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Cap. 8
Irmã Celina e Psicofonia
Sonambúlica
Livro: Estudando André Luiz 1 e 2
Slides: Thiago P. Santos
Livro:
Nos Domínios da Mediunidade
Local:
Centro Espirita dirigido por
Raul Silva
Serviço:
Atendimento a necessitado
desencarnado através de desobsessão
por doutrinação.
2
Instrutor:
Áulus, sendo dirigente dos trabalhos o
Espírito Clementino.
8.1. Situação da Personagem
● Irmã Celina, médium sonambúlica, que não tem qualquer
dificuldade para desligar-se de maneira automática do campo
sensório, sendo o melhor instrumento mediúnico da casa.
3
8.2. Descrição da situação e do
Espirito atendido.
Em mais uma noite de estudo, André Luiz, Hilário e Áulus observam o
atendimento a uma entidade extremamente endurecida e revoltada.
“Sob a guarda de venerando amigo, que mais se nos afigurava um nume apostolar,
pobre Espirito dementado varou o recinto.
Lembrava um fidalgo antigo, repentinamente arrancado ao subsolo, porque os
fluidos que o revestiam era verdadeira massa escura e viscosa, cobrindo-lhe a
roupagem e despedindo nauseantes emanações.
Aqui e ali, nos variados semblantes a se comprimirem no lugar reservado... as
mascaras de sofrimento eram suavizadas por sinais inequívocos de arrependimento,
fé, humildade, esperança...
Mas aquele rosto em particular... Aliavam-se a frieza a malignidade e a astucia...
4
Áulus, então, identifica a entidade recém chegada, e a triste situação em que se
encontra.
“- Foi um fazendeiro desumano, desencarnou nos últimos dias do século 18, mas
ainda conserva a mente estagnada na concha do próprio egoísmo. Nada percebe,
por enquanto, senão os quadros interiores, criados por ele mesmo, constando de
escravos, dinheiro e lucros da antiga propriedades rural em que enterrou o
pensamento, convertendo-se hoje em vampiro inconsciente de almas reencarnadas
que lhe foram queridas no Brasil colonial. Com todo o respeito que devemos à
fraternidade, podemos dizer que ele nada mais fora que desapiedado algoz dos
infortunados cativos que lhe caíam sob o guante de ferro. Detentor de vastíssimo
latifúndio, possuía consigo larga legião de servidores que lhe conheceram, de
perto, a tirania e a perversidade.
5
Odiava os trabalhadores que lhe fugiam às garras e quando conseguia arrebatá-los
ao quilombo, não somente os algemava aos troncos de martírio, mas queimava-lhes os
olhos, reduzindo-os à cegueira, para escarmento das senzalas. Alguns dos raros
quilombolas que resistiam à morte eram sentenciados, depois de cegos, ás mandíbulas
de cães bravios, de cuja sanha não conseguiam escapar. Contudo, veio a jornada
inevitável do tumulo e, nessa fase nova, não encontrou senão desafetos, a se
levantarem, junto dele na feição de temíveis perseguidores. Muitas vítimas de alma
branda haviam desculpado as ofensas, mas outras não conseguiram. Emaranhado nas
teias da usura e fazendo do ouro o único podem em que acreditava, nem de leve se
sentiu transportado de um modo de vida para outro, através da morte. Martirizado
pelas reminiscências das flagelação que decretava e hipnotizado pelos algozes de
agora, dos quais no pretérito foi verdugo, vê-se reduzido a extrema cegueira, por se
lhe desiquilibrarem no corpo espiritual as faculdades da visão.
6
8.3. Atuação de fluido contra fluido
André Luiz: Logo Dona Celina, o melhor instrumento da casa, é quem deveria
acolher o indesejável comunicante? Semelhante providência não seria o mesmo que
entregar uma harpa delicada às patas de uma fera?
Àulus: O amigo dementado penetrou o templo com a supervisão e o consentimento
dos mentores da casa. Quanto aos fluidos de natureza deletéria, não precisamos temê-
los. Recuam institivamente ante a luz espiritual que os fustiga ou desintegra. É por isso
que cada médium possui ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma
corrente magnética particular de preservação e defesa. Nuvens infecciosas da Terra são
diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, e formações fluídicas,
inquietantes, a todo momento são aniquiladas ou varridas do planeta pelas energias
superiores do espirito. E, compreendendo-se que mais ajuda aquele que mais pode,
nossa irmã Celina é a companheira ideal para o auxílio dessa hora.
7
8.4. A incorporação do sofredor
“A médium desvencilhou-se do corpo físico, como alguém que se
entregava a sono profundo, e conduziu consigo a aura brilhante de que se
coroava. A nobre senhora fitou o desesperado visitante com manifesta
simpatia e abriu-lhe os braços, auxiliando-o a senhorear o veículo físico,
então em sombra.
Auxiliando pelo guardião que o trazia, sentou-se com dificuldade,
afigurando-me intensivamente ligado ao cérebro mediúnico. Dela partiam
fios brilhantes a envolvê-lo inteiramente e o recém-chegado, em vista disso,
não obstante senhor de si, demonstrava-se criteriosamente controlado.
8
A médium era um instrumento passivo no exterior, entretanto, nas profundezas do
ser, mostrava as qualidades morais positivas que lhe eram conquista inalienável,
impedindo aquele irmão de qualquer manifestação menos digna.
-Eu sou José Maria... Clamava o visitante irritadíssimo, enfileirando outros nomes
com o evidente intuito de lançar importância sobre a sua origem.
Amontoava reclamações, deitava reprimidas e revoltava-se exasperado, contudo,
percebi que não usava palavras semelhantes às que proferira junto de nós. Achava-se
como que manietado, vencido, embora prosseguisse rude e áspero.
9
8.5. Áulus analisa a mediunidade de Celina
André Luiz: Aparecia (o sofredor) tão completamente implantado na organização
fisiológica da medianeira, tão espontâneo e tão natural, que não sopitei as perguntas
a me escorrerem céleres do pensamento.
A mediunidade falante em Celina era diversa? Eugênia e ela se haviam desligado
da veste carnal, durante o trabalho... Por que primeira se mantivera preocupada,
qual enfermeira inquieta, enquanto que a segunda parecia devotada tutora do irmão
dementado, seguindo-o com cuidados de mãe? Por que numa delas a expectação
atormentada e na outra a serena confiança?
Áulus: Celina é sonambúlica perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa em
necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do
hóspede que o ocupa.
10
A espontaneidade dela é tamanha na cessão de seus recursos às entidades
necessitadas de socorro e carinho, que não tem qualquer dificuldade para desligar-se
de maneira automática do campo sensório, perdendo provisoriamente o contato com
os centros motores da vida cerebral. Sua posição medianímica é de extrema
passividade. Por isso mesmo, revela-se o comunicante mais seguro de si, na
exteriorização da própria personalidade. Isso, porém, não indica que a nossa irmã
deva estar ausente ou irresponsável. Junto do corpo que lhe pertence, age na condição
de mãe generosa, auxiliando o sofredor que por ela se exprime qual se fora frágil
protegido de sua bondade. Atraiu-o a si, exercendo um sacrifício voluntário, que lhe é
doce ao coração fraterno, e José Maria, desvairado e desditoso, imensamente inferior
a ela, não lhe pôde resistir.
11
8.6. Psicofonia Consciente e Psicofonia Sonambúlica
Hilário: Observamos singular diferença entre as duas médiuns que caíram em transe... Tenho
a ideia de que, na psicofonia consciente, Dona Eugênia exercia um controle mais direto sobre o
hóspede que lhe utilizava os recursos, ao passo que Dona Celina, embora vigiando o
companheiro que se comunica, deixa-o mais à vontade, mais livre... Caso não fosse Dona Celina
a trabalhadora hábil, capaz de intervir a tempo, em qualquer circunstância menos agradável. Não
seria de preferir as faculdades de Dona Eugênia?
Áulus: Sim, Hilário, você tem razão. O sonambulismo puro, quando em mãos desavisadas,
pode produzir belos fenômenos, mas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia
inconsciente, naqueles que não possuem mérito morais suficientes à própria defesa, pode levar à
possessão, sempre nociva, e que, por isso, apenas se evidencie integral nos obsessos que se
renderam ás forças vampirizantes.
12
8.7. Comunicação do Mentor
André Luiz: E se fosse um espirito superior, como seria a comunicação?
Áulus: Nesse caso, Celina seria naturalmente controlada. Se o comunicante fosse,
nessa hipótese, uma inteligência degenerada e perversa, a fiscalização correria por
conta dos mentores da casa e, em se tratando de um mensageiro com elevado
patrimônio de conhecimento e virtude, a médium apassivar-se-ia com satisfação,
porquanto lhe aproveitaria as vantagens da presença, tal como o rio se beneficia das
chuvas que caem do alto.
13
8.8. Encerramento da comunicação!
“O instrutor ia continuar, mas Clementino solicitou-lhe o concurso para a
remoção de José Maria que, algo principiava a aceitar o serviço da prece,
chegando mesmo a atingir a felicidade de chorar.”
14
“A médium era um instrumento passivo, entretanto, nas
profundezas do ser mostrava as qualidades morais positivas que
lhe eram conquista inalienável, impedindo aquele irmão de
qualquer manifestação menos digna.”
Avalie suas possibilidades de auxílio, como instrumento
mediúnico a serviço do bem.
Reflexão:
Próximo Estudo:
Capitulo 9
Desdobramento de Castro
16
Fim

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Estudando André Luiz 1- Cap 8

  • 1. Cap. 8 Irmã Celina e Psicofonia Sonambúlica Livro: Estudando André Luiz 1 e 2 Slides: Thiago P. Santos
  • 2. Livro: Nos Domínios da Mediunidade Local: Centro Espirita dirigido por Raul Silva Serviço: Atendimento a necessitado desencarnado através de desobsessão por doutrinação. 2 Instrutor: Áulus, sendo dirigente dos trabalhos o Espírito Clementino.
  • 3. 8.1. Situação da Personagem ● Irmã Celina, médium sonambúlica, que não tem qualquer dificuldade para desligar-se de maneira automática do campo sensório, sendo o melhor instrumento mediúnico da casa. 3
  • 4. 8.2. Descrição da situação e do Espirito atendido. Em mais uma noite de estudo, André Luiz, Hilário e Áulus observam o atendimento a uma entidade extremamente endurecida e revoltada. “Sob a guarda de venerando amigo, que mais se nos afigurava um nume apostolar, pobre Espirito dementado varou o recinto. Lembrava um fidalgo antigo, repentinamente arrancado ao subsolo, porque os fluidos que o revestiam era verdadeira massa escura e viscosa, cobrindo-lhe a roupagem e despedindo nauseantes emanações. Aqui e ali, nos variados semblantes a se comprimirem no lugar reservado... as mascaras de sofrimento eram suavizadas por sinais inequívocos de arrependimento, fé, humildade, esperança... Mas aquele rosto em particular... Aliavam-se a frieza a malignidade e a astucia... 4
  • 5. Áulus, então, identifica a entidade recém chegada, e a triste situação em que se encontra. “- Foi um fazendeiro desumano, desencarnou nos últimos dias do século 18, mas ainda conserva a mente estagnada na concha do próprio egoísmo. Nada percebe, por enquanto, senão os quadros interiores, criados por ele mesmo, constando de escravos, dinheiro e lucros da antiga propriedades rural em que enterrou o pensamento, convertendo-se hoje em vampiro inconsciente de almas reencarnadas que lhe foram queridas no Brasil colonial. Com todo o respeito que devemos à fraternidade, podemos dizer que ele nada mais fora que desapiedado algoz dos infortunados cativos que lhe caíam sob o guante de ferro. Detentor de vastíssimo latifúndio, possuía consigo larga legião de servidores que lhe conheceram, de perto, a tirania e a perversidade. 5
  • 6. Odiava os trabalhadores que lhe fugiam às garras e quando conseguia arrebatá-los ao quilombo, não somente os algemava aos troncos de martírio, mas queimava-lhes os olhos, reduzindo-os à cegueira, para escarmento das senzalas. Alguns dos raros quilombolas que resistiam à morte eram sentenciados, depois de cegos, ás mandíbulas de cães bravios, de cuja sanha não conseguiam escapar. Contudo, veio a jornada inevitável do tumulo e, nessa fase nova, não encontrou senão desafetos, a se levantarem, junto dele na feição de temíveis perseguidores. Muitas vítimas de alma branda haviam desculpado as ofensas, mas outras não conseguiram. Emaranhado nas teias da usura e fazendo do ouro o único podem em que acreditava, nem de leve se sentiu transportado de um modo de vida para outro, através da morte. Martirizado pelas reminiscências das flagelação que decretava e hipnotizado pelos algozes de agora, dos quais no pretérito foi verdugo, vê-se reduzido a extrema cegueira, por se lhe desiquilibrarem no corpo espiritual as faculdades da visão. 6
  • 7. 8.3. Atuação de fluido contra fluido André Luiz: Logo Dona Celina, o melhor instrumento da casa, é quem deveria acolher o indesejável comunicante? Semelhante providência não seria o mesmo que entregar uma harpa delicada às patas de uma fera? Àulus: O amigo dementado penetrou o templo com a supervisão e o consentimento dos mentores da casa. Quanto aos fluidos de natureza deletéria, não precisamos temê- los. Recuam institivamente ante a luz espiritual que os fustiga ou desintegra. É por isso que cada médium possui ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma corrente magnética particular de preservação e defesa. Nuvens infecciosas da Terra são diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, e formações fluídicas, inquietantes, a todo momento são aniquiladas ou varridas do planeta pelas energias superiores do espirito. E, compreendendo-se que mais ajuda aquele que mais pode, nossa irmã Celina é a companheira ideal para o auxílio dessa hora. 7
  • 8. 8.4. A incorporação do sofredor “A médium desvencilhou-se do corpo físico, como alguém que se entregava a sono profundo, e conduziu consigo a aura brilhante de que se coroava. A nobre senhora fitou o desesperado visitante com manifesta simpatia e abriu-lhe os braços, auxiliando-o a senhorear o veículo físico, então em sombra. Auxiliando pelo guardião que o trazia, sentou-se com dificuldade, afigurando-me intensivamente ligado ao cérebro mediúnico. Dela partiam fios brilhantes a envolvê-lo inteiramente e o recém-chegado, em vista disso, não obstante senhor de si, demonstrava-se criteriosamente controlado. 8
  • 9. A médium era um instrumento passivo no exterior, entretanto, nas profundezas do ser, mostrava as qualidades morais positivas que lhe eram conquista inalienável, impedindo aquele irmão de qualquer manifestação menos digna. -Eu sou José Maria... Clamava o visitante irritadíssimo, enfileirando outros nomes com o evidente intuito de lançar importância sobre a sua origem. Amontoava reclamações, deitava reprimidas e revoltava-se exasperado, contudo, percebi que não usava palavras semelhantes às que proferira junto de nós. Achava-se como que manietado, vencido, embora prosseguisse rude e áspero. 9
  • 10. 8.5. Áulus analisa a mediunidade de Celina André Luiz: Aparecia (o sofredor) tão completamente implantado na organização fisiológica da medianeira, tão espontâneo e tão natural, que não sopitei as perguntas a me escorrerem céleres do pensamento. A mediunidade falante em Celina era diversa? Eugênia e ela se haviam desligado da veste carnal, durante o trabalho... Por que primeira se mantivera preocupada, qual enfermeira inquieta, enquanto que a segunda parecia devotada tutora do irmão dementado, seguindo-o com cuidados de mãe? Por que numa delas a expectação atormentada e na outra a serena confiança? Áulus: Celina é sonambúlica perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa em necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa. 10
  • 11. A espontaneidade dela é tamanha na cessão de seus recursos às entidades necessitadas de socorro e carinho, que não tem qualquer dificuldade para desligar-se de maneira automática do campo sensório, perdendo provisoriamente o contato com os centros motores da vida cerebral. Sua posição medianímica é de extrema passividade. Por isso mesmo, revela-se o comunicante mais seguro de si, na exteriorização da própria personalidade. Isso, porém, não indica que a nossa irmã deva estar ausente ou irresponsável. Junto do corpo que lhe pertence, age na condição de mãe generosa, auxiliando o sofredor que por ela se exprime qual se fora frágil protegido de sua bondade. Atraiu-o a si, exercendo um sacrifício voluntário, que lhe é doce ao coração fraterno, e José Maria, desvairado e desditoso, imensamente inferior a ela, não lhe pôde resistir. 11
  • 12. 8.6. Psicofonia Consciente e Psicofonia Sonambúlica Hilário: Observamos singular diferença entre as duas médiuns que caíram em transe... Tenho a ideia de que, na psicofonia consciente, Dona Eugênia exercia um controle mais direto sobre o hóspede que lhe utilizava os recursos, ao passo que Dona Celina, embora vigiando o companheiro que se comunica, deixa-o mais à vontade, mais livre... Caso não fosse Dona Celina a trabalhadora hábil, capaz de intervir a tempo, em qualquer circunstância menos agradável. Não seria de preferir as faculdades de Dona Eugênia? Áulus: Sim, Hilário, você tem razão. O sonambulismo puro, quando em mãos desavisadas, pode produzir belos fenômenos, mas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem mérito morais suficientes à própria defesa, pode levar à possessão, sempre nociva, e que, por isso, apenas se evidencie integral nos obsessos que se renderam ás forças vampirizantes. 12
  • 13. 8.7. Comunicação do Mentor André Luiz: E se fosse um espirito superior, como seria a comunicação? Áulus: Nesse caso, Celina seria naturalmente controlada. Se o comunicante fosse, nessa hipótese, uma inteligência degenerada e perversa, a fiscalização correria por conta dos mentores da casa e, em se tratando de um mensageiro com elevado patrimônio de conhecimento e virtude, a médium apassivar-se-ia com satisfação, porquanto lhe aproveitaria as vantagens da presença, tal como o rio se beneficia das chuvas que caem do alto. 13
  • 14. 8.8. Encerramento da comunicação! “O instrutor ia continuar, mas Clementino solicitou-lhe o concurso para a remoção de José Maria que, algo principiava a aceitar o serviço da prece, chegando mesmo a atingir a felicidade de chorar.” 14
  • 15. “A médium era um instrumento passivo, entretanto, nas profundezas do ser mostrava as qualidades morais positivas que lhe eram conquista inalienável, impedindo aquele irmão de qualquer manifestação menos digna.” Avalie suas possibilidades de auxílio, como instrumento mediúnico a serviço do bem. Reflexão: