
• Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do comprimento de lança.
• Utilizado em locais de difícil acesso, com terreno irregular ou sem firmeza.
• De grande capacidade de carga, pode se locomover com a mesma.
• Não é aconselhado para serviços que necessitem de grandes deslocamentos, ou de deslocamentos
constantes.
• Recomendado para serviços de escavação, bate-estacas, trabalhos portuários e grandes
movimentações de carga em geral.
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Fig. 1 - Guindaste sobre esteira com lança treliçada
Guindaste sobre caminhão com lança treliçada
• O acionamento do guindaste é independente do caminhão.
• Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do comprimento da lança.
• Devido à sua constituição sobre caminhão, pode vencer grandes deslocamentos na área de trabalho.
• Necessita de terreno firme e regular para que possa operar.
• De grande capacidade de carga, não pode se locomover com a mesma.
• Recomendado para serviços de montagem industrial e grandes obras de engenharia.
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1. gancho auxiliar
2. gancho principal do JIB
3. JIB
4. cabo de sustentação do JIB
5. cabo de sustentação da lança
6. cabo de elevação da lança
7. lança
8. esteira
9. contrapeso
10. limitador de lança
11. cavalete
12. mesa de giro
11
1. caminhão
2. cavalete
3. cabo de elevação da lança
4. caixa de roldanas
5. tirante de lança
6. ponta de lança
7. cabo de carga
8. moitão
9. gancho
10. seção da lança
11. pé da lança
12. cabine do operador
13. pé da sapata
14. limitador da lança
Fig. 2 - Guindaste sobre caminhão com lança treliçada
Guindaste hidráulico sobre caminhão com lança telescópica
• O acionamento do guindaste é independente do caminhão.
• Utilizado em serviços diversos, onde haja necessidade constante de variação do comprimento da lança.
• Necessita de terreno firme e regular para que possa operar com segurança.
• Pode vencer grandes deslocamentos na área de trabalho, ou não.
• De grande capacidade de carga, não pode se locomover com a mesma.
• Devido à sua grande versatilidade na variação do comprimento da lança, é recomendado para
serviços de levantamento de cargas diversas, levando-se em conta sua tabela de carga.
Guindaste autopropulsor com lança telescópica
• Utilizado em serviços repetitivos, onde é necessária a variação do comprimento de lança.
• Necessita de terreno firme e regular, para que possa operar com segurança.
• Ideal para serviços em áreas apertadas, onde as manobras são dificultadas.
• Equipamento versátil no deslocamento, pois os comandos de acionamento do guindaste situam-se
na mesma cabine dos comandos de deslocamento.
Guindaste sobre pedestal
As grandes plataformas de perfuração e produção de petróleo utilizam guindastes dotados de
lanças treliçadas, de comprimento constante, fixos à estrutura da plataforma.
A maioria destes guindastes possuem dispositivos de segurança extras para o seu uso em plataformas
marítimas, como a balança de carga para aferir com exatidão o peso de cada carga que está sendo
içada.
• Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do comprimento da lança.
• São dotados de lanças treliçadas em tubo de aço mais leve, em cantoneiras de aço mais pesadas,
ou mistas.
• Empregado em plataformas marítimas, navios, balsas, etc.
• Guindaste de grande capacidade, não pode se deslocar.
Introdução
O desempenho e a segurança de trabalho dos equipamentos dependem dos conhecimentos, da
habilidade e das precauções de seus operadores. Estatísticas internacionais mostram que a eficiência
e a durabilidade de uma máquina aumentam na razão direta do tino e da experiência do pessoal que a
utiliza, o mesmo acontecendo com relação aos cuidados que devem ser tomados, no que diz respeito
ao problema de se evitarem acidentes.
No caso dos guindastes, estas observações ganham dimensão especial: manobras bruscas e arrojadas
causam desgaste excessivo e elevam os riscos no canteiro — é preciso manter as lanças a prudentes
distâncias das redes elétricas. Quando isto for impossível, deve-se contar com o auxílio de um sinalizador
que acompanhe os movimentos da máquina e oriente seu operador, a fim de que ele jamais
ultrapasse o limite de quatro metros das linhas. Se algum cabo de alta tensão for tocado, o operador
deve manter-se na cabine e ninguém se aproximar do equipamento, até que a corrente seja
desligada. Qualquer deslocamento pelo canteiro também precisa ser atentamente observado e
orientado.
Estas são as normas gerais de procedimento, a partir das quais qualquer serviço renderá mais. Sua
observância, aliada à prática de empregar estes sinais manuais recomendados pela American Society
of Mechanical Engineers, contribuirá para a maior produtividade do guindaste e maior segurança em
sua operação.
Sinalizações do guindaste
l. Içar - com antebraço vertical, indicador apontando para cima, mova a mão em pequenos círculos
horizontais.
Fig. 1
2. Abaixar- com o braço estendido para baixo, dedo indicador apontando para baixo, mova a mão
em pequenos círculos horizontais.
Fig. 2
3. Erguer lança- braço direito esticado na horizontal, dedos fechados, apontar o polegar para cima.
4. Baixar lança - braço direito esticado na horizontal, dedos fechados, apontar o polegar para baixo.
Fig. 4
5. Parar - braço esquerdo esticado na horizontal, manter a palma da mão para baixo.
Fig. 5
6. Parada de emergência - braço esquerdo esticado na horizontal, palma da mão para baixo,
mover a mão rapidamente, para a direita e para a esquerda.
Fig. 6
7. Deslocamento - braço direito esticado para a frente e na horizontal, mão aberta e erguida,
executar movimentos de empurrar na direção em que a máquina deve ser movida.
Fig. 7
8. Travar tudo - antebraços esticados na horizontal, juntar as duas mãos em frente ao corpo.
Fig. 8
9. Movimento lento - braço esquerdo esticado para frente e na horizontal, enquanto a mão direita,
fechada e com o dedo indicador apontando para cima, executa a movimentação desejada, sob a palma
esquerda imobilizada (o desenho abaixo indica içar lentamente).
Fig. 9
10. Levantar lança/baixar carga - braço direito esticado na horizontal, polegar apontando para
cima, flexionar os outros quatro dedos, abrindo-os e fechando-os, até que a operação se complete.
Fig. 10
11. Baixar lança/levantar carga - braço direito esticado na vertical, polegar apontando para o chão,
flexionar os outros quatro dedos, abrindo-os e fechando-os, até que a operação se complete.
Fig. 11
12. Girar lança-braço direito esticado na horizontal, apontar, com o dedo indicado, o sentido do
giro desejado.
Fig. 12
13. Acionar uma esteira - antebraço direito esticado para cima na horizontal e o punho fechado
indicam a esteira que deve ser travada, enquanto o antebraço esquerdo, esticado na horizontal, com
seu punho fechado e executando pequenos círculos verticais, indica a esteira que deve ser movimentada.
Fig. 13
14. Acionar duas esteiras - antebraços esticados na horizontal, executar com punhos fechados
em frente ao corpo movimentos circulares (a direção desejada, para frente ou para trás, é dada pel
próprios movimentos dos punhos).
Fig. 14
15. Estender lança - antebraços esticados para frente e na horizontal, punhos fechados, apontar os
dedos polegares para fora.
e
Fig. 15
16. Recolher lança - antebraços esticados na horizontal e na frente do corpo, punhos fechados,
apontar os dedos polegares um para o outro.
17. Usar guincho principal - punho direito fechado sobre o capacete, executar com o outro braço
o sinal desejado.
18. Usar guincho auxiliar - palma da mão esquerda suportando o cotovelo do braço direito, executar
o sinal desejado.
Fig. 18
19. Estender guincho - antebraço direito esticado na horizontal e em frente ao corpo, punho fechado
com o dedo polegar apontando para o peito.
Fig. 19
20. Recolher guincho - antebraço direito esticado na horizontal e em frente ao corpo, punho fechado
com o dedo polegar apontando para fora.
Fig. 20
Precauções operacionais
• Limpeza da cabine
Mantenha o piso limpo, isento de óleo, graxa, trapos, cabos, correntes, baldes, barricas e outros
perigos. Coloque peças soltas numa caixa de ferramentas.
Na limpeza, utilize somente produtos não inflamáveis.
Assegure-se de que seus sapatos estejam limpos e secos antes de operar os freios.
• Nível de óleo do motor
Retire a vareta de medição e limpe-a; torne a enfiá-la. Retire novamente e verifique o nível do óleo
lubrificante. O nível deve estar na marca superior. Se necessário, complete com o mesmo tipo de óleo.
Nunca ligue o motor com o nível de óleo abaixo da marca inferior.
• Água do radiador
Retire a tampa do radiador e verifique o nível de água. Complete, se necessário. Se o radiador
estiver quente, desligue o motor e espere que ele esfrie, antes de remover sua tampa.
• Nível de combustível
Verifique o nível de combustível pela leitura do marcador. É aconselhável encher o tanque no fim
dos turnos, para evitar condensação de água.
• Nível de óleo de transmissão (verificar a frio)
Retire o bujão superior e verifique se o óleo escorre. Se não, adicione óleo até escorrer.
Nunca funcione à transmissão, mesmo em ponto morto, se o nível de óleo estiver baixo.
• Inspeçâo geral
Inspecione os itens relacionados, que são imprescindíveis para uma operação segura do equipamento.
Sempre que forem encontradas irregularidades, comunique de imediato ao Setor de Manutenção.
Verifique pinos de conexões, parafusos, travas e demais dispositivos antes de iniciar qualquer
operação. Troque-os, em caso de aparentarem graves avarias.
Inspecione as roldanas da ponta da lança e do moitão, quanto a desgaste. Roldanas danificadas
deterioram rapidamente os cabos de aço.
Ao inspecionar o cabo de carga, proteja suas mãos com luvas adequadas.
Saiba o significado das notificações e siga as instruções. Mantenha as notificações limpas.
Ao utilizar o JIB, não se esqueça do ângulo da lança! Lembre-se:
- Os diagramas de cargas representam a máxima tolerância absoluta de carga,
baseada nos limites estruturais ou de tombamento.
- O conhecimento do raio de operação exato, do comprimento de lança e do
ângulo de trabalho é uma rotina do seu dia-a-dia!
Antes de executar qualquer levantamento, verifique a capacidade no diagrama de carga existente
na cabine do guindaste. Posicione a linha de carga correspondente ao raio necessário e, a seguir,
levante a carga.
Todos os dispositivos de içamento (moitão, bola do JIB, manilhas, JIB, etc.) são partes da carga a
ser içada e devem ter pesos somados à mesma.
Não exceda as tabelas de cargas da máquina e não confie na estabilidade da mesma para determinar
a máxima capacidade de levantamento.
Lembre-se de que as capacidades do diagrama de carga são baseadas nas seções igualmente
espaçadas.
Cuidados na operação
Condições de apoio no terreno
Estrados de madeira sob esteiras evitam a possibilidade de afundamento das mesmas, quando o
guindaste estiver trabalhando.
Fig. 1
Em circunstâncias especiais (terreno muito mole ou quando for necessário distribuir as cargas em
maior área), devem ser usadas madeiras resistentes em toda a superfície de operação.
Fig. 2
Se houver necessidade da utilização de pilhas de pranchas de madeira, de forma a dar altura,
assegure-se de que estejam bem arrumadas e estáveis.
Fig. 3
Nunca use a armação de pranchas sob os extensores da patola. Isto mudaria o ponto de apoio do
guindaste, reduzindo, peri gosamente, a estabi l idade.
Fig. 4
É recomendável que as pranchas sob as sapatas estejam encostadas umas nas outras, formando
uma área pelo menos três vezes maior que a área de uma sapata, a fim de cobrir totalmente a área da
mesma.
Fig. 5 - Uso.correto e incorreto das pranchas sob as sapatas
As pranchas devem ser niveladas, garantindo que se mantenham perpendiculares (90 graus) ao
eixo do cilindro da sapata.
Com exceção dos casos de levantamentos "sobre pneus", as operações devem ser executadas
como indicado antes, com as patolas totalmente estendidas, eliminando todo o peso da máquina sobre
os pneus.
Nivelamento
O nivelamento do guindaste deve sempre ser observado para cada levantamento. Empregue o
método abaixo para certificar-se desse nivelamento. O cabo da carga poderá ser usado como uma
linha de prumo.
l. Checar nivelamento na traseira.
Comprimento da lança
O melhor, em qualquer operação, é usar o mínimo necessário de comprimento da lança.
Fig. 12
Não usar o JIB, somente se for necessário aumentar a altura de alcance do gancho acima da lança
principal.
não necessário
MELHOR
Fig. 13
O Jib só deveria ser empregado para aumentar a altura de içamento do guindaste, e não para
aumentar o raio de alcance.
Raio de giro
Para cargas mais pesadas, não confie somente no "indicador angular" da lança. Confirme a medida
no local. Lembre-se de que o raio é medido do centro de rotação e não do pino do pé da lança. Nunca
ultrapasse as capacidades classificadas de sua máquina.
Fig. 15
Ao operar próximo do limite da tabela de carga, lembre-se de que, com o peso da carga, a lança
sofre ligeira deflexão, aumentando o raio de giro.
Giro da máquina
O giro rápido do guindaste faz com que a carga saia do raio preestabelecido de giro. O aumento do
raio de giro poderá "virar" a máquina.
Fig. 16
O mesmo poderá acontecer com lanças de longo comprimento ,com ou sem carga, quando
giradas rapidamente.
Tenha certeza de que o freio da mesa de giro opera corretamente. Giros inesperados da lança
podem ser perigosos.
Fig. 18
Certifique-se de que a situação constatada inicialmente não se modificou após você ter iniciado
o giro.
Fig. 19
Cabos
Assegure-se da perfeita distribuição das pernas de cabo entre as roldanas da lança e o moitão de
carga.
Utilize o cabo de carga especificado pelo fabricante.
Verifique sempre, ao levantar uma carga, se os cabos não estão emaranhados.
Utilize laços ou outros dispositivos, para efetuar içamentos corretos.
Nunca dobre o cabo de carga ao redor da peça.
Utilize o número correto de pernas de cabo para levantamentos pesados e verifique a lingada
quanto às fixações adequadas.
Aceite sinalização de uma única pessoa, empregando a sinalização padrão. Caso seja preciso
empregar outra sinalização, tenha certeza de que você e o seu sinaleiro a entendem previamente.
O sinaleiro deverá se posicionar de maneira a ser visto pelo operador, e suficientemente perto, se
estiver fazendo uso de sinais manuais. Se possível, ele deverá ter uma visão total do guindaste e da
carga, além de estar em posição segura, para não ser atingido pela mesma.
Fig. 20
Fig. 21
Observe o "Rigger" e/ou a carga enquanto ela estiver se movendo. No caso de ter de olhar em
outra direção, pare a operação imediatamente.
Recomendações gerais
Quando houver perigo de o pessoal ser atingido pelo contrapeso do guindaste, durante seu giro, a
área perigosa deverá ser delimitada com cerca.
Fig. 1
Assegure-se de que a área do raio de giro do guindaste esteja sempre livre.
distância mínima: 6m
Fig. 2
Nunca gire a carga sobre o pessoal do solo.
Antes de começar qualquer levantamento, assegure-se de que não há ninguém dentro da área de
trabalho.
Não permita a presença de pessoas sobre a carga, quando a mesma estiver sendo levantada.
Fig. 3 Fig. 4
Antes de engatar a ré, esteja seguro de que não há ninguém atrás da máquina. Sempre que for
possível, peça auxílio de um sinaleiro.
Fig. 5
Quando descer da máquina, desça normalmente. Pule somente em caso de necessidade.
Fig. 6
Não permita "caronas" ou que alguém suba ou desça de uma máquina em movimento.
Nunca saia da máquina quando a carga estiver suspensa. Se você tiver que deixar a máquina,
abaixe a carga no solo e pare o motor, antes de sair da cabine.
Use o pino de bloqueio da mesa de giro para evitar o giro da cabine, antes de rodar com qualquer
guindaste.
Verifique todos os sistemas de freios e dispositivos limitadores de segurança, antes de iniciar qualquer
operação de movimento em guindastes.
Controle da carga
Verifique se todas as patolas estão posicionadas sobre superfícies sólidas; se a máquina está nivelada;
se os freios encontram-se ajustados; e se a carga está adequadamente enlaçada ao gancho. Levante
a carga suavemente do solo e verifique de novo a estabilidade, antes de continuar com o levantamento.
Não levante duas ou mais cargas separadas ao mesmo tempo, ainda que as cargas combinadas
estejam dentro da capacidade.
Levante uma carga de cada vez.
Evite o choque do moitão com a lança, deixando-o sempre com uma distância de 30cm da ponta da
lança.
Suspenda qualquer operação com o guindaste, quando fatores adversos, tais como chuvas, ventos
excessivos, falta de visibilidade, etc., tornarem a operação insegura.
Trabalho próximo a redes elétricas
Mantenha distância adequada. Para cada linha de rede elétrica existe uma área considerada como
limite absoluto de aproximação. É estritamente proibido aproximar carga, cabo ou lança do guindaste
dentro desta área.
Considere todas as linhas e equipamentos elétricos como '"ligados", até que tenha informações
confiáveis em contrário.
O engenheiro responsável deverá ser notificado sempre que estiver trabalhando perto de redes
elétricas.
Não estoque materiais sob linhas energizadas ou próximos a equipamentos energizados.
Um estudo prévio do trajeto a ser executado sob linhas energizadas deve ser marcado com
bandeirolas laterais, para assegurar uma tolerância suficiente.
Ao executar trabalhos sob redes energizadas, aterre o guindaste. A eficiência do aterramento é
limitada pela medida do fio condutor usado, pela quantidade de voltagem, corrente, etc.
Chame o eletricista para executar um aterramento eficiente.
O uso de anéis isolantes, além de proteger somente aqueles que tocam a carga, oferece pequenas
capacidades de icamentos. Seu uso não é recomendado.
Algumas lanças utilizam dispositivos sensores que alertam sobre as condições energéticas, mas não
evitam que a corrente elétrica atinja todos os componentes da máquina. Mantenha distância adequada.
Linhas de auxílio direcional (tag Une) devem ser constituídas de material não condutor de eletricidade,
bem como ser mantidas limpas e secas para não conduzir a eletricidade.
Deslocamento do guindaste
As tabelas de cargas de guindastes são geralmente aplicáveis quando eles se encontram parados e
nivelados.
Devido ao grande número de fatores envolvidos no deslocamento de guindaste com carga, em
geral não existem tabelas que possam ser usadas diretamente.
Não havendo instruções específicas do fabricante, sugerimos as seguintes precauções:
1. Deve-se escolher o caminho mais liso, nivelado e compactado.
2. A velocidade deve ser a menor possível.
3. O comprimento da lança também deve ser o menor possível.
4. Tanto o freio como a trava de giro devem estar acionados. Se for necessário o giro da lança
durante o deslocamento, acione a embreagem antes de destravar e soltar o freio.
5. O ângulo da lança deverá estar em torno de 60 graus no deslocamento com carga.
6. A lança deverá estar posicionada na direção do movimento, exceto em casos como o do item 10.
7. Para deslocamento no sentido da carga, o peso deve ser, no máximo, 80% do valor indicado na
tabela de carga para guindaste sem patola e lança na posição correspondente.
8. Para deslocamento no sentido oposto à carga, o peso deve ser, no máximo, 50% do valor indicado
na tabela de carga para guindaste sem patola e lança na posição correspondente.
Para melhor entendimento, veja o quadro a seguir.
Deslocamento do guindaste com carga
P = peso da carga.
C = valor da tabela de cargas sem patolas, correspondendo à posição da lança. No caso de guindaste
sobre esteiras, certifique-se de que a coluna da tabela corresponde ao tipo de contrapeso e à posição
das esteiras, ou seja, retraídas ou estendidas.
Observação
As setas indicam o sentido do deslocamento.
9. Mantenha o maior comprimento possível de cabo entre a carga e a ponta da lança. A elasticidade
do cabo fará com que se reduza o impacto de carga sobre a lança e outras partes do guindaste, quando
houver imperfeições do terreno.
Fig. 8
Manter a carga o mais baixo e
próximo possível do guindaste.
Eventualmente, fixá-la ao guindaste.
10. No deslocamento com carga deve ser evitada a passagem por terrenos inclinados. Se isso não
puder ser evitado, a lança deverá ser posicionada na direção da inclinação e no sentido de baixo para
cima, independentemente do sentido do movimento do guindaste.
Fig. 9
Nos deslocamentos sem carga, os itens l, 2, 3, 4, 5, 6 e 9 também deverão ser observados.
Antes de efetuar a travessia de pontes, verifique e tenha certeza de que elas suportam carga
superior ao peso de sua máquina.
Obedeça aos sinais de alerta para evitar colisões ou batidas com estruturas.
Causas comuns de acidentes
Se as sapatas não estão estendidas e a lança não está instalada, o guindaste poderá "virar" com o
peso do contrapeso, no caso de giro da cabine.
Fig. 10
Solo em desnível ou mal acamado pode causar graves acidentes.
Fig. 11
É perigoso e desaconselhável apoiar com outra máquina o contrapeso do guindaste, para aumentar
caoacidade e estabilidade do mesmo.
Se a lança for estendida sem que se solte o cabo suficiente para o moitão, a carga acabará por se
colocar contra a ponta de lança, rompendo o cabo ou danificando seriamente o moitão.
Fig, 12
Abaixamento da lança, extensão da lança ou carga em excesso para condições em desacordo com a
tabela de carga podem resultar em perda da estabilidade do equipamento ou danos na estrutura da lança.
a capacidade e estabilidade do mesmo.
Outras causas
Abaixamento da lança
Extensão da lança
Carga em excesso
Consequências
Perda estabilidade
Ruptura da estrutura
Se você se encontrar em uma situação típica de inicio de tombamento, deve iniciar o abaixamento
da carga e aumentar o ângulo da lança, para trazer a carga mais próxima de você.
Redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com guindastes.
Fig. 19
Em caso de contato com rede elétrica energizada, proceda do modo apresentado a seguir.
Mantenha-se sentado na cabine, não entre em pânico. Se você está consciente do que aconteceu,
estará a salvo onde se encontra.
Fig. 20
Dê instruções a todo o pessoal para se manter afastado da máquina, dos cabos e da carga. Além do
guindaste e da carga, também o terreno em volta deverá estar "eletrificado".
Sem auxílio e sem que ninguém se aproxime da máquina, tente remover o contato. Mova a lança na
direção oposta à do movimento com que se deu o contato. Lembre-se de que, urna vez formado o
"arco elétrico", ele poderá se manter mesmo a uma distância considerável de afastamento da lança
até se "romper". Continue, pois, se afastando até, pelo menos, uma distância de 3 a 4m do contato.
Se o cabo de aço do guindaste parecer estar "soldado " na linha, não tente
soltá-lo. Continue sentado em sua cabine, até que chegue auxilio, mantendo
sempre o pessoal afastado da máquina.
Se não for possível movimentar a máquina e tirá-la do contato com a rede elétrica, mantenha-se
sentado em sua cabine, até que técnicos da companhia elétrica desenergizem a rede.
Caso seja absolutamente necessário abandonar a cabine, pule livremente.
Nunca desça pela escada, pois uma parte do seu corpo ficaria em contato com o guindaste e outra
parte em contato com o solo.
CERTO (mas ainda perigoso)
Fig. 21 Fig. 22
Você não deve abandonar o guindaste a não ser que seja absolutamente necessário.
Veja por quê.
O contato com a rede elétrica cria no solo zonas com diferentes potenciais elétricos. No caso de
abandono do guindaste, você deverá pular com os pés juntos, não perdendo o equilíbrio no pulo.
Ande calmamente, com passos curtos. Não dê passos largos, pois isto possivelmente fará com que
um pé fique numa área de maior voltagem que o outro. A diferença de potencial (voltagem) entre os
dois pés poderá fazer com que circule uma corrente (possivelmente mortal) por todo o seu corpo.
solo energizado
Fig. 23
Após afastar o guindaste do local do acidente, faça uma completa inspeção da máquina quanto a
possíveis danos causados pelo contato elétrico. Cabos de aço que entraram em contato com a linha
deverão ser substituídos, uma vez que o arco elétrico pode ser soldado, derretido ou "cavado" o cabo
de aço.
A seção do cabo de aço danificada parecerá ter sido queimada por um maçarico.
Fig. 24
Comunique ao engenheiro responsável qualquer eventual acidente ocorrido em contato com a rede
elétrica.
Transporte
Quando o guindaste estiver sendo carregado para transporte, assegure-se de que a "rampa" seja
longa o suficiente para se ter um pequeno ângulo de inclinação.
Mantenha a lança abaixada e na direção do movimento.
Fig. 25
A cabine deverá estar bem amarrada à carreta, para assegurar que não haja rotação da mesma.
Fig. 26
Carregamento e descarregamento
Grande parte dos danos causados à lança acontece no carregamento, amarração e descarregamento
da mesma.
banzo
Fig. 27
Nunca fixar os estropos nas diagonais, pois isso poderá causar deformações nas mesmas.
Se possível, evite fixar os estropos nos banzos. Use as pontas de encaixe e fixação dos pinos ou
seus "nós" principais.
De preferência, use estropo sintético (corda). Se usar cabo de aço, coloque calços de madeira ou
borracha nos locais de fixação para evitar danos à lança, tais como mossas, que diminuem a resistência
estrutural e causam estragos na pintura, dando início ao processo de corrosão (ferrugem).
Armação na carreta
Use calços embaixo e nas laterais (entre as extensões da lança).
Use corda. Não use correntes. Se usar cabo de aço, proteja com meia-cana de borracha as partes
do banzo que ficam em contato com o cabo.
ERRADOCERTO
diagonal
Fig. 28
Definição
Define-se empilhadeira como um veículo autopropulsor de três rodas, pelo menos, projetado para
levantar, transportar e posicionar materiais.
As empilhadeiras constituem um dos equipamentos mais versáteis no transporte interno. Destina-
se tanto à movimentação vertical quanto horizontal de praticamente todos os tipos de materiais, sem as
limitações de um trajeto fixo.
As cargas são carregadas em garfos, com movimento para cima e para baixo, sobre um quadro
situado na parte dianteira do veículo. As rodas traseiras são direcionadas e as fronteiras, de tração,
podem ser motorizadas ou manuais.
É uma máquina onde o peso da carga movimentada é balanceado por um contrapeso colocado na
parte traseira do veículo.
É construída segundo o princípio da "gangorra", onde a carga, nos garfos, é equilibrada pelo
peso da máquina. O centro de rotação ou o "apoio da gangorra" é o centro das rodas dianteiras.
Dessa maneira, é muito importante sabermos a distância do centro das rodas até o centro da
carga colocada.
A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afastada por dois fatores:
1. peso da carga;
2. distância do centro de gravidade da carga.
Segundo a norma P-NB-153 da ABNT, as capacidades são referidas com centro de carga a 60cm.
Para informações exatas, deve-se referir ao gráfico de capacidade publicado nos folhetos de
especificações de cada empilhadeira, que indica a capacidade.
A maioria das empilhadeiras tem uma suspensão de três pontos, mesmo quando se locomove em
quatro rodas. Normalmente, o eixo traseiro pivota sobre um pino no centro, de modo que a empilhadeira
está suspensa em três pontos: no pino de articulação do eixo traseiro e em cada uma das rodas
dianteiras. A área compreendida dentro dos pontos de suspensão é chamada de triângulo de
estabilidade.
roda de tração porta-garfos
cilindro de inclinação
Fig. 1 - Empilhadeira
Se o ponto de equilíbrio incidir fora do triângulo da estabilidade, a empilhadeira tomba ao longo de
uma das linhas do triângulo.
Quando o ponto de equilíbrio se desloca também, em resposta a uma aceleração e desaceleração
repentina ou viradas bruscas, a empilhadeira tomba para a frente.
cilindro de elevação
guarda-corpo
- torre totalmente abaixada
contrapeso
garfos
roda de direção
Fig. 2
A estabilidade é resultante de vários fatores. Distância entre eixos, largura total do eixo de tração,
altura de elevação e distribuição do peso são os maiores. Acessórios requeridos e tipos de cargas a
serem manipulados também são considerações importantes.
Até agora analisamos os fatores de estabilidade de uma empilhadeira, sem considerar as forças
dinâmicas que resultam quando a máquina e a carga são colocadas em movimento.
A transferência de peso e os movimentos do centro de gravidade resultantes, as forças dinâmicas
criadas quando a máquina está em movimento, freando, elevando, inclinando e descendo cargas, são
considerações de estabilidade.
Tipos de estabilidade:
• Estabilidade lateral em movimento-considere a habilidade de a máquina manobrar rapidamente,
quando estava trabalhando vazia, a carga abaixada, a 30cm do chão.
• Estabilidade lateral de empilhamento - considere o alto empilhamento de cargas e o efeito ao
declive do solo, nas operações de alto empilhamento.
• Estabilidade longitudinal em movimento -considere a habilidade de parar a máquina, estando ela
em movimento, vazia ou carregada, com a carga aproximadamente a 30cm do solo.
• Estabilidade longitudinal de empilhamento - considere o manuseio de cargas nas elevações do
empilhamento e o efeito de paradas repentinas.
Cabe ressaltar que a estabilidade de uma máquina só será realmente assegurada com um adequado
treinamento do operador.
Normas de segurança para
operadores de empilhadeira
Norma l
Somente o pessoal fisicamente treinado e qualificado deve
ser autorizado a operar as empilhadeiras.
Fig. 3
Norma 2
É importante o uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) e roupas adequadas.
Fig. 4
Norma 3
Antes de operar qualquer empilhadeira, faça a inspeção diária.
Fig. 5
Norma 4
Inspecione sempre toda a área ao redor da empilhadeira, antes de movimentá-la, e lembre-se de
que as partidas e paradas devem ser feitas de forma vagarosa e suave.
Fig. 6
Norma 5
Trabalhe com a empilhadeira somente nas áreas de circulação para tal fim, conservando as
desobstruídas. Obedeça a todas as placas de sinalização de tráfego ou avisos de precaução.
Fig. 7
Norma 6
Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre
empilhadeiras. Mantenha desobstruído o acesso aos pedais,
para maior segurança, e nunca opere com os pés e as mãos
molhados ou sujos de óleo ou graxa.
Norma 7
Mantenha os garfos a mais ou menos 20cm do solo e a torre inclinada para trás, quando a empilhadeira
estiver em movimento. Nunca levante ou abaixe a carga enquanto a empilhadeira estiver em movimento.
Fig. 9
Norma 8
Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a empilhadeira.
Fig. 10
Norma 9
Não dê carona.
Fig. 11
Norma 10
Nunca exceda os limites de peso especificados na placa de identificação da empilhadeira.
Fig. 12
Norma 11
Para manter o equilíbrio, a carga deve estar centralizada nopallet, e os garfos, juntos às extremidades
laterais do mesmo. Isso toma mais fácil o deslocamento da máquina e pode evitar acidentes.
Fig. 13
Norma 12
A sobrecarga é perigosa, mesmo com contrapeso.
Fig. 14
Norma 13
Ao elevar e/ou manobrar carga de grande largura, cuidado com o movimento da mesma.
Fig. 15
Norma 14
Jamais permita que alguém permaneça ou passe sob ou sobre os garfos da empilhadeira, ou qualquer
outro acessório instalado na torre de elevação.
Fig. 16
Norma 15
Não eleve pessoas; mas, em caso de necessidade, use uma plataforma adequada e segura, presa
firmemente aos garfos.
Fig. 17
Norma 16
Esteja sempre certo de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois garfos. Nunca
tente levantar cargas com apenas um dos garfos.
Fig. 18
Norma 17
Diminua a velocidade nas curvas, nas rampas, nos cruzamentos, nas superfícies molhadas ou
escorregadias. Não tente fazer curvas nas rampas ou terrenos inclinados.
Fig. 19
Norma 18
Conserve a cabeça, os braços, as mãos, as pernas e os pés dentro dos limites do comprimento do
operador. Olhe sempre para a frente e evite distrações.
Fig. 20
Norma 19
Observe sempre os limites de carga do piso onde a máquina está trabalhando.
Fig. 21
Norma 20
Não fume, não acenda fósforos e desligue o motor quando abastecer ou carregar baterias. Limpe
o excesso de combustível antes de ligar novamente o motor.
Fig. 22
Norma 21
Tenha bastante cuidado quando empilhar materiais ou passar próximo ou sob canos d'água,
sprinklers, fiações elétricas, encanamentos de vapor e outros.
Fig. 23
Norma 22
Ao estacionar em área apropriada, incline a torre de elevação para a frente; abaixe os garfos até o
solo; aplique o freio de estacionamento; retire a chave do contato e calce as rodas, quando em declive.
Fig. 24
Norma 23
Ao transportar cargas volumosas que lhe obstruam a visão, ou descer rampas, faça-o de ré.
Fig. 25
Norma 24
Não transporte cargas sobrepostas. Elas se tornam instáveis e difíceis de controlar.
Fig. 26
Norma 25
Não ultrapasse outros veículos quando em cruzamento, em locais que ofereçam perigo, ou se
estiver com a visão obstruída. Pare e buzine em todas as esquinas, entradas e saídas ou diante da
aproximação de pedestres.
Fig. 27
Norma 26
Mantenha uma distância razoável do veículo à sua frente (aproximadamente a distância de três
empilhadeiras), de modo a frear com segurança, caso haja necessidade.
Fig. 28
Norma 27
Não use os garfos para empurrar. Empurrar cargas com a empilhadeira pode danificar a carga e a
máquina.
Fig. 29
Norma 28
Cuidado ao baixar os garfos. Pode haver algo embaixo.
Fig. 30
Norma 29
Freie devagar e com cuidado! Frear bruscamente pode despejar a carga e tombar a máquina.
Fig. 31
Norma 30
Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente os
garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver
fazendo reparo na empilhadeira.
Fig. 32
Norma 31
Atenção com a altura das portas e instalações suspensas.
Norma 32
Fig. 33
Nunca use sua empilhadeira para empurrar ou rebocar outra; não permita, também, que ela
seja empurrada ou rebocada por qualquer outra. Se a máquina, por qualquer razão, parar de
funcionar repentinamente e precisar ser deslocada, avise imediatamente à pessoa
encarregada pela sua manutenção.
Norma 33
Calce seguramente o veículo que está sendo carregado ou descarregado.
Fig. 34
NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem
Fig 33
e manuseio de materiais
Norma Regulamentadora n° 11 da Portaria n° 3.214, do Ministério do Trabalho e
Emprego
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda
a
sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá
estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,
esteiras rolantes, transportadoras de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira
que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas
condições de trabalho.
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11. l .3.2. Em todo equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal, serão exibidas
condições especiais de segurança.
11.1.4.Os carros manuais para transporte devem possuir protetores de mãos.
11.1.5.Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6.Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se, durante o horário de trabalho, portarem um cartão de identificação, com o
nome e a fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1. O cartão terá a validade de l (um) ano, salvo imprevisto ou para a revalidação. O
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11. l .7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).
11.1.8.Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados; e as peças
defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por
máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de
trabalho, acima dos limites permissíveis.
11.1.10.Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras,
movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores
adequados.
11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas
11.2. l. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação, "transporte manual
de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte
manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,
compreendendo também o levantamento e sua deposição.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60m (sessenta metros) para o transporte manual
de um saco.
11.2.2.1. Além do limite nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado mediante
impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados ou qualquer tipo de tração
mecanizada.
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos
superiores del m (um metro) ou mais de extensão.
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 50m
(cinquenta metros).
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o
trabalhador terá o auxílio de um ajudante.
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30
(trinta) fiadas de sacos, quando for usado processo mecanizado de empilhamento.
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas,
quando for usado processo manual de empilhamento.
11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras
rolantes, dalas ou empilhadeiras.
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o
processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes
características:
a)lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b)a largura mínima de l m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de l
m x l m (um metro por um metro) e a altura máxima em relação ao solo de 2,25m (dois metros
e vinte e cinco centímetros);
c)deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho de degraus, não
podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura
inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
d)deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de maneira que
assegure sua estabilidade;
e)deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de l m (um metro) em
toda a sua extensão;
f) ter perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que
apresente qualquer defeito.
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem
aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de
conservação.
11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou
molhados.
11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e
descarga de sacaria.
11.3. Armazenamento de materiais
11.3. l. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada
para o piso.
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio, a uma
distância de pelo menos 50cm (cinquenta centímetros).
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, nem o acesso a
saídas de emergência.
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais para cada
tipo de material.
Observação
An. 198, da CLT - É de 60kg o peso máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho
do menor e da mulher.
An. 390, da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço
que demande o emprego de força muscular superior a 20kg, para o trabalho
contínuo, ou de 25kg, para o trabalho ocasional.
Cabos de aço
Os cabos de aço são dispositivos de relevada importância nas operações de movimentação de
carga, devido à sua resistência à tração, flexibilidade e menor peso, tendo a vantagem de apresentar
um desgaste gradativo, alertando o usuário para sua substituição.
Os cabos de aço são formados por pernas, e estas, por fios. As pernas dos cabos são entrelaçadas,
cobrindo a alma do mesmo.
Os cabos de aço do mesmo diâmetro têm capacidade de carga variável, conforme condição de
utilização (veja tabela a seguir).
Formação da perna
Fig. 2
perna
Formação do cabo
Fig. 3
Classificação e construção
Classificação 6x7
6 x 3
até
6 x 14
Fig. 4
Classificação 6x19
6 x 15
até 6 x
26
Fig. 5
alma
cabo de aço
Classificação 6x37
w ^ ^ 6x27
até
6x49
Fig. 6
regular à
direita
regular à
esquerda
long à
direita
long à
esquerda
Fig. 7
Cabo com torção à direita
enrolamento superior
da esquerda para a
direita
enrolamento inferior
da direita para a
esquerda
Fig. 8
Cabo com torção à esquerda
enrolamento superior
da direita para a
esquerda
enrolamento inferior da esquerda para a direita
Fig. 9
Preformação
cabo preformado
cabo sem preformação
Fig. 10
Resistência dos arames
Mild Plow Steel (MPS)......................................................................... 140 a I60kgf/mm2
Plow Steel (PS)........................................................................................160 a 1 80kgf/mm2
Improved Plow Steel (IPS)................................................................... 180 a 220kgf/mm2
Extra Improved Plow Steel (EIPS)....................................................... 200 a 230kgf/mm2
Comparação gráfica entre cargas de ruptura à tração
Exemplo: cabo de diâmetro 13,0mm 6x25 Filler + AAC1
passo
Fig. 11
Tipos de cabo de aço
Os tipos são variáveis e de aplicação diversa. O usuário deve consultar o catálogo do fabricante
para selecionar o tipo de cabo, de acordo com sua aplicação.
Irregularidades (defeitos visuais)
Quando detectadas individualmente ou em conjunto, deverá ser providenciada substituição do
cabo de aço.
Fios partidos
Deve-se substituir o cabo de aço quando:
• o número visível de fios rompidos, no trecho mais danificado, estiver acima do limite estabelecido
nas normas;
• houver um ou mais fios partidos próximo ao acessório instalado (presilha, soquete, outros).
O flexionamento de um cabo pode, muitas vezes, expor arames partidos encobertos nos vales entre
as pernas.
Fig. 12
Arames rompidos
Fig. 13
Pontos críticos para inspeção
Fig. 14
Ruptura de arames na superfície externa do cabo
Estes cabos exibem arames
partidos causados pela fadiga
após curvatura repetida sobre as roldanas de tamanho
correto e sobre cargas moderadas.
Fig. 15
-.—.^- Observar a presença
C VA) de arames partidos
^ ' 1
* nesta área.
Arames partidos próximo aos acessórios
ocorrência de arames partidos
nesta área é normal
_ '
Fig. 18 Fig. 19
Medida do diâmetro
certo errado
Fig. 21
Fig. 17
Redução no diâmetro do cabo
seção do cabo
não avariada
observar que o ângulo do
passo diminui quando a alma
apresenta falha
Fig. 22
Métodos para lubrificação do cabo de aço
Fig. 23 Fig. 24 Fig. 25
Fig. 26 Fig. 27 Fig. 28
os cordões se engatam e tornam
a forma oval, se a alma falhar
seç seção avariada do
cabo
diâmetro normal
Estoque
Fig. 29
Repassamento incorreto
Fig. 30
Repassamento correto
Fig. 31
Desgastes
O cabo deverá ser substituído quando houver uma redução de 15% do diâmetro nominal.
Fig. 32
Costura
A seção de costura do cabo de aço deverá ser eliminada, quando forem encontrados fios partidos
ou gastos, pernas soltas, acessórios com trincas ou desgaste acentuado.
Fig. 33
Observação
Não é permitida a costura em cabos de aço para movimentação de
equipamentos que envolvam grandes riscos operacionais.
Amassamento
O cabo deverá ser substituído sempre que forem encontradas pernas esmagadas, achatadas e
mordidas.
Fig. 34
Saca-rolha
Quando a deformação atinge, no ponto desfavorável, um desnivelamento superior a l /3 do diâmetro
do cabo, este deverá ser substituído.
Corrosão
Deverá ser substituído o cabo. quando for observado um estado de corrosão acentuado.
Protuberância de alma
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
35
Gaiola
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
Fig. 36
Destrancamento de perna
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
Fig. 37
Dobra
O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular.
Fig. 38
Para melhor elucidação, mostraremos alguns casos típicos resultantes de funcionamento sob
condições precárias ou maus-tratos.
Exemplo de quebra por fadiga em cabo de aço que trabalhou com cargas elevadas em polias de
pequenas dimensões.
Fig. 39
Cabo de aço que sofreu amassamento devido ao enrolamento desordenado no tambor.
Fig. 40
Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma "espiral", motivado por enrolamento desordenado
em tambor de pequenas dimensões, cargas elevadas e passagem por um sistema múltiplo de polias.
Fig. 41
Ruptura de cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma.
Fig. 42
Manilha de carga
A manilha de carga é formada por duas partes: corpo e pino, facilmente desmontável, usada para
fixação de carga. A capacidade de carga é variável conforme as dimensões.
Caso ocorra irregularidade, deformação e desgaste igual ou superior a 10% do diâmetro, deve ser
substituída.
corpo
AMA 5
cavirao AMA 6
AMA 3
Fig. 43
Manilha especial
AMA-IA e AMA-5A
C
Pol/In
Carga
segurança
de trabalho
(kgf)
Dimensões
A
(mm)
B
(mm)
D
(mm)
E
(mm)
1/2 2.000 21 49 5/8 30
5/6 3.250 27 6 13/4 40
3/4 4.750 32 72 7/8 45
1 5.500 43 96 1.1/8 61
1.1/4 12.000 52 115 1.3/8 76
1.1/2 17.000 61 143 1.5/8 92
1.3/4 25.000 73 172 2 105
2 50.000 82 147 2.1/4 127
2.1/2 80.000 105 262 2.3/4 153
3 110.000 130 330 3.1/4 165
4 300.000 140 404 4.1/4 229
Fig. 44
AMA-6A
Carga Dimensões Peso
C segurança
Pol/In de trabalho
(kgf) A
(mm)
B
(mm)
D
(mm)
E
(mm)
Kg
1.1/2 3 60 146 1.5/6 92 9.400
1.3/4 40 73 175 2 105 15.500
2 50 82 197 2.1/4 127 23.500
1.1/2 80 105 257 2.3/4 153 46.000
3 110 130 330 3.1/4 163 80.000
4 175 140 388 4.1/4 229 15.000
Fig. 45
Clips
Peça com estojo em forma de "U" e com corpo estriado para assentamento do cabo.
a) Eficiência máxima de 85% do ponto de ruptura do cabo.
b) Irregularidade: corrosão, desgaste, fadiga e rosca avariada.
Eficiência dos olhais em relação às cargas de ruptura
mínima efetivas dos cabos
Fig. 47
O percentual representa a capacidade máxima do estropo em função da resistência máxima do cabo.
1. Os clips devem ser espaçados no mínimo de 6 vezes o diâmetro do cabo.
2. Após o estropo ter sido colocado em serviço, isto é, sob tensão, as porcas dos clips devem ser
reparadas, para compensar qualquer diminuição no diâmetro do cabo.
Diâmetro do cabo
(polegadas)
Número mínimo de grampos
(clips)
Espaçamento entre clips
(mm)
3/16 2 29
1/4 2 38
5/16 2 48
3/8 2 57
7/16 2 67
1/2 3 76
5/8 3 95
3/4 4 114
7/8 4 133
1 4 152
1. 1/8 5 172
1.1/4 5 191
1.3/8 6 210
1.1/2 6 229
1.5/8 6 240
1.3/4 7 267
2 8 305
2. 1/4 8 343
Sapatilhas
Acessórios usados para proteger e dar rigidez ao laço do cabo de aço.
a) As dimensões são variáveis conforme o diâmetro do cabo.
b)A irregularidade que ocorre é a deformação.
especifica r 0 do cabo ASA-1
Fig. 49
Gancho
Formado por uma peça recurvada, usado na interligação com cargas.
a) A capacidade de carga varia conforme as dimensões (veja tabela).
b) Irregularidade: torção maior que 10 graus, abertura na garganta 15% maior que a original,
trinca, desgaste 10% maior que o diâmetro original.
Quando detectadas, deve-se substituir o gancho.
AGA 3
Fig. 50
AGA l
AGA 4
Fig. 51
AGA 5
Aga 1e 2 Fig. 52
Carga
segurança
de trabalho
(kgf)
Dimensões Peso
A
(mm)
B
(mm)
C
(mm)
D
(mm)
Kg
0,75 19 24 14 110 0,25
1 23 26 16 125 0,35
2 32 31 21 163 0,08
3 40 38 29 201 1,05
5 51 48 35 256 3
7,5 62 57 41 316 5,2
10 72 64 49 354 8,4
15 80 88 80 434 15,3
25 114 105 95 629 47,5
50 125 121 105 678 63
AGA 2
. . A -
Áreas de inspeção do gancho
verifique
quanto a
sinais de
rachaduras
e torção
verifique quanto a sinais de abertura
verifique se o
gancho não
está torcido
verifique quanto a
rachaduras e desgaste
Fig. 53
Ganchos
verifique quanto ao
desgaste e
deformação
100% 86% 80% 70% 40%
Fig. 54
100% Eficiência
100%
Soquetes
Dispositivo utilizado como tenninal de cabo de aço, ao qual se podem fixar outros acessórios.
a) A capacidade de carga conforme o diâmetro do cabo de aço.
b) Irregularidades: requer substituição - trinca, desgaste no corpo ou pino, que reduza em 10% a
sua dimensão original. Em caso de utilização de cunha, verificar se está soltando do soquete.
Anel pêra
Acessórios de interligação de eslinga com equipamento de movimentação de carga.
Fig. 57
a) A capacidade de carga varia conforme as dimensões (veja tabela).
b) Irregularidades: trinca, deformação, desgastes acima de 10% do diâmetro original. Quando
detectadas, o anel pêra deve ser substituído.
Fig. 58
AAP
D
Pol/In
A
(mm)
B
(mm)
C
(mm)
Capacidade
(kg)
6 32 64 127 500
5/8 35 70 140 700
3/4 41 70 140 850
7/8 45 89 178 1.000
1 67 89 178 1.500
1.1/4 93 111 222 3.400
1.3/8 70 133 267 4.000
1.1/2 98 133 267 5.000
1.5/8 100 152 305 6.000
1.3/4 114 152 305 7.500
2 133 178 356 13.000
2. 1/4 152 203 406 17.000
2.1/2 171 203 406 20.000
2.3/4 190 229 406 23.000
Cintas
É o tipo de eslinga mais simples e adapta-se facilmente a diversos tipos de cargas.
a) A capacidade de carga é variável conforme a largura, o olhai e a forma de utilização (veja
tabela).
b) Irregularidades: cortes, desgastes e deterioração. Quando detectadas, as cintas devem ser
substituídas.
c) Armazenamento: a cinta deve ser mantida limpa, isenta de óleo, graxa, produtos químicos ou
água salgada, em local apropriado, sem exposição prolongada à luz solar.
largura C
Fig. 59
Fig. 60
Formas de levantamento Olhai
Choker Ò Kg Basket ó Kg Kg (mm)
200 400 200
400 500 200
500 1.000 280
1.000 2.000 280
1.300 2.700 280
2.800 5.400 280
700 1.300 280
1.400 2.800 280
800 1.500 280
1.600 3.000 280
Tipo Sling
O tipo Sling é o mais simples. É o estilo ideal para cintas estreitas e adapta-se com facilidade a
diversos tipos de carga e formas de levantamento. Disponível em diversas larguras e capacidades. Na
forma de levantamento Basket, geralmente são usadas em par.
• REF: "S'?
(lcorpo de cinta) SIMPLES
• REF: "D" (2 corpos de cinta) DUPLA
• REF: "T" (olhai torcido) OPCIONAL
Específico para cintas que serão utilizadas na forma Choker. Ao especificar, incluir "T" após ref.
• REF: "R" (olhai reduzido) OPCIONAL
Adapta-se perfeitamente em ganchos de dimensões
pequenas.
Ao especificar, incluir U
R" após a referência.
Exemplos Fig.
61
Fig. 62
Tabela de capacidade
Largura Formas de levantamento Olhai
Ó K
9 Ó Kg
"C" REF: Choker Basket Kg (mm)
35 S 200 400 200
35 D 400 800 200
505 500 1.000 220
50 D 1000 2.000 220
60 S 1300 2.700 280
60 D 2600 5.400 280
65 S 700 1.300 280
65 D 1400 2.600 280
805 800 1.500 280
80 D 1600 3.000 280
Especial para serviços árduos e extremamente pesados.
Tipo anel
É um dos tipos mais utilizados. Atende a inúmeras aplicações na elevação de cargas. Sua durabilidade
é máxima, porque seu desgaste é uniforme.
• REF: "SÁ" (l corpo de cinta) SIMPLES.
• REF: "SD" (2 corpos de cinta) DUPLA.
• REF: "R" (extremidades reduzidas).
Aplica-se somente à referência "SÁ".
Opcional, incluir "R" após a REF.
Ao solicitar, especificar o tipo, a referência, a capacidade, a forma e o comprimento.
Tabela de capacidade (em kg)
Largura
"C" REF:
Formas de levantamento
Vertical A Basket t Choker >
(Kg) O (Kg) Q (Kg) O
35 SÁ 500 750 350
35 SD 1.000 1.500 700
50 SÁ 1.400 2.000 1.000
50 SD 2.800 4.000 2.000
60 SÁ 3.800 5.000 2.500
60 SD 7.200 10.000 5.000
65 SÁ 1.800 2.700 1.300
65 SD 3.800 5.400 2.800
80 SÁ 2.000 3.000 1.500
80 SD 4.000 6.000 3.000
Especial para serviços árduos e extremamente pesados.
Tipo bag
Este tipo de cinta é apropriado para cargas largas de rígida construção. É de fácil manuseio na
forma Basket.
• REF: "BS" (l corpo de cinta) SIMPLES.
• REF: "BD" (2 corpos de cinta) DUPLA.
• comprimento
> •
Fig. 64
Tabela de capacidade
Largura
"C" REF:
FORMA OLHAL
BASKET i
(Kg) °
K (mm)
100 BS 2.000 240
100 BD 4.000 240
120 BS 5.000 280
120 BD 10.000 280
130 BS 2.700 280
130 BD 5.400 280
160 BS 3.000 280
160 BD 6.000 280
Especial para serviços árduos e pesados
Tipo flat
Este tipo é fornecido com terminais de aço nos olhais. Proporciona alta durabilidade da cinta em
serviços de grande fadiga e abrasão. Adapta-se perfeitamente ao gancho do equipamento de elevação.
• REF: "FLS" (l corpo de cinta) SIMPLES.
• REF: "FLD" (2 corpos de cinta) DUPLA.
O desenho especial
dos terminais facilita
sua utilização na
forma Choker
Comprimento
L
Fig. 65 Tabela de
capacidade (em Kg)
Largura
"C" REF.:
Formas de levantamento Dimensões dos terminais (mm)
Choker fo Basket fa A B D
50 FLS 500 1.000 52 90 13
50FLD 1.000 2.000 52 90 16
60 FLS 1.300 2.700 67 110 16
60 FLD 2.600 5.400 67 110 20
65 FLS 700 1.300 67 110 13
65 FLD 1.400 2.600 67 110 16
80 FLS 800 1.500 83 120 16
80 FLD 1.600 3.000 83 120 16
Especial para serviços árduos e extremamente pesados.
Tipograb
Este tipo é fornecido com terminal de aço e ganchos com trava de segurança. Possibilita um fácil
manuseio de cargas que tenham olhai ou calças de elevação (motores, máquinas, transformadores.
ferramentas, painéis, etc.). Para especificar: tipo-modelo-ref.-comp. "L".
Tabela de capacidade
Largura
"C" REF
Capacidade (Kg) Abertura
A (mm)
505 700 56
50 D 1.400 56
60 S 1.800 71
60 D 3.600 71
65 S 900 71
65 D 1.800 71
Para cargas superpesadas. Podem ser usadas no sentido horizontal de tração.
modelo 2
Fig.
67
Tabela de capacidade
Largura
"C" REF
Capacidade
(kg)
Abertura
A (mm)
505 1.000 56
50 D 2.000 56
605 2.700 71
60 D 5.400 71
655 1.300 71
65 D 2.600 71
Para cargas superpesadas. Levanta sua carga com equilíbrio e faz a distribuição regular do peso.
Cabo
(pol.)
Anel
(pol.)
Gancho
(pol.)
Cargas a serem levantadas (kg)
Vertical 30° 45° 60°
1/4 5/8 880 760 620 440
3/6 3/4 1.980 1.700 1.400 980
1/2 1 3.400 3.000 2.400 1.700
5/8 1 1/4 5.400 4.700 3.800 2.700
3/4 13/6 7.600 6.700 5.400 3.800
7/8 1 5/8 10.400 9.000 7.300 5.200
1 13/4 13.400 12.000 9.500 6.700
1 1/4 2 1/4 20.000 18.000 15.000 11.000
11/2 2 1/6 30.000 26.000 21.000 15.000
1/4 5/8 3/6 1.200 1.050 850 600
3/6 7/8 9/16 2.600 2.250 1.850 1.300
1/2 11/4 11/16 4.600 4.000 3.250 2.300
5/8 13/6 13/16 7.200 6.250 5.100 3.600
3/4 11/2 1 10.000 8.650 7.100 5.000
7/8 13/4 11/4 14.000 12.100 9.900 7.000
1 2 11/2 18.000 15.600 12.800 9,000
11/4 23/4 13/4 27.000 23.400 19.100 13.500
1/4 3/4 1/2 2.400 2.100 1.700 1.200
3/6 1 9/16 5.200 4.500 3.700 2.600
1/2 13/6 11/16 9.200 8.000 6.500 4.600
5/8 11/2 13/16 14.000 12.100 10.000 7.000
3/4 2 1 20.000 17.300 14.150 10.000
7/8 21/4 11/4 28.000 24.250 19.800 14.000
1 21/2 11/2 36.000 31.250 25.500 18.000
11/4 23/4 13/4 53.000 45.900 37.500 26.500
11/2 2 1/4 76.000 65.800 53.750 38.000
Esticador especial
Fig. 76
Correntes
Corrente de ferro singela
A prova de teste de esforço é suficiente para demonstrar a carga de segurança de trabalho, sem
deformar os elos nem afetar a qualidade elástica do material. Acabamento polido ou galvanizado.
Fio
(mm)
Peso
(kgm)
Carga permitida
(kg)
Ruptura
(kg)
3,17 0,160 80 160
3,57 0,225 120 240
3,98 0,300 180 380
4,38 0,388 280 520
4,75 0,450 320 640
5,55 0,545 400 800
5,95 0,680 500 1.000
6,35 0,750 610 1.220
7,14 0,980 740 1.480
7,93 1.280 1.080 2.160
9,12 1.580 1.530 3.060
9,52 1.800 1.700 3.400
11,11 2.680 2.300 4.800
12,70 3.600 3.300 6.800
15,88 5.700 5.000 10.000
19,05 7.300 7.000 14.000
22,23 10 9.150 18.300
25,40 14 11.810 29.630
28,57 18 15.000 30.000
31,75 22.500 18.340 38.880
34,92 27.500 23.150 48.310
38,10 33 27.280 54.550
41,28 50 31.780 63.510
44,45 45 38.410 73.140
47,63 52 41.080 82.080
50,80 56 45.820 91.640
Lingas
Fig. 79
Redes de cabos de aço
Redes de cabo
Segurança - Carga
- manilha
- sisal
- polipropileno
- polietileno
- náilon
Fig. 80
ARE 3 ARE 4
Rede para heliporto
v l t
Rede de carga Fig. 81
Fig. 82
Na movimentação de cargas
Os estropos incluem uma variedade de configurações, fita de náilon, cabo de fibra, cabo de aço,
corrente e rede.
Apresentamos a seguir os tipos mais comuns usados na área de petróleo.
Estropo simples
A carga é transportada por uma única perna, sendo que o seu peso pode se igualar ao da carga
máxima do cabo e acessórios.
Este tipo de estropo não deve ser usado para içar material solto, material comprido ou qualquer
coisa que seja difícil de equilibrar. Use-o somente nos equipamentos com olhais de içamento.
Estropo de duas a quatro pernas
Apresenta ótima estabilidade para carga; sua utilização é eficiente em casos comelevação de máquinas,
estruturas, motores, caixas de estocagem e cargas similares.
Uma boa estabilidade de carga é conferida quando o gancho fica diretamente sobre o centro de
gravidade da carga.
Fig. 2
Estropo cesta simples
Não deve ser usado em cargas que sejam de difícil equilíbrio, porque podem se inclinar e correr do
estropo.
Fig, 3
A capacidade de estropo é qfetadapelo ângulo entre as pernas.
Estropo cesta dupla
Para promover equilíbrio na carga, os cabos devem manter um afastamento tal que evite correrem,
à medida que a carga é aplicada. O ângulo entre a carga e o estropo deve ser de aproximadamente 60
graus, para evitar deslizamento.
Fig. 4
Estropo cesta dupla volta
Usado para manuseio de material solto, tubos, hastes ou cargas cilíndricas lisas; neste caso, o
estropo exerce um contato total de 360 graus com a carga e tende a uni-las.
Fig. 5
Estropo com gancho corrediço
Não deve ser usado em manuseio de material solto, pois não aperta completamente a carga. Na
configuração do gancho corrediço duplo, evita o desequilíbrio e a rotação da carga.
Fig. 6
Cintas devem ser usadas em movimentação de materiais ou equipamentos frágeis e que possam
sofrer tanto avarias como arranhões.
Fig. 7
Devido à flexibilidade e ao pequeno peso, a cinta é largamente utilizada para movimentação de
materiais suscetíveis ao esmagamento.
Fig. 8
Estropo sem fim
Usados para múltiplas utilidades, são bastante flexíveis, porém tendem a avarias rapidamente, por
não estarem equipados com acessórios.
Fig. 9
U " ~ * J Ê ..... *~~ "»'-,iiU|l"»*T I
Estropo trançado
Formado por 6 ou 8 cabos de pequeno diâmetro, aumenta a resistência e permite a flexibilidade.
Usado em cesta onde uma baixa pressão de sustentação é desejável ou a curvatura é extremamente
acentuada.
Fig, 10
Quando as pernas do estropo não forem de comprimentos iguais, use o menor, razão H/L.
Fig. 11
Carregamento total da carga
Cargas rígidas podem ser suportadas por duas pernas; as outras duas servem para o equilíbrio.
Fig. 12
Observar os casos em que haverá maior tensão em determinada perna do estropo.
A /  r >
./-
v
Fi. 13
Deixe o olhai correr e mantenha o ângulo de aproximadamente 45 graus.
equilíbrio
Fig. 14
Se forçar o olhai para baixo
Deixe que o olhai fique mais alto,
para manter o ângulo do estropo
maior que 45 graus.
Utilize uma manilha sempre que
dois ou mais cabos forem
colocados sobre o gancho.
ERRADO
Ação de avaria do olhai sobre o cabo.
Fig. 16
CERTO
Use sapatilha no olhai.
Fig. 17
ERRADO
O cavirão da manilha apoiado no cabo pode se soltar.
CERTO
O cavirão da manilha não tende a girar.
Fig. 18
Fig. 19
MANEIRA ERRADA
O parafuso na parte móvel do cabo pode afrouxar.
MANEIRACERTA
Não há ação cortante no cabo que labora.
MANEIRACERTA
Não há ação cortante no cabo que labora.
Fig. 20
Fig. 21
Fig. 22
Fig. 23
MANEIRA ERRADA
Nó no cabo de aço com clip. Eficiência menor que 50%.
Fig. 24
MANEIRA CORRETA
Deve-se notar o uso correto de sapatilha na confecção da mão do cabo de aço.
Fig. 25
MANEIRA ERRADA
Os ganchos da lingada deveriam estar voltados para o lado externo, evitando-se, assim, que a
lingada se desfaça no caso de os cabos ficarem bambos.
MANEIRA ERRADA
Ação cortante da mão no cabo que labora.
Fig. 26
MANEIRACORRETA
Os ganchos da lingada devem estar voltados para o lado externo.
Fig. 27
ERRADO
Não efetue içamento enquanto o estropo não estiver totalmente fixado.
Fig. 28
CERTO
Fixe as pernas não utilizadas na operação.
Fig. 29
Use cabos-guias para controlar todas as cargas.
Fig. 30
Mantenha-se afastado dos estropos quando os mesmos estiverem sendo puxados sob as cargas.
Fig. 31
O vento poderá balançar a carga, causando efeito desastroso.
FiQ. 32
Destrua os dispositivos e acessórios de carga que apresentarem avarias antes de jogá-los fora. Eles
podem ser usados por pessoa não avisada dos perigos ou avarias.
Fig. 33
Fig. 34
Roteiro para estudo de levantamento
e movimentação de cargas
• Determinar o peso da carga levantada.
• Definir sua forma e dimensões.
• Estabelecer sua localização e acessos para a carga da máquina.
• Definir a máquina.
• Verificar a utilização da máquina definida para o levantamento.
F. l -Altura- Distância vertical existente entre os dois pontos.
F.2 - Raio - Medida entre o centro de giro da máquina até o centro de gravidade da carga na sua
posição final.
F.3 - Angulo - De acordo com a tabela de carga da máquina.
Não usar estropo diretamente em cilindro de gás comprimido, pois o mesmo pode correr, cair e
provocar sérias avarias.
Definição da máquina:
•capacidade e comprimento de lança adequados para a característica de trabalho;
•layout e vistas do levantamento;
•detalhamento (cabos, balancins, eslingas, manilhas, esticadores, etc.).
Ao levantar e movimentar carga, operando com guindaste, lembre-se sempre de:
•Determinar o peso de todas as cargas.
•Instalar indicadores de peso no guindaste.
•Verificar a amarração da carga e dos estropos.
•Conferir as condições ambientais.
• Observar a velocidade do vento toda vez que for manusear cargas de grande superfície vélica.
•Ficar atento ao movimentar a carga ou lança de guindaste próximo a equipamentos elétricos,
energizados.
•Reconhecer os fatores que possam reduzir a capacidade dos guindastes e estropos.
•Aprumar a carga a ser movimentada.
•Evitar que a carga fique balançando em pêndulo.
•Usar proteções nas arestas para evitar avarias nos estropos.
•Não deixar o estropo exposto a intempéries ou próximo de produtos químicos.
•Evitar arrastar o estropo por baixo da carga.
• Manter o estropo afastado das operações de corte e solda elétrica.
•Durante as operações, usar o bom senso.
Segurança é dever de todos!
Transferência de material
Para transferência de material entre instalação marítima e embarcação e vice-versa, deverão ser
observados os seguintes requisitos:
• A transferência de material dependerá das condições ambientais e necessitará da aprovação do
chefe da plataforma, além do comandante da embarcação.
• Deverá haver um responsável pela operação na plataforma e outro na embarcação, para que se
inicie a transferência.
As pessoas serão responsáveis por:
• manter comunicação entre plataforma, embarcação e guindasteiro durante toda a operação;
• assegurar que as cargas serão içadas adequadamente e arrumadas de forma conveniente;
• impedir a permanência de pessoas sob a trajetória das cargas;
• interromper a operação, quando surgir algum risco de acidente;
• fazer cumprir as normas de segurança relativas à movimentação de cargas.
Normas gerais de segurança
Quanto ao equipamento
• Deverão ser obedecidos os limites de carga.
• Deverá ser inspecionado com frequência.
• Deverá ser mantido em condições de funcionamento.
• Deverá possuir indicador de ângulo e tabela de carga.
•O cabo de carga deverá ter, pelo menos, 3 voltas passadas no tambor.
•Deverá ser provido de proteção contra o sol para o operador.
•Os ganchos deverão ser equipados com trava de segurança.
Quanto ao pessoal
•Deverá ser mantido operador qualificado para o guindaste.
•A operação de manuseio de cargas deverá ser feita somente por pessoal qualificado.
•Os sinais convencionais deverão ser conhecidos e praticados.
•Somente uma pessoa dará os sinais, e o operador só deverá acatar os sinais da pessoa designada.
Quanto ao operador
•Os guindastes que possam interferir na área segura de aproximação de helicópteros deverão
ter suas lanças abaixadas e a operação paralisada até conclusão das operações de pouso ou
decolagem.
•O arriamento e içamento de cargas deverá ser feito sobre o mar aberto, fora da vertical da
embarcação.
•Deverão ser tomadas precauções para que os dispositivos ou equipamentos e materiais não
colidam com outros objetos, quando em manobras com cargas.
•Não será permitido andar ou permanecer sob cargas suspensas.
•Quando o guindaste estiver parado, os controles deverão ser mantidos na posição neutra e os
freios aplicados.
•A lança deverá estar apoiada.
•As lingas, cordas, roldanas, cestas de transbordo, grampos, manilhas e outros acessórios para
elevação de carga deverão estar em perfeitas condições.
•É recomendado o uso de cabos-guias para orientar a movimentação de carga.
•Não será permitido arrastar ou puxar a carga lateralmente.
Transferência de pessoal
Para transferência de pessoal por cesta de transbordo entre instalação marítima e embarcação,
deverão ser observados os seguintes requisitos:
Adequação da embarcação
• Hélice dupla ou impelidor lateral de proa.
• Espaço vazio no convés com dimensões de, no mínimo, três vezes o diâmetro da base da cesta na
direção transversal da embarcação e seis vezes o diâmetro da cesta na direção longitudinal.
Observação
Caso a embarcação não atenda ao estabelecido, sua segurança dependerá da
análise de sua capacidade de manter-se bem posicionada.
Condições ambientais
• À luz do dia e com boa visibilidade.
• Com velocidade de vento até 55km/h (30 nós).
• Com altura máxima de onda até 3m.
Equipamento de segurança
• Utilizar colete salva-vidas (tipo aprovado pela DPC), dotado de flutuador para cabeça, apito e
dispositivo de sinalização luminosa.
• Deverá haver no convés da embarcação uma bóia salva-vidas com retinida de 25m.
• O barco de resgate deverá estar em condições de ser lançado.
Cesta para transferência
A cesta deverá ser inspecionada antes de cada operação e submetida a testes semestrais, devendo
ser armazenada em local apropriado. Para transferência de pessoal por cesta de transbordo durante a
noite, entre instalação marítima e embarcação, deverão ser observados os seguintes requisitos:
• A transferência de pessoal por cesta, à noite, poderá ser realizada para atender à necessidade
operacional ou de segurança, mediante autorização do responsável pela instalação marítima.
• Deverão ser designados dois supervisores de convés.
• Deverá haver iluminação satisfatória para as áreas de chegada e saída da cesta.
• Deverá haver refletor emitindo facho luminoso para seguir a trajetória da cesta.
• Só poderão ser transferidas, no máximo, duas pessoas por vez.
• A cesta somente poderá ser usada para o transporte de pessoas.
• Só deverão ser transportadas pessoas experientes neste tipo de operação.
• O barco de resgate e a tripulação deverão estar em condições de atuação imediata.
• Limites de condição ambiental:
• vento até 39km/h (21 nós);
• altura de onda até 2 m.
Treinamento do usuário
O treinamento consiste no detalhamento dos seguintes procedimentos de transferência:
• Vestir adequadamente o colete salva-vidas.
• O usuário deverá se posicionar do lado externo da rede cónica, com um dos pés sobre o flutuador
inferior, diante do vão existente entre as redes, e o outro pé sobre o convés.
• Deverá agarrar-se firmemente aos cabos da rede e, no momento do içamento, apoiar os pés sobre
o flutuador.
• Na operação de arriamento, no momento do toque do flutuador inferior ao convés, deverá passar
um dos pés para o convés e em seguida o outro, quando a rede cónica estiver frouxa.
Normas gerais de segurança
• Deverá ser estabelecida, antes da operação, a comunicação entre instalação marítima, embarcação
e operador do guindaste.
• Deverão ser designadas duas pessoas, uma na instalação marítima e outra na embarcação, para
atuarem como supervisores de convés.
• Durante a transferência, as pessoas envolvidas serão orientadas pelo supervisor de convés.
• Nenhuma pessoa poderá ser transferida contra sua vontade, sem seu consentimento ou sem
prévio conhecimento de como proceder durante a transferência.
• A capacidade de transporte da cesta não deverá ser ultrapassada.
• Cada pessoa poderá levar, na cesta, sua bagagem pessoal, com limite máximo de lOkg.
• As pessoas a serem transportadas deverão estar devidamente vestidas com coletes salva-vidas.
1
O guindasteiro deverá ser pessoa habilitada.
• A embreagem e as engrenagens do guindaste deverão estar acopladas, durante a
operação, com
a cesta.
1
O arriamento e o içamento da cesta na embarcação deverão ser feitos com a cesta sobre o
mar aberto, fora da vertical da embarcação.
Deverão ser observadas as condições ambientais.
Transferência de doente ou mareado
•Caberá ao responsável pela instalação marítima ou embarcação a avaliação quanto à
possibilidade
de transferência por cesta.
•A pessoa a ser transferida que estiver debilitada deverá ficar sentada no interior da cesta,
usando
cinto de segurança do tipo cinturão, com travessão, estando este passado entre os cabos
da rede cónica.
•Duas pessoas deverão acompanhar o doente ou mareado, na cesta, para assisti-lo
durante a
transferência.
M o v im e n t a ç ã o d e C a r g a s
F ic h a T é c n ic a :
E la b o r a ç ã o :
D a r c y V . D e O liv e ir a
P r o je t o G r á f ic o :
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Segurança Movimentação Cargas

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Segurança Movimentação Cargas

  • 1. CURSO MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 2. Apresentação A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante. Mesmo as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios renovados a cada dia, e tendo como consequência para a educação a necessidade de encontrar novas e rápidas respostas. Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem atualização constante durante toda a sua vida - e os docentes e alunos da Escola Técnica ATENEW incluem-se nessas novas demandas sociais. É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional, as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente. Seguindo essa linha de pensamento, a Escola Técnica ATENEW organizou o Curso Noções Básicas de Segurança para Movimentação de Cargas, destinado aos profissionais que desejam realizar suas tarefas de forma mais segura, responsável e, por conseguinte, com maior competência. Para realizar o Curso, você terá à sua disposição, além de professores especializados em Noções Básicas de Segurança, este material didático, que tem a função de orientar sua aprendizagem, ou seja, ser um guia para os estudos. Portanto, a leitura atenta desse conteúdo vai ser bastante útil para que você possa participar, com mais facilidade, das discussões em sala de aula e, também, organizar os conhecimentos adquiridos. Finalmente, manifestamos nosso desejo para que tenha êxito em seus estudos e sucesso profissional. ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 3. Uma palavra inicial Meio ambiente... Saúde e segurança no trabalho... O que é que nós temos a ver com isso? Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho. As indústrias e os negócios são a base da economia moderna. Não só produzem os bens e serviços necessários, como também dão acesso a emprego e renda. Mas, para atender a essas necessidades, precisam usar recursos e matérias-primas. Os impactos no meio ambiente muito frequentemente decorrem do tipo de indústria existente no local, do que ela produz e, principalmente, de como produz. É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que "sobra" de volta ao ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-se o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis ou. quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior à capacidade da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que vive ao seu redor. Com o crescimento da industrialização e a sua concentração em determinadas áreas, o problema da poluição aumentou e se intensificou. Em relação ao ar e à água, a questão é bastante complexa, pois as emissões poluentes se espalham de um ponto fixo para uma grande região, dependendo dos ventos, do curso da água e das demais condições ambientais, tornando difícil localizar, com precisão, a origem do problema. No entanto, é importante repetir que, ao depositarem no solo os resíduos, ao lançarem efluentes sem tratamento em rios, lagoas e demais corpos hídricos, as indústrias causam danos ao meio ambiente. ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 4. O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de processos de produção desperdiçadores e que geram subprodutos tóxicos. Fabricam-se produtos de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros. Produzir, consumir e dispensar bens desta forma, obviamente, não é sustentável. Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de "lixo") são absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe. Ganha força, atualmente, a ideia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se devem adotar práticas voltadas para tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição. Cada indústria tem suas próprias características. Também se sabe que a conservação de recursos é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade de conserto e vida útil dos produtos. As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição, como também buscar novas formas de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo e o uso de matérias-primas. Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo. É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios diferentes e pode beneficiar-se de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir que alternativas são mais desejáveis e trabalhar com elas. Entretanto, é verdade que tanto os indivíduos quanto as instituições só mudarão as suas práticas quando acreditarem que seu novo comportamento lhes trará benefícios — sejam estes financeiros, para sua reputação ou para sua segurança. A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas bem informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável. Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e as consequências acabam afetando a todos. De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um comportamento seguro no trabalho, usando os equipamentos de proteção individual e coletiva; de outro, cabe aos empregadores prover a empresa com esses equipamentos, orientar quanto ao seu uso, fiscalizar as condições da cadeia produtiva e a adequação dos equipamentos de proteção. ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 5. A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um - trabalhador, patrão e governo - assuma, em todas as situações, atitudes preventivas, capazes de resguardar a segurança de todos. Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente, a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas que possam levar a melhores condições de vida para todos. Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas e indivíduos que, já estando conscientizados acerca desses fatos, vêm desenvolvendo ações que contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas isso ainda não é suficiente... faz-se necessário ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em tal direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, a saúde e a segurança no trabalho, lembrando que, no exercício profissional diário, você deve agir de forma harmoniosa com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho. Tente responder à pergunta que inicia este texto: Meio ambiente, saúde e a segurança no trabalho - o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é responsável. Vamos fazer a nossa parte? ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 6. ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 7. Definição É um aparelho com lança giratória e sistema de levantamento de carga, construído segundo o princípio da gangorra. Corretamente dimensionado, o guindaste executará a contento todo o serviço e, corretarnente operado, trará rapidez e segurança à operação. Com manutenção preventiva em dia, o guindaste dificilmente falhará quando solicitado. Tipos mais usuais Guindaste sobre esteira com lança treliçada • Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do comprimento de lança. • Utilizado em locais de difícil acesso, com terreno irregular ou sem firmeza. • De grande capacidade de carga, pode se locomover com a mesma. • Não é aconselhado para serviços que necessitem de grandes deslocamentos, ou de deslocamentos constantes. • Recomendado para serviços de escavação, bate-estacas, trabalhos portuários e grandes movimentações de carga em geral. ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas
  • 8. Fig. 1 - Guindaste sobre esteira com lança treliçada Guindaste sobre caminhão com lança treliçada • O acionamento do guindaste é independente do caminhão. • Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do comprimento da lança. • Devido à sua constituição sobre caminhão, pode vencer grandes deslocamentos na área de trabalho. • Necessita de terreno firme e regular para que possa operar. • De grande capacidade de carga, não pode se locomover com a mesma. • Recomendado para serviços de montagem industrial e grandes obras de engenharia. ESCOLA TÉCNICA ATENEW Segurança para Movimentação de Cargas 1. gancho auxiliar 2. gancho principal do JIB 3. JIB 4. cabo de sustentação do JIB 5. cabo de sustentação da lança 6. cabo de elevação da lança 7. lança 8. esteira 9. contrapeso 10. limitador de lança 11. cavalete 12. mesa de giro 11
  • 9. 1. caminhão 2. cavalete 3. cabo de elevação da lança 4. caixa de roldanas 5. tirante de lança 6. ponta de lança 7. cabo de carga 8. moitão 9. gancho 10. seção da lança 11. pé da lança 12. cabine do operador 13. pé da sapata 14. limitador da lança Fig. 2 - Guindaste sobre caminhão com lança treliçada
  • 10. Guindaste hidráulico sobre caminhão com lança telescópica • O acionamento do guindaste é independente do caminhão. • Utilizado em serviços diversos, onde haja necessidade constante de variação do comprimento da lança. • Necessita de terreno firme e regular para que possa operar com segurança. • Pode vencer grandes deslocamentos na área de trabalho, ou não. • De grande capacidade de carga, não pode se locomover com a mesma. • Devido à sua grande versatilidade na variação do comprimento da lança, é recomendado para serviços de levantamento de cargas diversas, levando-se em conta sua tabela de carga.
  • 11. Guindaste autopropulsor com lança telescópica • Utilizado em serviços repetitivos, onde é necessária a variação do comprimento de lança. • Necessita de terreno firme e regular, para que possa operar com segurança. • Ideal para serviços em áreas apertadas, onde as manobras são dificultadas. • Equipamento versátil no deslocamento, pois os comandos de acionamento do guindaste situam-se na mesma cabine dos comandos de deslocamento. Guindaste sobre pedestal As grandes plataformas de perfuração e produção de petróleo utilizam guindastes dotados de lanças treliçadas, de comprimento constante, fixos à estrutura da plataforma. A maioria destes guindastes possuem dispositivos de segurança extras para o seu uso em plataformas marítimas, como a balança de carga para aferir com exatidão o peso de cada carga que está sendo içada. • Utilizado em serviços repetitivos, onde não é necessária a variação do comprimento da lança. • São dotados de lanças treliçadas em tubo de aço mais leve, em cantoneiras de aço mais pesadas, ou mistas. • Empregado em plataformas marítimas, navios, balsas, etc. • Guindaste de grande capacidade, não pode se deslocar.
  • 12.
  • 13. Introdução O desempenho e a segurança de trabalho dos equipamentos dependem dos conhecimentos, da habilidade e das precauções de seus operadores. Estatísticas internacionais mostram que a eficiência e a durabilidade de uma máquina aumentam na razão direta do tino e da experiência do pessoal que a utiliza, o mesmo acontecendo com relação aos cuidados que devem ser tomados, no que diz respeito ao problema de se evitarem acidentes. No caso dos guindastes, estas observações ganham dimensão especial: manobras bruscas e arrojadas causam desgaste excessivo e elevam os riscos no canteiro — é preciso manter as lanças a prudentes distâncias das redes elétricas. Quando isto for impossível, deve-se contar com o auxílio de um sinalizador que acompanhe os movimentos da máquina e oriente seu operador, a fim de que ele jamais ultrapasse o limite de quatro metros das linhas. Se algum cabo de alta tensão for tocado, o operador deve manter-se na cabine e ninguém se aproximar do equipamento, até que a corrente seja desligada. Qualquer deslocamento pelo canteiro também precisa ser atentamente observado e orientado. Estas são as normas gerais de procedimento, a partir das quais qualquer serviço renderá mais. Sua observância, aliada à prática de empregar estes sinais manuais recomendados pela American Society of Mechanical Engineers, contribuirá para a maior produtividade do guindaste e maior segurança em sua operação.
  • 14. Sinalizações do guindaste l. Içar - com antebraço vertical, indicador apontando para cima, mova a mão em pequenos círculos horizontais. Fig. 1 2. Abaixar- com o braço estendido para baixo, dedo indicador apontando para baixo, mova a mão em pequenos círculos horizontais. Fig. 2 3. Erguer lança- braço direito esticado na horizontal, dedos fechados, apontar o polegar para cima.
  • 15. 4. Baixar lança - braço direito esticado na horizontal, dedos fechados, apontar o polegar para baixo. Fig. 4 5. Parar - braço esquerdo esticado na horizontal, manter a palma da mão para baixo. Fig. 5 6. Parada de emergência - braço esquerdo esticado na horizontal, palma da mão para baixo, mover a mão rapidamente, para a direita e para a esquerda. Fig. 6
  • 16. 7. Deslocamento - braço direito esticado para a frente e na horizontal, mão aberta e erguida, executar movimentos de empurrar na direção em que a máquina deve ser movida. Fig. 7 8. Travar tudo - antebraços esticados na horizontal, juntar as duas mãos em frente ao corpo. Fig. 8 9. Movimento lento - braço esquerdo esticado para frente e na horizontal, enquanto a mão direita, fechada e com o dedo indicador apontando para cima, executa a movimentação desejada, sob a palma esquerda imobilizada (o desenho abaixo indica içar lentamente). Fig. 9
  • 17. 10. Levantar lança/baixar carga - braço direito esticado na horizontal, polegar apontando para cima, flexionar os outros quatro dedos, abrindo-os e fechando-os, até que a operação se complete. Fig. 10 11. Baixar lança/levantar carga - braço direito esticado na vertical, polegar apontando para o chão, flexionar os outros quatro dedos, abrindo-os e fechando-os, até que a operação se complete. Fig. 11 12. Girar lança-braço direito esticado na horizontal, apontar, com o dedo indicado, o sentido do giro desejado. Fig. 12
  • 18. 13. Acionar uma esteira - antebraço direito esticado para cima na horizontal e o punho fechado indicam a esteira que deve ser travada, enquanto o antebraço esquerdo, esticado na horizontal, com seu punho fechado e executando pequenos círculos verticais, indica a esteira que deve ser movimentada. Fig. 13 14. Acionar duas esteiras - antebraços esticados na horizontal, executar com punhos fechados em frente ao corpo movimentos circulares (a direção desejada, para frente ou para trás, é dada pel próprios movimentos dos punhos). Fig. 14 15. Estender lança - antebraços esticados para frente e na horizontal, punhos fechados, apontar os dedos polegares para fora. e Fig. 15
  • 19. 16. Recolher lança - antebraços esticados na horizontal e na frente do corpo, punhos fechados, apontar os dedos polegares um para o outro. 17. Usar guincho principal - punho direito fechado sobre o capacete, executar com o outro braço o sinal desejado. 18. Usar guincho auxiliar - palma da mão esquerda suportando o cotovelo do braço direito, executar o sinal desejado. Fig. 18
  • 20. 19. Estender guincho - antebraço direito esticado na horizontal e em frente ao corpo, punho fechado com o dedo polegar apontando para o peito. Fig. 19 20. Recolher guincho - antebraço direito esticado na horizontal e em frente ao corpo, punho fechado com o dedo polegar apontando para fora. Fig. 20
  • 21.
  • 22. Precauções operacionais • Limpeza da cabine Mantenha o piso limpo, isento de óleo, graxa, trapos, cabos, correntes, baldes, barricas e outros perigos. Coloque peças soltas numa caixa de ferramentas. Na limpeza, utilize somente produtos não inflamáveis. Assegure-se de que seus sapatos estejam limpos e secos antes de operar os freios. • Nível de óleo do motor Retire a vareta de medição e limpe-a; torne a enfiá-la. Retire novamente e verifique o nível do óleo lubrificante. O nível deve estar na marca superior. Se necessário, complete com o mesmo tipo de óleo. Nunca ligue o motor com o nível de óleo abaixo da marca inferior. • Água do radiador Retire a tampa do radiador e verifique o nível de água. Complete, se necessário. Se o radiador estiver quente, desligue o motor e espere que ele esfrie, antes de remover sua tampa. • Nível de combustível Verifique o nível de combustível pela leitura do marcador. É aconselhável encher o tanque no fim dos turnos, para evitar condensação de água.
  • 23. • Nível de óleo de transmissão (verificar a frio) Retire o bujão superior e verifique se o óleo escorre. Se não, adicione óleo até escorrer. Nunca funcione à transmissão, mesmo em ponto morto, se o nível de óleo estiver baixo. • Inspeçâo geral Inspecione os itens relacionados, que são imprescindíveis para uma operação segura do equipamento. Sempre que forem encontradas irregularidades, comunique de imediato ao Setor de Manutenção. Verifique pinos de conexões, parafusos, travas e demais dispositivos antes de iniciar qualquer operação. Troque-os, em caso de aparentarem graves avarias. Inspecione as roldanas da ponta da lança e do moitão, quanto a desgaste. Roldanas danificadas deterioram rapidamente os cabos de aço. Ao inspecionar o cabo de carga, proteja suas mãos com luvas adequadas. Saiba o significado das notificações e siga as instruções. Mantenha as notificações limpas. Ao utilizar o JIB, não se esqueça do ângulo da lança! Lembre-se: - Os diagramas de cargas representam a máxima tolerância absoluta de carga, baseada nos limites estruturais ou de tombamento. - O conhecimento do raio de operação exato, do comprimento de lança e do ângulo de trabalho é uma rotina do seu dia-a-dia! Antes de executar qualquer levantamento, verifique a capacidade no diagrama de carga existente na cabine do guindaste. Posicione a linha de carga correspondente ao raio necessário e, a seguir, levante a carga. Todos os dispositivos de içamento (moitão, bola do JIB, manilhas, JIB, etc.) são partes da carga a ser içada e devem ter pesos somados à mesma. Não exceda as tabelas de cargas da máquina e não confie na estabilidade da mesma para determinar a máxima capacidade de levantamento. Lembre-se de que as capacidades do diagrama de carga são baseadas nas seções igualmente espaçadas.
  • 24. Cuidados na operação Condições de apoio no terreno Estrados de madeira sob esteiras evitam a possibilidade de afundamento das mesmas, quando o guindaste estiver trabalhando. Fig. 1 Em circunstâncias especiais (terreno muito mole ou quando for necessário distribuir as cargas em maior área), devem ser usadas madeiras resistentes em toda a superfície de operação. Fig. 2 Se houver necessidade da utilização de pilhas de pranchas de madeira, de forma a dar altura, assegure-se de que estejam bem arrumadas e estáveis.
  • 25. Fig. 3 Nunca use a armação de pranchas sob os extensores da patola. Isto mudaria o ponto de apoio do guindaste, reduzindo, peri gosamente, a estabi l idade. Fig. 4 É recomendável que as pranchas sob as sapatas estejam encostadas umas nas outras, formando uma área pelo menos três vezes maior que a área de uma sapata, a fim de cobrir totalmente a área da mesma. Fig. 5 - Uso.correto e incorreto das pranchas sob as sapatas
  • 26. As pranchas devem ser niveladas, garantindo que se mantenham perpendiculares (90 graus) ao eixo do cilindro da sapata. Com exceção dos casos de levantamentos "sobre pneus", as operações devem ser executadas como indicado antes, com as patolas totalmente estendidas, eliminando todo o peso da máquina sobre os pneus. Nivelamento O nivelamento do guindaste deve sempre ser observado para cada levantamento. Empregue o método abaixo para certificar-se desse nivelamento. O cabo da carga poderá ser usado como uma linha de prumo. l. Checar nivelamento na traseira.
  • 27.
  • 28. Comprimento da lança O melhor, em qualquer operação, é usar o mínimo necessário de comprimento da lança. Fig. 12 Não usar o JIB, somente se for necessário aumentar a altura de alcance do gancho acima da lança principal. não necessário MELHOR
  • 29. Fig. 13 O Jib só deveria ser empregado para aumentar a altura de içamento do guindaste, e não para aumentar o raio de alcance. Raio de giro Para cargas mais pesadas, não confie somente no "indicador angular" da lança. Confirme a medida
  • 30. no local. Lembre-se de que o raio é medido do centro de rotação e não do pino do pé da lança. Nunca ultrapasse as capacidades classificadas de sua máquina. Fig. 15 Ao operar próximo do limite da tabela de carga, lembre-se de que, com o peso da carga, a lança sofre ligeira deflexão, aumentando o raio de giro. Giro da máquina O giro rápido do guindaste faz com que a carga saia do raio preestabelecido de giro. O aumento do raio de giro poderá "virar" a máquina. Fig. 16
  • 31. O mesmo poderá acontecer com lanças de longo comprimento ,com ou sem carga, quando giradas rapidamente. Tenha certeza de que o freio da mesa de giro opera corretamente. Giros inesperados da lança podem ser perigosos. Fig. 18 Certifique-se de que a situação constatada inicialmente não se modificou após você ter iniciado o giro.
  • 33. Cabos Assegure-se da perfeita distribuição das pernas de cabo entre as roldanas da lança e o moitão de carga. Utilize o cabo de carga especificado pelo fabricante. Verifique sempre, ao levantar uma carga, se os cabos não estão emaranhados. Utilize laços ou outros dispositivos, para efetuar içamentos corretos. Nunca dobre o cabo de carga ao redor da peça. Utilize o número correto de pernas de cabo para levantamentos pesados e verifique a lingada quanto às fixações adequadas. Aceite sinalização de uma única pessoa, empregando a sinalização padrão. Caso seja preciso empregar outra sinalização, tenha certeza de que você e o seu sinaleiro a entendem previamente. O sinaleiro deverá se posicionar de maneira a ser visto pelo operador, e suficientemente perto, se estiver fazendo uso de sinais manuais. Se possível, ele deverá ter uma visão total do guindaste e da carga, além de estar em posição segura, para não ser atingido pela mesma. Fig. 20
  • 34. Fig. 21 Observe o "Rigger" e/ou a carga enquanto ela estiver se movendo. No caso de ter de olhar em outra direção, pare a operação imediatamente.
  • 36. Quando houver perigo de o pessoal ser atingido pelo contrapeso do guindaste, durante seu giro, a área perigosa deverá ser delimitada com cerca. Fig. 1 Assegure-se de que a área do raio de giro do guindaste esteja sempre livre. distância mínima: 6m Fig. 2
  • 37. Nunca gire a carga sobre o pessoal do solo. Antes de começar qualquer levantamento, assegure-se de que não há ninguém dentro da área de trabalho. Não permita a presença de pessoas sobre a carga, quando a mesma estiver sendo levantada. Fig. 3 Fig. 4 Antes de engatar a ré, esteja seguro de que não há ninguém atrás da máquina. Sempre que for possível, peça auxílio de um sinaleiro. Fig. 5 Quando descer da máquina, desça normalmente. Pule somente em caso de necessidade. Fig. 6
  • 38. Não permita "caronas" ou que alguém suba ou desça de uma máquina em movimento. Nunca saia da máquina quando a carga estiver suspensa. Se você tiver que deixar a máquina, abaixe a carga no solo e pare o motor, antes de sair da cabine. Use o pino de bloqueio da mesa de giro para evitar o giro da cabine, antes de rodar com qualquer guindaste. Verifique todos os sistemas de freios e dispositivos limitadores de segurança, antes de iniciar qualquer operação de movimento em guindastes. Controle da carga Verifique se todas as patolas estão posicionadas sobre superfícies sólidas; se a máquina está nivelada; se os freios encontram-se ajustados; e se a carga está adequadamente enlaçada ao gancho. Levante a carga suavemente do solo e verifique de novo a estabilidade, antes de continuar com o levantamento. Não levante duas ou mais cargas separadas ao mesmo tempo, ainda que as cargas combinadas estejam dentro da capacidade. Levante uma carga de cada vez. Evite o choque do moitão com a lança, deixando-o sempre com uma distância de 30cm da ponta da lança. Suspenda qualquer operação com o guindaste, quando fatores adversos, tais como chuvas, ventos excessivos, falta de visibilidade, etc., tornarem a operação insegura. Trabalho próximo a redes elétricas Mantenha distância adequada. Para cada linha de rede elétrica existe uma área considerada como limite absoluto de aproximação. É estritamente proibido aproximar carga, cabo ou lança do guindaste dentro desta área. Considere todas as linhas e equipamentos elétricos como '"ligados", até que tenha informações confiáveis em contrário. O engenheiro responsável deverá ser notificado sempre que estiver trabalhando perto de redes elétricas. Não estoque materiais sob linhas energizadas ou próximos a equipamentos energizados. Um estudo prévio do trajeto a ser executado sob linhas energizadas deve ser marcado com bandeirolas laterais, para assegurar uma tolerância suficiente.
  • 39. Ao executar trabalhos sob redes energizadas, aterre o guindaste. A eficiência do aterramento é limitada pela medida do fio condutor usado, pela quantidade de voltagem, corrente, etc. Chame o eletricista para executar um aterramento eficiente. O uso de anéis isolantes, além de proteger somente aqueles que tocam a carga, oferece pequenas capacidades de icamentos. Seu uso não é recomendado. Algumas lanças utilizam dispositivos sensores que alertam sobre as condições energéticas, mas não evitam que a corrente elétrica atinja todos os componentes da máquina. Mantenha distância adequada. Linhas de auxílio direcional (tag Une) devem ser constituídas de material não condutor de eletricidade, bem como ser mantidas limpas e secas para não conduzir a eletricidade. Deslocamento do guindaste As tabelas de cargas de guindastes são geralmente aplicáveis quando eles se encontram parados e nivelados. Devido ao grande número de fatores envolvidos no deslocamento de guindaste com carga, em geral não existem tabelas que possam ser usadas diretamente. Não havendo instruções específicas do fabricante, sugerimos as seguintes precauções: 1. Deve-se escolher o caminho mais liso, nivelado e compactado. 2. A velocidade deve ser a menor possível. 3. O comprimento da lança também deve ser o menor possível. 4. Tanto o freio como a trava de giro devem estar acionados. Se for necessário o giro da lança durante o deslocamento, acione a embreagem antes de destravar e soltar o freio. 5. O ângulo da lança deverá estar em torno de 60 graus no deslocamento com carga. 6. A lança deverá estar posicionada na direção do movimento, exceto em casos como o do item 10. 7. Para deslocamento no sentido da carga, o peso deve ser, no máximo, 80% do valor indicado na tabela de carga para guindaste sem patola e lança na posição correspondente.
  • 40. 8. Para deslocamento no sentido oposto à carga, o peso deve ser, no máximo, 50% do valor indicado na tabela de carga para guindaste sem patola e lança na posição correspondente. Para melhor entendimento, veja o quadro a seguir. Deslocamento do guindaste com carga P = peso da carga. C = valor da tabela de cargas sem patolas, correspondendo à posição da lança. No caso de guindaste sobre esteiras, certifique-se de que a coluna da tabela corresponde ao tipo de contrapeso e à posição das esteiras, ou seja, retraídas ou estendidas. Observação As setas indicam o sentido do deslocamento. 9. Mantenha o maior comprimento possível de cabo entre a carga e a ponta da lança. A elasticidade do cabo fará com que se reduza o impacto de carga sobre a lança e outras partes do guindaste, quando houver imperfeições do terreno. Fig. 8 Manter a carga o mais baixo e próximo possível do guindaste. Eventualmente, fixá-la ao guindaste.
  • 41. 10. No deslocamento com carga deve ser evitada a passagem por terrenos inclinados. Se isso não puder ser evitado, a lança deverá ser posicionada na direção da inclinação e no sentido de baixo para cima, independentemente do sentido do movimento do guindaste. Fig. 9 Nos deslocamentos sem carga, os itens l, 2, 3, 4, 5, 6 e 9 também deverão ser observados. Antes de efetuar a travessia de pontes, verifique e tenha certeza de que elas suportam carga superior ao peso de sua máquina. Obedeça aos sinais de alerta para evitar colisões ou batidas com estruturas. Causas comuns de acidentes Se as sapatas não estão estendidas e a lança não está instalada, o guindaste poderá "virar" com o peso do contrapeso, no caso de giro da cabine. Fig. 10
  • 42. Solo em desnível ou mal acamado pode causar graves acidentes. Fig. 11 É perigoso e desaconselhável apoiar com outra máquina o contrapeso do guindaste, para aumentar caoacidade e estabilidade do mesmo. Se a lança for estendida sem que se solte o cabo suficiente para o moitão, a carga acabará por se colocar contra a ponta de lança, rompendo o cabo ou danificando seriamente o moitão. Fig, 12 Abaixamento da lança, extensão da lança ou carga em excesso para condições em desacordo com a tabela de carga podem resultar em perda da estabilidade do equipamento ou danos na estrutura da lança. a capacidade e estabilidade do mesmo.
  • 43. Outras causas Abaixamento da lança Extensão da lança Carga em excesso Consequências Perda estabilidade Ruptura da estrutura
  • 44.
  • 45. Se você se encontrar em uma situação típica de inicio de tombamento, deve iniciar o abaixamento da carga e aumentar o ângulo da lança, para trazer a carga mais próxima de você. Redes elétricas energizadas são a principal causa de acidentes fatais com guindastes. Fig. 19 Em caso de contato com rede elétrica energizada, proceda do modo apresentado a seguir. Mantenha-se sentado na cabine, não entre em pânico. Se você está consciente do que aconteceu, estará a salvo onde se encontra. Fig. 20
  • 46. Dê instruções a todo o pessoal para se manter afastado da máquina, dos cabos e da carga. Além do guindaste e da carga, também o terreno em volta deverá estar "eletrificado". Sem auxílio e sem que ninguém se aproxime da máquina, tente remover o contato. Mova a lança na direção oposta à do movimento com que se deu o contato. Lembre-se de que, urna vez formado o "arco elétrico", ele poderá se manter mesmo a uma distância considerável de afastamento da lança até se "romper". Continue, pois, se afastando até, pelo menos, uma distância de 3 a 4m do contato. Se o cabo de aço do guindaste parecer estar "soldado " na linha, não tente soltá-lo. Continue sentado em sua cabine, até que chegue auxilio, mantendo sempre o pessoal afastado da máquina. Se não for possível movimentar a máquina e tirá-la do contato com a rede elétrica, mantenha-se sentado em sua cabine, até que técnicos da companhia elétrica desenergizem a rede. Caso seja absolutamente necessário abandonar a cabine, pule livremente. Nunca desça pela escada, pois uma parte do seu corpo ficaria em contato com o guindaste e outra parte em contato com o solo.
  • 47. CERTO (mas ainda perigoso)
  • 48. Fig. 21 Fig. 22 Você não deve abandonar o guindaste a não ser que seja absolutamente necessário. Veja por quê. O contato com a rede elétrica cria no solo zonas com diferentes potenciais elétricos. No caso de abandono do guindaste, você deverá pular com os pés juntos, não perdendo o equilíbrio no pulo. Ande calmamente, com passos curtos. Não dê passos largos, pois isto possivelmente fará com que um pé fique numa área de maior voltagem que o outro. A diferença de potencial (voltagem) entre os dois pés poderá fazer com que circule uma corrente (possivelmente mortal) por todo o seu corpo.
  • 49. solo energizado Fig. 23 Após afastar o guindaste do local do acidente, faça uma completa inspeção da máquina quanto a possíveis danos causados pelo contato elétrico. Cabos de aço que entraram em contato com a linha deverão ser substituídos, uma vez que o arco elétrico pode ser soldado, derretido ou "cavado" o cabo de aço. A seção do cabo de aço danificada parecerá ter sido queimada por um maçarico. Fig. 24 Comunique ao engenheiro responsável qualquer eventual acidente ocorrido em contato com a rede elétrica.
  • 50. Transporte Quando o guindaste estiver sendo carregado para transporte, assegure-se de que a "rampa" seja longa o suficiente para se ter um pequeno ângulo de inclinação. Mantenha a lança abaixada e na direção do movimento. Fig. 25 A cabine deverá estar bem amarrada à carreta, para assegurar que não haja rotação da mesma. Fig. 26
  • 51. Carregamento e descarregamento Grande parte dos danos causados à lança acontece no carregamento, amarração e descarregamento da mesma. banzo Fig. 27 Nunca fixar os estropos nas diagonais, pois isso poderá causar deformações nas mesmas. Se possível, evite fixar os estropos nos banzos. Use as pontas de encaixe e fixação dos pinos ou seus "nós" principais. De preferência, use estropo sintético (corda). Se usar cabo de aço, coloque calços de madeira ou borracha nos locais de fixação para evitar danos à lança, tais como mossas, que diminuem a resistência estrutural e causam estragos na pintura, dando início ao processo de corrosão (ferrugem). Armação na carreta Use calços embaixo e nas laterais (entre as extensões da lança). Use corda. Não use correntes. Se usar cabo de aço, proteja com meia-cana de borracha as partes do banzo que ficam em contato com o cabo. ERRADOCERTO diagonal Fig. 28
  • 52. Definição Define-se empilhadeira como um veículo autopropulsor de três rodas, pelo menos, projetado para
  • 53. levantar, transportar e posicionar materiais. As empilhadeiras constituem um dos equipamentos mais versáteis no transporte interno. Destina- se tanto à movimentação vertical quanto horizontal de praticamente todos os tipos de materiais, sem as limitações de um trajeto fixo. As cargas são carregadas em garfos, com movimento para cima e para baixo, sobre um quadro situado na parte dianteira do veículo. As rodas traseiras são direcionadas e as fronteiras, de tração, podem ser motorizadas ou manuais. É uma máquina onde o peso da carga movimentada é balanceado por um contrapeso colocado na parte traseira do veículo. É construída segundo o princípio da "gangorra", onde a carga, nos garfos, é equilibrada pelo peso da máquina. O centro de rotação ou o "apoio da gangorra" é o centro das rodas dianteiras. Dessa maneira, é muito importante sabermos a distância do centro das rodas até o centro da carga colocada. A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afastada por dois fatores: 1. peso da carga; 2. distância do centro de gravidade da carga. Segundo a norma P-NB-153 da ABNT, as capacidades são referidas com centro de carga a 60cm. Para informações exatas, deve-se referir ao gráfico de capacidade publicado nos folhetos de especificações de cada empilhadeira, que indica a capacidade. A maioria das empilhadeiras tem uma suspensão de três pontos, mesmo quando se locomove em quatro rodas. Normalmente, o eixo traseiro pivota sobre um pino no centro, de modo que a empilhadeira
  • 54. está suspensa em três pontos: no pino de articulação do eixo traseiro e em cada uma das rodas dianteiras. A área compreendida dentro dos pontos de suspensão é chamada de triângulo de estabilidade. roda de tração porta-garfos cilindro de inclinação Fig. 1 - Empilhadeira Se o ponto de equilíbrio incidir fora do triângulo da estabilidade, a empilhadeira tomba ao longo de uma das linhas do triângulo. Quando o ponto de equilíbrio se desloca também, em resposta a uma aceleração e desaceleração repentina ou viradas bruscas, a empilhadeira tomba para a frente. cilindro de elevação guarda-corpo - torre totalmente abaixada contrapeso garfos roda de direção Fig. 2
  • 55. A estabilidade é resultante de vários fatores. Distância entre eixos, largura total do eixo de tração, altura de elevação e distribuição do peso são os maiores. Acessórios requeridos e tipos de cargas a serem manipulados também são considerações importantes. Até agora analisamos os fatores de estabilidade de uma empilhadeira, sem considerar as forças dinâmicas que resultam quando a máquina e a carga são colocadas em movimento. A transferência de peso e os movimentos do centro de gravidade resultantes, as forças dinâmicas criadas quando a máquina está em movimento, freando, elevando, inclinando e descendo cargas, são considerações de estabilidade. Tipos de estabilidade: • Estabilidade lateral em movimento-considere a habilidade de a máquina manobrar rapidamente, quando estava trabalhando vazia, a carga abaixada, a 30cm do chão. • Estabilidade lateral de empilhamento - considere o alto empilhamento de cargas e o efeito ao declive do solo, nas operações de alto empilhamento. • Estabilidade longitudinal em movimento -considere a habilidade de parar a máquina, estando ela em movimento, vazia ou carregada, com a carga aproximadamente a 30cm do solo. • Estabilidade longitudinal de empilhamento - considere o manuseio de cargas nas elevações do empilhamento e o efeito de paradas repentinas. Cabe ressaltar que a estabilidade de uma máquina só será realmente assegurada com um adequado treinamento do operador. Normas de segurança para operadores de empilhadeira Norma l Somente o pessoal fisicamente treinado e qualificado deve ser autorizado a operar as empilhadeiras. Fig. 3
  • 56. Norma 2 É importante o uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) e roupas adequadas. Fig. 4 Norma 3 Antes de operar qualquer empilhadeira, faça a inspeção diária. Fig. 5
  • 57. Norma 4 Inspecione sempre toda a área ao redor da empilhadeira, antes de movimentá-la, e lembre-se de que as partidas e paradas devem ser feitas de forma vagarosa e suave. Fig. 6 Norma 5 Trabalhe com a empilhadeira somente nas áreas de circulação para tal fim, conservando as desobstruídas. Obedeça a todas as placas de sinalização de tráfego ou avisos de precaução. Fig. 7 Norma 6 Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre empilhadeiras. Mantenha desobstruído o acesso aos pedais, para maior segurança, e nunca opere com os pés e as mãos molhados ou sujos de óleo ou graxa.
  • 58. Norma 7 Mantenha os garfos a mais ou menos 20cm do solo e a torre inclinada para trás, quando a empilhadeira estiver em movimento. Nunca levante ou abaixe a carga enquanto a empilhadeira estiver em movimento. Fig. 9 Norma 8 Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a empilhadeira. Fig. 10
  • 59. Norma 9 Não dê carona. Fig. 11 Norma 10 Nunca exceda os limites de peso especificados na placa de identificação da empilhadeira. Fig. 12
  • 60. Norma 11 Para manter o equilíbrio, a carga deve estar centralizada nopallet, e os garfos, juntos às extremidades laterais do mesmo. Isso toma mais fácil o deslocamento da máquina e pode evitar acidentes. Fig. 13 Norma 12 A sobrecarga é perigosa, mesmo com contrapeso. Fig. 14 Norma 13 Ao elevar e/ou manobrar carga de grande largura, cuidado com o movimento da mesma. Fig. 15
  • 61. Norma 14 Jamais permita que alguém permaneça ou passe sob ou sobre os garfos da empilhadeira, ou qualquer outro acessório instalado na torre de elevação. Fig. 16 Norma 15 Não eleve pessoas; mas, em caso de necessidade, use uma plataforma adequada e segura, presa firmemente aos garfos. Fig. 17 Norma 16 Esteja sempre certo de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois garfos. Nunca tente levantar cargas com apenas um dos garfos. Fig. 18
  • 62. Norma 17 Diminua a velocidade nas curvas, nas rampas, nos cruzamentos, nas superfícies molhadas ou escorregadias. Não tente fazer curvas nas rampas ou terrenos inclinados. Fig. 19 Norma 18 Conserve a cabeça, os braços, as mãos, as pernas e os pés dentro dos limites do comprimento do operador. Olhe sempre para a frente e evite distrações. Fig. 20 Norma 19 Observe sempre os limites de carga do piso onde a máquina está trabalhando. Fig. 21
  • 63. Norma 20 Não fume, não acenda fósforos e desligue o motor quando abastecer ou carregar baterias. Limpe o excesso de combustível antes de ligar novamente o motor. Fig. 22 Norma 21 Tenha bastante cuidado quando empilhar materiais ou passar próximo ou sob canos d'água, sprinklers, fiações elétricas, encanamentos de vapor e outros. Fig. 23 Norma 22 Ao estacionar em área apropriada, incline a torre de elevação para a frente; abaixe os garfos até o solo; aplique o freio de estacionamento; retire a chave do contato e calce as rodas, quando em declive. Fig. 24
  • 64. Norma 23 Ao transportar cargas volumosas que lhe obstruam a visão, ou descer rampas, faça-o de ré. Fig. 25 Norma 24 Não transporte cargas sobrepostas. Elas se tornam instáveis e difíceis de controlar. Fig. 26 Norma 25 Não ultrapasse outros veículos quando em cruzamento, em locais que ofereçam perigo, ou se estiver com a visão obstruída. Pare e buzine em todas as esquinas, entradas e saídas ou diante da aproximação de pedestres. Fig. 27
  • 65. Norma 26 Mantenha uma distância razoável do veículo à sua frente (aproximadamente a distância de três empilhadeiras), de modo a frear com segurança, caso haja necessidade. Fig. 28 Norma 27 Não use os garfos para empurrar. Empurrar cargas com a empilhadeira pode danificar a carga e a máquina. Fig. 29 Norma 28 Cuidado ao baixar os garfos. Pode haver algo embaixo. Fig. 30
  • 66. Norma 29 Freie devagar e com cuidado! Frear bruscamente pode despejar a carga e tombar a máquina. Fig. 31 Norma 30 Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente os garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver fazendo reparo na empilhadeira. Fig. 32 Norma 31 Atenção com a altura das portas e instalações suspensas. Norma 32 Fig. 33
  • 67. Nunca use sua empilhadeira para empurrar ou rebocar outra; não permita, também, que ela seja empurrada ou rebocada por qualquer outra. Se a máquina, por qualquer razão, parar de funcionar repentinamente e precisar ser deslocada, avise imediatamente à pessoa encarregada pela sua manutenção. Norma 33 Calce seguramente o veículo que está sendo carregado ou descarregado. Fig. 34 NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem Fig 33
  • 68. e manuseio de materiais Norma Regulamentadora n° 11 da Portaria n° 3.214, do Ministério do Trabalho e Emprego 11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. 11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda a sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. 11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. 11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, transportadoras de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho. 11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. 11. l .3.2. Em todo equipamento será indicada, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. 11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal, serão exibidas condições especiais de segurança. 11.1.4.Os carros manuais para transporte devem possuir protetores de mãos. 11.1.5.Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.1.6.Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se, durante o horário de trabalho, portarem um cartão de identificação, com o nome e a fotografia, em lugar visível. 11.1.6.1. O cartão terá a validade de l (um) ano, salvo imprevisto ou para a revalidação. O empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. 11. l .7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). 11.1.8.Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados; e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. 11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.
  • 69. 11.1.10.Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. 11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas 11.2. l. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação, "transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição. 11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. 11.2.2.1. Além do limite nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados ou qualquer tipo de tração mecanizada. 11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores del m (um metro) ou mais de extensão. 11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 50m (cinquenta metros). 11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de um ajudante. 11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos, quando for usado processo mecanizado de empilhamento. 11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas, quando for usado processo manual de empilhamento. 11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras rolantes, dalas ou empilhadeiras. 11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características: a)lance único de degraus com acesso a um patamar final; b)a largura mínima de l m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de l m x l m (um metro por um metro) e a altura máxima em relação ao solo de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); c)deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho de degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); d)deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de maneira que assegure sua estabilidade; e)deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de l m (um metro) em toda a sua extensão; f) ter perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que
  • 70. apresente qualquer defeito. 11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação. 11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. 11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga de sacaria. 11.3. Armazenamento de materiais 11.3. l. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. 11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. 11.3.3. O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio, a uma distância de pelo menos 50cm (cinquenta centímetros). 11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, nem o acesso a saídas de emergência. 11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais para cada tipo de material. Observação An. 198, da CLT - É de 60kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. An. 390, da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20kg, para o trabalho contínuo, ou de 25kg, para o trabalho ocasional. Cabos de aço Os cabos de aço são dispositivos de relevada importância nas operações de movimentação de carga, devido à sua resistência à tração, flexibilidade e menor peso, tendo a vantagem de apresentar um desgaste gradativo, alertando o usuário para sua substituição.
  • 71. Os cabos de aço são formados por pernas, e estas, por fios. As pernas dos cabos são entrelaçadas, cobrindo a alma do mesmo. Os cabos de aço do mesmo diâmetro têm capacidade de carga variável, conforme condição de utilização (veja tabela a seguir).
  • 73. Formação do cabo Fig. 3 Classificação e construção Classificação 6x7 6 x 3 até 6 x 14 Fig. 4 Classificação 6x19 6 x 15 até 6 x 26 Fig. 5 alma cabo de aço
  • 74. Classificação 6x37 w ^ ^ 6x27 até 6x49 Fig. 6 regular à direita regular à esquerda long à direita long à esquerda Fig. 7 Cabo com torção à direita enrolamento superior da esquerda para a direita enrolamento inferior da direita para a esquerda Fig. 8 Cabo com torção à esquerda enrolamento superior da direita para a esquerda
  • 75. enrolamento inferior da esquerda para a direita Fig. 9
  • 76. Preformação cabo preformado cabo sem preformação Fig. 10 Resistência dos arames Mild Plow Steel (MPS)......................................................................... 140 a I60kgf/mm2 Plow Steel (PS)........................................................................................160 a 1 80kgf/mm2 Improved Plow Steel (IPS)................................................................... 180 a 220kgf/mm2 Extra Improved Plow Steel (EIPS)....................................................... 200 a 230kgf/mm2 Comparação gráfica entre cargas de ruptura à tração Exemplo: cabo de diâmetro 13,0mm 6x25 Filler + AAC1
  • 77. passo Fig. 11 Tipos de cabo de aço Os tipos são variáveis e de aplicação diversa. O usuário deve consultar o catálogo do fabricante para selecionar o tipo de cabo, de acordo com sua aplicação. Irregularidades (defeitos visuais) Quando detectadas individualmente ou em conjunto, deverá ser providenciada substituição do cabo de aço. Fios partidos Deve-se substituir o cabo de aço quando: • o número visível de fios rompidos, no trecho mais danificado, estiver acima do limite estabelecido nas normas; • houver um ou mais fios partidos próximo ao acessório instalado (presilha, soquete, outros). O flexionamento de um cabo pode, muitas vezes, expor arames partidos encobertos nos vales entre as pernas. Fig. 12
  • 78. Arames rompidos Fig. 13 Pontos críticos para inspeção Fig. 14 Ruptura de arames na superfície externa do cabo Estes cabos exibem arames partidos causados pela fadiga
  • 79. após curvatura repetida sobre as roldanas de tamanho correto e sobre cargas moderadas. Fig. 15 -.—.^- Observar a presença C VA) de arames partidos ^ ' 1 * nesta área.
  • 80. Arames partidos próximo aos acessórios ocorrência de arames partidos nesta área é normal _ ' Fig. 18 Fig. 19 Medida do diâmetro certo errado Fig. 21 Fig. 17
  • 81. Redução no diâmetro do cabo seção do cabo não avariada observar que o ângulo do passo diminui quando a alma apresenta falha Fig. 22 Métodos para lubrificação do cabo de aço Fig. 23 Fig. 24 Fig. 25 Fig. 26 Fig. 27 Fig. 28 os cordões se engatam e tornam a forma oval, se a alma falhar seç seção avariada do cabo diâmetro normal
  • 82. Estoque Fig. 29 Repassamento incorreto Fig. 30 Repassamento correto Fig. 31 Desgastes O cabo deverá ser substituído quando houver uma redução de 15% do diâmetro nominal. Fig. 32
  • 83. Costura A seção de costura do cabo de aço deverá ser eliminada, quando forem encontrados fios partidos ou gastos, pernas soltas, acessórios com trincas ou desgaste acentuado. Fig. 33 Observação Não é permitida a costura em cabos de aço para movimentação de equipamentos que envolvam grandes riscos operacionais. Amassamento O cabo deverá ser substituído sempre que forem encontradas pernas esmagadas, achatadas e mordidas. Fig. 34 Saca-rolha Quando a deformação atinge, no ponto desfavorável, um desnivelamento superior a l /3 do diâmetro do cabo, este deverá ser substituído. Corrosão Deverá ser substituído o cabo. quando for observado um estado de corrosão acentuado. Protuberância de alma O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular. 35
  • 84. Gaiola O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular. Fig. 36 Destrancamento de perna O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular. Fig. 37 Dobra O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a parte irregular. Fig. 38 Para melhor elucidação, mostraremos alguns casos típicos resultantes de funcionamento sob condições precárias ou maus-tratos. Exemplo de quebra por fadiga em cabo de aço que trabalhou com cargas elevadas em polias de pequenas dimensões. Fig. 39 Cabo de aço que sofreu amassamento devido ao enrolamento desordenado no tambor.
  • 85. Fig. 40 Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma "espiral", motivado por enrolamento desordenado em tambor de pequenas dimensões, cargas elevadas e passagem por um sistema múltiplo de polias. Fig. 41 Ruptura de cabo de aço que soltou da polia e ficou dobrado e preso no eixo da mesma. Fig. 42 Manilha de carga A manilha de carga é formada por duas partes: corpo e pino, facilmente desmontável, usada para fixação de carga. A capacidade de carga é variável conforme as dimensões. Caso ocorra irregularidade, deformação e desgaste igual ou superior a 10% do diâmetro, deve ser substituída. corpo AMA 5 cavirao AMA 6 AMA 3 Fig. 43
  • 86. Manilha especial AMA-IA e AMA-5A C Pol/In Carga segurança de trabalho (kgf) Dimensões A (mm) B (mm) D (mm) E (mm) 1/2 2.000 21 49 5/8 30 5/6 3.250 27 6 13/4 40 3/4 4.750 32 72 7/8 45 1 5.500 43 96 1.1/8 61 1.1/4 12.000 52 115 1.3/8 76 1.1/2 17.000 61 143 1.5/8 92 1.3/4 25.000 73 172 2 105 2 50.000 82 147 2.1/4 127 2.1/2 80.000 105 262 2.3/4 153 3 110.000 130 330 3.1/4 165 4 300.000 140 404 4.1/4 229 Fig. 44
  • 87. AMA-6A Carga Dimensões Peso C segurança Pol/In de trabalho (kgf) A (mm) B (mm) D (mm) E (mm) Kg 1.1/2 3 60 146 1.5/6 92 9.400 1.3/4 40 73 175 2 105 15.500 2 50 82 197 2.1/4 127 23.500 1.1/2 80 105 257 2.3/4 153 46.000 3 110 130 330 3.1/4 163 80.000 4 175 140 388 4.1/4 229 15.000 Fig. 45 Clips Peça com estojo em forma de "U" e com corpo estriado para assentamento do cabo. a) Eficiência máxima de 85% do ponto de ruptura do cabo. b) Irregularidade: corrosão, desgaste, fadiga e rosca avariada.
  • 88. Eficiência dos olhais em relação às cargas de ruptura mínima efetivas dos cabos Fig. 47
  • 89. O percentual representa a capacidade máxima do estropo em função da resistência máxima do cabo. 1. Os clips devem ser espaçados no mínimo de 6 vezes o diâmetro do cabo. 2. Após o estropo ter sido colocado em serviço, isto é, sob tensão, as porcas dos clips devem ser reparadas, para compensar qualquer diminuição no diâmetro do cabo. Diâmetro do cabo (polegadas) Número mínimo de grampos (clips) Espaçamento entre clips (mm) 3/16 2 29 1/4 2 38 5/16 2 48 3/8 2 57 7/16 2 67 1/2 3 76 5/8 3 95 3/4 4 114 7/8 4 133 1 4 152 1. 1/8 5 172 1.1/4 5 191 1.3/8 6 210 1.1/2 6 229 1.5/8 6 240 1.3/4 7 267 2 8 305 2. 1/4 8 343
  • 90. Sapatilhas Acessórios usados para proteger e dar rigidez ao laço do cabo de aço. a) As dimensões são variáveis conforme o diâmetro do cabo. b)A irregularidade que ocorre é a deformação. especifica r 0 do cabo ASA-1 Fig. 49 Gancho Formado por uma peça recurvada, usado na interligação com cargas. a) A capacidade de carga varia conforme as dimensões (veja tabela). b) Irregularidade: torção maior que 10 graus, abertura na garganta 15% maior que a original, trinca, desgaste 10% maior que o diâmetro original. Quando detectadas, deve-se substituir o gancho. AGA 3 Fig. 50 AGA l
  • 91. AGA 4 Fig. 51 AGA 5 Aga 1e 2 Fig. 52 Carga segurança de trabalho (kgf) Dimensões Peso A (mm) B (mm) C (mm) D (mm) Kg 0,75 19 24 14 110 0,25 1 23 26 16 125 0,35 2 32 31 21 163 0,08 3 40 38 29 201 1,05 5 51 48 35 256 3 7,5 62 57 41 316 5,2 10 72 64 49 354 8,4 15 80 88 80 434 15,3 25 114 105 95 629 47,5 50 125 121 105 678 63 AGA 2 . . A -
  • 92. Áreas de inspeção do gancho verifique quanto a sinais de rachaduras e torção verifique quanto a sinais de abertura verifique se o gancho não está torcido verifique quanto a rachaduras e desgaste Fig. 53 Ganchos verifique quanto ao desgaste e deformação
  • 93. 100% 86% 80% 70% 40% Fig. 54
  • 95. Soquetes Dispositivo utilizado como tenninal de cabo de aço, ao qual se podem fixar outros acessórios. a) A capacidade de carga conforme o diâmetro do cabo de aço. b) Irregularidades: requer substituição - trinca, desgaste no corpo ou pino, que reduza em 10% a sua dimensão original. Em caso de utilização de cunha, verificar se está soltando do soquete. Anel pêra Acessórios de interligação de eslinga com equipamento de movimentação de carga. Fig. 57
  • 96. a) A capacidade de carga varia conforme as dimensões (veja tabela). b) Irregularidades: trinca, deformação, desgastes acima de 10% do diâmetro original. Quando detectadas, o anel pêra deve ser substituído. Fig. 58 AAP D Pol/In A (mm) B (mm) C (mm) Capacidade (kg) 6 32 64 127 500 5/8 35 70 140 700 3/4 41 70 140 850 7/8 45 89 178 1.000 1 67 89 178 1.500 1.1/4 93 111 222 3.400 1.3/8 70 133 267 4.000 1.1/2 98 133 267 5.000 1.5/8 100 152 305 6.000 1.3/4 114 152 305 7.500 2 133 178 356 13.000 2. 1/4 152 203 406 17.000 2.1/2 171 203 406 20.000 2.3/4 190 229 406 23.000
  • 97. Cintas É o tipo de eslinga mais simples e adapta-se facilmente a diversos tipos de cargas. a) A capacidade de carga é variável conforme a largura, o olhai e a forma de utilização (veja tabela). b) Irregularidades: cortes, desgastes e deterioração. Quando detectadas, as cintas devem ser substituídas. c) Armazenamento: a cinta deve ser mantida limpa, isenta de óleo, graxa, produtos químicos ou água salgada, em local apropriado, sem exposição prolongada à luz solar. largura C Fig. 59 Fig. 60
  • 98. Formas de levantamento Olhai Choker Ò Kg Basket ó Kg Kg (mm) 200 400 200 400 500 200 500 1.000 280 1.000 2.000 280 1.300 2.700 280 2.800 5.400 280 700 1.300 280 1.400 2.800 280 800 1.500 280 1.600 3.000 280
  • 99. Tipo Sling O tipo Sling é o mais simples. É o estilo ideal para cintas estreitas e adapta-se com facilidade a diversos tipos de carga e formas de levantamento. Disponível em diversas larguras e capacidades. Na forma de levantamento Basket, geralmente são usadas em par. • REF: "S'? (lcorpo de cinta) SIMPLES • REF: "D" (2 corpos de cinta) DUPLA • REF: "T" (olhai torcido) OPCIONAL Específico para cintas que serão utilizadas na forma Choker. Ao especificar, incluir "T" após ref. • REF: "R" (olhai reduzido) OPCIONAL Adapta-se perfeitamente em ganchos de dimensões pequenas. Ao especificar, incluir U R" após a referência. Exemplos Fig. 61 Fig. 62
  • 100. Tabela de capacidade Largura Formas de levantamento Olhai Ó K 9 Ó Kg "C" REF: Choker Basket Kg (mm) 35 S 200 400 200 35 D 400 800 200 505 500 1.000 220 50 D 1000 2.000 220 60 S 1300 2.700 280 60 D 2600 5.400 280 65 S 700 1.300 280 65 D 1400 2.600 280 805 800 1.500 280 80 D 1600 3.000 280 Especial para serviços árduos e extremamente pesados. Tipo anel É um dos tipos mais utilizados. Atende a inúmeras aplicações na elevação de cargas. Sua durabilidade é máxima, porque seu desgaste é uniforme. • REF: "SÁ" (l corpo de cinta) SIMPLES. • REF: "SD" (2 corpos de cinta) DUPLA. • REF: "R" (extremidades reduzidas). Aplica-se somente à referência "SÁ". Opcional, incluir "R" após a REF.
  • 101. Ao solicitar, especificar o tipo, a referência, a capacidade, a forma e o comprimento. Tabela de capacidade (em kg) Largura "C" REF: Formas de levantamento Vertical A Basket t Choker > (Kg) O (Kg) Q (Kg) O 35 SÁ 500 750 350 35 SD 1.000 1.500 700 50 SÁ 1.400 2.000 1.000 50 SD 2.800 4.000 2.000 60 SÁ 3.800 5.000 2.500 60 SD 7.200 10.000 5.000 65 SÁ 1.800 2.700 1.300 65 SD 3.800 5.400 2.800 80 SÁ 2.000 3.000 1.500 80 SD 4.000 6.000 3.000 Especial para serviços árduos e extremamente pesados.
  • 102. Tipo bag Este tipo de cinta é apropriado para cargas largas de rígida construção. É de fácil manuseio na forma Basket. • REF: "BS" (l corpo de cinta) SIMPLES. • REF: "BD" (2 corpos de cinta) DUPLA. • comprimento > • Fig. 64 Tabela de capacidade Largura "C" REF: FORMA OLHAL BASKET i (Kg) ° K (mm) 100 BS 2.000 240 100 BD 4.000 240 120 BS 5.000 280 120 BD 10.000 280 130 BS 2.700 280 130 BD 5.400 280 160 BS 3.000 280 160 BD 6.000 280 Especial para serviços árduos e pesados
  • 103. Tipo flat Este tipo é fornecido com terminais de aço nos olhais. Proporciona alta durabilidade da cinta em serviços de grande fadiga e abrasão. Adapta-se perfeitamente ao gancho do equipamento de elevação. • REF: "FLS" (l corpo de cinta) SIMPLES. • REF: "FLD" (2 corpos de cinta) DUPLA. O desenho especial dos terminais facilita sua utilização na forma Choker Comprimento L Fig. 65 Tabela de capacidade (em Kg) Largura "C" REF.: Formas de levantamento Dimensões dos terminais (mm) Choker fo Basket fa A B D 50 FLS 500 1.000 52 90 13 50FLD 1.000 2.000 52 90 16 60 FLS 1.300 2.700 67 110 16 60 FLD 2.600 5.400 67 110 20 65 FLS 700 1.300 67 110 13 65 FLD 1.400 2.600 67 110 16
  • 104. 80 FLS 800 1.500 83 120 16 80 FLD 1.600 3.000 83 120 16 Especial para serviços árduos e extremamente pesados.
  • 105. Tipograb Este tipo é fornecido com terminal de aço e ganchos com trava de segurança. Possibilita um fácil manuseio de cargas que tenham olhai ou calças de elevação (motores, máquinas, transformadores. ferramentas, painéis, etc.). Para especificar: tipo-modelo-ref.-comp. "L". Tabela de capacidade Largura "C" REF Capacidade (Kg) Abertura A (mm) 505 700 56 50 D 1.400 56 60 S 1.800 71 60 D 3.600 71 65 S 900 71 65 D 1.800 71 Para cargas superpesadas. Podem ser usadas no sentido horizontal de tração.
  • 106. modelo 2 Fig. 67 Tabela de capacidade Largura "C" REF Capacidade (kg) Abertura A (mm) 505 1.000 56 50 D 2.000 56 605 2.700 71 60 D 5.400 71 655 1.300 71 65 D 2.600 71 Para cargas superpesadas. Levanta sua carga com equilíbrio e faz a distribuição regular do peso.
  • 107.
  • 108. Cabo (pol.) Anel (pol.) Gancho (pol.) Cargas a serem levantadas (kg) Vertical 30° 45° 60° 1/4 5/8 880 760 620 440 3/6 3/4 1.980 1.700 1.400 980 1/2 1 3.400 3.000 2.400 1.700 5/8 1 1/4 5.400 4.700 3.800 2.700 3/4 13/6 7.600 6.700 5.400 3.800 7/8 1 5/8 10.400 9.000 7.300 5.200 1 13/4 13.400 12.000 9.500 6.700 1 1/4 2 1/4 20.000 18.000 15.000 11.000 11/2 2 1/6 30.000 26.000 21.000 15.000 1/4 5/8 3/6 1.200 1.050 850 600 3/6 7/8 9/16 2.600 2.250 1.850 1.300 1/2 11/4 11/16 4.600 4.000 3.250 2.300 5/8 13/6 13/16 7.200 6.250 5.100 3.600 3/4 11/2 1 10.000 8.650 7.100 5.000 7/8 13/4 11/4 14.000 12.100 9.900 7.000 1 2 11/2 18.000 15.600 12.800 9,000 11/4 23/4 13/4 27.000 23.400 19.100 13.500 1/4 3/4 1/2 2.400 2.100 1.700 1.200 3/6 1 9/16 5.200 4.500 3.700 2.600 1/2 13/6 11/16 9.200 8.000 6.500 4.600 5/8 11/2 13/16 14.000 12.100 10.000 7.000 3/4 2 1 20.000 17.300 14.150 10.000 7/8 21/4 11/4 28.000 24.250 19.800 14.000 1 21/2 11/2 36.000 31.250 25.500 18.000 11/4 23/4 13/4 53.000 45.900 37.500 26.500 11/2 2 1/4 76.000 65.800 53.750 38.000
  • 109.
  • 111. Fig. 76 Correntes Corrente de ferro singela A prova de teste de esforço é suficiente para demonstrar a carga de segurança de trabalho, sem deformar os elos nem afetar a qualidade elástica do material. Acabamento polido ou galvanizado. Fio (mm) Peso (kgm) Carga permitida (kg) Ruptura (kg) 3,17 0,160 80 160 3,57 0,225 120 240 3,98 0,300 180 380 4,38 0,388 280 520 4,75 0,450 320 640 5,55 0,545 400 800 5,95 0,680 500 1.000 6,35 0,750 610 1.220 7,14 0,980 740 1.480 7,93 1.280 1.080 2.160 9,12 1.580 1.530 3.060 9,52 1.800 1.700 3.400 11,11 2.680 2.300 4.800 12,70 3.600 3.300 6.800 15,88 5.700 5.000 10.000 19,05 7.300 7.000 14.000 22,23 10 9.150 18.300 25,40 14 11.810 29.630 28,57 18 15.000 30.000 31,75 22.500 18.340 38.880 34,92 27.500 23.150 48.310 38,10 33 27.280 54.550 41,28 50 31.780 63.510 44,45 45 38.410 73.140 47,63 52 41.080 82.080 50,80 56 45.820 91.640
  • 112. Lingas
  • 113. Fig. 79 Redes de cabos de aço Redes de cabo Segurança - Carga - manilha - sisal - polipropileno - polietileno - náilon Fig. 80 ARE 3 ARE 4
  • 114. Rede para heliporto v l t Rede de carga Fig. 81 Fig. 82
  • 116. Os estropos incluem uma variedade de configurações, fita de náilon, cabo de fibra, cabo de aço, corrente e rede. Apresentamos a seguir os tipos mais comuns usados na área de petróleo. Estropo simples A carga é transportada por uma única perna, sendo que o seu peso pode se igualar ao da carga máxima do cabo e acessórios. Este tipo de estropo não deve ser usado para içar material solto, material comprido ou qualquer coisa que seja difícil de equilibrar. Use-o somente nos equipamentos com olhais de içamento.
  • 117. Estropo de duas a quatro pernas Apresenta ótima estabilidade para carga; sua utilização é eficiente em casos comelevação de máquinas, estruturas, motores, caixas de estocagem e cargas similares. Uma boa estabilidade de carga é conferida quando o gancho fica diretamente sobre o centro de gravidade da carga. Fig. 2 Estropo cesta simples Não deve ser usado em cargas que sejam de difícil equilíbrio, porque podem se inclinar e correr do estropo. Fig, 3
  • 118. A capacidade de estropo é qfetadapelo ângulo entre as pernas. Estropo cesta dupla Para promover equilíbrio na carga, os cabos devem manter um afastamento tal que evite correrem, à medida que a carga é aplicada. O ângulo entre a carga e o estropo deve ser de aproximadamente 60 graus, para evitar deslizamento. Fig. 4 Estropo cesta dupla volta Usado para manuseio de material solto, tubos, hastes ou cargas cilíndricas lisas; neste caso, o estropo exerce um contato total de 360 graus com a carga e tende a uni-las. Fig. 5
  • 119. Estropo com gancho corrediço Não deve ser usado em manuseio de material solto, pois não aperta completamente a carga. Na configuração do gancho corrediço duplo, evita o desequilíbrio e a rotação da carga. Fig. 6 Cintas devem ser usadas em movimentação de materiais ou equipamentos frágeis e que possam sofrer tanto avarias como arranhões. Fig. 7
  • 120. Devido à flexibilidade e ao pequeno peso, a cinta é largamente utilizada para movimentação de materiais suscetíveis ao esmagamento. Fig. 8 Estropo sem fim Usados para múltiplas utilidades, são bastante flexíveis, porém tendem a avarias rapidamente, por não estarem equipados com acessórios. Fig. 9 U " ~ * J Ê ..... *~~ "»'-,iiU|l"»*T I
  • 121. Estropo trançado Formado por 6 ou 8 cabos de pequeno diâmetro, aumenta a resistência e permite a flexibilidade. Usado em cesta onde uma baixa pressão de sustentação é desejável ou a curvatura é extremamente acentuada. Fig, 10 Quando as pernas do estropo não forem de comprimentos iguais, use o menor, razão H/L. Fig. 11
  • 122. Carregamento total da carga Cargas rígidas podem ser suportadas por duas pernas; as outras duas servem para o equilíbrio. Fig. 12 Observar os casos em que haverá maior tensão em determinada perna do estropo. A / r > ./- v Fi. 13 Deixe o olhai correr e mantenha o ângulo de aproximadamente 45 graus. equilíbrio
  • 124. Se forçar o olhai para baixo Deixe que o olhai fique mais alto, para manter o ângulo do estropo maior que 45 graus. Utilize uma manilha sempre que dois ou mais cabos forem colocados sobre o gancho. ERRADO Ação de avaria do olhai sobre o cabo. Fig. 16
  • 125. CERTO Use sapatilha no olhai. Fig. 17 ERRADO O cavirão da manilha apoiado no cabo pode se soltar. CERTO O cavirão da manilha não tende a girar. Fig. 18 Fig. 19
  • 126. MANEIRA ERRADA O parafuso na parte móvel do cabo pode afrouxar. MANEIRACERTA Não há ação cortante no cabo que labora. MANEIRACERTA Não há ação cortante no cabo que labora. Fig. 20 Fig. 21 Fig. 22
  • 127. Fig. 23 MANEIRA ERRADA Nó no cabo de aço com clip. Eficiência menor que 50%. Fig. 24 MANEIRA CORRETA Deve-se notar o uso correto de sapatilha na confecção da mão do cabo de aço. Fig. 25 MANEIRA ERRADA Os ganchos da lingada deveriam estar voltados para o lado externo, evitando-se, assim, que a lingada se desfaça no caso de os cabos ficarem bambos. MANEIRA ERRADA Ação cortante da mão no cabo que labora.
  • 128. Fig. 26 MANEIRACORRETA Os ganchos da lingada devem estar voltados para o lado externo. Fig. 27 ERRADO Não efetue içamento enquanto o estropo não estiver totalmente fixado. Fig. 28
  • 129. CERTO Fixe as pernas não utilizadas na operação. Fig. 29 Use cabos-guias para controlar todas as cargas. Fig. 30 Mantenha-se afastado dos estropos quando os mesmos estiverem sendo puxados sob as cargas. Fig. 31
  • 130. O vento poderá balançar a carga, causando efeito desastroso. FiQ. 32 Destrua os dispositivos e acessórios de carga que apresentarem avarias antes de jogá-los fora. Eles podem ser usados por pessoa não avisada dos perigos ou avarias. Fig. 33
  • 131. Fig. 34 Roteiro para estudo de levantamento e movimentação de cargas • Determinar o peso da carga levantada. • Definir sua forma e dimensões. • Estabelecer sua localização e acessos para a carga da máquina. • Definir a máquina. • Verificar a utilização da máquina definida para o levantamento. F. l -Altura- Distância vertical existente entre os dois pontos. F.2 - Raio - Medida entre o centro de giro da máquina até o centro de gravidade da carga na sua posição final. F.3 - Angulo - De acordo com a tabela de carga da máquina. Não usar estropo diretamente em cilindro de gás comprimido, pois o mesmo pode correr, cair e provocar sérias avarias.
  • 132. Definição da máquina: •capacidade e comprimento de lança adequados para a característica de trabalho; •layout e vistas do levantamento; •detalhamento (cabos, balancins, eslingas, manilhas, esticadores, etc.). Ao levantar e movimentar carga, operando com guindaste, lembre-se sempre de: •Determinar o peso de todas as cargas. •Instalar indicadores de peso no guindaste. •Verificar a amarração da carga e dos estropos. •Conferir as condições ambientais. • Observar a velocidade do vento toda vez que for manusear cargas de grande superfície vélica. •Ficar atento ao movimentar a carga ou lança de guindaste próximo a equipamentos elétricos, energizados. •Reconhecer os fatores que possam reduzir a capacidade dos guindastes e estropos. •Aprumar a carga a ser movimentada. •Evitar que a carga fique balançando em pêndulo. •Usar proteções nas arestas para evitar avarias nos estropos. •Não deixar o estropo exposto a intempéries ou próximo de produtos químicos. •Evitar arrastar o estropo por baixo da carga. • Manter o estropo afastado das operações de corte e solda elétrica. •Durante as operações, usar o bom senso. Segurança é dever de todos!
  • 133. Transferência de material Para transferência de material entre instalação marítima e embarcação e vice-versa, deverão ser observados os seguintes requisitos: • A transferência de material dependerá das condições ambientais e necessitará da aprovação do chefe da plataforma, além do comandante da embarcação. • Deverá haver um responsável pela operação na plataforma e outro na embarcação, para que se inicie a transferência. As pessoas serão responsáveis por: • manter comunicação entre plataforma, embarcação e guindasteiro durante toda a operação; • assegurar que as cargas serão içadas adequadamente e arrumadas de forma conveniente; • impedir a permanência de pessoas sob a trajetória das cargas; • interromper a operação, quando surgir algum risco de acidente; • fazer cumprir as normas de segurança relativas à movimentação de cargas. Normas gerais de segurança Quanto ao equipamento • Deverão ser obedecidos os limites de carga. • Deverá ser inspecionado com frequência. • Deverá ser mantido em condições de funcionamento. • Deverá possuir indicador de ângulo e tabela de carga.
  • 134. •O cabo de carga deverá ter, pelo menos, 3 voltas passadas no tambor. •Deverá ser provido de proteção contra o sol para o operador. •Os ganchos deverão ser equipados com trava de segurança. Quanto ao pessoal •Deverá ser mantido operador qualificado para o guindaste. •A operação de manuseio de cargas deverá ser feita somente por pessoal qualificado. •Os sinais convencionais deverão ser conhecidos e praticados. •Somente uma pessoa dará os sinais, e o operador só deverá acatar os sinais da pessoa designada. Quanto ao operador •Os guindastes que possam interferir na área segura de aproximação de helicópteros deverão ter suas lanças abaixadas e a operação paralisada até conclusão das operações de pouso ou decolagem. •O arriamento e içamento de cargas deverá ser feito sobre o mar aberto, fora da vertical da embarcação. •Deverão ser tomadas precauções para que os dispositivos ou equipamentos e materiais não colidam com outros objetos, quando em manobras com cargas. •Não será permitido andar ou permanecer sob cargas suspensas. •Quando o guindaste estiver parado, os controles deverão ser mantidos na posição neutra e os freios aplicados. •A lança deverá estar apoiada. •As lingas, cordas, roldanas, cestas de transbordo, grampos, manilhas e outros acessórios para elevação de carga deverão estar em perfeitas condições. •É recomendado o uso de cabos-guias para orientar a movimentação de carga. •Não será permitido arrastar ou puxar a carga lateralmente. Transferência de pessoal Para transferência de pessoal por cesta de transbordo entre instalação marítima e embarcação, deverão ser observados os seguintes requisitos:
  • 135. Adequação da embarcação • Hélice dupla ou impelidor lateral de proa. • Espaço vazio no convés com dimensões de, no mínimo, três vezes o diâmetro da base da cesta na direção transversal da embarcação e seis vezes o diâmetro da cesta na direção longitudinal. Observação Caso a embarcação não atenda ao estabelecido, sua segurança dependerá da análise de sua capacidade de manter-se bem posicionada. Condições ambientais • À luz do dia e com boa visibilidade. • Com velocidade de vento até 55km/h (30 nós). • Com altura máxima de onda até 3m. Equipamento de segurança • Utilizar colete salva-vidas (tipo aprovado pela DPC), dotado de flutuador para cabeça, apito e dispositivo de sinalização luminosa. • Deverá haver no convés da embarcação uma bóia salva-vidas com retinida de 25m. • O barco de resgate deverá estar em condições de ser lançado. Cesta para transferência A cesta deverá ser inspecionada antes de cada operação e submetida a testes semestrais, devendo ser armazenada em local apropriado. Para transferência de pessoal por cesta de transbordo durante a noite, entre instalação marítima e embarcação, deverão ser observados os seguintes requisitos: • A transferência de pessoal por cesta, à noite, poderá ser realizada para atender à necessidade operacional ou de segurança, mediante autorização do responsável pela instalação marítima. • Deverão ser designados dois supervisores de convés. • Deverá haver iluminação satisfatória para as áreas de chegada e saída da cesta.
  • 136. • Deverá haver refletor emitindo facho luminoso para seguir a trajetória da cesta. • Só poderão ser transferidas, no máximo, duas pessoas por vez. • A cesta somente poderá ser usada para o transporte de pessoas. • Só deverão ser transportadas pessoas experientes neste tipo de operação. • O barco de resgate e a tripulação deverão estar em condições de atuação imediata. • Limites de condição ambiental: • vento até 39km/h (21 nós); • altura de onda até 2 m. Treinamento do usuário O treinamento consiste no detalhamento dos seguintes procedimentos de transferência: • Vestir adequadamente o colete salva-vidas. • O usuário deverá se posicionar do lado externo da rede cónica, com um dos pés sobre o flutuador inferior, diante do vão existente entre as redes, e o outro pé sobre o convés. • Deverá agarrar-se firmemente aos cabos da rede e, no momento do içamento, apoiar os pés sobre o flutuador. • Na operação de arriamento, no momento do toque do flutuador inferior ao convés, deverá passar um dos pés para o convés e em seguida o outro, quando a rede cónica estiver frouxa. Normas gerais de segurança • Deverá ser estabelecida, antes da operação, a comunicação entre instalação marítima, embarcação e operador do guindaste. • Deverão ser designadas duas pessoas, uma na instalação marítima e outra na embarcação, para atuarem como supervisores de convés. • Durante a transferência, as pessoas envolvidas serão orientadas pelo supervisor de convés. • Nenhuma pessoa poderá ser transferida contra sua vontade, sem seu consentimento ou sem prévio conhecimento de como proceder durante a transferência. • A capacidade de transporte da cesta não deverá ser ultrapassada. • Cada pessoa poderá levar, na cesta, sua bagagem pessoal, com limite máximo de lOkg. • As pessoas a serem transportadas deverão estar devidamente vestidas com coletes salva-vidas.
  • 137. 1 O guindasteiro deverá ser pessoa habilitada. • A embreagem e as engrenagens do guindaste deverão estar acopladas, durante a operação, com a cesta. 1 O arriamento e o içamento da cesta na embarcação deverão ser feitos com a cesta sobre o mar aberto, fora da vertical da embarcação. Deverão ser observadas as condições ambientais. Transferência de doente ou mareado •Caberá ao responsável pela instalação marítima ou embarcação a avaliação quanto à possibilidade de transferência por cesta. •A pessoa a ser transferida que estiver debilitada deverá ficar sentada no interior da cesta, usando cinto de segurança do tipo cinturão, com travessão, estando este passado entre os cabos da rede cónica. •Duas pessoas deverão acompanhar o doente ou mareado, na cesta, para assisti-lo durante a transferência. M o v im e n t a ç ã o d e C a r g a s F ic h a T é c n ic a : E la b o r a ç ã o : D a r c y V . D e O liv e ir a P r o je t o G r á f ic o : P r o d u z id o p e la e q u ip e d a D a r la n M ile s i P im e n t a P in h e ir o E s c o la T é c n ic a A T E N E W