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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Prof: Rafael Fontoura Medeiros
Formação: Graduação em Educação Física
(Licenciatura) e Especialista em Fisiologia,
Biomecânica e Personal Training.
MÉTODO AVALIATIVO
 Avaliação presencial - valor: 4,0 pontos
 Seminário – valor: 3,0 pontos
 Atividades avaliativas – valor: 2,0 pontos
 Participação na aula – Valor: 1,0 ponto
“TEMOS O DIREITO A SERMOS IGUAIS
QUANDO A DIFERENÇA NOS
INFERIORIZA; TEMOS O DIREITO A
SERMOS DIFERENTES QUANDO A
IGUALDADE NOS DESCARACTERIZA”
Boaventura de Souza Santos
O QUE É EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
A Educação Inclusiva se configura na
diversidade inerente à espécie humana,
buscando perceber e atender as
necessidades educativas especiais de
todos os sujeitos-alunos, em salas de
aulas comuns, em um sistema regular
de ensino, de forma a promover a
aprendizagem e o desenvolvimento
pessoal de todos.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
Época Primitiva
 Os povos eram nômades, viviam da caça e pesca,
sujeitando sobre os perigos de seu habitat.
 Dessa forma as pessoas “diferentes da tribo” não
conseguiam acompanhar o mesmo ritmo.
Consequência? As pessoas com deficiência era
deixado para trás, pois não conseguiam acompanhar a
tribo.
Egito Antigo
Evidências arqueológicas nos fazem concluir que
no Egito Antigo, há mais de cinco mil anos, a
pessoa com deficiência integrava-se nas
diferentes e hierarquizadas classes sociais (faraó,
nobres, altos funcionários, artesãos, agricultores,
escravos).
Músico anão – V Dinastia – Oriental
Institute Chicago Os especialistas
revelam que os anões eram empregados
em casas de altos funcionários, situação
que lhes permitia honrarias e funerais
dignos. A múmia de Talchos, da época de
Saíta (1.150 a 336 a.C.), em exposição
no Museu do Cairo, traz indicações de
que era uma pessoa importante. Já os
papiros contendo ensinamentos morais
no Antigo Egito, ressaltam a necessidade
de se respeitar as pessoas com nanismo
e com outras deficiências.
Idade Antiga (Grécia)
 Esparta e Atenas, quais eram suas práticas?
 Crianças com alguma deficiência eram consideradas
Subumanas;
 Pensamento principal - “ Quem não tem competência, não
se estabelece”
 Consequência? Em Esparta as crianças com alguma
deficiências era jogados em alto mar ou em precipícios, já
as pessoas com deficiência em Atenas eram deixados nas
praças públicas ou nos campos ao redor da cidades.
Platão, no livro A República, e Aristóteles, no livro A Política, trataram do
planejamento das cidades gregas indicando as pessoas nascidas
“disformes” para a eliminação. A eliminação era por exposição, ou
abandono ou, ainda, atiradas do aprisco de uma cadeia de montanhas
chamada Taygetos, na Grécia.
Época de Cristo
 Pecadores e “demoníacos” era aqueles quais possuíam
alguma deficiência;
 Os pecadores era purificado pelas chamas, sendo então
queimados vivos.
 As crianças que sobreviviam eram separadas de suas
famílias e quase sempre ridicularizadas. A literatura da
época coloca os anões e os corcundas como focos de
diversão dos mais abastados.
Época marcada por precárias condições de vida e de saúde das
pessoas. A população ignorante encarava o nascimento de
pessoas com deficiência como castigo de Deus.
Século XVI
 Divisor de águas, devido ao expansionismo;
 Impulsionando assim novas descobertas;
 Diz Bacon: “ A natureza deve ser pesquisada,
conhecida e respeitada”;
 Surge assim, aparelhos que igualam os homens.
 No final da Idade Média, Newton que o corpo é uma
maquina e que possuir deficiência é ter uma peça
em disfunção.
Revolução Industrial
 Taylor e Ford, começa a agregar em sua “massa
social” os portadores de alguma deficiência, alguns
sem braço e outros sem perna;
 No século XX tivemos melhorias na forma de
conceber e tratar os chamados “ deficientes”;
Idade Moderna
 Novas leis de loucura e idiotia como enfermidade ou
produto de infortúnios naturais;
 Thomas Willis, forma postura sobre deficiência
mental, argumentando, que como produto de
estrutura e eventos neurais, mesmo assim não muda
a visão da sociedade, prevalecendo as atitudes
religiosas.
Pedro Ponce de Leon, cria
método de sinais para ensinar
pessoas surdas. Na foto um
monumento a Pedro Ponce de
Leon com Juan Pablo Bonet
por Manuel Iglesias Lecio,
1920, nos Jardines de Buen
Retiro em Madri, Espanha.
Idade Contemporânea
 Apresenta-se o primeiro programa sistemático de
educação especial (Itard, 1800).
 Inicio da inclusão Mundial e aprofundamento no
estudo das deficiências;
Século XIX
 Direções complementares da educação especial inclusiva;
 Integração total nas ruas e escolas;
 Instrumentos e meios igualitários;
 Superação gradativa da linguagem estigmatizada dos
deficientes;

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  • 1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA Prof: Rafael Fontoura Medeiros Formação: Graduação em Educação Física (Licenciatura) e Especialista em Fisiologia, Biomecânica e Personal Training.
  • 2. MÉTODO AVALIATIVO  Avaliação presencial - valor: 4,0 pontos  Seminário – valor: 3,0 pontos  Atividades avaliativas – valor: 2,0 pontos  Participação na aula – Valor: 1,0 ponto
  • 3. “TEMOS O DIREITO A SERMOS IGUAIS QUANDO A DIFERENÇA NOS INFERIORIZA; TEMOS O DIREITO A SERMOS DIFERENTES QUANDO A IGUALDADE NOS DESCARACTERIZA” Boaventura de Souza Santos
  • 4. O QUE É EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
  • 5. A Educação Inclusiva se configura na diversidade inerente à espécie humana, buscando perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.
  • 6. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Época Primitiva  Os povos eram nômades, viviam da caça e pesca, sujeitando sobre os perigos de seu habitat.  Dessa forma as pessoas “diferentes da tribo” não conseguiam acompanhar o mesmo ritmo.
  • 7. Consequência? As pessoas com deficiência era deixado para trás, pois não conseguiam acompanhar a tribo.
  • 8. Egito Antigo Evidências arqueológicas nos fazem concluir que no Egito Antigo, há mais de cinco mil anos, a pessoa com deficiência integrava-se nas diferentes e hierarquizadas classes sociais (faraó, nobres, altos funcionários, artesãos, agricultores, escravos).
  • 9. Músico anão – V Dinastia – Oriental Institute Chicago Os especialistas revelam que os anões eram empregados em casas de altos funcionários, situação que lhes permitia honrarias e funerais dignos. A múmia de Talchos, da época de Saíta (1.150 a 336 a.C.), em exposição no Museu do Cairo, traz indicações de que era uma pessoa importante. Já os papiros contendo ensinamentos morais no Antigo Egito, ressaltam a necessidade de se respeitar as pessoas com nanismo e com outras deficiências.
  • 10. Idade Antiga (Grécia)  Esparta e Atenas, quais eram suas práticas?  Crianças com alguma deficiência eram consideradas Subumanas;  Pensamento principal - “ Quem não tem competência, não se estabelece”  Consequência? Em Esparta as crianças com alguma deficiências era jogados em alto mar ou em precipícios, já as pessoas com deficiência em Atenas eram deixados nas praças públicas ou nos campos ao redor da cidades.
  • 11. Platão, no livro A República, e Aristóteles, no livro A Política, trataram do planejamento das cidades gregas indicando as pessoas nascidas “disformes” para a eliminação. A eliminação era por exposição, ou abandono ou, ainda, atiradas do aprisco de uma cadeia de montanhas chamada Taygetos, na Grécia.
  • 12. Época de Cristo  Pecadores e “demoníacos” era aqueles quais possuíam alguma deficiência;  Os pecadores era purificado pelas chamas, sendo então queimados vivos.  As crianças que sobreviviam eram separadas de suas famílias e quase sempre ridicularizadas. A literatura da época coloca os anões e os corcundas como focos de diversão dos mais abastados.
  • 13. Época marcada por precárias condições de vida e de saúde das pessoas. A população ignorante encarava o nascimento de pessoas com deficiência como castigo de Deus.
  • 14. Século XVI  Divisor de águas, devido ao expansionismo;  Impulsionando assim novas descobertas;  Diz Bacon: “ A natureza deve ser pesquisada, conhecida e respeitada”;  Surge assim, aparelhos que igualam os homens.  No final da Idade Média, Newton que o corpo é uma maquina e que possuir deficiência é ter uma peça em disfunção.
  • 15. Revolução Industrial  Taylor e Ford, começa a agregar em sua “massa social” os portadores de alguma deficiência, alguns sem braço e outros sem perna;  No século XX tivemos melhorias na forma de conceber e tratar os chamados “ deficientes”;
  • 16. Idade Moderna  Novas leis de loucura e idiotia como enfermidade ou produto de infortúnios naturais;  Thomas Willis, forma postura sobre deficiência mental, argumentando, que como produto de estrutura e eventos neurais, mesmo assim não muda a visão da sociedade, prevalecendo as atitudes religiosas.
  • 17. Pedro Ponce de Leon, cria método de sinais para ensinar pessoas surdas. Na foto um monumento a Pedro Ponce de Leon com Juan Pablo Bonet por Manuel Iglesias Lecio, 1920, nos Jardines de Buen Retiro em Madri, Espanha.
  • 18. Idade Contemporânea  Apresenta-se o primeiro programa sistemático de educação especial (Itard, 1800).  Inicio da inclusão Mundial e aprofundamento no estudo das deficiências;
  • 19. Século XIX  Direções complementares da educação especial inclusiva;  Integração total nas ruas e escolas;  Instrumentos e meios igualitários;  Superação gradativa da linguagem estigmatizada dos deficientes;