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Diego César
Residência em Anestesiologia - UFPI
“Doença em uma artéria significa, até que se
prove o contrário, doença na carótida e nas
coronárias.”
 DM, HAS, DRC, DPOC, IC
 Menos de 10% não tem doença coronariana
 Mais de 50% apresentam doença coronariana
avançada ou grave.
 HAS
 Otimizar no pré-op
 Restaura volume intravascular
 Melhora a auto-regulação cerebral
 Maior estabilidade hemodinamica intra-op
 Diabetes
 Otimizar no pré-op
 Maior mortalidade por IAM pós-op
 Alvo: glicemia entre 110-180 mg/dl
 Controle melhora prognóstico neurológico
 Doença Renal
 Preditor de mortalidade independente
 Betabloqueadores e estatinas – melhores
desfechos em nefropatas
 Manitol pode ser usado como medida protetora
no per-op
 Monitorização neurológica:
 Função cerebral: EEG/PESS/PEM
 Fluxo sanguineo: Doppler/Pressão de coto
 Metabolismo: NIRS/INVOS (satO2 no tecido),
satO2 no bulbo venoso
 Exame neurologico (paciente acordado) padrão
ouro
 Qual anestesia fazer ?
 Estudo GALA (Lancet, 2008)
 Desfechos primarios: morte, AVC e IAM
 Não houve diferença!
 Anestesia Regional:
 Anestesia Geral:
 Monitorização
 ECG
 PNI e PAI
 PVC
 Catéter de Artéria Pulmonar
 EcoTransesofágico
 Débito urinário (não prediz função renal no pós-op)
 Temperatura
 EtCO2
 EstratégiaAnestésica
 Anestesia geral (balanceada ou venosa total)
associada ou não a anestesia regional (peridural
ou raquianestesia).
 Peridural:
▪ Melhor analgesia intra e pós-op
▪ Redução da REMIT
▪ Cuidados com catéter e uso de heparina (risco de
hematoma espinhal)
▪ Risco de hipotensão grave após desclampeamento
 Objetivos per op:
 Evitar hipotensão a todo custo
 Preparo para sangramento e catástrofe
 Foco: detecção de isquemia e proteção renal
 ClampeamentoAórtico:
 ClampeamentoAórtico:
 Catecolaminas
 PAM acima do clamp
 Pós-carga
 Pré-carga
 Volumes de sangue intracraniano e pulmonar
 ClampeamentoAórtico
 Alterações Hemodinâmicas
 ClampeamentoAórtico
 Alterações Metabólicas
▪ Catecolaminas
▪ SvO2
▪ pCO2
▪ Alcalose respiratória
▪ Acidose metabólica
 Manejo durante o ClampeamentoAórtico:
 Pós-carga:
▪ Aprofundar anestesia
▪ Nitroprussiato
▪ Bypass aorto-femoral
 Pré-carga:
▪ Nitroglicerina
▪ Flebotomia
▪ Bypass átrio-femoral
 DesclampeamentoAórtico:
 Liberação de mediadores inflamatórios:
▪ Vasodilatação -> Hipotensão
▪ Aumento de permeabilidade vascular -> EAP
▪ Prostaglandinas -> Hipertensão pulmonar
▪ Depressores miocárdicos -> redução de contratilidade
▪ Aumento de lactato
Tudo isso leva a uma Hipovolemia (queda de RV e DC)
 Complicações do Clampeamento:
 Insuficiência renal:
▪ Lesão renal pré-op (maior preditor de IRA pós-op)
▪ Tempo de clamp
▪ Hipovolemia
▪ Também ocorre no clamp infrarrenal (devido
engurgitamento renal)
 Complicações do Clampeamento:
 Isquemia Medular:
▪ Paraplegia pós-op
 Como evitar:
▪ Manter PAM > 90mmHg
▪ Manter PL < 10-12mmHg
▪ Manter PPM > 80mmHg
▪ OBS: Manter drenagem liquorica por
24-48h e fluxo <15-20ml/h
 Paciente masculino, 71anos, HAS, DM,
DPOC, tabagista,AIT há 18dias. US carótidas:
obstruções – direita =75% e esquerda = 85%.
Foi submetido a endarterectomia a esquerda.
 Qual seria a melhor estratégia anestésica
utilizada?
 Após um mês, o mesmo paciente foi
submetido à endarterectomia direita. No
primeiro PO, o paciente evolui com
sonolência, apresenta PaO2 45mmHg,
PaCO2 60mmHg e pH7,30.
 Qual a causa mais provável desse quadro?
 Miller RD Eriksson LI, Fleisher LA,Wiener-
Kronish JP,YoungWL – Miller’s Anesthesia
8th Ed, Philadelphia, 2015.
 James Manica - Anestesiologia, Sociedade
Brasileira deAnestesiologia,Artmed, 4ª
edição, 2018.
Diego César
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Estratégia Anestésica em Cirurgia Vascular.pptx

  • 1. Diego César Residência em Anestesiologia - UFPI
  • 2. “Doença em uma artéria significa, até que se prove o contrário, doença na carótida e nas coronárias.”
  • 3.  DM, HAS, DRC, DPOC, IC  Menos de 10% não tem doença coronariana  Mais de 50% apresentam doença coronariana avançada ou grave.
  • 4.  HAS  Otimizar no pré-op  Restaura volume intravascular  Melhora a auto-regulação cerebral  Maior estabilidade hemodinamica intra-op
  • 5.  Diabetes  Otimizar no pré-op  Maior mortalidade por IAM pós-op  Alvo: glicemia entre 110-180 mg/dl  Controle melhora prognóstico neurológico
  • 6.  Doença Renal  Preditor de mortalidade independente  Betabloqueadores e estatinas – melhores desfechos em nefropatas  Manitol pode ser usado como medida protetora no per-op
  • 7.
  • 8.  Monitorização neurológica:  Função cerebral: EEG/PESS/PEM  Fluxo sanguineo: Doppler/Pressão de coto  Metabolismo: NIRS/INVOS (satO2 no tecido), satO2 no bulbo venoso  Exame neurologico (paciente acordado) padrão ouro
  • 9.  Qual anestesia fazer ?  Estudo GALA (Lancet, 2008)  Desfechos primarios: morte, AVC e IAM  Não houve diferença!
  • 12.
  • 13.  Monitorização  ECG  PNI e PAI  PVC  Catéter de Artéria Pulmonar  EcoTransesofágico  Débito urinário (não prediz função renal no pós-op)  Temperatura  EtCO2
  • 14.  EstratégiaAnestésica  Anestesia geral (balanceada ou venosa total) associada ou não a anestesia regional (peridural ou raquianestesia).  Peridural: ▪ Melhor analgesia intra e pós-op ▪ Redução da REMIT ▪ Cuidados com catéter e uso de heparina (risco de hematoma espinhal) ▪ Risco de hipotensão grave após desclampeamento
  • 15.  Objetivos per op:  Evitar hipotensão a todo custo  Preparo para sangramento e catástrofe  Foco: detecção de isquemia e proteção renal
  • 17.  ClampeamentoAórtico:  Catecolaminas  PAM acima do clamp  Pós-carga  Pré-carga  Volumes de sangue intracraniano e pulmonar
  • 19.  ClampeamentoAórtico  Alterações Metabólicas ▪ Catecolaminas ▪ SvO2 ▪ pCO2 ▪ Alcalose respiratória ▪ Acidose metabólica
  • 20.  Manejo durante o ClampeamentoAórtico:  Pós-carga: ▪ Aprofundar anestesia ▪ Nitroprussiato ▪ Bypass aorto-femoral  Pré-carga: ▪ Nitroglicerina ▪ Flebotomia ▪ Bypass átrio-femoral
  • 21.  DesclampeamentoAórtico:  Liberação de mediadores inflamatórios: ▪ Vasodilatação -> Hipotensão ▪ Aumento de permeabilidade vascular -> EAP ▪ Prostaglandinas -> Hipertensão pulmonar ▪ Depressores miocárdicos -> redução de contratilidade ▪ Aumento de lactato Tudo isso leva a uma Hipovolemia (queda de RV e DC)
  • 22.  Complicações do Clampeamento:  Insuficiência renal: ▪ Lesão renal pré-op (maior preditor de IRA pós-op) ▪ Tempo de clamp ▪ Hipovolemia ▪ Também ocorre no clamp infrarrenal (devido engurgitamento renal)
  • 23.  Complicações do Clampeamento:  Isquemia Medular: ▪ Paraplegia pós-op  Como evitar: ▪ Manter PAM > 90mmHg ▪ Manter PL < 10-12mmHg ▪ Manter PPM > 80mmHg ▪ OBS: Manter drenagem liquorica por 24-48h e fluxo <15-20ml/h
  • 24.  Paciente masculino, 71anos, HAS, DM, DPOC, tabagista,AIT há 18dias. US carótidas: obstruções – direita =75% e esquerda = 85%. Foi submetido a endarterectomia a esquerda.  Qual seria a melhor estratégia anestésica utilizada?
  • 25.  Após um mês, o mesmo paciente foi submetido à endarterectomia direita. No primeiro PO, o paciente evolui com sonolência, apresenta PaO2 45mmHg, PaCO2 60mmHg e pH7,30.  Qual a causa mais provável desse quadro?
  • 26.  Miller RD Eriksson LI, Fleisher LA,Wiener- Kronish JP,YoungWL – Miller’s Anesthesia 8th Ed, Philadelphia, 2015.  James Manica - Anestesiologia, Sociedade Brasileira deAnestesiologia,Artmed, 4ª edição, 2018.
  • 27. Diego César Residência em Anestesiologia - UFPI

Notas do Editor

  1. Existe um aforisma entre os cirurgiões vasculares que diz “doença em uma artéria significa, até que se prove o contrário, doença na carótida e nas coronárias”.
  2. - Indicada para sintomáticos com 70%-90% de obstrução - Obstrução carotidea pode ser etiologia de AVC
  3. EEG/BIS não são indicadores confiaveis. Isquemia ou anestesia? Doppler transcraniano tem boa sensibilidade para embolia, mas é operador-dependente - Em caso de sinal de isquemia, o cirurgiao procede com um shunt carotídeo (bypass para retomar fluxo sanguineo pela carotida).
  4. - Midazolam por exemplo pode dificultar avaliação neurologica no pos-op imediato - Se estiver fazendo monitorização neurofisiológica, utilizar no maximo meia CAM para não atrapalhar monitores de potencial evocado
  5. - Indicada para sintomáticos com 70%-90% de obstrução - Obstrução carotidea pode ser etiologia de AVC
  6. ECG: avalia ritmo, C, isquemia e alterações eletrolíticas PNI/PAI: a escolha vai depender do porte cirúrgico e de caracteristicas inerentes ao paciente Eco Transesofágico: maior sensibilidade para detecção de isquemia Diurese
  7. Peridural: Melhor analgesia intra e pós-op Redução da REMIT Cuidados com catéter e uso de heparina (risco de hematoma espinhal) Risco de hipotensão grave após desclampeamento
  8. O que pode ser feito para minimizar esses efeitos: ajuste da volemia do paciente antes do desclampeamento e, minimizar tempo de clamp e liberação lenta do clamp
  9. Outros fatores relacionados a lesao renal: trombose e embolia intra-op, trauma vascular, droas nefrotoxicas Como evitar: reduzir tempo de clamp, evitar hipotensão prolongada, manitol pode ser usado (gera diurese osmotica e aumenta fluxo sanguineo pro rim) e estatina também está associada redução de insuficiencia renal juntamente com o pre-condicionamento isquemico
  10. Desnervação dos corpos carotídeos (alteração de barorreflexos e de quimiorreflexos)