O documento discute os aspectos fisiológicos e hormonais da resposta sexual humana, incluindo as zonas erógenas, os hormônios envolvidos nas fases preliminares, do ato sexual e após o orgasmo, assim como os benefícios físicos e emocionais do sexo. Também aborda métodos contraceptivos como preservativos, pílulas, injetáveis, implantes e DIUs.
2. Estímulos
Cada indivíduo reage à sua
maneira a cada um dos
estímulos, mas em geral, o
corpo humano oferece pontos
mais suscetíveis à estimulação
sexual do que outros, as
chamadas zonas erógenas.
Elas podem ser de dois tipos:
partes do corpo que possuem
grande número de
neurotransmissores ou partes
do corpo que despertem um
imaginário erótico, causando
excitação pelo que
representam mais do que pela
sensação que causam. Por isto
é tão importante saber do que
lhe dá prazer e descobrir com
o seu parceiro como ele se
sente.
3. Durante as preliminares o
corpo todo está à
disposição do imaginário
erótico. É durante esse
momento que os instintos
e os sentidos devem ser
provocados ao máximo
para preparar o corpo
biologicamente para a
relação, como, por
exemplo, através da
produção e liberação dos
hormônios. A
testosterona, fundamental
para o ato sexual tanto
em homens como
mulheres, é responsável
pelo desejo.
4. A testosterona,
fundamental para o ato
sexual tanto em homens
como mulheres, é
responsável pelo desejo.
O estrógeno, hormônio
feminino, se encarrega da
lubrificação das mucosas
e do relaxamento dos
músculos vaginais.
Outros, como a
adrenalina e a
noradrenalina são
responsáveis pela
sensação de êxtase e
felicidade que mantém o
casal unido em um
mesmo objetivo do início
ao fim da relação sexual,
sentir e dar prazer.
5. Durante o ato
Durante o ato sexual, aumenta o número de pulsações por minuto, o que
melhora a qualidade da circulação sanguínea. O que possibilita às
células receber mais oxigênio, facilitando a eliminação de substâncias
nocivas ao organismo. O sexo permite levar mais sangue ao cérebro e
aos outros órgãos, contribuindo assim para a saúde geral do corpo.
Este afluxo de sangue renovado dá às suas células um aumento de
oxigênio e hormônios que facilita a eliminação das tais substâncias
nocivas que provocam cansaço ou o aparecimento de doenças.
Fazer amor é um exercício cardiovascular.
Exige exercício ao seu coração e pulmões e diminui os níveis de
colesterol.
Praticar sexo durante 30 minutos faz queimar 150 calorias.
6. Durante o sexo, o nosso organismo segrega substâncias
químicas benéficas para a saúde.
As endorfinas constituem um produto químico natural que
possui o mesmo efeito da morfina, um analgésico e
adjuvante do relaxamento.
Estes calmantes naturais podem ajudar a com a insônia,
enxaqueca e as dores de costas e pescoço causadas pelo
stress.
7. Melhora o aspecto da
pele
O sexo estimula a
segregação de
estrogênios, o chamado
"hormônio feminino".
Esta hormônio tem um
efeito positivo sobre o
aspecto da pele e do
cabelo. A transpiração
mais elevada do que o
normal que se verifica
durante o sexo contribui
para eliminar sujidade
dos poros, o que limpa a
pele.
8. Nos homens, a atividade
sexual contribui pra fortalecer
os músculos e ossos, assim
como o sistema imunitário.
Estes "efeitos secundários"
positivos do sexo acontecem
graças à testosterona, a
hormona sexual masculina,
cuja presença no organismo
aumenta durante o sexo. Se
tiver uma vida sexual ativa e
frequente, o seu corpo
libertará uma quantidade
maior de feromonas. Estas são
substâncias odoríferas que
estimulam o comportamento
sexual, acima de tudo
daqueles que se encontram à
nossa volta. Assim, pode
dizer-se que, ao ter uma vida
sexual ativa, torna-se mais
atraente aos olhos daqueles
que o rodeiam.
10. Fortalece o sistema
imunológico
Quando a nossa vida sexual é satisfatória, o nosso sistema
imunológico é fortalecido. O jogo amoroso faz libertar a
Oxitocina, a qual contraria a produção do Cortisol - o
hormônio do stress - por mais tempo.
Nessa altura, o corpo produz mais glóbulos brancos, o que
aumenta a nossa imunidade. Uma boa vida sexual ajuda
também contra a depressão. Estudos provaram que as
mulheres que têm uma vida sexual ativa têm menos rugas e
um aspecto mais jovem.
11. Ajuda a prevenir a
demência
O sexo é uma boa forma de evitar a demência. Estimula a
fabricação de novas células cerebrais e seria dessa forma
um remédio formidável contra a demência. Outros métodos
que se podem ainda nomear são o jogging ou a resolução de
criptogramas. Segundo o Professor Barlett, da Universidade
de Queensland, o treino físico e mental aumenta a produção
de novas células cerebrais e alimenta-as. Assim, as células
mantêm-se funcionais e doenças como Parkinson ou
Alzheimer são evitadas.
A substância química que cuida das células é aparentemente
estimulada durante o sexo.
12. Após o ato
Nas mulheres
No momento do orgasmo,
a lubrificação aumenta, a
vagina e a musculatura da
pélvis apresentam
contrações rítmicas. O que
varia é a forma com que
cada mulher experimenta
isso. Algumas sentem
contrações muito fortes,
outras mais suaves, quase
imperceptíveis. Isso faz
com que algumas sejam do
tipo que grita, chora ou ri
na hora do orgasmo,
enquanto outras ficam em
silêncio e têm reações
mais discretas.
13. Para os homens, o orgasmo ocorre simultaneamente à
ejaculação. Esta coincidência, na verdade é uma estratégia
evolutiva: como a ejaculação é essencial para a
sobrevivência da espécie, nosso cérebro dispara, nessa hora,
substâncias químicas que dão uma intensa sensação de
prazer.
14. Após o orgasmo
Após o orgasmo ambos
os sexos têm uma grande
elevação do nível de
prolactina. Esse
hormônio reduz os níveis
de testosterona e
estrógeno do organismo,
o que inibi o impulso
sexual após o orgasmo.
Além de ser o
responsável pela
produção do leite nas
mulheres.
15. Preservativos
A maioria dos preservativos é feita de látex e pode conter
lubrificantes, espermicidas e/ou retardantes que alteram sua
composição química.
O modo de fabricação é o mesmo independentemente da matéria-
prima: a borracha passa por um processo de vulcanização (em
que sofre uma injeção de calor e pressão) para ficar mais
resistente. Depois, recebe alguns produtos químicos que
endurecem ainda mais o elástico e reduzem alguns de seus
componentes alérgicos.
Por fim, a borracha é moldada no formato tradicional em uma
forma de vidro e passa por um banho de talco e sílica antes de ser
finalmente embalada e despachada rumo à sua carteira.
16.
17. Anticoncepcionais orais
Os anticoncepcionais orais "enganam" o organismo, que se
comporta como se estivesse secretando progesterona, o que
impede a ovulação e, consequentemente, a fertilização do
óvulo.
Eles podem ser combinados (estrógeno + progestágenos),
ou constituídos apenas de progestágeno (minipílula).
18. ANTICONCEPCIONAIS ORAIS TRIFASICOS.
São as pílulas que contêm estrogênios e progestágenos
associados, porém em doses que variam com o decorrer da
dosagem dos comprimidos (comprimidos de cores
diferentes).
Esta variação tenta imitar as variações hormonais do ciclo
normal. Contém etinilestradiol (estrogênio) e levonorgestrel
(progestágeno) na sua composição.
As pílulas inibem a ovulação e este é o seu principal
mecanismo de ação. Além se serem anovulatórias, as
pílulas promovem a alteração do muco cervical, da
motilidade tubária e do endométrio.
19. MINIPÍLULAS - PÍLULAS SÓ COM
PROGESTOGÊNIOS
São comprimidos que contém apenas progestogênio. Seu
mecanismo de ação é a alteração do muco cervical
(evitando a penetração dos espermatozóides), alteração da
motilidade tubária e a inadequação provocada no
endométrio.
20. Anticoncepcionais
injetáveis
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL - INJETÁVEL
COMBINADO.
São de uso mensal e combinam estrogênio e progestágeno.
Têm eficácia similar aos anticoncepcionais orais
combinados. São utilizados naquelas pacientes que não
conseguem se lembrar de usar a pílula diariamente ou têm
intolerância gastrointestinal aos hormônios. Para algumas
pacientes têm a vantagem de ser usado apenas uma vez por
mês.
21. ANTICONCEPCIONAL HORMONAL - INJETÁVEL SÓ DE
PROGESTERONA.
O mais usado é o acetato de medroxiprogesterona, 150 mg a cada
três meses. Seu efeito anticoncepcional é por inibição da
ovulação e atrofia endometrial. É, dos métodos reversíveis, o
mais eficaz.
O efeito adverso mais comum é o sangramento irregular e a
amenorréia (ausência de menstruação).
É contra-indicado em pacientes que desejam engravidar a curto
prazo, pois após o uso pode haver ausência de ovulação por
prazos longos (de até 12 meses).
É também muito utilizado por pacientes que estão amamentando.
22. Implantes hormonais
ANTICONCEPÇÃO DE LONGA DURAÇÃO
O implante subdérmico de levonorgestrel - um progestágeno - é
chamado Norplant.
É um método de contracepção hormonal que só contém progestágeno.
Desde 1990 este método foi liberado para uso nos Estados Unidos,
entretanto já era usado há mais tempo em outros países. O Norplant é
um sistema que consiste em 6 cápsulas que contém levonorgestrel.
Este progestágeno é liberado lentamente das cápsulas tendo duração de
5 anos, desde a inserção.
O implante de levonorgestrel inibe a ovulação, tem ação sobre o muco
cervical e provoca atrofia de endométrio.
23. Esse método é indicado para mulheres que:
Desejam espaçamento maior entre as gestações
(duração de 5 anos).
Mulheres com história de anemia e de sangramento
abundante.
Pacientes com algumas doenças crônicas que
necessitam anticoncepção eficaz.
24. Absolutamente contra - indicado para mulheres que:
Tromboflebite ou tromboembolismo no momento
(ativo)
Sangramento vaginal não diagnosticado
Tumores benignos ou malignos do fígado
Câncer de mama
25. DIU HORMANAL
O DIU é um dispositivo intrauterino, cuja função é evitar a
gravidez.
Este sistema de contracepção não interfere na
espontaneidade sexual.
Libera de forma periódica, quantidades mínimas de um
hormônio chamado levonorgestrel, que previne a gravidez.
Este dispositivo hormonal libera continuamente
quantidades muito pequenas de progesterona, agindo da
mesma forma que os hormônios naturais.
26. Bibliografia
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&ds=1&acao=quimica/ms2&i=9&id=496. Acessado em 19/10/2016
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