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MICROBIOLOGIA
MICOBACTÉRIAS
MICOBACTÉRIAS
❖As micobactérias pertencem a
ordem Actinomycetales e a
família Mycobacteriaceae, que
possui um único gênero,
denominado Mycobacterium
(fungus bacterium)
Parede
celular de
uma
micobactéria
MORFOLOGIA
• As micobactérias são Bacilos Álcool Ácido
Resistentes (BAAR), pois ao contrário das
bactérias de outros gêneros sua parede
permanece corada em rosa pela fucsina após o
tratamento da lâmina com uma solução de 3%
de HCl em etanol.
• São bacilos muito finos, de tamanho variável.
• São bactérias imóveis, não apresentando
flagelos.
• As paredes celulares são muito complexas em
termos químicos, com forte caráter hidrofóbico,
apresentando ácidos micólicos em sua
superfície.
FISIOLOGIA
• As micobactérias são aeróbias.
• São consideradas facultativamente intracelulares, pois
resistem à morte no interior dos fagócitos do sistema
imunológico.
• Estas bactérias toleram baixas tensões de oxigênio no
interior das células do sistema imunológico e de amebas de
vida livre no solo e na água.
• São separadas em dois grupos - em termos fisiológicos:
as micobactérias de crescimento rápido e as micobactérias
de crescimento lento em cultura.
• Apresentam versatilidade nutricional e metabólica.
• Podem tolerar a acidez.
TUBERCULOSE
TUBERCULOSE -
TRANSMISSÃO
TIPOS DE
TUBERCULOSE
ÓSSEA
GANGLIONAR
CUTÂNEA
URINÁRIA
(renal) PULMONAR
TUBERCULOSE
ÓSSEA
é uma doença causada pelo Bacilo de
Koch que instala-se no osso causando
sintomas como dor e inflamação que
evolui para dificuldade no movimento e
perda de massa óssea localizada.
Também conhecida como : mal de poot •
O mal de Pott (ou doença de Pott ou
tuberculose vertebral) é uma forma de
apresentação de tuberculose
extrapulmonar, onde a coluna vertebral é
afetada.
Os sintomas da
tuberculose óssea
variam muito e tendem
a agravar-se com o
passar dos meses. Os
sintomas mais comuns
em caso de tuberculose
óssea são:
• Inflamação local;
• Perda de peso
significativa
• Dor local que
piora
• Atrofia muscular;
progressivamente;
• Dificuldade no
movimento;
• Inchaço local;
• Fístulas ósseas
(destruição do
osso);
• Febre baixa, até os 38º C que
surge especialmente à noite;
• Suor noturno que chega a
molhar o lençol.
TUBERCULOSE
GANGLIONAR
• A tuberculose ganglionar é uma manifestação comum nos
pacientes seropositivos infetados pelo bacilo de Koch.
• O quadro típico é de aumento dos linfonodos na região do
pescoço.
• No início, os gânglios têm crescimento lento e são indolores;
posteriormente, aumentam de volume e tendem a se agrupar,
podendo criar fístulas na pele.
• As secreções de um gânglio fistulizado são contagiosas e
podem transmitir a tuberculose para outros, sendo esta a única
situação de contágio.
TUBERCULOSE
CUTÂNEA
• Infecção primária da tuberculose na pele é
muito rara; caso aconteça desenvolve-se o
complexo primário tuberculoso e a lesão
local é denominada de cancro tuberculoso
que surge três a quatro semanas após a
inoculação, caracterizada por pápula, placa
ou nódulo que evolui cronicamente para
ulceração e fistulização (abcesso frio), com
ou sem linfangite.
• Essas tanto podem ser decorrentes de
colonização do agente (bacilíferas) como de
processo de hipersensibilização de foco
tuberculoso ativo – tuberculides (abacilar ou
paucibacilar)
• Os tipos clínicos de resposta a esta infecção são
variadas assim como as lesões cutâneas.
TUBERCULOSE
RENAL
✓ Os rins são o terceiro sítio mais afetado pela
tuberculose, após pulmões e linfonodos;
✓ Corresponde a 28% dos casos não-pulmonares;
✓ Ocorre como doença isolada decorrente de
reativação de infecção primária prévia, ou no
contexto de infecção disseminada;
✓ É mais comum em pacientes imunodeprimidos
✓ Complicações relacionados ao trato urinário
baixo são o motivo de procura ao atendimento
médico e importante causa de
comprometimento da função renal;
✓ Suspeita-se de tuberculose renal quando não
há melhora da piúria e dos sintomas após
tratamento para infecção por piogênicos ou
quando uroculturas convencionais são
negativas;
TUBERCULOSE PULMONAR
HANSENÍASE – AGENTE ETIOLÓGICO
• Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen;
• Parasita intracelular obrigatório;
• Multiplicação celular lento (11 a 16 dias);
• Alta infectividade e baixa patogenicidade;
• Fonte de infecção: homem.
HANSENÍASE - TRANSMISSÃO
• Via de eliminação: vias aéreas superiores;
• Período de incubação: longo (2 a 7 anos);
• Todas as idades (menos comum nas
crianças);
• Ambos os sexos (homem>mulheres).
HANSENÍASE – ASPECTOS
CLÍNICOS
• Sinais e sintomas dermatológicos:
• Manchas pigmentares ou discromias;
• Placa;
• Tubérculo;
• Nódulo.
• Localizadas principalmente na face,
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(áreas frias da pele).
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  • 2. MICOBACTÉRIAS ❖As micobactérias pertencem a ordem Actinomycetales e a família Mycobacteriaceae, que possui um único gênero, denominado Mycobacterium (fungus bacterium)
  • 4. MORFOLOGIA • As micobactérias são Bacilos Álcool Ácido Resistentes (BAAR), pois ao contrário das bactérias de outros gêneros sua parede permanece corada em rosa pela fucsina após o tratamento da lâmina com uma solução de 3% de HCl em etanol. • São bacilos muito finos, de tamanho variável. • São bactérias imóveis, não apresentando flagelos. • As paredes celulares são muito complexas em termos químicos, com forte caráter hidrofóbico, apresentando ácidos micólicos em sua superfície.
  • 5. FISIOLOGIA • As micobactérias são aeróbias. • São consideradas facultativamente intracelulares, pois resistem à morte no interior dos fagócitos do sistema imunológico. • Estas bactérias toleram baixas tensões de oxigênio no interior das células do sistema imunológico e de amebas de vida livre no solo e na água. • São separadas em dois grupos - em termos fisiológicos: as micobactérias de crescimento rápido e as micobactérias de crescimento lento em cultura. • Apresentam versatilidade nutricional e metabólica. • Podem tolerar a acidez.
  • 9. TUBERCULOSE ÓSSEA é uma doença causada pelo Bacilo de Koch que instala-se no osso causando sintomas como dor e inflamação que evolui para dificuldade no movimento e perda de massa óssea localizada. Também conhecida como : mal de poot • O mal de Pott (ou doença de Pott ou tuberculose vertebral) é uma forma de apresentação de tuberculose extrapulmonar, onde a coluna vertebral é afetada. Os sintomas da tuberculose óssea variam muito e tendem a agravar-se com o passar dos meses. Os sintomas mais comuns em caso de tuberculose óssea são: • Inflamação local; • Perda de peso significativa • Dor local que piora • Atrofia muscular; progressivamente; • Dificuldade no movimento; • Inchaço local; • Fístulas ósseas (destruição do osso); • Febre baixa, até os 38º C que surge especialmente à noite; • Suor noturno que chega a molhar o lençol.
  • 10. TUBERCULOSE GANGLIONAR • A tuberculose ganglionar é uma manifestação comum nos pacientes seropositivos infetados pelo bacilo de Koch. • O quadro típico é de aumento dos linfonodos na região do pescoço. • No início, os gânglios têm crescimento lento e são indolores; posteriormente, aumentam de volume e tendem a se agrupar, podendo criar fístulas na pele. • As secreções de um gânglio fistulizado são contagiosas e podem transmitir a tuberculose para outros, sendo esta a única situação de contágio.
  • 11. TUBERCULOSE CUTÂNEA • Infecção primária da tuberculose na pele é muito rara; caso aconteça desenvolve-se o complexo primário tuberculoso e a lesão local é denominada de cancro tuberculoso que surge três a quatro semanas após a inoculação, caracterizada por pápula, placa ou nódulo que evolui cronicamente para ulceração e fistulização (abcesso frio), com ou sem linfangite. • Essas tanto podem ser decorrentes de colonização do agente (bacilíferas) como de processo de hipersensibilização de foco tuberculoso ativo – tuberculides (abacilar ou paucibacilar) • Os tipos clínicos de resposta a esta infecção são variadas assim como as lesões cutâneas.
  • 12. TUBERCULOSE RENAL ✓ Os rins são o terceiro sítio mais afetado pela tuberculose, após pulmões e linfonodos; ✓ Corresponde a 28% dos casos não-pulmonares; ✓ Ocorre como doença isolada decorrente de reativação de infecção primária prévia, ou no contexto de infecção disseminada; ✓ É mais comum em pacientes imunodeprimidos ✓ Complicações relacionados ao trato urinário baixo são o motivo de procura ao atendimento médico e importante causa de comprometimento da função renal; ✓ Suspeita-se de tuberculose renal quando não há melhora da piúria e dos sintomas após tratamento para infecção por piogênicos ou quando uroculturas convencionais são negativas;
  • 14. HANSENÍASE – AGENTE ETIOLÓGICO • Mycobacterium leprae ou Bacilo de Hansen; • Parasita intracelular obrigatório; • Multiplicação celular lento (11 a 16 dias); • Alta infectividade e baixa patogenicidade; • Fonte de infecção: homem.
  • 15. HANSENÍASE - TRANSMISSÃO • Via de eliminação: vias aéreas superiores; • Período de incubação: longo (2 a 7 anos); • Todas as idades (menos comum nas crianças); • Ambos os sexos (homem>mulheres).
  • 16. HANSENÍASE – ASPECTOS CLÍNICOS • Sinais e sintomas dermatológicos: • Manchas pigmentares ou discromias; • Placa; • Tubérculo; • Nódulo. • Localizadas principalmente na face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas (áreas frias da pele).