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Professor
Curador
• arte, exposição
de arte;
• obras de arte;
• abordagem de
temas e motivos;
• organização de
conteúdos;
• conhecimento;
• mediação;
• quem cura,
quem cuida.
 Curador / Curadoria
 Proposições de ideias em tempo, lugar e espaço
• O que é um curador ?
• Quando eu penso na palavra curador eu
penso em?
 Curador como autor e propositor
• Cria processos para abordagem de
temas, conceitos e conteúdos.
• Transita por diferentes áreas do
conhecimento.
• Apropria-se de temáticas e motivos
como forma de produção artística sob
um novo olhar, uma nova
abordagem.
 A figura do Curador surgiu em meados do
século XX e ganhou força e autonomia de modo
a alterar completamente o sistema e a
produção artística desde a Arte Moderna até o
cenário atual.
“Isto é arte?”
Celso Favaretto Itaú Cultural
https://www.youtube.com/watch?v=-XG-71wqwUI
Foco: Questões sobre o conceito de arte e suas
ressonâncias na arte moderna e contemporânea.
Celso Favaretto, mestre e doutor em filosofia comenta
sobre conceitos e transformações ocorridas no domínio da
arte do século XIX à contemporaneidade.
A partir da pergunta “Isto é Arte?” o vídeo favorece a
compreensão da produção artística contemporânea.
Ano: 2000.
Por meio de uma curadoria e seleção de imagens de
obras brasileiras, o professor percorre a trajetória da
transformação do conceito de arte e o desenvolvimento
dos procedimentos, técnicas e gêneros ao longo do
século XX.
Segundo o curador Moacir dos anjos, curador da 29ª Bienal de Arte de SP
“Hoje em dia o curador está presente em tudo que envolve escolhas e
seleções. Ele aproxima essas escolhas e, deste modo, as faz significar alguma
coisa em um determinado momento.
A curadoria está ligada também a essa ação, que articula e integra coisas
dispersas no mundo, dando-as significados específicos”.
Organização
• Agrupar e apresentar obras
de arte em um espaço;
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• Construção de conhecimentos e
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Ressignificação: uma nova abordagem sobre a
produção artística
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serão estimulados em uma visita à uma exposição de arte?
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entendimento?
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curador?
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curatorial?
• O curador propõe
aproximações a partir da
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artistas ao seu tema,
independente do artista
ter ou não um histórico
de identificação
condizente com a
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• Quem realiza tais
conexões é o curador!
O espectador acessará automaticamente seus
conhecimentos prévios em uma visita e fará
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• O espectador busca em cada obra uma
mensagem específica a ser revelada.
• A obra de arte permite múltiplas leituras e a
exposição, um conjunto organizado delas.
 As relações partem do
indivíduo com suas
experiências pessoais.
 Numa curadoria a
invenção de títulos e temas
são a chave de acesso para
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possíveis interpretações.
 Confrontar os títulos interpretados
individualmente com os títulos das
obras.
 Criar novas histórias e relações
entre as obras são algumas das
muitas formas de pensamento
reinventadas por um curador em
uma exposição.
Uma grande Curadoria!
30º Bienal de Arte SP
“A Iminência das poéticas”
Curador Luis Pérez-Oramas, 2012.
A iminência das poéticas apresenta as
relações e potências constelares entre
obras e artistas, eventos performáticos
e pensamentos.
Constelações são conjuntos de estrelas
próximas umas às outras.
Em diversos lugares as coisas são organizadas a
partir de um determinado critério.
Quando temos uma coleção, inventamos um
motivo e uma forma especial para organizá-la.
 O que podemos agrupar para mostrar para
as pessoas?
 De que modo agruparíamos nossa coleção
para criar uma constelação?
A iminência das
poéticas não
possui um
tema.
A articulação
das ideias são
para o curador
apenas um
“motivo”.
A diferença entre “tema” e “motivo” é importante: o tema é um conteúdo, uma tese;
O motivo é um pretexto, um aglutinador, o ponto de partida para uma série de
perguntas.
Não se pretende que os artistas “ilustrem” ou “representem” o motivo.
 Artista curador
• Imagem tridimensional criada a partir do
uso de dez mil lápis fincados na parede,
representando a silhueta de um homem
olhando um quadro em branco.
• Síntese envolvendo dinâmica visual a
partir do acúmulo. Forma, conteúdo e
conceito alinhados.
José Damasceno
“Nota sobre uma cena acesa, ou os dez mil lápis”.
lápis sobre parede. Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo -
MAM/SP
Patrícia Naka. “Professor Curador”. Professora de Artes Visuais; especialista em Estudos em museus de arte e
História da Arte Moderna. São Paulo, 2016.
E-mail: patinaka@gmail.com
Referências de obras
-José Damasceno, “Nota sobre uma cena acesa, ou os dez mil lápis”. 2000. Coleção Museu de Arte Moderna
de São Paulo - MAM/SP.
-Nelson Leirner, “Matéria e Forma”. 1965.
- Cildo Meireles, “Desvio para o vermelho”. Materiais diversos, 1967-84. Inhotim.
-Vik Muniz, “Lixo extraordinário”. 2010.
- 30º Bienal de Arte de SP. “A Iminência das poéticas”. Curador Luis Pérez-Oramas, 2012.
-Erika verzutti , Objetos pessoais e pedras. Panorama da Arte Brasileira, MAM–SP. “Da pedra, da terra daqui”.
Curadoria Aracy Amaral. 2015.
- AiWeiwei, Centenas de cadeiras empilhadas. Bienal deVeneza. 2013.
- Ernesto Neto. Instalação de crochê. “Floresta encantada”.2014
Links
http://artenaescola.org.br/dvdteca/mapa/plato/37/
http://www.forumpermanente.org/event_pres/encontros/questoes-indigenas-e-museus/relatos/curadoria-
exposicao-educacao-e-publico
https://www.youtube.com/watch?v=KqZgBlBFs70
http://g1.globo.com/educacao/guia-de-carreiras/noticia/2010/10/curador-de-arte-prepara-concebe-e-monta-
exposicoes2707.html
https://estudodemuseus.wordpress.com/sobre-curadorias/

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  • 2. • arte, exposição de arte; • obras de arte; • abordagem de temas e motivos; • organização de conteúdos; • conhecimento; • mediação; • quem cura, quem cuida.  Curador / Curadoria  Proposições de ideias em tempo, lugar e espaço • O que é um curador ? • Quando eu penso na palavra curador eu penso em?
  • 3.  Curador como autor e propositor • Cria processos para abordagem de temas, conceitos e conteúdos. • Transita por diferentes áreas do conhecimento. • Apropria-se de temáticas e motivos como forma de produção artística sob um novo olhar, uma nova abordagem.  A figura do Curador surgiu em meados do século XX e ganhou força e autonomia de modo a alterar completamente o sistema e a produção artística desde a Arte Moderna até o cenário atual.
  • 4. “Isto é arte?” Celso Favaretto Itaú Cultural https://www.youtube.com/watch?v=-XG-71wqwUI Foco: Questões sobre o conceito de arte e suas ressonâncias na arte moderna e contemporânea. Celso Favaretto, mestre e doutor em filosofia comenta sobre conceitos e transformações ocorridas no domínio da arte do século XIX à contemporaneidade. A partir da pergunta “Isto é Arte?” o vídeo favorece a compreensão da produção artística contemporânea. Ano: 2000. Por meio de uma curadoria e seleção de imagens de obras brasileiras, o professor percorre a trajetória da transformação do conceito de arte e o desenvolvimento dos procedimentos, técnicas e gêneros ao longo do século XX.
  • 5. Segundo o curador Moacir dos anjos, curador da 29ª Bienal de Arte de SP “Hoje em dia o curador está presente em tudo que envolve escolhas e seleções. Ele aproxima essas escolhas e, deste modo, as faz significar alguma coisa em um determinado momento. A curadoria está ligada também a essa ação, que articula e integra coisas dispersas no mundo, dando-as significados específicos”.
  • 6. Organização • Agrupar e apresentar obras de arte em um espaço; • Abordagem formal, conceitual e poética. • Construção de conhecimentos e significados por meio de uma abordagem estética visual; • Proporcionar uma experiência, uma vivência.
  • 7. Ressignificação: uma nova abordagem sobre a produção artística • Quais questionamentos, sensações, dúvidas e interesses serão estimulados em uma visita à uma exposição de arte? • De que forma um passeio visual poderá permitir um entendimento? • Como o espectador assimilará o tema proposto pelo curador?  Como se dá o processo curatorial? • O curador propõe aproximações a partir da seleção de obras dos artistas ao seu tema, independente do artista ter ou não um histórico de identificação condizente com a proposta do curador. • Quem realiza tais conexões é o curador!
  • 8. O espectador acessará automaticamente seus conhecimentos prévios em uma visita e fará associações! • O espectador busca em cada obra uma mensagem específica a ser revelada. • A obra de arte permite múltiplas leituras e a exposição, um conjunto organizado delas.  As relações partem do indivíduo com suas experiências pessoais.  Numa curadoria a invenção de títulos e temas são a chave de acesso para a verbalização das possíveis interpretações.
  • 9.  Confrontar os títulos interpretados individualmente com os títulos das obras.  Criar novas histórias e relações entre as obras são algumas das muitas formas de pensamento reinventadas por um curador em uma exposição.
  • 10. Uma grande Curadoria! 30º Bienal de Arte SP “A Iminência das poéticas” Curador Luis Pérez-Oramas, 2012. A iminência das poéticas apresenta as relações e potências constelares entre obras e artistas, eventos performáticos e pensamentos. Constelações são conjuntos de estrelas próximas umas às outras. Em diversos lugares as coisas são organizadas a partir de um determinado critério. Quando temos uma coleção, inventamos um motivo e uma forma especial para organizá-la.  O que podemos agrupar para mostrar para as pessoas?  De que modo agruparíamos nossa coleção para criar uma constelação?
  • 11. A iminência das poéticas não possui um tema. A articulação das ideias são para o curador apenas um “motivo”. A diferença entre “tema” e “motivo” é importante: o tema é um conteúdo, uma tese; O motivo é um pretexto, um aglutinador, o ponto de partida para uma série de perguntas. Não se pretende que os artistas “ilustrem” ou “representem” o motivo.
  • 12.  Artista curador • Imagem tridimensional criada a partir do uso de dez mil lápis fincados na parede, representando a silhueta de um homem olhando um quadro em branco. • Síntese envolvendo dinâmica visual a partir do acúmulo. Forma, conteúdo e conceito alinhados. José Damasceno “Nota sobre uma cena acesa, ou os dez mil lápis”. lápis sobre parede. Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP
  • 13. Patrícia Naka. “Professor Curador”. Professora de Artes Visuais; especialista em Estudos em museus de arte e História da Arte Moderna. São Paulo, 2016. E-mail: patinaka@gmail.com Referências de obras -José Damasceno, “Nota sobre uma cena acesa, ou os dez mil lápis”. 2000. Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. -Nelson Leirner, “Matéria e Forma”. 1965. - Cildo Meireles, “Desvio para o vermelho”. Materiais diversos, 1967-84. Inhotim. -Vik Muniz, “Lixo extraordinário”. 2010. - 30º Bienal de Arte de SP. “A Iminência das poéticas”. Curador Luis Pérez-Oramas, 2012. -Erika verzutti , Objetos pessoais e pedras. Panorama da Arte Brasileira, MAM–SP. “Da pedra, da terra daqui”. Curadoria Aracy Amaral. 2015. - AiWeiwei, Centenas de cadeiras empilhadas. Bienal deVeneza. 2013. - Ernesto Neto. Instalação de crochê. “Floresta encantada”.2014 Links http://artenaescola.org.br/dvdteca/mapa/plato/37/ http://www.forumpermanente.org/event_pres/encontros/questoes-indigenas-e-museus/relatos/curadoria- exposicao-educacao-e-publico https://www.youtube.com/watch?v=KqZgBlBFs70 http://g1.globo.com/educacao/guia-de-carreiras/noticia/2010/10/curador-de-arte-prepara-concebe-e-monta- exposicoes2707.html https://estudodemuseus.wordpress.com/sobre-curadorias/