2. Justificativa:
Nos processos administrativos de uma empresa, o monitoramento
e controle de sua situação financeira, são fundamentais para
garantir a sobrevivência e o sucesso dos negócios. Seja em um
cenário de recessão ou inflação, ou até mesmo em situações de
lucro, cumprir com os compromissos financeiros, seguindo o
planejamento e o monitorando os controles da empresa, são ações
fundamentais para que a organização alcance com perfeição os
seus objetivos e metas traçadas.
3. Justificativa:
Até alguns anos atrás, o principal objetivo perseguido pelo
profissional de finanças era o lucro, e essa era a principal medida
de desempenho da empresa e conseqüentemente da direção.
Atualmente, apesar de o lucro ser algo de extrema importância o
foco mudou. O lucro advém de demonstrativos contábeis que
consideram todas as despesas como sendo pagas e todas as
receitas recebidas, mas na prática não é bem assim, pois sabe-se
que nem todas as despesas representam desembolso e nem todas
as receitas geram ingressos de recursos.
Nesse cenário o auxiliar financeiro exerce um papel importante
dentro de uma organização, tendo em vista que ele desempenha
funções que contribuem para o sucesso e/ou fracasso financeiro
do empreendimento.
4. Objetivo:
“Capacitar o profissional da área de gestão para a utilização de
todas as ferramentas que possam orientar as decisões
financeiras a serem tomadas pelos gestores e maximizar o
patrimônio.”
5. Competências:
“Controlar os recursos e desembolsos, planejando ações para
que os compromissos sejam efetivados, gerando e
interpretando relatórios de movimentação financeira,
demonstrando responsabilidade, sigilo, discrição, organização
e presteza, visando fornecer informações para tomada de
decisão.”
6. Comportamento Profissional
Comprometimento
Mudanças período pós-industrial
Diferencial competitivo
Otimiza recurso
Postura pró ativa frente aos objetivos da organização
Possibilita o alcance da eficiência
7. Comportamento Profissional
Comprometimento
Ações:
Diálogo com responsabilidade
Proporcionar segurança empregatícia
Valorização do espírito de equipe
Reconhecimento dos valores que vem de encontro aos da
organização
Oportunizar a realização profissional
10. Comportamento Profissional
Etiqueta Pessoal e Profissional
Torna o profissional agradável, seguro e espontâneo
Apresentação pessoal = bom senso e bom gosto
A imagem do profissional é a imagem da empresa
11. Comportamento Profissional
Dicas de Etiqueta Pessoal e Profissional
Pontualidade
Roupas discretas, sem modismo
Não se esqueça de que a primeira impressão é a que fica
Tenha sempre cartões profissionais disponíveis
Porta aberta não significa “entre”
Pare a porta, sorria, peça licença
Só se sente se for convidado
Ao conversar olhe nos olhos
Aprenda a ouvir
Não se distraia
Tenha postura
12. Comportamento Profissional
Como se Comportar no Ambiente de Trabalho
Seja pontual
Use roupas adequadas
Impressione pela simpatia
Não se esqueça das regras básicas de educação
Estabeleça contato visual
Postura correta
Conheça o código da ética da empresa
13. Comportamento Profissional
Como se Comportar no Ambiente de Trabalho
Se organize
Respeite todos
Cuidado com as redes sociais
Diferencie amigos de colegas
Seja bem humorado
Tenha “jogo de cintura”
14. Comportamento Profissional
Atendimento ao cliente interno e externo
Cliente é todo aquele que mantém contato com a empresa ou a
quem você direciona seus serviços e/ou produtos.
Cliente Externo: Clientes finais; são os que mantém
financeiramente a organização, adquirindo produtos ou serviços.
São os usuários - pacientes propriamente ditos - dos serviços de
saúde, que vêm até a instituição e contratam seus serviços.
15. Comportamento Profissional
Atendimento ao cliente interno e externo
Cliente Interno: É o diretor, gerente, chefe ou colega de
trabalho. São as pessoas a quem direcionamos os nossos
serviços ou que recebe algum tipo de produto, necessário a
realização do nosso trabalho. São indivíduos de dentro da
organização que necessitam de seus serviços, ou seja, corpo
funcional, colaboradores ou parceiros, etc.
Os dois tipos de clientes podem trazer muito lucro ou prejuízo
16. Comportamento Profissional
Atendimento ao cliente interno e externo
Mostrar aos seus clientes que vocês se importam com eles
Ajudar a identificar os vendedores como pessoas que cuidarão
de qualquer problema para os clientes, dando-lhes mais
segurança e facilitando as próximas vendas
Manter os relacionamentos vivos
Mostrar um alto nível de compromisso com as pessoas
Constantemente mostrar que vocês estão disponíveis para o
cliente, quando ele desejar
17. Comportamento Profissional
Gentilezas no ambiente de trabalho
Gera e fideliza clientes
Coloque em prática o poder das gentilezas
Não adianta ser gentil com os clientes e tratar os colegas de
trabalho com rispidez
A presidência e a diretoria têm que dar o exemplo
Saiba resolver as situações estressantes e inevitáveis
18. Cenários Atuais do
Mercado de Trabalho
Breve história do mercado de trabalho
Necessidade humana natural
Início consumo próprio
Trabalho escravo
Trabalho Formal
Contrato de Trabalho
CLT
Terceirização
Trabalho informal
Cooperativismo
19. Cenários Atuais do
Mercado de Trabalho
Mercado de Trabalho Formal: é aquele em que o trabalho é
exercido com carteira assinada, de acordo com a legislação
trabalhista vigente .
Mercado de Trabalho Informal: é aquele em que o trabalhador
não tem carteira assinada, nos termos da legislação trabalhista
vigente.
20. Tendências e Necessidades
do Mercado de Trabalho
Mudanças sociais
Avanço tecnológico
Valorização do capital intelectual
Redução inflação e taxa de juros
Necessidade de avaliação dos custos, rentabilidade, estudos dos
processos visando a competitividade
Uso da controladoria
Simplificação cadeia hierárquica eliminando níveis intermediários
21. Tendências e Necessidades
do Mercado de Trabalho
Profissionais cada vez mais especializados
C.V. Digital
Uso de sistemas móveis
Funcionário virtual
Troca gradual do marketing tradicional pelo digital
22. O Perfil do Auxiliar
Financeiro
Conhecimentos Básicos para área financeira
Economia Brasileira e Internacional
Produtos e Serviços do Mercado Financeiro
Matemática Financeira
Contabilidade Gerencial
Sistema Tributário Nacional
Softwares como excel
Língua estrangeira
23. O Perfil do Auxiliar
Financeiro
Qualificações desejáveis para área financeira
Atenção
Flexível
Dinâmico
Ético
Interativo com os demais setores
Atualizado com as informações internas e do mercado
Trabalho em equipe
Criativo
Interativo
28. Departamentos de uma
Empresa
Diferença de departamentos em microempresas e grandes empresas
Todos os departamentos estão interligados ao financeiro
29. Departamento Financeiro
É o responsável pela saúde financeira da empresa ao realizar a
gestão administrativa da empresa, tem como função zelar pelos
recursos financeiros da instituição, sendo responsável pela
preparação, acompanhamento e execução do orçamento, bem como
pelo registro de todas as movimentações dos recursos que envolvam
valores monetários.
Tem sua rotina interligada a dos demais departamentos
30. Funções do Departamento
Financeiro
Planejamento Financeiro
Controle de Contas a Receber
Contato com Instituições Financeiras
Controle de Contas a Pagar
Noções de Balanço Patrimonial, Contas de Resultado e Tributos
Movimentação de Caixa
Movimentação Bancária
Aplicações Financeiras
Conciliação de Contas Contábeis
Elaboração e Análise de Relatórios Financeiros
31. Importância do Controle
Financeiro
O sucesso empresarial esta relacionado a diversos fatores, porém o
controle financeiro através do fluxo de caixa é, sem dúvidas, uma
ferramenta fundamental para manutenção do êxito alcançado e na
busca de novos objetivos.
Procure gerar informações corretas e seguras
Siga as normas e procedimentos internos da empresa
Mantenha as informações organizadas
33. 33
CONTABILIDADE
CONCEITO:
- “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”;
- “É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com
fins lucrativos ou não”;
- “Instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da
empresa”.
35. Noções de Débito e Crédito
O conceito de débito é o que se perde e crédito é o que se
ganha.
36. 36
• Agora em contabilidade:
• O débito está relacionado com contas do Ativo que representa bens e
direitos (dinheiro, casa, carro, valores a receber, etc).
• E crédito está relacionado com contas do Passivo que representa suas
obrigações com terceiros (empréstimos, financiamentos, contas a pagar,
impostos a pagos e por aí vai.
37. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
O Balanço Patrimonial:
É a principal demonstração contábil
É a representação gráfica do patrimônio
Consta valores dos ativos, passivos e patrimônio líquido em um dado
momento
Permite visualização rápida de vários aspectos da empresa
Fornece uma posição patrimonial
38. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
O Balanço Patrimonial divide-se em:
Bens: Objetos capazes de satisfazer às necessidades humanas, possuem
valor econômico e podem ser classificados em tangíveis e intangíveis.
Direitos: Poder de exigir alguma coisa de alguém, valores a receber de
terceiros. São os bens da empresa em mãos de terceiros.
Obrigações: São dívidas com terceiros, provenientes de transações
passadas, realizadas a prazo, com data de vencimento e beneficiário certo e
conhecido.
39. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
Representação do Balanço Patrimonial:
41. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
Representação do Balanço Patrimonial:
42. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):
Expressa a situação financeira da entidade síntese financeira dos
resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo
período.
Geralmente é apurada anualmente
DRE = Receitas Operacionais e não Operacionais – Custos – Despesas Operacionais e não Operacionais
43. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
A DRE divide-se em:
Receitas:
Receitas Operacionais:
Receitas não Operacionais:
Custos:
Despesas:
Despesas Operacionais:
Despesas não Operacionais:
44. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
Receitas: É a entrada bruta de benefícios econômicos durante o período que
ocorre no curso das atividades ordinárias de uma empresa, quando tais
entradas resultam em aumento do patrimônio líquido, excluídos aqueles
decorrentes de contribuições dos proprietários, acionistas ou cotistas.
Despesas: É a saída ou decréscimo de recursos econômicos durante o
período, que ocorre no curso das atividades ordinárias de uma empresa,
excluídas as reduções patrimoniais decorrentes de pagamento de recursos
efetuados aos proprietários, acionistas, ou cotistas.
45. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
Receitas e despesas Operacionais: São as receitas ou despesas
correspondente aos eventos econômicos relacionado com a atividade ou
atividades principais da empresa independentemente da sua freqüência.
Receitas e despesas não Operacionais: São as receitas ou despesas
correspondente aos eventos econômicos aditivos ao patrimônio líquido, não
associados com a atividade ou atividades principais da empresa,
independentemente da sua freqüência.
Custos: É o preço pelo qual é adquirido um bem ou serviço, bem como o
incorrido no processo interno da empresa para prestação de serviços ou
obtenção de bens, para venda ou uso interno.
46. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
De acordo com a legislação, as empresas deverão discriminar na DRE:
a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os
abatimentos e os impostos
a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços
vendidos e o lucro bruto
as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas,
as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais
o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas
47. Noções de Balanço Patrimonial
e Contas de Resultado
o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para
o imposto
as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições
ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa;
o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do
capital social.
49. Noções de Tributos
Tributos mais comuns dentro de uma empresa:
ICMS
IPI
ISSQN
INSS
IRRF
IRPJ
PIS
Cofins
CSLL
Necessário noção para:
Identificar erros em notas fiscais, documentos e movimentações financeiras
Saber qual esfera arrecadadora, suas legislações e abrangências.
50. Noções de Tributos
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
Competência: Estado e Distrito Federal
Fato gerador: Circulação de mercadorias e serviços
Gerado na fonte
Imposto não cumulativo
Alíquotas diferenciadas
51. Noções de Tributos
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
Competência: União
Fato gerador:
desembaraço do produto aduaneiro importado
saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do
industrial ou arrematador
arrematação do produto aprendido ou abandonado levado a leilão
Gerado na fonte
Alíquota variável dependendo do produto
52. Noções de Tributos
ISSQN - Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza
Competência: Município
Fato gerador: Prestação de serviços por empresas ou profissionais
autônomos
Recolhimento no município em que ocorreu prestação de serviço
Alíquota mínima de 2% e máxima de 5% variável dependendo do
município
53. Noções de Tributos
INSS - Imposto Nacional de Seguro Social
Competência: União
Fato gerador: Emissão, pela empresa contratada, da nota fiscal,
fatura ou recibo de prestação de serviços que envolvam a cessão de
mão de obra ou empreitada.
Responsável pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte,
auxílio doença, auxílio acidente
55. Noções de Tributos
IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
Competência: União
Fato gerador: Renda
Determinado sobre o lucro presumido ou real
56. Noções de Tributos
PIS - Programa de Integração Social
Competência: União
Fato gerador: Renda
Determinado sobre o lucro presumido (0,65 %), real (1,65 %) e
incluso na alíquota do simples nacional
57. Noções de Tributos
Cofins - CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL
Competência: União
Fato gerador: Renda
Determinado sobre o lucro presumido (3,0 %), real (7,6 %) e
incluso na alíquota do simples nacional
58. Noções de Tributos
CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Competência: União
Fato gerador: Renda
59. Plano de Contas
É o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os
trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade,
além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações
contábeis.
Também chamado de elenco de contas
Representa a organização da empresa em códigos, separado em
níveis
Deve ser personalizado de acordo com a necessidade da
organização e alterado sempre que necessário
60. Plano de Contas
Tem como objetivo:
Estabelecer normas de conduta para o registro das operações da
organização
Para isso considera três objetivos fundamentais:
1) atender às necessidades de informação da administração da empresa
2) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com
a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais de-
monstrações contábeis
3) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos,
principalmente às da legislação do Imposto de Renda.
61. Plano de Contas
Níveis das contas do plano de contas:
Nível 1:
Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.
Nível 2:
Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante,
Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da
Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais.
Nível 3:
Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo: Banco
Conta Movimento
Nível 4:
Sub-contas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:
Banco Conta Movimento Bradesco
62. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros
63. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Contas a Receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
64. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X
65. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual
66. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
3 CUSTOS E DESPESAS
3.1 Custos dos Produtos Vendidos
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais
3.2 Custo das Mercadorias Vendidas
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas
67. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
3.3 Custo dos Serviços Prestados
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão-de-Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais
3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis
3.5 Perdas de Capital
3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos
3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado
68. Plano de Contas
Exemplo de Plano de Contas em 4 níveis:
4 RECEITAS
4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados
4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado
69. Plano de Contas
Classificação das contas:
As contas sintéticas são resumidas em apenas uma conta, ela resume uma
série de contas da mesma natureza. É um tipo de conta mais genérica,
envolvendo uma série de outras contas correlatas, sendo entendida como sendo
o grupo centralizador das várias contas que possuem a mesma espécie ou
natureza. Ela é a base da sua direção para um fato contábil mais conhecido
como a expressão de um fato maior. Exemplos: despesas de administração,
venda e financeiras, despesas tributárias, bancos, clientes, fornecedores,
veículos, imóveis, caixa e outras que estão no topo do balanços Patrimoniais e
Demonstrações.
70. Plano de Contas
Classificação das contas:
Contas analíticas são todas contas que procede um fato contábil e se refere
ao detalhamento da conta lançada no livro razão. É a conta que expressa o item
específico do patrimônio e registra a existência dos vários fatos que afetam tal
item. Pode ser entendida como sendo aquela que representa um tipo mais
específico, sendo o objeto do lançamento contábil. De forma clara é a análise
profunda de uma conta. Exemplos: conta banco do Brasil, conta banco
Bradesco, duplicatas a receber de fulano, duplicatas a receber de beltrano,
venda de mercadoria data xx/xx/xx nota:xxxxxx, salários, aluguéis, despesas
com seguro do carro Y, despesa com ISS, duplicatas a pagar do fornecedor TAL
LTDA, depreciação do veículo uno, depreciação do prédio II, possibilitando
identificar as contas analíticas.
71. Plano de Contas
Natureza das contas:
As contas do ATIVO, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por
DÉBITO e diminuídas por CRÉDITO. As contas do PASSIVO EXIGÍVEL e de
PATRIMÔNIO LÍQUIDO, por apresentarem saldo credor, são aumentadas de valor por
CRÉDITO e diminuídas por DÉBITO. As contas relativas às RECEITAS e DESPESAS, por
afetarem diretamente o Patrimônio Líquido, são, respectivamente, CREDITADAS (porque
aumentam o PL) e DEBITADAS (porque diminuem o PL).
Basicamente:
Ativo Contas Devedoras: São as que normalmente apresentam saldo devedor. Exemplos: Caixa,
Bancos, Duplicatas a Receber, Estoques, Imobilizado, Custo, Despesas, etc.
Passivo Contas Credoras: São as que normalmente apresentam saldo credor. Exemplos:
Fornecedores, Duplicatas a Pagar , Tributos a Recolher, Capital Social, Juros Ativos, Vendas, etc.
73. 73
A questão da porcentagem é muito
utilizada no mercado financeiro, seja na
hora de obter um desconto, calcular o
lucro na venda de um produto ou medir as
taxas de juros. Na Engenharia, por
exemplo, a porcentagem pode ser utilizada
para definir o quanto já foi construído de
um prédio. Em Administração, pode ser
usada para medir as quotas de participação
dos sócios em um negócio e por aí vai.
Porcentagem
74. 74
É frequente o uso de expressões que refletem acréscimos ou reduções em
preços, números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades.
Alguns exemplos:
A gasolina teve um aumento de 15%
Significa que em cada R$100 houve um acréscimo de R$15,00
O cliente recebeu um desconto de 10% em todas as mercadorias.
Significa que em cada R$100 foi dado um desconto de R$10,00
Dos jogadores que jogam no Grêmio, 90% são craques.
Significa que em cada 100 jogadores que jogam no Grêmio, 90 são
craques.
75. 75
Razão centesimal
Toda a razão que tem para consequente o número 100 denomina-se razão
centesimal.
Alguns exemplos:
76. 76
Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:
As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas
centesimais ou taxas percentuais.
77. 77
Considere o seguinte problema:
João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?
Para solucionar esse problema devemos aplicar a taxa percentual (50%)
sobre o total de cavalos
78. 78
Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa
a porcentagem procurada. Portanto, chegamos a seguinte definição:
Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa percentual a
um determinado valor.
Exemplos: calcular 10% de 300 Calcular 25% de 200
79. 79
EXERCÍCIOS:
1) Um jogador de futebol, ao longo de um campeonato,
cobrou 75 faltas, transformando em gols 8% dessas faltas.
Quantos gols de falta esse jogador fez?
2) Se eu comprei uma ação de um clube por R$250,00 e a
revendi por R$300,00, qual a taxa percentual de lucro obtida?
Montamos uma equação, onde somando os R$250,00 iniciais
com a porcentagem que aumentou em relação a esses
R$250,00, resulte nos R$300,00.
81. 81
Regra de Três Simples
Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas
que envolvam quatro valores dos quais conhecemos três deles.
Devemos, portanto, determinar um valor
Passos utilizados numa regra de três simples:
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie
em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes
em correspondência.
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente
proporcionais.
3º) Montar a proporção e resolver a equação.
82. 82
Exemplos:
1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma
lancha com motor movido a energia solar consegue produzir 400
watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual
será a energia produzida?
Solução: montando a tabela:
Área (m²) Energia (Wh)
1,2 400
1,5 x
84. 84
2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um
determinado percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria esse mesmo
percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?
Solução: montando a tabela:
Velocidade (km/h) Tempo (h)
400 3
480 x
86. 86
3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se
comprasse 5 camisetas do mesmo tipo e preço?
Solução: montando a tabela:
Camisetas Preço(R$)
3 120,00
5 X
88. 88
4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou
determinada obra em 20 dias. Se o número de horas de serviço for
reduzido para 5 horas, em que prazo essa equipe fará o mesmo trabalho?
Solução: montando a tabela:
Horas por dia Prazo para término
8 20
5 X
90. 90
Juros
Juro: É a remuneração paga pelo uso do dinheiro. É a quantia em dinheiro
que se deve ser paga por um devedor pela utilização do dinheiro de um
credor.
Capital: É valor financiado, seja na compra de produtos ou empréstimos
em dinheiro. Também conhecido como valor principal, valor atual, valor
presente (VP), valor aplicado, present value (PV).
Taxa de Juros: Indica qual remuneração será paga ao dinheiro emprestado,
para um determinado período. Normalmente expressa da forma percentual,
em seguida da especificação do período de tempo a que se refere.
91. 91
Por que cobramos Juros?
a) Risco: probabilidade do tomador do empréstimo não resgatar o dinheiro;
b) Despesas: todas as despesas operacionais, contratuais e tributárias para a
formalização do empréstimo e a efetivação da cobrança;
c) Inflação: índice de desvalorização do poder aquisitivo da moeda
previsto para o prazo do empréstimo, ou seja, desvalorização do dinheiro
em relação a um “mix” de produtos;
d) Ganho (lucro): fixado em função das demais oportunidades de
investimento (custo de oportunidade), justifica-se a privação por parte do
seu dono, da utilidade do capital.
92. 92
Por que cobramos Juros?
Portanto, a receita de juros deve ser suficiente para cobrir o risco, as
despesas e a perda do poder aquisitivo do capital emprestado, além de
proporcionar certo lucro ao aplicador.
JURO = LUCRO
93. 93
Juros Simples:
São acréscimos que são somados ao capital inicial da aplicação. É
calculado em relação ao capital inicial período a período, ou seja, no
regime de juros será o percentual de juros irá incidir apenas sobre o
valor principal, sendo assim, sobre os juros gerados a cada período
não incidirão novos juros.
J = C . i . T
J = Juros
C = Capital principal
i = Taxa de juro
T = número de períodos
94. 94
Exemplo 1: Temos uma dívida de R$ 1.000,00 que deve ser paga com
juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos pagá-la em 2
meses. Os juros que pagarei serão:
J = C x i x T
J = R$ 1.000,00 x 0.08 x 2
J = R$ 160,00
Exemplo 2: Qual a taxa de juros cobrada num empréstimo de R$
100,00, a ser resgatado por R$ 140,00 no final de um ano?
Capital inicial = 100,00
Juros 140,00-100,00 = 40,00
Taxa de Juros 40,00/100,00 = 0,40 ou 40% a.a
95. 95
Montante:
Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante.
Montante = Principal + Juros
Montante = Principal + ( Principal x Taxa de juros x Número de
períodos )
M = C . [ 1 + ( i . T ) ]
M = Montante
C = Capital principal
i = Taxa de juro
T = número de períodos
96. 96
Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00
à taxa
de 10,5% a.a. durante 145 dias.
M = C . ( 1 + (i.T) )
M = 70.000,00 [1 + (10,5/100).(145/360)]
M = R$ 72.960,42
97. 97
Juros compostos:
São acréscimos somados ao capital, ao final de cada período de aplicação,
formando um novo capital. Os juros gerados a cada período são
incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte.
Considerando três meses de capitalização, temos:
1º mês: M = C x (1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = C x (1 + i) x
(1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = C x (1 + i) x
(1 + i) x (1 + i)
98. 98
Simplificando, obtemos a fórmula:
M = C . (1 + i)T
Assim para realizar o cálculo juro basta diminuir o valor principal do
montante
J = M- C
Exemplo: Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a
juros compostos, durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês.
M = C x (1 + i)T
M = R$ 6.000,00 x (1 + 0,35)12
M = R$ 6.000,00 x (1,35)12
M = R$ 6.000,00 x 1.509
M = R$ 9.066,41
99. 99
Descontos
Descontos Concedidos - Descontos Condicionais:
Desconto Condicional – é um desconto que a empresa oferece desde que
uma condição seja cumprida, por exemplo:Você compra uma mercadoria a
prazo, e se você antecipar o pagamento ganha 10% de desconto, vejam que
temos uma condição, ou seja, só ganharemos o desconto se efetuarmos o
pagamento antecipado.
Outro tipo poderia ser em relação
a quantidade, comprando acima de 20 unidades, temos 5% de desconto, ou
pagando a vista, e assim por diante. O que gerará o desconto será a
condição imposta, caso ela não seja cumprida não tem o que se falar em
desconto.
100. 100
Descontos
Descontos Incondicionais:
O desconto incondicional é justamente o contrário do desconto
condicional, ou seja, não tem condição nenhuma que precise ser cumprida
para que o desconto seja oferecido, não precisa ser compra a vista, nem
acima de tantas unidades, nem pagamento antecipado.
Não importa nada disso, o desconto será oferecido independente de
alguma condição imposta. Geralmente esse desconto já é até incluindo
(diminuído) no próprio preço da nota fiscal. Por exemplo, uma empresa
compra 10 unidades de um produto qualquer que tem um custo unitário de
R$ 20,00 cada, logo a compra total equivale a R$ 200,00,
porém com o desconto incondicional, suponhamos que no percentual de 10
%, custará ao comprador a quantia de R$ 180,00. Logo, nesse caso a nota
fiscal já será emitida com o valor líquido a ser pago de R$ 180,00.
101. 101
Descontos
Desconto Comercial ou Bancário:
Chamamos de valor nominal (ou de face) e indicamos por N o valor do
título a ser descontado.
Sendo n o prazo de vencimento e d a taxa de desconto utilizada, o
desconto é dado por:
D = N.d.n
O valor líquido do título sendo dado por:
Vd = N - D
102. 102
Descontos
Descontos Simples
Exercício: Uma duplicata de $ 18.000,00 foi descontada em um banco
dois meses antes do vencimento, a uma taxa de desconto comercial de
2,5% a.m.
a) Obtenha o desconto
D = N.d.n
D = 18.000.(0,025). 2
D = 900,00
b) Obtenha o valor líquido recebido pela empresa
Vd = N-D
Vd = 18.000 – 900 = 17.100,00
103. 103
Descontos
Relação entre a Taxa de Juros Simples e a Taxa de Desconto
i = d
1-dn
Exercício: Se a taxa de desconto comercial for de 4% a.m., e o prazo de
vencimento de uma duplicata for de três meses, qual a taxa mensal de juros
simples da operação?
i = 0,04
1-(0,04).3
i = 0,0455 = 4,55%
108. 108
O que é um Banco?
Banco é uma instituição pertencente ao Sistema Financeiro Nacional (SFN)
regulado pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e que cumpre as seguintes
funções:
♣ Rentabiliza as economias e poupanças das pessoas e empresas através do
pagamento de juros.
♣ Financia o consumo e o investimento das pessoas e empresas cobrando
para isso juros e comissões.
♣ Realiza serviços de pagamentos e recebimentos também para seus clientes
pessoa física ou jurídica e para isso cobra tarifas.
109. 109
É o banco, privado ou público, nacional ou estrangeiro de uso cotidiano das
pessoas e das empresas.
Nele, clientes pessoa física ou jurídica, podem realizar ou movimentar, por
exemplo, contas correntes, contas de poupança, fundos de investimento,
contas especiais, cartões de crédito, empréstimos pessoais, crédito
consignado, empréstimos para capital de giro, financiamentos para compra
da casa própria, pagamento de contas e boletos, transferência de fundos,
pagamento de salários, pagamento de aposentadorias do INSS, do Bolsa
Família.
Os bancos comerciais caracterizam-se por prestar serviços à sociedade e por
isso mesmo possuem redes de agências e postos de atendimento bancário,
oferecendo ainda canais eletrônicos para o público, tais como internet
banking, call centers e caixas eletrônicos (ATMs)
Banco Comercial
110. 110
Captação de recursos: Operações Passivas
Depósito a vista :conta corrente
Depósito a prazo : CDB e RDB
Poupança
Captação de recursos: Operações Ativas
Desconto de títulos
Abertura de crédito simples: conta corrente, cheque especial
111. 111
Depósito a vista: conta corrente
É a principal atividade dos Bancos Comerciais. Também conhecida
como captação de custo zero. É o produto báscio da da relação cliente x
banco.
Exemplo de formas de movimentação: depósito ( dinheiro ou cheque),
cheques, transferências bancárias, cartões magnéticos, débitos
programados, ordens de pagamento, DOC, TED.
112. 112
Depósito a vista: conta corrente
Para abertura de conta de depósito, é necessário preencher a ficha-proposta
de abertura de conta, que é o contrato firmado entre banco e cliente, e
apresentar os originais dos seguintes documentos:
no caso de pessoa física:
- documento de identificação (carteira de identidade ou equivalente, como,
por exemplo, a carteira nacional de habilitação nos moldes previstos na Lei
9.503, de 1997);
- inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF); e
- comprovante de residência.
113. 113
Depósito a vista: conta corrente
no caso de pessoa jurídica:
- documento de constituição da empresa (contrato social e registro na junta
comercial);
- documentos que qualifiquem e autorizem os representantes, mandatários
ou prepostos a movimentar a conta;
- inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
114. 114
Dinheiro de Plástico
Representam uma série de alternativas ao papel moeda cujos objetivos são
facilitar o dia a dia e incentivar o consumo.
São utilizados:
• Para saques em terminais de autoatendimento
• Vantagem: o cliente não precisa ir até a agência bancária.
• Podem ser utilizados como moeda em estabelicementos que possuem POS
• São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos,
aplicações, resgates de fundo de investimentos e poupanças.
115. 115
Cartões de Crédito
Quanto ao usuário podem ser pessoa física ou empresarial, quanto a
utilização pode ser nacional ou internacincional.
Os bancos só podem cobrar cinco tipos de tarifas referentes a prestação
de serviços de cartões de crédito:
• Anuidade
• Emissão de segunda via de cartão
• Tarifa para uso da função saque
• Tarifa para uso do cartão no pagamento das contas
• Tarifa no pedido de avaliação emergencial do limite de crédito
116. 116
IMPORTANTE: O valor mínimo da fatura do cartão de crédito a ser
pago mensalmente nãom pode ser inferior ao correspondente à
aplicação, sobre o saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:
15% a partir de 1° de junho de 2011
Os juros do cartão de crédito são muito altos, cuidado com o
pagamento mínimo e parcelamento das faturas.
117. 117
Cheque Especial
O cheque especial é, basicamente, um contrato existente entre um banco e
um consumidor para que este tenha disponível um crédito de um determinado
valor vinculado a sua conta bancária que, caso seja utilizado, deverá ser
devolvido acrescido de juros e outros encargos. Para que se tenha um melhor
exemplo do que significa, basta olhar o extrato bancário de alguém que
possua este serviço e identificar a diferença existente entre o saldo em conta
corrente e o crédito disponibilizado no chamado “cheque especial”.
118. 118
Veja um exemplo: O Sr. Fulano possui uma conta corrente com cheque
especial. Ao verificar seu extrato, observou as seguintes informações:
Conta Corrente: R$ 810,00 Limite de cheque especial: R$ 1.000,00
SALDO TOTAL: R$ 1.810,00 Como se pode ver, o Sr. Fulano possui um
saldo positivo de R$ 810,00 mas o banco disponibiliza automaticamente
para o Sr. Fulano, caso seja necessário, o valor de R$ 1.000,00 como limite
de cheque especial.
Muito cuidado! Há bancos, como no exemplo acima, que somam o saldo
da conta corrente com o valor disponível para o cheque especial como se
fossem uma coisa só. O consumidor tem a falsa impressão de que esta
soma compõe seu saldo real.
119. 119
Poupança
É a aplicação mais popular.
Possui total liquidez, porém menor rentabilidade.
Remunera sobre o menor saldo do período.
120. 120
Rentabilidade:
Até 03/05/2012 :
6% ao ano + TR
Mensal (pessoas físicas): TR + 0,5%
Trimestral (pessoa jurídica): TR + 1,5%
Depois de 03/05/2012
poupança passa a render 70% da SELIC + TR, sempre que estataxa
básica de juros estiver em 8,5% ao ano ou menos.
121. 121
O que é o cheque?
O cheque é uma ordem de pagamento à vista e um título de crédito que
deve ser pago no momento de sua apresentação ao banco sacado.
A operação com cheque envolve três agentes:
• o emitente (emissor ou sacador), que é aquele que emite o cheque;
• o beneficiário, que é a pessoa a favor de quem o cheque é emitido; e
• o sacado, que é o banco onde está depositado o dinheiro do
emitente.
122. 122
O cheque é também um título de crédito para o beneficiário que o
recebe, porque pode ser protestado ou executado em juízo.
No cheque estão presentes dois tipos de relação jurídica: uma entre o
emitente e o banco (baseada na conta bancária); outra entre o emitente e
o beneficiário.
Para os cheques de valor superior a R$ 5 mil, é prudente que o cliente
comunique ao banco com antecedência, pois a instituição pode postergar
saques acima desse valor para o expediente seguinte.
123. 123
Formas de Emissão
•nominal (ou nominativo) à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo
beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do
beneficiário;
•nominal não à ordem: não pode ser transferido pelo beneficiário; e
•ao portador: não nomeia um beneficiário e é pagável a quem o apresente
ao banco sacado. Não pode ter valor superior a R$ 100.
Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome
do beneficiário, a expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou
“proibido o endosso”, ou outra equivalente.
125. 125
• até dois dias úteis para cheques de valor
inferior a R$ 300,00;
• um dia útil para cheques de valor igual ou
superior a R$ 300,00.
( Não contamos a data do depósito e a
compensação é realizada as 00h00).
Compensação
127. 127
Por insuficiência de Fundos:
Motivo 11: Cheque sem fundos - 1ª apresentação
Motivo 12: Cheque sem fundos - 2ª apresentação
Motivo 13: Conta encerrada
128. 128
Impedimento ao pagamento:
Motivo 20: Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou
extravio de folhas de cheque em branco
Motivo 21: Cheque sustado ou revogado
Motivo 22: Divergência ou insuficiência de assinatura
Motivo 28: Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou
extravio
129. 129
Cheques com Irregularidades:
Motivo 31: Erro formal (sem data de emissão, com o mês grafado
numericamente, ausência de assinatura ou não registro do valor por
extenso)
Motivo 44: cheque prescrito
Motivo 48: Cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido
sem a identificação do beneficiário
130. 130
CCF: Cadastro Cheque Sem Fundo
Inclusão e Exclusão
Se algum cheque for devolvido por um dos motivos abaixo
discriminados, o nome do emitente será automaticamente incluído no
CCF:
- motivo 12: cheque sem fundos - 2ª Apresentação;
- motivo 13: conta encerrada;
- motivo 14: prática espúria.
131. 131
CCF: Cadastro Cheque Sem Fundo
Inclusão e Exclusão
Caso o correntis tenha sido incluído no CCF, a exclusão se dará da
seguinte forma:
• Automaticamente, decorrido o prazo de 5 anos
• Por determinação do Banco Central do Brasil
• A pedido do correntista, cobra-se a taxa de serviço a favor do
depositário.
132. 132
CCF: Cadastro Cheque Sem Fundo
Inclusão e Exclusão
A exclusão do CCF a pedido do correntista só é possível após a
comprovação do pagamento do cheque, mediante:
• Entrega do próprio cheque
• Extrato bancário comprovando a liquidação do cheque
• Declaração do favorecido (com firma reconhecida) dando quitação do
cheque, acompanhada de cópia do cheque e de certidões negativas de
protestos relativas ao cheque.
• Pagamento de taxa estipulada pelo banco.
133. 133
Desconto de Títulos
É um adiantamento de recursos feito pelo banco a pedido de seus
clientes, sobre suas duplicatas, notas promissórias, e cheques.
O banco assume o risco do recebimento das vendas a prazo do cliente,
porém detém o direito de regresso sobre as vendas a prazo que não
conseguiu receber.Será cobrada:
• Taxa de Juros,
• Taxa de Bordero
• Tarifa de lançamentos por título
• IOF
134. 134
DOC x TED
Transferência Interbancária
TED - Transferência Eletrônica Disponível
Valor mínimo: R$ 1.000,00
Online – 5 a 30 minutos
DOC - Documento de Ordem de Crédito
Valor mínimo: até R$ 4.999,99
Obedece a compsanção noturna, ou seja, o valor é creditado às 00h.
Importante: ambos podem ser de diferentes titularidades ou de mesma
titularidade e podem ser devolvidos por erro de preenchimento de dados,
portanto muito cuidado.