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Introdução
Liberty Ensino
O cuidador de idosos
O treinamento de pessoas para o cuidado faz-se
necessário, face à situação de desamparo em
que se encontram os idosos, no sentido de
facilitar o atendimento imediato às suas
necessidades básicas quando doentes
fragilizados.
Tendo em vista o aumento progressivo da
população idosa, o resgate do papel dos
"cuidadores" é uma questão a ser pensada.
Entretanto, em razão da complexidade cada vez
maior na organização das sociedades, enfatiza-
se a necessidade de preparo e aprendizado
específicos para exercer o papel de "cuidador".
Para cuidar de idosos, espera-se que haja
alguém capaz de desenvolver ações de ajuda
naquilo que estes não podem mais fazer por si
só; essa pessoa assume a responsabilidade de
dar apoio e ajuda para satisfazer às suas
necessidades, visando a melhoria da condição de
vida.
Não se pode esquecer que, em muitas situações,
o "cuidador" nem sempre é um ente da família, e
que introduzir pessoas externas ao contexto
familiar implica em reconhecer valores de
respeito e discrição, para não interferir na
dinâmica familiar.
1.1. Princípios
orientadores
O preparo de cuidadores exige a definição de uma base conceitual
norteadora dos valores e princípios filosóficos, que podem ser
reconhecidos pelos pressupostos de Gonçalves e col (1997):
1. O cuidado humano ou "cuidar de si" representa a essência do viver
humano; assim, exercer o autocuidado é uma condição humana. E
ainda "cuidar do outro" sempre representa uma condição temporária e
circunstancial, na medida em que o "outro" está impossibilitado de se
cuidar .
2. O "cuidador" é uma pessoa, envolvida no processo de "cuidar do
outro" - o idoso, com quem vivência uma experiência contínua de
aprendizagem e que resulta na descoberta de potencialidades mútuas:
É nesta relação íntima e humana que se revelam potenciais, muitas vezes
encobertos, do idoso e do cuidador. O idoso se sentirá capaz de se
cuidar e reconhecerá suas reais capacidades;
3. O cuidador é um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo
forte traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação.
Costuma doar-se ou voluntariar-se para as áreas de sua vocação ou
inclinação. Seus préstimos têm sempre um cunho de ajuda e apoio
humanos, com relações afetivas e compromissos positivos.
Funções - Ajudar nas atividades da vida diária; administrar medicamentos
por via oral prescritos pelo especialista; auxiliar na deambulação e
mobilidade; cuidados com a organização do ambiente protetor e
seguro, acesso a dispositivos de ajuda ( equipamentos ) para a atenção
ao idoso; propiciar conforto físico e psíquico; estimular o relacionamento
e contato com a realidade e levar o idoso a participar de atividades
recreativas e sociais. Conferir sinais vitais, reconhecer sinais de alterações
(alerta) e prestar socorro em situações de urgência (os primeiros).
1.2. Cuidador
Profissional
Conceito - O cuidador profissional é a pessoa que possui educação formal com diploma
conferido por instituição de ensino reconhecida em organismos oficiais, e que presta
assistência profissional ao idoso, família e comunidade.
Perfil - Ter cursado Ensino Médio ou Superior e tido treinamento específico em cuidado
do idoso, em instituições oficialmente reconhecidas.
Destacam-se as habilidades e qualidades pessoais para o cuidado.
Funções - Os cuidadores profissionais seguem funções específicas em conformidade
com as legislações das categorias profissionais.
Os cuidadores "informais" e "formais" devem desenvolver algumas habilidades e
qualidades para prestar cuidado, especificadas a seguir:
Habilidades técnicas: É o conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, adquiridos por
meio da orientação de profissionais especializados. Esses conhecimentos irão preparar
o cuidador para prestar atenção e cuidados ao idoso (descritas nas funções).
Qualidades éticas e morais: São atributos necessários para permitir relações de
confiança, dignidade, respeito e ser capaz de assumir responsabilidades com
iniciativa. Quando não for parente, deve procurar adaptar-se aos hábitos familiares,
respeitar a intimidade, a organização e crenças da família, evitando interferência.
Qualidades emocionais: Deve possuir domínio e equilíbrio emocional, facilidade de
relacionamento humano, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos
pelo idoso, adaptação às mudanças sofridas por ele e família, tolerância ante
situações de frustração pessoal.
Qualidades físicas e intelectuais: Deve possuir saúde física, incluindo força e energia,
condições essenciais nas situações em que há necessidade de carregar o idoso ou dar
apoio para vestir-se e cuidar da higiene pessoal. Ser capaz de avaliar e administrar
situações que envolvemações e tomada de decisões.
Motivação: É condição fundamental a empatia por idosos. Valorizá-los como grupo
social, considerando que o "cuidado" deve ser um compromisso prioritário, pessoal e
também da sociedade.
1.3. O cuidado,
com freqüência,
começa em
forma gradual
Provavelmentevocêjá esta ajudando a alguém a:
Levar ao Médico;
Fazer as compras no supermercado;
Pagar as contas;
Lavara roupa ou limpar a casa ou
Cozinhar.
Com o tempo, vocêpoderia oferecer maiores cuidados. Quem
sabe compartilhe a responsabilidade com outros membros da
família ou com amigos, ou quem sabe se encarreguede tudo
vocêmesmo, inclusive ate dedicar às 24 horas do dia ao
cuidado dessa pessoa. É provávelque o cuidado de outra
pessoa compreenda:
Alimentá-la ou dar-lhe banho;
Ajudá-la a usar o banheiro;
Supervisionar o horário de tomar as medicações;
Contratar a outras pessoas que a cuidem;
Programar todo o atendimento médico ou;
Administrar todos os seus assuntos econômicos e legais.
SE VOCÊ REALIZA ALGUMA DESTAS TAREFAS POR OUTRA PESSOA, ENTÃO VOCÊ É UM
CUIDADOR!

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  • 1. Introdução Liberty Ensino O cuidador de idosos O treinamento de pessoas para o cuidado faz-se necessário, face à situação de desamparo em que se encontram os idosos, no sentido de facilitar o atendimento imediato às suas necessidades básicas quando doentes fragilizados. Tendo em vista o aumento progressivo da população idosa, o resgate do papel dos "cuidadores" é uma questão a ser pensada. Entretanto, em razão da complexidade cada vez maior na organização das sociedades, enfatiza- se a necessidade de preparo e aprendizado específicos para exercer o papel de "cuidador". Para cuidar de idosos, espera-se que haja alguém capaz de desenvolver ações de ajuda naquilo que estes não podem mais fazer por si só; essa pessoa assume a responsabilidade de dar apoio e ajuda para satisfazer às suas necessidades, visando a melhoria da condição de vida. Não se pode esquecer que, em muitas situações, o "cuidador" nem sempre é um ente da família, e que introduzir pessoas externas ao contexto familiar implica em reconhecer valores de respeito e discrição, para não interferir na dinâmica familiar.
  • 2. 1.1. Princípios orientadores O preparo de cuidadores exige a definição de uma base conceitual norteadora dos valores e princípios filosóficos, que podem ser reconhecidos pelos pressupostos de Gonçalves e col (1997): 1. O cuidado humano ou "cuidar de si" representa a essência do viver humano; assim, exercer o autocuidado é uma condição humana. E ainda "cuidar do outro" sempre representa uma condição temporária e circunstancial, na medida em que o "outro" está impossibilitado de se cuidar . 2. O "cuidador" é uma pessoa, envolvida no processo de "cuidar do outro" - o idoso, com quem vivência uma experiência contínua de aprendizagem e que resulta na descoberta de potencialidades mútuas: É nesta relação íntima e humana que se revelam potenciais, muitas vezes encobertos, do idoso e do cuidador. O idoso se sentirá capaz de se cuidar e reconhecerá suas reais capacidades; 3. O cuidador é um ser humano de qualidades especiais, expressas pelo forte traço de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. Costuma doar-se ou voluntariar-se para as áreas de sua vocação ou inclinação. Seus préstimos têm sempre um cunho de ajuda e apoio humanos, com relações afetivas e compromissos positivos. Funções - Ajudar nas atividades da vida diária; administrar medicamentos por via oral prescritos pelo especialista; auxiliar na deambulação e mobilidade; cuidados com a organização do ambiente protetor e seguro, acesso a dispositivos de ajuda ( equipamentos ) para a atenção ao idoso; propiciar conforto físico e psíquico; estimular o relacionamento e contato com a realidade e levar o idoso a participar de atividades recreativas e sociais. Conferir sinais vitais, reconhecer sinais de alterações (alerta) e prestar socorro em situações de urgência (os primeiros).
  • 3. 1.2. Cuidador Profissional Conceito - O cuidador profissional é a pessoa que possui educação formal com diploma conferido por instituição de ensino reconhecida em organismos oficiais, e que presta assistência profissional ao idoso, família e comunidade. Perfil - Ter cursado Ensino Médio ou Superior e tido treinamento específico em cuidado do idoso, em instituições oficialmente reconhecidas. Destacam-se as habilidades e qualidades pessoais para o cuidado. Funções - Os cuidadores profissionais seguem funções específicas em conformidade com as legislações das categorias profissionais. Os cuidadores "informais" e "formais" devem desenvolver algumas habilidades e qualidades para prestar cuidado, especificadas a seguir: Habilidades técnicas: É o conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, adquiridos por meio da orientação de profissionais especializados. Esses conhecimentos irão preparar o cuidador para prestar atenção e cuidados ao idoso (descritas nas funções). Qualidades éticas e morais: São atributos necessários para permitir relações de confiança, dignidade, respeito e ser capaz de assumir responsabilidades com iniciativa. Quando não for parente, deve procurar adaptar-se aos hábitos familiares, respeitar a intimidade, a organização e crenças da família, evitando interferência. Qualidades emocionais: Deve possuir domínio e equilíbrio emocional, facilidade de relacionamento humano, capacidade de compreender os momentos difíceis vividos pelo idoso, adaptação às mudanças sofridas por ele e família, tolerância ante situações de frustração pessoal. Qualidades físicas e intelectuais: Deve possuir saúde física, incluindo força e energia, condições essenciais nas situações em que há necessidade de carregar o idoso ou dar apoio para vestir-se e cuidar da higiene pessoal. Ser capaz de avaliar e administrar situações que envolvemações e tomada de decisões. Motivação: É condição fundamental a empatia por idosos. Valorizá-los como grupo social, considerando que o "cuidado" deve ser um compromisso prioritário, pessoal e também da sociedade.
  • 4. 1.3. O cuidado, com freqüência, começa em forma gradual Provavelmentevocêjá esta ajudando a alguém a: Levar ao Médico; Fazer as compras no supermercado; Pagar as contas; Lavara roupa ou limpar a casa ou Cozinhar. Com o tempo, vocêpoderia oferecer maiores cuidados. Quem sabe compartilhe a responsabilidade com outros membros da família ou com amigos, ou quem sabe se encarreguede tudo vocêmesmo, inclusive ate dedicar às 24 horas do dia ao cuidado dessa pessoa. É provávelque o cuidado de outra pessoa compreenda: Alimentá-la ou dar-lhe banho; Ajudá-la a usar o banheiro; Supervisionar o horário de tomar as medicações; Contratar a outras pessoas que a cuidem; Programar todo o atendimento médico ou; Administrar todos os seus assuntos econômicos e legais. SE VOCÊ REALIZA ALGUMA DESTAS TAREFAS POR OUTRA PESSOA, ENTÃO VOCÊ É UM CUIDADOR!