Quiz educativo elaborado pela Técnica Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Itabaianinha/SE, Fábia Melo, Professora de Português da Escola Municipal Jaime da Silveira Carvalho.
2. O fato que causou o conflito no relacionamento entre Misael e Maria Elvira foi
TRAGÉDIA BRASILEIRA
Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade.
Conheceu Maria Elvira na Lapa — prostituída com sífilis, dermite nos dedos, uma
aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico,
dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.
Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada
disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom
Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, encantado, Rua Clapp, outra vez no
Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos...
Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e inteligência, matou-a
com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
a. O ciúme de Misael.
b. A mudança da aparência de
Elvira.
c. As aventuras amorosas de Elvira.
d. O passado de Maria Elvira.
8. a) A possibilidade de ser feito consórcio para a
venda de pães.
b) O aumento na venda de pães.
c) O alto preço cobrado na venda de pães.
d) A baixa venda de pães através de consórcio.
Na charge, o autor quer chamar atenção para:
11. “Bem, você conseguiu ferir meus sentimentos, mas eu aceito suas
desculpas. Obrigada”.
Nessa fala, expressa no segundo quadrinho, a palavra destacada
refere-se:
a) À menina.
b) Ao menino.
c) Às duas crianças.
d) Aos sentimentos.
14. a) esquecidos pelos pacientes.
b) praticados pelos pacientes.
c) procurados pelos pacientes.
d) repassados pelos pacientes.
De acordo com o texto, os conselhos dos médicos são
Falando sozinhos
Os conselhos de um médico entram por um ouvido e saem pelo
outro.
É o que aponta um estudo feito na Universidade de Utrecht,
Holanda, que mostrou que a maioria dos pacientes esquece imediatamente
entre metade e quatro quintos do que os médicos lhes dizem.
(Superinteressante. Junho 2003.)
17. QUANTO VAI RESTAR DA FLORESTA?
No fim do ano passado, cientistas do Brasil e dos Estados Unidos fizeram uma previsão
que deixou muita gente de cabelo em pé: quase metade da Amazônia poderia sumir nos
próximos 20 anos, devido a um projeto de asfaltar estradas, canalizar rios e construir
linhas de força e tubulações de gás na floresta.
O governo, que é responsável pela preservação da Amazônia e pelas obras, acusou
os cientistas de terem errado a conta e estarem fazendo tempestade em copo d’água.
Você deve estar pensando, no final das contas, se a floresta está em perigo. A
resposta é: se nada for feito, está. Fonte: Cláudio Ângelo, Folha de São Paulo, São
Paulo, 10/02/2001.
A expressão “de cabelo em pé”, utilizada no texto, significa:
a) Que muita gente ficou
descabelada.
b) Que as pessoas ficaram
preocupadas.
c) Que a moda é cabelo
arrepiado.
d) Que todo cientista arrepia os
cabelos.
20. QUANTO VAI RESTAR DA FLORESTA?
No fim do ano passado, cientistas do Brasil e dos Estados Unidos fizeram uma previsão
que deixou muita gente de cabelo em pé: quase metade da Amazônia poderia sumir nos
próximos 20 anos, devido a um projeto de asfaltar estradas, canalizar rios e construir
linhas de força e tubulações de gás na floresta.
O governo, que é responsável pela preservação da Amazônia e pelas obras, acusou
os cientistas de terem errado a conta e estarem fazendo tempestade em copo d’água.
Você deve estar pensando, no final das contas, se a floresta está em perigo. A
resposta é: se nada for feito, está. Fonte: Cláudio Ângelo, Folha de São Paulo, São
Paulo, 10/02/2001.
a) Aos cientistas.
b) Ao governo.
c) A um amigo.
d) Ao leitor.
No texto, o autor está se dirigindo:
23. TESTES
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do
teste era tentador: “O que Freud diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas
e o resultado foi o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os
doze anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual para seu
amadurecimento”. Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei
radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanálise, e
ele acertou na mosca. Estava com tempo sobrando, e curiosidade é algo que não me
falta, então resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente do que havia
respondido antes. Marquei umas alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver
com minha personalidade. E fui conferir o resultado, que dizia o seguinte: “Os
acontecimentos da sua infância a marcaram até os 12 anos, depois disso você
buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”.
MEDEIROS, M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
a) “Marquei umas alternativas esdrúxulas,
que nada tinham a ver”.
b) “Os acontecimentos da sua infância a
marcaram até os doze anos”.
c) “Dia desses resolvi fazer um teste
proposto por um site da internet”.
d) “...curiosidade é algo que não me falta”.
O trecho que expressa uma opinião é:
26. Nós, humanos e humanas, somos portadores de um "defeito" natural que acaba por se tornar
nossa maior vantagem: não nascemos sabendo! Por isso, do nascimento ao final da existência individual,
aprendemos (e ensinamos) sem parar; o que caracteriza um ser humano é a capacidade de inventar, criar,
inovar e isso é resultado do fato de não nascermos já prontos e acabados. Aprender sempre é o que mais
impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Aqueles entre nós que imaginarem que nada mais precisam aprender ou, pior ainda, não têm mais
idade para aprender, já estão se enclausurando dentro de um limite que desumaniza e, ao mesmo tempo,
torna frágil a principal habilidade humana: a audácia de escapar daquilo que parece não ter saída.
A educação é vigorosa quando dá sentido grupal às ações individuais, isto é, quando se coloca a serviço
das finalidades e intenções de um grupo ou uma sociedade; uma educação que sirva apenas ao âmbito
individual perde impulso na estruturação da vida coletiva, pois, afinal de contas, ser humano é ser junto, e
aquilo que aprendemos e ensinamos tem de ter como meta principal tornar a comunidade na qual vivemos
mais apta e fortalecida. [...]
Quem não estiver aberto a mudanças e comprometido com questões de novos aprendizados estará
fadado ao insucesso profissional e pessoal. Vale sempre lembrar a frase do fictício detetive chinês Charlie
Chan: "Mente humana é como paraquedas; funciona melhor aberta" [...] Mario Sérgio Cortella
a. que a característica do ser humano é a
capacidade de inventar.
b. que o ser humano não nasce sabendo e que
pode sempre aprender.
c. que o ser humano tem habilidade de
aprender.
d. que o ser humano tem capacidade de
repassar seu aprendizado à comunidade.
A IDEIA CENTRAL DO TEXTO É:
NÃO NASCEMOS SABENDO
29. LEITE
Vocês que têm mais de 15 anos, se lembram quando a gente comprava leite em garrafa, na
leiteira da esquina?(...)
Mas vocês não se lembram de nada, pô! Vai ver nem sabem o que é vaca. Nem o que é leite.
Estou falando isso porque agora mesmo peguei um pacote de leite – leite em pacote, imagina,
Teresa! – na porta dos fundos e estava escrito que é pasterizado ou pasteurizado, sei lá, tem
vitamina, é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o escambau.
Será que isso é mesmo leite? No dicionário diz que leite é outra coisa: ―líquido branco,
contendo água, proteína, açúcar e sais minerais‖. Um alimento pra ninguém botar defeito. O ser
humano o usa há mais de 5.000 anos. É o único alimento só alimento. A carne serve pro animal
andar, a fruta serve para fazer outra fruta, o ovo serve pra fazer outra galinha (...) o leite é só leite.
Ou toma ou bota fora.
Esse aqui examinando bem, é só pra botar fora. Tem chumbo, tem benzina, tem mais água do
que leite, tem sacanagem, sou capaz de jurar que nem vaca tem por trás desse negócio.
Depois o pessoal ainda acha estranho que os meninos não gostem de leite. Mas, como não
gostam? Não gostam como? Nunca tomaram! Múúúúúúú Millôr Fernandes. Estado de São Paulo.
22/08/1999
a) jovens
b) adultos
c) skatistas
d) crianças
A linguagem do texto é mais utilizada por
32. “No antigo Egito, o gato foi honrado e enaltecido. Sendo considerado
como um animal santo. Nesta mesma época, a gata transformou-se na
representação da deusa Bastet, fêmea do deus sol Rá. (...) Na Europa, o
gato se desenvolveu com as conquistas romanas. Ele foi admirado por
sua beleza e dupla personalidade (ora um selvagem independente, ora
um animal doce e afável), e apreciado ainda no século XI quando o rato
negro invadiu a Europa. No século XIII, desenvolveram- se as
superstições e o gato passou de criatura adorada a infernal, associada aos
cultos pagãos e à feitiçaria. A igreja lhe virou as costas. (...) No século
XVIII ele voltou majestoso e em perfeito acordo com os poetas, pintores
e escritores que prestam homenagem à sua graça e à beleza de seu
corpo.” Revista DC – Diário Catarinense – 25 de abril de 1999.
a. Mostrar a trajetória do gato ao longo da
história.
b. Justificar a importância dos gatos e dos
ratos.
c. Descrever a história dos ratos ao
longo dos tempos.
d. Citar superstições acerca dos gatos.
O texto tem o objetivo de
35. a. Nesse período, a mulher sente-se
carente.
b. A compulsão por comida aumenta,
nessa fase.
c. Nesse período, a mulher toma
atitudes sem explicação.
d. Não teve outra desculpa melhor.
Aline utiliza a TPM como desculpa para explicar o motivo da ligação porque
38. Cabelos molhados,
sol encharcado,
pele salgada,
areia nos pés.
Mergulho na água
azul deste céu.
Sou peixe de ar.
Sou ave de mar.
O corpo sem peso
é nuvem à-toa.
O tempo inexiste.
A vida é uma boa!
Mergulho em mim mesmo,
silêncio profundo.
Sou eu e sou Deus
de passagem no mundo,
nadando sem rumo.
a )angústia.
b )liberdade.
c )medo.
d )tristeza.
No poema, os sentimentos expressos são de
DE FRENTE AOS ESPELHOS – IDENTIDADE
41. O QUIROMANTE
Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas,
ficava lendo as linhas das mãos das pessoas.
O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição
cigana de somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não
fazer isso, que não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar
música, comercializar cavalos.
E o jovem teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a
sorte de uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que
ela não tinha mãos.
A partir daí, abandonou a quiromancia.
PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991
Os conselhos do pai.
A fuga das convenções
da cultura cigana.
O sentimento de
impotência.
A falta de afinidade.
O cartomante deixou de ler mãos devido