O documento discute o conceito de equilíbrio químico, definindo-o como uma situação em que as concentrações dos participantes de uma reação reversível não se alteram, pois as reações direta e inversa ocorrem com velocidades iguais. O equilíbrio é caracterizado pela constante de equilíbrio Kc ou Kp, dependendo do estado físico dos participantes. O equilíbrio pode ser deslocado por alterações na concentração, pressão ou temperatura do sistema.
2. Muitas reações químicas não chegam a se
completar totalmente.
Está relacionado ao conceito de Equilíbrio
Químico que envolve o conceito de reações
reversíveis.
Reação Reversível é aquela que se processa
simultaneamente nos dois sentidos.
Reagentes se transformam nos produtos, e
estes, à medida que se formam, regeneram os
reagentes iniciais.
EQUÍLIBRIO QUÍMICO
3. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
O sentido 1 é denominado direto ou reação direta (reagentes
transformam-se em produtos), e o sentido 2 é denominado inverso ou
reação inversa (à medida que os produtos são formados, eles
regeneram os reagentes iniciais).
4. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
N204 2 NO2
Equilíbrio Químico é a situação na qual as concentrações dos
participantes da reação não se alteram, pois as reações direta e inversa
estão se processando com velocidades iguais. É uma situação de
equilíbrio dinâmico.
8. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Moleculares – reagentes e produtos são
moléculas.
Exemplo:
Iônicos – pelo menos um dos participantes é
uma espécie iônica.
Exemplo:
9. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
As propriedades macroscópicas do sistema (cor,
concentração, massa, densidade, etc.)
permanecem constantes.
Só ocorre em sistemas reversíveis e fechados,
nos quais não há troca de massa com o meio
ambiente.
Somente os fatores externos ao sistema alteram
o equilíbrio químico.
Esses fatores são temperatura, concentração e
pressão (este último, somente para sistemas
gasosos).
12. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
A partir do momento em que o equilíbrio é alcançado,
podemos igualar v1 e v2 dadas pelas expressões
acima e deduzir a seguinte expressão:
Como k1 e k2 são constantes, então k1/k2 é
constante. Essa nova constante é chamada de
constante de equilíbrio, e é simbolizada por Kc.
Para o equilíbrio em questão, temos:
14. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Valor numérico da constante de equilíbrio
depende de dois fatores, apenas:
Temperatura
Coeficientes estequiométricos
15. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
As velocidades de reação direta e inversa se igualam no
equilíbrio, mas isso não determina que as
concentrações das substâncias participantes
tenham de se igualar
16. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Quando Kc > 1 a concentração dos produtos é
maior que a dos reagentes, ou seja, a reação
direta prevalece sobre a inversa.
E quanto maior for esse Kc, maior será a extensão da
ocorrência da reação direta.
Quando Kc < 1 a concentração dos reagentes é
maior que a dos produtos, ou seja, a reação
inversa prevalece sobre a direta.
E quanto menor for esse Kc, maior será a extensão da
ocorrência da reação inversa.
17. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Para sistemas gasosos em equilíbrio químico,
podemos trabalhar com a constante de
equilíbrio em termos de pressões parciais
(Kp):
TODOS OS COMPONENTES NO ESTADO GASOSO
18. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Nos equilíbrios gasosos, se houver algum
participante líquido ou, principalmente, sólido,
ele não deve aparecer na expressão da
constante de equilíbrio, pois a sua concentração
também se mantém constante durante as
reações.
19. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
GRAU DE EQUILÍBRIO
Indica a relação entre o número de mols de
moléculas que reagem até atingir o equilíbrio
e o número de mols inicial da mesma
substância
20. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Quando se fala que o grau de equilíbrio é, por
exemplo, 0,4, significa que 40% de reagente foi
convertido em produto.
n0 a quantidade inicial de um reagente
neq. a quantidade do mesmo reagente presente no
equilíbrio
21. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
PCl5(g) PCl3(g) + Cl2(g)
Com uma concentração inicial de 4,0x10–1
mol.L–1 de PCl5 e sabendo-se que o grau de
equilíbrio em certa temperatura é igual a 80%
ou 0,8, deseja-se calcular a constante de
equilíbrio nessa mesma temperatura
23. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
É preciso encontrar uma maneira de prever se
uma mistura reacional qualquer está ou não
em equilíbrio químico.
No caso de não haver equilíbrio, deseja-se
saber a direção da reação, ou seja, se os
reagentes têm tendência a formar mais
produtos, ou se os produtos tendem a se
transformar em reagentes.
O quociente reacional permite fazer essas
previsões.
25. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Relação entre Q e Kc
Q < Kc, o sistema não está em equilíbrio,
reagentes deverão ser convertida em produto
avançar no sentido direto para estabelecer o equilíbrio.
Q = Kc, o sistema está em equilíbrio.
Q > Kc, o sistema não está em equilíbrio,
parte dos produtos deve ser convertida em reagentes,
avançar no sentido inverso para o equilíbrio ser alcançado.
26. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Deslocamento do equilíbrio
A perturbação do equilíbrio é toda e qualquer
alteração da velocidade da reação direta ou da
inversa.
O princípio geral que trata dos deslocamentos
dos estados de equilíbrio é chamado Princípio de
Le Chatelier, cujo enunciado diz:
Quando uma perturbação exterior é aplicada a
um sistema em equilíbrio ele tende a si
reajustar para minimizar os efeitos desta
perturbação
27. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Concentração
O aumento da concentração de reagentes ou de
produtos desloca o equilíbrio no sentido oposto à
adição de reagentes ou de produtos.
Pressão
Para sistemas gasosos, o aumento da pressão
desloca o equilíbrio no sentido do membro de
menor volume gasoso.
28. EQUÍLIBRIO QUÍMICO
Temperatura
O aumento da temperatura desloca o equilíbrio no
sentido da reação endotérmica.
Catalisadores
Um catalisador pode acelerar a velocidade na qual
uma reação atinge o equilíbrio, mas não afeta o
próprio estado de equilíbrio.
29. EQUILÍBRIO IÔNICO
A água pura autoioniza-se segundo a seguinte
equação:
2H2O(l) H3O+(aq) + OH–(aq)
Ou, de maneira simplificada,
H2O(l) H+(aq) + OH–(aq)
Como essa é uma reação reversível, ela atinge o
estado de equilíbrio, que pode ser representado
por uma constante em termos de concentração
(Kc).
32. EQUILÍBRIO IÔNICO
O equilíbrio iônico da água permite determinar
a acidez ou a basicidade de um meio pela
simples medição da concentração dos íons H+
e OH–.
Dessa forma, podem-se definir as constantes
de equilíbrio para as reações reversíveis
estabelecidas quando um ácido ou uma base
são dissolvidos na água.
33. EQUILÍBRIO IÔNICO
Um ácido, ao ser dissolvido em água, sofre ionização.
Esse processo é reversível e a constante de equilíbrio
definida para ele é denominada constante de ionização
ou constante de acidez (Ka).
Ka
Forte
Ácido
forte Ka
infinito
34. EQUILÍBRIO IÔNICO
Uma base, ao ser dissolvida em água, sofre
dissociação.
Esse processo é reversível e a constante de equilíbrio
definida para ele é denominada constante de
dissociação ou constante de basicidade (Kb).
Todas as observações
feitas para os equilíbrios
em meios ácidos são
válidas para os
equilíbrios em meios
básicos.
35. EQUILÍBRIO IÔNICO
Para medir os níveis de acidez e alcalinidade
das soluções, utilizam-se as escalas de pH e
pOH, que medem os teores dos íons H+ e OH-
livres por unidade de volume da solução.
pH = –log [H+] ⇒ potencial hidrogeniônico
pOH = –log [OH–] ⇒ potencial hidroxiliônico
A concentração molar dos íons H+ e OH−de uma solução são
geralmente potências de dez com expoente negativo