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INFORMATIVO	GROUP	–	12/06/17	
Geada: um problema para a cana-de-açúcar
12/06/2017 - As geadas são comuns em muitas regiões produtivas de cana, como a Louisiana
(EUA), Índia, Austrália, Argentina e ocasionais na Flórida, México, Irã e na região sudeste do Brasil.
Segundo estatísticas, ocorrem em média, 4 geadas a cada 20 anos nesta região brasileira.
Os danos na cana são causados pela ruptura das células dos tecidos das partes afetadas com
resultado do congelamento do suco celular. Os problemas dependem basicamente da intensidade da
geada, das condições ambientais após a geada e do comportamento das variedades cultivadas.
A intensidade da geada depende do tempo que a temperatura permanecer abaixo de zero. A
partir daí, podemos ter injúrias que vão desde uma simples queima de folha, até à morte da gema
apical e das gemas laterais superiores e até mesmo, a morte de todas as gemas laterais. As partes
afetadas adquirem, de início, uma aparência aquosa e em pouco tempo tornam-se focos de infecções
por fungos e bactérias. Quando morre somente a gema apical, as gemas que não foram danificadas
brotam e ocasionam uma cana com pontas múltiplas ou "envassouradas". Após a geada (ao redor de
10 dias) deve-se realizar um levantamento dos danos e mapeamento do problema.
O produtor deve proceder da seguinte maneira:
• Estabelecer um critério para levantamento, de modo a quantificar a intensidade da geada.
Um sistema prático e rápido que pode ser adotado é o critério de notas, que separa as áreas
sem geada, com geada leve e geada forte (anexo 1).
• Quantificar a quantidade de canaviais atingidos e suas respectivas tonelagens.
• Monitorar, através das análises tecnológicas, (Pol, Brix, Açúcares Redutores e Acidez
Titulável) das áreas atingidas para iniciar a administração da cana geada.
Nas áreas com danos leves, dependendo das condições climáticas, a perda de qualidade
tecnológica demora mais a ocorrer, podendo manter teores de sacarose por 45-50 dias. Entretanto,
nos locais onde os danos são severos, a deterioração dos colmos pode começar a ocorrer em menos
de 10 dias. Não ocorrendo à morte das gemas laterais, a redução da qualidade ficará restrita aos
primeiros entrenós do ponteiro. A altura correta do desponte no momento do corte pode minimizar
este problema. Não se deve tomar decisão de cortar os canaviais sem um preciso levantamento da
situação. As maiores preocupações estão com a cana de ano e com a cana que foi cortada, na safra
anterior, de setembro em diante. Esses canaviais, além de interromperem o processo de
desenvolvimento reduzindo a produção, se encontram com menor teor de sacarose por não terem
ainda atingido a idade mínima para corte de 12 meses.
O procedimento de colheita deve ser de acordo com o volume de cana mais afetado. Abaixo,
temos dois caminhos: ou corta-se tudo de uma só vez ou se libera gradativamente e de acordo com
as análises. Mas, se é alto, deve-se administrar a matéria-prima, priorizando a cana geada mais
madura e mais injuriada.
Outros canaviais atingidos são: a cana de ano e meio e socas cortadas antes da geada.
Nestes casos temos duas situações a considerar:
• Canaviais com poucos perfilhos ou sem entrenós formados (não rebaixar).
• Canaviais com maioria de perfilhos apresentando entrenós formados (rebaixar).
No próximo ano, poderão faltar mudas bem desenvolvidas na época do plantio de verão. As
maiores diferenças entre variedades estão nas suas capacidades de manter a qualidade da matéria-
prima por mais tempo.
Por mais que se faça, os canaviais geados representam riscos de perdas consideráveis, que
precisam ser administradas para minimizar os prejuízos. Porém, na maioria das vezes, não se
consegue evita-los completamente.
Um dos maiores problemas será realizar um desponte adequado, principalmente quando se
tratar de colheita mecanizada.
Os principais reflexos da geada para este ano:
• 20% da matéria-prima pode sofrer perdas na qualidade.
• Perda de produtividade na cana de final de safra.
• Falta de mudas de boa qualidade para plantio da cana de ano.
• Maior cuidado no controle de ervas daninhas, principalmente nas soqueiras recém-brotadas
e na cana de ano e meio que, com a geada, perde sua massa verde.
• Desequilíbrio no manejo de corte, com reflexos futuros.
• Necessidade de rebaixamento de algumas áreas afetadas por geada (canaviais com perfilhos
novos, já com entrenós).
• Necessidade de adubação suplementar com N nas áreas já cultivadas, e na cana de ano e
meio que perderam a massa verde.
Os principais reflexos da geada para o próximo ano:
• Mudas pouco desenvolvidas.
• Matéria-prima imatura nos primeiros meses de safra (abril, maio, junho).
• Redução na produção dos canaviais novos (cana planta) e nas soqueiras afetadas pela geada,
se forem colhidos nos meses iniciais da próxima safra.
Anexo 1 - Critérios para apuração de danos por geada na cana-de-açúcar
Esperar 10 dias para manifestação completa dos sintomas
Notas de 0 a 5
Mapeamento (utilizar a simbologia das cores)
Realizar corte longitudinal dos colmos e corte transversal das gemas laterais, se afetadas.
Nota 5 - Praticamente todas as gemas afetadas (Cor PRETA no mapa)
Nota 4 - Morte da gema apical ao redor de 50% ou mais de gemas laterais mortas (tecido
enegrecido), tecidos internos dos colmos de coloração amarronzada, aparência aquosa e forte odor
característico de cana queimada e velha (Cor cinza no mapa)
Nota 3 - Morte da gema apical entre 26% e 50% de gemas laterais mortas, tecido interno com apenas
alguns locais com coloração amarronzada e aparência aquosa. Colmos parcialmente afetados (Cor
vermelha no mapa)
Nota 2 - Morte da gema apical até 25% de gemas laterais mortas (principalmente as do ponteiro) e
apenas um ou dois entrenós da ponta com coloração alterada e aquosa. ( Cor AMARELA no mapa)
Nota 1 - Somente morte da gema apical ( cor VERDE no mapa)
Nota 0 - Sem danos graves / gema apical normal ( cor AZUL no mapa)
Chamamos a atenção para os seguintes pontos:
• As gemas laterais podem estar levemente escurecidas, mas não mortas. Se for muda,
recomendamos a realização de um teste de germinação em uma estufa ou similar antes de
utilizá-la.
• Não é necessário realizar análises imediatas de acidez titulável nos canaviais pouco afetados
(somente gema apical). Este procedimento é importante somente após a temperatura
ambiente e a umidade do solo se elevar.
• Muitos talhões têm intensidade de danos variáveis. Neste caso, recomenda-se muito bom
senso no mapeamento e no manejo.
• Para avaliação dos danos, deve-se tomar 3 amostras de 10 colmos do interior dos talhões
afetados os quais devem ser abertos longitudinalmente para melhor visualização dos danos.
As gemas laterais devem ser cortadas transversalmente, sendo que as mortas apresentarão
um fundo enegrecido.
• Os melhores indicadores de deterioração são:
• Um novo levantamento a cada 12 a 15 dias, conforme item d.
• Análises tecnológicas completas com Pol% cana, Brix% cana, Açúcares Redutores e Acidez
Titulável.
• Algumas empresas, em 1994, empregaram somente a simples determinação do pH do caldo
com ótimos resultados indicativos de deterioração dos colmos. Quando o pH começava a se
situar abaixo de 5,0 indicava inicio de deterioração do caldo.
ACIDEZ DO CALDO - Método 1
Material
Pipeta volumétrica de 20 ml
Bureta de 25 ml
Copo Becker de 150 ml
Agitador magnético
pH Metro
Reagentes: Hidróxido de sódio 0,1 padronizado
Técnica:
Pipetar 20 ml de caldo a adicionar 50 ml de água destilada em um Becker de 150 ml
Emergir o eletrodo no Becker com a amostra, colocando sobre o agitador magnético e ligar o pH
Metro juntamente com o agitador
Titular com a solução de hidróxido de sódio 0,1 N até o pH 7,0 e anotar o volume de soda gasto
Quando o consumo de NaOH na titulação ficar entre 2,5 e 4,5 ml, a matéria prima está em processo
de deterioração.
ACIDEZ NO CALDO - Método 2
Esta metodologia é mais simples e rápida.
Em 25 ml de caldo, são adicionado 5 ml de uma solução de NaOH 0,1 N.
Em seguida, medir o pH
Se o pH for maior que 7,7 a cana está em ótimas condições
Se o pH for menor do que 5,25 a matéria prima está em estágio avançado de deterioração
Quando o pH da solução estiver entre 5,25 e 7,7 significa que a cana está em processo de
deterioração e precisa ser monitorada.
Preços do etanol anidro e hidratado continuam em queda
12/06/2017 - Os preços do etanol caíram mais uma semana no mercado interno, segundo
índices apurados pelo Cepea/Esalq, da USP, no período de 5 a 9 de junho. O hidratado fechou cotado
a R$ 1,3453 o litro, contra R$ 1,3492 o litro na semana anterior, retração de 0,29% no comparativo
entre os dois períodos.
Já o anidro, mistura à gasolina, caiu 1,85% no comparativo entre as duas semanas. O litro do
biocombustível foi comercializado a R$ 1,5476 na semana de 5 a 9 de junho contra R$ 1,5768 da
semana anterior.
Etanol diário
Os preços do etanol hidratado pelo índice Esalq/BVMF fechou a sexta-feira (9) valorizado,
após duas quedas consecutivas. Os negócios foram firmados em R$ 1.404,50 o metro cúbico, alta de
0,50% em relação aos preços praticados na véspera.
ANP: preços do hidratado caíram em 20 estados e no DF
Os preços do etanol hidratado, medidos pela ANP, subiram em quatro estados, ficaram
estáveis em Sergipe e caíram em outros 20 estados e no Distrito Federal, na semana de 4 a 10 de
junho. A ANP não forneceu os preços de Rondônia neste período.
A maior alta ocorreu em Alagoas, onde os preços subiram 1,10% no comparativo com a
semana anterior. Já a maior baixa ocorreu no Amapá, com queda de 5,94% no preço do litro do
hidratado.

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Geada na cana-de-açúcar: danos e medidas

  • 1. INFORMATIVO GROUP – 12/06/17 Geada: um problema para a cana-de-açúcar 12/06/2017 - As geadas são comuns em muitas regiões produtivas de cana, como a Louisiana (EUA), Índia, Austrália, Argentina e ocasionais na Flórida, México, Irã e na região sudeste do Brasil. Segundo estatísticas, ocorrem em média, 4 geadas a cada 20 anos nesta região brasileira. Os danos na cana são causados pela ruptura das células dos tecidos das partes afetadas com resultado do congelamento do suco celular. Os problemas dependem basicamente da intensidade da geada, das condições ambientais após a geada e do comportamento das variedades cultivadas. A intensidade da geada depende do tempo que a temperatura permanecer abaixo de zero. A partir daí, podemos ter injúrias que vão desde uma simples queima de folha, até à morte da gema apical e das gemas laterais superiores e até mesmo, a morte de todas as gemas laterais. As partes afetadas adquirem, de início, uma aparência aquosa e em pouco tempo tornam-se focos de infecções por fungos e bactérias. Quando morre somente a gema apical, as gemas que não foram danificadas brotam e ocasionam uma cana com pontas múltiplas ou "envassouradas". Após a geada (ao redor de 10 dias) deve-se realizar um levantamento dos danos e mapeamento do problema. O produtor deve proceder da seguinte maneira: • Estabelecer um critério para levantamento, de modo a quantificar a intensidade da geada. Um sistema prático e rápido que pode ser adotado é o critério de notas, que separa as áreas sem geada, com geada leve e geada forte (anexo 1). • Quantificar a quantidade de canaviais atingidos e suas respectivas tonelagens. • Monitorar, através das análises tecnológicas, (Pol, Brix, Açúcares Redutores e Acidez Titulável) das áreas atingidas para iniciar a administração da cana geada. Nas áreas com danos leves, dependendo das condições climáticas, a perda de qualidade tecnológica demora mais a ocorrer, podendo manter teores de sacarose por 45-50 dias. Entretanto, nos locais onde os danos são severos, a deterioração dos colmos pode começar a ocorrer em menos de 10 dias. Não ocorrendo à morte das gemas laterais, a redução da qualidade ficará restrita aos primeiros entrenós do ponteiro. A altura correta do desponte no momento do corte pode minimizar este problema. Não se deve tomar decisão de cortar os canaviais sem um preciso levantamento da
  • 2. situação. As maiores preocupações estão com a cana de ano e com a cana que foi cortada, na safra anterior, de setembro em diante. Esses canaviais, além de interromperem o processo de desenvolvimento reduzindo a produção, se encontram com menor teor de sacarose por não terem ainda atingido a idade mínima para corte de 12 meses. O procedimento de colheita deve ser de acordo com o volume de cana mais afetado. Abaixo, temos dois caminhos: ou corta-se tudo de uma só vez ou se libera gradativamente e de acordo com as análises. Mas, se é alto, deve-se administrar a matéria-prima, priorizando a cana geada mais madura e mais injuriada. Outros canaviais atingidos são: a cana de ano e meio e socas cortadas antes da geada. Nestes casos temos duas situações a considerar: • Canaviais com poucos perfilhos ou sem entrenós formados (não rebaixar). • Canaviais com maioria de perfilhos apresentando entrenós formados (rebaixar). No próximo ano, poderão faltar mudas bem desenvolvidas na época do plantio de verão. As maiores diferenças entre variedades estão nas suas capacidades de manter a qualidade da matéria- prima por mais tempo. Por mais que se faça, os canaviais geados representam riscos de perdas consideráveis, que precisam ser administradas para minimizar os prejuízos. Porém, na maioria das vezes, não se consegue evita-los completamente. Um dos maiores problemas será realizar um desponte adequado, principalmente quando se tratar de colheita mecanizada. Os principais reflexos da geada para este ano: • 20% da matéria-prima pode sofrer perdas na qualidade. • Perda de produtividade na cana de final de safra. • Falta de mudas de boa qualidade para plantio da cana de ano. • Maior cuidado no controle de ervas daninhas, principalmente nas soqueiras recém-brotadas e na cana de ano e meio que, com a geada, perde sua massa verde. • Desequilíbrio no manejo de corte, com reflexos futuros. • Necessidade de rebaixamento de algumas áreas afetadas por geada (canaviais com perfilhos novos, já com entrenós). • Necessidade de adubação suplementar com N nas áreas já cultivadas, e na cana de ano e meio que perderam a massa verde.
  • 3. Os principais reflexos da geada para o próximo ano: • Mudas pouco desenvolvidas. • Matéria-prima imatura nos primeiros meses de safra (abril, maio, junho). • Redução na produção dos canaviais novos (cana planta) e nas soqueiras afetadas pela geada, se forem colhidos nos meses iniciais da próxima safra. Anexo 1 - Critérios para apuração de danos por geada na cana-de-açúcar Esperar 10 dias para manifestação completa dos sintomas Notas de 0 a 5 Mapeamento (utilizar a simbologia das cores) Realizar corte longitudinal dos colmos e corte transversal das gemas laterais, se afetadas. Nota 5 - Praticamente todas as gemas afetadas (Cor PRETA no mapa) Nota 4 - Morte da gema apical ao redor de 50% ou mais de gemas laterais mortas (tecido enegrecido), tecidos internos dos colmos de coloração amarronzada, aparência aquosa e forte odor característico de cana queimada e velha (Cor cinza no mapa) Nota 3 - Morte da gema apical entre 26% e 50% de gemas laterais mortas, tecido interno com apenas alguns locais com coloração amarronzada e aparência aquosa. Colmos parcialmente afetados (Cor vermelha no mapa) Nota 2 - Morte da gema apical até 25% de gemas laterais mortas (principalmente as do ponteiro) e apenas um ou dois entrenós da ponta com coloração alterada e aquosa. ( Cor AMARELA no mapa) Nota 1 - Somente morte da gema apical ( cor VERDE no mapa) Nota 0 - Sem danos graves / gema apical normal ( cor AZUL no mapa) Chamamos a atenção para os seguintes pontos: • As gemas laterais podem estar levemente escurecidas, mas não mortas. Se for muda, recomendamos a realização de um teste de germinação em uma estufa ou similar antes de utilizá-la.
  • 4. • Não é necessário realizar análises imediatas de acidez titulável nos canaviais pouco afetados (somente gema apical). Este procedimento é importante somente após a temperatura ambiente e a umidade do solo se elevar. • Muitos talhões têm intensidade de danos variáveis. Neste caso, recomenda-se muito bom senso no mapeamento e no manejo. • Para avaliação dos danos, deve-se tomar 3 amostras de 10 colmos do interior dos talhões afetados os quais devem ser abertos longitudinalmente para melhor visualização dos danos. As gemas laterais devem ser cortadas transversalmente, sendo que as mortas apresentarão um fundo enegrecido. • Os melhores indicadores de deterioração são: • Um novo levantamento a cada 12 a 15 dias, conforme item d. • Análises tecnológicas completas com Pol% cana, Brix% cana, Açúcares Redutores e Acidez Titulável. • Algumas empresas, em 1994, empregaram somente a simples determinação do pH do caldo com ótimos resultados indicativos de deterioração dos colmos. Quando o pH começava a se situar abaixo de 5,0 indicava inicio de deterioração do caldo. ACIDEZ DO CALDO - Método 1 Material Pipeta volumétrica de 20 ml Bureta de 25 ml Copo Becker de 150 ml Agitador magnético pH Metro Reagentes: Hidróxido de sódio 0,1 padronizado Técnica: Pipetar 20 ml de caldo a adicionar 50 ml de água destilada em um Becker de 150 ml Emergir o eletrodo no Becker com a amostra, colocando sobre o agitador magnético e ligar o pH Metro juntamente com o agitador Titular com a solução de hidróxido de sódio 0,1 N até o pH 7,0 e anotar o volume de soda gasto Quando o consumo de NaOH na titulação ficar entre 2,5 e 4,5 ml, a matéria prima está em processo de deterioração.
  • 5. ACIDEZ NO CALDO - Método 2 Esta metodologia é mais simples e rápida. Em 25 ml de caldo, são adicionado 5 ml de uma solução de NaOH 0,1 N. Em seguida, medir o pH Se o pH for maior que 7,7 a cana está em ótimas condições Se o pH for menor do que 5,25 a matéria prima está em estágio avançado de deterioração Quando o pH da solução estiver entre 5,25 e 7,7 significa que a cana está em processo de deterioração e precisa ser monitorada.
  • 6. Preços do etanol anidro e hidratado continuam em queda 12/06/2017 - Os preços do etanol caíram mais uma semana no mercado interno, segundo índices apurados pelo Cepea/Esalq, da USP, no período de 5 a 9 de junho. O hidratado fechou cotado a R$ 1,3453 o litro, contra R$ 1,3492 o litro na semana anterior, retração de 0,29% no comparativo entre os dois períodos. Já o anidro, mistura à gasolina, caiu 1,85% no comparativo entre as duas semanas. O litro do biocombustível foi comercializado a R$ 1,5476 na semana de 5 a 9 de junho contra R$ 1,5768 da semana anterior. Etanol diário Os preços do etanol hidratado pelo índice Esalq/BVMF fechou a sexta-feira (9) valorizado, após duas quedas consecutivas. Os negócios foram firmados em R$ 1.404,50 o metro cúbico, alta de 0,50% em relação aos preços praticados na véspera. ANP: preços do hidratado caíram em 20 estados e no DF Os preços do etanol hidratado, medidos pela ANP, subiram em quatro estados, ficaram estáveis em Sergipe e caíram em outros 20 estados e no Distrito Federal, na semana de 4 a 10 de junho. A ANP não forneceu os preços de Rondônia neste período. A maior alta ocorreu em Alagoas, onde os preços subiram 1,10% no comparativo com a semana anterior. Já a maior baixa ocorreu no Amapá, com queda de 5,94% no preço do litro do hidratado.