1. Agrupamento de escolas da Batalha
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Filosofia
Índice
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
DIREITOS UNIVERSAIS DAS MULHERES ................................................................ 6
DIA DA MULHER .................................................................................................. 7
AS MULHERES DO MUNDO .................................................................................. 8
MULHERES DO MUNDO ...................................................................................... 9
A MULHER AFRICANA ...................................................................................... 11
MULHER INDIANA ............................................................................................. 12
A MULHER EUROPEIA ....................................................................................... 15
A MULHER ISLÂMICA……………………………………………………………………..17
MULHER CHINESA ............................................................................................. 27
HOMEM E MULHER: O QUE OS SEPARA ............................................................ 29
“UMA BATALHA DE CADA VEZ…ATÉ VENCER A GUERRA” ............................. 30
HOMOFOBIA .................................................................................................... 32
MISANDRIA E ANDROFOBIA ............................................................................. 33
CONCLUSÃO: .................................................................................................. 34
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 35
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Introdução
Este trabalho trata as diferenças de género em várias
sociedades,culturas e religiões. A abordagem das questões de género
focam sobretudo as distinções que são culturalmente construidas entre
os sexos.
Desde os tempos primórdios que o estatuto da mulher é geralmente
inferior ao do homem,como podemos constatar com a nossa pesquisa.
A diferença entre sexos também pode ser denominada de sexismo, o
que significa priviligiar um dos sexos.
As ações que diferenciam os sexos são principalmente: acharem que
um sexo é superior ao outro; que a mulher e o homem são
profundamente distintos, mesmo além das diferenças biológicas e que
essas devem refletir-se em aspectos socias como nos direitos.
As diferenças de género (ou diferença de sexos) são distinções de
características biológicas e/ou fisiológicas geralmente associadas entre
os sexos masculino e feminino.
O sexismo contra as mulheres é denominado de machismo,
chauvinismo ou misoginia. As pessoas que praticam o sexismo não são
sempre pessoas do sexo oposto, muitas das vezes pessoas desse mesmo
sexo são influenciadas pela forma como a cultura age no seu todo,
dogmatismo.
Muitos indivíduos justificam a sua posiçãomachista com o facto de as
características biológicas do homem serem geralmente superiores ás da
mulher,como a força e a altura.
O sexismo contra o homem é regularmente denominado de
misandria ou androfobia.
A homofobia é também uma forma de diferenciação de géneros,
sendo que esta é a intolerância a pessoas homosexuais. A homofobia é
vista como um comportamento crítico e hostil tal como discriminante. A
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transfobia é a descriminação de pessoas transexuais,travestis e
transgéneros.
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Direitos universais das mulheres
Segundo a Organização das Nações Unidas os 12 direitos das mulheres
são:
1. Direito à vida;
2. Direito à liberdade e a segurança pessoal;
3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação;
4. Direito à liberdade de pensamento;
5. Direito à informação e a educação;
6. Direito à privacidade;
7. Direito à saúde e a protecção desta;
8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família;
9.Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los;
10. Direito aos benefícios do progresso científico;
11. Direito à liberdade de reunião e participação política;
12.Direito a não ser submetida a torturas e maltrato;
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DIA DA MULHER
O dia da mulher nasceu no contexto da primeira guerra mundial e da
segunda revolução industrial.
No seguimento destes acontecimentos, a mão-de-obra feminina foi
incorporada, em grande escala, na
indústria.
No entanto as suas condições de
trabalho eram doentias e perigosas e,
por isso, motivo de protesto por parte das
trabalhadoras. Muitas manifestações
ocorreram nos anos seguintes, em várias
partes do mundo, destacando-se Nova
Iorque, Berlim, Viena (1911) e São
Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado dia 28 de
Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista
da América, em memória do protesto contra as más condições de
trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York .
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de
Março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca,
Alemanha e na Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de Março de 1911, um incêndio na fábrica
da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras.
O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de
segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da
história de Nova Iorque, até 11 de Setembro de 2001, sendo por isso este
o acontecimento associado à origem do Dia Internacional da Mulher-
Dia 8 de Março, apesar de ser recordado num dia diferente.
A verdade é que actualmente o dia da mulher é considerado um dia
comemorativo e tem um carácter comercial muito forte, o que não era
pretendido aquando da sua origem.
No entanto, não significa que seja de todo desvantajoso. Pelo
contrário mostra que já não é necessário lembrar constantemente à
sociedade que a mulher é igual ao homem.
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As mulheres do mundo
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MULHERES DO MUNDO
Um pouco por todo o mundo é conhecida a posição da mulher.
Quer seja pela maneira como é tratada ou pela maneira como é
vista aos olhos da sua cultura, a verdade é que desde sempre a mulher
foi desvalorizada.
Os actos violência mais cruéis são permitidos para castigar qualquer
ofensa ao homem, proibições que afectam o seu sentido maternal e
transtornam a mulher quer a nível físico quer a nível psicológico, entres
outros aspectos são apenas alguns exemplos da maneira como vive a
mulher no mundo- DISCRIMINADA.
O machismo é a principal forma de discriminação.
O machismo não é algo recente.Na época de sua origem, nada era
questionado pelas mulheres, pois elas não tinham acesso aos estudos e
tinham poucos conhecimentos, logo não faziam nenhuma reflexão
acerca do assunto nem acerca e da sua condição, limitavam-se a
aceitar.
A partir da metade do século XX, as mulheres
passaram a ter um maior acesso ao
conhecimento e aos estudos,inclusive à
filosofia. A partir desse maior acesso tinham
maneira e argumentos para reivindicar os seus
direitos.
Machista é todo aquele que não acredita
numa igualdade de direitos entre homem e
mulher. Um exemplo, existem homens e
mulheres que acreditam que as tarefas
domésticas são um dever somente da mulher.
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O machismo não passa de uma forma de opressão, de uma
ideologia criada por sociedades de classes.
Nasceu com a história da humanidade na qual, como já foi referido
anteriormente, a mulher era considerada inferior mas vai morrendo com
o avanço da sociedade e com a emancipação da mulher.
Existem várias maneiras de por esta discriminação em prática, como
por exemplo:
Infidelidade,
Violência doméstica,
Diferença de direitos,
Na prática de desporto.
Infelizmente ainda é testemunhado em milhares de aldeias
mulheres e homens que acreditam que existem determinadas funções
destinadas apenas às mulheres ou apenas aos homens. Para combater
este facto é necessário instruir as pessoas e leva-las a pensar em
situações hipotéticas e extremas para que cheguem por si próprios á
conclusão de que a partilha é a melhor maneira de conviver em
sociedade.
Isto porque as pessoas que vivem nessas aldeias são normalmente
de classes com um nível de educação mais baixo e por isso bastante
dogmáticas.
Cada cultura tem as suas regras específicas e, nos exemplos que se
seguem, demonstra-se como vive e sofre a mulher em cada canto do
mundo.
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A MULHER AFRICANA
Desde há longos anos que a mulher africana tem sabido
enfrentar com amor e coragem uma luta gigantesca provocada
por diversos motivos.
Lutou contra a opressão colonial, contra a fome e miséria teve
que se deslocar de uma terra para outra à
procura de sobrevivência e por causa das
guerras civis em muitos dos países
Africanos.Elas têm lutado incansavelmente
para conseguir modificar os conceitos da
sociedade em relação aos direitos das
mulheres.
Têm demonstrado uma coragem
impressionante e apesar das imensas
dificuldades que lhes têm sido
apresentadas não perderam a alegria e
demonstram uma força inquebrantável
para conseguirem alcançar o seu objectivo
principal:
DIREITOS IGUAIS E UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA
Apesar dos passos dados resta ainda um longo caminho a percorrer:
É grande o número de mulheres vítimas da exclusão social, da violência
familiar e cultural, com os Direitos Humanos fundamentais negados...
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A luta pela igualdade e pelo desenvolvimento continua, sabendo
que até a vitória final haverá entretanto necessidade de instruir milhões
e milhões de mulheres e de crianças até progredirem para sociedades
actuais.
A mulher em África tem independência económica. Embora
culturalmente esteja submetida aos seus parentes masculinos e a
determinados rituais para ser completamente aceite na sociedade, mas
também é uma mulher com problemas de fome, violência e exclusão.
Hoje em dia as mulheres em África continuam a dominar o poder
económico, se tiver em conta a manutenção das famílias e dos lares, a
maior parte das famílias são mantidas na sua maioria por mulheres.
Como reconhecimento da situação difícil em que se encontrava a
maioria das mulheres do continente, foi criado o dia da mulher africana-
31 de Julho- para as homenagear, um avanço no combate contra a
desigualdade de géneros.
MULHER INDIANA
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“Venha o que vier, precisarei me adaptar, pois as mulheres têm de fazer
sacrifícios, porque neste país as coisas são feitas para os homens.
(Shobha Choudhary, casada desde os oito anos)”
Quando uma mulher se casa, com um marido escolhido pelos seus
pais, que tem obrigatoriamente
de ser da mesma casta (grupo
social hereditário).
A mulher só pode chamar o
marido pelo seu nome no dia do
casamento, a partir daí vai viver
para casa dos pais do marido e
tem de obedecer a tudo o que
ele e a sua mãe dizem, apesar dos pais da noiva terem de pagar o
dote (montante significativo)á familia do noivo para que há-já
casamento. Este acto faz com que muitos casamentos sejam baseados
em intereses e não em sentimentos o que acarreta mais infelicidade
para a já miserável vida da mulher
Quando uma mulher fica grávida de uma menina o mais usual é ser
obrigada a recorrer ao fetocidio pela familia do noivo. O fetocidio é a
razão da desporporção de sexos na Índia.
O grande motivo é por que o filho homem vai continuar os negócios
e tomar conta da família na ausência do pai. Os negócios nunca vão
poder ser continuados por uma filha mulher porque “a mulher não tem
pulso firme como o homem para controlar negócios”.Auxiliando esta
justificação para a negação dos direitos da mulher, os indianos ainda
acrescentão o pagamento do dote, um peso para os baixos
orçamentos familiares.
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Em tempos antigos quando o marido morria, praticava-se o sati que
consistia em cremar a mulher viva juntamente com o cadáver do
marido, mas com uma lei que proíbe essa tradição, as mulheres
indianas viúvas de hoje usam um sári branco que significa a sua viúvez
e a perda do seu prestígio, que já não era muito na sua sociedade,
tendo que se “desenrascar” sozinhas, muitas vezes definhando á beira
do rio Ganges, o rio maior da índia.
No pequeno estado
montanhoso de Meghalaya, no
leste da Índia, opera um
sistema matrilinear em que
propriedades e riquezas
passam de mãe para filha ao
contrário do que acontece em
todo o resto da índia, onde
todos os bens e negócios
passam de pai para filho.
"Se é uma menina, haverá grandes comemorações na família do
lado de fora. Se é um menino, você ouvirá eles murmurarem
educadamente que 'O que Deus quiser nos dar está bom'."
A única informação encontrada acerca do domínio das mulheres na
India foi a informação acima referida por citações de um homem
residente nessa região, o que nos leva intuitiva a reparar na
desproporcionalidade da igualdade dos géneros. Em toda a Índia a
mulher é dominada pelo homem e apenas neste pedaço do país a
mulher carrega a liderança.
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A MULHER EUROPEIA
São encontrados na bíblia textos sobre a primeira mulher, Eva, que foi
criada a partir de um modelo, Adão.
Eva, portanto, é parte de um homem, originada de sua costela e não
concebida directamente por Deus, que criou o homem à sua imagem e
semelhança. Nesta representação, ela assume uma posição de
inferioridade.
Eva é a extensão de Adão, que é filho de um Deus masculino.
Carrega, ainda, a responsabilidade de tê-lo induzido a comer o fruto da
Árvore do Conhecimento, acarretando-lhes a expulsão do Paraíso,
tendo o homem de trabalhar para garantir a sua subsistência e a
mulher de ser submissa e de sentir dor na hora do parto.
Partindo destes pressupostos, a mulher também nesta cultura é um ser
inferior, culpada pela tentação do homem e dos seus pecados.
Tinha meramente funções sexuais, de reprodução e de cumprir
tarefas consideradas humilhantes para o
homem.
Mas a mulher ocidental é mais evoluída
culturalmente que a mulher oriental, e não se
deixou ficar numa posição de inferioridade.
Começou tudo com a promoção da
igualdade nos direitos contratuais e de
propriedade para homens e mulheres, e na
oposição de casamentos arranjados.
Seguiu-se a conquista do direito ao voto e
assim, pouco a pouco, a mulher foi conquistando alguns dos seus
direitos. Estes movimentos foram apenas alguns de muitos outros
realizados por mulheres como Voltairine de Cleyre,Margaret Sangere
também pela portuguesa Beatriz Ãngelo conhecidas como feministas,
devido ao movimento do feminismo.
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Actualmente a mulher ocidental tem uma vida mais facilitada
embora ainda existam diferenciações, nomeadamente a nível de
salários para o mesmo emprego e de educação.
No entanto, em alguns países essa diferença é muito pouca ou quase
inexistente.Em alguns países considerados desenvolvidos a
homossexualidade feminina já é uma realidade e o seu casamento já é
permitido, algo que podemos agradecer ao feminismo pois, sem isso, tal
coisa seria considerado absurdo e severamente castigado.
Mas as desigualdades ainda persistem:
O fosso salarial entre homens e mulheres continua a ser de 18%
em média, na União Europeia, com condições de trabalho cada
vez mais precárias para as mulheres.
A violência dos homens contra as mulheres mata mais de mil
mulheres na Europa todos os anos. Esta violência é
simultaneamente uma consequência da desigualdade e um
obstáculo à igualdade.
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As doutrinas económicas actuais têm consequências
particularmente graves param as mulheres. A maioria das pessoas
que vivem em condições de pobreza são mulheres, muitas delas
idosas.
Em diversos países da UE, é negado às mulheres o direito de
decidirem livremente sobre o seu corpo e a sua sexualidade,
sendo também proibido ou seriamente limitado o acesso a
serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o aborto a
preços acessíveis.
Continuam a ser as mulheres a despender grande parte do
tempo à prestação de cuidados, aos filhos e à família, sendo este
trabalho não remunerado. A falta de serviços de apoio à
prestação de cuidados à família a preços acessíveis é uma
realidade em toda a Europa.
As estruturas de decisão nacionais e europeias continuam a ser
extremamente desequilibradas em termos de género. As mulheres
só representam uma média de 23% dos deputados nacionais
(2009).
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MULHER ISLÂMICA
Existe, infelizmente, um pouco por todo o mundo mulheres que sofrem
discriminação.
O caso de maior relevância que confirma este horrível facto é o caso
das mulheres islâmicas.
Estas mulheres são desde cedo ensinadas a
obedecer quer pela sua mãe quer pela imposição
de poder do seu pai. Podíamos culpar as mães
mas elas também não tiveram acesso ao ensino e
não sabem que do lado de lá das fronteiras do seu
país existe um mundo livre onde algumas mulheres
já têm quase tanta liberdade como os homens e partilham os mesmos
direitos.
No entanto, a mulher islâmica não tem direitos. Embora possam
constar na constituição do seu país, nas aldeias mais pequenas, que por
vezes não constam no mapa, estes direitos não são postos em prática.
Isto acontece porque o homem conseguiu dominar a mulher,
impedindo-a de ter acesso ao ensino e ao resto do mundo, impondo a
sua vontade e o seu poder.
A mulher islâmica e a religião
O islamismo sustenta que tanto o papel do homem como o da
mulher são igualmente merecedores de respeito, isto é, segundo o seu
ponto de vista o trabalho é dividido entre os sexos, o que é benéfico
não só para eles como para a sociedade.
Tendo em conta a cultura em que estamos inseridos, a divisão de
trabalho que eles põem em pratica é vista como desigual.
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No entanto, os seguidores desta religião acreditam que as tradições
islâmicas apoiam uma igualdade entre os sexos.
O Alcorão afirma que para Deus não existe qualquer diferença entre
os sexos:
"Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos fiéis e às fiéis, aos
consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos
perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos
caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos
recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às que
se recordam d'Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a indulgência e
uma magnífica recompensa." (Alcorão 33:35)
"A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel,
concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma
recompensa, de acordo com a melhor das suas acções." (Alcorão
16:97)
No entanto essa diferença existe e é justificada pelo papel de cada
um dos sexos na sociedade, isto é, os direitos e responsabilidades de
uma mulher são iguais aos do homem, mas não necessariamente
idênticos a eles.
Igualdade e identidade são duas coisas diferentes, afirmam as
tradições islâmicas - a primeira é desejável e a última não.
Contudo, a igualdade exigida pelas tradições islâmicas tem que ser
vista num contexto mais amplo, se quisermos que seja compreendida
adequadamente.
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Por exemplo, uma vez que os
muçulmanos têm em conta a
diferenciação dos papéis como
natural e desejável na maioria dos
casos, asresponsabilidades
económicas são do homem, a fim
de proporcionar um equilíbrio nas
diferenças físicas entre homens e
mulheres, por causa da responsabilidade maior que a mulher carrega,
no que se refere à reprodução e às actividades de criação e
educação que são necessárias ao bem-estar da sociedade.
Assim, afirmar que os homens da família são responsáveis pelo
sustento económico das mulheres, ou que as mulheres não são
igualmente responsáveis, não é um impedimento ou uma negação da
igualdade de sexos.
Pelo contrário, é uma obrigação a ser cumprida pelos homens, como
uma compensação por outra responsabilidade que envolve uma
habilidade específica das mulheres.
Contudo, este facto dificulta uma possível ascensão da mulher na
medida em que, para sobreviver, necessita de poder económico que
não lhe é dado nesta cultura, estando sempre dependente do marido
ou de um homem.
A justificação para o que denomina-mos de discriminação, segundo
os islamicos é: “Se as mulheres islãmicas sentirem qualquer tipo de
discriminação em qualquer lugar ou tempo, a culpa não é do islamismo
mas sim da natureza não islâmica de sua sociedade, e do fracasso dos
islamicos em atender às suas tradições.”
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A verdade é que o alcorão pode ser interpretado de várias formas.
Se a igualdade entre sexos e o direito da mulher está presente neste
documento sagrado, a verdade é que a permissão e a justificação
para a desigualdade também ai se encontram pressentes.
Seguindo os seus exemplos, os crentes em Maomé e seus familiares,
maltratam as mulheres.
Nesta cultura a mulher é um ser inferior pois é considerada menos
inteligente e menos religiosa devido às suas condições naturais que a
impedem de cumprir as obrigações impostas pela religião. Por exemplo,
durante a menstruação não podem jejuar quando isso era suposto.
Uma mulher virgem - seja criança ou adulta- pode casar sem o seu
consentimento, seguindo o exemplo dos mais antigos lideres do
islamismo:
“Maomé casou com Aisha que lhe foi prometida em casamento
quando tinha apenas seis anos de idade. Casaram quando a menina
contemplou nove anos.”
A justificação para a poligamia também consta no alcorão e não
deixa de ser um acto humilhante para a mulher e de certo modo
glorificante para o homem.Em livros como Al-Fiqh ala al-Mazahib al-
Arbaa o homem pode ter até quatro mulheres e se alguma morrer ou
se divorciar pode até casar com uma quinta esposa.
Ao homem é também lhe permitido ter relações sexuais com um
número ilimitado de escravas, pois no acto da sua compra o direito a
essas relações está implícito.
Este acto é justificado pelos profetas que dizem ter “ a potência
sexual de quarenta homens”.
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A mulher islâmica e a familia
Algumas das famílias islâmicas são extensas, pois existem várias que
vivem com três ou mais gerações de parentes (avós, pais, tios, tias e
suas descendências) e devido á prática de poligamia.
As crianças destas famílias não
sentem a falta dos pais que
trabalham porque são cuidadas
pelas mulheres da casa.
As tradições islâmicas têm uma
forte participação da família no
que diz respeito aos casamentos.
Enquanto a maior parte das mulheres discorda com o planeamento do
seu casamento feito pelos seus familiares. No entanto, os islâmicos
defendem que esta prática é vantajosa pois assegura casamentos
baseados em princípios mais sólidos e dá pouco relevo à atracção
física, ao desejo sexual e ao amor.
As leis e a mulher islâmica
-É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora
de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc;
-É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um
“nmahram” (pai, irmão ou marido);
-É proibido falar com vendedores homens;
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-É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de
vida;
-É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra
instituição educacional;
-É obrigatório o uso do véu completo
(burca) que cobre a mulher dos pés à
cabeça;
-É permitido chicotear, bater ou agredir
verbalmente as mulheres que não
usarem as roupas adequadas (burca) ou
que desobedeçam a uma ordem talibã;
-É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os
calcanhares cobertos;
-É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que tenham tido
sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal (ex. violação);
-É proibido qualquer tipo de maquilhagem (foram cortados os dedos a
muitas mulheres por pintarem as unhas);
-É proibido falar ou apertar as mãos de
estranhos;
-É proibido à mulher rir alto (nenhum
estranho pode sequer ouvir a voz da
mulher);
-É proibido usar saltos altos que possam
produzir sons enquanto andam, já que nenhum homem pode ouvir os
passos de uma mulher;
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-A mulher não pode usar táxi sem a companhia do marido, pai ou
irmão;
-É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer
outro meio de comunicação;
-É proibido andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus
“maharams”;
-É proibido o uso de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que tenham
cores sexualmente atraentes”;
-Os transportes públicos são divididos em dois tipos, para homens e
mulheres, pois os dois não podem viajar no mesmo;
-É proibida a participação de mulheres em festividades;
-É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu;
-As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos;
-As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar;
-Todos os lugares com a palavra “mulher” devem substitui-la, por
exemplo: O Jardim da Mulher deve passar a chamar Jardim da
Primavera;
-Fotografias de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou
revistas ou penduradas em casas e lojas;
-As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas das suas casas;
-O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho masculino;
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-Todas as janelas devem ser pintadas de modo a que as mulheres não
sejam vistas dentro de casa por quem estiver do lado de fora;
-É proibido às mulheres cantar;
-Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres;
-É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo;
-As mulheres são proibidas de usar as casas de banho públicas (apesar
da maioria não ter casa de banho em casa).
“Algumas mudanças…”
A estilista libanesa Aheba Zalvetti criou o
“burquini”, isto é, uma mistura de burca com
biquíni, mas mais reservado pois cobre toda a
mulher, com excepção do rosto e dos pés.
Esta veste é composta por uma espécie de véu, uma camisola de
manga comprida e calças longas. Tem um tecido muito versátil para a
prática de desporto (natação, voleibol e futebol de praia).A federação
iraniana de natação, por exemplo, que nunca enviou nenhuma mulher
às Olimpíadas, já adoptou um uniforme inspirado no burquíni como
uniforme oficial para competições internacionais.
Apenas no Mundial de Jogos para Mulheres Muçulmanas é que elas
podem usar a roupa que quiserem, pois é um evento somente para
mulheres.
Este exemplo não pede ser considerado uma evolução da cultura
muçulmana uma vez que os direitos da mulher ainda não são
respeitados. A mulher, apesar de já poder practicar desporto e ir á
praia ainda não é livre de usar as roupas que desejar e escolher e o
tipo de desporto que quer practicar uma vez que é condicionada
pela roupa.
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Em todas as culturas existem certas tradições e regras que
condicionam a vida das pessoas, principalmente a vida das mulheres.
No caso do islamismo, os homens são vistos como superiores ás
mulheres. Por exemplo, o nascimento de um rapaz é acolhido com mais
entusiasmo do que o de uma rapariga (muitas vezes, quando nascem
raparigas, são mortas a nascença).
Mesmo antes do profeta Muhammad, a mulher era vista como um
fardo indesejável, uma fonte de desgraça e humilhação para a família.
Eram tratadas como brinquedos nas mãos dos homens e não tinham
direito à herança.
Com o aparecimento do profeta Muhammad pouco mudou, pois as
mulheres continuam a ser mal tratadas e sem direito á liberdade.
A mulher islâmica é apesar das opiniões e justificações dos homens
da sua cultura discriminada.
A sua posição é considerada inferior á do homem e isso reflecte-
se na sua vida e na maneira como é tratada pela sua sociedade.
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MULHER CHINESA
São ainda incontáveis os casos de países em que a igualdade entre
Homens e Mulheres não passa de uma miragem.
A discriminação feminina é uma realidade sentida na China.
As mulheres Chinesas sofrem discriminaçãono trabalho, na educação
e no acesso a serviços de saúde.
Diz a conhecida "política" que um casal não pode ter mais do que
um filho e, de preferência, ele deve ser do sexo masculino. Um segundo
filho apenas é permitido nos casos em que o primeiro seja uma
rapariga.
Por isto, a China cedo ficou conhecida como o país em que vigora a
chamada "política do filho único". No caso de um casal dar origem a
mais nascimentos do que o legalmente
permitido é obrigado ao pagamento
de pesadas multas o que tem
consequências prejudiciais nos magros
orçamentos da esmagadora maioria
das famílias.
Talvez um dos aspectos mais
desumanos desta lei é o aborto obrigatório para todas as mulheres
solteiras e para aquelas que voltem a engravidar, depois de já terem
tido o "filho único.
Não é tido em conta o tempo de gestação, nem sequer a
possibilidade de traumas psicológicos, mais ou menos complicados. Nos
casos em que ela recusa o aborto, a detenção é o primeiro passo. Uma
detenção que nunca se sabe quanto tempo pode durar, nem em que
condições... Até que a concordância com o aborto acabe por
acontecer.
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27. Agrupamento de escolas da Batalha
Ano lectivo 2011/2012
Filosofia
Depois de a mulher se casar é obrigada a ir viver para casa dos pais
do marido, situação que agrava a total dominação masculina.
A seguir a esta dominação, o mais comum é que chegue
a violência. Não só do marido para com a mulher, como também da
parte da família dele para com ela.
O que agrava esta situação é o facto de que, na China, um caso de
violência só é crime quando o agressor pertence a uma família
diferente da do agredido. Desculpabilizando, assim, osactos violentos
entre elementos do mesmo agregado familiar.
São mudanças na lei como a acima referidas que entristecem de
certo modo a mulher na medida em que tem mais um obstáculo na sua
luta pela liberdade. No entanto este é dos mais difíceis de ultrapassar
uma vez que podem facilmente ser presas durante longos períodos de
tempo, os que as desprende da luta pelos seus direitos.
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28. Agrupamento de escolas da Batalha
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Filosofia
Homem e mulher: o que os
separa
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Filosofia
“UMA BATALHA DE CADA VEZ…ATÉ VENCER A GUERRA ”
A igualdade entre o homem e a mulher é um ideal a atingir pela
humanidade.
Apesar das grandes diferenças existentes em algumas culturas, a
verdade é que a pouco e pouco esta batalha vai sendo vencida.
É na Europa e na América que estes factos são mais notórios pois,
nestes continentes a grande parte dos
países que deles fazem parte são
considerados como desenvolvidos em a
qualidade de vida de toda a população
é bastante melhor, o que inclui
educação, respeito dos direitos entre
outros factores, cruciais para uma
sociedade sem diferença de géneros.
Exemplo disso mesmo é a notícia seguinte sobre os países nórdicos:
“Os países nórdicos são os que mais respeitam a igualdade entre
homens e mulheres, seguidos pelos restantes países europeus.
No outro extremo estão países como o Brasil, a Índia, o Paquistão e o
Egipto, revela um estudo publicado pelo Fórum Económico Mundial,
que mostra grandes disparidades nos 58 países analisados.
O estudo - o primeiro do género que tenta quantificar as
desigualdades entre os sexos através do nível de participação da
mulher na vida política e económica e dos índices de acesso à
educação e à saúde -, situa nos cinco primeiros lugares a Suécia, a
Noruega, a Islândia, a Dinamarca e a Finlândia.
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30. Agrupamento de escolas da Batalha
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Filosofia
Na lista dos 15 primeiros países desta lista estão outros dez da União
Europeia, aos quais se juntam a Nova Zelândia, na sexta posição, o
Canadá, na sétima, e a Austrália, na décima posição.
A Grã-Bretanha aparece em oitavo lugar, a Alemanha no nono, a
França no 13ª, à frente da Bélgica (20º), Portugal (23º) e Espanha (27º).
Os países europeus pior colocados são a Itália (45º) e a Grécia (50º).”(
página da educação, arquivo vivo, nº146)
No entanto esta guerra está, infelizmente, muito longe de ser vencida.
Ainda existem muitas discriminações não só ás mulheres como
também a pessoas homossesuais e, numa menor escala ao homem.
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Filosofia
HOMOFOBIA
Relativamente às diferenças entre pessoas com orientações sexuais
diferentes ainda há muito por mudar, principalmente no que toca a
casais homossexuais.
O seu casamento já é legal em muitos países, mas apenas em países
desenvolvidos. E mesmo nestes existe por vezes muita discriminação e
rejeição.
Segue uma notícia que serve de exemplo.
“Apesar de proibida a discriminação, homens gays não podem doar
sangue
“Uma norma nacional considera inapto à doação qualquer homem
que se tenha relacionado sexualmente com outro homem no período
de 12 meses. O mesmo vale para heterossexuais que, no mesmo
período, se relacionaram sexualmente com várias parceiras.”
Ora se em países considerados desenvolvidos isto acontece, o que
acontecerá em países mais desfavorecidos?
Como é óbvio a homossexualidade não existe nestes países. Ou
melhor ela existe mas é ignorada o que trás sofrimento a muitas pessoas
com essa orientação sexual.
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32. Agrupamento de escolas da Batalha
Ano lectivo 2011/2012
Filosofia
MISANDRIA E ANDROFOBIA
Pelo trabalho desenvolvido até aqui é fácil entender e concluir
que é pouca a discriminação feita ao homem. Apesar de existir, é feita
por uma minoria de mulheres no mundo e, geralmente, por feministas
extremas.
Misandria é o ódio ou desprezo ao sexo masculino. Teve origem
no feminismo radical, tendo sido influenciado pela figura de Valerie
Solanas.
A androfobia é o medo irracional de homens. É um caso do foro
psicológico que leva indirectamente á discriminação do homem. ´
É no entanto rara e leva a que sejam publicadas perguntas do
género do exemplo que se segue em redes sociais.
“Alguma menina além de mim tem ANDROFOBIA ou
sou a única da face da terra! Devo mudar de planeta?
Eu sou uma aberração da natureza, tenho 18 anos e nunca cheguei perto de beijar um rapaz
fico completamente gelada só de me aproximar uns 20cm de um homem . Procurei uma
psicóloga e descobri que tenho ANDROFOBIA (medo de homem) queria saber se só eu sou
uma aberração? Meninas respondam por favor!”
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33. Agrupamento de escolas da Batalha
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Filosofia
Conclusão:
Com este trabalho concluímos que as mulheres continuam a ser
as mais descriminadas em todos o mundo pois a desigualdade entre
géneros continua a ser muita principalmente nos países em
desenvolvimento o que um mundo “tão desenvolvido” como o nosso
não devia suportar. Das mulheres espera-se obediência, beleza e
principalmente muito trabalho, já dos homens espera-se, força,
competitividade, autoridade e poucos sentimentos.
No entanto, continua-se a lutar por igualdade de género, ou seja
igualdade de ser e estar para todas as pessoas, e nãoigualdade entre
os sexos, o que não é nem possível nem apetecível. Esta
igualdadepressupõe o direito de escolher sem obstáculos ou
interditossexualmente definidos. Ou seja, sem discriminações.
Ninguém tem o direito de tratar um grupo de pessoas como
sendo de menor valor, menos merecedores ou menos dignos de
respeito. Discriminações deste tipo revelam ignorância por parte de
quem as pratica e dogmatismo. É importante estarmos sempre abertos
a novas ideias uma vez que se encontramos num mundo em constante
mudança e evolução, que temos que acompanhar se queremos fazer
parte dele como cidadãos activos.
"A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser
pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser
igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para
ser amada." (Maomé)
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34. Agrupamento de escolas da Batalha
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Filosofia
BIBLIOGRAFIA
As fontes para a elaboração deste trabalho foram as seguintes:
http://mulheresislamicas.blogspot.pt/
http://www.sbmrj.org.br/Mulheres-tradicoes.htm
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/2267941/discriminacao-entre-
homem-e-mulher
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sexismo e discriminação
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