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Matriz de Priorização
SEP0701 – Gestão da Qualidade
Prof. Luiz C. R. Carpinetti
EESC-USP
SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
Características básicas
• Preferência de alternativas com base em
critérios explícitos;
• Tabela (ou matriz) com pontuação (nota) em
cada critério;
• Cálculo de prioridade pode ser simples ou
usar técnicas multicritério de apoio à decisão;
• Promove reflexão, explicitação de ideias e
construção de consenso.
SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
Matriz de priorização – o que priorizar?
• Em de gestão da melhoria: Problemas (causas raízes).
Produtividade
baixa
Tempo de
set-up alto
Grande diversidade
De itens produzidos
Na mesma célula
Não há troca
Rápida de
ferramenta
Índice de rejeição
no final da linha alto
Baixa capabilidade
de processo
Falta treinamento em
Procedimentos
operacionais
Equipamento
com baixa
repetibilidade
Problema Critério 1 Critério 2 ... Prioridade
Causa A
Causa B
Causa C
...
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Matriz de priorização – o que priorizar?
• Ações de melhoria: quais ações prioritárias?
Produtividade
baixa
Tempo de
set-up alto
Grande diversidade
De itens produzidos
Na mesma célula
Não há troca
Rápida de
ferramenta
Índice de rejeição
no final da linha alto
Baixa capabilidade
de processo
Falta treinamento em
Procedimentos
operacionais
Equipamento
com baixa
repetibilidade
Ação Critério 1 Critério 2 ... Prioridade
Ação A
Ação B
Ação C
...
Ações
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Matriz de priorização – quais critérios?
• FMEA (Failure Mode and Effect Analysis): usada para
priorização de falhas, problemas:
– Grau de Severidade do efeito do problema;
– Probabilidade de Ocorrência do problema;
– Probabilidade de Detecção antecipada do problema.
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Matriz de priorização – quais critérios?
• GUT: usada para priorização de problemas:
– Grau de Gravidade do efeito do problema;
– Urgência para eliminação do problema;
– Tendência de o problema se agravar.
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Matriz de priorização – quais critérios?
• BASICO: usada para a priorização de ações:
– Benefício esperado com a implementação da ação;
– Abrangência esperada da ação;
– Satisfação esperada dos colaboradores com a ação;
– Investimento requerido;
– Satisfação esperada dos Clientes;
– Facilidade prevista de operacionalização.
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Matriz de priorização – quais critérios?
• RICE: usada para a priorização de ações:
– Reach, alcance esperado com a implementação da ação;
– Impact, impacto esperado da ação;
– Confidence, confiança que a ação gerará os resultados esperados;
– Effort, esforço requerido para a implementação da ação;
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Matriz de priorização – quais critérios?
• Defina os critérios que julgar necessários;
• Exemplo 1:
– Gravidade das consequências;
– Impacto esperado com a eliminação do problema;
– Expectativa dos stakeholders sobre a necessidade de solução desse
problema.
• Exemplo 2:
– Benefício esperado com a solução proposta;
– Custo de implementação;
– Complexidade de implementação.
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Matriz de priorização – quais critérios?
• Defina os critérios que julgar necessários;
• Exemplo 3:
– Gravidade das consequências do problema;
– Impacto esperado com a solução pensada (única);
– Esforço requerido para implementar a solução pensada;
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Matriz de priorização – como priorizar?
Ação/problema Critério 1 Critério 2 ... Prioridade
Ação/causa A NC1 NC2 P
Ação/causa B
Ação/causa C
P= 𝑁𝐶1∗ 𝑁𝐶2∗ ⋯ ∗ 𝑁𝐶𝑛
...
...
...
...
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𝑁𝐶𝑛 : Nota no critério Cn
Matriz de priorização – como priorizar?
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• Atribuição de notas:
Nível baixo
da escala
Nível alto
da escala
Baixa
gravidade
Alta
gravidade
Alto custo Baixo custo
Alta
detecção
Baixa
detecção
Alto
esforço
Baixo
esforço
Inversão da escala nos
critérios de custo,
esforço
Matriz de priorização – como priorizar?
Ação/problema Critério 1 Critério 2 ... Prioridade
Ação/causa A NC1 NC2 P
Ação/causa B
Ação/causa C
...
...
...
...
Compensação causada pela fórmula pode levar a uma
priorização indesejável.
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P= 𝑁𝐶1∗ 𝑁𝐶2∗ ⋯ ∗ 𝑁𝐶𝑛
Matriz de priorização – como priorizar?
Exemplo:
• Gravidade: nota de 1 a 10;
• Ocorrência: nota de 1 a 10.
Problema Gravidade Ocorrência Prioridade
problema A 10 3 30
problema B 5 7 35
Problema C 4 9 36
O problema de maior
gravidade é o menos
prioritário!
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Matriz de priorização – como priorizar?
Ação/problema Critério 1
(wC1)
Critério 2
(wC2)
... Prioridade
Ação/causa A NC1 NC2 P
Ação/causa B
Ação/causa C
...
P= 𝑤𝐶1
∗ 𝑁𝐶1+ 𝑤𝐶2
∗ 𝑁𝐶2 + ⋯ 𝑤𝐶𝑛
∗ 𝑁𝐶𝑛
𝑤𝐶𝑛
: peso do critério Cn; 𝑁𝐶𝑛 : Nota no critério Cn
...
...
...
Modelo aditivo minimiza
efeito de compensação
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Matriz de priorização – como priorizar?
• Importância x Urgência: • Custo x Benefício:
Urgência
Prioridade
alta
Importância
Prioridade
baixa
Prioridade
média
Prioridade
média
Benefício
Prioridade
alta
custo
Prioridade
baixa
Prioridade
média
Prioridade
média
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Como priorizar- Dificuldades
• Critérios: entendimento do critérios deve ser
claramente estabelecido. Ex:
– Gravidade: para a pessoa humana? Para o negócio?
– Esforço: inclui o que? Tempo? custo? Capacitação dos RH?
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Como priorizar- Dificuldades
• Atribuição de notas: avaliação subjetiva;
– Termos linguísticos correspondente a cada nível da escala
deve ser bem definido e bem diferenciado;
– Exemplo: Gravidade Nota Termo linguístico
1 Sem gravidade alguma
2 Um pouco grave
3 Grave
4 Muito grave
5 Extremamente grave
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Como priorizar- Dificuldades
• Julgamento por mais um decisor: usar a média entre
notas atribuídas pode ser problema quando há
divergência;
• Melhor minimizar divergências;
– Método DELPHI.
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Como priorizar- Dificuldades
• Valores calculados para prioridade muito próximos:
– Abre espaço para questionamento: qual deve vir primeiro?
– Sugestão: decidir com base no critério de peso
preponderante.
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Como priorizar? Técnicas MCDM
• Técnicas MCDM (MultiCriteria Decision Making):
– AHP (Analytic Hierarchy Process);
– TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to
Ideal Solution);
– PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for
Enrichment Evaluation);
– ELECTREE (Elimination et Choix Traduisant la Realité)
– Etc.
• Combinação de técnicas MCDM com números fuzzy.
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  • 1. Matriz de Priorização SEP0701 – Gestão da Qualidade Prof. Luiz C. R. Carpinetti EESC-USP SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 2. Características básicas • Preferência de alternativas com base em critérios explícitos; • Tabela (ou matriz) com pontuação (nota) em cada critério; • Cálculo de prioridade pode ser simples ou usar técnicas multicritério de apoio à decisão; • Promove reflexão, explicitação de ideias e construção de consenso. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 3. Matriz de priorização – o que priorizar? • Em de gestão da melhoria: Problemas (causas raízes). Produtividade baixa Tempo de set-up alto Grande diversidade De itens produzidos Na mesma célula Não há troca Rápida de ferramenta Índice de rejeição no final da linha alto Baixa capabilidade de processo Falta treinamento em Procedimentos operacionais Equipamento com baixa repetibilidade Problema Critério 1 Critério 2 ... Prioridade Causa A Causa B Causa C ... SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 4. Matriz de priorização – o que priorizar? • Ações de melhoria: quais ações prioritárias? Produtividade baixa Tempo de set-up alto Grande diversidade De itens produzidos Na mesma célula Não há troca Rápida de ferramenta Índice de rejeição no final da linha alto Baixa capabilidade de processo Falta treinamento em Procedimentos operacionais Equipamento com baixa repetibilidade Ação Critério 1 Critério 2 ... Prioridade Ação A Ação B Ação C ... Ações SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 5. Matriz de priorização – quais critérios? • FMEA (Failure Mode and Effect Analysis): usada para priorização de falhas, problemas: – Grau de Severidade do efeito do problema; – Probabilidade de Ocorrência do problema; – Probabilidade de Detecção antecipada do problema. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 6. Matriz de priorização – quais critérios? • GUT: usada para priorização de problemas: – Grau de Gravidade do efeito do problema; – Urgência para eliminação do problema; – Tendência de o problema se agravar. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 7. Matriz de priorização – quais critérios? • BASICO: usada para a priorização de ações: – Benefício esperado com a implementação da ação; – Abrangência esperada da ação; – Satisfação esperada dos colaboradores com a ação; – Investimento requerido; – Satisfação esperada dos Clientes; – Facilidade prevista de operacionalização. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 8. Matriz de priorização – quais critérios? • RICE: usada para a priorização de ações: – Reach, alcance esperado com a implementação da ação; – Impact, impacto esperado da ação; – Confidence, confiança que a ação gerará os resultados esperados; – Effort, esforço requerido para a implementação da ação; SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 9. Matriz de priorização – quais critérios? • Defina os critérios que julgar necessários; • Exemplo 1: – Gravidade das consequências; – Impacto esperado com a eliminação do problema; – Expectativa dos stakeholders sobre a necessidade de solução desse problema. • Exemplo 2: – Benefício esperado com a solução proposta; – Custo de implementação; – Complexidade de implementação. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 10. Matriz de priorização – quais critérios? • Defina os critérios que julgar necessários; • Exemplo 3: – Gravidade das consequências do problema; – Impacto esperado com a solução pensada (única); – Esforço requerido para implementar a solução pensada; SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 11. Matriz de priorização – como priorizar? Ação/problema Critério 1 Critério 2 ... Prioridade Ação/causa A NC1 NC2 P Ação/causa B Ação/causa C P= 𝑁𝐶1∗ 𝑁𝐶2∗ ⋯ ∗ 𝑁𝐶𝑛 ... ... ... ... SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti 𝑁𝐶𝑛 : Nota no critério Cn
  • 12. Matriz de priorização – como priorizar? SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti • Atribuição de notas: Nível baixo da escala Nível alto da escala Baixa gravidade Alta gravidade Alto custo Baixo custo Alta detecção Baixa detecção Alto esforço Baixo esforço Inversão da escala nos critérios de custo, esforço
  • 13. Matriz de priorização – como priorizar? Ação/problema Critério 1 Critério 2 ... Prioridade Ação/causa A NC1 NC2 P Ação/causa B Ação/causa C ... ... ... ... Compensação causada pela fórmula pode levar a uma priorização indesejável. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti P= 𝑁𝐶1∗ 𝑁𝐶2∗ ⋯ ∗ 𝑁𝐶𝑛
  • 14. Matriz de priorização – como priorizar? Exemplo: • Gravidade: nota de 1 a 10; • Ocorrência: nota de 1 a 10. Problema Gravidade Ocorrência Prioridade problema A 10 3 30 problema B 5 7 35 Problema C 4 9 36 O problema de maior gravidade é o menos prioritário! SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 15. Matriz de priorização – como priorizar? Ação/problema Critério 1 (wC1) Critério 2 (wC2) ... Prioridade Ação/causa A NC1 NC2 P Ação/causa B Ação/causa C ... P= 𝑤𝐶1 ∗ 𝑁𝐶1+ 𝑤𝐶2 ∗ 𝑁𝐶2 + ⋯ 𝑤𝐶𝑛 ∗ 𝑁𝐶𝑛 𝑤𝐶𝑛 : peso do critério Cn; 𝑁𝐶𝑛 : Nota no critério Cn ... ... ... Modelo aditivo minimiza efeito de compensação SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 16. Matriz de priorização – como priorizar? • Importância x Urgência: • Custo x Benefício: Urgência Prioridade alta Importância Prioridade baixa Prioridade média Prioridade média Benefício Prioridade alta custo Prioridade baixa Prioridade média Prioridade média SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 17. Como priorizar- Dificuldades • Critérios: entendimento do critérios deve ser claramente estabelecido. Ex: – Gravidade: para a pessoa humana? Para o negócio? – Esforço: inclui o que? Tempo? custo? Capacitação dos RH? SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 18. Como priorizar- Dificuldades • Atribuição de notas: avaliação subjetiva; – Termos linguísticos correspondente a cada nível da escala deve ser bem definido e bem diferenciado; – Exemplo: Gravidade Nota Termo linguístico 1 Sem gravidade alguma 2 Um pouco grave 3 Grave 4 Muito grave 5 Extremamente grave SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 19. Como priorizar- Dificuldades • Julgamento por mais um decisor: usar a média entre notas atribuídas pode ser problema quando há divergência; • Melhor minimizar divergências; – Método DELPHI. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 20. Como priorizar- Dificuldades • Valores calculados para prioridade muito próximos: – Abre espaço para questionamento: qual deve vir primeiro? – Sugestão: decidir com base no critério de peso preponderante. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 21. Como priorizar? Técnicas MCDM • Técnicas MCDM (MultiCriteria Decision Making): – AHP (Analytic Hierarchy Process); – TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Solution); – PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for Enrichment Evaluation); – ELECTREE (Elimination et Choix Traduisant la Realité) – Etc. • Combinação de técnicas MCDM com números fuzzy. SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti
  • 22. Matriz de Priorização SEP0701 – Gestão da Qualidade Prof. Luiz C. R. Carpinetti EESC-USP SEP701 – Gestão da Qualidade - Prof. Luiz C. R. Carpinetti