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Ergonomia e processos de produção

PCP and Material Analist em Wobben Windpower
15 de Jan de 2014
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  1. UNIVERSIDADE DE SOROCABA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Giovani Rocha Rodrigues ERGONOMIA E PROCESSOS DE PRODUÇÃO Sorocaba/SP 2013
  2. Giovani Rocha Rodrigues ERGONOMIA E PROCESSOS DE PRODUÇÃO Trabalho para o nono semestre apresentado como exigência para Avaliação do Componente Ergonomia e Processos de Produção da Universidade de Sorocaba. Orientadora: Prof. Ms.Lilian Zanoni Nogueira Sorocaba/SP 2013
  3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................. 5 2 OBJETIVO ...................................................................................17 3 DADOS DA EMPRESA ...............................................................19 4 ATIVIDADES ANALISADAS ......................................................20 5 LEVANTAMENTOS DE DADOS ................................................20 6 METODOLOGIA..........................................................................21 6.1 ERGONOMIA FÍSICA .................................................................................. 22 6.2 ERGONOMIA COGNITIVA ........................................................................... 22 6.3 ERGONOMIA ORGANIZACIONAL.................................................................. 23 6.4 QUANTITATIVA ......................................................................................... 24 6.4.1 Critério de avaliação de Suzanne Rodgers .................................... 24 6.4.2 Critério de avaliação quantitativo de Moore e Garg ........................ 25 6.4.3 Critério de avaliação NIOSH para determinar os limites de carregamento de peso. ...................................................................................... 26 6.4.4 Definições de dados e terminologia ................................................ 27 6.4.5 Cálculos das Variáveis ................................................................... 29 6.5 QUALITATIVA ....................................................................................... 35 6.6 INSTRUMENTOS UTILIZADOS ............................................................ 37 6.7 RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES GERAIS..................................... 37 6.8 CRITICIDADE:....................................................................................... 37 7. DATA DA AVALIAÇÃO .............................................................39 8. NORMA REGULAMENTADORA – 17 – NR 17 ........................39 9. ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO ..........46 9.1 VERBALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES ....................................................... 47 9.2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ................................................................... 48 9.3 ANÁLISE DO AMBIENTE ............................................................................. 48
  4. 9.4 MATRIZ DOS TEMPOS E MOVIMENTOS ........................................................ 48 9.5 FERRAMENTAS DE ANÁLISE....................................................................... 49 10. CONCLUSÃO ...........................................................................49 11. CLASSIFICAÇÃO E DEMANDAS ...........................................50 ANEXO 01 – FOTOS DAS ATIVIDADES E MOVIMENTOS DA COLABORADORA ..................................................................................51 ANEXO 02 – ÍNDICE MOORE E GARG.......................................52 ANEXO 03 – MÉTODO SUE RODGERS ......................................53 ANEXO 04 – QUESTIONÁRIO BIPOLAR.....................................54 ANEXO 05 – CARTA DE APRESENTAÇÃO ................................55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................56 Lista de Figuras Figura 1........................................................................................................... 21 Figura 2........................................................................................................... 25 Figura 3........................................................................................................... 28 Figura 4........................................................................................................... 29 Figura 5........................................................................................................... 31 Figura 6........................................................................................................... 32 Figura 7........................................................................................................... 33 Figura 8........................................................................................................... 34 Figura 9........................................................................................................... 34 Figura 10......................................................................................................... 35 Figura 11......................................................................................................... 47 Figura 12......................................................................................................... 49 Figura 13......................................................................................................... 49 Figura 14......................................................................................................... 50 Figura 15......................................................................................................... 51 Figura 16......................................................................................................... 51
  5. 1 INTRODUÇÃO Análises ergonômicas do trabalho designam primordialmente as definições sobre em que condições os trabalhadores executam suas atividades. Através de esforços físicos, psíquicos ou cognitivos, estes trabalhadores atribuem valor às necessidades dos empregadores, em produzir produtos, serviços ou atividades diversas. Há desta forma uma relação entre “necessidade e capacidade” necessidade do empregador em receber “valor” através da força de trabalho de seus subordinados e capacidade dos trabalhadores para atenderem estas demandas, em função de limitações técnicas ou mesmo de suas capacidades humanas. Cabe ressaltar que os seres humanos não podem ser padronizados, pois possuímos diferenças antropométricas, fisiológicas e psicosociológicas que nos tornam seres únicos, com individualidades que impossibilitam tal padronização. Esta variabilidade propõe sempre uma “condição” de tomar como base os indivíduos mais frágeis para reduzir desta forma sobrecargas à população, sempre tendo como premissa conhecimento sobre o funcionamento humano. A melhor maneira de solucionar esta demanda é utilizar estudos que demonstrem capacitações para levantamento de peso, uso de força, velocidade, vibrações, repetição, etc. Assim, o ergonomista baseia suas análises em ferramentas específicas para a sustentação de suas conclusões e assim deliberar sobre recomendações mais pertinentes. A utilização de ferramentas de análise como Sue Rodgers, Moore & Garg, Niosh, Liberty Mutual entre outras, permitem ao ergonomista, fundamentar seus estudos sobre elementos de sobrecarga no local de trabalho, deixando claro que uma ferramenta de análise nunca deve ser considerada uma “Análise Ergonômica do Trabalho” (AET), mas como um suporte à AET, isto porque as ferramentas indicam condições de sobrecarga em diferentes partes do corpo, como por exemplo, coluna, braços, mãos e dedos, etc. Diferentes da AET que deve conjugar além das questões biomecânicas, elementos diversos como organização do trabalho, questões psíquicas e cognitivas, relações interpessoais, satisfação do grupo além do treinamento, conhecimento e domínio da atividade. Portanto uma AET é uma análise 5
  6. detalhada das diversas demandas existentes, denotadas através de um relatório complexo que vem indicar quais as sobrecargas existem e quais devem ser priorizadas. Os modelos de relatórios devem seguir recomendações básicas da IEA (International Ergonomics Assotiation), sem declinar da NR17 e premissas da ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia). Desta forma concluímos sobre a importância da AET e principalmente sobre a função do ergonomista como pesquisador das demandas, conjugador e interprete destes elementos de sobrecarga. Todavia se faz necessário “experimentar” as conclusões por meio do cruzamento de duas outras vertentes de demanda: 1. Desconfortos verbalizados pelos trabalhadores 2. Procura ao médico Ocorre que em muitas situações os trabalhadores não buscam auxílio médico, convivendo com desconfortos e sobrecargas. Considera-se nestes casos uma “demanda reprimida” e retrata a primeira vertente da problemática, na segunda situação, isto é, procura ao ambulatório, deve-se entender qual o percentual de pessoas que buscam atendimento. Desta maneira devemos esperar numa condição de sobrecarga definida por uma criticidade, relação equivalente entre desconfortos verbalizados pelos trabalhadores e busca pelo ambulatório. Na criticidade devemos considerar o seguinte: VERDE – menos de 10% dos trabalhadores podem vir a apresentar queixas. AMARELO – entre 10 e 29% dos trabalhadores podem vir a apresentar queixas. VERMELHO – entre 30 e 60% dos trabalhadores podem vir a apresentar queixas. ROXO – mais de 60% dos trabalhadores podem vir a queixas. Dentre as condições de trabalho também devemos, primar pelos aspectos ambientais, físicos e organizacionais. A Ergonomia, de forma simplificada, é a ciência aplicada que se dedica ao estudo da adaptação do trabalho ao homem (nunca o inverso), visando conforto, saúde e produtividade; possui caráter multidisciplinar, cujo enfoque visa o conforto do trabalhador na realização de suas atividades, reduzindo as exigências 6
  7. biomecânicas e cognitivas existentes, tendo como principais linhas de atuação as condições reais do trabalho, antropometria e organização do trabalho. O binômio conforto-produtividade anda de mãos dadas, ele não só é capaz de dar adequado suporte às formas modernas de se administrar a produção, como também prevenir a incidência das lesões por esforços repetitivos. Os principais pré-requisitos para que uma solução seja considerada ergonomicamente correta é: • Requisito epidemiológico; • Requisito biomecânico; • Requisito fisiológico; • Requisito psicofísico; • Requisito de produtividade; • Requisito satisfação. Com finalidade de que as posturas assegurem conforto e não tragam problemas de saúde aos trabalhadores é imperativo que haja variação de posições. Posições estáticas são extremamente desconfortáveis e danosas. A variação das posições durante a realização do trabalho privilegia a movimentação das articulações e recuperação das estruturas. O termo LER/DORT (lesões por esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho) refere-se a um conjunto de doenças que atingem principalmente os membros superiores, acometendo músculos, nervos e tendões, provocando irritações e inflamações. As LER/DORT são geralmente causadas por movimentos repetitivos e contínuos com conseqüente sobrecarga do sistema músculo-esquelético. O esforço excessivo, postura estática, stress e más condições de trabalho também contribuem para aparecimento destas patologias. A musculatura se nutre predominantemente no período de relaxamento. Quando há esforço muscular, a pressão interna do músculo torna-se maior que a pressão arterial, com o conseqüente fechamento dos vasos e diminuição do aporte sanguíneo na estrutura. Na contração muscular dinâmica, o músculo alterna contração e relaxamento, ocorrendo melhor fluxo do sangue no relaxamento, diferente da contração estática, quando o músculo permanece contraído, não recebendo sangue adequadamente. 7
  8. Os processos metabólicos, que deveriam ser aeróbicos, passam a ser anaeróbicos, com a produção e acúmulo de ácido lático, que acaba por irritar as terminações nervosas dos músculos, redundando em dor e sofrimento da estrutura. Os músculos do corpo humano representam os “motores” que movimentam as articulações. A sobrecarga e os esforços repetitivos facilmente lesam os músculos e tendões, especialmente estes em virtude de serem menos vascularizados, exigindo maior tempo para recuperação. Segundo o atual conhecimento a respeito da origem das LER/DORT devemos considerar: • Se a atividade implica em movimentos forçados para os membros, em alta frequência ou intensidade de força. • Se o trabalhador é acometido de sobrecarga ocasionada por tecnologia inadequada, equipamento impróprio ou com defeito, problemas com material, problemas com o método ou com a própria mão-de-obra; • Se o trabalho está sendo realizado com pressão excessiva, chefias intransigentes e opressoras; • Se as pausas ou mecanismos de regulação foram eliminados ou inexistem, velocidades das linhas de produção sem controle, máquinas utilizadas como determinante do tempo; • Se • determinados trabalhadores possuem maior predisposição às lesões; Se os trabalhadores encontram-se sem motivação ou frustrados, existem problemas com organização do trabalho; • Se ocorre a potencialização social das ocorrências de LER/DORT. Os DORT são um problema de saúde pública, com repercussões sociais e econômicas. Para cada categoria profissional, existe em tipo específico de exigência motora e psicofisiológica. Desta forma existem tipos de acometimentos mais comuns em determinadas funções, como a Síndrome de De Quervain para magarefes, ou tendinites para digitadores. Devemos considerar também que em algumas atividades há longa permanência numa mesma posição, o trabalhador passará então a adotar posturas que lhe pareçam mais confortáveis, mas que nem sempre são ideais ou biomecanicamente adequadas, ocasionando, por exemplo, a ocorrência de algias musculares que no início podem passar despercebidas, mas que, no decorrer do 8
  9. tempo, tende a aumentar, podendo tornar-se motivo de afastamento do trabalho ou, em casos extremos, incapacidade funcional. Também a combinação de fatores individuais como o biótipo, idade e condições sócio-econômicas, associados a situações biomecanicamente incorretas, podem gerar moléstias graves. As principais fontes bibliográficas em ergonomia apontam as 12 principais situações anti-ergonômicas: • Realizar esforço muscular excessivo; • Permanecer • Ficar em pé, parado, durante a maior parte da jornada; • Trabalhar com os braços acima do nível dos ombros; • Permanecer • Ficar com o corpo ou segmento corporal fora do eixo natural; sob contrações estáticas, mantidas por muito tempo; sentado, em posição estática ou forçada; • Movimentar, carregar e levantar cargas muito pesadas; • Realizar esforços longe do corpo; • Realizar esforços com a coluna torcida e fletida ao mesmo tempo; • Trabalhar com repetitividade de um mesmo padrão de movimento, sem o devido tempo de repouso; • Permanecer em posições forçadas do punho – fletido, estendido e em desvio ulnar; • Permanecer em posições forçadas do ombro, especialmente abdução. De acordo com dados da apostila PA 15- PRODERG, os 10 Princípios da Solução Ergonômica: • Eliminação do movimento crítico ou redução da sua freqüência ou do tempo na posição crítica; • Treinamento • Projeto • Rodízio ergonômico ou adoção de solução ergonômica conhecida; em tarefas com exigências biomecânicas diferentes; • Melhoria • dos profissionais envolvidos; do método; Melhoria na organização do trabalho, tecnologia, no maquinário, na matéria prima, no material, no método, no meio ambiente, preparo, controle de horas trabalhadas, etc; • Preparação física para o trabalho, ginástica de aquecimento, de condicionamento ou compensatória; 9
  10. • Orientações • Mecanismo ao trabalhador e cobrança de práticas corretas; de regulação, através de pausas. Ressalta-se alguns princípios importantes da biomecânica para a Ergonomia, como a prevalência das articulações em posições neutras, manuseamento de pesos próximos ao corpo, evitar curvar e/ou rotacionar o tronco, alternar posturas e movimentos, restringir a duração do esforço muscular contínuo, prevenir a exaustão muscular e instituir pausas. Cabe ressaltar que não existe “postura adequada”, uma vez que é necessário variar as posturas no decorrer do trabalho. Categorização e taxionomia dos problemas ergonômicos do sistema homem-tarefa máquina Disfunções Ergonômicas (interfaciais) Problemas Posturais • Posturas cifóticas e escolióticas, de pé e/ou sentadas, em função das demandas, constrangimentos visuais da tarefa e da localização dos componentes informacionais, das exigências de comando da tarefa e da localização dos componentes acionais, da movimentação de cargas; • Ângulos do tronco e/ou dos membros superiores e/ou inferiores que impliquem em esforço muscular e restrições à circulação sangüínea ou ao funcionamento dos órgãos internos. Problemas Dimensionais • Aplicação inadequada dos valores médios, sem considerar a adaptação das dimensões aos usuários externos; • Localização dos mostradores fora do campo de visão dos usuários extremos: ângulo de visão de acordo com os requisitos da tarefa, raio de focalização conforme as dimensões dos componentes sígnicos, movimentação da cabeça dentro dos limites de conforto para postura flexível ou para a rigidez postural; • Falta de conhecimento da população, hábitos e operações necessárias para a realização da tarefa; • Localização de comandos fora da área acional: ângulos biomecânicos de conforto e esforço; • Falta de espaço para a acomodação do tronco e/ou pernas; 10
  11. • Falta de apoios, insuficiência ou má localização dos apoios existentes para as mãos, cotovelos, pés e pernas. Problemas Instrumentais • Topologia dos componentes de painéis informacionais e/ou adicionais sem a consideração dos critérios de priorização, ordenação e padronização; • Arranjo físico dos subsistemas e componentes informacionais e/ou acionais sem considerar os critérios de grupamento seqüencial e/ou funcional; • Movimentação de componentes informacionais e/ou acionais sem considerar os estereótipos de movimentos e os critérios de compatibilização. Problemas Informacionais e Perceptuais • Relação entre estímulo e resposta incompatível com as exigências da tarefa, o tempo de exposição do sinal, a movimentação do operador, com os constrangimentos ambientais e principalmente com a capacidade sensório-motora do homem; • Locação do objeto a ser percebido e discriminado fora do campo de visão (ângulo de visão não compatível com as características do objeto a discriminar caracteres, pictogramas, cor; raio de focalização não estando de acordo com as dimensões do objeto e a distância do observador ao objeto); • Má visibilidade dos signos - palavras e símbolos gráficos; pouco contraste de luminância entre figura e fundo; • Má legibilidade dos caracteres alfanuméricos, em função de alturas, larguras, espessuras, espacejamento e entrelinhamento em desacordo com a acuidade visual; • Má compreensão dos símbolos gráficos em função de incompatibilidade cultural, novidade ou desconhecimento dos códigos utilizados; • Má configuração dos signos: forma, contorno destaque em relação ao fundo; • Falta de lógica na estrutura de apresentação dos elementos de informação a serem discriminados - agrupamento e seqüência - provocando erros de entendimento; • Dificuldade na tomada de decisões, face ao número de fontes a consultar, discrepância das informações disponíveis ou lentidão para acessar as informações necessárias - sistema de arquivamento, tempo de respostas dos aparelhos, número de operações; 11
  12. • Má compreensão das abreviaturas, locuções descritivas e enunciados; • Intensidade de iluminamento deficiente, principalmente em desacordo com as exigências visuais da tarefa; • Existência de reflexos, devido a superfícies brilhantes ou polidas, fontes luminosas dentro do campo visual do operador, provocando ofuscamento e superexposição repetitiva da retina. Problemas Acionais • Calos nas mãos, dores nos dedos, pulsos, pés, braços ou pernas que tem como causas os esforços repetitivos, a resistência ou vibração dos componentes acionais, a flexão dorsal, palmar ou o desvio ulnar ou radial da mão em decorrência da posição e movimentação dos comandos manuais ou pediosos; • Manutenção precária, exigindo muita força para acionamento de volantes, botoeiras, chaves ou alavancas; • Conformação e dimensionamento de manípulos ou em punhaduras com pontos e arestas que, por exercerem pressões localizadas, causam danos as mãos; e com perfil formal que não propicia uma boa apreensão e/ou manipulação; • Localização dos manípulos fora da área de alcance manual e dos ângulos biomecânicos de conforto e esforço, o que acarreta constrangimentos posturais e acidentários; • Localização, angulação e dimensões de pedais fora dos limites antropométricos e biomecânicos de conforto e esforço; • Falta de racionalização e funcionalidade do arranjo físico dos componentes acionais; priorização e locação nas áreas ótimas de alcance de componentes de pouca utilização; grupamento de comandos com funções discrepantes dentro dos mesmos limites; falta de consistência na relação leitura/acionamento: desconsideração da seqüência de acionamento, resultando em dificuldade de memorização e aprendizagem e prejuízo para a segurança do sistema; • Movimentação de comandos que não atende a uma padronização em relação aos similares; que não apresenta consistência de direção do ângulo de referência com o suporte, e de sentido de orientação sobre o eixo de ação; que não considera os estereótipos de movimentação; implicam acionamentos equivocados com comprometimento das ações de controle; 12
  13. • Falta de segurança acional com possibilidade de choques, queimaduras, cortes, traumatismos, lesões temporárias ou permanentes e acidentes fatais; • Dificuldade de visualizar e/ou acessar os subsistemas e elementos que necessitam manutenção ou reparos; • Peso dos objetos a levantar ou transportar que supera os limites recomendados, segundo a distância da carga em relação a coluna vertebral, o curso vertical e a sua frequência de movimentação. Problemas Comunicacionais • Má audibilidade das comunicações orais resultante de deficiência de transdução e amplificação dos equipamentos; • Deficiência na articulação das mensagens verbais por telefone ou altofalante; • Falta de clareza e coerência interna de documentos e circulares burocráticas e instrucionais; • Treinamento instrucional a partir dos procedimentos que a gerência define, sem considerar as condições reais e concretas do trabalho (operacionalização da tarefa, equipamento, matérias primas, ambiente arquitetural, físico, químico e natural) o que conflito entre a supervisão e a operação. Problemas Operacionais • Ritmo intenso e repetividade, falta de autonomia, pausas reduzidas e/ou intervalos muito longos, excessiva exigência de precisão e tolerância reduzida no programa do controle de qualidade; o que ocasiona sobrecarga mental e psicopatologias do trabalho (depressão, agressividade, obcessividade); • Pressão de prazos e de controles que acarretam tensões e comportamentos ansiosos. Problemas Organizacionais • Parcelamento taylorizado do trabalho, o que propicia a falta de objetivação da tarefa do operador - resultando no desinteresse e desmotivação; • Isolamento do operador, controle excessivo da tarefa, falta de participação do trabalhador, o que determina a desconsideração pelos resultados do trabalho, com conseqüência para a produtividade (economia de recursos e qualidade dos produtos); 13
  14. • Jornada semanal, turno de trabalho e horário diário, que desconsideram o biorritmo e excedem a capacidade de recuperação física e psíquica do operador. Problemas Gerencias • Falta de transparência ou inexistência de critérios de avaliação e decisão o que propicia decisões arbitrárias com base em argumentos de autoridade; • Falta de participação dos trabalhadores na gestão e nos lucros da empresa; • Discrepâncias salariais; diferenças exageradas entre os maiores e menores salários; falta de uma política de cargos e salários (indivíduos com funções e responsabilidades iguais e níveis salariais desiguais); • Deficiência de avaliação de desempenho e potencial nos programas de treinamento e desenvolvimento do pessoal e de planejamento de carreiras, ausência de critérios para promoções. Problemas Econômico-Sociais • Definição de prioridades de investimentos incompatíveis com as necessidades da população e comum desenvolvimento social harmonioso; • Insuficiência de recursos disponíveis para implementar a renovação de recursos e a inovação tecnológica; • Degradação da qualidade de vida; serviços de transporte, atendimento médico, cultura e lazer. Problemas Físico-Ambientais • Iluminação e ruído fora dos limiares e limites recomendados para evitar prejuízos sensoriais (visão e audição) ou para garantir a compatibilidade com as exigências de visibilidade e demandas de atenção e concentração da tarefa; • Temperatura, vibração radiação, pressão além dos limites determinados para evitar custos orgânicos (doenças do aparelho circulatório e danos aos órgãos internos). Problemas Químico-Ambientais • Doenças do aparelho digestivo, urinário e respiratório devido a elementos tóxicos e aero-dispersóides; • Doenças contagiosas devido a falta de higiene e assepsia que propicia a proliferação de germes patogênicos (bactérias e vírus). Problemas Arquiteturais 14
  15. • Aeração, insolação e iluminação insuficientes para o conforto e bem-estar do usuário; • Falta de isolamento acústico e térmico com prejuízos sensoriais e orgânicos para o operador; • Insuficiência de espaço para a circulação de pessoas e equipamentos, o que ocasiona contusões e acidentes; • Dificuldade de comunicação interpessoal devido ao isolamento dos operadores em compartimentos ou ao arranjo físico de vários postos de trabalho em colunas ou filas. Problemas Acidentários • Exposição a quedas pelas condições do solo - irregularidades ou escorregamento - ou pela precariedade de andaimes, rampas e escadas; • Possibilidade de traumatismos e contusões face a falta de dispositivos de proteção das máquinas - peças, componentes ou parte da matéria-prima que são ejetados e atingem o homem - ou equipamentos inadequados para transporte de cargas fardos e materiais; • Factibilidade de colisões de máquinas, equipamentos e homens pela exiguidades de espaço para circulação e movimentação de cargas e/ou pessoal; • Explosões, incêndios, intoxicações fatais por vazamentos ou segurança insuficiente. Problemas Naturais • Exposição a intempéries durante o trabalho, chuva, insolação ou frio intenso, pressão atmosférica. Disfunções do Elemento Humano do SHTM Problemas Sensório-Fisiológicos (visão, audição, tato) • Fadiga visual muscular face as frequentes acomodações do cristalino resultantes da necessidade de descriminar objetos em diferentes distâncias, o que ocasiona mudanças de focalização com mudanças de esfericidade do cristalino através da contração do músculo ciliar; • Desconforto visual, dores de cabeça e cansaço geral em função de adaptações constantes da íris e da retina face aos diferentes tipos de iluminação nos vários planos de visualização e as diversas apresentações da relação figura/fundo; 15
  16. • Problemas de ofuscamento e conseqüente superexposição repetitiva da retina, face aos reflexos sobre painéis e mostradores, a tremulação da imagem gerada em tubos de raios catódicos, ao piscamento, mesmo imperceptível, da iluminação provocada por lâmpadas fluorescentes; • Surdez profissional como consequência da exposição ao ruído ou, por outro lado, riscos de acidentes pela incomunicabilidade resultante do uso de protetores auriculares inadequados; • Deficiência tátil por queimaduras e dermatites freqüentes, ou ao contrário, falta de tato pelo uso de luvas de proteção impróprias, ou mesmo exposição a acidentes – luvas grandes que se prendem a ferramentas ou equipamentos. Problemas Psiconeurofisiológicos • Fadiga nervosa em conseqüência da busca constante de informações, do tratamento de um número excessivo e da complexidade das mesmas informações, da urgência de decisões a tomar e da possibilidade de ocorrência de disfunções que colocam em risco todo sistema; • Alteração do sistema digestivo e cardiovascular em decorrência da carga mental e psíquica, face as funções cerebrais centrais - recepção, decodificação, interpretação e tempos de reação - em tarefas que implicam vigilância e atenção constantes na supervisão, monitoração e regulação de sistemas de controle e de acompanhamento de processos contínuos. Problemas Sócio-Relacionais • Conflitos sociais consequentes da instabilidade dos objetivos, do acirramento da competitividade entre pares e do autoritarismo da gerência; • Atitudes vandálicas que denotam agressividade decorrente de disfunções psicossociais. 16
  17. 2 OBJETIVO Este relatório tem como objetivo principal avaliar e mapear as condições ergonômicas nos postos e locais de trabalho em atendimento ao item 17.1.2 da Norma regulamentadora NR 17 – “Ergonomia” descrita na Portaria n. 3.751, de 23/11/1990, além das referências técnicas vigentes contemplando: - FUNDACENTRO - Fundação Centro Nacional de Segurança; - ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; - NR 17 da Portaria 3.214/78. - Melhoras Práticas Nacionais e Internacionalmente Aceitas (Americanas e Francesas): - ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists); - NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health); - OSHA (Occupational Safety and Health Administration); - OMS (Organização Mundial da Saúde); - OIT (Organização Internacional do Trabalho); - ISRS (International Safety Rating System); - NFPA (National Fire Protection Association); - INRS (Institute National de Recherche de Securité). Embasado nos dados obtidos neste estudo técnico, relacionado às condições de trabalho, das várias Áreas / Postos de Trabalho, em conformidade com a legislação e as técnicas vigentes no país e orientações internacionais, trataremos doravante este estudo técnico como um “guia priorizante” que contribuíra para a melhoria contínua na adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, proporcionando maior conforto e segurança para a população. Cabe ressaltar que o atual avanço tecnológico recentemente impetrado nos meios produtivos, assim como em outros elementos do uso humano, propôs grandes mudanças na forma como entendemos e operamos os sistemas. Há elevado contato com o “novo”, que muitas vezes nos oferece resultados desconhecidos; inesperados imprevisíveis. Se é necessário mudar para sobreviver, tornasse fundamentar direcionar esta mudança em favor do ser humano. 17
  18. O trabalho designa esforços que podem ser físicos, psíquicos ou cognitivos, independentes ou conjugados entre si, este arrazoamento nos remete à necessidade da observância sistemática das exigências. A coleta de dados técnicos, verbalizações dos trabalhadores e envolvidos nos permitem formar um “quadro panorâmico” destas exigências, que doravante denominaremos “demandas”. O estudo das demandas representa, o grau de exigência existente para cada atividade, a utilização de ferramentas de análise “Sue Rodgers, Moore&Garg, Niosh, Questionário “Bipolar e Liberty Mutual” permite quantificar o risco existente, sendo que a aplicação simultânea das ferramentas garante para o analista concluir com tranqüilidade a real situação do trabalho, sem evidentemente declinar das verbalizações e sobrecargas qualitativas. Esta metodologia designa um caminho interessante para o desenvolvimento de ações de contenção e eliminação dos riscos, pois permitirá concluir sobre fatores de sobrecarga, assim como suas respectivas priorizações e criticidades. Finalizando, podemos considerar que a ergonomia designa uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento técnico da empresa, principalmente se aceitarmos que a tecnologia não possui limites e o ser humano possui! As recomendações deverão ser entendidas como “direções” a serem seguidas, todavia não foram elaboradas por especialistas no tipo de produto em estudo, desta maneira, não designam PROJETOS, mas RECOMENDAÇÕES. A multidisciplinaridade da ERGONOMIA requer análise conjunta de profissionais das áreas técnicas, sociais e médicas da empresa, o que indica a formação de um pequeno grupo de discussões destas AÇÕES RECOMENDADAS. Portanto as recomendações deverão passar pelo “crivo” dos comitês locais, adaptadas e aperfeiçoadas. 18
  19. 3 DADOS DA EMPRESA Empresa: X² Indústrias Elétricas Ltda. Endereço: Rua José Antônio Galvão, 885 – Prédio D Bairro: Centro Cidade: Boituva Estado: São Paulo Fone: (13) 3268 - 2617 CNPJ: 56.245.025/0001-09 Inscrição Estadual: 299.005.030.118 Grau de Risco: 3 Ramo / Principal Atividade: Fabricação de componentes elétricos CNAE: 38.99-2-02 19
  20. 4 ATIVIDADES ANALISADAS • Montagem de Bases NH • Montagem da Chave Ergonfuse • Montagem da Chave – Linha S/32 5 LEVANTAMENTOS DE DADOS O levantamento das demandas ergonômicas do trabalho foi realizado através da análise sistêmica, ou seja, reconhecimento in loco, análise dos postos de trabalho através de técnica de fotografia, além de entrevistas com funcionários envolvidos, utilização de cronômetro e trena, visando obterem-se os aspectos críticos de mobiliário, equipamentos, maquinário, desconfortos físicos, ferramentas, condições psíquicas e cognitivas, além da avaliação do ambiente, layout e fluxograma de produção e organização do trabalho. Os levantamentos das demandas ergonômicas dos postos de trabalho estão baseados em Padrões Nacionais (NR 17) e Internacionais (OSHA), que visam estabelecer limites de tolerância para execução de tarefas com a finalidade de Prevenção de Lesões Ocupacional do Tipo Trauma Cumulativa em Coluna, Membros Superiores e Membros Inferiores. 20
  21. 6 METODOLOGIA Trata-se da forma como os dados são disponibilizados em favor da correta compreensão dos resultados obtidos assim como conclusões e recomendações a curto, médio e longo prazo ou criticidade das não conformidades A metodologia refere um processo de construção da análise, seguindo às premissas contidas nas literaturas de Allain Wisner, Cristopher Dejour e Antoine Laville, sem declinar dos aspectos técnicos oriundos da linha anglo-americana, contidos ou consoantes ao processo OSHA (Final Ergonomics Program Standard). O ponto primordial para a construção de uma AET refere à experiência do analista, que deverá levar em consideração os problemas encontrados através da “sistemática de levantamento de dados” e principalmente as demandas oriundas das verbalizações dos trabalhadores. Desta forma podemos considerar como “base” de construção da análise a experiência e conhecimento dos trabalhadores que executam as atividades. Esta experiência designa não somente questões e demandas individuais, mas coletivas e organizacionais, uma vez que esses trabalhadores, quando não conseguem seguir os procedimentos escritos, criam “alternativas”, denominadas “estratégias”, que demonstram diferenças importantes entre trabalho real e prescrito. Estas diferenças normalmente demonstram o desconhecimento das engenharias sobre o real funcionamento ou como se faz o funcionamento das operações realizadas pelos trabalhadores. O ergonomista deverá compreender onde estão os problemas e produzir um relatório conciso sobre as demandas e como a empresa deverá proceder para reduzir ou eliminar tais fatores de sobrecarga. Figura 1 21
  22. 6.1 Ergonomia Física • Refere-se às características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Verifica as forças envolvidas, peso, tempo, ciclo, frio, calor, vibração, etc. • Estuda: a postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios em estruturas musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde. 6.2 Ergonomia Cognitiva • Refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. • Estuda: carga mental de trabalho, tomada de decisão, performance especializada, interação homem computador, stress e treinamento conforme estes se relacionam aos projetos envolvendo seres humanos e sistemas. A partir da década de 1970, o desenvolvimento da microinformática transformou radicalmente a relação humano-máquina; mudaram o trabalho e a máquina. Se na era industrial a produção se dava por objetos mecânicos, físicos, na era da informatização é a informação que é manipulada. As máquinas passam a ser extensões para ampliação da ação física, ao passo que estas atuam como extensões do cérebro. Na interface das máquinas das máquinas, os elementos perceptual e psicomotor estão onipresentes e os controles são analógicos. Enquanto as máquinas industriais mecânicas têm comandos basicamente uni funcionais, as máquinas computadorizadas têm caráter multifuncional e podem, teoricamente, ter um número infinito de aplicações. É importante notar que apesar de hoje o conteúdo da tarefa ser predominantemente mental, os trabalhadores se queixam de perturbações físicas, como dores nas costas e dor de cabeça, devido à forte concentração mental (Wisner 1994). 22
  23. Fica claro então que em todo trabalho sempre vão existir ao menos três aspectos: o físico, o cognitivo e o psíquico (definido como conflito entre consciente e inconsciente, entre pessoa (ego) e a situação (organização do trabalho), cada um deles podendo determinar uma sobrecarga). A abordagem ergonômica vai depender de qual dos três aspectos tem maior ênfase. (Wisner 1987) 6.3 Ergonomia Organizacional • Refere-se à otimização dos sistemas sócio técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos. Designa como o trabalho é realizado, organizado e estruturado. Estabelece a distribuição hierárquica, contudo do trabalho, divisão das tarefas e responsabilidades, velocidade e cadência, prescrições e estratégias. • Estuda: comunicações, projetos de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, cultura organizacional, organizações em rede, tele trabalho e gestão da qualidade. Assim, a Ergonomia é definida como sendo o estudo de ordem técnico e organizacional, visando identificar, mensurar e avaliar o grau de adaptação do trabalho ao homem, trazendo à tona a discrepância com as Normas dos Riscos que possam advir destas não conformidades. A Análise ergonômica pode ser dividida quanto aos critérios utilizados no levantamento e analise de dados. A analise pode seguir uma metodologia quantitativa, qualitativa ou mesclar ambas buscando uma análise mais profunda e fidedigna. 23
  24. 6.4 Quantitativa Para a análise quantitativa das atividades, foram utilizadas as seguintes ferramentas de análise: 6.4.1 Critério de avaliação de Suzanne Rodgers Este critério de avaliação visa identificar o risco ergonômico através de um check-list de verificação biomecânica. Este check-list avalia cada uma das grandes partes do sistema musculoesquelético, e para o qual são observados o nível de esforço, o tempo de esforço e a freqüência de esforços, conforme as orientações abaixo: • Classificação para o nível de esforço: segundo o check-list de Suzanne Rodgers, o nível de esforço é classificado em (1) Leve, quando o esforço refere utilização de 30% ou menos do esforço máximo , (2) Moderado, 30 a 70% do esforço máximo e (3) Pesado quando o esforço utilizado ultrapassa 70% do esforço máximo. • Tempo de esforço: é o período de tempo em que uma parte do corpo permanece ativa antes de repousar, o que não corresponde à quantidade de unidades que são recrutadas ou quais tarefas são concluídas, mede-se o tempo total do esforço. • Esforços por minuto: é auto explicativo no questionário. A avaliação do critério de Suzanne Rodgers apresenta uma boa correlação com os dados obtidos por análise epidemiológica. Permite um mapeamento fácil da empresa e apresenta a vantagem de possibilitar uma priorização nas ações corretivas, inclusive permitindo verificar qual segmento corpóreo deveria ser passível de uma ação ergonômica prioritária. Os scores deste check-list são obtidos através da combinação da seqüência de valores obtidos em relação ao nível de esforço, tempo de esforço e esforços por minuto, conforme a tabela abaixo (Vide figura 2). Outros valores obtidos que não estão presentes nesta tabela, terão a classificação como verde, com exceção dos valores 133, 233, 333, 144, 244 e 344. Pois tais valores são inexistentes. 24
  25. Figura 2 6.4.2 Critério de avaliação quantitativo de Moore e Garg O critério quantitativo de Moore e Garg baseia-se na multiplicação de seis fatores, possibilitando dimensionar um índice de sobrecarga para os membros superiores. Este critério é conseguido através da seguinte formulação: Índice de Sobrecarga para Membros Superiores: FIE X FDE X FFE X FPMP X FRT X FDT. Descrição de cada valor: FIE: Fator de intensidade do esforço 25
  26. FDE: Fator de duração do esforço FFE: Fator de freqüência do esforço FPMP: Fator de postura da mão e punho FRT: Fator ritmo do trabalho FDT: Fator duração do trabalho Interpretação: • Valor do índice de sobrecarga para membros superiores menor que 3: baixa probabilidade de aparecimento de doenças osteomusculares • Valor do índice de sobrecarga para membros superiores entre 3 e 7: probabilidade moderada em relação ao aparecimento de doenças osteomusculares • Valor do índice de sobrecarga para membros superiores maior que 7: alto probabilidade em relação ao aparecimento de doenças osteomusculares Neste caso, quanto mais o índice identificado for maior que 7, maior será a probabilidade. 6.4.3 Critério de avaliação NIOSH para determinar os limites de carregamento de peso. Este critério de análise de carregamento de pesos foi desenvolvido pelo National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH, EUA). Durante o desenvolvimento desta metodologia, chegou-se à conclusão de que, para formular um critério consistente, este, deveria levar em conta quatro aspectos: o epidemiológico, o psicológico, o biomecânico e o aspecto fisiológico. O critério NIOSH foi revisto em 1994 tendo sido refeitas tais recomendações, tendo sido proposto então o LIMITE DE PESO RECOMENDADO (LPR) e o índice de levantamento (L.I.). Para o estabelecimento destes dois índices, o grupo preferiu estabelecer que para uma situação qualquer de trabalho de levantamento manual de cargas, existe um limite de peso recomendado (LPR), cuja fórmula de cálculo é dada, e consiste na multiplicação da constante 23 (LC) e mais seis variáveis. Uma vez calculado o LPR, compara-se o valor da carga real com o RWL, obtendo-se então o LI (índice de levantamento), que é a relação entre o peso real e o LPR. 26
  27. Quando o valor obtido do índice de levantamento for menor que 1,0, a chance de ocorrência de lesão músculo esquelética será considerada de baixo risco, podendo considerar que o trabalhador estará trabalhando em condição segura; se a relação for entre 1 a 2, aumenta-se o risco; se a situação de trabalho apresentar o valor maior que 2, tão mais aumentada é a chance de aparecimento de lesões na coluna vertebral A fórmula de cálculo do limite de peso recomendado: LPR : LC X HM X VM X DM X AM X FM X CM HM (25/H): Fator que determina a distancia horizontal do individuo à carga VM (1-0,0075|VC/2,5-30):Fator que determina a altura vertical da carga DM (0,82 + 4,5/D): Fator que determina a distancia vertical de deslocamento da carga AM: Fator relacionado a freqüência de levantamento de carga (calculado em minutos). FM (1- 0,0032 X A): Fator de rotação lateral do corpo CM: Fator relacionado a qualidade da pega. 6.4.4 Definições de dados e terminologia A lista de definições abaixo poderá ser usada para aplicação da equação revisada NIOSH. A descrição detalhada de cada termo será discutida nas seções individuais posteriores, incluindo os métodos para tomar as medidas e exemplos de aplicação. Tarefa de Levantamento: Definido como o ato de manusear um objeto de tamanho e massa conhecidos com as duas mãos, sem assistência mecânica com movimento vertical do objeto. Peso da Carga (L): Peso do objeto a ser levantado/abaixado, em quilogramas, incluindo o container. Localização Horizontal (H): Distância entre as mãos e o ponto médio dos tornozelos, em centímetros (medir a origem e o destino da tarefa). Localização Vertical (V): Distância entre as mãos e o piso, em centímetros, (medir a origem e o destino da tarefa). Veja a figura 1. 27
  28. Distância Vertical Percorrida (D): Valor absoluto entre as distâncias verticais da origem e o destino da tarefa, em centímetros. Ângulo Assimétrico (A): Medida angular entre o frontal do trabalhador e o objeto, entre o início e término da tarefa, em graus. (medir a origem e o final da tarefa). Veja figura 2. Posição Neutra do Corpo: Descreve a posição do corpo, quando as mãos estão diretamente à frente e há o mínimo de torção das pernas, tronco, ou ombros. Frequência da Tarefa: É a média entre o número de tarefas por minuto acima do período de 15 minutos. Duração da Tarefa: A duração da tarefa pode ser especificada pela distribuição do tempo de trabalho e de recuperação (modelo de trabalho). A duração é classificada como curta (1 hora), moderada (1 a 2 horas), ou longa (2 a 8 horas),dependendo do modelo de trabalho. Classificação: A classificação da qualidade da pega pode ser boa, razoável ou pobre. Figura 3 28
  29. Figura 4 6.4.5 Cálculos das Variáveis Componente Horizontal Distância entre o ponto médio dos tornozelos e o ponto médio da pega das mãos (Centro da carga), em centímetros (medir a origem e o destino da tarefa). Multiplicador Horizontal (HM): O Multiplicador Horizontal é dado por 25/H, para H medido em centímetros. Se H é menor que 25 cm, então o multiplicador HM é igual a 1,0. HM decresce com o aumento do valor de H. Se H é maior que 63 cm, então HM é igual a zero. Componente vertical Distancia entre as mãos e o piso, em centímetros, (medir a origem e o destino da tarefa). V é medido verticalmente do piso ao ponto médio de agarre das mãos. Multiplicador vertical Para determinar o Multiplicador Vertical (VM), o valor absoluto ou desvio de V em relação a altura ideal de 75 cm deve ser calculada. A altura de 75 cm é a medida entre as articulações dos dedos das mãos ao piso, de uma pessoa média (1,65cm). Quando V é igual a 75 cm, o Multiplicador Vertical é igual a 1,0. O valor de VM decresce linearmente com o aumento ou diminuição do valor V a partir de 75 29
  30. cm. Ao nível do piso, VM é igual a 0,78 a 175 cm VM é igual a 0,7. Se V é maior que 175 cm, então VM é igual a zero. Componente de distância percorrida O valor absoluto entre as distâncias verticais de origem e o destino da tarefa, em centímetros. Para levantamentos de carga, D pode ser calculado pela subtração entre a Localização Vertical (V) do destino e da origem da carga. Para colocação da carga, pela subtração da origem do destino.. Nota; a equação leva somente em consideração elevação (vertical) da peça. Multiplicador da distância vertical percorrida O multiplicador da distância (DM) é (0,82 + (4,5/D)). Para D menor que 25 cm, deve se considerar D= 25 cm, e DM é igual a 1,0. O multiplicador da distância, decresce gradualmente com o aumento da distância percorrida D. Para D = 175 cm, DM = 0,85. Portanto a faixa DM está entre 1,0 e 0,85. Componente Assimétrico Assimetria refere-se ao levantamento que indica e termina fora do plano sagital médio do trabalhador. Em geral o levantamento assimétrico pode ser evitado. Nos casos inevitáveis, há uma significativa redução dos limites utilizados para um levantamento simétrico. Multiplicador assimétrico O multiplicador assimétrico (AM) é dado pela equação 1- (00,0032XA). Onde A é o ângulo de assimetria do tronco em relação aos pés. O valor máximo de AM é 1.0, quando a carga é manuseada diretamente a frente do corpo. O valor de AM decresce linearmente com o aumento do ângulo de assimetria (A). Para A = 135º, AM = 0,57. Se A é maior que 135º, então AM=0, e a carga é igual a zero. Componente da freqüência O multiplicador da Freqüência é definido pelo número de levantamentos por minuto (frequência), o montante de tempo envolvido da atividade de levantamento (duração) e a distância vertical do objeto para o piso. A freqüência do levantamento refere-se a média de tarefas realizadas por minuto, medidas num período maior que 15 minutos. Duração da tarefa 30
  31. A duração da tarefa é classificada em três categorias, curta/moderada/longa. Estas categorias são baseadas no padrão de tempo de trabalho contínuo e tempo de trabalho para recuperação. 1. Trabalho de curta duração é definido como tarefas de 1 hora ou menos, com tempo de recuperação de 1.2 vezes do tempo de trabalho. 2. Trabalho de duração moderada é definido como tarefas de 1 à 2 horas, com tempo de recuperação de 0.3 vezes do tempo de trabalho. 3. Trabalho de longa duração é definido como tarefas que tem a duração entre 2 à 8 horas, não há pesos admitidos para tarefas com duração superior a 8 horas. Multiplicador da Frequência (FM) O Multiplicador da Frequência (FM) é obtido diretamente na tabela da figura 5, a partir dos dados acima. Para tarefas com freqüência menor que 0.2 por minuto, considere 0.2 tarefas/minuto. Para tarefas não freqüentes (F< 0.1 tarefas/minuto), mas com tempo suficiente de recuperação, devemos utilizar a categoria curta duração (1 hora). Figura 5 31
  32. Componente de Pega A pega natural das mãos no objeto pode afetar, não só a força máxima que o operador deve exercer, mas também a localização vertical das mesmas, durante o levantamento. Uma boa pega irá reduzir a força máxima requerida e aumentar o peso aceitável de levantamento, enquanto uma pega pobre irá aumentar esta força e reduzir o peso aceitável. O analista deve classificar a pega em boa, razoável ou pobre. As três categorias estão definidas na tabela da figura 6. Figura 6 1. Uma alça ótima tem 1.9 a 3.8 cm de diâmetro, 12 cm de largura, 6.5 cm de espaço para mãos. 2. Um espaço para pega ótimo tem 3.8 cm de altura, 12 cm de largura, contorno semi-oval, espaço de 5 cm para os dedos/mãos, superfície lisa mas não escorregadia e 0.6 cm de espessura do recipiente. 3. O recipiente ideal tem 40 cm de largura frontal, 30 cm de altura, superfície lisa mas não escorregadia. a. O trabalhador deve ser capaz de introduzir os dedos sob a caixa de papelão com um ângulo de 90°. b. O recipiente não é considerado ótimo quando sua largura frontal for maior que 40 cm, altura maior que 30 cm, rugosa ou escorregadia superfície, quinas vivas, centro de massa assimétrico, conteúdo instável ou é requerido o uso de luvas. 32
  33. c. O trabalhador pode ser capaz de pegar o objeto confortavelmente, sem desvios excessivos de punho ou posturas forçadas, e a pega não deve requerer força excessiva. Figura 7 Considerações importantes: Características de um contêiner ou caixa de boa qualidade: • Comprimento: 40 cm • Altura: 30 cm • Superfície de alguma compressibilidade e não escorregadia. Características de uma alça ótima ou de ponto de pega ótimo • Alça de formato cilíndrico, superfície com algum grau de compressibilidade, não derrapante, diâmetro de 1,8 a 3,7 cm, comprimento maior ou igual a 11 cm, espaço para caber as mãos de no mínimo 5 cm. 33
  34. • O corte para a pega numa caixa oval deve ter uma altura de no mínimo 7,5 cm, comprimento maior ou igual a 11cm, forma semi oval, espaço para os dedos de no mínimo 3,2cm, superfície com algum grau de compressibilidade e largura de contêiner de no mínimo 1,0cm. • Possibilidade de flexão dos dedos próxima a 90 graus debaixo da caixa. Tabela de atualização da pega Figura 8 Índice de Levantamento Como definido anteriormente, o Índice de Levantamento (LI) fornece a estimativa relativa do estresse físico associado ao trabalho manual de levantamento. Figura 9 A formula de cálculo do limite de peso recomendado: LPR : 23 X FDH X FAV X FDVP X FFL X FRLT X FQPC FDH (25/H): Fator que determina a distancia horizontal do individuo à carga FAV (1-0,0075|VC/2,5-30):Fator que determina a altura vertical da carga FDVP (0,82 + 4,5/D): Fator que determina a distancia vertical de deslocamento da carga FFl : Fator relacionado a freqüência de levantamento de carga (calculado em minutos). Ver figura 3. FRLT (1- 0,0032 X A): Fator de rotação lateral do corpo FQPC: Fator relacionado a qualidade da pega (Figuras 4 e 5) 34
  35. O scores obtidos pela equação de Niosh, podem ser interpretados conforme o quadro abaixo: Figura 10 Interpretação para resultados de LI Quando LI < 1,0, considera-se que a atividade apresenta baixo risco de gerar lesões. Se LI >= 1,0, admite-se que a atividade apresenta risco moderado. Se LI >= 2,0, admite-se que a atividade apresenta alto risco. 6.5 QUALITATIVA Para a realização da ANÁLISE QUALITATIVA, deve-se utilizar as seguintes técnicas: A. Análise da demanda do estudo; B. Análise da população trabalhadora; C. Análise da tarefa e da atividade de trabalho; D. Entrevista com o trabalhador e levantamento da demanda de queixa oculta; E. Aplicação do Questionário Bipolar A. Análise da demanda do estudo: Avaliar as condições ergonômicas dos postos de trabalho in loco, visando prevenir riscos e propor medidas para redução gradativa de situações de trabalho causadoras de dor, desconforto, dificuldade e fadiga excessiva no trabalho. B. Análise da população trabalhadora: Analisar a população trabalhadora através da realização de entrevista, de um funcionário de cada área analisada, com escolha aleatória. C. Análise da tarefa e da atividade de trabalho: 35
  36. Analisar a tarefa e da atividade de trabalho, através de observações in loco e entrevistas realizadas individualmente, dentro da empresa em seu posto de trabalho, buscando informações complementares sobre: - normas de trabalho; - modo operatório; - conteúdo do trabalho; - ritmo de trabalho. D. Entrevista com o trabalhador e levantamento da demanda de queixa oculta A entrevista com o trabalhador se deu in loco, e a opinião expressa pelo colaborador é considerada essencial, devido as seguintes razões: • A atividade não pode ser reduzida ao que é observado. Os raciocínios, o tratamento das informações, o planejamento das ações só podem ser realmente compreendidos por meio das explicações dos operadores. • As observações e medidas são sempre limitadas em sua ação. Assim, o colaborador poderá ajudar a interpretar essas observações num quadro temporal mais geral. • Nem todas as conseqüências do trabalho são aparentes. A fadiga, eventuais distúrbios sofridos nem sempre tem tradução manifesta; o operador pode expressálas e relacioná-las como características da atividade ou não. E. Para o levantamento das demandas ou queixas ocultas, utilizou-se o Questionário Bipolar Baseado na publicação de Cornell, que avalia o índice de desconforto relacionado ao local do corpo, freqüência do desconforto e a evolução do desconforto relacionado ao tempo de trabalho. O questionário é auto aplicável, do qual o colaborador necessita apenas enumerar de 1 a 5 cada item anteriormente referido no próprio questionário. Para o preenchimento do mesmo, foram distribuídas cópias dos questionários, de acordo com a quantidade de colaboradores presentes nos postos de trabalho. 36
  37. 6.6 INSTRUMENTOS UTILIZADOS • Fotos e vídeos dos postos de trabalho, para evidenciar as atividades e maneiras de execução; • Trena para mensurar alguns pontos no posto de trabalho; • Observações dos postos de trabalho para avaliação do posto de trabalho: tomada de medidas (espaço para membros inferiores, altura da bancada, assento, etc). • Aplicação das Ferramentas de Analise Proderg, Moore e Garg, Suzzanne Rodgers, Questionário Bipolar e Niosh, para análise da condição ergonômica de um posto; • A medição do nível de iluminamento (quando realizada mediante a natureza da tarefa) é realizada no campo de trabalho (plano horizontal de ação de trabalho específico, de acordo com o item 17.5.3.3 da NBR-17 – “Ergonomia”, onde os níveis são os estabelecidos na NBR-5413, norma brasileira registrada no INMETRO). 6.7 RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES GERAIS As recomendações e sugestões, descriminadas em cada análise, obedecem à Portaria MT/OS nº 3.751 de novembro de 1990, NR-17. Os dados obtidos nesta análise, através de entrevistas, observações, ferramentas de análise, fotos, filmagem e as avaliações ambientais, foram analisados e confrontados, servindo de base para as ações ergonômicas sugeridas em cada análise, respectivamente. 6.8 CRITICIDADE: Com base nas várias recomendações e nos requisitos da OMS (Organização Mundial da Saúde), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e demais instituições internacionais, elaborou-se uma matriz de criticidade, que expressa o grau de risco para cada elemento pesquisado, conforme as seguintes premissas: 37
  38. Foram coletadas, para cada informação as principais evidências objetivas; • Foram realizadas avaliações específicas para cada elemento avaliado • O posto de trabalho foi caracterizado por 4 (quatro) principais variáveis (esforço muscular, frequência do esforço, ciclo de trabalho e porcentagem do esforço em relação ao ciclo de trabalho). Assim sendo, considerou-se como padrão de criticidade, conforme a matriz apresentada abaixo, que será considerada como a referencia para as conclusões apresentadas neste documento e que nortearão o grau de prioridade e importância das medidas corretivas e/ou individuais a serem executadas, estudadas, planejadas e implementadas pela organização. Os elementos de controle descritos, analisados cujos resultados das pesquisas de campo, apontarão, com base nas diretrizes da matriz de criticidade genérica, as respectivas criticidades de cada elemento de controle. 38
  39. 7. DATA DA AVALIAÇÃO • Setembro de 2013. 8. NORMA REGULAMENTADORA – 17 – NR 17 Norma Regulamentadora -17 Ergonomia (117.000-7) 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. 17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora: 17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga. 17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas. 17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos. 39
  40. 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1) 17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2) 17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados. 17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1/ I1) 17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11) 17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11) 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho. 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1) 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: 40
  41. a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2) b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2) c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. (117.009-0 / I2) 17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2) 17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2 / I1) b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0 /I1) c) borda frontal arredondada; (117.013-9 / I1) d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7 / Il) 17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (117.015-5 / I1) 17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 / I2) 17.4. Equipamentos dos postos de trabalho. 17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 41
  42. 17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve: a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1 / I1) b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0/ I1) 17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 / I2) b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas; (117.020-1 / I2) c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 / I2) d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8 / I2) 17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho. 17.5. Condições ambientais de trabalho. 17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 42
  43. a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (117.023-6 / I2) b) índice de temperatura efetiva entre 20ºC (vinte) e 23ºC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4 / I2) c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2) d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2) 17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB. 17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador. 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. 17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2) 17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2) 17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso. 17.6. Organização do trabalho. 43
  44. 17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo: a) as normas de produção; b) o modo operatório; c) a exigência de tempo; d) a determinação do conteúdo de tempo; e) o ritmo de trabalho; f) o conteúdo das tarefas. 17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3). b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 / I3). c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. (117.031-7 / I3) 17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte: a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie; (117.032-5). b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; (117.033-3 / I3) c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da 44
  45. Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1 / I3) d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3) e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao número de toques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3). 45
  46. 9. ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO Posto de trabalho • Montagens de Bases NH Descrição técnica do posto de trabalho Posto de trabalho caracterizado montagem de bases NH realizada em bancadas. • Peça – Base NH / 10; • Produção: ± 250 bases / dia; Obs: Na última semana de agosto foram montadas em média 1600 bases; • Esforço para realização do torque na apertadeira: - Parafuso Phillips 6x25: 4,77 Kgf – 12 torques; - Parafuso sextavado 10x35: 1,27 Kgf – 6 torques; - Parafuso 4x14: 0,50 Kgf - 8 torques; - Parafuso 2,5x16: 0,70 Kgf - 4 torques; - Tempo médio para cada parafusamento: 2 segundos • Esforço para realização do torque na apertadeira para Base NH3 - Parafuso Phillips 6x25: Média de 8,3 Kgf – 12 torques; - Parafuso Sextavado 12x35: Média de 2,01 Kgf – 6 torques; - Tempo médio para cada parafusamento: 3 segundos; 46
  47. 9.1 Verbalização dos Trabalhadores • Em entrevista com as colaboradoras foram feitas referências a desconfortos na realização das atividades principalmente na utilização da parafusadeira (apertadeira) em função da quantidade e da postura dos punhos na operação. Figura 11 Observação: Mediante aplicação do Questionário Bipolar foram identificadas queixas de severos desconfortos no punho, braço e ombro predominante (direito) que se manifestam diariamente e evoluem com o decorrer da jornada de trabalho. Segundo informações de uma das colaboradoras entrevistadas sente também dormência nos braços. 47
  48. 9.2 Organização do Trabalho As atividades no posto de trabalho são desenvolvidas por 01 colaboradora e são realizadas adotando postura alternada (mediante base montada) ortostática (colaboradora em pé) e sentada com predominância para a postura ortostática. O turno de trabalho desenvolvido no posto de trabalho é das 7:30 às 17:18hs sendo 1 hora para o almoço (das 11:30 às 12:30hs), não foi verificada a presença de rodízio formalizado, a colaboradora realiza movimentos de preensão palmar, desvio radial e ulnar do punho, flexão do punho, pinça pulpar e flexão ombro (direito) no desempenho das atividades no posto de trabalho. Não foi identificada a presença de vibração, no entanto foram identificados riscos ergonômicos referentes a posturas inadequadas associadas ao esforço que podem ocasionar o aparecimento de problemas osteomusculoligamentares de origem biomecânica relacionada à atividade executada, dentre as patologias predominantes encontram-se as tendinites. No posto de trabalho são realizadas atividades montagem de bases NH iniciando o processo colocando o dispositivo de montagem na bancada, em seguida coloca porca M10, arruela de pressão M10 (6), arruela lisa (6), contato lira (6), base (3), 4 parafusos Phillips em cada base (total de 12) e 2 parafusos sextavados em cada base (total de 6), dá torque em todos ao parafusos (phillips e sextavado). Retira a base do dispositivo de montagem e faz inspeção (teste) manual, em seguida coloca conector (2) para unir as bases, coloca 8 parafusos, dá o torque, coloca as capas NH2 (3), coloca os visores e em seguida libera a base para processo de embalagem. 9.3 Análise do Ambiente • Verificar PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 9.4 Matriz dos Tempos e Movimentos Ciclo: ± 110 segundos para torque em 12 parafusos 6x25 – NH3. 48
  49. Figura 12 9.5 Ferramentas de Análise • Métodos Suzzanne Rogers (Sue Rodgers) – Índice Moore Garg 10. CONCLUSÃO Figura 13 COM QUEIXAS 49
  50. 11. CLASSIFICAÇÃO E DEMANDAS Figura 14 50
  51. ANEXO 01 – Fotos das Atividades e Movimentos da Colaboradora Figura 15 Figura 16 51
  52. ANEXO 02 – Índice Moore e Garg Análise dos postos de trabalho - Índice de Moore e Garg Etapa: Nome da etapa Classificação Caracterização Mult. Intensidade do esforço ( FIT ) Leve Tranquilo Médio Percebe-se algum esforço Pesado Esforço nítido; sem expressão facial Muito Pesado Esforço nítido; muda a expressão facial Próx. máximo Usa tronco e membros 0.5 1.0 1.5 2.0 3.0 Frequencia do Esforço ( FFE ) < 4 por minuto 4 - 8 por minuto 9 - 14 por minuto 15 - 19 por minuto > 20 por minuto 0.5 1.0 1.5 2.0 3.0 Postura da Mão-Punho ( FPMP ) Muito boa Neutro Boa Próxima do neutro Razoável Não neutro Ruim Desvio nítido Muito ruim Desvio próximo do máximo 1.0 1.0 1.5 2.0 3.0 Ritmo do trabalho ( FRT ) Muito lento = < 80% Lento 81 - 90% Razoável 91 - 100% Rápido 100 - 115%(apertado porém acompanha) Muito rápido > 115% ( apertado, não acompanha ) 1.0 1.0 1.0 1.5 2.0 Duração do trabalho ( FDT ) = < 1 hora por dia 1 - 2 horas por dia 2 - 4 horas por dia 4 - 8 horas por dia > 8 horas por dia Observações 1.0 3.0 6.0 9.0 13.0 Duração do Esforço ( FDE ) < 10% do ciclo 10-29% do ciclo 30-49% do ciclo 50-79% do ciclo > 80% do ciclo Enc. 0.25 0.50 0.75 1.0 1.5 ÍNDICE ( FITxFDExFFExFPMPxFRTxFDT ) Interpretação < 3.0 Baixo Risco 3.0 - 7.0 Duvidoso > 7.0 Risco = RESULTADO 52
  53. ANEXO 03 – Método Sue Rodgers METODO SUE RODGERS NOME DO SETOR: Setor: Empresa: VERDE NÍVEL 1- Baixo TEMPO 1= 0 a 6 seg ESFORÇOS DE 2- Moderado DE 2= 6 a 20seg POR ESFORÇO 3- Pesado ESFORÇO 3= 20 a 30seg MINUTO 4 > 30seg E D E D E 1=0a1 2=1a5 3 = 5 a 15 4 > 15 D AMARELO 3 1 2 PESCOÇO Outros 1 1 2 2 2 2 2 3 1 2 3 3 3 2 3 2 1 2 OMBROS VERMELHO TRONCO BRAÇOS 2 2 3 3 1 3 3 2 2 3 2 1 VIOLETA 3 2 3 3 3 1 3 3 2 MÃOS-PUNHO DEDOS PERNAS PÉS / DEDOS NÍVEL DE ESFORÇO PESCOÇO OMBROS TRONCO BRAÇOS ANTE-BRAÇOS MÃOS PUNHOS DEDOS PERNAS JOELHOS TORNOZELOS PÉS DEDOS RESULTADO BAIXO ( 0 - 30% ) A cabeça gira parcialmente A cabeça esta ligeiramente para frente MODERADO ( 30 - 70% ) A cabeça gira totalmente para o lado A cabeça esta totalmene para trás A cabeça está para frente aprox. 20 º Braços ligeiramente abduzidos Braços estendidos com algum suporte Braços abduzidos sem suporte Braços flexionados (nível Do ombro) Inclina ligeiramente para o lado Flexiona ligeiramente o tronco Flexiona para frente sem carga Levanta carga de peso moderado próximo ao corpo Trabalho próximo ao nível da cabeça Braços ligeiramente afastados do corpo sem carga Aplicação de pouca força ou levantando pequena carga próxima ao corpo (< ou = 1 kg) Rotação do braço, exigindo força moderada (1 <F< ou = 2,5 Kg) Aplicação de pequena força em objetos próximos ao corpo Punho reto, com aplicação de força para agarre pequena ( F< ou = 1 kg) Area de agarre grande ou estreita Moderado angulo do punho especial mente em flexão Uso de luvas com força moderada (1 <F< ou = 2,5 Kg) Flexão para frente Parado, caminhando sem flexionar-se Inclinar-se sobre a mesa de trabalho Peso do corpo sobre os dois pés Peso do corpo sobre um pé Girar o corpo sem exercer força Parado, caminhando sem flexionar-se Peso do corpo sobre os dois pés Flexão para frente Inclinar-se sobre a mesa de trabalho Peso do corpo sobre um pé Girar o corpo sem exercer força X X 4 PESADO ( 70 - 100 % ) Igual ao moderado porém com aplicação de força A cabeça esta flexionada acima de 20º Aplica força ou sustentando pesos com os braços separados do corpo Levantando ou aplicando força com rotação Grande força com flexão do tronco Aplicação de grande força com rotação Levantamento de cargas com os braços extendidos (F > 2Kg) Pinçamento com dedos Punho angulado com força (F > 1 Kg) Superfície escorregadia ( F > 2Kg) Exercendo grandes forças para levantamento de algum objeto Agachar-se exercendo força Exercendo grandes forças para levantamento de algum objeto Agachar-se exercendo força 53
  54. ANEXO 04 – Questionário Bipolar Questionário Bipolar NOME: POSTO DE TRABALHO: AVALIADOR: E DATA: D Olhos Cabeça Trapézio Ombro Braço Toráxica Cotovelo Antebraço Lombrar Nádega Coxa Joelho Panturrilha Tornozelo DESCRIÇÃO DO DESCONFORTO FREQUÊNCIA todo o dia EVOLUÇÃO DURANTE A JORNADA 5 INSUPORTÁVEL 5 5 INSUPORTÁVEL 4 SEVERO 4 muitas vezes por dia 4 SEVERO 3 MODERADO 3 1 vez por dia 3 MODERADO 2 PEQUENO 2 3-4 vezes por semana 2 PEQUENO 1 AUSENTE 1 1-2 vezes por semana 1 AUSENTE Baseado (Cornell) 54
  55. ANEXO 05 – Carta de Apresentação Curso de Engenharia de Produção Á empresa ..... A/C....... Carta de Apresentação e solicitação de autorização para pesquisa para disciplina de Ergonomia Os alunos ....................................................., orientados pelos Prof. Ms. Lilian Zanoni Nogueira e Prof. MS. Delvio Venzani solicita autorização desta conceituada instituição para realização de uma pesquisa para a disciplina de Ergonomia e Organização, do 10º Semestre da Graduação em Engenharia de Produção. A pesquisa tem como objetivo geral pesquisar como se consolida as ações de ergonomia em empresas de Sorocaba e analisar um posto de trabalho aplicando o conhecimento adquirido em sala de aula na disciplina de Ergonomia. A metodologia de pesquisa baseia-se na entrevista com os gestores, engenheiros, equipe de segurança do trabalho e observação do trabalho. Ao final da investigação será entregue o resultado da pesquisa para a empresa . Salientamos que o nome da empresa será mantido em sigilo para futuras publicações sobre artigo de ergonomia. Os pesquisadores desse estudo não terão nenhuma remuneração da empresa e nem pagarão nada a este para o desenvolvimento da pesquisa. A data para início da pesquisa está prevista para agosto/2013. Agradecemos se puderem conceder a parceria para essa pesquisa. Sorocaba, agosto de 2013. ____________________________ Prof. Ms.Lilian Zanoni Nogueira (11) 993603012 Docente da disciplina de Ergonomia e Processos de Produção ____________________________ Prof. Ms. Delvio Venanzi Coordenador do Curso de Engenharia de Produção ____________________________ NOME DO ALUNO Discente do Curso de Engenharia Autorização da empresa Declaro que tenho ciência da pesquisa referida acima, e autorizo que a pesquisa seja realizada nessa instituição Assinatura:______________________________ Nome:____________________________ Cargo: ____________________________ Carimbo Institucional: 55
  56. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Manual de aplicação da norma regulamentadora nº 17. 2.ed. Brasília: MTE/SIR, 2002. OLIVEIRA, Natã Morais. Ergonomia & design; Ergonomia & projeto. Campina Grande: UFCG/CCT/DDI, 2002 (Apostila – Curso de Graduação em Desenho Industrial). SANTOS, Venétia; ZAMBERLAN, Maria Cristina. Projeto ergonômico de salas de controle. s.l.: Fundación MAPFRE, Sucursal Brasil, s.d. Disponível em http://www.ergonomia.com.br. Acesso em 11 de março de 2003. VERDUSSEN, Roberto. Ergonomia; a racionalização humana do trabalho. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978. VELÁSQUEZ, Francisco Farrer; LOZANO, Gilberto Minaya; ESCALANTE, José Niño; RIPPOLÉS, Manuel Ruiz. Manual de Ergonomía. Madrid, España: MAPFRE, 1994 VIDAL, Mário César. Introdução à Ergonomia. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, s.d. (Apostila – Curso de Especialização em Ergonomia Contemporânea) 56
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