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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS SÃO LUÍS DE M. BELOS
LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS E SUAS
RESPECTIVAS LITERATURAS
DISCIPLINA: LITERATURA INGLESA
DISCENTES: PRISCILA HILÁRIA DE SOUZA;
SARA SOUZA NUNES
DOCENTE: GISELIA RODRIGUES DIAS DA
SILVA
SETEMBRO/2016
Elementos góticos na
obra Frankenstein
A modalidade gótica teve início na Inglaterra, no século
XVIII, com a publicação do livro O Caslote de Otranto, de
Horace Walpole, em 1764. A literatura Gótica tem como
elementos principais as paisagens típicas da era medieval, tais
como palácios, templos, florestas, destroços. E apresenta
também personagens melodramáticos: donzelas, cavaleiros,
seres vis; e uma simbologia repetitiva: mistérios que surgem
de tempos passados, manuscritos ocultos, previsões do futuro,
imprecações. Algumas obras recorrem igualmente à
psicologia do terror – o pavor, a insanidade mental, os abusos
da sexualidade, entre outros temas -; a esfera transcendental –
espíritos, seres demoníacos, etc. -; meditações sobre a esfera
do Poder – sistema colonial, as tarefas que cabem ao
feminino, etc. -; debates políticos – monarquia, república,
Revoluções -; tópicos religiosos – Inquisição, Cruzadas, etc. -
; temas relacionados à estética e à filosofia, entre outras
possíveis leituras desse gênero.
Frankenstein é uma história densa, que nos traz diversas
reflexões enquanto nos dá cenas atemorizantes. Diferente
da maioria das histórias que envolvem o retorno de
mortos, não temos nenhum tipo de apego por parte do
Victor com à sua criação, como um amigo que faleceu e
deseja tê-lo de volta. A criatura é uma experiência, ele é
um mero aglomerado de partes humanas já falecidas que
voltaram a se mexer graças a impulsos elétricos. É tão
impessoal que nem nome tem.
A história nos fala sobre o medo do avanço da tecnologia e
da ciência, e de como a linha entre o ético e imoral podem
ser facilmente ultrapassadas. É uma história sobre o medo
do que não conhecemos, além de um relato sobre a
verdadeira natureza humana.
A criatura é maltratada e humilhada por conta de sua
aparência grotesca e justifica seus atos mais torpes
alegando que nunca teve chance de demonstrar bondade,
pois sempre lhe foi negada.
Mary Shelley consegue brincar com nossos sentimentos
durante toda a narrativa, pois podemos sentir pena de um e
raiva do outro e mudar nossas opiniões no capítulo
seguinte. Isso cria uma dinâmica bastante interessante e
nos faz inclusive duvidar de nosso próprio senso de juízo.
Dessa forma, Frankenstein é um relato sobre como a
ciência sem ética pode tornar-se terrível e nos faz refletir
sobre quem é o verdadeiro monstro mediante tudo isso: O
jovem criador com um desejo de vencer a mortalidade, ou
sua criatura mortal que assusta a todos?
Na obra Frankenstein é nítida a presença dos três
elementos góticos. O Terror é apresentado pelas atitudes
de Victor Frankenstein, pela falta de ética e rompimento
com a moral, por praticar um crime, e principalmente por
abandonar sua criatura alegando imbecilidade, inutilidade,
colocando-a na condição de experimento equivocado. Essas
ações desencadeiam o que chamamos de horror que é
apresentado nas ações da criatura ao se revoltar contra o
criador e jurar vingança, derramando sangue e cometendo
as mais grotescas e absurdas atrocidades. A postura e o
modo de se portar da criatura provocam o medo, o medo
do estranho, do absurdo, do macabro, o medo do que não
estamos acostumados a ver, presenciar e sentir.
REFERÊNCIAS:
• “Frankenstei” de Mary Shelkey, um clássico da literatura gótica disponível em <
http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/4699253 > acesso em 01 de
outubro de 2016
• Frankenstein gótico-romántico disponível em <
http://www.matavilela.com/2013/03/frankenstein-gotico-romantico.html > acesso em 01 de
outubro de 2016
• Livro Frankenstein em pdf disponível em <
http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/10479.pdf > acesso em 01 de setembro
de 2016
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Elementos góticos em Frankenstein

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CÂMPUS SÃO LUÍS DE M. BELOS LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS DISCIPLINA: LITERATURA INGLESA DISCENTES: PRISCILA HILÁRIA DE SOUZA; SARA SOUZA NUNES DOCENTE: GISELIA RODRIGUES DIAS DA SILVA SETEMBRO/2016
  • 3.
  • 4. A modalidade gótica teve início na Inglaterra, no século XVIII, com a publicação do livro O Caslote de Otranto, de Horace Walpole, em 1764. A literatura Gótica tem como elementos principais as paisagens típicas da era medieval, tais como palácios, templos, florestas, destroços. E apresenta também personagens melodramáticos: donzelas, cavaleiros, seres vis; e uma simbologia repetitiva: mistérios que surgem de tempos passados, manuscritos ocultos, previsões do futuro, imprecações. Algumas obras recorrem igualmente à psicologia do terror – o pavor, a insanidade mental, os abusos da sexualidade, entre outros temas -; a esfera transcendental – espíritos, seres demoníacos, etc. -; meditações sobre a esfera do Poder – sistema colonial, as tarefas que cabem ao feminino, etc. -; debates políticos – monarquia, república, Revoluções -; tópicos religiosos – Inquisição, Cruzadas, etc. - ; temas relacionados à estética e à filosofia, entre outras possíveis leituras desse gênero.
  • 5.
  • 6. Frankenstein é uma história densa, que nos traz diversas reflexões enquanto nos dá cenas atemorizantes. Diferente da maioria das histórias que envolvem o retorno de mortos, não temos nenhum tipo de apego por parte do Victor com à sua criação, como um amigo que faleceu e deseja tê-lo de volta. A criatura é uma experiência, ele é um mero aglomerado de partes humanas já falecidas que voltaram a se mexer graças a impulsos elétricos. É tão impessoal que nem nome tem.
  • 7. A história nos fala sobre o medo do avanço da tecnologia e da ciência, e de como a linha entre o ético e imoral podem ser facilmente ultrapassadas. É uma história sobre o medo do que não conhecemos, além de um relato sobre a verdadeira natureza humana. A criatura é maltratada e humilhada por conta de sua aparência grotesca e justifica seus atos mais torpes alegando que nunca teve chance de demonstrar bondade, pois sempre lhe foi negada.
  • 8. Mary Shelley consegue brincar com nossos sentimentos durante toda a narrativa, pois podemos sentir pena de um e raiva do outro e mudar nossas opiniões no capítulo seguinte. Isso cria uma dinâmica bastante interessante e nos faz inclusive duvidar de nosso próprio senso de juízo. Dessa forma, Frankenstein é um relato sobre como a ciência sem ética pode tornar-se terrível e nos faz refletir sobre quem é o verdadeiro monstro mediante tudo isso: O jovem criador com um desejo de vencer a mortalidade, ou sua criatura mortal que assusta a todos?
  • 9. Na obra Frankenstein é nítida a presença dos três elementos góticos. O Terror é apresentado pelas atitudes de Victor Frankenstein, pela falta de ética e rompimento com a moral, por praticar um crime, e principalmente por abandonar sua criatura alegando imbecilidade, inutilidade, colocando-a na condição de experimento equivocado. Essas ações desencadeiam o que chamamos de horror que é apresentado nas ações da criatura ao se revoltar contra o criador e jurar vingança, derramando sangue e cometendo as mais grotescas e absurdas atrocidades. A postura e o modo de se portar da criatura provocam o medo, o medo do estranho, do absurdo, do macabro, o medo do que não estamos acostumados a ver, presenciar e sentir.
  • 10. REFERÊNCIAS: • “Frankenstei” de Mary Shelkey, um clássico da literatura gótica disponível em < http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/4699253 > acesso em 01 de outubro de 2016 • Frankenstein gótico-romántico disponível em < http://www.matavilela.com/2013/03/frankenstein-gotico-romantico.html > acesso em 01 de outubro de 2016 • Livro Frankenstein em pdf disponível em < http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/10479.pdf > acesso em 01 de setembro de 2016