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CHOQUE
Fisiopatologia
R1MI MARCOS VINÍCIOS STREIT
CURITIBA – ABRIL/2017
DEFINIÇÃO
Expressão clínica de falência circulatória
que resulta em utilização celular
inadequada de oxigênio.
Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
Estado de hipóxia celular ou tecidual
causada por redução da oferta e/ou
aumento do consumo ou consumo
inadequado de oxigênio.
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
DEFINIÇÃO
Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do
Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada
resultando em hipóxia tecidual e
disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
DEFINIÇÃO
Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do
Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada
resultando em hipóxia tecidual e
disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
DEFINIÇÃO
Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do
Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada
resultando em hipóxia tecidual e
disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
DEFINIÇÃO
Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do
Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada
resultando em hipóxia tecidual e
disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
DEFINIÇÃO
Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do
Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada
resultando em hipóxia tecidual e
disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
1. Hipotensão
◦ PAS ≤ 90 e/ou PAM ≤ 70
◦ Considerar limiar distinto em pacientes hipertensos crônicos
2. Sinais clínicos
◦ Pele (Cor, temperatura, aspecto)
◦ Rins (DU ≤ 0,5ml/kg/h)
◦ SNC (agitação, torpor, sonolência, coma)
3. Hiperlactatemia
◦ ≥ 2,0 mOsm
Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
EPIDEMIOLOGIA
• 1/3 dos pacientes internados em UTI.
Sakr Y, Reinhart K, Vincent JL et al, Crit Care Med 2006; 34:589
• Sala de emergência (N=103):
• 36% Hipovolêmico
• 33% Séptico
• 29% Cardiogênico
• 2% Outros
Kheng CP, Rahman NH, Int J Emerg Med 2012; 5:31
DeBacker D, Biston P, Divriendt J et al, NEJM 2010; 362:772
CLASSIFICAÇÃO
Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual
Variável clínica POAP DC RVS SvO2
Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio)
Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓
Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio)
↑ ↓
Obstrutivo
Tamponamento
cardíaco
↑ ↓ ↑ ↓
TEP, HAP,
Pneumotórax
NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
CLASSIFICAÇÃO
Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual
Variável clínica POAP DC RVS SvO2
Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio)
Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓
Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio)
↑ ↓
Obstrutivo
Tamponamento
cardíaco
↑ ↓ ↑ ↓
TEP, HAP,
Pneumotórax
NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
INFECÇÃO NÃO COMPLICADA
LPS
TLR-4
BGN
PMN
PRR
PAMP
DAMP
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
INFECÇÃO NÃO COMPLICADA
LPS
TLR-4
BGN
PMN
PRR
PAMP
DAMP
TNF-
IL-1
IL-2
IL-6
IL-8
PAF
IL-10
TNF-
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
INFECÇÃO NÃO COMPLICADA
LPS
TLR-4
BGN
PMN
PRR
PAMP
DAMP
TNF-
IL-1
IL-2
IL-6
IL-8
PAF
IL-10
TNF-
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
E
N
D
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T
É
L
I
O
NO
INFECÇÃO NÃO COMPLICADA
LPS
TLR-4
BGN
PMN
PRR
PAMP
DAMP
TNF-
IL-1
IL-2
IL-6
IL-8
PAF
IL-10
TNF-
TNF-
IL-1
IL-2
IL-10
Pró-inflamatório Anti-inflamatório
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
E
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I
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SEPSE / CHOQUE SÉPTICO
LPS
TLR-4
BGN
PMN
PRR
PAMP
DAMP
TNF-
IL-1
IL-2
IL-6
IL-8
PAF
IL-10
TNF-
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
E
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I
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SEPSE / CHOQUE SÉPTICO
LPS
TLR-4
BGN
PMN
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PAMP
DAMP
TNF-
IL-1
IL-2
IL-6
IL-8
PAF
IL-10
TNF-
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
INFLAMAÇÃO INTRAVASCULAR MALIGNA
E
N
D
O
T
É
L
I
O
NO
SEPSE / CHOQUE SÉPTICO
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
NO
LESÃO CITOPÁTICA
Disfunção mitocondrial
↓
Incapacidade de extração de
oxigênio
↓
Edema celular
ISQUEMIA TECIDUAL
Adesão de PNM ao endotélio
↓
Liberação de NO + EROs
↓
Lesão endotelial
↓
Edema tecidual + obstrução
microvascular
APOPTOSE
Supressão apoptose de PNM
↓
Perpetuação da inflamação
IMUNOSSUPRESSÃO
Redução LTreg
CHOQUE SÉPTICO
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
NO
SNC
Redução do controle autonômico
Coração e grandes vasos
Redução da performance cardíaca
Artérias médio calibre
Perda da capacidade de desvio do
fluxo sanguíneo para tecidos
nobres (coração, SNC)
Rede capilar
Redução do número de capilares
funcionais
(Compressão extrínseca + edema
endotelial + obstrução)
↓
Áreas de shunt
Aumento na distância de difusão
↓
Redução na extração de O2
Vasodilatação intensa
CHOQUE SÉPTICO
Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
Rede capilar
Redução do número de capilares
funcionais
(Compressão extrínseca + edema
endotelial + obstrução)
↓
Áreas de shunt
Aumento na distância de difusão
↓
Redução na extração de O2
Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
CLASSIFICAÇÃO
Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual
Variável clínica POAP DC RVS SvO2
Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio)
Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓
Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio)
↑ ↓
Obstrutivo
Tamponamento
cardíaco
↑ ↓ ↑ ↓
TEP, HAP,
Pneumotórax
NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
CLASSIFICAÇÃO
Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual
Variável clínica POAP DC RVS SvO2
Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio)
Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓
Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio)
↑ ↓
Obstrutivo
Tamponamento
cardíaco
↑ ↓ ↑ ↓
TEP, HAP,
Pneumotórax
NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
CHOQUE POR BAIXO DÉBITO CARDÍACO
Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
Pré-choque
Redução do DC
↓
Ativação de mecanismos
compensatórios
↓
Vasoconstrição periférica
Choque
Supressão dos mecanismos de
compensação
↓
Disfunção orgânica
Disfunção orgânica final
LMO irreversível
↓
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Hipóxia tecidual
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dependentes de energia
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Liberação de conteúdo
imunogênico
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Processo inflamatório
↓
Lesão microvascular
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
Distributivo
Cardiogênico
Hipovolêmico
CHOQUE COMBINADO
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
Distributivo
Cardiogênico
Hipovolêmico
CHOQUE COMBINADO
Choque neurogênico por
trauma medular + choque
cardiogênico por depressão
miocárdica
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
Distributivo
Cardiogênico
Hipovolêmico
CHOQUE COMBINADO
Choque neurogênico por
trauma medular + choque
cardiogênico por depressão
miocárdica
Politrauma com choque
hemorrágico + choque
distributivo por SIRS
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
Distributivo
Cardiogênico
Hipovolêmico
CHOQUE COMBINADO
Choque neurogênico por
trauma medular + choque
cardiogênico por depressão
miocárdica
Politrauma com choque
hemorrágico + choque
distributivo por SIRS
Choque hipovolêmico por
diurese excessiva
descompensando ICC por
miocardiopatia dilatada
Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
Distributivo
Cardiogênico
Hipovolêmico
CHOQUE COMBINADO
Choque neurogênico por
trauma medular + choque
cardiogênico por depressão
miocárdica
Politrauma com choque
hemorrágico + choque
distributivo por SIRS
Choque hipovolêmico por
diurese excessiva
descompensando ICC por
miocardiopatia dilatada
Pancreatite aguda levando a
choque por SIRS +
hipovolemia por
vômitos/perda de volume
para terceiro espaço +
depressão miocárdica
secundária ao processo
inflamatório
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Vincent JL & De Backer D. Circulatory Shock. N Eng J Med 2013; 369: 1726-34
2. Gaieski DF & Mikkelsen ME. Definition, classification, etiology and pathophysiology of shocl in
adults. UpToDate 2016.
3. Neviere R. Pathophysiology of sepsis. UpToDate 2016.
4. McConnell KW & Coopersmith CM. Pathophysiology of septic shock: from bench to bedside.
Presse Med 2016; 45: e91-98
5. Sakr Y, Reinhart K, Vincent JL et al. Does dopamine administration in shock influence outcome?
Results of the Sepsis occurrence in acutely ill Patients (SOAP) Study. Crit Care Med 2006; 34:589
6. Kheng CP & Rahman NH. The use of end-tidal carbon dioxide monitoring in patients with
hypotension in the emergency department. Int J Emerg Med 2012; 5:31
7. DeBacker D, Biston P, Divriendt J et al. Comparison of dopamine and norepinephrine in the
treatment of shock. N Eng J Med 2010; 362:772

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Choque: Fisiopatologia e Classificação

  • 1. CHOQUE Fisiopatologia R1MI MARCOS VINÍCIOS STREIT CURITIBA – ABRIL/2017
  • 2. DEFINIÇÃO Expressão clínica de falência circulatória que resulta em utilização celular inadequada de oxigênio. Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726 Estado de hipóxia celular ou tecidual causada por redução da oferta e/ou aumento do consumo ou consumo inadequado de oxigênio. Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
  • 3. DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada resultando em hipóxia tecidual e disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
  • 4. DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada resultando em hipóxia tecidual e disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
  • 5. DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada resultando em hipóxia tecidual e disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
  • 6. DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada resultando em hipóxia tecidual e disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
  • 7. DEFINIÇÃO Síndrome clínica caracterizada pela incapacidade do Sistema Cardiovascular em manter a perfusão periférica adequada resultando em hipóxia tecidual e disfunção múltipla de órgãos e sistemas.
  • 8. 1. Hipotensão ◦ PAS ≤ 90 e/ou PAM ≤ 70 ◦ Considerar limiar distinto em pacientes hipertensos crônicos 2. Sinais clínicos ◦ Pele (Cor, temperatura, aspecto) ◦ Rins (DU ≤ 0,5ml/kg/h) ◦ SNC (agitação, torpor, sonolência, coma) 3. Hiperlactatemia ◦ ≥ 2,0 mOsm Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
  • 9. EPIDEMIOLOGIA • 1/3 dos pacientes internados em UTI. Sakr Y, Reinhart K, Vincent JL et al, Crit Care Med 2006; 34:589 • Sala de emergência (N=103): • 36% Hipovolêmico • 33% Séptico • 29% Cardiogênico • 2% Outros Kheng CP, Rahman NH, Int J Emerg Med 2012; 5:31 DeBacker D, Biston P, Divriendt J et al, NEJM 2010; 362:772
  • 10. CLASSIFICAÇÃO Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual Variável clínica POAP DC RVS SvO2 Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio) Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓ Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↓ Obstrutivo Tamponamento cardíaco ↑ ↓ ↑ ↓ TEP, HAP, Pneumotórax NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑ Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
  • 11. CLASSIFICAÇÃO Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual Variável clínica POAP DC RVS SvO2 Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio) Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓ Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↓ Obstrutivo Tamponamento cardíaco ↑ ↓ ↑ ↓ TEP, HAP, Pneumotórax NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑ Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
  • 12. INFECÇÃO NÃO COMPLICADA LPS TLR-4 BGN PMN PRR PAMP DAMP Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
  • 13. INFECÇÃO NÃO COMPLICADA LPS TLR-4 BGN PMN PRR PAMP DAMP TNF- IL-1 IL-2 IL-6 IL-8 PAF IL-10 TNF- Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93
  • 14. INFECÇÃO NÃO COMPLICADA LPS TLR-4 BGN PMN PRR PAMP DAMP TNF- IL-1 IL-2 IL-6 IL-8 PAF IL-10 TNF- Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 E N D O T É L I O NO
  • 15. INFECÇÃO NÃO COMPLICADA LPS TLR-4 BGN PMN PRR PAMP DAMP TNF- IL-1 IL-2 IL-6 IL-8 PAF IL-10 TNF- TNF- IL-1 IL-2 IL-10 Pró-inflamatório Anti-inflamatório Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 E N D O T É L I O NO
  • 16. SEPSE / CHOQUE SÉPTICO LPS TLR-4 BGN PMN PRR PAMP DAMP TNF- IL-1 IL-2 IL-6 IL-8 PAF IL-10 TNF- Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 E N D O T É L I O NO
  • 17. SEPSE / CHOQUE SÉPTICO LPS TLR-4 BGN PMN PRR PAMP DAMP TNF- IL-1 IL-2 IL-6 IL-8 PAF IL-10 TNF- Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 INFLAMAÇÃO INTRAVASCULAR MALIGNA E N D O T É L I O NO
  • 18. SEPSE / CHOQUE SÉPTICO Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 NO LESÃO CITOPÁTICA Disfunção mitocondrial ↓ Incapacidade de extração de oxigênio ↓ Edema celular ISQUEMIA TECIDUAL Adesão de PNM ao endotélio ↓ Liberação de NO + EROs ↓ Lesão endotelial ↓ Edema tecidual + obstrução microvascular APOPTOSE Supressão apoptose de PNM ↓ Perpetuação da inflamação IMUNOSSUPRESSÃO Redução LTreg
  • 19. CHOQUE SÉPTICO Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 NO SNC Redução do controle autonômico Coração e grandes vasos Redução da performance cardíaca Artérias médio calibre Perda da capacidade de desvio do fluxo sanguíneo para tecidos nobres (coração, SNC) Rede capilar Redução do número de capilares funcionais (Compressão extrínseca + edema endotelial + obstrução) ↓ Áreas de shunt Aumento na distância de difusão ↓ Redução na extração de O2 Vasodilatação intensa
  • 20. CHOQUE SÉPTICO Neviere R, UpToDate 2016; McConnell KW & Coopersmith CM, Prese Med 2016, 45:e93 Rede capilar Redução do número de capilares funcionais (Compressão extrínseca + edema endotelial + obstrução) ↓ Áreas de shunt Aumento na distância de difusão ↓ Redução na extração de O2 Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
  • 21. CLASSIFICAÇÃO Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual Variável clínica POAP DC RVS SvO2 Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio) Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓ Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↓ Obstrutivo Tamponamento cardíaco ↑ ↓ ↑ ↓ TEP, HAP, Pneumotórax NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑ Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
  • 22. CLASSIFICAÇÃO Variável fisiológica Pré-carga Contratilidade Pós-Carga Perfusão tecidual Variável clínica POAP DC RVS SvO2 Distributivo NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ou ↓ (ocasional) ↓ ↓ (precoce) ou ↑ (tardio) Cardiogênico ↑ ↓ ↑ ↓ Hipovolêmico NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↓ Obstrutivo Tamponamento cardíaco ↑ ↓ ↑ ↓ TEP, HAP, Pneumotórax NL (precoce) ou ↓ (tardio) NL (precoce) ou ↓ (tardio) ↑ ↑ Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016
  • 23. CHOQUE POR BAIXO DÉBITO CARDÍACO Vincent JL & DeBacker D. NEJM 2013; 369:1726
  • 24. CHOQUE HIPOVOLÊMICO Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016 Pré-choque Redução do DC ↓ Ativação de mecanismos compensatórios ↓ Vasoconstrição periférica Choque Supressão dos mecanismos de compensação ↓ Disfunção orgânica Disfunção orgânica final LMO irreversível ↓ Óbito Hipóxia tecidual ↓ Disfunção de processos celulares dependentes de energia ↓ Edema e lise celular ↓ Liberação de conteúdo imunogênico ↓ Processo inflamatório ↓ Lesão microvascular
  • 25. Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016 Distributivo Cardiogênico Hipovolêmico CHOQUE COMBINADO
  • 26. Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016 Distributivo Cardiogênico Hipovolêmico CHOQUE COMBINADO Choque neurogênico por trauma medular + choque cardiogênico por depressão miocárdica
  • 27. Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016 Distributivo Cardiogênico Hipovolêmico CHOQUE COMBINADO Choque neurogênico por trauma medular + choque cardiogênico por depressão miocárdica Politrauma com choque hemorrágico + choque distributivo por SIRS
  • 28. Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016 Distributivo Cardiogênico Hipovolêmico CHOQUE COMBINADO Choque neurogênico por trauma medular + choque cardiogênico por depressão miocárdica Politrauma com choque hemorrágico + choque distributivo por SIRS Choque hipovolêmico por diurese excessiva descompensando ICC por miocardiopatia dilatada
  • 29. Gaieski DF & Mikkelsen ME. UpToDate 2016 Distributivo Cardiogênico Hipovolêmico CHOQUE COMBINADO Choque neurogênico por trauma medular + choque cardiogênico por depressão miocárdica Politrauma com choque hemorrágico + choque distributivo por SIRS Choque hipovolêmico por diurese excessiva descompensando ICC por miocardiopatia dilatada Pancreatite aguda levando a choque por SIRS + hipovolemia por vômitos/perda de volume para terceiro espaço + depressão miocárdica secundária ao processo inflamatório
  • 30. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Vincent JL & De Backer D. Circulatory Shock. N Eng J Med 2013; 369: 1726-34 2. Gaieski DF & Mikkelsen ME. Definition, classification, etiology and pathophysiology of shocl in adults. UpToDate 2016. 3. Neviere R. Pathophysiology of sepsis. UpToDate 2016. 4. McConnell KW & Coopersmith CM. Pathophysiology of septic shock: from bench to bedside. Presse Med 2016; 45: e91-98 5. Sakr Y, Reinhart K, Vincent JL et al. Does dopamine administration in shock influence outcome? Results of the Sepsis occurrence in acutely ill Patients (SOAP) Study. Crit Care Med 2006; 34:589 6. Kheng CP & Rahman NH. The use of end-tidal carbon dioxide monitoring in patients with hypotension in the emergency department. Int J Emerg Med 2012; 5:31 7. DeBacker D, Biston P, Divriendt J et al. Comparison of dopamine and norepinephrine in the treatment of shock. N Eng J Med 2010; 362:772

Notas do Editor

  1. Inflamação: manifestação exacerbada de um processo usual Intravascular: mediadores inflamatórios ganham a corrente sanguínea e seus efeitos são percebidos à distância do sítio de insulto inicial Maligna: descontrolada + desregulada + auto-suficiente
  2. Pré-choque hipovolêmico: 10% da volemia Choque hipovolêmico: 20-25% da volemia... IC < 2,5
  3. Pré-choque hipovolêmico: 10% da volemia Choque hipovolêmico: 20-25% da volemia... IC < 2,5
  4. Pré-choque hipovolêmico: 10% da volemia Choque hipovolêmico: 20-25% da volemia... IC < 2,5
  5. Pré-choque hipovolêmico: 10% da volemia Choque hipovolêmico: 20-25% da volemia... IC < 2,5
  6. Pré-choque hipovolêmico: 10% da volemia Choque hipovolêmico: 20-25% da volemia... IC < 2,5
  7. Pré-choque hipovolêmico: 10% da volemia Choque hipovolêmico: 20-25% da volemia... IC < 2,5