2. “Doença em uma artéria significa, até que se
prove o contrário, doença na carótida e nas
coronárias.”
3. DM, HAS, DRC, DPOC, IC
Menos de 10% não tem doença coronariana
Mais de 50% apresentam doença coronariana
avançada ou grave.
4. HAS
Otimizar no pré-op
Restaura volume intravascular
Melhora a auto-regulação cerebral
Maior estabilidade hemodinamica intra-op
5. Diabetes
Otimizar no pré-op
Maior mortalidade por IAM pós-op
Alvo: glicemia entre 110-180 mg/dl
Controle melhora prognóstico neurológico
6. Doença Renal
Preditor de mortalidade independente
Betabloqueadores e estatinas – melhores
desfechos em nefropatas
Manitol pode ser usado como medida protetora
no per-op
13. Monitorização
ECG
PNI e PAI
PVC
Catéter de Artéria Pulmonar
EcoTransesofágico
Débito urinário (não prediz função renal no pós-op)
Temperatura
EtCO2
14. EstratégiaAnestésica
Anestesia geral (balanceada ou venosa total)
associada ou não a anestesia regional (peridural
ou raquianestesia).
Peridural:
▪ Melhor analgesia intra e pós-op
▪ Redução da REMIT
▪ Cuidados com catéter e uso de heparina (risco de
hematoma espinhal)
▪ Risco de hipotensão grave após desclampeamento
15. Objetivos per op:
Evitar hipotensão a todo custo
Preparo para sangramento e catástrofe
Foco: detecção de isquemia e proteção renal
21. DesclampeamentoAórtico:
Liberação de mediadores inflamatórios:
▪ Vasodilatação -> Hipotensão
▪ Aumento de permeabilidade vascular -> EAP
▪ Prostaglandinas -> Hipertensão pulmonar
▪ Depressores miocárdicos -> redução de contratilidade
▪ Aumento de lactato
Tudo isso leva a uma Hipovolemia (queda de RV e DC)
22. Complicações do Clampeamento:
Insuficiência renal:
▪ Lesão renal pré-op (maior preditor de IRA pós-op)
▪ Tempo de clamp
▪ Hipovolemia
▪ Também ocorre no clamp infrarrenal (devido
engurgitamento renal)
23. Complicações do Clampeamento:
Isquemia Medular:
▪ Paraplegia pós-op
Como evitar:
▪ Manter PAM > 90mmHg
▪ Manter PL < 10-12mmHg
▪ Manter PPM > 80mmHg
▪ OBS: Manter drenagem liquorica por
24-48h e fluxo <15-20ml/h
24. Paciente masculino, 71anos, HAS, DM,
DPOC, tabagista,AIT há 18dias. US carótidas:
obstruções – direita =75% e esquerda = 85%.
Foi submetido a endarterectomia a esquerda.
Qual seria a melhor estratégia anestésica
utilizada?
25. Após um mês, o mesmo paciente foi
submetido à endarterectomia direita. No
primeiro PO, o paciente evolui com
sonolência, apresenta PaO2 45mmHg,
PaCO2 60mmHg e pH7,30.
Qual a causa mais provável desse quadro?
Existe um aforisma entre os cirurgiões vasculares que diz “doença em uma artéria significa, até que se prove o contrário, doença na carótida e nas coronárias”.
- Indicada para sintomáticos com 70%-90% de obstrução
- Obstrução carotidea pode ser etiologia de AVC
EEG/BIS não são indicadores confiaveis. Isquemia ou anestesia?
Doppler transcraniano tem boa sensibilidade para embolia, mas é operador-dependente
- Em caso de sinal de isquemia, o cirurgiao procede com um shunt carotídeo (bypass para retomar fluxo sanguineo pela carotida).
- Midazolam por exemplo pode dificultar avaliação neurologica no pos-op imediato
- Se estiver fazendo monitorização neurofisiológica, utilizar no maximo meia CAM para não atrapalhar monitores de potencial evocado
- Indicada para sintomáticos com 70%-90% de obstrução
- Obstrução carotidea pode ser etiologia de AVC
ECG: avalia ritmo, C, isquemia e alterações eletrolíticas
PNI/PAI: a escolha vai depender do porte cirúrgico e de caracteristicas inerentes ao paciente
Eco Transesofágico: maior sensibilidade para detecção de isquemia
Diurese
Peridural:
Melhor analgesia intra e pós-op
Redução da REMIT
Cuidados com catéter e uso de heparina (risco de hematoma espinhal)
Risco de hipotensão grave após desclampeamento
O que pode ser feito para minimizar esses efeitos: ajuste da volemia do paciente antes do desclampeamento e, minimizar tempo de clamp e liberação lenta do clamp
Outros fatores relacionados a lesao renal: trombose e embolia intra-op, trauma vascular, droas nefrotoxicas
Como evitar: reduzir tempo de clamp, evitar hipotensão prolongada, manitol pode ser usado (gera diurese osmotica e aumenta fluxo sanguineo pro rim) e estatina também está associada redução de insuficiencia renal juntamente com o pre-condicionamento isquemico
Desnervação dos corpos carotídeos (alteração de barorreflexos e de quimiorreflexos)