2. As desordens craniomandibulares ou temporomandibulares consistem em uma
serie de alterações na articulação temporomandibular e/ou na musculatura
mastigatória.
DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
3. A disfunção temporomandibular é o termo geral usado para
descrever a manifestação de dor e/ou disfunção da
articulação temporomandibular e/ou estruturas associadas.
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Existem inúmeras causas de dor orofacial além das disfunções
temporomandibulares inclusive diversas condições clínicas e odontológicas
4. CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS A DOR ORO
Origem neurológica
Origem
otorrinolaringológica
Origem Odontogênica
Origem reumatológica
Origem anatômica
Origem psicogênica
5. Pacientes frequentemente buscam o cirurgião-dentista em consequência da dor ou da
disfunção na região temporomandibular.
Dor na região da ATM é relatada por aproximadamente 10% da população acima de 18 anos de idade
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
A relação entre os sexos varia de 4:1 a 2:1 mulheres para homem
6. DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
A posição do pescoço e da mandíbula deve ser avaliada em conjunto quando se considera a dor facial.
O posicionamento da coluna cervical e rigidez muscular possui repercussões mecânicas sob a
mandíbula e vice-versa
Dor cervical está presente em < de 1/3 das DTM.
7. CLASSIFICAÇÃO DA PATOLOGIA CIRURGICA DA A.T.M
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
ANQUILOSE DA ATM
ALTERAÇÕES DE CRESCIMENTO
TUMORES ARTICULARES
TRAUMATISMOS NA ARTICULAÇÃO
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Classificação das desordens temporomandibulares
15. A avaliação do paciente com dor na região orofacial deve incluir um histórico completo, um
exame físico do sistema mastigatório e exames de imagem adequados.
DIAGNÓSTICO
22. Muitos sons articulares podem ser facilmente ouvidos sem instrumentação especial ou podem ser sentidos durante a
palpação da articulação; no entanto, em alguns casos, a ausculta com um estetoscópio pode permitir que sons
articulares menos óbvios como crepitações suaves sejam perceptíveis.
Exame físico
23. A amplitude dos movimentos mandibulares devem ser determinadas
Exame físico
27. Classificação das desordens temporomandibulares
Podem ser classificadas em dois grandes subgrupos: as de origem articular, ou seja, aquelas em que os sinais e sintomas estão
relacionados à ATM; e as de origem muscular nas quais os sinais e sintomas relacionam se com a musculatura estomatognática
28. Classificação das desordens temporomandibulares
Exame do paciente revela sensibilidade difusa da musculatura mastigatória. As
ATMs frequentemente não são sensíveis à palpação
29. Classificação das desordens temporomandibulares
Aproximadamente 1/2 de todas as DTM são formas de mialgia mastigatória
Tensão, espasmo muscular agudo e dor
Comumente relacionada ao Músculo masseter e o temporal
ou qualquer outra combinação dos grupos musculares supra ou inframandibulares
31. Deslocamento anterior do disco sem redução
Deslocamento anterior do disco com redução
Relação côndilo e disco normal
Classificação das desordens temporomandibulares
Desordens por Deslocamento do Disco
32. Classificação das desordens temporomandibulares
Doença articular degenerativa demonstrando grande perfuração do tecido discal, erosão e achatamento das superfícies
articulares do côndilo e da fossa
Mudanças observadas na artrite reumatoide da articulação temporomandibular.
Doença Articular Degenerativa
33. Classificação das desordens temporomandibulares
Anquilose óssea
Diagrama demonstrando hipermobilidade da articulação
LuxaçãoAnquilose
35. O diagnóstico e o tratamento precisos das desordens temporomandibulares
muitas vezes é uma tarefa difícil e confusa.
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Todo tratamento inicial deve ser conservador, reversível e não-invasivo.
36. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Essencialmente dirigida ao alívio dos sintomas, através de abordagens não
invasivas, tais como:
Agentes térmicos
Exercícios e/ou massagens
Dispositivos oclusais
Fármacos
37. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Vasodilatação
Aumento da taxa de metabolismo celular
Aumento da permeabilidade capilar
Aumento da drenagem linfática e venosa
Remoção de resíduos metabólicos
Agentes térmicos
38. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Reobter função da coordenação ou aumentar força muscular
Reeducação Postural
Exercícios e/ou massagens
A alteração temporária da dieta para uma consistência mais macia pode resultar em uma
redução significativa dos sintomas.
39. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
A terapia farmacológica é um aspecto importante do tratamento não cirúrgico da DTM
Fármacos
Analgésicos
AINES
Corticoides
Ansiolíticos
Relaxantes Musculares
Antidepressivos
Anestésicos
Relaxar a
Musculatura
Reduzir a
Sobrecarga
Reposicionar
a articulação
40. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Dispositivos oclusais
Adaptação aos dentes da arcada
Maior número de contatos na mordida em relação cêntrica ou máxima intercuspidação
41. Apesar do fato de que muitos pacientes melhoram com o tratamento não
cirúrgico reversível, alguns pacientes eventualmente necessitam de intervenção
cirúrgica para melhorar a função mastigatória e diminuir a dor.
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
42. Artrocentese
Lavagem do espaço articular superior da ATM, realizada sem a visão direta do
mesmo, com a finalidade primária de limpar a articulação dos tecidos necrosados,
sangue e mediadores da dor
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
43. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Plicatura meniscal
Reposiciona o disco na posição normal do côndilo
44. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Discectomia
Total remoção do disco articular com ou sem interposição de um material de substituição
através de sinais e sintomas que incomodam e muitas vezes incapacitam os indivíduos portadores destas sintomatologias.
Criado por rotação posterior do crânio e perda da lordose cervical.
Cria tensão muscular e aprisionamento de tecido.
Menos de 20 mm de espaço entre o occipital e o C2 (2 dedos de largura).
Altera o posicionamento da mandíbula, causando retração mandibular e oclusão distal.
Isso cria o uso excessivo e tensão muscular, mudando assim a mecânica da mandíbula.
le contém 1,2 ml de fluido sinovial, e é responsável pelo movimento de translação da articulação.
O compartimento inferior tem o disco articular como uma borda superior e o côndilo da mandíbula como uma borda inferior. Ele é ligeiramente menor, com um volume de fluido sinovial médio de 0,9 ml e permite movimentos rotacionais.
A demanda para tratamento da disfunção da articulação temporomandibular é bem conhecida.
Muitas vezes isso é verdadeiro porque os sintomas dos pacientes nem sempre se encaixam em uma classificação.
Artrocentese apresenta mínima morbidade, pouco risco de complicações e baixo custo em relação a outros procedimentos cirúrgicos e pode ser realizada sob anestesia local em nível ambulatorial
Procedimento onde é realizado plastia, remodelação da estrutura óssea anormal. Geralmente associado à discopexia. Permite obtenção de um formato articular mais adequado, gerando melhor função do sistema mastigatório.tentar tratar as anquiloses de ATM, que ocorrem quando um osso se une ao outro impedindo a articulação de funcionar
Procedimento onde é realizado plastia, remodelação da estrutura óssea anormal. Geralmente associado à discopexia. Permite obtenção de um formato articular mais adequado, gerando melhor função do sistema mastigatório.tentar tratar as anquiloses de ATM, que ocorrem quando um osso se une ao outro impedindo a articulação de funcionar
Procedimento onde é realizado plastia, remodelação da estrutura óssea anormal. Geralmente associado à discopexia. Permite obtenção de um formato articular mais adequado, gerando melhor função do sistema mastigatório.tentar tratar as anquiloses de ATM, que ocorrem quando um osso se une ao outro impedindo a articulação de funcionar