Este estudo deve ser feito junto ao livro por nome "Auto Obsessão- Quando fazemos mal a nos mesmos" por Mario Mas, pois estes slides são apenas uma amostra do livro!
2. Diferente da auto-obsessão, em que o sujeito atormenta a si
mesmo, na obsessão espiritual, também camada de alo-obsessão,
trata-se de uma influência externa praticada pelo obsessor com
técnicas diversas como a hipnose, a aflição, o envolvimento
fluídico, a telepatia... Para fins de reflexão e analogia, o obsessor
espiritual lembra o sádico que tem prazer com a dor alheia, e a
auto-obsessão recorda o masoquista que se compraz com o
sofrimento pessoal.
Pode parecer que o obsessor tenha autonomia e poder de fazer
oque quiser com suas vítimas, ele próprio acredita ter o direito de
perturbar ou destruir a vida de seu oponente, alegando estar se
vingando. O benfeitor Espiritual Áulus diz: O acaso não consta
dos desígnios superiores. Não nos aproximamos uns dos outros
sem razão (Nos domínios da mediunidade)
Obsessão Espiritual
3. O obsediado que esta encarnado, segundo os ensinamentos do
Benfeitor Miranda, não se lembra das circunstâncias em que se
vinculou ao obsessor, mas este se recorda dos motivos que levaram á
vingança, pois não reencarnou desde a época da ocorrência da
ofensa, por essa razão o ódio, pois ele também se crê uma vítima. Por
sua vez, o obsediado, mesmo não se lembrando do passado, não foge
aos tormentos internos originados dos seus comportamentos
insensatos que o vinculam a seu algoz.
Marcado pela dívida o obsediado é alguém atormentado em si
mesmo. Assinalado nos íntimos tecidos do subconsciente pelo
crime pretérito, possui os fatores básicos para a obsessão, em
forma de predisposição psíquica e consequente desarmonia
emocional (Divaldo Franco – Manoel P. de Miranda – Sementeira da
Fraternidade)
4. Com o sem a influência do obsessor, o individuo atormenta a si
mesmo – auto-Obsessão- decorrente de suas próprias
memórias, ou seja, pela culpa de ter perturbado a vida alheia.
Quanto à atuação do obsessor, o seu desejo e ódio não são
suficientes e nem se sobrepõem às Leis Divinas pois esta sujeito
a lei de causa e efeito.
Não existem vitimas como muitos obsediados acreditam,
considerando-se perseguidos injustamente, pois o obsessor não
tem todo esse poder. Ele mesmo nem sempre sabe dizer por que
é atraído ao obsediado, é na verdade a sintonia que o vincula ao
ser perseguido, contudo quando a “vitima” quita seu débito
rompe a sintonia, pois o obsessor não tem mais acesso a ela.
Auto-Obsessão
5. A auto-obsessão instala-se por causa da infração cometida e da
consciência de culpa que faz um mecanismo de remorso,
deixando o infrator fragilizado. Por si mesmo, o indivíduo se
pune com a revisão dos acontecimentos danosos que
desencadeou. Como o crime foi praticado contra alguém, esta
pessoa, se não for moralizada, vai querer fazer justiça com as
próprias mãos articulando vinganças.
Tramas do Destino: Divaldo Franco
O maior inimigo do paciente auto-obsidiado é a sua
consciência de culpa, de que não se esforça, realmente, por
libertar-se, conseguindo merecimento pelo uso bem dirigido da
força que empreende para a regularização dos erros
pungentes”
6. Nos bastidores da Obsessão: Divaldo Franco
Quando você escuta nos recessos da mente uma ideia torturante
que teima por se fixar, interrompendo o curso dos pensamentos;
quando constante, imperiosa, atuante força psíquica interferindo
nos processos mentais; quando verifique a vontade sendo
dominada por outra vontade que parece dominar; quando
experientemente inquietação crescente, na intimidade mental,
sem motivos reais; quando sinta o impacto do desalinho
espiritual em franco desenvolvimento, acautele-se, porque você
se encontra em processo imperioso e ultriz de obsessão pertinaz.
(Manoel P. de Miranda)
7. Os males praticados contra outrem geram débitos ante a Lei de Causa e
Efeito, havendo a necessidade de regularização. O prejudicado, quando
pouco moralizado e orgulhoso, não aceita a ofensa sem revide. Isso não
quer dizer que o ofensor esteja nas mãos do ofendido e terá de sofrer-lhe
a vingança . O débito contraído é perante as Leis Divinas, podendo ser
ressarcidas através do amor ou da prática do bem.
Nos Bastidores da obsessão: Divaldo Franco
Se o paciente é experimentado nas disciplinas morais, embora os
compromissos negativos de que padece, consegue, pela conquista
de outros méritos, senão contrabalançar as antigas dívidas pelo
menos granjear recursos para resgatá-las por outros processos que
não os da obsessão. (...) As leis Divinas são de justiça,
indubitavelmente; no entanto, são também de amor e de
misericórdia. O senhor não deseja a punição do infrator, antes
quer o seu reajuste à ordem, ao dever, para a sua própria
felicidade ( Manoel P. Miranda)
Resgate