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Oinformativo trata sobre um único e específico
tema, o livro “O reencontro da biologia com
apessoahumana”,nesteeditorialapresentaremosoconteú-
do do informativo, a trajetória e as dificuldades encontradas
por estudantes do 1° ano de Jornalismo para que este traba-
lho fosse concluído com sucesso. No informativo encontra-
-se além deste editorial explicativo, um artigo jornalístico
do tema, uma entrevista com o autor do livro, Dr. Paulo
Sergio de Sena, uma resenha e por fim, o cantinho do leitor,
onde leitores de “A biologia e a pessoa humana intergral”.
Após nós, alunos do 1° ano de Jornalismo re-
cebermos a tarefa de fazer um, apenas um artigo jor-
nalístico, nos reunimos para definirmos etapas e res-
ponsabilidades. A princípio a turma foi dividida em
quatro grupos que teriam tarefas e participações diferentes.
As dificuldades de comunicação e compreen-
são foram inúres, afinal este é o primeiro trabalho que
seria realizado por todos nós como equipe, e como
toda equipe, foram pré estabelecidos seus líderes, para
que o trabalho de cada grupo fosse melhor conduzido.
Com a colaboração de todos, ideias surgiram e jun-
tos conseguimos trazer informações além de apenas um
artigo científico, e aprendemos a grande importância de
sermos determinados e sabermos trabalhar com pessoas
de diferentes opiniões, conhecimentos e personalidades.
É com satisfação que concluimos este tra-
balho, de grande qualidade, que lhe transmitirá in-
formações sobre o livro, tornando possível com-
preender profundamente o tema nele exposto.
EDITORIAL
GD Informativo
Produção
1° ano de Jornalismo
Disciplina
Antropologia Filosófica e Teológica
Pe. Pedro de Almeida Cunha
Agradecimento
Dr. Paulo Sérgio de Sena
23 de agosto de 2013 Edição 01
ABiologia e a Pessoa Humana Integral é um livro de autoria de Paulo Sena, que retrata o diálogo entre um
ex-professor, Dr. Lorens, e ex-aluno, Dr. Francisco, biólogos por formação, trazem à tona esse mes-
mo tema, visando contribuir para com a construção da pessoa humana. Contudo, o autor objetiva conferir à
obra um diferencial: não se restringir ao campo biológico, buscando fundir as variadas áreas de conhecimen-
to, a fim de lançar um olhar sobre o todo e tornar a informação acessível a qualquer indivíduo, de acordo com
sua experiênia.
O reencontro casual entre aluno e professor durante uma viagem a trabalho, gera uma conversa que põe
em conflito os princípios de Dr. Francisco, doutor em Biologia. Para ele, a biologia e a ciência mostram a verdade do
evento. O pensamento humano perante o estudo é algo que pode interferir em sua veracidade e objetividade. Já para
Dr. Lorens, biólogo e doutor em Sociologia, é importante conhecer o pensamento do pesquisador para uma com-
preensão mais ampla.Para trabalhar o contexto do olhar por inteiro, Sena inseriu os dois personagens em uma longa
viagem, onde estes teceram uma discussão sobre o assunto, confrontando seus pontos de vista. Dr. Lorens representa
a experiência, o crescimento, a vivência e oferece à Dr. Francisco sua visão de que a formação biológica é a base de
conhecimento, o ponto de partida para interagir com os outros campos e permitir que estes trabalhem em harmonia,
resultando em uma compreensão geral da pessoa humana, não algo limitado a um ramo de entendimento.Por outro
lado, Dr. Francisco desempenha o papel da evolução, da caminhada profissional em direção ao que significa Dr. Lo-
rens e, por isso, inicialmente, refuta a forma de pensamento de seu ex-professor, tendo em mente que este amplo
modo de análise se desfocava de sua área de formação, a biologia, e perderia suas características. Porém, Dr. Lorens
demonstra paciência ao lidar com sua reação, uma vez que já esteve no “estágio Francisco”. O “estágio Francisco”
é parte do processo de transformação da pessoa humana, e este processo é contínuo, já que a mesma investe na
busca de melhorias para se sentir completa, feliz, suprir suas necessidades e se tornar uma experiência bem suce-
dida. Em meio a essa busca surgem os erros que acarretam tristeza, fator que ensina, impulsiona tentativas para o
acerto e constrói um suporte para recomeço, daí vem a constância que move o ciclo desta transformação.	
				
Dessa forma, o livro em si representa esse processo de continuidade, de não finalização, abrindo espaço
para novas Maneiras de pensamento, novos olhares e saberes, além da valorização do saber do outro, que per-
mitem à obra realizar sua função: expandir o conhecimento do todo de modo acessível a cada experiência.
Dr. Paulo Sena, conte-nos sobre
sua formação acadêmica e qual
sua linha de estudo atualmente.
Sou biólogo de formação, mestre em eco-
logia e ciência ambiental, doutor em ciên-
cias sociais com PHD em antropologia.
Hoje trabalho com etnoecologia , que
é tentar descobrir quais são as relações
culturais de um determinado grupo social
e grupo cultural tem com seu ambiente.
Em que momento surgiu a idéia de es-
crever um livro que se retrata da evo-
lução da pessoa humana de forma an-
tropológica e menos teoria científica?
Nós temos que entender que temos pelo
menos quatro tipos de conhecimento, o
popular, filosófico, religioso e o científico.
E em geral temos tendência a olhar ape-
nas de um determinado conhecimento.
Então, o livro não quis ser um livro antro-
pológico, nem biológico, mas uma tenta-
tiva maluca de tentar juntar os tipos de
conhecimento ou de saberes para levar a
compreensão do conhecimento, da infor-
mação. Eu tenho uma informação, como
é que eu enxergo isso? Como é que eu en-
xergo biologicamente, sociologicamente,
antropologicamente, matematicamente?
A idéia foi essa, é claro que eu não sou
tão perfeito assim de conhecer tudo pra
fazer isso, mas eu experimentei fazer isso.
Qual era o seu objetivo na épo-
ca da publicação do livro?
A ideia está no título “A biologia a pes-
soa humana integral”, me questiono essa
ideia de pessoa humana, porque quando
eu falo pessoa humana significa que deve
ter uma pessoa que não é humana e meu
biológico fala também, existe uma pes-
soa cachorro, galinha, planta. A idéia na
realidade era fazer você olhar o todo das
coisas, tentar fazer um pouco essa bagun-
ça na cabeça e principalmente o que, que
a gente quebrasse aquele paradigma, eu
posso chamar de paradigma, paradigma
de Kuhn, por exemplo, Thomas Kuhn é
você romper com aquele cartesianismo
e começar a pensar num tipo “olhismo”,
pensar em um todo, romper com o pen-
samento fragmentado e pensar no todo.
O enredo do livro foi baseado em algu-
ma experiência que foi vivida por você?
Tive uma parte da minha vida em que
precisava de uma viagem longa. Eu pre-
cisava de um momento em que duas
pessoas pra discutir algo louco assim, ti-
nham que estar em uma viagem muito
longa, algo que fez parte de uma forma-
ção que eu tive no meu mestrado que
eu acabei parando fora do país e fiz essa
O completo olhar de Paulo Sena
ENTREVISTA
Esquerda: Bruna Reis, Maria Carolina Moraes e Dr. Paulo
viagem de volta, “fomos e voltamos”,
então peguei um pouco o itinerário e
uma ou outra coisinha para poder au-
mentar as escalas, mas na realidade foi
uma volta de uma das minhas viagens.
Os personagens foram inspirados em
pessoas que passaram por sua vida?
Não, não necessariamente. A idéia do
Francisco obviamente já tava pensando
em alguém brasileiro, pra ter o nome
de Francisco porque eu achei que era
bem próximo de Chico (risos) e Lorens
exatamente por conta desse inglês,
personagem clássico e por conta dis-
so acabei escolhendo o Lorens , até o
nome Lorens e até esse tipo de perso-
nagem é europeu, mas não foi inspirado
em ninguém, na realidade as conver-
sas obviamente são, foram criadas em
função de outras discussões de outras
pessoas, mas eu precisava colocar dois
personagens e inventei dois personagens.
Todo contexto da historia se passa den-
tro do avião e de uma viagem para o
Brasil, além de ser uma conversa in-
formal entre professor e aluno. Qual
motivo da escolha desse contexto?
Eu precisava colocar alguém com mais ex-
periência e alguém com menos. Eu preci-
sava colocar alguém que um dia foi Lorens
e colocar alguém que um dia seria. Minha
idéia foi colocar alguém mais experiente
que já tinha vivido a vida de Francisco e
colocar Francisco diante disso que se ele
continuasse pensando aquilo era bem
capaz dele virar Lorens, que até o final
do livro tem essa lógica de tentar pen-
sar desse jeito, então foi nesse sentido,
esse contexto teve essa lógica, de colocar
de repente o futuro junto do presente e
que os dois viveram o mesmo passado.
Apesar de abordar um assunto comple-
xo o livro oferece uma leitura agradável
e fácil. Essa era a sua proposta de fato,
transformar o assunto em uma leitura
acessível para atingir diversos públicos?
Eu tive a idéia de pegar cada um dos
textos e transformar em uma grande
conversa, foi exatamente isso, transfor-
mar pedagogicamente em algo aces-
sível a qualquer pessoa. A idéia foi
decodificar aquela forma de pensar.
O personagem Doutor Lorens, embo-
ra formado em biologia, em seu dis-
curso no livro demonstra ter perdido
suas características de formação e ter
adquirido características de um soció-
logo, você, como autor, confirma isso?
Não, não é sociológico, nem antropoló-
gico, mas ele também é sociológico, an-
tropológico, biológico, de comunicação...
Eu posso dizer pra você que eu sou bió-
logo de formação, costumo brincar com
meus alunos, quando me apresento, falo
assim, gente, eu sou biólogo por opção!
Eu deixei um curso de medicina, pra fa-
zer biologia, eu não fiz biologia porque eu
não consegui passar em outra coisa, pelo
contrário, eu escolhi biologia, eu larguei
tudo pra ser biólogo, então sou biólogo
por opção. Não que Lorens seja sociólo-
go, acho que a gente parte de uma base
de conhecimento, e a partir dela começa
a dialogar com os outros conhecimentos.
O Senhor se enquadra-
ria no perfil do Doutor Lorens?
Exatamente isso! Sou o Francisco e sou
Lorens, me enxerguei como Francisco
porque um dia eu aprendi a enxergar as-
sim, e depois eu aprendi a enxergar como
Lorens, e hoje talvez eu fosse outro, por-
que hoje eu reescrevo uma série de coi-
sas que estão aqui, lógico que o Lorens
cresceu e o Francisco também. Talvez eu
não fizesse as mesmas perguntas, as mes-
mas afirmações que o Francisco faz. Olha
a ideia na realidade, era fazer uma trilogia
com esse livro, o primeiro foi o encontro
de Lorens com Francisco, Francisco está
indo para seu casamento, minha ideia
era escrever um outro livro que agora era
o Francisco depois de encontrar Lorens,
encontrar com uma bióloga, que era o
Francisco antes, pra saber como é que
ele se comportaria, e depois eu faria um
terceiro,o encontro dos três personagens.
Já conheceu algum Francisco,
já teve essa conversa entre Lo-
rens e Francisco com alguém?
Sim, claro, os Franciscos são aqueles que
estão caminhando na profissão, não pre-
cisa ser biólogo, qualquer um é Francisco,
Lorens foi professor dele, o interessante
é a paciência que Lorenstem, de ouvir
Francisco falar, porque ele vai pensar,
poxa, eu já fui Francisco! Então, óbvio que
a gente conhece Franciscos, essas con-
versas, elas já aconteceram várias vezes,
com amigos, amigos “de cerveja”(risos).
Então, vai escrever um li-
vro contando outro?
É, provavelmente, a trilo-
gia, quem sabe um dia eu faça!
E Doutor Lorens, também fala sobre
ser instrumento para o sonho dos an-
teriores, e contribuir para o sonho
dos posteriores, na busca por uma
experiência bem sucedida. O que se-
ria essa experiência bem sucedida?
Uma experiência bem sucedida é quando
você se torna completo, é quando você se
sente perfeito, é quando você se sente fe-
liz você tem aquilo que você necessita. Ah,
mas felicidade é um conceito muito com-
plicado... É por isso que nada é um produ-
to final, é um processo, você vai crescen-
do, então essa experiência bem sucedida
é de imaginar, uma célula faz a saga dela,
e não dá certo, morre e não consegue
formar nada mais do que célula. Ameba
existe até hoje, porque é uma experiência
bem sucedida, e que se amanhã der erra-
do, pode voltar e começar tudo de novo.
Seria como aprender com os erros
passados, e ser exemplo pros futu-
ros? É importante
errar, é importante ser triste. Buscar algo
maior, e o que é mais interessante, se
você é triste, você sempre busca o outro,
para não continuar triste sozinho. O pe-
rigo de ser feliz é não sair do lugar, você
não quer interagir com ninguém para
não ficar triste. A ideia de bem sucedido,
é errar até acertar, é saber que olhando
para o passado, pode ir porque tem um
porto seguro e pode voltar, tudo isso faz
parte desse sucesso, ou dessa coisa bem
sucedida, senão fica uma coisa efêmera,
você chega ali na frente, morre e acabou.
Em sua opinião, qual frase define o livro?
A frase principal seria “Primeiras conver-
sas”, a hora do encontro com o outro!
Eu tentei fazer o que a gente chama na
verdade, popularização da ciência, e ai eu
criei um romance, não sei se é um bom
romance, não estava preocupado com
isso, estava preocupado em escrever
uma estória, então de repente escrevi.
Hoje na antropologia é muito legal por-
que, eu não tinha pensado isso, inclusive
na época, em 2002, eu ainda iria iniciar
meu doutorado em Ciências Sociais, en-
tão ainda não tinha muito conceito antro-
pológico ou sociológico para colocar no
livro, eu tinha um pouco dessa conversa.
Esquerda: Cibele Rodrigues, Bruna Reis, Maria C. Moraes
e Dr. Paulo Sena.
Relacionar os princípios anexos à biologia ao comportamento humano, pela maioria das opiniões, não parece racio-
nal simplesmente por não relacionar a certeza da biologia com a contrariedade do comportamento do homem.		
O livro “O reencontro da Biologia com a Pessoa Humana”, escrito pelo biólogo Dr. Paulo Sérgio de Sena, relata
o encontro entre um aluno e um professor, resultando em uma extensa reflexão sobre o complexo assunto. 		
ApropostadoBiólogoPauloSergiodeSena,ésalientaracomunicaçãoexistenteentreosconceitosdabiologiacomacon-
dutadohomem.Oserhumanoporsiapresenta-secomoumserindecifrável,noentantopoucoseconhecedesuacapacidade.Seu
comportamentoéimprevisível.Segundoaideiadoromance,atravésdabiologiasãocriadasanalogiasque,porexemplo,compa-
ram Mitose e meiose com atividades do dia-a-diacomo servir, perdoar e amar possibilitandoa compreensão do conceitoquanto
desuarepresentação.Ocontextodahistoriaseenquadraperfeitamentecomoassuntoabordado,odiálogoentreprofessorealuno
demostra quão importante foi a troca de informação.Após um longo período sem manterem contato, Dr. Francisco, biólogo e
doutor em Biologia, reencontra seu antigo professor, Dr. Lorens, biólogo e doutor em Sociologia, em uma viagem para o Brasil.
Interpretando o título, o livro relata mais uma das inacabáveis discussões entre a ciência natural e os comporta-
mentos humanos, já que Dr. Francisco, viciado em livros científicos, conversaria por horas com seu ex-professor que
buscava uma maneira de aplicar as compreensões da pessoa humana aos conceitos de biologia. O professor “enjaula-
do” em seus conceitos aprecia a forma como seu aluno o apresenta aos velhos princípios da biologia. Por outro lado,
Dr. Francisco fica cada vez mais fascinado com as teorias, que fugiam de sua formação, apresentadas pela visão mais
sócio antropológica do professor.
As ideias a cerca dessa problemática evidenciam pontos relevantes, se os conceitos apre-
sentados estiverem no conhecimento do leitor. A complexidade dos conceitos presentes na biolo-
gia pode ser comparada com a complexidade da pessoa humana, explicando a proposta do autor.
 
RESENHA
CANTINHO DO LEITOR
O que diz quem leu “A Biologia e a Pessoa Humana Integral”.
Bruno Ribeiro- Primeiramente gostaria de dizer sobre o autor do livro
que tive o prazer de conhecer, uma pessoa brilhante e
extremamente competente no que faz. Tive a oportu-
nidade de ouvi-lo e discutir algumas dúvidas sobre o
livro, que nos retrata uma história entre dois velhos co-
nhecidos, um mestre e seu aprendiz, em meu ponto de
vista, nos deixa a par de que todo aprendiz ou mestre
sempre estão aptos à aprendizagem, seja ela da vida ou
profissionalmente. Além de nos trazer uma série de da-
dos biológicos e que nos agrega muito conhecimento
sobre tais dados descritos por ele e com uma mensagem final de que,
todos nós podemos ser quem quisermos, basta dedicarmos ao que que-
remos.
Cibele Rodrigues- Achei um pouco complexo, pois aborda conhecimen-
to filosófico, religioso e científico. O livro, além de abor-
dar estes conhecimentos, nos faz crer que podemos acre-
ditar no futuro mesmo ainda não estando nele, o que foi o
caso de Francisco ao ver Lorens. No final de tudo, o livro
me fez pensar que hoje podemos até ser Francisco, mas
que amanhã seremos Lorens e iremos querer voltar a ser
Francisco, hoje creio que posso ser Francisco já sonhando
com o Lorens de amanhã.
Geovana Mara- Um romance que foge das percepções normais, que já
ficaram batidas. Um diálogo entre dois biólogos inteli-
gentíssimos me despertou curiosidades e uma preocupa-
ção, como trazer a essência de natureza e evolução para
o homem que abandonou a estrutura e caminho fraco,
sem bases naturais? O livro mostra a sensibilidade de um
estudioso que percebeu a falta de ligação entre o ser hu-
mano e o ambiente natural, e também, a necessidade de
se retomar reflexões e filosofias sobre vontade, compor-
tamentos e desenvolvimento.
Mayara Campos- No livro “O Reencontro da Biologia com a Pessoa Hu-
mana“, o autor explica de forma biológica o convívio
humano a partir de suas necessidades, como interação
em queo grupo precisa de todos os membros e seus dons
pessoais para o sucesso, relacionando o grupo humano
com uma célula e os indivíduos com cada organela, que
tem função própria, porém dependente da outra.Apartir
do livro pude perceber que o ser humano, assim como a
célula, precisa trabalhar em conjunto, respeitando as di-
ferenças e aproveitando as especialidades que cada um
apresenta assim o sucesso é alcançado.
Paola Lopes- Em minha percepção, o livro é bem reflexivo, colocando
lado a lado a ciência e o “EU” de cada um nos faz
repensar sobre certos conceitos já existentes. O autor,
voluntária ou involuntariamente, coloca muito de si
nos personagens e nos mostra que realmente temos
faces e que somente vendo duas facetas, podemos
crescer e evoluir. Ou seja, todos somos “Franciscos”
e podemos virar “Lorens”, a mudança só depende de
nossa visão e disposição!
Stephany Ramos- O livro é interessante por relatar as infinitas discus-
sões entre a ciência e o comportamento humano, como
interligar os conceitos biológicos a conduta do homem.
A minha primeira impressão foi de que se trataria de um
livro extremamente teórico e de difícil entendimento,
porém me surpreendi e até relembrei alguns momen-
tos do ensino médio, pois toda a teoria descrita na obra
já passou por nossas vidas ao longo da nossa jornada
escolar. É legal também colocar um pouco da visão so-
ciológica e antropológica em cima das explicações que
a ciência nos oferece a respeito do homem.

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O reencontro da biologia com a pessoa humana

  • 1. Oinformativo trata sobre um único e específico tema, o livro “O reencontro da biologia com apessoahumana”,nesteeditorialapresentaremosoconteú- do do informativo, a trajetória e as dificuldades encontradas por estudantes do 1° ano de Jornalismo para que este traba- lho fosse concluído com sucesso. No informativo encontra- -se além deste editorial explicativo, um artigo jornalístico do tema, uma entrevista com o autor do livro, Dr. Paulo Sergio de Sena, uma resenha e por fim, o cantinho do leitor, onde leitores de “A biologia e a pessoa humana intergral”. Após nós, alunos do 1° ano de Jornalismo re- cebermos a tarefa de fazer um, apenas um artigo jor- nalístico, nos reunimos para definirmos etapas e res- ponsabilidades. A princípio a turma foi dividida em quatro grupos que teriam tarefas e participações diferentes. As dificuldades de comunicação e compreen- são foram inúres, afinal este é o primeiro trabalho que seria realizado por todos nós como equipe, e como toda equipe, foram pré estabelecidos seus líderes, para que o trabalho de cada grupo fosse melhor conduzido. Com a colaboração de todos, ideias surgiram e jun- tos conseguimos trazer informações além de apenas um artigo científico, e aprendemos a grande importância de sermos determinados e sabermos trabalhar com pessoas de diferentes opiniões, conhecimentos e personalidades. É com satisfação que concluimos este tra- balho, de grande qualidade, que lhe transmitirá in- formações sobre o livro, tornando possível com- preender profundamente o tema nele exposto. EDITORIAL GD Informativo Produção 1° ano de Jornalismo Disciplina Antropologia Filosófica e Teológica Pe. Pedro de Almeida Cunha Agradecimento Dr. Paulo Sérgio de Sena 23 de agosto de 2013 Edição 01
  • 2. ABiologia e a Pessoa Humana Integral é um livro de autoria de Paulo Sena, que retrata o diálogo entre um ex-professor, Dr. Lorens, e ex-aluno, Dr. Francisco, biólogos por formação, trazem à tona esse mes- mo tema, visando contribuir para com a construção da pessoa humana. Contudo, o autor objetiva conferir à obra um diferencial: não se restringir ao campo biológico, buscando fundir as variadas áreas de conhecimen- to, a fim de lançar um olhar sobre o todo e tornar a informação acessível a qualquer indivíduo, de acordo com sua experiênia. O reencontro casual entre aluno e professor durante uma viagem a trabalho, gera uma conversa que põe em conflito os princípios de Dr. Francisco, doutor em Biologia. Para ele, a biologia e a ciência mostram a verdade do evento. O pensamento humano perante o estudo é algo que pode interferir em sua veracidade e objetividade. Já para Dr. Lorens, biólogo e doutor em Sociologia, é importante conhecer o pensamento do pesquisador para uma com- preensão mais ampla.Para trabalhar o contexto do olhar por inteiro, Sena inseriu os dois personagens em uma longa viagem, onde estes teceram uma discussão sobre o assunto, confrontando seus pontos de vista. Dr. Lorens representa a experiência, o crescimento, a vivência e oferece à Dr. Francisco sua visão de que a formação biológica é a base de conhecimento, o ponto de partida para interagir com os outros campos e permitir que estes trabalhem em harmonia, resultando em uma compreensão geral da pessoa humana, não algo limitado a um ramo de entendimento.Por outro lado, Dr. Francisco desempenha o papel da evolução, da caminhada profissional em direção ao que significa Dr. Lo- rens e, por isso, inicialmente, refuta a forma de pensamento de seu ex-professor, tendo em mente que este amplo modo de análise se desfocava de sua área de formação, a biologia, e perderia suas características. Porém, Dr. Lorens demonstra paciência ao lidar com sua reação, uma vez que já esteve no “estágio Francisco”. O “estágio Francisco” é parte do processo de transformação da pessoa humana, e este processo é contínuo, já que a mesma investe na busca de melhorias para se sentir completa, feliz, suprir suas necessidades e se tornar uma experiência bem suce- dida. Em meio a essa busca surgem os erros que acarretam tristeza, fator que ensina, impulsiona tentativas para o acerto e constrói um suporte para recomeço, daí vem a constância que move o ciclo desta transformação. Dessa forma, o livro em si representa esse processo de continuidade, de não finalização, abrindo espaço para novas Maneiras de pensamento, novos olhares e saberes, além da valorização do saber do outro, que per- mitem à obra realizar sua função: expandir o conhecimento do todo de modo acessível a cada experiência. Dr. Paulo Sena, conte-nos sobre sua formação acadêmica e qual sua linha de estudo atualmente. Sou biólogo de formação, mestre em eco- logia e ciência ambiental, doutor em ciên- cias sociais com PHD em antropologia. Hoje trabalho com etnoecologia , que é tentar descobrir quais são as relações culturais de um determinado grupo social e grupo cultural tem com seu ambiente. Em que momento surgiu a idéia de es- crever um livro que se retrata da evo- lução da pessoa humana de forma an- tropológica e menos teoria científica? Nós temos que entender que temos pelo menos quatro tipos de conhecimento, o popular, filosófico, religioso e o científico. E em geral temos tendência a olhar ape- nas de um determinado conhecimento. Então, o livro não quis ser um livro antro- pológico, nem biológico, mas uma tenta- tiva maluca de tentar juntar os tipos de conhecimento ou de saberes para levar a compreensão do conhecimento, da infor- mação. Eu tenho uma informação, como é que eu enxergo isso? Como é que eu en- xergo biologicamente, sociologicamente, antropologicamente, matematicamente? A idéia foi essa, é claro que eu não sou tão perfeito assim de conhecer tudo pra fazer isso, mas eu experimentei fazer isso. Qual era o seu objetivo na épo- ca da publicação do livro? A ideia está no título “A biologia a pes- soa humana integral”, me questiono essa ideia de pessoa humana, porque quando eu falo pessoa humana significa que deve ter uma pessoa que não é humana e meu biológico fala também, existe uma pes- soa cachorro, galinha, planta. A idéia na realidade era fazer você olhar o todo das coisas, tentar fazer um pouco essa bagun- ça na cabeça e principalmente o que, que a gente quebrasse aquele paradigma, eu posso chamar de paradigma, paradigma de Kuhn, por exemplo, Thomas Kuhn é você romper com aquele cartesianismo e começar a pensar num tipo “olhismo”, pensar em um todo, romper com o pen- samento fragmentado e pensar no todo. O enredo do livro foi baseado em algu- ma experiência que foi vivida por você? Tive uma parte da minha vida em que precisava de uma viagem longa. Eu pre- cisava de um momento em que duas pessoas pra discutir algo louco assim, ti- nham que estar em uma viagem muito longa, algo que fez parte de uma forma- ção que eu tive no meu mestrado que eu acabei parando fora do país e fiz essa O completo olhar de Paulo Sena ENTREVISTA Esquerda: Bruna Reis, Maria Carolina Moraes e Dr. Paulo
  • 3. viagem de volta, “fomos e voltamos”, então peguei um pouco o itinerário e uma ou outra coisinha para poder au- mentar as escalas, mas na realidade foi uma volta de uma das minhas viagens. Os personagens foram inspirados em pessoas que passaram por sua vida? Não, não necessariamente. A idéia do Francisco obviamente já tava pensando em alguém brasileiro, pra ter o nome de Francisco porque eu achei que era bem próximo de Chico (risos) e Lorens exatamente por conta desse inglês, personagem clássico e por conta dis- so acabei escolhendo o Lorens , até o nome Lorens e até esse tipo de perso- nagem é europeu, mas não foi inspirado em ninguém, na realidade as conver- sas obviamente são, foram criadas em função de outras discussões de outras pessoas, mas eu precisava colocar dois personagens e inventei dois personagens. Todo contexto da historia se passa den- tro do avião e de uma viagem para o Brasil, além de ser uma conversa in- formal entre professor e aluno. Qual motivo da escolha desse contexto? Eu precisava colocar alguém com mais ex- periência e alguém com menos. Eu preci- sava colocar alguém que um dia foi Lorens e colocar alguém que um dia seria. Minha idéia foi colocar alguém mais experiente que já tinha vivido a vida de Francisco e colocar Francisco diante disso que se ele continuasse pensando aquilo era bem capaz dele virar Lorens, que até o final do livro tem essa lógica de tentar pen- sar desse jeito, então foi nesse sentido, esse contexto teve essa lógica, de colocar de repente o futuro junto do presente e que os dois viveram o mesmo passado. Apesar de abordar um assunto comple- xo o livro oferece uma leitura agradável e fácil. Essa era a sua proposta de fato, transformar o assunto em uma leitura acessível para atingir diversos públicos? Eu tive a idéia de pegar cada um dos textos e transformar em uma grande conversa, foi exatamente isso, transfor- mar pedagogicamente em algo aces- sível a qualquer pessoa. A idéia foi decodificar aquela forma de pensar. O personagem Doutor Lorens, embo- ra formado em biologia, em seu dis- curso no livro demonstra ter perdido suas características de formação e ter adquirido características de um soció- logo, você, como autor, confirma isso? Não, não é sociológico, nem antropoló- gico, mas ele também é sociológico, an- tropológico, biológico, de comunicação... Eu posso dizer pra você que eu sou bió- logo de formação, costumo brincar com meus alunos, quando me apresento, falo assim, gente, eu sou biólogo por opção! Eu deixei um curso de medicina, pra fa- zer biologia, eu não fiz biologia porque eu não consegui passar em outra coisa, pelo contrário, eu escolhi biologia, eu larguei tudo pra ser biólogo, então sou biólogo por opção. Não que Lorens seja sociólo- go, acho que a gente parte de uma base de conhecimento, e a partir dela começa a dialogar com os outros conhecimentos. O Senhor se enquadra- ria no perfil do Doutor Lorens? Exatamente isso! Sou o Francisco e sou Lorens, me enxerguei como Francisco porque um dia eu aprendi a enxergar as- sim, e depois eu aprendi a enxergar como Lorens, e hoje talvez eu fosse outro, por- que hoje eu reescrevo uma série de coi- sas que estão aqui, lógico que o Lorens cresceu e o Francisco também. Talvez eu não fizesse as mesmas perguntas, as mes- mas afirmações que o Francisco faz. Olha a ideia na realidade, era fazer uma trilogia com esse livro, o primeiro foi o encontro de Lorens com Francisco, Francisco está indo para seu casamento, minha ideia era escrever um outro livro que agora era o Francisco depois de encontrar Lorens, encontrar com uma bióloga, que era o Francisco antes, pra saber como é que ele se comportaria, e depois eu faria um terceiro,o encontro dos três personagens. Já conheceu algum Francisco, já teve essa conversa entre Lo- rens e Francisco com alguém? Sim, claro, os Franciscos são aqueles que estão caminhando na profissão, não pre- cisa ser biólogo, qualquer um é Francisco, Lorens foi professor dele, o interessante é a paciência que Lorenstem, de ouvir Francisco falar, porque ele vai pensar, poxa, eu já fui Francisco! Então, óbvio que a gente conhece Franciscos, essas con- versas, elas já aconteceram várias vezes, com amigos, amigos “de cerveja”(risos). Então, vai escrever um li- vro contando outro? É, provavelmente, a trilo- gia, quem sabe um dia eu faça! E Doutor Lorens, também fala sobre ser instrumento para o sonho dos an- teriores, e contribuir para o sonho dos posteriores, na busca por uma experiência bem sucedida. O que se- ria essa experiência bem sucedida? Uma experiência bem sucedida é quando você se torna completo, é quando você se sente perfeito, é quando você se sente fe- liz você tem aquilo que você necessita. Ah, mas felicidade é um conceito muito com- plicado... É por isso que nada é um produ- to final, é um processo, você vai crescen- do, então essa experiência bem sucedida é de imaginar, uma célula faz a saga dela, e não dá certo, morre e não consegue formar nada mais do que célula. Ameba existe até hoje, porque é uma experiência bem sucedida, e que se amanhã der erra- do, pode voltar e começar tudo de novo. Seria como aprender com os erros passados, e ser exemplo pros futu- ros? É importante errar, é importante ser triste. Buscar algo maior, e o que é mais interessante, se você é triste, você sempre busca o outro, para não continuar triste sozinho. O pe- rigo de ser feliz é não sair do lugar, você não quer interagir com ninguém para não ficar triste. A ideia de bem sucedido, é errar até acertar, é saber que olhando para o passado, pode ir porque tem um porto seguro e pode voltar, tudo isso faz parte desse sucesso, ou dessa coisa bem sucedida, senão fica uma coisa efêmera, você chega ali na frente, morre e acabou. Em sua opinião, qual frase define o livro? A frase principal seria “Primeiras conver- sas”, a hora do encontro com o outro! Eu tentei fazer o que a gente chama na verdade, popularização da ciência, e ai eu criei um romance, não sei se é um bom romance, não estava preocupado com isso, estava preocupado em escrever uma estória, então de repente escrevi. Hoje na antropologia é muito legal por- que, eu não tinha pensado isso, inclusive na época, em 2002, eu ainda iria iniciar meu doutorado em Ciências Sociais, en- tão ainda não tinha muito conceito antro- pológico ou sociológico para colocar no livro, eu tinha um pouco dessa conversa. Esquerda: Cibele Rodrigues, Bruna Reis, Maria C. Moraes e Dr. Paulo Sena.
  • 4. Relacionar os princípios anexos à biologia ao comportamento humano, pela maioria das opiniões, não parece racio- nal simplesmente por não relacionar a certeza da biologia com a contrariedade do comportamento do homem. O livro “O reencontro da Biologia com a Pessoa Humana”, escrito pelo biólogo Dr. Paulo Sérgio de Sena, relata o encontro entre um aluno e um professor, resultando em uma extensa reflexão sobre o complexo assunto.  ApropostadoBiólogoPauloSergiodeSena,ésalientaracomunicaçãoexistenteentreosconceitosdabiologiacomacon- dutadohomem.Oserhumanoporsiapresenta-secomoumserindecifrável,noentantopoucoseconhecedesuacapacidade.Seu comportamentoéimprevisível.Segundoaideiadoromance,atravésdabiologiasãocriadasanalogiasque,porexemplo,compa- ram Mitose e meiose com atividades do dia-a-diacomo servir, perdoar e amar possibilitandoa compreensão do conceitoquanto desuarepresentação.Ocontextodahistoriaseenquadraperfeitamentecomoassuntoabordado,odiálogoentreprofessorealuno demostra quão importante foi a troca de informação.Após um longo período sem manterem contato, Dr. Francisco, biólogo e doutor em Biologia, reencontra seu antigo professor, Dr. Lorens, biólogo e doutor em Sociologia, em uma viagem para o Brasil. Interpretando o título, o livro relata mais uma das inacabáveis discussões entre a ciência natural e os comporta- mentos humanos, já que Dr. Francisco, viciado em livros científicos, conversaria por horas com seu ex-professor que buscava uma maneira de aplicar as compreensões da pessoa humana aos conceitos de biologia. O professor “enjaula- do” em seus conceitos aprecia a forma como seu aluno o apresenta aos velhos princípios da biologia. Por outro lado, Dr. Francisco fica cada vez mais fascinado com as teorias, que fugiam de sua formação, apresentadas pela visão mais sócio antropológica do professor. As ideias a cerca dessa problemática evidenciam pontos relevantes, se os conceitos apre- sentados estiverem no conhecimento do leitor. A complexidade dos conceitos presentes na biolo- gia pode ser comparada com a complexidade da pessoa humana, explicando a proposta do autor.   RESENHA CANTINHO DO LEITOR O que diz quem leu “A Biologia e a Pessoa Humana Integral”. Bruno Ribeiro- Primeiramente gostaria de dizer sobre o autor do livro que tive o prazer de conhecer, uma pessoa brilhante e extremamente competente no que faz. Tive a oportu- nidade de ouvi-lo e discutir algumas dúvidas sobre o livro, que nos retrata uma história entre dois velhos co- nhecidos, um mestre e seu aprendiz, em meu ponto de vista, nos deixa a par de que todo aprendiz ou mestre sempre estão aptos à aprendizagem, seja ela da vida ou profissionalmente. Além de nos trazer uma série de da- dos biológicos e que nos agrega muito conhecimento sobre tais dados descritos por ele e com uma mensagem final de que, todos nós podemos ser quem quisermos, basta dedicarmos ao que que- remos. Cibele Rodrigues- Achei um pouco complexo, pois aborda conhecimen- to filosófico, religioso e científico. O livro, além de abor- dar estes conhecimentos, nos faz crer que podemos acre- ditar no futuro mesmo ainda não estando nele, o que foi o caso de Francisco ao ver Lorens. No final de tudo, o livro me fez pensar que hoje podemos até ser Francisco, mas que amanhã seremos Lorens e iremos querer voltar a ser Francisco, hoje creio que posso ser Francisco já sonhando com o Lorens de amanhã. Geovana Mara- Um romance que foge das percepções normais, que já ficaram batidas. Um diálogo entre dois biólogos inteli- gentíssimos me despertou curiosidades e uma preocupa- ção, como trazer a essência de natureza e evolução para o homem que abandonou a estrutura e caminho fraco, sem bases naturais? O livro mostra a sensibilidade de um estudioso que percebeu a falta de ligação entre o ser hu- mano e o ambiente natural, e também, a necessidade de se retomar reflexões e filosofias sobre vontade, compor- tamentos e desenvolvimento. Mayara Campos- No livro “O Reencontro da Biologia com a Pessoa Hu- mana“, o autor explica de forma biológica o convívio humano a partir de suas necessidades, como interação em queo grupo precisa de todos os membros e seus dons pessoais para o sucesso, relacionando o grupo humano com uma célula e os indivíduos com cada organela, que tem função própria, porém dependente da outra.Apartir do livro pude perceber que o ser humano, assim como a célula, precisa trabalhar em conjunto, respeitando as di- ferenças e aproveitando as especialidades que cada um apresenta assim o sucesso é alcançado. Paola Lopes- Em minha percepção, o livro é bem reflexivo, colocando lado a lado a ciência e o “EU” de cada um nos faz repensar sobre certos conceitos já existentes. O autor, voluntária ou involuntariamente, coloca muito de si nos personagens e nos mostra que realmente temos faces e que somente vendo duas facetas, podemos crescer e evoluir. Ou seja, todos somos “Franciscos” e podemos virar “Lorens”, a mudança só depende de nossa visão e disposição! Stephany Ramos- O livro é interessante por relatar as infinitas discus- sões entre a ciência e o comportamento humano, como interligar os conceitos biológicos a conduta do homem. A minha primeira impressão foi de que se trataria de um livro extremamente teórico e de difícil entendimento, porém me surpreendi e até relembrei alguns momen- tos do ensino médio, pois toda a teoria descrita na obra já passou por nossas vidas ao longo da nossa jornada escolar. É legal também colocar um pouco da visão so- ciológica e antropológica em cima das explicações que a ciência nos oferece a respeito do homem.