O documento descreve diversos métodos contraceptivos, incluindo o anel vaginal, coito interrompido, laqueadura, diafragma e pílula do dia seguinte. O anel vaginal libera hormônios que impedem a ovulação e aumentam o muco vaginal, sendo colocado na vagina por 3 semanas. O coito interrompido tem alta taxa de falha e não protege contra DSTs. A laqueadura é um procedimento cirúrgico permanente que liga as trompas de Falópio.
2. Anel vaginal
• O anel vaginal é um método contraceptivo que
segue basicamente os mesmos princípios da
pílula anticoncepcional, sendo indicado a
mulheres que não querem utilizá-la, ou tendem a
se esquecer de fazer seu uso diário.
• Isso porque ele é introduzido na região vaginal,
permanecendo ali por três semanas, retirado
(momento que ocorre a menstruação) e
substituído após uma semana de intervalo.
3. • Transparente, é feito de silicone bastante
flexível, de diâmetro externo de 54 mm e
espessura de 4 mm.
• Libera constantemente baixas doses de
estrógeno e progesterona, sendo estes
absorvidos pela mucosa vaginal, impedindo a
ovulação.
• Também aumentam o muco dessa região,
dificultando a passagem dos
espermatozóides.
4. • Além disso, diminui o fluxo menstrual e
reduz a incidência de cólicas.
• Como sua absorção não se dá na região
gastrointestinal, seus efeitos colaterais
tendem a ser mais baixos.
• Alguns destes são: aumento de peso,
acne, alterações de humor, dores nas
mamas, dores de cabeça, náuseas,
vaginite e expulsão natural do anel.
5. • É contraindicado a mulheres
com problemas de varizes,
epiléticas, hipertensas,
diabéticas, obesas,
imunodeprimidas, lactentes e
acima do peso.
6. • Esse método não previne infecções por
micro-organismos causadores de
doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs).
• Como qualquer outro anticoncepcional
à base de hormônios, é recomendada a
indicação médica.
7. Não oferece incômodo e tampouco
atrapalha o ato sexual.
•99,6% a 99,8%
•Não oferece incômodo
e tampouco atrapalha
o ato sexual.
9. • O coito interrompido é um método
contraceptivo, que pode ser
utilizado por qualquer pessoa.
• Nesse método há a desvantagem
de não haver nenhum tipo de
proteção contra DST’s.
10. • O coito interrompido é um método
contraceptivo que consiste na retirada do
pênis de dentro da vagina segundos antes da
ejaculação, para que não ocorra a deposição
de sêmen.
• Não é um método contraceptivo muito
confiável, pois a ejaculação pode ser difícil
de ser controlada, sendo difícil saber com
exatidão o momento exato de se retirar o
pênis do interior da vagina.
11. • Outro fato que torna esse método pouco
confiável é que antes da ejaculação as
glândulas de Cowper, também chamadas de
glândulas bulbouretrais, liberam uma
secreção para lubrificar o pênis e neutralizar
a acidez da uretra para a passagem do
espermatozóide.
• Nessa secreção pode conter
espermatozóides vivos suficientes para
fecundar um óvulo.
12. • A vantagem desse método
contraceptivo é que por não ser
necessário o uso de drogas ou outras
substâncias acaba sendo uma
alternativa para pessoas que possuem
crenças religiosas que impedem o uso
de outros métodos contraceptivos, e
também para mulheres que se sentem
muito mal com o uso de pílulas
anticoncepcionais.
13. É um método que
possui mais
desvantagens do que
vantagens, e entre as
desvantagens podemos
citar:
14. • Não há proteção contra DST’s (doenças
sexualmente transmissíveis);
• * A secreção liberada pelo sistema genital
masculino durante “as preliminares” pode conter
espermatozoides, que uma vez em contato com a
vagina poderá resultar em gravidez;
• * O homem pode não conseguir retirar o pênis
de dentro da vagina no momento certo, o que
pode ocasionar a ejaculação e provocar uma
gravidez indesejada;
• * Após a retirada do pênis, a mulher poderá
precisar de estímulos para que consiga alcançar o
orgasmo.
15. Laqueadura
• A laqueadura, também conhecida por ligadura de
trompas, é um processo cirúrgico feito com
objetivo contraceptivo, ou seja, que impede que
a mulher engravide novamente.
• Nesse procedimento, as tubas uterinas são
obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo
a descida do óvulo e subida do espermatozóide,
tendo como resultado um índice de concepção
menor que 1%.
16. • Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome,
por laparoscopia ou via vaginal, e a cirurgia dura, em
média, quarenta minutos.
• É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo
raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia.
• Após a cirurgia são necessários dez dias de repouso.
• É importante que a mulher não tenha relações sexuais
por cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha
por aproximadamente um mês, em todas as relações.
• A menstruação e suas atividades hormonais raramente
são afetadas.
17. • Nosso país é campeão em laqueaduras,
apresentando cerca de 40% das mulheres, em
idade reprodutiva, esterilizadas.
• O problema disso é que, em inúmeros casos, e por
“n” fatores, a mulher deseja, novamente, ter
condições de engravidar.
• Assim, além de existirem poucos centros de saúde
capazes de realizar o procedimento reverso,
somente em metade dos casos podem ser feitas
tais cirurgias e nem todas com sucesso.
• Além disso, esse procedimento pode ser arriscado
e, em algumas situações, inviável – sem contar
que propicia, também, a gravidez tubária.
18. • Considerando o exposto, nota-se a necessidade de a mulher
analisar se, de fato, essa é a melhor forma de evitar a
contracepção.
• Quanto a isso, a Lei Federal 9263, de 1996, que trata do
planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras
providências:
• Anuncia que esse procedimento só é permitido a mulheres
maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com
dois filhos vivos e/ou aquelas que possuam doença capaz de
provocar riscos à sua saúde ou à de um possível futuro bebê
- como diabetes descompensada, histórico de eclampsia e
pressão alta.
19. • Além disso, define que a solicitante assine um
documento que apresenta os riscos e as
implicações do procedimento, e só autoriza a
cirurgia pelo menos sessenta dias após a
assinatura desse termo de compromisso.
• Testar outros métodos contraceptivos, como o
DIU e as pílulas orais ou injetáveis, pode ser
uma maneira de, pelo menos a priori, evitar a
laqueadura.
• Em situações nas quais a reversão não é viável,
ou não houve sucesso nessa cirurgia, a mulher
pode recorrer à inseminação artificial.
21. • O diafragma, um método
anticoncepcional de barreira, é uma
cúpula rasa feita de silicone (ou
látex), com bordas firmes e
flexíveis.
• Cobrindo o colo do útero, impede a
passagem dos espermatozóides,
evitando a fecundação.
22. • Além de prevenir contra a gravidez,
não tem efeitos hormonais, seu uso
pode ser interrompido a qualquer
momento, é relativamente fácil de
ser usado, pode ser colocado em até
seis horas antes da relação sexual,
não é sentido pelo parceiro, e pode
durar por até dois anos.
23. • Alguns estudos preliminares afirmam que o
diafragma pode diminuir a manifestação de
doenças como a gonorréia, doença
inflamatória pélvica aguda e câncer de colo
de útero, este por evitar uma possível
passagem do HPV para esta região.
• Porém, como a vulva e a parede vaginal não
são protegidas, a camisinha se mostra, ainda,
o único método anticoncepcional com alta
eficácia de prevenção contra DSTs.
24. • Largamente utilizado antes do advento das
pílulas anticoncepcionais, este método se
mostra seguramente eficaz neste sentido,
quando utilizado da forma correta.
• Quanto a isso, primeiramente a mulher deve
se consultar com um médico ginecologista, a
fim de verificar se há alguma contra-
indicação e, caso não exista, receber as
orientações de uso e checar o tamanho
exato do diafragma que deverá adquirir.
26. Dobre-o ao meio,
formando um oito, e
introduza-o na vagina,
cobrindo o colo do útero.
27. • Muitos profissionais aconselham o uso
associado com espermicidas com o
nonoxinol-9 a 5% como princípio ativo,
adicionados à cúpula antes de sua
introdução; a fim de potencializar os
efeitos contraceptivos pela morte de
espermatozóides.
• Outros já indicam o uso contínuo do
diafragma, retirando-o apenas no período
menstrual e durante o banho, para lavá-
lo; sendo reintroduzido logo depois.
28. Informações adicionais
• O diafragma deve ser retirado pelo menos seis
horas após o coito, não se estendendo por
período superior a vinte e quatro horas.
• No primeiro caso, tal cuidado é para evitar que
espermatozóides, ainda vivos, se direcionem
às trompas; no segundo, a fim de evitar
infecções.
29. • Após a retirada, o diafragma deve ser lavado
com água fria e sabão neutro; e secado
naturalmente, ou com auxílio de uma toalha
macia e limpa.
• Depois, deve ser guardado em sua caixinha.
• Gravidez, aborto, operação do períneo e ganho
de peso acima de 5kg requerem uma nova
medição para possível mudança de diafragma.
30. Pílula do dia seguinte
• Pílula do dia seguinte é um método de
emergência que previne a gravidez.
• Em virtude das altas dosagens hormonais que
tal fármaco apresenta, o uso da pílula do dia
seguinte é indicado somente em casos de
estupro, ou quando o método contraceptivo
falhou.
31. • A pílula do dia seguinte, ao contrário
do que muitos imaginam, não deve ser
considerada um método
contraceptivo.
• Isso porque se trata de um fármaco
que deve ser utilizado somente em
situações emergenciais, como estupro,
ou quando o método habitual falhou e
uma possível gravidez não seria muito
bem-vinda.
32. • Dependendo da marca, tal fármaco
pode ser comercializado em dose única
ou fracionado em duas pílulas.
• Elas devem ser tomadas em no máximo
72 horas após o coito desprotegido.
• Quanto mais rápido isto ocorrer,
menores as chances de se engravidar.
33. • Composto por alta dosagem de
hormônios, proporcional a pelo menos
meia cartela de pílulas
anticoncepcionais, tal método agirá no
organismo feminino de formas
diferentes, de acordo com a etapa do
ciclo menstrual em que a mulher se
encontra.
34. Assim, pode:
• Impedir a liberação do ovócito, caso a mulher
não tenha ovulado;
• Alterar a secreção vaginal, tornando hostil o
trajeto dos espermatozóides;
• Alterar o endométrio (parede interna do
útero), impedindo a fixação do ovócito já
fecundado (nidação), sendo ele eliminado
juntamente com a menstruação.
35. • Como a nidação é pré-requisito para se
considerar que a gravidez foi, de fato,
consumada, a pílula do dia seguinte não
pode ser considerada abortiva.
• Aliás, é válido lembrar que, caso tal evento já
tenha ocorrido, seu uso não será capaz de
impedir a gestação e, felizmente, não
causará danos ao embrião.
36. • Como possui alta dosagem hormonal, a pílula
do dia seguinte tende a desregular o ciclo
menstrual, sendo tal fato agravado quanto
mais frequente for seu uso.
• Dessa forma, tanto a previsão da data da
próxima menstruação quanto o cálculo do
período fértil podem ser prejudicados,
aumentando as chances de uma possível
futura gravidez, caso não seja feito o uso de
algum método contraceptivo confiável nas
relações sexuais seguintes.
37. • Ela também apresenta efeitos colaterais, como
enjôos, inchaços, cólicas,
sangramentos irregulares e até mesmo
vômitos (neste último caso, se ocorrer até
duas horas após sua ingestão, ela deve ser
ingerida novamente).
• Além disso, trombose, derrame, dentre outros
problemas mais sérios, também podem se
manifestar, principalmente em casos em que a
mulher utiliza por mais de três vezes, ao ano,
tal método.
38. Para finalizar, é necessária
a pontuação de que tal
fármaco não protege
contra doenças
sexualmente
transmissíveis!
40. • Os anticoncepcionais são amplamente
utilizados por uma grande quantidade de
mulheres como forma de prevenir a gravidez
e também os sintomas da TPM, acne,
endometriose, cólica e síndrome dos ovários
policísticos.
• Versatilidade, praticidade e alta eficácia são
os principais fatores que levam as mulheres,
orientadas por seus médicos, a optarem por
eles.
41. • Geralmente em forma de pílulas,
estas possuem derivados
sintéticos de hormônios que
impedem a ação do LH e FSH,
inibindo o amadurecimento dos
óvulos e, consequentemente, a
ovulação.
42. • Uma cartela costuma ter 21, 24 ou 28 pílulas.
• No caso destes dois primeiros exemplos, a mulher deve
ingerir a primeira no início da menstruação, e continuar
seu uso, sempre no mesmo horário, até o fim da cartela.
• Após este período, deve haver uma pausa de uma
semana - ou quatro dias, no caso da cartela de 24 pílulas
- retornando logo em seguida.
• A menstruação ocorre no intervalo entre uma cartela e
outra.
• Se tratando de 28 pílulas, estas devem ser ingeridas sem
intervalos entre cartelas sendo que, ao final de cada uma
delas, a menstruação ocorre.
43. • No caso de se esquecer da ingestão de
uma das pílulas, em um intervalo menor
do que 12 horas, o ideal é tomá-la assim
que se lembrar.
• Caso este horário seja extrapolado, é
interessante também adotar um
método de barreira, como a camisinha,
por uma semana.
44. • Assim como qualquer outro fármaco, o uso da pílula
anticoncepcional só deve ser feito sob
orientação médica, principalmente considerando que se
trata de um método hormonal, e que pode causar
efeitos colaterais indesejáveis, e até mesmo graves.
• Além disso, seu uso concomitante com outros
medicamentos, ou a utilização desta por determinados
grupos de pessoas, pode interferir na eficácia do
método, ou mesmo causar problemas de saúde.
• Mulheres fumantes e usuárias de pílulas
anticoncepcionais, por exemplo, têm mais probabilidade
de sofrerem de tromboses e embolias pulmonares.
45. Observação
• A pílula anticoncepcional
não previne doenças
sexualmente
transmissíveis.
47. • A tabelinha é um método que se
baseia no cálculo dos dias em que
provavelmente estará mais apta a
engravidar, caso tenha relações
sexuais desprotegidas.
• Assim, pode ser utilizada tanto para
este fim quanto para a
contracepção.
48. • A mulher geralmente está fértil no meio do
ciclo menstrual, quando ocorre a ovulação.
• Para saber, com precisão, se seu ciclo é
regulado e de quantos dias ele é; o ideal é
anotar, durante seis meses, o dia do início de
cada menstruação.
• Ao final, você deve contar o intervalo de dias
entre o início de duas menstruações
consecutivas. Estes correspondem ao seu
ciclo menstrual.
49. • Como a grande maioria dos ciclos
variam entre 28 e 31 dias, do 14º
ao 16º dia são os dias mais férteis.
• Assim, para evitar a gravidez, você
e seu parceiro não devem ter
relações sexuais nestes dias.
51. • Para reduzir a margem de erro, o
ideal é evitar relações sexuais, ou
não deixar de usar o preservativo,
quatro dias antes e quatro dias
depois da provável data da
ovulação – e também nesse dia.
52. Como pode ser observado,
fazer tais cálculos confiando na
memória é algo muito difícil.
Assim, recomenda-se o uso de
calendários, marcando tais
eventos, a fim de auxiliar neste
sentido.
53. Importante:
• Uma vez que em adolescentes é muito raro haver a
regularização do ciclo, este método não deve ser
utilizado por eles.
• Mulheres com ciclo menstrual desregulado não
devem adotar este método.
• Existem mulheres que podem engravidar fora do
período fértil, mesmo durante a menstruação.
• Alterações hormonais, emocionais, ou mesmo
alimentares; podem alterar o ciclo menstrual.
54. • Assim, percebe-se que a tabelinha é
bastante falha, sendo interessante
somente se for associada a outro
método, como a camisinha,
diafragma, etc.
• É também válido lembrar que este
método não previne a AIDS nem
outras DSTs.
55. Vasectomia
• A vasectomia seria, grosso modo, uma
“laqueadura masculina”.
• A vasectomia consiste no corte cirúrgico
de parte de cada um dos canais
deferentes, impedindo com que
espermatozóides façam parte do sêmen.
56. • A vasectomia é o nome dado ao processo de
esterilização masculina, feito cirurgicamente.
• Ele seria, grosso modo, a versão masculina da
ligadura de trompas, também chamada de
laqueadura.
• Para entender melhor sobre tal assunto é
necessário recordar alguns aspectos
relacionados ao sistema genital masculino:
57. • - Os gametas masculinos são denominados
espermatozóides. Eles são produzidos nos
testículos, mais especificamente nos túbulos
seminíferos.
• - Após sua formação, os espermatozóides são
direcionados, pelos ductos eferentes, até o
epidídimo, adquirindo mobilidade.
• - Durante o processo de ejaculação, os ductos
deferentes são as estruturas responsáveis por
levar os gametas masculinos do epidídimo até a
uretra.
58. • Baseado nestas questões anatômicas
masculinas, a vasectomia consiste na
retirada de um pedaço de cada um dos
ductos deferentes, sendo amarradas, ou
cauterizadas, as suas partes remanescentes,
evitando sua recanalização.
• Assim, após tal procedimento, os
espermatozóides não farão mais parte do
sêmen.
59. • Esse procedimento dura cerca de vinte
minutos e não necessita de internação
hospitalar. A anestesia é local e logo após a
cirurgia a pessoa já pode deixar a clínica ou
hospital.
• É importante ressaltar que, por
aproximadamente dois meses, o casal deve
fazer o uso de algum método contraceptivo,
já que pode haver espermatozóides
remanescentes.
60. Vale lembrar que a
vasectomia não interfere
no volume do sêmen e,
tampouco, na ereção e
libido masculina.
61. Importante
• A vasectomia é um procedimento cuja
reversão, a vaso-vasostomia (ou vaso-
anastomose), é mais delicada, é
significantemente cara, e apresenta eficácia
relativamente baixa - principalmente em se
tratando de homens que se submeteram à
cirurgia há muitos anos.
• Assim, caso o homem, ou casal, opte por
ela, é importante ter ciência disso.
62. DIU – Dispositivo intra-uterino
• É uma peça de plástico banhada de cobre,
material que funciona como espermicida.
• O DIU é colocado dentro do útero pelo
médico, durante o período menstrual, quando
o colo do útero está mais aberto.
• O dispositivo pode ficar por muitos anos no
útero, mantendo a sua eficácia, desde que
tenha acompanhamento do ginecologista.
• Não protege contra DSTs, e em caso de uma
possível gravidez, pode ter efeito abortivo.
64. Laqueadura ou Ligação de Trompas
• É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são
amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os
espermatozóides se encontrem.
• É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é
feita, é impossível engravidar novamente.
• Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se
está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a
realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter
certeza do que queriam fazer.
• Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já
tenham pelo menos 2 filhos.
65. Contraceptivo adesivo
• Método recente e seguro, o
adesivo é indicado para
mulheres que esquecem de
tomar pílulas e/ou possuem
intolerância a elas.
66. • O adesivo é uma forma recente de contracepção, mas com
eficácia igual a dos anticoncepcionais orais, entre 99,3% a 99,6%
(o risco de uma gravidez fica entre 0,4% a 0,7%).
• O que, talvez possa gerar dúvida entre as mulheres é se a
aderência sobre a pele é mesmo segura.
• Segundo o ginecologista, Álvaro Fernando Polisseni, "a
adesividade é comprovada. Foram feitos vários testes antes de
colocar o produto no mercado.
• Mulheres usaram o adesivo nos banhos diários, na natação, em
saunas e tudo ocorreu tranqüilamente", comenta.
67. Como usar
• Em uma embalagem vêm três adesivos, um para
cada semana (num total de 21 dias).
• Ou seja, a mulher inicia o método no primeiro dia
de menstruação e fica com o contraceptivo colado
à pele por sete dias consecutivos.
• No fim da terceira semana, ele é retirado e a
mulher fica sete dias sem usar para que ocorra a
menstruação.
68. • Existem quatro locais para aderir o
anticoncepcional: braço, paleta (costas), abdô
men e acima dos glúteos.
• Polisseni diz que a atriz Deborah Secco, por
exemplo, até já desfilou com um adesivo colado
ao braço.
• "Tem gente que nem desconfia que o adesivo é
um tipo de anticoncepcional e pensa que é
moda de artista.
• Acaba se tornando uma forma de divulgar o
método".
69. Quais são as vantagens?
• A vantagem do anticoncepcional adesivo é
que os hormônios (estrogênio e progesterona)
caem diretamente na corrente sangüínea,
ótimo para quem possui intolerância via oral.
• É mais seguro, porque não diminui sua eficácia
quando ocorre vômito e diarréia.
• Como não é oral, não passa pelo fígado, não
ocasionando problemas gastro-intestinais.
70. • Este método também é eficiente para as mulheres
que esquecem de tomar as pílulas.
• É muito indicado paras as jovens, que esquecem
mais freqüentemente que as mulheres adultas.
• Se a mulher pára de usar o adesivo, ela retoma a
fertilidade, podendo engravidar, diferentemente do
método injetável trimestral, em que a mulher volta
a fertilidade normal após seis meses.
• O efeito contraceptivo só se faz para o mês em que
ela usar o adesivo.
71. • Outro fator positivo deste método é que
ele, assim como a grande parte das
pílulas orais, é um pouco androgênico.
• Isso significa que o contraceptivo possui
um pouco de hormônio masculino, que
favorece a libido.
• É bem pouca quantidade, mas ajuda na
sexualidade da mulher.
72. E as desvantagens?
• A desvantagem é que se a mulher tem dor de
cabeça ao usar pílulas orais é bem provável que ela
sinta a mesma coisa com o adesivo. P
• odem ocorrer, também, pequenos sangramentos
fora do intervalo, no início.
• No mercado, existe uma única marca e o preço é um
pouco maior do que as pílulas orais. Por isso, muitas
mulheres ainda preferem as pílulas.
73. • O mecanismo de ação é o mesmo das pílulas
orais.
• O transdérmico inibe a ovulação por bloqueio
no cérebro do hipotálamo-hipofisário, a
produção de muco cevical que, no período
fértil, favorece a subida dos espermatozóides.
• Além disso, modifica a motividade das
trompas e a nutrição dentro delas e diminui o
crescimento do endométrio, parte interna do
útero responsável por acomodar o embrião.