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Métodos contraceptivos
Anel vaginal
• O anel vaginal é um método contraceptivo que
  segue basicamente os mesmos princípios da
  pílula anticoncepcional, sendo indicado a
  mulheres que não querem utilizá-la, ou tendem a
  se esquecer de fazer seu uso diário.
• Isso porque ele é introduzido na região vaginal,
  permanecendo ali por três semanas, retirado
  (momento que ocorre a menstruação) e
  substituído após uma semana de intervalo.
• Transparente, é feito de silicone bastante
  flexível, de diâmetro externo de 54 mm e
  espessura de 4 mm.
• Libera constantemente baixas doses de
  estrógeno e progesterona, sendo estes
  absorvidos pela mucosa vaginal, impedindo a
  ovulação.
• Também aumentam o muco dessa região,
  dificultando a passagem dos
  espermatozóides. 
• Além disso, diminui o fluxo menstrual e
  reduz a incidência de cólicas.
• Como sua absorção não se dá na região
  gastrointestinal, seus efeitos colaterais
  tendem a ser mais baixos.
• Alguns destes são: aumento de peso,
  acne, alterações de humor, dores nas
  mamas, dores de cabeça, náuseas,
  vaginite e expulsão natural do anel.
• É contraindicado a mulheres
   com problemas de varizes,
     epiléticas, hipertensas,
       diabéticas, obesas,
 imunodeprimidas, lactentes e
         acima do peso. 
• Esse método não previne infecções por
  micro-organismos causadores de
  doenças sexualmente transmissíveis
  (DSTs). 

• Como qualquer outro anticoncepcional
  à base de hormônios, é recomendada a
  indicação médica.
Não oferece incômodo e tampouco
         atrapalha o ato sexual. 


•99,6% a 99,8%
•Não oferece incômodo
 e tampouco atrapalha
 o ato sexual. 
Coito Interrompido
• O coito interrompido é um método
  contraceptivo, que pode ser
  utilizado por qualquer pessoa.
• Nesse método há a desvantagem
  de não haver nenhum tipo de
  proteção contra DST’s.
• O coito interrompido é um método
  contraceptivo que consiste na retirada do
  pênis de dentro da vagina segundos antes da
  ejaculação, para que não ocorra a deposição
  de sêmen.
• Não é um método contraceptivo muito
  confiável, pois a ejaculação pode ser difícil
  de ser controlada, sendo difícil saber com
  exatidão o momento exato de se retirar o
  pênis do interior da vagina.
• Outro fato que torna esse método pouco
  confiável é que antes da ejaculação as
  glândulas de Cowper, também chamadas de
  glândulas bulbouretrais, liberam uma
  secreção para lubrificar o pênis e neutralizar
  a acidez da uretra para a passagem do
  espermatozóide.
• Nessa secreção pode conter
  espermatozóides vivos suficientes para
  fecundar um óvulo.
• A vantagem desse método
  contraceptivo é que por não ser
  necessário o uso de drogas ou outras
  substâncias acaba sendo uma
  alternativa para pessoas que possuem
  crenças religiosas que impedem o uso
  de outros métodos contraceptivos, e
  também para mulheres que se sentem
  muito mal com o uso de pílulas
  anticoncepcionais.
É um método que
      possui mais
 desvantagens do que
 vantagens, e entre as
desvantagens podemos
         citar:
•  Não há proteção contra DST’s (doenças
  sexualmente transmissíveis);
• *      A secreção liberada pelo sistema genital
  masculino durante “as preliminares” pode conter
  espermatozoides, que uma vez em contato com a
  vagina poderá resultar em gravidez;
• *      O homem pode não conseguir retirar o pênis
  de dentro da vagina no momento certo, o que
  pode ocasionar a ejaculação e provocar uma
  gravidez indesejada;
• *        Após a retirada do pênis, a mulher poderá
  precisar de estímulos para que consiga alcançar o
  orgasmo.
Laqueadura
• A laqueadura, também conhecida por ligadura de
  trompas, é um processo cirúrgico feito com
  objetivo contraceptivo, ou seja, que impede que
  a mulher engravide novamente.
• Nesse procedimento, as tubas uterinas são
  obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo
  a descida do óvulo e subida do espermatozóide,
  tendo como resultado um índice de concepção
  menor que 1%.
• Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome,
  por laparoscopia ou via vaginal, e a cirurgia dura, em
  média, quarenta minutos.
• É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo
  raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia.
• Após a cirurgia são necessários dez dias de repouso.
• É importante que a mulher não tenha relações sexuais
  por cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha
  por aproximadamente um mês, em todas as relações.
• A menstruação e suas atividades hormonais raramente
  são afetadas.
• Nosso país é campeão em laqueaduras,
  apresentando cerca de 40% das mulheres, em
  idade reprodutiva, esterilizadas.
• O problema disso é que, em inúmeros casos, e por
  “n” fatores, a mulher deseja, novamente, ter
  condições de engravidar.
• Assim, além de existirem poucos centros de saúde
  capazes de realizar o procedimento reverso,
  somente em metade dos casos podem ser feitas
  tais cirurgias e nem todas com sucesso.
• Além disso, esse procedimento pode ser arriscado
  e, em algumas situações, inviável – sem contar
  que propicia, também, a gravidez tubária.
• Considerando o exposto, nota-se a necessidade de a mulher
  analisar se, de fato, essa é a melhor forma de evitar a
  contracepção.
• Quanto a isso, a Lei Federal 9263, de 1996, que trata do
  planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras
  providências:
• Anuncia que esse procedimento só é permitido a mulheres
  maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com
  dois filhos vivos e/ou aquelas que possuam doença capaz de
  provocar riscos à sua saúde ou à de um possível futuro bebê
  - como diabetes descompensada, histórico de eclampsia e
  pressão alta.
• Além disso, define que a solicitante assine um
  documento que apresenta os riscos e as
  implicações do procedimento, e só autoriza a
  cirurgia pelo menos sessenta dias após a
  assinatura desse termo de compromisso.
• Testar outros métodos contraceptivos, como o
  DIU e as pílulas orais ou injetáveis, pode ser
  uma maneira de, pelo menos a priori, evitar a
  laqueadura.
• Em situações nas quais a reversão não é viável,
  ou não houve sucesso nessa cirurgia, a mulher
  pode recorrer à inseminação artificial.
Diafragma
• O diafragma, um método
  anticoncepcional de barreira, é uma
  cúpula rasa feita de silicone (ou
  látex), com bordas firmes e
  flexíveis.
• Cobrindo o colo do útero, impede a
  passagem dos espermatozóides,
  evitando a fecundação.
• Além de prevenir contra a gravidez,
  não tem efeitos hormonais, seu uso
  pode ser interrompido a qualquer
  momento, é relativamente fácil de
  ser usado, pode ser colocado em até
  seis horas antes da relação sexual,
  não é sentido pelo parceiro, e pode
  durar por até dois anos.
• Alguns estudos preliminares afirmam que o
  diafragma pode diminuir a manifestação de
  doenças como a gonorréia, doença
  inflamatória pélvica aguda e câncer de colo
  de útero, este por evitar uma possível
  passagem do HPV para esta região.
• Porém, como a vulva e a parede vaginal não
  são protegidas, a camisinha se mostra, ainda,
  o único método anticoncepcional com alta
  eficácia de prevenção contra DSTs.
• Largamente utilizado antes do advento das
  pílulas anticoncepcionais, este método se
  mostra seguramente eficaz neste sentido,
  quando utilizado da forma correta.
• Quanto a isso, primeiramente a mulher deve
  se consultar com um médico ginecologista, a
  fim de verificar se há alguma contra-
  indicação e, caso não exista, receber as
  orientações de uso e checar o tamanho
  exato do diafragma que deverá adquirir.
Como usar

•Escolha uma posição
confortável (deitada, de
     cócoras, etc.)
Dobre-o ao meio,
  formando um oito, e
 introduza-o na vagina,
cobrindo o colo do útero.
• Muitos profissionais aconselham o uso
  associado com espermicidas com o
  nonoxinol-9 a 5% como princípio ativo,
  adicionados à cúpula antes de sua
  introdução; a fim de potencializar os
  efeitos contraceptivos pela morte de
  espermatozóides.
• Outros já indicam o uso contínuo do
  diafragma, retirando-o apenas no período
  menstrual e durante o banho, para lavá-
  lo; sendo reintroduzido logo depois.
Informações adicionais
• O diafragma deve ser retirado pelo menos seis
  horas após o coito, não se estendendo por
  período superior a vinte e quatro horas.
• No primeiro caso, tal cuidado é para evitar que
  espermatozóides, ainda vivos, se direcionem
  às trompas; no segundo, a fim de evitar
  infecções.
• Após a retirada, o diafragma deve ser lavado
  com água fria e sabão neutro; e secado
  naturalmente, ou com auxílio de uma toalha
  macia e limpa.
• Depois, deve ser guardado em sua caixinha.
• Gravidez, aborto, operação do períneo e ganho
  de peso acima de 5kg requerem uma nova
  medição para possível mudança de diafragma.
Pílula do dia seguinte
• Pílula do dia seguinte é um método de
  emergência que previne a gravidez.
• Em virtude das altas dosagens hormonais que
  tal fármaco apresenta, o uso da pílula do dia
  seguinte é indicado somente em casos de
  estupro, ou quando o método contraceptivo
  falhou.
• A pílula do dia seguinte, ao contrário
  do que muitos imaginam, não deve ser
  considerada um método
  contraceptivo.
• Isso porque se trata de um fármaco
  que deve ser utilizado somente em
  situações emergenciais, como estupro,
  ou quando o método habitual falhou e
  uma possível gravidez não seria muito
  bem-vinda.
• Dependendo da marca, tal fármaco
  pode ser comercializado em dose única
  ou fracionado em duas pílulas.
• Elas devem ser tomadas em no máximo
  72 horas após o coito desprotegido.
• Quanto mais rápido isto ocorrer,
  menores as chances de se engravidar.
• Composto por alta dosagem de
  hormônios, proporcional a pelo menos
  meia cartela de pílulas
  anticoncepcionais, tal método agirá no
  organismo feminino de formas
  diferentes, de acordo com a etapa do
  ciclo menstrual em que a mulher se
  encontra.
Assim, pode:
• Impedir a liberação do ovócito, caso a mulher
  não tenha ovulado;
• Alterar a secreção vaginal, tornando hostil o
  trajeto dos espermatozóides;
• Alterar o endométrio (parede interna do
  útero), impedindo a fixação do ovócito já
  fecundado (nidação), sendo ele eliminado
  juntamente com a menstruação.
• Como a nidação é pré-requisito para se
  considerar que a gravidez foi, de fato,
  consumada, a pílula do dia seguinte não
  pode ser considerada abortiva.
• Aliás, é válido lembrar que, caso tal evento já
  tenha ocorrido, seu uso não será capaz de
  impedir a gestação e, felizmente, não
  causará danos ao embrião.
• Como possui alta dosagem hormonal, a pílula
  do dia seguinte tende a desregular o ciclo
  menstrual, sendo tal fato agravado quanto
  mais frequente for seu uso.
• Dessa forma, tanto a previsão da data da
  próxima menstruação quanto o cálculo do
  período fértil podem ser prejudicados,
  aumentando as chances de uma possível
  futura gravidez, caso não seja feito o uso de
  algum método contraceptivo confiável nas
  relações sexuais seguintes.
• Ela também apresenta efeitos colaterais, como
  enjôos, inchaços, cólicas,
  sangramentos irregulares e até mesmo
  vômitos (neste último caso, se ocorrer até
  duas horas após sua ingestão, ela deve ser
  ingerida novamente).
• Além disso, trombose, derrame, dentre outros
  problemas mais sérios, também podem se
  manifestar, principalmente em casos em que a
  mulher utiliza por mais de três vezes, ao ano,
  tal método.
Para finalizar, é necessária
 a pontuação de que tal
  fármaco não protege
     contra doenças
       sexualmente
      transmissíveis!
Pílulas anticoncepcionais
• Os anticoncepcionais são amplamente
  utilizados por uma grande quantidade de
  mulheres como forma de prevenir a gravidez
  e também os sintomas da TPM, acne,
  endometriose, cólica e síndrome dos ovários
  policísticos.
• Versatilidade, praticidade e alta eficácia são
  os principais fatores que levam as mulheres,
  orientadas por seus médicos, a optarem por
  eles. 
• Geralmente em forma de pílulas,
       estas possuem derivados
     sintéticos de hormônios que
    impedem a ação do LH e FSH,
  inibindo o amadurecimento dos
   óvulos e, consequentemente, a
               ovulação. 
• Uma cartela costuma ter 21, 24 ou 28 pílulas.
• No caso destes dois primeiros exemplos, a mulher deve
  ingerir a primeira no início da menstruação, e continuar
  seu uso, sempre no mesmo horário, até o fim da cartela.
• Após este período, deve haver uma pausa de uma
  semana - ou quatro dias, no caso da cartela de 24 pílulas
  - retornando logo em seguida.
• A menstruação ocorre no intervalo entre uma cartela e
  outra.
• Se tratando de 28 pílulas, estas devem ser ingeridas sem
  intervalos entre cartelas sendo que, ao final de cada uma
  delas, a menstruação ocorre. 
• No caso de se esquecer da ingestão de
  uma das pílulas, em um intervalo menor
  do que 12 horas, o ideal é tomá-la assim
  que se lembrar.


• Caso este horário seja extrapolado, é
  interessante também adotar um
  método de barreira, como a camisinha,
  por uma semana. 
• Assim como qualquer outro fármaco, o uso da pílula
  anticoncepcional só deve ser feito sob
  orientação médica, principalmente considerando que se
  trata de um método hormonal, e que pode causar
  efeitos colaterais indesejáveis, e até mesmo graves.
• Além disso, seu uso concomitante com outros
  medicamentos, ou a utilização desta por determinados
  grupos de pessoas, pode interferir na eficácia do
  método, ou mesmo causar problemas de saúde.
• Mulheres fumantes e usuárias de pílulas
  anticoncepcionais, por exemplo, têm mais probabilidade
  de sofrerem de tromboses e embolias pulmonares. 
Observação
• A pílula anticoncepcional
    não previne doenças
         sexualmente
        transmissíveis.
Tabelinha
• A tabelinha é um método que se
  baseia no cálculo dos dias em que
  provavelmente estará mais apta a
  engravidar, caso tenha relações
  sexuais desprotegidas.
• Assim, pode ser utilizada tanto para
  este fim quanto para a
  contracepção.
• A mulher geralmente está fértil no meio do
  ciclo menstrual, quando ocorre a ovulação.
• Para saber, com precisão, se seu ciclo é
  regulado e de quantos dias ele é; o ideal é
  anotar, durante seis meses, o dia do início de
  cada menstruação.
• Ao final, você deve contar o intervalo de dias
  entre o início de duas menstruações
  consecutivas. Estes correspondem ao seu
  ciclo menstrual.
• Como a grande maioria dos ciclos
  variam entre 28 e 31 dias, do 14º
  ao 16º dia são os dias mais férteis.


• Assim, para evitar a gravidez, você
  e seu parceiro não devem ter
  relações sexuais nestes dias.
Ficou confuso? Veja os exemplos:
• Para reduzir a margem de erro, o
  ideal é evitar relações sexuais, ou
 não deixar de usar o preservativo,
    quatro dias antes e quatro dias
      depois da provável data da
   ovulação – e também nesse dia.
Como pode ser observado,
fazer tais cálculos confiando na
 memória é algo muito difícil.
Assim, recomenda-se o uso de
  calendários, marcando tais
eventos, a fim de auxiliar neste
             sentido.
Importante:
• Uma vez que em adolescentes é muito raro haver a
  regularização do ciclo, este método não deve ser
  utilizado por eles.
• Mulheres com ciclo menstrual desregulado não
  devem adotar este método.
• Existem mulheres que podem engravidar fora do
  período fértil, mesmo durante a menstruação.
• Alterações hormonais, emocionais, ou mesmo
  alimentares; podem alterar o ciclo menstrual.
• Assim, percebe-se que a tabelinha é
  bastante falha, sendo interessante
  somente se for associada a outro
  método, como a camisinha,
  diafragma, etc.

• É também válido lembrar que este
  método não previne a AIDS nem
  outras DSTs.
Vasectomia
• A vasectomia seria, grosso modo, uma
  “laqueadura masculina”.
• A vasectomia consiste no corte cirúrgico
  de parte de cada um dos canais
  deferentes, impedindo com que
  espermatozóides façam parte do sêmen.
• A vasectomia é o nome dado ao processo de
  esterilização masculina, feito cirurgicamente.
• Ele seria, grosso modo, a versão masculina da
  ligadura de trompas, também chamada de
  laqueadura.
• Para entender melhor sobre tal assunto é
  necessário recordar alguns aspectos
  relacionados ao sistema genital masculino:
• - Os gametas masculinos são denominados
  espermatozóides. Eles são produzidos nos
  testículos, mais especificamente nos túbulos
  seminíferos.
• - Após sua formação, os espermatozóides são
  direcionados, pelos ductos eferentes, até o
  epidídimo, adquirindo mobilidade.
• - Durante o processo de ejaculação, os ductos
  deferentes são as estruturas responsáveis por
  levar os gametas masculinos do epidídimo até a
  uretra.
• Baseado nestas questões anatômicas
  masculinas, a vasectomia consiste na
  retirada de um pedaço de cada um dos
  ductos deferentes, sendo amarradas, ou
  cauterizadas, as suas partes remanescentes,
  evitando sua recanalização.
• Assim, após tal procedimento, os
  espermatozóides não farão mais parte do
  sêmen.
• Esse procedimento dura cerca de vinte
  minutos e não necessita de internação
  hospitalar. A anestesia é local e logo após a
  cirurgia a pessoa já pode deixar a clínica ou
  hospital.
• É importante ressaltar que, por
  aproximadamente dois meses, o casal deve
  fazer o uso de algum método contraceptivo,
  já que pode haver espermatozóides
  remanescentes.
Vale lembrar que a
vasectomia não interfere
 no volume do sêmen e,
 tampouco, na ereção e
    libido masculina.
Importante
• A vasectomia é um procedimento cuja
  reversão, a vaso-vasostomia (ou vaso-
  anastomose), é mais delicada, é
  significantemente cara, e apresenta eficácia
  relativamente baixa - principalmente em se
  tratando de homens que se submeteram à
  cirurgia há muitos anos.
• Assim, caso o homem, ou casal, opte por
  ela, é importante ter ciência disso.
DIU – Dispositivo intra-uterino
• É uma peça de plástico banhada de cobre,
  material que funciona como espermicida.
• O DIU é colocado dentro do útero pelo
  médico, durante o período menstrual, quando
  o colo do útero está mais aberto.
• O dispositivo pode ficar por muitos anos no
  útero, mantendo a sua eficácia, desde que
  tenha acompanhamento do ginecologista.
• Não protege contra DSTs, e em caso de uma
  possível gravidez, pode ter efeito abortivo.
Eficácia de 98%
Laqueadura ou Ligação de Trompas
• É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são
  amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os
  espermatozóides se encontrem.
• É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é
  feita, é impossível engravidar novamente.
• Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se
  está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a
  realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter
  certeza do que queriam fazer.
• Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já
  tenham pelo menos 2 filhos.
Contraceptivo adesivo 

• Método recente e seguro, o
  adesivo é indicado para
  mulheres que esquecem de
  tomar pílulas e/ou possuem
  intolerância a elas.
• O adesivo é uma forma recente de contracepção, mas com
  eficácia igual a dos anticoncepcionais orais, entre 99,3% a 99,6%
  (o risco de uma gravidez fica entre 0,4% a 0,7%).
• O que, talvez possa gerar dúvida entre as mulheres é se a
  aderência sobre a pele é mesmo segura.
• Segundo o ginecologista, Álvaro Fernando Polisseni, "a
  adesividade é comprovada. Foram feitos vários testes antes de
  colocar o produto no mercado.
• Mulheres usaram o adesivo nos banhos diários, na natação, em
  saunas e tudo ocorreu tranqüilamente", comenta.
Como usar
• Em uma embalagem vêm três adesivos, um para
  cada semana (num total de 21 dias).
• Ou seja, a mulher inicia o método no primeiro dia
  de menstruação e fica com o contraceptivo colado
  à pele por sete dias consecutivos.
• No fim da terceira semana, ele é retirado e a
  mulher fica sete dias sem usar para que ocorra a
  menstruação. 
• Existem quatro locais para aderir o
  anticoncepcional: braço, paleta (costas), abdô
  men e acima dos glúteos.
• Polisseni diz que a atriz Deborah Secco, por
  exemplo, até já desfilou com um adesivo colado
  ao braço.
• "Tem gente que nem desconfia que o adesivo é
  um tipo de anticoncepcional e pensa que é
  moda de artista.
• Acaba se tornando uma forma de divulgar o
  método".
Quais são as vantagens?
• A vantagem do anticoncepcional adesivo é
  que os hormônios (estrogênio e progesterona)
  caem diretamente na corrente sangüínea,
  ótimo para quem possui intolerância via oral.
• É mais seguro, porque não diminui sua eficácia
  quando ocorre vômito e diarréia.
• Como não é oral, não passa pelo fígado, não
  ocasionando problemas gastro-intestinais.
• Este método também é eficiente para as mulheres
  que esquecem de tomar as pílulas.
• É muito indicado paras as jovens, que esquecem
  mais freqüentemente que as mulheres adultas.
• Se a mulher pára de usar o adesivo, ela retoma a
  fertilidade, podendo engravidar, diferentemente do
  método injetável trimestral, em que a mulher volta
  a fertilidade normal após seis meses.
• O efeito contraceptivo só se faz para o mês em que
  ela usar o adesivo.
• Outro fator positivo deste método é que
  ele, assim como a grande parte das
  pílulas orais, é um pouco androgênico.
• Isso significa que o contraceptivo possui
  um pouco de hormônio masculino, que
  favorece a libido.
• É bem pouca quantidade, mas ajuda na
  sexualidade da mulher.
E as desvantagens?
• A desvantagem é que se a mulher tem dor de
  cabeça ao usar pílulas orais é bem provável que ela
  sinta a mesma coisa com o adesivo. P
• odem ocorrer, também, pequenos sangramentos
  fora do intervalo, no início.
• No mercado, existe uma única marca e o preço é um
  pouco maior do que as pílulas orais. Por isso, muitas
  mulheres ainda preferem as pílulas.
• O mecanismo de ação é o mesmo das pílulas
  orais.
• O transdérmico inibe a ovulação por bloqueio
  no cérebro do hipotálamo-hipofisário, a
  produção de muco cevical que, no período
  fértil, favorece a subida dos espermatozóides.
• Além disso, modifica a motividade das
  trompas e a nutrição dentro delas e diminui o
  crescimento do endométrio, parte interna do
  útero responsável por acomodar o embrião.
Anel vaginal método contraceptivo eficaz

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Anel vaginal método contraceptivo eficaz

  • 2. Anel vaginal • O anel vaginal é um método contraceptivo que segue basicamente os mesmos princípios da pílula anticoncepcional, sendo indicado a mulheres que não querem utilizá-la, ou tendem a se esquecer de fazer seu uso diário. • Isso porque ele é introduzido na região vaginal, permanecendo ali por três semanas, retirado (momento que ocorre a menstruação) e substituído após uma semana de intervalo.
  • 3. • Transparente, é feito de silicone bastante flexível, de diâmetro externo de 54 mm e espessura de 4 mm. • Libera constantemente baixas doses de estrógeno e progesterona, sendo estes absorvidos pela mucosa vaginal, impedindo a ovulação. • Também aumentam o muco dessa região, dificultando a passagem dos espermatozóides. 
  • 4. • Além disso, diminui o fluxo menstrual e reduz a incidência de cólicas. • Como sua absorção não se dá na região gastrointestinal, seus efeitos colaterais tendem a ser mais baixos. • Alguns destes são: aumento de peso, acne, alterações de humor, dores nas mamas, dores de cabeça, náuseas, vaginite e expulsão natural do anel.
  • 5. • É contraindicado a mulheres com problemas de varizes, epiléticas, hipertensas, diabéticas, obesas, imunodeprimidas, lactentes e acima do peso. 
  • 6. • Esse método não previne infecções por micro-organismos causadores de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).  • Como qualquer outro anticoncepcional à base de hormônios, é recomendada a indicação médica.
  • 7. Não oferece incômodo e tampouco atrapalha o ato sexual.  •99,6% a 99,8% •Não oferece incômodo e tampouco atrapalha o ato sexual. 
  • 9. • O coito interrompido é um método contraceptivo, que pode ser utilizado por qualquer pessoa. • Nesse método há a desvantagem de não haver nenhum tipo de proteção contra DST’s.
  • 10. • O coito interrompido é um método contraceptivo que consiste na retirada do pênis de dentro da vagina segundos antes da ejaculação, para que não ocorra a deposição de sêmen. • Não é um método contraceptivo muito confiável, pois a ejaculação pode ser difícil de ser controlada, sendo difícil saber com exatidão o momento exato de se retirar o pênis do interior da vagina.
  • 11. • Outro fato que torna esse método pouco confiável é que antes da ejaculação as glândulas de Cowper, também chamadas de glândulas bulbouretrais, liberam uma secreção para lubrificar o pênis e neutralizar a acidez da uretra para a passagem do espermatozóide. • Nessa secreção pode conter espermatozóides vivos suficientes para fecundar um óvulo.
  • 12. • A vantagem desse método contraceptivo é que por não ser necessário o uso de drogas ou outras substâncias acaba sendo uma alternativa para pessoas que possuem crenças religiosas que impedem o uso de outros métodos contraceptivos, e também para mulheres que se sentem muito mal com o uso de pílulas anticoncepcionais.
  • 13. É um método que possui mais desvantagens do que vantagens, e entre as desvantagens podemos citar:
  • 14. •  Não há proteção contra DST’s (doenças sexualmente transmissíveis); • *      A secreção liberada pelo sistema genital masculino durante “as preliminares” pode conter espermatozoides, que uma vez em contato com a vagina poderá resultar em gravidez; • *      O homem pode não conseguir retirar o pênis de dentro da vagina no momento certo, o que pode ocasionar a ejaculação e provocar uma gravidez indesejada; • *        Após a retirada do pênis, a mulher poderá precisar de estímulos para que consiga alcançar o orgasmo.
  • 15. Laqueadura • A laqueadura, também conhecida por ligadura de trompas, é um processo cirúrgico feito com objetivo contraceptivo, ou seja, que impede que a mulher engravide novamente. • Nesse procedimento, as tubas uterinas são obstruídas, cortadas e/ou amarradas, impedindo a descida do óvulo e subida do espermatozóide, tendo como resultado um índice de concepção menor que 1%.
  • 16. • Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome, por laparoscopia ou via vaginal, e a cirurgia dura, em média, quarenta minutos. • É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia. • Após a cirurgia são necessários dez dias de repouso. • É importante que a mulher não tenha relações sexuais por cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha por aproximadamente um mês, em todas as relações. • A menstruação e suas atividades hormonais raramente são afetadas.
  • 17. • Nosso país é campeão em laqueaduras, apresentando cerca de 40% das mulheres, em idade reprodutiva, esterilizadas. • O problema disso é que, em inúmeros casos, e por “n” fatores, a mulher deseja, novamente, ter condições de engravidar. • Assim, além de existirem poucos centros de saúde capazes de realizar o procedimento reverso, somente em metade dos casos podem ser feitas tais cirurgias e nem todas com sucesso. • Além disso, esse procedimento pode ser arriscado e, em algumas situações, inviável – sem contar que propicia, também, a gravidez tubária.
  • 18. • Considerando o exposto, nota-se a necessidade de a mulher analisar se, de fato, essa é a melhor forma de evitar a contracepção. • Quanto a isso, a Lei Federal 9263, de 1996, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências: • Anuncia que esse procedimento só é permitido a mulheres maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos e/ou aquelas que possuam doença capaz de provocar riscos à sua saúde ou à de um possível futuro bebê - como diabetes descompensada, histórico de eclampsia e pressão alta.
  • 19. • Além disso, define que a solicitante assine um documento que apresenta os riscos e as implicações do procedimento, e só autoriza a cirurgia pelo menos sessenta dias após a assinatura desse termo de compromisso. • Testar outros métodos contraceptivos, como o DIU e as pílulas orais ou injetáveis, pode ser uma maneira de, pelo menos a priori, evitar a laqueadura. • Em situações nas quais a reversão não é viável, ou não houve sucesso nessa cirurgia, a mulher pode recorrer à inseminação artificial.
  • 21. • O diafragma, um método anticoncepcional de barreira, é uma cúpula rasa feita de silicone (ou látex), com bordas firmes e flexíveis. • Cobrindo o colo do útero, impede a passagem dos espermatozóides, evitando a fecundação.
  • 22. • Além de prevenir contra a gravidez, não tem efeitos hormonais, seu uso pode ser interrompido a qualquer momento, é relativamente fácil de ser usado, pode ser colocado em até seis horas antes da relação sexual, não é sentido pelo parceiro, e pode durar por até dois anos.
  • 23. • Alguns estudos preliminares afirmam que o diafragma pode diminuir a manifestação de doenças como a gonorréia, doença inflamatória pélvica aguda e câncer de colo de útero, este por evitar uma possível passagem do HPV para esta região. • Porém, como a vulva e a parede vaginal não são protegidas, a camisinha se mostra, ainda, o único método anticoncepcional com alta eficácia de prevenção contra DSTs.
  • 24. • Largamente utilizado antes do advento das pílulas anticoncepcionais, este método se mostra seguramente eficaz neste sentido, quando utilizado da forma correta. • Quanto a isso, primeiramente a mulher deve se consultar com um médico ginecologista, a fim de verificar se há alguma contra- indicação e, caso não exista, receber as orientações de uso e checar o tamanho exato do diafragma que deverá adquirir.
  • 25. Como usar •Escolha uma posição confortável (deitada, de cócoras, etc.)
  • 26. Dobre-o ao meio, formando um oito, e introduza-o na vagina, cobrindo o colo do útero.
  • 27. • Muitos profissionais aconselham o uso associado com espermicidas com o nonoxinol-9 a 5% como princípio ativo, adicionados à cúpula antes de sua introdução; a fim de potencializar os efeitos contraceptivos pela morte de espermatozóides. • Outros já indicam o uso contínuo do diafragma, retirando-o apenas no período menstrual e durante o banho, para lavá- lo; sendo reintroduzido logo depois.
  • 28. Informações adicionais • O diafragma deve ser retirado pelo menos seis horas após o coito, não se estendendo por período superior a vinte e quatro horas. • No primeiro caso, tal cuidado é para evitar que espermatozóides, ainda vivos, se direcionem às trompas; no segundo, a fim de evitar infecções.
  • 29. • Após a retirada, o diafragma deve ser lavado com água fria e sabão neutro; e secado naturalmente, ou com auxílio de uma toalha macia e limpa. • Depois, deve ser guardado em sua caixinha. • Gravidez, aborto, operação do períneo e ganho de peso acima de 5kg requerem uma nova medição para possível mudança de diafragma.
  • 30. Pílula do dia seguinte • Pílula do dia seguinte é um método de emergência que previne a gravidez. • Em virtude das altas dosagens hormonais que tal fármaco apresenta, o uso da pílula do dia seguinte é indicado somente em casos de estupro, ou quando o método contraceptivo falhou.
  • 31. • A pílula do dia seguinte, ao contrário do que muitos imaginam, não deve ser considerada um método contraceptivo. • Isso porque se trata de um fármaco que deve ser utilizado somente em situações emergenciais, como estupro, ou quando o método habitual falhou e uma possível gravidez não seria muito bem-vinda.
  • 32. • Dependendo da marca, tal fármaco pode ser comercializado em dose única ou fracionado em duas pílulas. • Elas devem ser tomadas em no máximo 72 horas após o coito desprotegido. • Quanto mais rápido isto ocorrer, menores as chances de se engravidar.
  • 33. • Composto por alta dosagem de hormônios, proporcional a pelo menos meia cartela de pílulas anticoncepcionais, tal método agirá no organismo feminino de formas diferentes, de acordo com a etapa do ciclo menstrual em que a mulher se encontra.
  • 34. Assim, pode: • Impedir a liberação do ovócito, caso a mulher não tenha ovulado; • Alterar a secreção vaginal, tornando hostil o trajeto dos espermatozóides; • Alterar o endométrio (parede interna do útero), impedindo a fixação do ovócito já fecundado (nidação), sendo ele eliminado juntamente com a menstruação.
  • 35. • Como a nidação é pré-requisito para se considerar que a gravidez foi, de fato, consumada, a pílula do dia seguinte não pode ser considerada abortiva. • Aliás, é válido lembrar que, caso tal evento já tenha ocorrido, seu uso não será capaz de impedir a gestação e, felizmente, não causará danos ao embrião.
  • 36. • Como possui alta dosagem hormonal, a pílula do dia seguinte tende a desregular o ciclo menstrual, sendo tal fato agravado quanto mais frequente for seu uso. • Dessa forma, tanto a previsão da data da próxima menstruação quanto o cálculo do período fértil podem ser prejudicados, aumentando as chances de uma possível futura gravidez, caso não seja feito o uso de algum método contraceptivo confiável nas relações sexuais seguintes.
  • 37. • Ela também apresenta efeitos colaterais, como enjôos, inchaços, cólicas, sangramentos irregulares e até mesmo vômitos (neste último caso, se ocorrer até duas horas após sua ingestão, ela deve ser ingerida novamente). • Além disso, trombose, derrame, dentre outros problemas mais sérios, também podem se manifestar, principalmente em casos em que a mulher utiliza por mais de três vezes, ao ano, tal método.
  • 38. Para finalizar, é necessária a pontuação de que tal fármaco não protege contra doenças sexualmente transmissíveis!
  • 40. • Os anticoncepcionais são amplamente utilizados por uma grande quantidade de mulheres como forma de prevenir a gravidez e também os sintomas da TPM, acne, endometriose, cólica e síndrome dos ovários policísticos. • Versatilidade, praticidade e alta eficácia são os principais fatores que levam as mulheres, orientadas por seus médicos, a optarem por eles. 
  • 41. • Geralmente em forma de pílulas, estas possuem derivados sintéticos de hormônios que impedem a ação do LH e FSH, inibindo o amadurecimento dos óvulos e, consequentemente, a ovulação. 
  • 42. • Uma cartela costuma ter 21, 24 ou 28 pílulas. • No caso destes dois primeiros exemplos, a mulher deve ingerir a primeira no início da menstruação, e continuar seu uso, sempre no mesmo horário, até o fim da cartela. • Após este período, deve haver uma pausa de uma semana - ou quatro dias, no caso da cartela de 24 pílulas - retornando logo em seguida. • A menstruação ocorre no intervalo entre uma cartela e outra. • Se tratando de 28 pílulas, estas devem ser ingeridas sem intervalos entre cartelas sendo que, ao final de cada uma delas, a menstruação ocorre. 
  • 43. • No caso de se esquecer da ingestão de uma das pílulas, em um intervalo menor do que 12 horas, o ideal é tomá-la assim que se lembrar. • Caso este horário seja extrapolado, é interessante também adotar um método de barreira, como a camisinha, por uma semana. 
  • 44. • Assim como qualquer outro fármaco, o uso da pílula anticoncepcional só deve ser feito sob orientação médica, principalmente considerando que se trata de um método hormonal, e que pode causar efeitos colaterais indesejáveis, e até mesmo graves. • Além disso, seu uso concomitante com outros medicamentos, ou a utilização desta por determinados grupos de pessoas, pode interferir na eficácia do método, ou mesmo causar problemas de saúde. • Mulheres fumantes e usuárias de pílulas anticoncepcionais, por exemplo, têm mais probabilidade de sofrerem de tromboses e embolias pulmonares. 
  • 45. Observação • A pílula anticoncepcional não previne doenças sexualmente transmissíveis.
  • 47. • A tabelinha é um método que se baseia no cálculo dos dias em que provavelmente estará mais apta a engravidar, caso tenha relações sexuais desprotegidas. • Assim, pode ser utilizada tanto para este fim quanto para a contracepção.
  • 48. • A mulher geralmente está fértil no meio do ciclo menstrual, quando ocorre a ovulação. • Para saber, com precisão, se seu ciclo é regulado e de quantos dias ele é; o ideal é anotar, durante seis meses, o dia do início de cada menstruação. • Ao final, você deve contar o intervalo de dias entre o início de duas menstruações consecutivas. Estes correspondem ao seu ciclo menstrual.
  • 49. • Como a grande maioria dos ciclos variam entre 28 e 31 dias, do 14º ao 16º dia são os dias mais férteis. • Assim, para evitar a gravidez, você e seu parceiro não devem ter relações sexuais nestes dias.
  • 50. Ficou confuso? Veja os exemplos:
  • 51. • Para reduzir a margem de erro, o ideal é evitar relações sexuais, ou não deixar de usar o preservativo, quatro dias antes e quatro dias depois da provável data da ovulação – e também nesse dia.
  • 52. Como pode ser observado, fazer tais cálculos confiando na memória é algo muito difícil. Assim, recomenda-se o uso de calendários, marcando tais eventos, a fim de auxiliar neste sentido.
  • 53. Importante: • Uma vez que em adolescentes é muito raro haver a regularização do ciclo, este método não deve ser utilizado por eles. • Mulheres com ciclo menstrual desregulado não devem adotar este método. • Existem mulheres que podem engravidar fora do período fértil, mesmo durante a menstruação. • Alterações hormonais, emocionais, ou mesmo alimentares; podem alterar o ciclo menstrual.
  • 54. • Assim, percebe-se que a tabelinha é bastante falha, sendo interessante somente se for associada a outro método, como a camisinha, diafragma, etc. • É também válido lembrar que este método não previne a AIDS nem outras DSTs.
  • 55. Vasectomia • A vasectomia seria, grosso modo, uma “laqueadura masculina”. • A vasectomia consiste no corte cirúrgico de parte de cada um dos canais deferentes, impedindo com que espermatozóides façam parte do sêmen.
  • 56. • A vasectomia é o nome dado ao processo de esterilização masculina, feito cirurgicamente. • Ele seria, grosso modo, a versão masculina da ligadura de trompas, também chamada de laqueadura. • Para entender melhor sobre tal assunto é necessário recordar alguns aspectos relacionados ao sistema genital masculino:
  • 57. • - Os gametas masculinos são denominados espermatozóides. Eles são produzidos nos testículos, mais especificamente nos túbulos seminíferos. • - Após sua formação, os espermatozóides são direcionados, pelos ductos eferentes, até o epidídimo, adquirindo mobilidade. • - Durante o processo de ejaculação, os ductos deferentes são as estruturas responsáveis por levar os gametas masculinos do epidídimo até a uretra.
  • 58. • Baseado nestas questões anatômicas masculinas, a vasectomia consiste na retirada de um pedaço de cada um dos ductos deferentes, sendo amarradas, ou cauterizadas, as suas partes remanescentes, evitando sua recanalização. • Assim, após tal procedimento, os espermatozóides não farão mais parte do sêmen.
  • 59. • Esse procedimento dura cerca de vinte minutos e não necessita de internação hospitalar. A anestesia é local e logo após a cirurgia a pessoa já pode deixar a clínica ou hospital. • É importante ressaltar que, por aproximadamente dois meses, o casal deve fazer o uso de algum método contraceptivo, já que pode haver espermatozóides remanescentes.
  • 60. Vale lembrar que a vasectomia não interfere no volume do sêmen e, tampouco, na ereção e libido masculina.
  • 61. Importante • A vasectomia é um procedimento cuja reversão, a vaso-vasostomia (ou vaso- anastomose), é mais delicada, é significantemente cara, e apresenta eficácia relativamente baixa - principalmente em se tratando de homens que se submeteram à cirurgia há muitos anos. • Assim, caso o homem, ou casal, opte por ela, é importante ter ciência disso.
  • 62. DIU – Dispositivo intra-uterino • É uma peça de plástico banhada de cobre, material que funciona como espermicida. • O DIU é colocado dentro do útero pelo médico, durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais aberto. • O dispositivo pode ficar por muitos anos no útero, mantendo a sua eficácia, desde que tenha acompanhamento do ginecologista. • Não protege contra DSTs, e em caso de uma possível gravidez, pode ter efeito abortivo.
  • 64. Laqueadura ou Ligação de Trompas • É uma intervenção cirúrgica, onde as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando com que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. • É um método definitivo, ou seja, depois que a laqueadura é feita, é impossível engravidar novamente. • Deve ser um método utilizado com muita certeza do que se está fazendo. Muitas mulheres se arrependem anos após a realização da esterilização, mesmo que tenham dito ter certeza do que queriam fazer. • Só é indicado para mulheres maiores que 25 anos que já tenham pelo menos 2 filhos.
  • 65. Contraceptivo adesivo  • Método recente e seguro, o adesivo é indicado para mulheres que esquecem de tomar pílulas e/ou possuem intolerância a elas.
  • 66. • O adesivo é uma forma recente de contracepção, mas com eficácia igual a dos anticoncepcionais orais, entre 99,3% a 99,6% (o risco de uma gravidez fica entre 0,4% a 0,7%). • O que, talvez possa gerar dúvida entre as mulheres é se a aderência sobre a pele é mesmo segura. • Segundo o ginecologista, Álvaro Fernando Polisseni, "a adesividade é comprovada. Foram feitos vários testes antes de colocar o produto no mercado. • Mulheres usaram o adesivo nos banhos diários, na natação, em saunas e tudo ocorreu tranqüilamente", comenta.
  • 67. Como usar • Em uma embalagem vêm três adesivos, um para cada semana (num total de 21 dias). • Ou seja, a mulher inicia o método no primeiro dia de menstruação e fica com o contraceptivo colado à pele por sete dias consecutivos. • No fim da terceira semana, ele é retirado e a mulher fica sete dias sem usar para que ocorra a menstruação. 
  • 68. • Existem quatro locais para aderir o anticoncepcional: braço, paleta (costas), abdô men e acima dos glúteos. • Polisseni diz que a atriz Deborah Secco, por exemplo, até já desfilou com um adesivo colado ao braço. • "Tem gente que nem desconfia que o adesivo é um tipo de anticoncepcional e pensa que é moda de artista. • Acaba se tornando uma forma de divulgar o método".
  • 69. Quais são as vantagens? • A vantagem do anticoncepcional adesivo é que os hormônios (estrogênio e progesterona) caem diretamente na corrente sangüínea, ótimo para quem possui intolerância via oral. • É mais seguro, porque não diminui sua eficácia quando ocorre vômito e diarréia. • Como não é oral, não passa pelo fígado, não ocasionando problemas gastro-intestinais.
  • 70. • Este método também é eficiente para as mulheres que esquecem de tomar as pílulas. • É muito indicado paras as jovens, que esquecem mais freqüentemente que as mulheres adultas. • Se a mulher pára de usar o adesivo, ela retoma a fertilidade, podendo engravidar, diferentemente do método injetável trimestral, em que a mulher volta a fertilidade normal após seis meses. • O efeito contraceptivo só se faz para o mês em que ela usar o adesivo.
  • 71. • Outro fator positivo deste método é que ele, assim como a grande parte das pílulas orais, é um pouco androgênico. • Isso significa que o contraceptivo possui um pouco de hormônio masculino, que favorece a libido. • É bem pouca quantidade, mas ajuda na sexualidade da mulher.
  • 72. E as desvantagens? • A desvantagem é que se a mulher tem dor de cabeça ao usar pílulas orais é bem provável que ela sinta a mesma coisa com o adesivo. P • odem ocorrer, também, pequenos sangramentos fora do intervalo, no início. • No mercado, existe uma única marca e o preço é um pouco maior do que as pílulas orais. Por isso, muitas mulheres ainda preferem as pílulas.
  • 73. • O mecanismo de ação é o mesmo das pílulas orais. • O transdérmico inibe a ovulação por bloqueio no cérebro do hipotálamo-hipofisário, a produção de muco cevical que, no período fértil, favorece a subida dos espermatozóides. • Além disso, modifica a motividade das trompas e a nutrição dentro delas e diminui o crescimento do endométrio, parte interna do útero responsável por acomodar o embrião.