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DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULA
As desordens craniomandibulares ou temporomandibulares consistem em uma
serie de alterações na articulação temporomandibular e/ou na musculatura
mastigatória.
DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
A disfunção temporomandibular é o termo geral usado para
descrever a manifestação de dor e/ou disfunção da
articulação temporomandibular e/ou estruturas associadas.
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Existem inúmeras causas de dor orofacial além das disfunções
temporomandibulares inclusive diversas condições clínicas e odontológicas
CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS A DOR ORO
Origem neurológica
Origem
otorrinolaringológica
Origem Odontogênica
Origem reumatológica
Origem anatômica
Origem psicogênica
Pacientes frequentemente buscam o cirurgião-dentista em consequência da dor ou da
disfunção na região temporomandibular.
Dor na região da ATM é relatada por aproximadamente 10% da população acima de 18 anos de idade
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
A relação entre os sexos varia de 4:1 a 2:1 mulheres para homem
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
A posição do pescoço e da mandíbula deve ser avaliada em conjunto quando se considera a dor facial.
O posicionamento da coluna cervical e rigidez muscular possui repercussões mecânicas sob a
mandíbula e vice-versa
Dor cervical está presente em < de 1/3 das DTM.
CLASSIFICAÇÃO DA PATOLOGIA CIRURGICA DA A.T.M
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
ANQUILOSE DA ATM
ALTERAÇÕES DE CRESCIMENTO
TUMORES ARTICULARES
TRAUMATISMOS NA ARTICULAÇÃO
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Classificação das desordens temporomandibulares
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Articulação Composta
Movimento de rotação- ginglimoide
Movimento de translação- artrodial
Articulação sinovial
Estrutura complexa formada por vários componentes
Articulação ginglimoartrodial.
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Formado pelo côndilo da mandíbula e pela eminência e fossa articular no osso temporal.
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
O disco articular divide a articulação em dois compartimentos os compartimentos inferior e superior
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Os ligamentos protegem as estruturas articulares
Limitam a abertura máxima
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
Músculos da Mastigação
Pode ser resultado da hiperfunção ou parafunção muscular e/ou
alterações degenerativas primárias ou secundárias
FATORES
ETIOLÓGICOS
Traumatismo,
Parafunção,
Hormonais,
Fatores sistêmicos,
Comportamentais e psicossociais.
FATORES
ETIOLÓGICOS
A avaliação do paciente com dor na região orofacial deve incluir um histórico completo, um
exame físico do sistema mastigatório e exames de imagem adequados.
DIAGNÓSTICO
SINAIS E
SINTOMAS
DOR
SENSIBILIDADE MUSCULAR
ESTALO NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
LIMITAÇÃO DOS MOVIMENTOS DA MANDÍBULA
Caracterizada pela existência de quatro sinais e sintomas principais que são:
Zumbido
Plenitude auricular
Cefaleia
Odontalgia
Movimentos excessivos
SINAIS E
SINTOMAS
ANAMNESE
COMPORTAMENTO
PSICOSSOCIAL
QUEIXA
PRINCIPAL PERIODO QUE
A DOR É
MAIS FORTE
PROBLEMAS
SISTÊMICOS FATORES
PRECIPITANTES
HÁBITOS
PARAFUNCIONAIS
Os músculos mastigatórios devem ser palpados para presença de sensibilidade,
espasmos ou pontos de gatilho.
Exame físico
Exame físico
O exame físico consiste em uma avaliação de todo o sistema mastigatório
Avaliação da articulação temporomandibular quanto à sensibilidade e à crepitação
Exame físico
Muitos sons articulares podem ser facilmente ouvidos sem instrumentação especial ou podem ser sentidos durante a
palpação da articulação; no entanto, em alguns casos, a ausculta com um estetoscópio pode permitir que sons
articulares menos óbvios como crepitações suaves sejam perceptíveis.
Exame físico
A amplitude dos movimentos mandibulares devem ser determinadas
Exame físico
Avaliação por Meio de Imagens
Avaliação por Meio de Imagens
Avaliação por Meio de Imagens
Classificação das desordens temporomandibulares
Podem ser classificadas em dois grandes subgrupos: as de origem articular, ou seja, aquelas em que os sinais e sintomas estão
relacionados à ATM; e as de origem muscular nas quais os sinais e sintomas relacionam se com a musculatura estomatognática
Classificação das desordens temporomandibulares
Exame do paciente revela sensibilidade difusa da musculatura mastigatória. As
ATMs frequentemente não são sensíveis à palpação
Classificação das desordens temporomandibulares
Aproximadamente 1/2 de todas as DTM são formas de mialgia mastigatória
Tensão, espasmo muscular agudo e dor
Comumente relacionada ao Músculo masseter e o temporal
ou qualquer outra combinação dos grupos musculares supra ou inframandibulares
Classificação das desordens temporomandibulares
Deslocamento anterior do disco sem redução
Deslocamento anterior do disco com redução
Relação côndilo e disco normal
Classificação das desordens temporomandibulares
Desordens por Deslocamento do Disco
Classificação das desordens temporomandibulares
Doença articular degenerativa demonstrando grande perfuração do tecido discal, erosão e achatamento das superfícies
articulares do côndilo e da fossa
Mudanças observadas na artrite reumatoide da articulação temporomandibular.
Doença Articular Degenerativa
Classificação das desordens temporomandibulares
Anquilose óssea
Diagrama demonstrando hipermobilidade da articulação
LuxaçãoAnquilose
Técnica de redução
O diagnóstico e o tratamento precisos das desordens temporomandibulares
muitas vezes é uma tarefa difícil e confusa.
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Todo tratamento inicial deve ser conservador, reversível e não-invasivo.
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Essencialmente dirigida ao alívio dos sintomas, através de abordagens não
invasivas, tais como:
Agentes térmicos
Exercícios e/ou massagens
Dispositivos oclusais
Fármacos
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Vasodilatação
Aumento da taxa de metabolismo celular
Aumento da permeabilidade capilar
Aumento da drenagem linfática e venosa
Remoção de resíduos metabólicos
Agentes térmicos
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Reobter função da coordenação ou aumentar força muscular
Reeducação Postural
Exercícios e/ou massagens
A alteração temporária da dieta para uma consistência mais macia pode resultar em uma
redução significativa dos sintomas.
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
A terapia farmacológica é um aspecto importante do tratamento não cirúrgico da DTM
Fármacos
Analgésicos
AINES
Corticoides
Ansiolíticos
Relaxantes Musculares
Antidepressivos
Anestésicos
Relaxar a
Musculatura
Reduzir a
Sobrecarga
Reposicionar
a articulação
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Dispositivos oclusais
Adaptação aos dentes da arcada
Maior número de contatos na mordida em relação cêntrica ou máxima intercuspidação
Apesar do fato de que muitos pacientes melhoram com o tratamento não
cirúrgico reversível, alguns pacientes eventualmente necessitam de intervenção
cirúrgica para melhorar a função mastigatória e diminuir a dor.
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Artrocentese
Lavagem do espaço articular superior da ATM, realizada sem a visão direta do
mesmo, com a finalidade primária de limpar a articulação dos tecidos necrosados,
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Tratamento das Desordens Temporomandibulares
Tratamento das Desordens Temporomandibulares
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Tratamento das Desordens Temporomandibulares
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Disfunções temporomandibulares

  • 2. As desordens craniomandibulares ou temporomandibulares consistem em uma serie de alterações na articulação temporomandibular e/ou na musculatura mastigatória. DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES
  • 3. A disfunção temporomandibular é o termo geral usado para descrever a manifestação de dor e/ou disfunção da articulação temporomandibular e/ou estruturas associadas. DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Existem inúmeras causas de dor orofacial além das disfunções temporomandibulares inclusive diversas condições clínicas e odontológicas
  • 4. CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS A DOR ORO Origem neurológica Origem otorrinolaringológica Origem Odontogênica Origem reumatológica Origem anatômica Origem psicogênica
  • 5. Pacientes frequentemente buscam o cirurgião-dentista em consequência da dor ou da disfunção na região temporomandibular. Dor na região da ATM é relatada por aproximadamente 10% da população acima de 18 anos de idade DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR A relação entre os sexos varia de 4:1 a 2:1 mulheres para homem
  • 6. DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR A posição do pescoço e da mandíbula deve ser avaliada em conjunto quando se considera a dor facial. O posicionamento da coluna cervical e rigidez muscular possui repercussões mecânicas sob a mandíbula e vice-versa Dor cervical está presente em < de 1/3 das DTM.
  • 7. CLASSIFICAÇÃO DA PATOLOGIA CIRURGICA DA A.T.M DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR LUXAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ANQUILOSE DA ATM ALTERAÇÕES DE CRESCIMENTO TUMORES ARTICULARES TRAUMATISMOS NA ARTICULAÇÃO ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Classificação das desordens temporomandibulares
  • 8. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Articulação Composta Movimento de rotação- ginglimoide Movimento de translação- artrodial Articulação sinovial Estrutura complexa formada por vários componentes Articulação ginglimoartrodial.
  • 9. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Formado pelo côndilo da mandíbula e pela eminência e fossa articular no osso temporal.
  • 10. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR O disco articular divide a articulação em dois compartimentos os compartimentos inferior e superior
  • 11. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Os ligamentos protegem as estruturas articulares Limitam a abertura máxima
  • 13. Pode ser resultado da hiperfunção ou parafunção muscular e/ou alterações degenerativas primárias ou secundárias FATORES ETIOLÓGICOS
  • 15. A avaliação do paciente com dor na região orofacial deve incluir um histórico completo, um exame físico do sistema mastigatório e exames de imagem adequados. DIAGNÓSTICO
  • 16. SINAIS E SINTOMAS DOR SENSIBILIDADE MUSCULAR ESTALO NA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR LIMITAÇÃO DOS MOVIMENTOS DA MANDÍBULA Caracterizada pela existência de quatro sinais e sintomas principais que são:
  • 18. ANAMNESE COMPORTAMENTO PSICOSSOCIAL QUEIXA PRINCIPAL PERIODO QUE A DOR É MAIS FORTE PROBLEMAS SISTÊMICOS FATORES PRECIPITANTES HÁBITOS PARAFUNCIONAIS
  • 19. Os músculos mastigatórios devem ser palpados para presença de sensibilidade, espasmos ou pontos de gatilho. Exame físico
  • 20. Exame físico O exame físico consiste em uma avaliação de todo o sistema mastigatório
  • 21. Avaliação da articulação temporomandibular quanto à sensibilidade e à crepitação Exame físico
  • 22. Muitos sons articulares podem ser facilmente ouvidos sem instrumentação especial ou podem ser sentidos durante a palpação da articulação; no entanto, em alguns casos, a ausculta com um estetoscópio pode permitir que sons articulares menos óbvios como crepitações suaves sejam perceptíveis. Exame físico
  • 23. A amplitude dos movimentos mandibulares devem ser determinadas Exame físico
  • 24. Avaliação por Meio de Imagens
  • 25. Avaliação por Meio de Imagens
  • 26. Avaliação por Meio de Imagens
  • 27. Classificação das desordens temporomandibulares Podem ser classificadas em dois grandes subgrupos: as de origem articular, ou seja, aquelas em que os sinais e sintomas estão relacionados à ATM; e as de origem muscular nas quais os sinais e sintomas relacionam se com a musculatura estomatognática
  • 28. Classificação das desordens temporomandibulares Exame do paciente revela sensibilidade difusa da musculatura mastigatória. As ATMs frequentemente não são sensíveis à palpação
  • 29. Classificação das desordens temporomandibulares Aproximadamente 1/2 de todas as DTM são formas de mialgia mastigatória Tensão, espasmo muscular agudo e dor Comumente relacionada ao Músculo masseter e o temporal ou qualquer outra combinação dos grupos musculares supra ou inframandibulares
  • 30. Classificação das desordens temporomandibulares
  • 31. Deslocamento anterior do disco sem redução Deslocamento anterior do disco com redução Relação côndilo e disco normal Classificação das desordens temporomandibulares Desordens por Deslocamento do Disco
  • 32. Classificação das desordens temporomandibulares Doença articular degenerativa demonstrando grande perfuração do tecido discal, erosão e achatamento das superfícies articulares do côndilo e da fossa Mudanças observadas na artrite reumatoide da articulação temporomandibular. Doença Articular Degenerativa
  • 33. Classificação das desordens temporomandibulares Anquilose óssea Diagrama demonstrando hipermobilidade da articulação LuxaçãoAnquilose
  • 35. O diagnóstico e o tratamento precisos das desordens temporomandibulares muitas vezes é uma tarefa difícil e confusa. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Todo tratamento inicial deve ser conservador, reversível e não-invasivo.
  • 36. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Essencialmente dirigida ao alívio dos sintomas, através de abordagens não invasivas, tais como: Agentes térmicos Exercícios e/ou massagens Dispositivos oclusais Fármacos
  • 37. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Vasodilatação Aumento da taxa de metabolismo celular Aumento da permeabilidade capilar Aumento da drenagem linfática e venosa Remoção de resíduos metabólicos Agentes térmicos
  • 38. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Reobter função da coordenação ou aumentar força muscular Reeducação Postural Exercícios e/ou massagens A alteração temporária da dieta para uma consistência mais macia pode resultar em uma redução significativa dos sintomas.
  • 39. Tratamento das Desordens Temporomandibulares A terapia farmacológica é um aspecto importante do tratamento não cirúrgico da DTM Fármacos Analgésicos AINES Corticoides Ansiolíticos Relaxantes Musculares Antidepressivos Anestésicos Relaxar a Musculatura Reduzir a Sobrecarga Reposicionar a articulação
  • 40. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Dispositivos oclusais Adaptação aos dentes da arcada Maior número de contatos na mordida em relação cêntrica ou máxima intercuspidação
  • 41. Apesar do fato de que muitos pacientes melhoram com o tratamento não cirúrgico reversível, alguns pacientes eventualmente necessitam de intervenção cirúrgica para melhorar a função mastigatória e diminuir a dor. Tratamento das Desordens Temporomandibulares
  • 42. Artrocentese Lavagem do espaço articular superior da ATM, realizada sem a visão direta do mesmo, com a finalidade primária de limpar a articulação dos tecidos necrosados, sangue e mediadores da dor Tratamento das Desordens Temporomandibulares
  • 43. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Plicatura meniscal Reposiciona o disco na posição normal do côndilo
  • 44. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Discectomia Total remoção do disco articular com ou sem interposição de um material de substituição
  • 45. Artroplastia Tratamento das Desordens Temporomandibulares Eminectomia
  • 46. Técnica de Wolford Tratamento das Desordens Temporomandibulares
  • 47. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Instalação de anteparo
  • 48. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Condilotomia
  • 49. Tratamento das Desordens Temporomandibulares Substituição Total da Articulação

Notas do Editor

  1. através de sinais e sintomas que incomodam e muitas vezes incapacitam os indivíduos portadores destas sintomatologias.
  2. Criado por rotação posterior do crânio e perda da lordose cervical. Cria tensão muscular e aprisionamento de tecido. Menos de 20 mm de espaço entre o occipital e o C2 (2 dedos de largura). Altera o posicionamento da mandíbula, causando retração mandibular e oclusão distal. Isso cria o uso excessivo e tensão muscular, mudando assim a mecânica da mandíbula.
  3. le contém 1,2 ml de fluido sinovial, e é responsável pelo movimento de translação da articulação. O compartimento inferior tem o disco articular como uma borda superior e o côndilo da mandíbula como uma borda inferior. Ele é ligeiramente menor, com um volume de fluido sinovial médio de 0,9 ml e permite movimentos rotacionais.
  4. A demanda para tratamento da disfunção da articulação temporomandibular é bem conhecida. 
  5. Muitas vezes isso é verdadeiro porque os sintomas dos pacientes nem sempre se encaixam em uma classificação.
  6. Artrocentese apresenta mínima morbidade, pouco risco de complicações e baixo custo em relação a outros procedimentos cirúrgicos e pode ser realizada sob anestesia local em nível ambulatorial
  7. Procedimento onde é realizado plastia, remodelação da estrutura óssea anormal. Geralmente associado à discopexia. Permite obtenção de um formato articular mais adequado, gerando melhor função do sistema mastigatório. tentar tratar as anquiloses  de ATM, que ocorrem quando um osso se une ao outro impedindo a articulação de funcionar
  8. Procedimento onde é realizado plastia, remodelação da estrutura óssea anormal. Geralmente associado à discopexia. Permite obtenção de um formato articular mais adequado, gerando melhor função do sistema mastigatório. tentar tratar as anquiloses  de ATM, que ocorrem quando um osso se une ao outro impedindo a articulação de funcionar
  9. Procedimento onde é realizado plastia, remodelação da estrutura óssea anormal. Geralmente associado à discopexia. Permite obtenção de um formato articular mais adequado, gerando melhor função do sistema mastigatório. tentar tratar as anquiloses  de ATM, que ocorrem quando um osso se une ao outro impedindo a articulação de funcionar