Este documento descreve as experiências de três amigos - Arthur, Melina e Vanessa - que escolheram a violência e a falta de cidadania como tema para seu trabalho de conclusão de curso. Eles abordam três lições: respeito aos idosos e deficientes, respeito no trânsito e respeito às filas preferenciais. O documento também inclui entrevistas com uma professora, uma estudante e um estudante sobre os desafios de suas profissões e da educação. No final, o grupo faz considerações sobre os problemas sociais e éticos atuais no Brasil
2. "A educação é o
maior problema que se pode
impor ao homem."
3. Prólogo
Somos três amigos inseparáveis:Arthur ,Melina e Vanessa .
Estudamos no mesmo colégio desde a educação
infantil (…)
O trio considera a violência como um tema de grande
importância na sociedade e isso os motiva a adotar como
tema de seu trabalho de fim de ano , porém, não
foca apenas em assaltos e homicidios , mas sim nas
pequenas asperezas do cotidiano.
A proposta é , uma lição de cidadania começando do
zero.
4. Primeira lição respeito aos idosos e
deficientes .
ARTHUR NO SHOPPING:
Em uma determinada situaçao , Arthur e sua avó vão ao shopping e são
surpreendidos por uma mulher que sem nenhum sinal de respeito esbarra na
senhora idosa e fazendo-a cair.
"Não deu outra: quando a gente descia para o outro piso, uma mulher muito
afobada veio pulando os degraus , deu um esbarrão tão grande na vó , que ela
caiu sobre mim"
Arthur destaca que ninguém mais possui respeito pelos outros principalmente
pelos idiosos.
5. Após isto , Arhur começa a repar em tudo quando ia ao shopping. Como o
desrespeito com as vagas de deficientes físicos , absurdo que com avisos no
chão , na parede etc. Mesmo assim as pessoas ainda fazem "vista grossa" ,
então ai está mais uma lição de cidadania , respeito a todo tipo de pessoa
com necessidades especiai , pois elas também possuem direitos.
7. Segunda lição.
Respeito no trânsito
"Acidentes no trânsito são a terceira causa de morte no
mundo, ficando atrás apenas das doenças cardíacas e
câncer. Com base nas estatísticas, a Organização Mundial
da Saúde iniciou, em 2011, a década das ações contra
acidentes no trânsito."
8. Nesse capítulo , temos Melina como narradora , ela conta
as experiências de sua avó no como motorista ,
destancado inclusive que a idosa nunca levou uma multa.
Destacando inclusive casos de pessoas que mesmo
sabendo de suas impossibilidades para
dirigir insiste colocando vidas em risco classificando a
questão como um verdadeiro absurdo.
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10. Terceira lição ,respeitando as filas
preferenciais
Agora chega a vez da avó deVanessa passar por uma situção incoveniente , na
fila de um banco , quando um homem jovem insiste em ser atendido primeiro
que a senhora , desrespeitando os direitos da mesma .
Uma reflexão....
Um dia cada um de nós precisará de das preferenciais , seja por velhice ,
gravidez etc , é importante respeitar quando estamos de for a da situação de
necessidade , pois "se colhe o que se planta" , respeito as preferenciais são de
fato uma questão de cidadania fundamental para o bem-estar social .
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12. Discutindo o Assunto
"Agora mostraremos as entrevistas , os depoimentos e os
relatos que fundamentam nossa pesquisa realizada com
varios segmentos da sociedade."
13. Hora da manchete
A dura realidade de ser professor no Brasil
Faltam docentes em várias disciplinas e jovens não têm interesse em seguir a
profissão, que paga baixos salários e é uma das menos valorizadas pela
sociedade.
As estatísticas do último vestibular compravam essa falta de interesse – os
cursos que possibilitam uma carreira na docência do ensino básico estão entre
os menos concorridos..
14. Entrevista 1
profissão:professora
Neste capítulo Arthur realiza uma entrevista tendo como convidada , Marlene
, professora em escola pública a cerca de 20 anos . Há uma quebra de
expectativa nessa situação , pois a educadora mostra os piores lados da
profissão que escolheu com tanto amor , como a violência em sala de aula ,
agressões físicas e verbais por parte dos alunos , conta inclusive com relatos
pessoais de momentos muito tristes que já sofreu.
15. Entrevista 2
violência na escola
Neste capítulo Melina é a entrevistadora , no diálogo com Josilene,uma
estudante da escola em que a professora Marlene (a mesma da entrevista
anterior) foi agredida , Josilene narra o comportamento de um valentão ou
bullying como dizem os americanos ,dentro do ambiente escolar , o medo
refletido em muitos alunos , causado por "panelinhas" que não" perdem
tempo" em ter o mínimo de ética no convívio social.
16. Entrevista 3
profissão : estudante
Duas críticas sociais em um único capítulo , primeiramente a esteriotipação
do ensino público , o fato de simplismente por ser público perde o valor , não
leva em consideração que 'quem faz a escola é o aluno" , destaca que grandes
nomes de sucesso saíram de escolas "fracas" como o próprio entrevistado as
chama .
A segunda crítica é voltada a um tema já discutido anteriormente , a
responsabilidade no trânsito , Rodrigo o entrevistado deixa perfeitamente
explícito que não possui a menor preocupação consigo próprio ou com quem
"divide a estrada".
Numa análise psicológica , pode se perceber uma certa prepotência vinda de
Rodrigo , uma triste característica em algumas pessoas de classe social
elevada .
17. Depoimento 1
Neste caso , temos o oposto da entrevista 3 , vemos a história de Jefferson ,
rapaz negro de família humilde , ele e a namorada encaram um problema muito
comum na sociedade brasileira, a gravidez na adolescência . Por conta disso logo
tiveram que 'crescer" , morar juntos e trabalhar , porém , isso não foi desculpa
para desistirem dos estudos , mesmo com as adversidades manteram o esforço e
determinação. Difícil mesmo era a paciência para suportar todos os absurdos em
matéria de preconceito por ser negro , Jefferson relata situações abusivas que
ocorrem com ele e com membros da família.
18. Considerações do grupo.
Atualmente , a nação brasileira passa por uma forte crise econômica , é
preocupante? -Sim , sem dúvidas , porém , retira o foco de um colapso muito
maior , nossas relações como seres humanos , na filosofia contemporânea dizem
que nunca se ouve tanta miséria intelectual é moral como agora ;Na geografia já
se fala até de estarmos retrocedendo 300 anos. Para muitos sinônimo de avanço
se caracteriza como smartphones ou naves espaciais , contudo enquanto a
tecnologia e a ciência se unem , a humanidade e a ética se repelem , em pleno
século XXI ainda não se enxerga o negro que doa o melhor de si para sobreviver ,
não se respeita a professora que passou os melhores anos de sua vida oferecendo
uma riqueza interminável , o conhecimento , não se tem apreço pela vida a prova
disto pode ser o adolescente que dirige mesmo sem preparo , a violência contra
uma senhora idosa.
Não se pode denominar um país assim como sendo o lugar da alegria , porém ,
quem sabe conseguimos formar uma geração melhor do que a nossa , correr
contra o tempo para salvar a única esperança que nos resta.