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Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste

                                 Faculdade de Medicina

                                 Professor: Carlos Frederico Rodrigues




 SERVIÇO DE NEUROLOGIA E
        NEUROCIRURGIA
Dr. Carlos Frederico Rodrigues
I – INTRODUÇÃO




       Medula Espinhal

 SNC                                       Bulbo

                     tronco cerebral       Ponte

       Encéfalo   cerebelo               Mesencéfalo


                      cérebro
   Cilindro de tecido nervoso, contido no
    canal vertebral e envolvido pelas
    meninges.

   Seu calibre não é uniforme –
    intumescências cervical e lombar –
    Ponto de formação dos plexos braquial
    e lombar, reponsáveis pela inervação
    dos membros superiores e inferiores.

   Extremidade caudal é afilada,
    formando o cone medular.

   Percorrida em toda sua extensão por
    sulcos longitudinais.
   Em toda extensão: fissura mediana
    anterior, ladeada pelos sulcos laterais
    anteriores. Sulco mediano posterior, ladeado
    pelos sulcos laterais posteriores.

   Região cervical: Entre os sulcos laterais
    posteriores e o sulco mediano existem os
    sulcos intermédios posteriores.

   Funículo anterior – entre a fissura mediana
    anterior e o sulco lateral anterior.

   Funículo lateral – entre os sulcos laterais
    anterior e posterior.

   Funículo posterior – sulcos mediano
    posterior e lateral posterior. Na porção
    cervical da medula é dividido, pelo sulco
    intermédio posterior, em fascículo Grácil e
    Cuneiforme.
   Os sulcos da superfície da medula são o local
    onde têm origem os nervos espinhais.
   2 raízes: uma ventral (anterior) e outra dorsal
    (posterior).
   Raíz ventral – nasce do sulco lateral anterior.
   Raíz dorsal – nasce do sulco lateral posterior.
   Na raíz dorsal existe o gânglio da raíz dorsal ou
    gânglio espinhal.
   A porção da medula que dá origem
    a um par de nervos espinhais é
    chamada de Segmento Medular.

   Existem tantos segmentos quanto
    nervos.

   A medula é mais curta que o canal
    vertebral. Terminando em L1-L2.
    Abaixo desse ponto observa-se
    apenas as raízes dos nervos
    espinhais que formam a Cauda
    Equina.
   Envolvida pelas meninges.

   Mais externa – Dura-máter . Entre ela
    e o periósteo – espaço epidural
    ocupado por gorduras e veias.

   Intermédia – Aracnóide – entre ela e a
    dura-máter – espaço subdural.

   Interna – Pia-máter – entre ela e a
    aracnóide- espaço subaracnoideo –
    LCR. Forma o Filamento terminal.
 Divide-se   em Bulbo, Ponte e Mesencéfalo.

 Porçãodo SNC imediatamente rostral à
 Medula.

 Abordagem     caudal para rostral e anterior
 para dorsal.
BULBO




   Continuação direta da medula espinhal – o limite é o primeiro filamento radicular
    – foramen magno.
   Anteriormente: continuação da fissura mediana anterior e dos sulcos laterais
    anteriores.
   Entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior, temos uma eminência
    chamada pirâmide.
   Pirâmide – constituída por fibras que descem da área motora do cérebro em
    direção à medula. Cruzam a linha média obliterando a fissura anterior –
    decussassão das pirâmides.
   Lateral ao sulco lateral existe uma outra saliência: Oliva – núcleo Olivar situado
    internamente.
   Separado da Ponte pelo sulco bulbo-pontino.
BULBO




   Nervos cranianos com origem bulbar:
   XII nervo – Hipoglosso – Sulco lateral anterior – entre
    a pirâmide e a oliva.
   IX –X – XI – Sulco lateral posterior em sentido crânio-
    caudal.
   Sulco bulbo-pontino – VI-VII-VIII – Entre os nerovos
    facial e coclear, nasce o Intermédio que faz parte do
    VII Nervo craniano.
PONTE




   Posição intermediária no tronco.
   Superfície anterior possui estriações transversais –
    fibras que formarão os pedúnculos cerebelares
    médios.
   Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio
    localiza-se a emergência do V nervo craniano.
   Anteriormente apresenta ainda um sulco longitudinal
    – sulco basilar – artéria basilar.
MESENCÉFALO




 Pedúnculos cerebrais – duas colunas que
 penetram no cérebro e delimitam entre si um
 espaço – fossa interpeduncular –
 emergência do III Nervo craniano.
BULBO – DORSAL




   Sulcos laterais posteriores, intermédios e mediano
    posterior. Fásciculos grácil e cuneirforme.

   Terminam em duas saliências – tubéculos – do
    núcleo grácil e cuneirforme. Acima dos tubérculos
    temos a abertura do IV ventrículo.

   Acima dos tubérculos estão presentes os pedúnculos
    cerebelares inferiores – assoalho do IV Ventrículo.
IV VENTRÍCULO




   Maior parte do contorno posterior do do tronco encefálico. Bulbo e Ponte.
   O assoalho do IV ventrículo é percorrido pelo sulco mediano e a cada lado deste
    estão os sulcos limitantes.
   Entre o sulco mediano e os limitantes existe a eminência medial.
   O sulco limitante possui duas depressões – fóvea superior e a fóvea inferior.
   Medialmente à fóvea superior – colículo facial.
   Abaixo da fóvea inferior – trígono do hipoglosso (medial) e do vago (lateral).
   Lateralmente aos sulcos limitantes existe uma área vestibular.
IV VENTRÍCULO




   O IV – Ventrículo se comunica com o III ventrículo através do
    Aqueduto Cerebral – Sylvius, com o canal central da medula,
    com o espaço subaracnoideo através dos foramens de Luschka e
    Magendie.
   Pendente do teto do IV Ventrículo existe o plexo coróide do IV
    Ventrículo.
   Acima e ao lado do IV Ventrículo estão os pedúnculos
    cerebelares superiores.
   Entre os pedúculos cerebelares superiores está o véu medular
    superior – teto do IV Ventrículo.
MESENCÉFALO




   Quatro eminências arredondadas que são os colículos superiores e os colículos
    inferiores.
   Abaixo dos colículos inferiores ocorre a emergência do nervo troclear – IV
    Nervo.
   O colículo inferior se une no diencéfalo ao corpo geniculado medial – através do
    braço do colículo inferior.
   O colículo superior mantém ligação com o corpo geniculado lateral através do
    braço do colículo superior.
   O corpo geniculado medial e os colículos inferiores fazem parte das vias da
    audição.
   Corpo geniculado lateral e os colículos superiores fazem parte das vias da
    visão.
MESENCÉFALO




 Os
   colículos constituem o chamado teto do
 Mesencéfalo.

 Localizam-seimportantes grupos neuronais do
 mesencéfalo: a substância negra e o núcleo
 rubro.

 Localiza-se
            ainda o aqueduto cerebral
 (cavidade do mesencéfalo).
 Situa-seposteriormente ao tronco
 encefálico e inferiormente à região
 posterior do cérebro.

 Possui
       uma porção mediana, o Vérmis,
 ladeado pelos hemisférios cerebelares.

A superfície do cerebelo apresenta
 lâminas transversais de tecido nervoso –
 as folhas do cerebelo.
   O córtex (substância
    cinzente) localiza-se
    externamente.
   Internamente fica a
    substância branca –
    corpo medular do
    cerebelo.
   No interior do corpo
    medular estão os núcleos
    centrais do cerebelo:
    fastigial, globoso, embolif
    orme e denteado.
   Em um corte sagital passando
    pelo Vérmis – cerebelo se
    assemelha a uma árvore.
   O ramo mais inferior é o nódulo e
    a ele se liga de cada lado, uma
    porção do hemisfério chamada
    flóculo.
   Os flóculos ficam logo abaixo dos
    pedúnculos cerebelares médios –
    ligam o cerebelo à ponte.
   O nódulo e o flóculo formam o lobo
    flóculo-nodular, separado do corpo
    do cerebelo pela fissura póstero-
    lateral.
   Examinando o corpo do
    cerebelo

   Fissura prima que divide
    o cerebelo em lobo
    anterior e posterior.

   3 lobos cerebelares:
    anterior, posterior e
    flóculo-nodular.
    Separados entre si pelas
    fissuras prima e póstero-
    lateral.
 Esta
     divisão, com base anatômica,
 encontra correspondência filogenética.

 Flóculo-nodular   – arquicerebelo.

 Loboanterior, pirâmide e úvula –
 paleocerebelo.

 Lobo   posterior – neocerebelo.
 Porção
       mais rostral e mais desenvolvida
 do SNC.

 Derivadade duas vesículas embrionárias
 – diencéfalo e telencéfalo.

 Como  o telencéfalo cresce rápido e
 engloba o diencéfalo, as estruturas
 derivadas dessa última só são visíveis na
 face interior do encéfalo ou em cortes.
   Origina quatro regiões cerebrais: o tálamo, o hipotálamo, o
    epitálamo e o subtálamo. Quase todas fazendo parte da
    parede do III ventrículo.
   O III Ventrículo é uma fenda mediana quese comunica com o
    IV ventrículo através do aqueduto cerebral e com os
    ventrículos laterais através dos foramens interventriculares.
   Na parede do III ventrículo observa-se um sulco que vai do
    foramen interventricular ao aqueduto cerebral – o sulco
    hipotalâmico.
   As estruturas situadas acima desse sulco pertencem ao
    tálamo e as abaixo dele pertencem ao hipotálamo.
O  tálamo tem uma forma ovalada e está
 frquentemente ligado ao tálamo do lado
 oposto por uma ponte de tecido nervoso –
 a aderência intertalâmica.

A porção posterior do tálamo leva o nome
 de pulvinar do tálamo que está ligado ao
 corpo geniculado lateral e medial.
   O hipotálamo situa-se inferiormente ao tálamo.
   Forma a parede do III ventrículo.
   Estruturas visíveis na face inferior do cérebro – o quiasma óptico, o
    túber cinéreo e os corpos mamilares.
   Os corpos mamilares são duas eminências arredondadas situadas
    na frente dos pedúnculos cerebrais.
   Os nervos ópticos emergem do quiasma óptico, posteriormente ao
    qual podem ser vistos os dois tratos ópticos.
   A região entre os corpos mamilares eo quiasma óptico chama-se
    túber cinéreo – origem do infundíbulo da hipófise.
   O subtálamo não é visível na parede do
    ventrículo, encontra-se entre o mesencéfalo e o
    hipotálamo e só pode ser visualizado em
    cortes, sob a forma de núcleos subtalâmicos.

   O epitálamo situa-se posteriormente ao tálamo e
    nele encontramos o corpo pineal.

   O III ventrículo é limitado, anteriormente, pela
    lâmina teminal, uma estrutura telencefálica e
    superiormente pela tela coróide.
 Origina
        a maior parte dos hemisférios
 cerebrais.
A superfície de cada hemisfério cerebral pode
 ser dividida em lobos, tomando-se como
 pontos de referência os sulcos lá existentes.
 Cada lobo leva o nome do osso suprajacente
 – frontal, parietal, temporal e occipital.
 Um quinto lobo cerebral, denominado ínsula,
 situa-se internamente.
 O lobo frontal apresenta dois sulcos horizontais:
  sulco frontal superior e sulco frontal inferior.
 Delimitam 3 giros: giro frontal superior, médio e
  inferior.
 Giro frontal inferior no hemisfério dominante –
  palavra falada.
 Ainda no lobo frontal existe um sulco paralelo ao
  sulco central, o sulco pré-central.
 Entre o sulco central e pré-central está o giro pré-
  central, principal área motora do córtex.
 No lobo Parietal observa-se posteriormente
 ao sulco central e paralelamente a ele, o
 sulco pós-central.
 Entre o sulco pós-central e o sulco central
 localiza-se o giro pós-central – área
 somestésica.
 Perpendicularmente  ao sulco pós-central está
 presente outro sulco: intraparietal.
 Divide   o Parietal em superior e inferior.
 No   lobo parietal inferior existem dois giros:

 Supramarginal    (sobre a extremidade do
    sulco de Sylvius) e

    Giro Angular (sobre o sulco temporal
    superior)
 Nolobo temporal temos dois sulcos
 horizontais:

 Sulco   temporal superior

 Sulco   temporal inferior

 Delimitam    o giro temporal superior, médio
 e inferior.
 Afastando-se as bordas do sulco de
 Sylvius pode se observar, no assoalho
 formado pelo giro temporal superior, a
 existência de giros transversos – giro
 temporal transverso anterior – centro da
 audição.
 Facemedial do hemisfério a estrutura mais
 evidente é o corpo caloso.
É uma comissura – fibras que passam de um
 hemisfério ao outro.
 Abaixoda parte anterior do corpo caloso
 temos a comissura anterior.
 Acima  da comissura anterior temos um feixe
 de fibras denominado fórnix.
 Entre
      o Fórnix e o corpo caloso existe uma
 membrana, o septo pelúcido, que é a
 parede medial do ventrículo lateral.

 Acima  do corpo caloso existe um sulco, o
 sulco do corpo caloso e acima dele um
 giro, o giro do Cíngulo.
 Nolobo occipital localiza-se o sulco parieto-
 occipital que divide-se em parieto-occipital
 propriamente dito e calcarino – área da visão.

 Entreo sulco calcarino e o parieto-occipital
 existe um lóbulo denominado cúneo.

 Entre
      o sulco parieto-occipital e o ramo
 marginal do sulco do cíngulo é o pré-cúneo.
 Face   inferior do lobo frontal:

 Giro   reto (medial)

 Sulco   olfatório (lateral)

 Sulcos   e giros orbitais (extremo lateral)

 Sulcoolfatório está o trato olfatório onde
 se localiza o bulbo olfatório – I NC.
Fig 3.2
 Emmeio à substância branca, podemos
 observar os núcleos da base.
 Caudado.

 Lentiforme.

 Amigadalóide.

 Além deles, visualizamos os ventrículos
 laterais
Fig 3.20
O núcleo caudado situa-se lateralmente ao
 ventrícul lateral.
 Próximo à cabeça do núcleo caudado está
 situado mais lateralmente o núcleo
 lentiforme.
O  lentiforme divide-se em: putâmen (lateral) e
 globo pálido (medial).
O  último núcleo é o amigdalóide que está
 situado no lobo temporal.
Fig 3.18
 Entreo caudado e o núcleo lentiforme e
 entre estes e o tálamo, situa-se a cápsula
 interna.

 Estruturapor onde passa a maior parte
 das fibras que chegam ou saem do córtex
 cerebral.
   Os ventrículos laterais possuem uma forma
    irregular, apresentando um corno anterior (lobo
    frontal), corno posterior (lobo occipital) e um corno
    inferior (lobo temporal)

   No interior dos ventrículos situa-se o plexo
    coróide.

   No corno inferior do ventrículo lateral existe uma
    eminência que é o hipocampo – substância
    cinzenta invaginada para dentro dos ventrículos.
Fig.3.21.
   A meninge mais externa e espessa é a dura-
    máter.
   Justaposta internamente aos ossos do crânio.
   Origina duas pregas importantes, a foice do
    cérebro, situada entre os dois hemisférios
    cerebrais e a tenda do cerebelo, situada entre o
    cérebro e o cerebelo.
   Nos pontosue de dobra da dura formam-se os
    seios durais – circula sangue venoso.
 Onde se forma a foice do cérebro localiza-
 se o seio sagital superior.

 Onde  se forma a tenda do cerebelo está o
 seio transverso.

 Noencontro da tenda com a foice está o
 seio reto.
 Abaixoda dura-máter está a aracnóide e
 abaixo dessa a pia-máter.
 Em algumas regiões o espaço subaracnoideo
 é amplo, formando cavidades que são as
 cisternas subaracnoideas.
 Entreo cerebelo e o bulbo existe a cisterna
 magna, abaixo da cauda equina está a
 cisterna lombar. São os pontos onde se
 punciona o líquor.
O  líquor é um líquido cristalino encontrado no
 interior dos ventrículos cerebrais e no espaço
 subaracnoideo.
É produzido a partir do sangue, ao nível dos
 plexos coróides nos ventrículos.
 Constitui
          um coxim líquido para proteger o
 cérebro e a medula.
 Reabsorvido  nas granulações aracnoideas no
 interior dos seios durais
O SNC é irrigado por dois sistemas arteriais:
 carotídeo e vertebral.
 Carótidas   internas originam: cerebral anterior
 e média.
 ACA  – acompanha o sulco do corpo caloso e
 irriga a face medial do cérebro.
 ACM   – acompanha a fissura de Sylvius e
 irriga os ramos da face dorsolateral.
 Asvertebrais irrigam a medula e o cerebelo e
 se fundem na face ventral da ponte formando
 a artéria basilar.
 Basilar   origina as cerebrais posteriores.
 AsACAs se ligam pela artéria comunicante
 anterior.
 AsArtérias cerebrais posteriores se
 comunicam com o sistema carotídeo pelas
 artérias comunicantes posteriores.
A drenagem venosa é realizada pelos
 seios durais e então para as jugulares.

 Dasjugulares passam para a veia cava
 superior e de volta ao coração.
Fig 3.24

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  • 1. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste Faculdade de Medicina Professor: Carlos Frederico Rodrigues SERVIÇO DE NEUROLOGIA E NEUROCIRURGIA Dr. Carlos Frederico Rodrigues
  • 2. I – INTRODUÇÃO  Medula Espinhal  SNC Bulbo tronco cerebral Ponte  Encéfalo cerebelo Mesencéfalo cérebro
  • 3. Cilindro de tecido nervoso, contido no canal vertebral e envolvido pelas meninges.  Seu calibre não é uniforme – intumescências cervical e lombar – Ponto de formação dos plexos braquial e lombar, reponsáveis pela inervação dos membros superiores e inferiores.  Extremidade caudal é afilada, formando o cone medular.  Percorrida em toda sua extensão por sulcos longitudinais.
  • 4. Em toda extensão: fissura mediana anterior, ladeada pelos sulcos laterais anteriores. Sulco mediano posterior, ladeado pelos sulcos laterais posteriores.  Região cervical: Entre os sulcos laterais posteriores e o sulco mediano existem os sulcos intermédios posteriores.  Funículo anterior – entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior.  Funículo lateral – entre os sulcos laterais anterior e posterior.  Funículo posterior – sulcos mediano posterior e lateral posterior. Na porção cervical da medula é dividido, pelo sulco intermédio posterior, em fascículo Grácil e Cuneiforme.
  • 5. Os sulcos da superfície da medula são o local onde têm origem os nervos espinhais.  2 raízes: uma ventral (anterior) e outra dorsal (posterior).  Raíz ventral – nasce do sulco lateral anterior.  Raíz dorsal – nasce do sulco lateral posterior.  Na raíz dorsal existe o gânglio da raíz dorsal ou gânglio espinhal.
  • 6. A porção da medula que dá origem a um par de nervos espinhais é chamada de Segmento Medular.  Existem tantos segmentos quanto nervos.  A medula é mais curta que o canal vertebral. Terminando em L1-L2. Abaixo desse ponto observa-se apenas as raízes dos nervos espinhais que formam a Cauda Equina.
  • 7. Envolvida pelas meninges.  Mais externa – Dura-máter . Entre ela e o periósteo – espaço epidural ocupado por gorduras e veias.  Intermédia – Aracnóide – entre ela e a dura-máter – espaço subdural.  Interna – Pia-máter – entre ela e a aracnóide- espaço subaracnoideo – LCR. Forma o Filamento terminal.
  • 8.  Divide-se em Bulbo, Ponte e Mesencéfalo.  Porçãodo SNC imediatamente rostral à Medula.  Abordagem caudal para rostral e anterior para dorsal.
  • 9. BULBO  Continuação direta da medula espinhal – o limite é o primeiro filamento radicular – foramen magno.  Anteriormente: continuação da fissura mediana anterior e dos sulcos laterais anteriores.  Entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior, temos uma eminência chamada pirâmide.  Pirâmide – constituída por fibras que descem da área motora do cérebro em direção à medula. Cruzam a linha média obliterando a fissura anterior – decussassão das pirâmides.  Lateral ao sulco lateral existe uma outra saliência: Oliva – núcleo Olivar situado internamente.  Separado da Ponte pelo sulco bulbo-pontino.
  • 10. BULBO  Nervos cranianos com origem bulbar:  XII nervo – Hipoglosso – Sulco lateral anterior – entre a pirâmide e a oliva.  IX –X – XI – Sulco lateral posterior em sentido crânio- caudal.  Sulco bulbo-pontino – VI-VII-VIII – Entre os nerovos facial e coclear, nasce o Intermédio que faz parte do VII Nervo craniano.
  • 11.
  • 12. PONTE  Posição intermediária no tronco.  Superfície anterior possui estriações transversais – fibras que formarão os pedúnculos cerebelares médios.  Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio localiza-se a emergência do V nervo craniano.  Anteriormente apresenta ainda um sulco longitudinal – sulco basilar – artéria basilar.
  • 13. MESENCÉFALO  Pedúnculos cerebrais – duas colunas que penetram no cérebro e delimitam entre si um espaço – fossa interpeduncular – emergência do III Nervo craniano.
  • 14. BULBO – DORSAL  Sulcos laterais posteriores, intermédios e mediano posterior. Fásciculos grácil e cuneirforme.  Terminam em duas saliências – tubéculos – do núcleo grácil e cuneirforme. Acima dos tubérculos temos a abertura do IV ventrículo.  Acima dos tubérculos estão presentes os pedúnculos cerebelares inferiores – assoalho do IV Ventrículo.
  • 15. IV VENTRÍCULO  Maior parte do contorno posterior do do tronco encefálico. Bulbo e Ponte.  O assoalho do IV ventrículo é percorrido pelo sulco mediano e a cada lado deste estão os sulcos limitantes.  Entre o sulco mediano e os limitantes existe a eminência medial.  O sulco limitante possui duas depressões – fóvea superior e a fóvea inferior.  Medialmente à fóvea superior – colículo facial.  Abaixo da fóvea inferior – trígono do hipoglosso (medial) e do vago (lateral).  Lateralmente aos sulcos limitantes existe uma área vestibular.
  • 16. IV VENTRÍCULO  O IV – Ventrículo se comunica com o III ventrículo através do Aqueduto Cerebral – Sylvius, com o canal central da medula, com o espaço subaracnoideo através dos foramens de Luschka e Magendie.  Pendente do teto do IV Ventrículo existe o plexo coróide do IV Ventrículo.  Acima e ao lado do IV Ventrículo estão os pedúnculos cerebelares superiores.  Entre os pedúculos cerebelares superiores está o véu medular superior – teto do IV Ventrículo.
  • 17. MESENCÉFALO  Quatro eminências arredondadas que são os colículos superiores e os colículos inferiores.  Abaixo dos colículos inferiores ocorre a emergência do nervo troclear – IV Nervo.  O colículo inferior se une no diencéfalo ao corpo geniculado medial – através do braço do colículo inferior.  O colículo superior mantém ligação com o corpo geniculado lateral através do braço do colículo superior.  O corpo geniculado medial e os colículos inferiores fazem parte das vias da audição.  Corpo geniculado lateral e os colículos superiores fazem parte das vias da visão.
  • 18. MESENCÉFALO  Os colículos constituem o chamado teto do Mesencéfalo.  Localizam-seimportantes grupos neuronais do mesencéfalo: a substância negra e o núcleo rubro.  Localiza-se ainda o aqueduto cerebral (cavidade do mesencéfalo).
  • 19.
  • 20.  Situa-seposteriormente ao tronco encefálico e inferiormente à região posterior do cérebro.  Possui uma porção mediana, o Vérmis, ladeado pelos hemisférios cerebelares. A superfície do cerebelo apresenta lâminas transversais de tecido nervoso – as folhas do cerebelo.
  • 21. O córtex (substância cinzente) localiza-se externamente.  Internamente fica a substância branca – corpo medular do cerebelo.  No interior do corpo medular estão os núcleos centrais do cerebelo: fastigial, globoso, embolif orme e denteado.
  • 22. Em um corte sagital passando pelo Vérmis – cerebelo se assemelha a uma árvore.  O ramo mais inferior é o nódulo e a ele se liga de cada lado, uma porção do hemisfério chamada flóculo.  Os flóculos ficam logo abaixo dos pedúnculos cerebelares médios – ligam o cerebelo à ponte.  O nódulo e o flóculo formam o lobo flóculo-nodular, separado do corpo do cerebelo pela fissura póstero- lateral.
  • 23. Examinando o corpo do cerebelo  Fissura prima que divide o cerebelo em lobo anterior e posterior.  3 lobos cerebelares: anterior, posterior e flóculo-nodular. Separados entre si pelas fissuras prima e póstero- lateral.
  • 24.  Esta divisão, com base anatômica, encontra correspondência filogenética.  Flóculo-nodular – arquicerebelo.  Loboanterior, pirâmide e úvula – paleocerebelo.  Lobo posterior – neocerebelo.
  • 25.
  • 26.  Porção mais rostral e mais desenvolvida do SNC.  Derivadade duas vesículas embrionárias – diencéfalo e telencéfalo.  Como o telencéfalo cresce rápido e engloba o diencéfalo, as estruturas derivadas dessa última só são visíveis na face interior do encéfalo ou em cortes.
  • 27. Origina quatro regiões cerebrais: o tálamo, o hipotálamo, o epitálamo e o subtálamo. Quase todas fazendo parte da parede do III ventrículo.  O III Ventrículo é uma fenda mediana quese comunica com o IV ventrículo através do aqueduto cerebral e com os ventrículos laterais através dos foramens interventriculares.  Na parede do III ventrículo observa-se um sulco que vai do foramen interventricular ao aqueduto cerebral – o sulco hipotalâmico.  As estruturas situadas acima desse sulco pertencem ao tálamo e as abaixo dele pertencem ao hipotálamo.
  • 28. O tálamo tem uma forma ovalada e está frquentemente ligado ao tálamo do lado oposto por uma ponte de tecido nervoso – a aderência intertalâmica. A porção posterior do tálamo leva o nome de pulvinar do tálamo que está ligado ao corpo geniculado lateral e medial.
  • 29. O hipotálamo situa-se inferiormente ao tálamo.  Forma a parede do III ventrículo.  Estruturas visíveis na face inferior do cérebro – o quiasma óptico, o túber cinéreo e os corpos mamilares.  Os corpos mamilares são duas eminências arredondadas situadas na frente dos pedúnculos cerebrais.  Os nervos ópticos emergem do quiasma óptico, posteriormente ao qual podem ser vistos os dois tratos ópticos.  A região entre os corpos mamilares eo quiasma óptico chama-se túber cinéreo – origem do infundíbulo da hipófise.
  • 30. O subtálamo não é visível na parede do ventrículo, encontra-se entre o mesencéfalo e o hipotálamo e só pode ser visualizado em cortes, sob a forma de núcleos subtalâmicos.  O epitálamo situa-se posteriormente ao tálamo e nele encontramos o corpo pineal.  O III ventrículo é limitado, anteriormente, pela lâmina teminal, uma estrutura telencefálica e superiormente pela tela coróide.
  • 31.  Origina a maior parte dos hemisférios cerebrais. A superfície de cada hemisfério cerebral pode ser dividida em lobos, tomando-se como pontos de referência os sulcos lá existentes. Cada lobo leva o nome do osso suprajacente – frontal, parietal, temporal e occipital.  Um quinto lobo cerebral, denominado ínsula, situa-se internamente.
  • 32.  O lobo frontal apresenta dois sulcos horizontais: sulco frontal superior e sulco frontal inferior.  Delimitam 3 giros: giro frontal superior, médio e inferior.  Giro frontal inferior no hemisfério dominante – palavra falada.  Ainda no lobo frontal existe um sulco paralelo ao sulco central, o sulco pré-central.  Entre o sulco central e pré-central está o giro pré- central, principal área motora do córtex.
  • 33.
  • 34.  No lobo Parietal observa-se posteriormente ao sulco central e paralelamente a ele, o sulco pós-central.  Entre o sulco pós-central e o sulco central localiza-se o giro pós-central – área somestésica.  Perpendicularmente ao sulco pós-central está presente outro sulco: intraparietal.  Divide o Parietal em superior e inferior.
  • 35.
  • 36.  No lobo parietal inferior existem dois giros:  Supramarginal (sobre a extremidade do sulco de Sylvius) e  Giro Angular (sobre o sulco temporal superior)
  • 37.
  • 38.  Nolobo temporal temos dois sulcos horizontais:  Sulco temporal superior  Sulco temporal inferior  Delimitam o giro temporal superior, médio e inferior.
  • 39.
  • 40.  Afastando-se as bordas do sulco de Sylvius pode se observar, no assoalho formado pelo giro temporal superior, a existência de giros transversos – giro temporal transverso anterior – centro da audição.
  • 41.  Facemedial do hemisfério a estrutura mais evidente é o corpo caloso. É uma comissura – fibras que passam de um hemisfério ao outro.  Abaixoda parte anterior do corpo caloso temos a comissura anterior.  Acima da comissura anterior temos um feixe de fibras denominado fórnix.
  • 42.
  • 43.  Entre o Fórnix e o corpo caloso existe uma membrana, o septo pelúcido, que é a parede medial do ventrículo lateral.  Acima do corpo caloso existe um sulco, o sulco do corpo caloso e acima dele um giro, o giro do Cíngulo.
  • 44.
  • 45.  Nolobo occipital localiza-se o sulco parieto- occipital que divide-se em parieto-occipital propriamente dito e calcarino – área da visão.  Entreo sulco calcarino e o parieto-occipital existe um lóbulo denominado cúneo.  Entre o sulco parieto-occipital e o ramo marginal do sulco do cíngulo é o pré-cúneo.
  • 46.
  • 47.  Face inferior do lobo frontal:  Giro reto (medial)  Sulco olfatório (lateral)  Sulcos e giros orbitais (extremo lateral)  Sulcoolfatório está o trato olfatório onde se localiza o bulbo olfatório – I NC.
  • 49.  Emmeio à substância branca, podemos observar os núcleos da base.  Caudado.  Lentiforme.  Amigadalóide.  Além deles, visualizamos os ventrículos laterais
  • 51. O núcleo caudado situa-se lateralmente ao ventrícul lateral.  Próximo à cabeça do núcleo caudado está situado mais lateralmente o núcleo lentiforme. O lentiforme divide-se em: putâmen (lateral) e globo pálido (medial). O último núcleo é o amigdalóide que está situado no lobo temporal.
  • 53.  Entreo caudado e o núcleo lentiforme e entre estes e o tálamo, situa-se a cápsula interna.  Estruturapor onde passa a maior parte das fibras que chegam ou saem do córtex cerebral.
  • 54. Os ventrículos laterais possuem uma forma irregular, apresentando um corno anterior (lobo frontal), corno posterior (lobo occipital) e um corno inferior (lobo temporal)  No interior dos ventrículos situa-se o plexo coróide.  No corno inferior do ventrículo lateral existe uma eminência que é o hipocampo – substância cinzenta invaginada para dentro dos ventrículos.
  • 56. A meninge mais externa e espessa é a dura- máter.  Justaposta internamente aos ossos do crânio.  Origina duas pregas importantes, a foice do cérebro, situada entre os dois hemisférios cerebrais e a tenda do cerebelo, situada entre o cérebro e o cerebelo.  Nos pontosue de dobra da dura formam-se os seios durais – circula sangue venoso.
  • 57.  Onde se forma a foice do cérebro localiza- se o seio sagital superior.  Onde se forma a tenda do cerebelo está o seio transverso.  Noencontro da tenda com a foice está o seio reto.
  • 58.  Abaixoda dura-máter está a aracnóide e abaixo dessa a pia-máter.  Em algumas regiões o espaço subaracnoideo é amplo, formando cavidades que são as cisternas subaracnoideas.  Entreo cerebelo e o bulbo existe a cisterna magna, abaixo da cauda equina está a cisterna lombar. São os pontos onde se punciona o líquor.
  • 59. O líquor é um líquido cristalino encontrado no interior dos ventrículos cerebrais e no espaço subaracnoideo. É produzido a partir do sangue, ao nível dos plexos coróides nos ventrículos.  Constitui um coxim líquido para proteger o cérebro e a medula.  Reabsorvido nas granulações aracnoideas no interior dos seios durais
  • 60. O SNC é irrigado por dois sistemas arteriais: carotídeo e vertebral.  Carótidas internas originam: cerebral anterior e média.  ACA – acompanha o sulco do corpo caloso e irriga a face medial do cérebro.  ACM – acompanha a fissura de Sylvius e irriga os ramos da face dorsolateral.
  • 61.  Asvertebrais irrigam a medula e o cerebelo e se fundem na face ventral da ponte formando a artéria basilar.  Basilar origina as cerebrais posteriores.  AsACAs se ligam pela artéria comunicante anterior.  AsArtérias cerebrais posteriores se comunicam com o sistema carotídeo pelas artérias comunicantes posteriores.
  • 62. A drenagem venosa é realizada pelos seios durais e então para as jugulares.  Dasjugulares passam para a veia cava superior e de volta ao coração.