Este documento descreve a articulação temporomandibular, incluindo suas estruturas, movimentos e músculos. Ele também discute o tratamento da disfunção da articulação temporomandibular em duas fases, focando na redução da dor e inflamação na primeira fase e no fortalecimento muscular na segunda fase. Além disso, explica a fisiopatologia da dor miofascial da articulação temporomandibular, influenciada por fatores de predisposição, iniciação e perpetuação.
2. Movimentos e Músculos Fechamento da boa - Masseter - Temporal - Pterigoideio Medial Abertura da boca - Pterigoideo Lateral - Suprehioideus (principalmente o Digástrico) - Infrahióideus Protusão – Acão simétrica dos Pterigóideus Laterais e ação sinergica dos músculos de fechamento Retrusão – Fibras posteriores do Osso Temporal Lateralidade – Pterigoideu do lado oposto
11. Fortalecer o sistema músculo-esquelético estomatognáticoBiofeeback Medicamento Placa interoclusal emergencial Placa interoclusal resiliente Placa interoclusal rígida Coronoplastia Mobilização de tecido mole Reduzir travamento LASER de baixa intensidade TENS FES ULTRA-SOM Fonoforese Injeção em área de trigger point Crioterapia Calor úmido Exercícios E-Z-FLEX Educar postura Dieta mole
12. Fase 2 Paciente está assintomática, inicia-se o fortalecimento dos músculos mastigadores ((indispensável a tratamento da disfunção da ATM. Tratamento ortodôntico (3 meses após o início). Aparelho ortodôntico fixo. Observar a acentuada melhora da estética facial.
13. FISIOPATOLOGIA DTM Dor miofascial: É uma manifestação regional de uma desordem musculoesquelética similar as observadas em outras partes do corpo. A maioria dos casos tem natureza intermitente, mas em alguns pacientes a dor persiste por um longo período. Relembrando as características principais da musculatura da mandíbula, vale lembrar que ocorre uma ativação muscular heterogênea., ou seja, os motoneurônios de um músculo são divididos em subpopulações que recebem diferentes inputs sinápticos, podendo ser ativados de forma diferenciada “compartimentos funcionais”. As unidades motoras dos músculos da mandíbula também demonstram propriedades direcionais, ou seja, são preferencialmente ativados com uma força ou direção de movimento específica. A DTM miofascial pode então ser interpretada como um fenômeno determinado por múltiplos fatores. A dor pode ser influenciada por ativação continua das vias motoras descendentes, como em casos de perturbações psicológicas ou uma pré disposição. Os novos conceitos biomédicos ressaltam 3 tipos de fatores de risco. 1-Predisposição (estrutural, neuroendócrina, genética) 2-Iniciação (microtrauma e sobrecarga) 3-Perpetuação (psicológica, psicosocial, parafunções)