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PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
RAMOND ARAÚJO DA SILVA BECKMA
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DAS ALTERAÇÕES ERGONÔMICAS NOS
CONDUTORES DE CAMINHÕES
MANAUS
2021
1
RAMOND ARAÚJO DA SILVA BECKMA
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DAS ALTERAÇÕES ERGONÔMICAS NOS
CONDUTORES DE CAMINHÕES
Trabalho final apresentado como requisito
para obtenção de nota final à disciplina de
Metodologia da Pesquisa Científica II, no
curso Pós-Graduação em Engenharia em
Segurança do Trabalho do Centro
Universitário Fametro.
MANAUS
2021
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................4
2. METODOLOGIA .....................................................................................................5
3. RESULTADOS........................................................................................................6
3.1 Saúde e o Trabalho...............................................................................................6
3.2 atividades realizadas pelos motoristas de caminhões...........................................8
3.3 Riscos Ocupacionais e as Normas........................................................................9
3.3.1 Risco de acidente...............................................................................................9
3.3.2 Risco ergonômico.............................................................................................10
3.3.3 Consequências das alterações ergonômicas nos motoristas...........................10
3.4 Ações para reduzir as alterações ergonômicas nos motoristas de caminhões ...12
4. CONCLUSÃO .......................................................................................................13
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................14
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1. Ramond Araújo da Silva Beckma formado em Tecnologia me Segurança do Trabalho e
cursando Pós-Graduação em Engenharia em Segurança do Trabalho –
ramondbeckma@gmail.com
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DAS ALTERAÇÕES ERGONÔMICAS NOS
CONDUTORES DE CAMINHÕES
Ramond Araújo da Silva Beckma¹
RESUMO
Os problemas referentes à ergonomia nos condutores dos caminhões são
constantes, causando em muitos casos problemas para o resto da vida. Pensando
nisso este estudo tem como tema: Principais consequências das alterações
ergonômicas nos condutores de caminhões. Tem-se como objetivo geral: Identificar
as principais consequências nas alterações ergonômicas dos condutores nos
caminhões. Com a metodologia de um estudo bibliográfico, buscou-se analisar o que
tem sido publicado sobre o tema, bem como identificar os fatores de riscos
ocupacionais a que estão expostos estes trabalhadores, com ênfase ao risco
ergonômico. Para tanto, utilizar-se-á da pesquisa bibliográfica em artigos, revistas, e
livros relacionados ao tema. Traz como ponto importante a descrição das diferentes
concepções sobre saúde e trabalho nesse sentido, e o grande número de acidentes
que levam os trabalhadores a muitas vezes ficarem inválidos ou virem a óbito. Outro
ponto de interesse da investigação e, também, de importância singular, é a análise e
alinhamento das consequências na saúde desses trabalhadores expostos aos riscos
listados. Buscando conscientizar a gestão, a manter sempre os seus condutores
instruídos de forma correta, disponibilizar caminhões de acordo com a necessidade
e prontas para execução de uma excelente atividade.
Palavras- chave: Acidentes; Saúde; Ergonomia.
ABSTRACT
Ergonomics problems for truck drivers are constant, causing lifelong problems in
many cases. With that in mind, this study has as its theme: Main consequences of
ergonomic changes in truck drivers. The general objective is: Identify the main
consequences of ergonomic changes in truck drivers. With the methodology of a
bibliographic study, we sought to analyze what has been published on the subject, as
well as to identify the occupational risk factors to which these workers are exposed,
with an emphasis on ergonomic risk. For that, bibliographical research will be used in
articles, magazines, and books related to the theme. It brings as an important point
the description of the different conceptions of health and work in this sense, and the
large number of accidents that often lead workers to become disabled or die. Another
point of interest in the investigation, and also of singular importance, is the analysis
and alignment of the consequences on the health of these workers exposed to the
listed risks. Seeking to make the management aware, to always keep its drivers
properly instructed, to make trucks available as needed and ready to carry out an
excellent activity.
Keywords: Accidents; Health; Ergonomics.
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
1. INTRODUÇÃO
Os riscos à saúde humana estão presentes em qualquer ambiente laboral e
devem ser controlados, de maneira a amenizar suas consequências. Os riscos que
passam despercebidos em uma primeira avaliação podem ser tão nocivos à saúde
quanto aquele que consideramos evidentes. Conhecer e saber como controlar esses
riscos é tarefa essencial para obter um bom desempenho, e ao mesmo tempo
garantir o bem-estar de seus profissionais. É isso que a ergonomia oferece,
promovendo e garantindo o bem-estar dos trabalhadores, além de redução dos
riscos à saúde física e psíquica dos mesmos (DE SOUZA, 2017).
No decorrer do cumprimento de suas atividades, são muitos os esforços que
são realizados pelo trabalhador, sejam eles físicos ou mentais, além das diversas
posturas que o mesmo adota para a execução de determinada atividade. De acordo
com a maneira que isto é feito, pode haver consequências para a saúde do
trabalhador que só são percebidas em longo prazo. São as doenças ocupacionais
relacionadas ao trabalho (DORT) (BERNARDO, 2012).
Nesse seguimento dos motoristas de caminhões, enquanto prioridade social
existe a preocupação com a saúde do trabalhador uma vez que os fatores
profissionais e pessoais estão totalmente interligados. O profissional passa a maior
parte do seu tempo dentro do ambiente de trabalho, e acaba por torná-lo parte
integrante da vida pessoal. Ainda poderá servir para elaboração de um plano laboral
dentro das empresas com o objetivo de melhorar a produtividade e a qualidade de
vida dos motoristas de caminhão (MORAIS, 2017).
Um dos problemas ocupacionais frequentemente apontados na atualidade é
os relacionados à má postura corporal. Com isso faz-se importante à abordagem
sobre a inadequada postura corporal, suas causas e consequências e levantamento
das possíveis formas de mitigação e prevenção do desenvolvimento de doenças
relacionadas a esse problema (SALVE, 2017).
Estudos atuais demonstram que, cada vez mais, tem aumentado o número de
pessoas com problemas posturais. Durante uma jornada de trabalho, os
profissionais adotam inúmeras posições anti-ergonômicas, situação que têm os
levado ao afastamento das atividades e até mesmo a se aposentarem, fator que
afeta diretamente a previdência e, por conseguinte, a economia (RIBEIRO, 2019).
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
A partir do pressuposto, observa-se a relevância em conhecer os riscos
ergonômicos aos quais os condutores militares estão expostos, visto que é possível
fornecer aportes para a adaptação das condições de trabalho e dessa forma
oferecer conforto e segurança no desempenho das atividades (SILVA, 2018).
Justifica-se o presente estudo, pois, a ergonomia previne riscos aos
profissionais, melhora o ambiente de trabalho e traz qualidade para os serviços
executados. Disponibilizar aos motoristas caminhões de acordo e orientá-los para
posição correta da utilização, pode facilitar todo o trabalho e desempenho do
mesmo. O trabalho deve oferecer condições adequadas, para a execução dos
serviços com o objetivo de minimizar as consequências negativas que a atividade
pode gerar na saúde do homem.
Com o objetivo de Identificar as consequências das alterações ergonômicas
dos condutores nos caminhões. Buscou-se fazer uma revisão do que tem sido
publicado sobre os fatores de risco ocupacionais a que estão expostos esses
trabalhadores, enfatizando o risco ergonômico, bem como uma análise das
consequências deles na saúde, com foco nos riscos ocupacionais as
consequências, na saúde dos trabalhadores, do risco ergonômico e ações para
reduzir essas alterações ergonômicas.
2. METODOLOGIA
Metodologia do estudo considerado bibliográfico, coleta de realizada no
período de 25 de julho a 30 de agosto de 2021, coma revisão bibliográfica onde
teve-se o apoio para o desenvolvimento de estudo 33 estudos, distribuídos em
monografias, teses, artigos e estudos coletados na plataforma SCIELO. Foi incluído
no artigo estudos de 2010 até 2021, onde o principal objetivo foi: Identificar as
principais causas nas alterações ergonômicas dos condutores nos caminhões e
buscando enfatizar as ações de melhorias para evitar alterações ergonômicas.
Foram utilizados estudos que foram publicados no Brasil, onde chegou-se aos
objetivos do estudo. Na base da SCIELO foram identificados 35 artigos, porém 3
deles foram com datas anteriores e internacionais, onde foram retirados do
desenvolvimento do artigo. Após a seleção dos estudos, foram realizadas as etapas
para desenvolvimento e finalização: Leitura, realização de resumos, análise dos
textos e por fim foi desenvolvido.
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
As leituras da bibliografia referendada permitiu a percepção de uma análise
que procura evidenciar a importância da saúde do trabalhador dentro e fora do
ambiente de trabalho e demonstram as melhorias alcançadas pela frequente
discussão do assunto, tanto para a empresa quanto para o trabalhador.
Traz como ponto importante a descrição das diferentes concepções sobre
saúde e trabalho nesse sentido, e o grande número de acidentes que levam os
trabalhadores a muitas vezes ficarem inválidos ou virem a óbito. Outro ponto de
interesse da investigação e, também, de importância singular, é a análise e
alinhamento das consequências na saúde desses trabalhadores expostos aos riscos
listados. Buscando conscientizar a gestão, a manter sempre os seus condutores
instruídos de forma correta, disponibilizar caminhões de acordo com a necessidade
e prontas para execução de uma excelente atividade.
3. RESULTADOS
3.1 Saúde e o Trabalho
A saúde é definida como um estado de equilíbrio entre o ser humano e o seu
ambiente físico, psíquico e social, sendo compatível com a plena atividade funcional
do individuo, ou o estado caracterizado pela integridade e capacidade de
desempenhar papéis na sociedade, na família, no trabalho, lidar com os agressores
físicos, biológicos e sociais (LUCAS, 2012).
As condições físicas de trabalho nas pessoas, tendem a ter efeitos físicos
diretos. E que esses efeitos podem surgir a curto, médio ou longo prazo, pois
algumas vezes, esses efeitos são imediatos, mas frequentemente ocorrem após um
longo período de tempo (SPECTOR, 2016).
Educar implica considerar sua experiência, seu conhecimento e seu
entendimento sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e, com o
trabalhador, encontrar medidas de proteção efetivas. A complexidade das questões
relacionadas à segurança e à saúde do trabalhador requer ações interdisciplinares e
intersetoriais para ampliar a compreensão destas questões de forma integral
(TREVISAN, 2010).
Existem perdas, tanto para o trabalhador quanto para o empregador, quando
não se trata a saúde em primeiro lugar. Pode-se citar a sobrecarga e estresse que
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
podem acarretar em licenças e aposentadorias precoces, perda de motivação que
acarreta em perca na qualidade do trabalho e rendimentos. O resultado disso é o
comprometimento da produção, o que geralmente acarreta nas empresas uma
grande rotatividade, além de conflitos internos (FERREIRA, 2013).
Segundo o Portal da Segurança do Trabalho, em 1957 o Comitê Misto da
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial de Saúde
(OMS), em uma reunião na cidade de Genebra, decidiram que a Saúde Ocupacional
teria seus objetivos e seu campo de atuação definidos, estando entre eles a
promoção do bem estar físico mental e social dos trabalhadores em geral, a
prevenção de danos causados à saúde dos trabalhadores pelas más condições de
trabalho, a proteção dos trabalhadores contra os riscos provocados pelos agentes
nocivos à saúde, e a preocupação em colocar o trabalhador em local condizente
com suas capacidades (PORTAL DA SEGURANÇA DO TRABALHO, 2011).
A questão da Saúde Ocupacional, no mundo hodierno, ela avança em uma
proposta interdisciplinar, com base na Higiene Industrial, relacionando ambiente de
trabalho - corpo do trabalhador. Constituem-se, hoje, como riscos ocupacionais ou
ambientais, os riscos químicos, riscos biológicos, riscos de acidente, riscos físicos, e
riscos ergonômicos. (MAURO, 2014).
Novas ou renovadas formas de trabalho, contextos sociais de interação,
alterações demográficas da população, fluxos migratórios, crise econômica à escala
global, novas tecnologias, renovados modelos de negócio, gestão das cadeias de
negócio/logística dão lugar ao aparecimento de novos ou diferentes riscos, que
muitas vezes tomam a forma de riscos emergentes ou desconhecidos
(FERNANDES, 2016).
“A jornada de trabalho diária dos motoristas de caminhão é longa, e assim
comprometem o tempo de sono e o descanso, implicando na saúde física e mental”
(PENTEADO, 2018). O cotidiano exaustivo dos motoristas de caminhão ainda pode
exacerbar a constatação de fatores predisponentes à hipertensão arterial pelo
aumento de adrenalina, noradrenalina e cortisol, uma vez que estes são hormônios
desencadeados na resposta fisiológica ao estresse (CAVAGIONI, 2010).
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
3.2 Atividades realizadas pelos motoristas de caminhões
Esses profissionais podem trabalhar com cargas pesadas e volumosas e
realizam as inspeções e reparos nos seus veículos de trabalho. Operam
equipamentos, vistoriam as cargas, bem como as documentações. E tudo deve ser
dentro das normas que regem as empresas contratantes e as normas de segurança.
(BRASIL, 2014).
“O caminhoneiro é quem mais conhece a vida na estrada. Ele é um
profissional de muita responsabilidade, pois precisa tomar conta da carga e entregar
no prazo”. (SEDANO, 2010).
O cotidiano do motorista de caminhão não é fácil, pois se ele trabalha como
autônomo, ele se propõe a realizar o maior número de entregas possíveis em um
menor tempo, uma vez que sua renda depende, exclusivamente, da capacidade do
trabalhador em realizar suas atividades. A rotina dos motoristas de caminhão é
muito cansativa, com o horário de trabalho muito extenso, local e hora incertos para
realizar suas refeições, trocas de turnos, sedentarismo da profissão, o que geram
um desgaste na saúde destes profissionais. (MORAES, 2011).
Analisando o cotidiano do labor dos motoristas destaca que suas atividades
exige uma atenção constante, além de precisão na realização das ações. E ainda de
outras habilidades, tais como: autocontrole, reflexo rápido, análise e interpretação
das informações fornecidas pelos equipamentos dos veículos. Isso acaba gerando
um alto nível de estresse (NETO, 2012).
A Confederação Nacional do Transporte – CNT publicou uma pesquisa no
ano de 2016, trazendo o perfil dos caminhoneiros em cinco regiões do país,
motoristas autônomos ou prestadores de serviços totalizando 1.066 entrevistas.
Entre os entrevistados da pesquisa, grande parte coloca a profissão com vários
fatores positivos: onde podem conhecer novos locais, novas pessoas, uma forma de
aventura, além de ser, financeiramente rentável, e ter o horário flexível. Por outro
lado colocam alguns pontos negativos: ser uma profissão perigosa, desgastante,
solitária, além de ter o convívio familiar comprometido (CNT, 2016).
Na atividade de motorista de caminhão destacam-se como importantes
aspectos a serem considerados, referente ao estudo das condições de trabalho: o
posto de trabalho, o ruído e as vibrações, a temperatura, posturas forçadas e os
movimentos repetitivos de membro superior e inferior. Esses são pontos que devem
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
ser observados para se ter um controle maior sobre os fatores de risco prejudiciais à
saúde e que levam a algum tipo de risco ocupacional para a categoria (BATTISTON,
2016).
3.3 Riscos Ocupacionais e as Normas
A portaria nº 3214/78 em seu artigo 1º dispõe sobre a aprovação das Normas
Regulamentadoras no que se trata da Segurança e Medicina do Trabalho, sendo a
Norma Regulamentadora9 (NR-9) a que trata dos riscos ambientais e a Norma
Regulamentadora17 (NR-17) sobre a ergonomia (BRASIL, 2017).
A NR-9 estabelece a obrigatoriedade, a elaboração e implantação por parte
dos empregadores a criação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA), visando a saúde e a integridade dos trabalhadores, antecipando,
reconhecendo, avaliando e controlando os riscos ambientais que existam ou que
possam acontecer dentro do local de trabalho (BRASIL, 2014).
Já o risco ergonômico, prescrito na NR-17 é considerado como a forma de
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores proporcionando um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente. Esta preocupação inclui aspectos como o levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais
do posto de trabalho e a sua própria organização. (BRASIL, 2017).
3.3.1 Risco de acidente
Para os motoristas de caminhão, esse risco pode caracterizar os acidentes
ocasionados pelas más condições do veículo, bem como o não uso de
equipamentos individuais para a proteção do corpo durante o carregamento de peso
acarretando em acidentes de trabalho. Eles exercem sua atividade profissional no
espaço da rua, e, por isso, são constantemente sujeitos à violência, aos problemas
urbanos e aos riscos intrínsecos de seu processo de trabalho. (TEIXEIRA, 2015).
O transporte, a inadequação em relação ao veículo, inadequação à
manutenção e revisão, ausência de equipamentos nos veículos de proteção
individual, local apropriado para as necessidades fisiológicas e pavimentação das
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
estradas são tipos de riscos de acidentes para os motoristas de caminhão (TAKEDA,
2012).
Segundo matéria no site do Conselho Regional de Química, para que os
riscos de acidentes diminuam o motorista de caminhão deve ser treinado, deve levar
consigo a documentação com dados sobre a classificação da carga e informações
de segurança no caso de acidentes além de um kit de emergências. O caminhão
deve estar em boas condições e deve haver uma indicação dos perigos nos painéis
de segurança e rótulos de risco (CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA, 2012).
3.3.2 Risco ergonômico
“A ergonomia constitui o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao
ser humano necessário à concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que
possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia”
(BATTISTON, 2016). “Ela propõe preservar o homem da fadiga, do desgaste físico e
mental, colocando-o apto ao trabalho produtivo” (KILESSE, 2016).
Existe uma regulamentação referente ao controle do risco ergonômico.
Podese observar que a Norma Regulamentadora 17(NR-17), discorre sobre o
levantamento manual, transporte e descarga individual de materiais e a forma de
como devem ser seguidas as regras para o bom andamento das atividades, mas
sempre preocupada com saúde do trabalhador. (BRASIL, 2017).
“Os motoristas são atingidos pelas atividades motoras e biomecânicas que
desenvolvem em seu processo de trabalho estando expostos à carga elevada de
movimentos repetitivos durante toda a jornada de trabalho” (SANTOS, 2019).
3.3.3 Consequências das alterações ergonômicas nos motoristas
Em uma pesquisa com 63 motoristas de caminhão com idades entre 25 a 52
anos em uma empresa no município de Ubá, Minas Gerais e, em entrevistas foi-lhes
perguntado sobre as condições de trabalho, saúde, treinamento, higiene e
segurança no trabalho. Foram realizados testes de todas as formas com o
caminhão. Foram verificados riscos ambientais como a temperatura da cabine, os
níveis de iluminação, os níveis de ruídos, e as distâncias dentro da cabine, como a
posição dos motoristas em relação aos pedais (KILESSE, 2016).
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
Foram verificados que 19% dos motoristas de caminhão eram obesos, 36%
estavam com sobrepeso, 10% hipertensos e 3% diabéticos. 19% deles tinham
problemas auditivos, mas não de forma ocupacional. Todos estes motoristas
relataram algum tipo de dor (ombro, braços, costas e cotovelos, pernas e joelhos)
(KILESSE, 2016).
Grande parte deles, responderam não se importar com a temperatura da
cabine. Considerou-se então que a falta de treinamento e, principalmente, de
conscientização dos motoristas a respeito de segurança e saúde é o primeiro
problema a ser sanado (KILESSE, 2016).
Os motoristas formam um grupo de risco para determinados problemas de
saúde em função de características ocupacionais, especialmente algumas cargas
relativas ao ambiente de trabalho e à atividade que executam. Movimentos
repetitivos, posição viciosa, vibração de corpo inteiro, turno alternado de trabalho e
violência urbana são alguns dos agentes de riscos ocupacionais a que estão
expostos. A dor osteomuscular pode provocar sérias consequências sociais, como
limitações no trabalho e índice de absenteísmo e afastamentos, e execução de
atividades da vida diária (NETO, 2012).
Outra pesquisa importante que conduziu uma pesquisa com 460 motoristas
de uma transportadora de cargas onde foram observadas dores na coluna vertebral
em 38,5% desses trabalhadores, na coluna lombar 28%, coluna dorsal 26,2% e
cervical 14,7%. Verificando a porcentagem por diferenciais de turnos de trabalho
mais de 60% dos motoristas do turno irregular relataram dores na coluna contra
39,1% dos que trabalham no turno diurno. A fadiga muscular que se instala de modo
mais rápido em trabalhadores noturnos poderia ser uma explicação para a
ocorrência de dores. (LEMOS, 2014).
Durante a atividade de dirigir, a sobrecarga biomecânica afeta os membros
superiores, inferiores e coluna vertebral, principalmente, pela manutenção da
postura sentada por tempo prolongado que causam desconforto e dor (LEMOS,
2014).
No transporte de cargas, caminhões e carretas, o motorista costuma passar
muitas horas seguidas na direção. Neste sentido, esses não possuem uma forma de
mudanças na postura. E, ainda afirma que a duração prolongada dessa tarefa
produz fadiga muscular e leva à degradação da atividade motora do organismo. Os
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
autores relatam a dificuldade que os motoristas enfrentam durante as atividades
diárias, pois além de dirigir também descarregam as mercadorias na maioria das
vezes (LIDA, 2016).
A posição sentada por um longo período descarrega um forte peso ou
sobrecarga para os discos intervertebrais. A coluna vertebral neste caso é muito
sacrificada, pois na posição sentada o motorista de caminhão realiza várias rotações
do tronco forçando assim a cervical e a lombar podendo adquirir hérnia de disco
causando fortes dores e até mesmo levando o motorista a ser operado podendo não
voltar a exercer suas atividades normalmente. (PEDROSO, 2013).
3.4 Ações para reduzir as alterações ergonômicas nos motoristas de
caminhões
Segundo o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (2016), é obrigação do
empregador: manter um ambiente saudável para o trabalhador, tendo a
responsabilidade civil, estando preparado para cumprir as obrigações quando a
atividade econômica normalmente desenvolvida, pela empresa, implicar em risco
para a saúde do trabalhador. Em contrapartida o trabalhador deve estar atento aos
menores sintomas de desconforto físico e/ou mental durante o trabalho e procurar
auxílio médico mesmo se o desconforto for leve, mantendo assim a sua
produtividade, rendimento e acabando assim com os riscos de acidentes
(CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, 2016).
É necessário programas educacionais e de conscientização que ensinem
esses profissionais a realizarem alongamentos e aplicarem uma autocorreção
postural podem auxiliar a reduzir os problemas no sistema musculoesqueléticos,
trazendo assim uma melhora na saúde deles, diminuindo assim a prevalência de
dores (BATTISTON, 2016).
“Ações educativas em saúde, para alcançarem seus objetivos devem estar
fundamentadas na mudança, que só ocorre quando os indivíduos envolvidos
participam de uma reflexão crítica”. (SEDANO, 2010).
Segundo a Lei 12.619 de 2012, a parada para descanso obrigatória para
caminhoneiros é de 30 minutos a cada quatro horas podendo este tempo ser
estendido por uma hora até que o motorista encontre um local para encostar o
caminhão com segurança. (BRASIL, 2012).
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Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
“Um trabalhador sem problemas de saúde será um grande profissional que
trabalha satisfeito com a sua profissão. Uma vez que para trabalhar, o indivíduo
necessita estar saudável e manter a saúde”. (SEDANO, 2010).
4. CONCLUSÃO
A atividade de dirigir é desgastante, causa fadiga e sua eficácia está
relacionada principalmente a fatores ambientais do local de trabalho e à forma como
os motoristas desenvolvem estratégias de enfrentamento para lidar com estes
fatores. As condições de trabalho e de saúde dos motoristas de transporte coletivo
urbano podem ser consideradas fontes dos distúrbios orgânicos ou psíquicos que
acometem esses profissionais.
O risco ergonômico está presente no cotidiano quem atua nessa área e pode
acarretar inúmeros distúrbios no organismo, como doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho, cansaço físico, lesões por esforço repetitivo, doenças
musculares e problemas de coluna o que compromete a saúde e segurança do
militar. Percebe-se, também, que muitos conhecem os fatores de risco a que estão
expostos, mas que, muitas vezes negligenciam quanto aos cuidados com a saúde.
Dentre os problemas diversos que foram encontrados de acordo com os
estudos bibliográficos, podemos mencionar: a má postura corporal, a movimentação
manual de cargas, a não utilização de EPI. É importante averiguar se os condutores
conhecem os fatores de risco ergonômicos aos quais estão expostos, buscando
implementar cursos e palestras para esclarecer a importância de executar um
movimento de forma correta, buscando reduzir os riscos à saúde dos condutores.
São diversas as doenças relacionadas á má postura: Lesões na coluna,
lombar, hérnica de disco, joelhos. É comum os condutores ao descer do caminhão
executarem a ação de pular, ao invés de descerem pelos degraus. O que acaba
lesionando os mesmos, causando diversos prejuízos à saúde e como consequência
prejudicando a qualidade do serviço prestado.
Falta um conhecimento fisiológico e anatômico do corpo humano por parte
dos condutores, o que de certa forma contribui para o descuido com a postura
corporal. O cansaço e os movimentos automáticos exercidos também são levados
em conta na realização de uma postura inadequada geradora de desconforto
muscular e nas articulações.
14
Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
Há necessidade de orientação postural, consideração de aspectos
ergonômicos e o cuidado com procedimentos de movimentação e transporte de
doentes com o objetivo de prevenir as doenças ocupacionais que podem advir do
serviço. A capacitação e atividades de educação continuada são essenciais para
minimizar os riscos, por isso a importância na orientação para os motoristas por
meio de cursos e palestras para que tornem as medidas supracitadas rotineiras.
Como ações de melhoria, a inclusão de treinamentos e palestras para a
instrução dos condutores quanto aos cuidados com a postura corporal. Assim, os
gestores podem resguardar a corporação com o apoio de profissionais
especializados na área, bem como estimular os cuidados com a saúde e inserir
como um valor da corporação o bem-estar de seus colaboradores.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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transporte coletivo urbano. Estud. psicol. (Natal), Natal , v. 11, n. 3, p. 333-343,
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ambiente de trabalho: uma pesquisa bibliográfica, 2016.
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Ministério do Trabalho e Emprego, 2017.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 - Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2014.
_______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 - Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2014.
_______. Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da
profissão de motorista. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei no5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 9.503, de 23 de
setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30 de dezembro de
2004, e 12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a jornada de
trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências.
Brasília, 2012.
CAVAGIONI, Luciane Cesira. Agravos à saúde, hipertensão arterial e
predisposição ao estresse em motoristas de caminhão. Revista Escola de
Enfermagem. USP, São Paulo , v. 43, n. spe2, p. 1267-1271, Dez. 2010.
15
Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT Perfil dos
Caminhoneiros. São Paulo, 2016.
CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA- IV REGIÃO. Transporte de produtos
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em Ciências- Saúde Pública) Faculdade de Saúde pública. Universidade de São
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SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. Traduzido Cid Knipel Moreira,
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entre Motoristas de uma Central de Ambulância do Estado de São Paulo. Tese
(Doutorado em Enfermagem Fundamental- Linha de pesquisa: Saúde do
Trabalhador) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo,
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TEIXEIRA, Monica La Porte. Acidentes e doenças do trabalho de profissionais
do setor transporte: análise dos motoristas no Estado de São Paulo, 1997 a
1999. 2015. 144 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde
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17
Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho
TREVISAN, Elisabeth Aparecida. “Vida de Cão”: O Trabalho dos Motoristas de
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Principais consequências ergonômicas em motoristas

  • 1. 0 PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO RAMOND ARAÚJO DA SILVA BECKMA PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DAS ALTERAÇÕES ERGONÔMICAS NOS CONDUTORES DE CAMINHÕES MANAUS 2021
  • 2. 1 RAMOND ARAÚJO DA SILVA BECKMA PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DAS ALTERAÇÕES ERGONÔMICAS NOS CONDUTORES DE CAMINHÕES Trabalho final apresentado como requisito para obtenção de nota final à disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica II, no curso Pós-Graduação em Engenharia em Segurança do Trabalho do Centro Universitário Fametro. MANAUS 2021
  • 3. 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................4 2. METODOLOGIA .....................................................................................................5 3. RESULTADOS........................................................................................................6 3.1 Saúde e o Trabalho...............................................................................................6 3.2 atividades realizadas pelos motoristas de caminhões...........................................8 3.3 Riscos Ocupacionais e as Normas........................................................................9 3.3.1 Risco de acidente...............................................................................................9 3.3.2 Risco ergonômico.............................................................................................10 3.3.3 Consequências das alterações ergonômicas nos motoristas...........................10 3.4 Ações para reduzir as alterações ergonômicas nos motoristas de caminhões ...12 4. CONCLUSÃO .......................................................................................................13 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................14
  • 4. 0 1. Ramond Araújo da Silva Beckma formado em Tecnologia me Segurança do Trabalho e cursando Pós-Graduação em Engenharia em Segurança do Trabalho – ramondbeckma@gmail.com PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DAS ALTERAÇÕES ERGONÔMICAS NOS CONDUTORES DE CAMINHÕES Ramond Araújo da Silva Beckma¹ RESUMO Os problemas referentes à ergonomia nos condutores dos caminhões são constantes, causando em muitos casos problemas para o resto da vida. Pensando nisso este estudo tem como tema: Principais consequências das alterações ergonômicas nos condutores de caminhões. Tem-se como objetivo geral: Identificar as principais consequências nas alterações ergonômicas dos condutores nos caminhões. Com a metodologia de um estudo bibliográfico, buscou-se analisar o que tem sido publicado sobre o tema, bem como identificar os fatores de riscos ocupacionais a que estão expostos estes trabalhadores, com ênfase ao risco ergonômico. Para tanto, utilizar-se-á da pesquisa bibliográfica em artigos, revistas, e livros relacionados ao tema. Traz como ponto importante a descrição das diferentes concepções sobre saúde e trabalho nesse sentido, e o grande número de acidentes que levam os trabalhadores a muitas vezes ficarem inválidos ou virem a óbito. Outro ponto de interesse da investigação e, também, de importância singular, é a análise e alinhamento das consequências na saúde desses trabalhadores expostos aos riscos listados. Buscando conscientizar a gestão, a manter sempre os seus condutores instruídos de forma correta, disponibilizar caminhões de acordo com a necessidade e prontas para execução de uma excelente atividade. Palavras- chave: Acidentes; Saúde; Ergonomia. ABSTRACT Ergonomics problems for truck drivers are constant, causing lifelong problems in many cases. With that in mind, this study has as its theme: Main consequences of ergonomic changes in truck drivers. The general objective is: Identify the main consequences of ergonomic changes in truck drivers. With the methodology of a bibliographic study, we sought to analyze what has been published on the subject, as well as to identify the occupational risk factors to which these workers are exposed, with an emphasis on ergonomic risk. For that, bibliographical research will be used in articles, magazines, and books related to the theme. It brings as an important point the description of the different conceptions of health and work in this sense, and the large number of accidents that often lead workers to become disabled or die. Another point of interest in the investigation, and also of singular importance, is the analysis and alignment of the consequences on the health of these workers exposed to the listed risks. Seeking to make the management aware, to always keep its drivers properly instructed, to make trucks available as needed and ready to carry out an excellent activity. Keywords: Accidents; Health; Ergonomics.
  • 5. 4 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho 1. INTRODUÇÃO Os riscos à saúde humana estão presentes em qualquer ambiente laboral e devem ser controlados, de maneira a amenizar suas consequências. Os riscos que passam despercebidos em uma primeira avaliação podem ser tão nocivos à saúde quanto aquele que consideramos evidentes. Conhecer e saber como controlar esses riscos é tarefa essencial para obter um bom desempenho, e ao mesmo tempo garantir o bem-estar de seus profissionais. É isso que a ergonomia oferece, promovendo e garantindo o bem-estar dos trabalhadores, além de redução dos riscos à saúde física e psíquica dos mesmos (DE SOUZA, 2017). No decorrer do cumprimento de suas atividades, são muitos os esforços que são realizados pelo trabalhador, sejam eles físicos ou mentais, além das diversas posturas que o mesmo adota para a execução de determinada atividade. De acordo com a maneira que isto é feito, pode haver consequências para a saúde do trabalhador que só são percebidas em longo prazo. São as doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (DORT) (BERNARDO, 2012). Nesse seguimento dos motoristas de caminhões, enquanto prioridade social existe a preocupação com a saúde do trabalhador uma vez que os fatores profissionais e pessoais estão totalmente interligados. O profissional passa a maior parte do seu tempo dentro do ambiente de trabalho, e acaba por torná-lo parte integrante da vida pessoal. Ainda poderá servir para elaboração de um plano laboral dentro das empresas com o objetivo de melhorar a produtividade e a qualidade de vida dos motoristas de caminhão (MORAIS, 2017). Um dos problemas ocupacionais frequentemente apontados na atualidade é os relacionados à má postura corporal. Com isso faz-se importante à abordagem sobre a inadequada postura corporal, suas causas e consequências e levantamento das possíveis formas de mitigação e prevenção do desenvolvimento de doenças relacionadas a esse problema (SALVE, 2017). Estudos atuais demonstram que, cada vez mais, tem aumentado o número de pessoas com problemas posturais. Durante uma jornada de trabalho, os profissionais adotam inúmeras posições anti-ergonômicas, situação que têm os levado ao afastamento das atividades e até mesmo a se aposentarem, fator que afeta diretamente a previdência e, por conseguinte, a economia (RIBEIRO, 2019).
  • 6. 5 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho A partir do pressuposto, observa-se a relevância em conhecer os riscos ergonômicos aos quais os condutores militares estão expostos, visto que é possível fornecer aportes para a adaptação das condições de trabalho e dessa forma oferecer conforto e segurança no desempenho das atividades (SILVA, 2018). Justifica-se o presente estudo, pois, a ergonomia previne riscos aos profissionais, melhora o ambiente de trabalho e traz qualidade para os serviços executados. Disponibilizar aos motoristas caminhões de acordo e orientá-los para posição correta da utilização, pode facilitar todo o trabalho e desempenho do mesmo. O trabalho deve oferecer condições adequadas, para a execução dos serviços com o objetivo de minimizar as consequências negativas que a atividade pode gerar na saúde do homem. Com o objetivo de Identificar as consequências das alterações ergonômicas dos condutores nos caminhões. Buscou-se fazer uma revisão do que tem sido publicado sobre os fatores de risco ocupacionais a que estão expostos esses trabalhadores, enfatizando o risco ergonômico, bem como uma análise das consequências deles na saúde, com foco nos riscos ocupacionais as consequências, na saúde dos trabalhadores, do risco ergonômico e ações para reduzir essas alterações ergonômicas. 2. METODOLOGIA Metodologia do estudo considerado bibliográfico, coleta de realizada no período de 25 de julho a 30 de agosto de 2021, coma revisão bibliográfica onde teve-se o apoio para o desenvolvimento de estudo 33 estudos, distribuídos em monografias, teses, artigos e estudos coletados na plataforma SCIELO. Foi incluído no artigo estudos de 2010 até 2021, onde o principal objetivo foi: Identificar as principais causas nas alterações ergonômicas dos condutores nos caminhões e buscando enfatizar as ações de melhorias para evitar alterações ergonômicas. Foram utilizados estudos que foram publicados no Brasil, onde chegou-se aos objetivos do estudo. Na base da SCIELO foram identificados 35 artigos, porém 3 deles foram com datas anteriores e internacionais, onde foram retirados do desenvolvimento do artigo. Após a seleção dos estudos, foram realizadas as etapas para desenvolvimento e finalização: Leitura, realização de resumos, análise dos textos e por fim foi desenvolvido.
  • 7. 6 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho As leituras da bibliografia referendada permitiu a percepção de uma análise que procura evidenciar a importância da saúde do trabalhador dentro e fora do ambiente de trabalho e demonstram as melhorias alcançadas pela frequente discussão do assunto, tanto para a empresa quanto para o trabalhador. Traz como ponto importante a descrição das diferentes concepções sobre saúde e trabalho nesse sentido, e o grande número de acidentes que levam os trabalhadores a muitas vezes ficarem inválidos ou virem a óbito. Outro ponto de interesse da investigação e, também, de importância singular, é a análise e alinhamento das consequências na saúde desses trabalhadores expostos aos riscos listados. Buscando conscientizar a gestão, a manter sempre os seus condutores instruídos de forma correta, disponibilizar caminhões de acordo com a necessidade e prontas para execução de uma excelente atividade. 3. RESULTADOS 3.1 Saúde e o Trabalho A saúde é definida como um estado de equilíbrio entre o ser humano e o seu ambiente físico, psíquico e social, sendo compatível com a plena atividade funcional do individuo, ou o estado caracterizado pela integridade e capacidade de desempenhar papéis na sociedade, na família, no trabalho, lidar com os agressores físicos, biológicos e sociais (LUCAS, 2012). As condições físicas de trabalho nas pessoas, tendem a ter efeitos físicos diretos. E que esses efeitos podem surgir a curto, médio ou longo prazo, pois algumas vezes, esses efeitos são imediatos, mas frequentemente ocorrem após um longo período de tempo (SPECTOR, 2016). Educar implica considerar sua experiência, seu conhecimento e seu entendimento sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e, com o trabalhador, encontrar medidas de proteção efetivas. A complexidade das questões relacionadas à segurança e à saúde do trabalhador requer ações interdisciplinares e intersetoriais para ampliar a compreensão destas questões de forma integral (TREVISAN, 2010). Existem perdas, tanto para o trabalhador quanto para o empregador, quando não se trata a saúde em primeiro lugar. Pode-se citar a sobrecarga e estresse que
  • 8. 7 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho podem acarretar em licenças e aposentadorias precoces, perda de motivação que acarreta em perca na qualidade do trabalho e rendimentos. O resultado disso é o comprometimento da produção, o que geralmente acarreta nas empresas uma grande rotatividade, além de conflitos internos (FERREIRA, 2013). Segundo o Portal da Segurança do Trabalho, em 1957 o Comitê Misto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), em uma reunião na cidade de Genebra, decidiram que a Saúde Ocupacional teria seus objetivos e seu campo de atuação definidos, estando entre eles a promoção do bem estar físico mental e social dos trabalhadores em geral, a prevenção de danos causados à saúde dos trabalhadores pelas más condições de trabalho, a proteção dos trabalhadores contra os riscos provocados pelos agentes nocivos à saúde, e a preocupação em colocar o trabalhador em local condizente com suas capacidades (PORTAL DA SEGURANÇA DO TRABALHO, 2011). A questão da Saúde Ocupacional, no mundo hodierno, ela avança em uma proposta interdisciplinar, com base na Higiene Industrial, relacionando ambiente de trabalho - corpo do trabalhador. Constituem-se, hoje, como riscos ocupacionais ou ambientais, os riscos químicos, riscos biológicos, riscos de acidente, riscos físicos, e riscos ergonômicos. (MAURO, 2014). Novas ou renovadas formas de trabalho, contextos sociais de interação, alterações demográficas da população, fluxos migratórios, crise econômica à escala global, novas tecnologias, renovados modelos de negócio, gestão das cadeias de negócio/logística dão lugar ao aparecimento de novos ou diferentes riscos, que muitas vezes tomam a forma de riscos emergentes ou desconhecidos (FERNANDES, 2016). “A jornada de trabalho diária dos motoristas de caminhão é longa, e assim comprometem o tempo de sono e o descanso, implicando na saúde física e mental” (PENTEADO, 2018). O cotidiano exaustivo dos motoristas de caminhão ainda pode exacerbar a constatação de fatores predisponentes à hipertensão arterial pelo aumento de adrenalina, noradrenalina e cortisol, uma vez que estes são hormônios desencadeados na resposta fisiológica ao estresse (CAVAGIONI, 2010).
  • 9. 8 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho 3.2 Atividades realizadas pelos motoristas de caminhões Esses profissionais podem trabalhar com cargas pesadas e volumosas e realizam as inspeções e reparos nos seus veículos de trabalho. Operam equipamentos, vistoriam as cargas, bem como as documentações. E tudo deve ser dentro das normas que regem as empresas contratantes e as normas de segurança. (BRASIL, 2014). “O caminhoneiro é quem mais conhece a vida na estrada. Ele é um profissional de muita responsabilidade, pois precisa tomar conta da carga e entregar no prazo”. (SEDANO, 2010). O cotidiano do motorista de caminhão não é fácil, pois se ele trabalha como autônomo, ele se propõe a realizar o maior número de entregas possíveis em um menor tempo, uma vez que sua renda depende, exclusivamente, da capacidade do trabalhador em realizar suas atividades. A rotina dos motoristas de caminhão é muito cansativa, com o horário de trabalho muito extenso, local e hora incertos para realizar suas refeições, trocas de turnos, sedentarismo da profissão, o que geram um desgaste na saúde destes profissionais. (MORAES, 2011). Analisando o cotidiano do labor dos motoristas destaca que suas atividades exige uma atenção constante, além de precisão na realização das ações. E ainda de outras habilidades, tais como: autocontrole, reflexo rápido, análise e interpretação das informações fornecidas pelos equipamentos dos veículos. Isso acaba gerando um alto nível de estresse (NETO, 2012). A Confederação Nacional do Transporte – CNT publicou uma pesquisa no ano de 2016, trazendo o perfil dos caminhoneiros em cinco regiões do país, motoristas autônomos ou prestadores de serviços totalizando 1.066 entrevistas. Entre os entrevistados da pesquisa, grande parte coloca a profissão com vários fatores positivos: onde podem conhecer novos locais, novas pessoas, uma forma de aventura, além de ser, financeiramente rentável, e ter o horário flexível. Por outro lado colocam alguns pontos negativos: ser uma profissão perigosa, desgastante, solitária, além de ter o convívio familiar comprometido (CNT, 2016). Na atividade de motorista de caminhão destacam-se como importantes aspectos a serem considerados, referente ao estudo das condições de trabalho: o posto de trabalho, o ruído e as vibrações, a temperatura, posturas forçadas e os movimentos repetitivos de membro superior e inferior. Esses são pontos que devem
  • 10. 9 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho ser observados para se ter um controle maior sobre os fatores de risco prejudiciais à saúde e que levam a algum tipo de risco ocupacional para a categoria (BATTISTON, 2016). 3.3 Riscos Ocupacionais e as Normas A portaria nº 3214/78 em seu artigo 1º dispõe sobre a aprovação das Normas Regulamentadoras no que se trata da Segurança e Medicina do Trabalho, sendo a Norma Regulamentadora9 (NR-9) a que trata dos riscos ambientais e a Norma Regulamentadora17 (NR-17) sobre a ergonomia (BRASIL, 2017). A NR-9 estabelece a obrigatoriedade, a elaboração e implantação por parte dos empregadores a criação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando a saúde e a integridade dos trabalhadores, antecipando, reconhecendo, avaliando e controlando os riscos ambientais que existam ou que possam acontecer dentro do local de trabalho (BRASIL, 2014). Já o risco ergonômico, prescrito na NR-17 é considerado como a forma de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores proporcionando um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Esta preocupação inclui aspectos como o levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e a sua própria organização. (BRASIL, 2017). 3.3.1 Risco de acidente Para os motoristas de caminhão, esse risco pode caracterizar os acidentes ocasionados pelas más condições do veículo, bem como o não uso de equipamentos individuais para a proteção do corpo durante o carregamento de peso acarretando em acidentes de trabalho. Eles exercem sua atividade profissional no espaço da rua, e, por isso, são constantemente sujeitos à violência, aos problemas urbanos e aos riscos intrínsecos de seu processo de trabalho. (TEIXEIRA, 2015). O transporte, a inadequação em relação ao veículo, inadequação à manutenção e revisão, ausência de equipamentos nos veículos de proteção individual, local apropriado para as necessidades fisiológicas e pavimentação das
  • 11. 10 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho estradas são tipos de riscos de acidentes para os motoristas de caminhão (TAKEDA, 2012). Segundo matéria no site do Conselho Regional de Química, para que os riscos de acidentes diminuam o motorista de caminhão deve ser treinado, deve levar consigo a documentação com dados sobre a classificação da carga e informações de segurança no caso de acidentes além de um kit de emergências. O caminhão deve estar em boas condições e deve haver uma indicação dos perigos nos painéis de segurança e rótulos de risco (CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA, 2012). 3.3.2 Risco ergonômico “A ergonomia constitui o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao ser humano necessário à concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficácia” (BATTISTON, 2016). “Ela propõe preservar o homem da fadiga, do desgaste físico e mental, colocando-o apto ao trabalho produtivo” (KILESSE, 2016). Existe uma regulamentação referente ao controle do risco ergonômico. Podese observar que a Norma Regulamentadora 17(NR-17), discorre sobre o levantamento manual, transporte e descarga individual de materiais e a forma de como devem ser seguidas as regras para o bom andamento das atividades, mas sempre preocupada com saúde do trabalhador. (BRASIL, 2017). “Os motoristas são atingidos pelas atividades motoras e biomecânicas que desenvolvem em seu processo de trabalho estando expostos à carga elevada de movimentos repetitivos durante toda a jornada de trabalho” (SANTOS, 2019). 3.3.3 Consequências das alterações ergonômicas nos motoristas Em uma pesquisa com 63 motoristas de caminhão com idades entre 25 a 52 anos em uma empresa no município de Ubá, Minas Gerais e, em entrevistas foi-lhes perguntado sobre as condições de trabalho, saúde, treinamento, higiene e segurança no trabalho. Foram realizados testes de todas as formas com o caminhão. Foram verificados riscos ambientais como a temperatura da cabine, os níveis de iluminação, os níveis de ruídos, e as distâncias dentro da cabine, como a posição dos motoristas em relação aos pedais (KILESSE, 2016).
  • 12. 11 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Foram verificados que 19% dos motoristas de caminhão eram obesos, 36% estavam com sobrepeso, 10% hipertensos e 3% diabéticos. 19% deles tinham problemas auditivos, mas não de forma ocupacional. Todos estes motoristas relataram algum tipo de dor (ombro, braços, costas e cotovelos, pernas e joelhos) (KILESSE, 2016). Grande parte deles, responderam não se importar com a temperatura da cabine. Considerou-se então que a falta de treinamento e, principalmente, de conscientização dos motoristas a respeito de segurança e saúde é o primeiro problema a ser sanado (KILESSE, 2016). Os motoristas formam um grupo de risco para determinados problemas de saúde em função de características ocupacionais, especialmente algumas cargas relativas ao ambiente de trabalho e à atividade que executam. Movimentos repetitivos, posição viciosa, vibração de corpo inteiro, turno alternado de trabalho e violência urbana são alguns dos agentes de riscos ocupacionais a que estão expostos. A dor osteomuscular pode provocar sérias consequências sociais, como limitações no trabalho e índice de absenteísmo e afastamentos, e execução de atividades da vida diária (NETO, 2012). Outra pesquisa importante que conduziu uma pesquisa com 460 motoristas de uma transportadora de cargas onde foram observadas dores na coluna vertebral em 38,5% desses trabalhadores, na coluna lombar 28%, coluna dorsal 26,2% e cervical 14,7%. Verificando a porcentagem por diferenciais de turnos de trabalho mais de 60% dos motoristas do turno irregular relataram dores na coluna contra 39,1% dos que trabalham no turno diurno. A fadiga muscular que se instala de modo mais rápido em trabalhadores noturnos poderia ser uma explicação para a ocorrência de dores. (LEMOS, 2014). Durante a atividade de dirigir, a sobrecarga biomecânica afeta os membros superiores, inferiores e coluna vertebral, principalmente, pela manutenção da postura sentada por tempo prolongado que causam desconforto e dor (LEMOS, 2014). No transporte de cargas, caminhões e carretas, o motorista costuma passar muitas horas seguidas na direção. Neste sentido, esses não possuem uma forma de mudanças na postura. E, ainda afirma que a duração prolongada dessa tarefa produz fadiga muscular e leva à degradação da atividade motora do organismo. Os
  • 13. 12 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho autores relatam a dificuldade que os motoristas enfrentam durante as atividades diárias, pois além de dirigir também descarregam as mercadorias na maioria das vezes (LIDA, 2016). A posição sentada por um longo período descarrega um forte peso ou sobrecarga para os discos intervertebrais. A coluna vertebral neste caso é muito sacrificada, pois na posição sentada o motorista de caminhão realiza várias rotações do tronco forçando assim a cervical e a lombar podendo adquirir hérnia de disco causando fortes dores e até mesmo levando o motorista a ser operado podendo não voltar a exercer suas atividades normalmente. (PEDROSO, 2013). 3.4 Ações para reduzir as alterações ergonômicas nos motoristas de caminhões Segundo o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (2016), é obrigação do empregador: manter um ambiente saudável para o trabalhador, tendo a responsabilidade civil, estando preparado para cumprir as obrigações quando a atividade econômica normalmente desenvolvida, pela empresa, implicar em risco para a saúde do trabalhador. Em contrapartida o trabalhador deve estar atento aos menores sintomas de desconforto físico e/ou mental durante o trabalho e procurar auxílio médico mesmo se o desconforto for leve, mantendo assim a sua produtividade, rendimento e acabando assim com os riscos de acidentes (CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, 2016). É necessário programas educacionais e de conscientização que ensinem esses profissionais a realizarem alongamentos e aplicarem uma autocorreção postural podem auxiliar a reduzir os problemas no sistema musculoesqueléticos, trazendo assim uma melhora na saúde deles, diminuindo assim a prevalência de dores (BATTISTON, 2016). “Ações educativas em saúde, para alcançarem seus objetivos devem estar fundamentadas na mudança, que só ocorre quando os indivíduos envolvidos participam de uma reflexão crítica”. (SEDANO, 2010). Segundo a Lei 12.619 de 2012, a parada para descanso obrigatória para caminhoneiros é de 30 minutos a cada quatro horas podendo este tempo ser estendido por uma hora até que o motorista encontre um local para encostar o caminhão com segurança. (BRASIL, 2012).
  • 14. 13 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho “Um trabalhador sem problemas de saúde será um grande profissional que trabalha satisfeito com a sua profissão. Uma vez que para trabalhar, o indivíduo necessita estar saudável e manter a saúde”. (SEDANO, 2010). 4. CONCLUSÃO A atividade de dirigir é desgastante, causa fadiga e sua eficácia está relacionada principalmente a fatores ambientais do local de trabalho e à forma como os motoristas desenvolvem estratégias de enfrentamento para lidar com estes fatores. As condições de trabalho e de saúde dos motoristas de transporte coletivo urbano podem ser consideradas fontes dos distúrbios orgânicos ou psíquicos que acometem esses profissionais. O risco ergonômico está presente no cotidiano quem atua nessa área e pode acarretar inúmeros distúrbios no organismo, como doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho, cansaço físico, lesões por esforço repetitivo, doenças musculares e problemas de coluna o que compromete a saúde e segurança do militar. Percebe-se, também, que muitos conhecem os fatores de risco a que estão expostos, mas que, muitas vezes negligenciam quanto aos cuidados com a saúde. Dentre os problemas diversos que foram encontrados de acordo com os estudos bibliográficos, podemos mencionar: a má postura corporal, a movimentação manual de cargas, a não utilização de EPI. É importante averiguar se os condutores conhecem os fatores de risco ergonômicos aos quais estão expostos, buscando implementar cursos e palestras para esclarecer a importância de executar um movimento de forma correta, buscando reduzir os riscos à saúde dos condutores. São diversas as doenças relacionadas á má postura: Lesões na coluna, lombar, hérnica de disco, joelhos. É comum os condutores ao descer do caminhão executarem a ação de pular, ao invés de descerem pelos degraus. O que acaba lesionando os mesmos, causando diversos prejuízos à saúde e como consequência prejudicando a qualidade do serviço prestado. Falta um conhecimento fisiológico e anatômico do corpo humano por parte dos condutores, o que de certa forma contribui para o descuido com a postura corporal. O cansaço e os movimentos automáticos exercidos também são levados em conta na realização de uma postura inadequada geradora de desconforto muscular e nas articulações.
  • 15. 14 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho Há necessidade de orientação postural, consideração de aspectos ergonômicos e o cuidado com procedimentos de movimentação e transporte de doentes com o objetivo de prevenir as doenças ocupacionais que podem advir do serviço. A capacitação e atividades de educação continuada são essenciais para minimizar os riscos, por isso a importância na orientação para os motoristas por meio de cursos e palestras para que tornem as medidas supracitadas rotineiras. Como ações de melhoria, a inclusão de treinamentos e palestras para a instrução dos condutores quanto aos cuidados com a postura corporal. Assim, os gestores podem resguardar a corporação com o apoio de profissionais especializados na área, bem como estimular os cuidados com a saúde e inserir como um valor da corporação o bem-estar de seus colaboradores. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATTISTON, Márcia. Condições de trabalho e saúde de motoristas de transporte coletivo urbano. Estud. psicol. (Natal), Natal , v. 11, n. 3, p. 333-343, Dez. 2016. BERNARDO, D. C. dos R. O estudo da ergonomia e seus benefícios no ambiente de trabalho: uma pesquisa bibliográfica, 2016. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 17 -Ergonomia. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2017. _______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2014. _______. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2014. _______. Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 9.503, de 23 de setembro de 1997, 10.233, de 5 de junho de 2001, 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e 12.023, de 27 de agosto de 2009, para regular e disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; e dá outras providências. Brasília, 2012. CAVAGIONI, Luciane Cesira. Agravos à saúde, hipertensão arterial e predisposição ao estresse em motoristas de caminhão. Revista Escola de Enfermagem. USP, São Paulo , v. 43, n. spe2, p. 1267-1271, Dez. 2010.
  • 16. 15 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE. Pesquisa CNT Perfil dos Caminhoneiros. São Paulo, 2016. CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA- IV REGIÃO. Transporte de produtos perigosos. São Paulo, 2012. CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Comunicação: Notícias, São Paulo, 2016. DE SOUZA, Samira Mayda Merhi. Análise ergonômica do trabalho de um condutor de veículos de transporte rodoviário de cargas. Ministério da Educação Universidade Federal de Ouro Preto –UFOP, João Monlevade, 2017. FERNANDES, Cláudia. Exposição a fatores de risco psicossocial em contexto de trabalho: revisão sistemática. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 50, n. 24, 2016. FERREIRA, Januario Justino. Justificativas Para iniciar o debate jurídico no Brasil sobre a saúde mental no trabalho. In: Saúde Mental no Trabalho: Coletânea do Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho do Estado de Goiás. Goiânia. Cir Gráfica. 2013. p. 20-33. KILESSE, Renan. Avaliação de fatores ergonômicos em postos de trabalho de motoristas de caminhões utilizados no meio agrícola. Engenharia na Agricultura, Viçosa, v. 14, n.3, p. 202-211, Jul/Set. 2016. LEMOS, Lucia Castro. Intervenção Fisioterapêutica para Redução de Dores Musculoesqueléticas e Melhoria da Qualidade de Sono em Motoristas de Caminhão que Trabalham em Turnos Irregulares. 2014. 202 f. Tese (Doutorado em Ciências- Saúde Pública) Faculdade de Saúde pública. Universidade de São Paulo, São Paulo. 2014. LIDA,Itiro; BUARQUE, Lia. Ergonomia: Projeto e Produção. 3.ed. São Paulo. Blucher. 2016. LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. 2.ed. Iátria. São Paulo. 2012. MAURO, Maria Yvone Chaves. Riscos Ocupacionais em Saúde. RevEnferm EURJ,Rio de Janeiro, v.12, n. 3, p. 338-345, dez. 2014. MORAES, Geisa Neutzling. Avaliação nutricional e fatores de risco cardiovascular em motoristas de transporte coletivo urbano. Cad. Saúde Colet., Rio de Janeiro, v.19, n. 3, p. 334-340. Jul. 2011. _______. O uso da abordagem ergonômica em empreendimentos solidários. XXX ENEGEP, São Carlos - SP, 2010. NETO, Alvaro Braga de Moura. Diagnóstico das condições de trabalho, saúde e indicadores do estilo de vida de trabalhadores do transporte coletivo da cidade
  • 17. 16 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho de Pelotas – RS. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde. Pelotas, v. 17 n. 5, p. 347-358. Out. 2012. PEDROSO, Amarilda Aparecida dos Santos. Índice de incapacitação das lombalgias em motoristas de caminhão. ABCS Health Sci. São Paulo, v.38, n. 3, p. 142-145. Set.-dez. 2013. PENTEADO, Regina Zanella. Trabalho e saúde em motoristas de caminhão no interior de São Paulo.Rev. Saúde Soc, São Paulo, v. 17, n. 4, p. 35-45. Out/dez. 2018. PORTAL DA SEGURANÇA DO TRABALHO. Disponível em: http://portaldasegurancanotrabalho.blogspot.com.br/2011/10/conceito- desaude-ocupacional.html. Acesso em: 25 de out. 2021. RIBEIRO, Renata Perfeito. O adoecer pelo trabalho na enfermagem: uma revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. 2, p. 495-504, 2019. SANTOS, Andreina Sales. Riscos Ergonômicos e Psicossociais: um estudo com motoristas de ônibus da cidade de Manaus. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia) – Universidade Federal da Amazônia, Manaus. 2019. SALVE, Mariângela Gagliardi Caro; Postura corporal: um problema que aflige os trabalhadores. Rev. bras. saúde ocupacional, v. 28, n. 105/106, p. 91-103, 2017. SEDANO, Gabriela de Souza. Educação em saúde: um desafio do enfermeiro do trabalho na atenção à saúde dos caminhoneiros. Rev. de Pesq.: cuidado é fundamental, Rio de Janeiro, n. 2, v. 2, p. 760-769, 2010. SILVA, Gabriela Cavalcante. Avaliação dos riscos ergonômicos relacionados à atividade de bombeiros militares. Journal of Nursing UFPE on line [JNUOL/DOI: 10.5205/01012007/Impact factor: RIC: 0, 9220], v. 8, n. 9, p. 3082-3089, 2018. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. Traduzido Cid Knipel Moreira, Célio Knipel Moreira. 2. ed. Saraiva. São Paulo. 2016. TAKEDA, Elisabete. Riscos Ocupacionais, Acidentes do Trabalho e Morbidade entre Motoristas de uma Central de Ambulância do Estado de São Paulo. Tese (Doutorado em Enfermagem Fundamental- Linha de pesquisa: Saúde do Trabalhador) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. 2012. TEIXEIRA, Monica La Porte. Acidentes e doenças do trabalho de profissionais do setor transporte: análise dos motoristas no Estado de São Paulo, 1997 a 1999. 2015. 144 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública.
  • 18. 17 Centro Universitário Fametro – Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho TREVISAN, Elisabeth Aparecida. “Vida de Cão”: O Trabalho dos Motoristas de Caminhões que Transportam combustíveis da Cidade de Paulínia – SP. 2010. 225f. Tese (Doutorado em saúde Coletiva) – Faculdade de Ciências Médicas.