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Desenvolvimento Social
Oficina de Propostas
Equipe
Alessandra Chacham
Cláudio Letro
Ana Carolina Maciel
Vanessa Soares
Desenvolvimento Social
O desenvolvimento social reflete as condições de vida
da população de determinado espaço geográfico - país,
região, município -, bem como a sua capacidade de
progredir, de maneira socialmente justa, oferecendo a
todos os seus membros, indistintamente, igualitárias
oportunidades de satisfação de suas necessidades em
termos de: moradia; educação; alimentação; saúde;
trabalho; segurança; cultura; esporte; lazer; acesso à
informação e às tecnologias; e participação autônoma
na vida coletiva.
Dimensões abordadas no Diagnóstico de DS
• Saúde
• Segurança
• Habitação
• Educação
• Cultura
• Esporte e Lazer
• Trabalho e Emprego
• Pobreza e Desigualdade Social
• Juventude
Índice de Desenvolvimento Humano - M
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - RMVA, Minas
Gerais e Brasil
Unidade de
Referência
IDHM
1991 2000 2010
Coronel Fabriciano 0,503 0,648 0,755
Ipatinga 0,519 0,684 0,771
Santana do Paraíso 0,377 0,560 0,685
Timóteo 0,583 0,695 0,770
Minas Gerais 0,478 0,624 0,731
Brasil 0,493 0,612 0,727
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013.
Saúde
Fonte: IBGE, censos demográficos 2000 E 2010; Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013).
RMVA,
Minas Gerais
e Brasil
IDHM
Longevidade
(1991)
IDHM
Longevidade
(2000)
IDHM
Longevidade
(2010)
Esperança de
vida ao
nascer
(1991)
Esperança de
vida ao
nascer
(2000)
Esperança de
vida ao
nascer
(2010)
Cel.
Fabriciano
0,706 0,787 0,865 67,4 72,2 76,9
Ipatinga 0,706 0,787 0,864 67,4 72,2 76,8
S. Paraíso 0,678 0,771 0,878 65,6 71,2 77,7
Timóteo 0,759 0,811 0,836 70,5 73,6 75,1
Minas Gerais 0,689 0,759 0,816 66,4 70,5 73,9
Brasil 0,662 0,727 0,838 64,7 68,6 75,3
IDHM Longevidade e Esperança de Vida ao nascer - 1991, 2000 e 2010.
O crescimento do IDHM Longevidade e do indicador de Esperança de Vida ao Nascer,
combinado com a queda da taxa de fecundidade apontam para a necessidade de se
considerar o processo de envelhecimento da população no planejamento das políticas
de saúde na RMVA.
Saúde
Macrodiretrizes:
I – Estimular a extensão da cobertura dos serviços, garantindo atenção em todos os
níveis de atendimento à saúde, primário, secundário e terciário;
II – Dentre às ações de saúde, fomentar sempre a atenção à urgência e emergência, à
saúde materno-infantil, à do idoso e de grupos vulneráveis, à saúde mental e às
doenças crônicas;
III – Estimular a expansão da cobertura do serviços, priorizando os consórcios e ações
metropolitanas, principalmente em referência ao nível terciário do atendimento à
saúde, compreendendo atendimentos de alta complexidade e hospitalar.
IV – Fomentar ações que favorecem a integração da gestão do sistema, simultânea à
transferência dos recursos financeiros, humanos e materiais para o controle das
instâncias governamentais correspondentes;
V – Estimular instâncias de controle social na gestão do sistema público de saúde.
Saúde
RMVA, Minas Gerais e
Brasil
Número médio
de filhos por
mulher
(1991)
Número
médio de
filhos por
mulher
(2000)
Número
médio
de filhos por
mulher
(2010)
Cel. Fabriciano 2,9 2,1 1,9
Ipatinga 2,5 2,0 1,6
S. Paraíso 3,5 3,0 1,9
Timóteo 2,2 2,0 1,5
Minas Gerais 2,7 2,2 1,9
Brasil 2,9 2,4 1,8
Taxa de Fecundidade na RMVA, MG e Brasil , 1991, 2000,
2010.
Fonte: IBGE, Censos Demográficos 1991, 2000, 2010; Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013
Saúde
RMVA, MG e Brasil
TMI
2010 2011 2012
Cel. Fabriciano 14,0 15,5 12,9
Ipatinga 11,5 11,7 9,3
Santana do Paraíso 7,8 17,8 4,3
Timóteo 20,5 16,8 11,8
MG 16,2* 15,5* **
Brasil 16,0* 15,3* **
* IDB – 2012.
** Dado não disponível para MG e Brasil na base de dados do DATASUS (IDB – 2012).
Fonte: SIM e SINASC/DATASUS – cálculo da TMI pelo método direto, 2014.
Taxa de Mortalidade Infantil, 2010, 2011 e 2012
Saúde
Grupos de Causa de Internação na RMVA, 2013
1ª 2ª 3ª 4ª 5ªLegenda:
Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/SUS, 2014.
Principais Grupos de Causa
Coronel
Fabrician
o
Ipating
a
Santana
do
Paraíso
Timóte
o
MG Brasil
II. Neoplasias (tumores) 10,3 10,4
IX. Doenças do aparelho circulatório 12,8 11,8 11,8 13,2 13,1 10,1
X. Doenças do aparelho respiratório 10,7 8,2 11,3 11,8
XI. Doenças do aparelho digestivo 9,2 9,4 8,8 10,9 9,4 9,3
XV. Gravidez parto e puerpério 18,9 17,3 21,4 20,9 17,7 20,7
XIX. Lesões envenenamento e algumas
outras consequências de causas externas
10,6 10,3 11,3 10,2 10,2 9,4
Saúde
Mortalidade Proporcional Segundo Cap. CID 10, RMVA, Minas Gerais e Brasil, 2012
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade, SIM,/Datasus, 2014.
Óbitos por residência, segundo Cap. CID 10
Cel. Fabriciano Ipatinga
Santana do
Paraíso
Timóteo Minas Gerais Brasil
n % n % n % n % n % n %
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 37 5,5 70 5,7 6 4,6 27 6,3 5.446 4,8 49.608 4,5
II. Neoplasias (tumores) 119 17,7 257 21,0 29 22,1 71 16,5 19.920 17,4 191.577 17,3
III. Doenças sangue órgãos hemat. e transt
imunitários
8 1,2 5 0,4 0 0,0 4 0,9 750 0,7 6.358 0,6
IV. Doenças endócrinas nutricionais e
metabólicas
40 5,9 63 5,1 8 6,1 33 7,7 7.110 6,2 72.495 6,6
V. Transtornos mentais e comportamentais 9 1,3 18 1,5 2 1,5 10 2,3 2.232 2,0 12.641 1,1
VI. Doenças do sistema nervoso 13 1,9 35 2,9 1 0,8 14 3,2 3.431 3,0 28.712 2,6
VII. Doenças do olho e anexos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 0,0 38 0,0
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0,0 1 0,1 0 0,0 0 0,0 15 0,0 139 0,0
IX. Doenças do aparelho circulatório 211 31,3 305 24,9 36 27,5 114 26,5 33.458 29,2 333.295 30,1
X. Doenças do aparelho respiratório 77 11,4 154 12,6 16 12,2 56 13,0 14.247 12,5 127.204 11,5
XI. Doenças do aparelho digestivo 34 5,0 71 5,8 3 2,3 24 5,6 6.233 5,4 60.509 5,5
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 5 0,7 6 0,5 0 0,0 3 0,7 463 0,4 3.722 0,3
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 2 0,3 5 0,4 0 0,0 3 0,7 614 0,5 4.607 0,4
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 15 2,2 31 2,5 5 3,8 19 4,4 3.189 2,8 27.975 2,5
XV. Gravidez parto e puerpério 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 86 0,1 1.647 0,1
XVI. Algumas afec originadas no período
perinatal
11 1,6 19 1,5 2 1,5 6 1,4 1.930 1,7 23.069 2,1
XVII.Malf cong deformid e anomalias
cromossômicas
8 1,2 8 0,7 0 0,0 0 0,0 1.032 0,9 10.622 1,0
XX. Causas externas de morbidade e
mortalidade
85 12,6 178 14,5 23 17,6 47 10,9 14.237 12,4 152.013 13,7
TOTAL
674 100 1226 100 131 100 431 100 114.396 100 1.106.231 100
Saúde
Percentual de Cobertura Populacional da SF, RMVA, Minas Gerais e Brasil, 1998 a
2014
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
BRASIL MINAS GERAIS CORONEL FABRICIANO IPATINGA SANTANA DO PARAÍSO TIMÓTEO
Saúde
Indicadores de Recursos/Acessos aos Serviços, 2010, 2011 e 2012
LOCAL
Médico
/1.000 Hab.
Enfermeiro
/1.000 Hab.
Dentista
/1.000 Hab.
Leitos /1.000
Hab.
Coronel
Fabriciano
1,5 0,5 0,7 0,7
Ipatinga 1,6 0,8 1,2 2,5
Santana do
Paraíso
0,2 0,3 0,3 0
Timóteo 0,9 0,7 0,9 0,8
Minas Gerais 2,4 1 0,9 2,2
Brasil 2,3
Fonte: Sistema de Informação de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- SCNES/Datasus, 2014.
Segurança
Macrodiretrizes
I – Estimular as ações de repressão ao crime organizado, ao tráfico de drogas e de armas e
ao aliciamento de jovens para o crime;
II – Estimular ações de ocupações dos espaços públicos pelos cidadãos com atividades
esportivas e culturais, como forma de envolvê-los no cuidado e na segurança dos espaços
públicos;
III – Estimular políticas urbanas de proteção dos espaços urbanos tais como: iluminação
pública adequada, políticas de uso, ocupação e manutenção de espaços vazios;
IV – Incentivar políticas de prevenção, no âmbito municipal em cooperação
metropolitana, para a prevenção da criminalidade, geração de informação, diagnósticos e
investigação;
V – Estimular políticas públicas, visando à redução da vulnerabilidade social e criminal dos
jovens, crianças e adolescentes.
Segurança
Os crimes violentos (Homicídio consumado, homicídio tentado, roubo, sequestro,
estupro tentado, estupro consumado) aumentaram expressivamente na RMVA no
período de 2010 a 2013.
Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013
Crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013
Município
Crimes violentos
2010 2011 2012 2013
Coronel Fabriciano 117 215 234 439
Ipatinga 712 624 752 1.081
Santana do Paraíso 52 72 61 91
Timóteo 93 124 116 118
RMVA 974 1.035 1.163 1.729
Minas Gerais 50.625 66.061 71.737 87.996
Segurança
Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013
Crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013
0
200
400
600
800
1000
1200
2010 2011 2012 2013
Coronel Fabriciano Ipatinga Santana do Paraíso Timóteo
Segurança
Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013
Taxa de crimes violentos nos municípios da RMVA,
2010 a 2013
Municípios
Taxa de Crimes Violentos
2012 2013 VAR%
Ipatinga 308,7 425,9 38,0
Coronel Fabriciano 218,3 405,7 85,8
Timóteo 143,1 142,1 -0,7
Santana do Paraíso 232,1 332,5 43,3
RMVA 254,7 366,3 43,8
Segurança
O roubo foi a modalidade mais frequente dentre os crimes violentos em todos
os municípios da RMVA ,no período de 2010 a 2013.
Tipologias de crimes violentos nos municípios do núcleo da RMVA, 2010 a 2013.
Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar de Minas Gerais, 2013.
Tipo de Crime Violento 2010 % 2011 % 2012 % 2013 %
Homicídio Tentado 126 12,9 108 10,4 161 13,8 193 11,2
Homicídio Consumado 81 8,3 92 8,9 104 8,9 120 6,9
Sequestro e Cárcere Privado 4 0,4 0 0 0 0 5 0,3
Extorsão Mediante
Sequestro
0 0 0 0 0 0 1 0,1
Roubo Consumado 715 73,4 816 78,8 883 75,9 1400 81
Estupro Tentado 11 1,1 8 0,8 2 0,2 2 0,1
Estupro Consumado 37 3,8 11 1,1 13 1,1 8 0,5
Total 974 100 1035 100 1163 100 1729 100
Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar de Minas Gerais, 2013.
Municípios
Taxa de Homicídios
2012 2013 VAR%
Ipatinga 17,9 17,7 -0,9
Coronel Fabriciano 38,4 42,0 9,2
Timóteo 12,2 18,2 48,9
Santana do Paraíso 22,8 56,0 145,5
RMVA 21,9 25,5 16,7
Minas Gerais 20,0 20,2 1,0
Taxa de homicídios nos municípios da RMVA, 2012 e 2013.
Segurança
Habitação
Macrodiretrizes:
I – Estimular o planejamento da habitação integrada aos serviços de transporte,
acesso ao trabalho, saneamento e serviços urbanos essenciais;
II – Fomentar o acesso à habitação digna para a população de menor renda
contemplando as especificidades da RMVA e agindo de forma integrada
(metropolitana);
III – Incentivar coletivamente a regularização fundiária dos assentamentos
subnormais e loteamentos irregulares;
Habitação
O déficit habitacional é um indicador da necessidade de
construção de novas moradias para atender à demanda da
população.
O conceito engloba: a reposição de moradias em razão da
precariedade da construção; e o incremento do estoque em
função da coabitação familiar forçada (famílias que
pretendem constituir um domicílio unifamiliar), dos
moradores de baixa renda com dificuldades de pagar aluguel,
e dos que vivem em casas e apartamentos alugados com
grande densidade. Inclui ainda a moradia em imóveis e locais
com fins não residenciais (FJP, 2013).
Habitação
O déficit habitacional cresceu em termos absolutos e relativos no
conjunto da RMVA e em três de seus municípios (Coronel, Ipatinga
e Timóteo). Todavia, decresceu em termos absolutos e relativos
em Santana do Paraíso, no período 2000/2010.
Unidade de Referência
Número de Domicílios
2000 2010
Abs % Abs %
Coronel Fabriciano 2.269 8,8 3.294 10,4
Ipatinga 4.656 8,3 8.976 12,3
Santana do Paraíso 834 18,1 604 7,6
Timóteo 1.378 7,3 2.291 9,3
RMVA 9.218 8,8 18.680 10,0
Minas Gerais 443.352 9,3 557.371 9,2
Déficit Habitacional nos municípios da RMVA, 2000 e 2010
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013
Habitação
Unidade de
Referência
Total Domicílios
Abs.
Variação
2000 2010 %
Brasil 54.337.670 67.569.688 24,4
Minas Gerais 5.808.553 7.191.482 23,8
Coronel Fabriciano 29.541 34.782 17,7
Ipatinga 63.783 80.248 25,8
Santana do Paraíso 5.374 9.758 81,6
Timóteo 21.587 26.342 22,0
RMVA 169.480 211.718 24,9
Total de domicílios RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010
Fonte: IBGE, Censo 2000 e 2010
Habitação
A inadequação habitacional pode se expressar pela carência no
acesso a pelo menos um item da infraestrutura urbana -
iluminação elétrica, abastecimento de água, esgotamento
sanitário e coleta de lixo -, por problemas de regularização
fundiária, ou ainda por adensamento excessivo (FJP, 2013).
Obs: A identificação e contagem dos domicílios com adensamento excessivo
considera a densidade de até 3 moradores por dormitório em domicílios urbanos,
excluindo-se aqueles com presença de famílias conviventes ou quartos/cômodos
alugados, de modo a não haver sobreposição com a coabitação familiar,
componente do déficit (FJP, 2013).
Habitação
Inadequação da moradia nos municípios da RMVA, 2010.
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013
Unidade
Territorial
Inadequação Total
Carência
Infraestrutura
Sem Banheiro
Exclusivo
Adensamento
Excessivo
Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %
C. Fabriciano 6.659 21,3 6.260 20,0 147 0,5 500 1,6
Ipatinga 7.916 11,0 6.702 9,3 203 0,3 1157 1,6
S. do Paraíso 3.033 41,5 2.924 40,0 58 0,8 153 2,1
Timóteo 2.689 11,0 2.376 9,7 126 0,5 372 1,5
RMVA 29.099 17,1 2.6395 15,5 844 0,5 2896 1,7
Minas Gerais 756.363 14,6 676.296 13,0 35959 0,7 89987 1,7
Elevados índices de inadequação habitacional em Santana do Paraíso e Coronel
Fabriciano, inclusive superiores aos verificados no estado de Minas Gerais e no Brasil.
A carência de infraestrutura é o principal determinante da inadequação habitacional
em todos as unidades territoriais consideradas.
Habitação
Aglomerado Subnormal: “é um conjunto constituído de, no
mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas...)
carentes, em sua maioria de serviços públicos essenciais,
ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de
propriedade alheia (pública ou particular) e dispostas, em
geral, de forma desordenada e densa”. (IBGE, 2010).
Habitação
Município*
Número de
aglomerados
subnormais (2010)
Média de domicílios
por aglomerado
subnormal (2010)
Coronel Fabriciano 20 312
Ipatinga 8 444
Santana do Paraíso* --- ---
Timóteo 7 520
RMVA 35 384
Brasil** 6.329 509
Minas Gerais 372 460
O número de aglomerados subnormais e de domicílios/pessoas vivendo em
aglomerados subnormais cresceu no período 2000/2010, revelando a falta de
políticas efetivas de provisão habitacional e controle dos processos de expansão
urbana irregular e desordenada na RMVA. Esses fatores contribuem para reforçar
as desigualdades socioterritoriais.
* Não constam dados sobre aglomerados subnormais em Santana do Paraíso.
Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013.
Habitação
Domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais na RMVA, MG e Brasil
2000 e 2010
*Os dados relativos ao Brasil contemplam os municípios selecionados para estudo, pelo CEM. Neste não se apresentam os
dados do estado de Minas Gerais no ano 2000 porque, no estudo realizado pelo CEM, esses aparecem agregados a outros
municípios do Centro-Oeste.
Fonte: IBGE, Censo 2000 e 2010
Unidade de
Referência
Domicílios particulares ocupados Domicílios particulares ocupados
2000 2010
Total
Em
aglomerados
subnormais
% Total
Em
aglomerados
subnormais
%
C. Fabriciano 25.502 612 2,4 31.641 6.243 19,7
Ipatinga 55.876 4.886 8,7 72.960 3.552 4,9
S. do Paraíso 4.343 --- --- 7.891 --- ---
Timóteo 18.828 383 2,0 24.542 3.643 14,8
RMVA 104.549 5.881 5,6 137.034 13.438 9,8
Brasil* 24.364.375 1.618.836 6,6 57.427.999 3.224.529 5,6
Habitação
Aglomerados Subnormais na RMVA, 2010
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do IBGE, Censo 2010.
Habitação
Estimativa de domicílios em Assentamentos Precários em áreas urbanas - 2000
1 Municípios selecionados.
Fonte: Elaboração própria a partir do CEM/CEBRAP, dados do Censo Demográfico IBGE (2000).
Habitação
Número de Assentamentos Precários e Número de Domicílios em
Assentamentos Precários na RMVA (atualização PLHIS)
Município
Data Elaboração
PLHIS
Nº de
Assentamentos
Precários
Nº de Domicílios em
Assentamentos
Precários
Coronel Fabriciano 2010 59 5.148
Ipatinga 2011 52 8.992
Santana do Paraíso* ---- ---- ----
Timóteo 2012 7 ----
* Não se obteve acesso ao PLHIS de Santana do Paraíso.
Fonte: PLHIS de Coronel Fabriciano, 2010; PLHIS de Ipatinga, 2011; e PLHIS de Timóteo, 2012.
Educação
Macrodiretrizes
I – Estimular a democratização do acesso à educação, visando à
permanência na escola e a conclusão dos estudos, em todos os níveis;
II – Incentivar os jovens a dar continuidade aos estudos, à sua formação
e à qualificação profissional em consonância com a vocação econômica
regional e as demandas da população da RMVA;
III – Buscar o fortalecimento de instâncias que garantam a participação
social na gestão e na elaboração de políticas e metas educacionais.
Educação
Municípios da
RMVA,
Minas Gerais e
Brasil
IDMH
Educação
(2000)
IDMH
Educação
(2010)
Expectativa
anos de estudo
(2000)
Expectativa
anos de
estudo
(2010)
Cel. Fabriciano 0,517 0,696 9,4 9,3
Ipatinga 0,583 0,705 10,6 9,7
S. Paraíso 0,394 0,552 9,0 8,4
Timóteo 0,598 0,742 9,9 9,9
Minas Gerais 0,470 0,638 9,2 9,4
Brasil 0,456 0,637 8,8 9,5
Fonte: IBGE, Censo 2010/Atlas do Desenvolvimento Humano 2013.
A RMVA apresentou significativo aumento nos níveis de escolaridade da
população nos últimos 20 anos, acompanhando a tendência estadual e nacional.
IDHM Educação, Expectativa de Anos de Estudo, 2000 e 2010
Educação
Municípios da
RMVA
Minas Gerais e
Brasil
Pop.
5 a 6 anos
que
frequenta
escola
%
(2000)
Pop.
5 a 6 anos
que
frequenta
escola
%
(2010)
Pop.
6 a 14
anos que
frequenta
escola
%
(2000)
Pop.
6 a 14
anos que
frequenta
escola
%
(2010)
Pop.
15 a 17
anos que
frequenta
escola
%
(2000)
Pop.
15 a 17
anos que
frequenta
escola
%
(2010)
Pop.
18 e 20
anos com
médio
completo
%
(2000)
Pop.
18 e 20
anos com
médio
completo
%
(2010)
Cel. Fabriciano 74,1 97,2 96,8 98,1 82,5 83,0 22,6 49,4
Ipatinga 80,8 91,7 97,2 97,8 83,7 83,4 30,7 50,8
S. Paraíso 60,7 66,2 96,9 97,1 76,0 75,4 19,4 28,3
Timóteo 94,5 98,4 97,5 98,6 87,7 88,4 32,4 51,4
Minas Gerais 71,9 92,2 94,7 97,5 75,8 83,6 26,3 42,8
Brasil 71,5 91,1 93,1 96,7 77,4 83,3 24,8 41,0
Indicadores de frequência escolar na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil, 2000 e 2010
Fonte: IBGE,Censo 2000 e 2010.
O acesso e a conclusão do ensino médio, assim como o acesso a educação infantil se
constituem os grandes desafios no campo da Educação, a exemplo do que se observa
em Minas Gerais e no Brasil.
Educação
Municípios da RMVA
Minas Gerais e
Brasil
Taxa de
Analfabetismo
15 anos ou +
(2000)
Taxa de
Analfabetismo
15 anos ou +
(2010)
Taxa de
Analfabetismo
25 anos ou +
(2000)
Taxa de
Analfabetismo
25 anos ou +
(2010)
Coronel Fabriciano 8,7 6,1 11,7 7,6
Ipatinga 6,9 5,0 9,5 6,1
Santana do Paraíso 15,9 9,3 21,9 11,9
Timóteo 6,5 4,4 8,7 5,5
Minas Gerais 11,5 8,3 14,8 10,4
Brasil 12,9 9,6 16,0 11,8
Fonte: IBGE, Censo 2010/Atlas do Desenvolvimento Humano 2013.
Entre os anos 2000 e 2010 as tacas de analfabetismo diminuíram
substancialmente nos municípios da RMVA, assim como no estado e no país.
Taxa de analfabetismo na RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010
Cultura, Esporte e Lazer
Macrodiretrizes
I – Fomentar políticas e programas que contribuam para o desenvolvimento
cultural, esportivo e do lazer, priorizando o fortalecimento da cultura e
identidade regional;
II – Estimular a regionalização de projetos e equipamentos qualificados para a
cultura, o esporte e lazer em áreas que facilitem o acesso da população da
região como um todo e que promovam as relações intermunicipais da RMVA;
III – Buscar a proteção e recuperação do patrimônio cultural e ambiental.
Cultura
Desequilíbrio na distribuição
de equipamentos culturais
entre os municípios da RMVA
- bibliotecas, cinemas,
teatros, museus.
Diversidade do patrimônio
histórico material e imaterial,
embora as políticas de
proteção e salvaguarda sejam
destinadas quase
exclusivamente aos
patrimônios materiais.
Cultura
Arranjo Institucional
Organização do Sistema Municipal de Cultura nos municípios da RMVA, 2012 e 2013
Fonte: Munic/IBGE 2012. Dados primários coletados em sites e em entrevistas com gestores municipais; 2014.
MUNICÍPIOS
Órgão Executivo da
Política Cultural
Conselho Municipal
de Cultura
Conselho Municipal
de Preservação do
Patrimônio Cultural
Fundo Municipal de
Cultura
Plano Municipal de
Cultura
Conferência
Municipal de cultura
Órgão gestor Existência Existência Existência Existência Existência
Coronel
Fabriciano
Secretaria
Municipal em
conjunto com
outras políticas
NÃO SIM NÃO NÃO SIM
Ipatinga
Secretaria
Municipal em
conjunto com
outras políticas
SIM SIM NÃO NÃO SIM
Santana do
Paraíso
Setor subordinado
a Secretaria com
outras políticas
NÃO SIM NÃO NÃO SIM
Timóteo
Secretaria
Municipal em
conjunto com
outras políticas
SIM SIM NÃO NÃO SIM
Esporte e Lazer
Escassez e desequilíbrio na
distribuição dos equipamentos
de esporte e lazer entre os
municípios da RMVA – clubes,
quadras, campos de futebol,
estádios, áreas de lazer.
Esporte e Lazer
Arranjo Institucional
Organização do Sistema Municipal de Esporte e Lazer na RMVA (referente ao ano de 2013)
Fonte: Munic/IBGE 2009 e dados primários (sites das prefeituras e entrevistas)
MUNICÍPIOS
Secretaria Municipal de
Esporte e Lazer
Conselho Municipal de
Esporte e Lazer
Plano Municipal de
Esporte e Lazer
Fundo Municipal de
Esporte e Lazer
Política Municipal de
Esporte e Lazer
Órgão gestor Existência Existência Existência Existência
Coronel Fabriciano
Secretaria Municipal
em Conjunto Com
outras Políticas
SIM NÃO NÃO NÃO
Ipatinga
Secretaria
Municipal em
Conjunto Com
outras Políticas
SIM NÃO
SIM
(Em processo de
reformulação)
NÃO
Santana do Paraíso
Setor Subordinado a
outra Secretaria
NÃO NÃO NÃO NÃO
Timóteo
Secretaria
Municipal em
Conjunto Com
outras Políticas
NÃO NÃO NÃO NÃO
Trabalho e Emprego
Macrodiretrizes
I – Incentivar ações, visando à geração de empregos e à qualificação
profissional, com ênfase na igualdade de oportunidades e de tratamento,
buscando a inclusão de grupos vulneráveis socialmente;
II – Estimular a busca por investimentos públicos e privados e estímulos fiscais
e financeiros a setores estratégicos, com ênfase no desenvolvimento
sustentável e nos incentivos para os pequenos e microempresários, a
economia solidária, agricultura familiar e cooperativas de trabalho nas zonas
urbanas e rurais;
III – Fomentar o fortalecimento e a ampliação dos mecanismos e instâncias de
diálogo social no nível metropolitano, entre representantes dos vários
segmentos da sociedade civil e do setor privado.
Trabalho e Emprego
Distribuição dos Ocupados segundo os setores da Economia na RMVA, MG e Brasil,
2000 e 2010.
Fonte: Censo IBGE, 2000 e 2010.
Cidades da
RMVA, Minas
Gerais e Brasil
% dos
ocupados no
comércio - 18
anos ou mais
(2010)
% dos
ocupados no
setor
agropecuário -
18 anos ou
mais (2010)
% dos ocupados
no setor de
serviços - 18
anos ou mais
(2010)
% dos ocupados
na indústria de
transformação -
18 anos ou mais
(2010)
% de
ocupados no
setor público
(2010)
% dos
ocupados na
construção -
18 anos ou
mais (2010)
Cel .Fabriciano 17,5 2,0 41,8 19,8 5,2 9,6
Ipatinga 18,4 0,7 41,9 21,4 4,5 8,9
S. Paraíso 12,0 6,4 36,2 21,5 5,8 13,0
Timóteo 15,3 1,7 44,2 22,6 5,7 8,7
MG 14,6 15,8 42,5 11,9 6,7 8,0
Brasil 15,4 13,5 44,3 11,9 5,6 7,4
A distribuição dos ocupados segundo os setores da economia evidencia a importância dos
setores terciário e secundário para a RMVA, embora entre os anos 2000 e 2010 não se tenha
registrado crescimento da participação dos mesmos na composição do universo de ocupados.
Trabalho e Emprego
Grau de Formalização, Rendimento Médio e Índice de Theil-L
Fonte: IBGE, 2010 e ATLAS 2013.
RMVA, MG e Brasil
Grau de
formalização dos
ocupados
Rendimento médio
dos ocupados
Índice de Theil-L
dos rendimentos
do trabalho
2010 2010 2010
Coronel Fabriciano 69,2 1.146,1 0,3
Ipatinga 73,4 1.395,9 0,4
Santana do Paraíso 64,9 866,2 0,2
Timóteo 74,8 1.293,9 0,4
MG 62,0 1.165,5 0,4
Brasil 59,3 1.296,2 0,5
Expressiva parcela dos ocupados da RMVA é formalizada; com a exceção de Santana do
Paraíso, o rendimento médio dos ocupados se encontra em patamar similar (Coronel
Fabriciano) ou superior (Ipatinga e Timóteo) ao rendimento médio dos ocupados no
conjunto do estado de Minas Gerais e do Brasil. Embora o rendimento médio dos
ocupados em Ipatinga seja superior ao dos demais municípios da RMVA, este é o
município com maior desigualdade em termos de renda familiar per capita (ìndice de
Theil-L).
Trabalho e Emprego
Fonte: Censo IBGE 2000 e 2010.
Taxa de Desocupação na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil, 2000 e 2010.
Cidades da RMVA,
Minas Gerais e Brasil
Taxa de
Desocupação
18 a 24 anos
de idade
(2000)
Taxa de
Desocupação
18 a 24 anos
de idade
(2010)
Taxa de
Desocupação
25 a 29 anos
de idade
(2000)
Taxa de
Desocupação
25 a 29 anos
de idade
(2010)
Taxa de
Desocupação
18 anos ou
mais de
idade (2000)
Taxa de
Desocupação
18 anos ou
mais de
idade (2010)
Coronel Fabriciano 30,7 15,6 19,2 12,6 19,5 10,0
Ipatinga 26,5 15,3 16,1 10,6 17,0 8,8
S. Paraíso 26,1 22,6 31,2 9,5 22,7 10,4
Timóteo 27,4 23,4 17,7 14,0 17,4 11,5
Minas Gerais 21,3 13,3 12,7 7,6 12,5 6,3
Brasil 23,5 15,1 14,4 8,8 13,8 7,3
A taxa de desocupação na População com 18 anos ou mais caiu entre os anos 2000 e 2010 nos
municípios da RMVA, em Minas Gerais e no Brasil. Todavia, observa-se que a taxa de
desocupação nesse segmento etário nos municípios da RMVA se mostra superior às taxas
apuradas no estado de Minas Gerais e no Brasil nos anos 2000 e 2010. Nota-se ainda que,
embora a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos tenha caído no período, este
segmento etário concentra as maiores taxas de desocupação na RMVA.
Trabalho e Emprego
RMVA, Minas
Gerais e Brasil
Taxa de
Participação
PIA – entre 10
e 14 anos
(2010)
Rendimento
médio dos
ocupados - 18
anos ou mais
(2010)
População com
25 anos ou
mais com
superior
completo
%
(2010)
Proporção de
ocupados com
superior
completo– com
18 anos ou mais
(2010)
Coronel Fabriciano 4,2 1146,1 8,7 10,8
Ipatinga 3,0 1395,9 11,3 13,7
Santana do Paraíso 12,5 866,2 4,3 5,8
Timóteo 4,0 1293,9 11,6 14,6
Minas Gerais 7,0 1165,4 10,6 12,3
Brasil 7,5 1296,2 11,3 13,2
Taxa de Participação, Rendimento Médio e Escolaridade na RMVA, em
Minas Gerais e no Brasil.
Fonte: Censo IBGE, 2010.
Pobreza e Desigualdade
Macrodiretrizes
II – Estimular ações, visando à redução das desigualdades socioterritoriais pensadas no
nível metropolitano, tendo como meta a universalização dos direitos sociais;
III – Contribuir para a inclusão e equidade dos usuários e grupos específicos da
população, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos, em área
urbana e rural, com foco nos cidadãos e grupos que se encontram em situações de
risco e vulnerabilidade social;
IV – Estimular instâncias de gestão dos programas sociais e garantir a participação da
população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no
controle das ações.
Pobreza e Desigualdade
Os indicadores expostos na Tabela acima evidenciam as acentuadas desigualdades entre as
populações dos município RMVA: Ipatinga apresenta maior PIB Per Capita, mas é o município mais
desigual (Índice de Gini). Santana do Paraíso, por sua vez, é o menos desigual, embora possua o
menor PIB Per Capita e a maior proporção de população extremamente pobre.
RMVA, MG e Brasil
Índice de Gini
Percentual da
população
extremamente
pobre
PIB Per Capita
2010 2010 2010
Cel.Fabriciano 0,5 2,4 7.950,4
Ipatinga 0,5 1,1 30.904,6
Santana do Paraíso 0,4 3,2 8.662,0
Timóteo 0,5 1,0 26.405,2
MG 0,6 3,5 17.931,9
Brasil 0,6 6,6 19.016,0
Índice de Gini, Percentual de extrema pobreza e PIB Per
Capita, 2010
Fonte: IBGE 2010, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013
Pobreza e Desigualdade
A renda mensal per capita média dos municípios também revela grande
desigualdade intrarregional. Essa desigualdade ganha outros contornos quando
se consideram os aspectos territoriais e étnicos.
Diferença percentual entre o rendimento da população urbana e rural e de brancos
e negros, 2010.
Fonte: IBGE, Censo 2010
Cidades da RMVA, Minas Gerais
e Brasil
Percentual a mais auferido pela
população urbana em relação à
população rural
(rendimento médio mensal
domiciliar per capita)
Percentual a mais auferido pela
população branca em relação à
população negra
(rendimento médio mensal per
capita)
Coronel Fabriciano 63,57% 46,56%
Ipatinga 75,63% 69,90%
Santana do Paraíso 13,01% 19,68%
Timóteo 102,54% 69,10%
RMVA 62,89% 52,98%
Minas Gerais - 78,95%
Brasil - 84,76%
Pobreza e Desigualdade
Percentual de domicílios com acesso a bens, 2010.
Os indicadores de acesso a bens evidenciam a desigualdade social entre os municípios
da RMVA. Santana do Paraíso há menos domicílios com automóvel, microcomputador
e internet, enquanto entre os demais municípios não foi encontrada nenhuma
discrepância, embora seja visto um destaque em Ipatinga e Timóteo.
Cidades da RMVA,
Minas Gerais e
Brasil
% Domicílios com
automóvel de
uso particular
% Domicílios com
motocicleta de
uso particular
% Domicílios
com
microcomput
ador
% Domicílios
com
microcomp.
e internet
% Domicílios
com telefone
(fixo ou celular)
Cel. Fabriciano 42,2 20,5 45,4 36,0 100,0
Ipatinga 49,9 22,6 53,5 42,3 100,0
Santana do Paraíso 38,4 25,7 30,8 22,0 100,0
Timóteo 51,1 25,0 53,1 43,4 100,0
Minas Gerais 41,2 20,3 38,0 29,5 100,0
Brasil 39,5 19,4 38,3 30,7 100,0
Fonte: Censo IBGE, 2010.
Juventude
Macrodiretrizes
I – Priorizar ações voltadas para jovens (15 e 29) anos que favoreçam a
inclusão, por meio do trabalho, educação, ações na saúde e medidas
anticriminais;
II – Fomentar atenção especial aos grupos em situação de vulnerabilidade
social, como jovens que não estão inseridos na escola e no mercado de
trabalho, e as famílias formadas por pais jovens com filhos pequenos;
III – Incentivar a participação dos jovens como sujeitos de direitos na
elaboração e implementação de políticas e programas de juventude.
Juventude
Os percentuais de jovens que não estudam e não trabalham indicam, considerados Nem Nem,
atenção o município de Santana do Paraíso, que por sua vez tem os piores indicadores
educacionais. A mesma tendência é encontrada no Colar Metropolitano.
RMVA, MG e Brasil
% de jovens
Nem Nem*
% de jovens de
18 a 20 anos
com médio
completo
% de jovens de
19 a 29 anos
com superior
completo
2010 2010 2010
Coronel. Fabriciano 8,9 49,3 17,8
Ipatinga 6,7 50,8 23,8
Santana do Paraíso 15,2 28,3 7
Timóteo 7,1 51,3 22,4
MG 9,7 42,8 ---
Brasil 11,6 41,0 ---
Percentual de jovens Nem Nem, escolaridade dos jovens , 2010
*Corresponde ao percentual de pessoas com idade de 15 à 24 anos que não estudam nem
trabalham e são vulneráveis à pobreza.
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013
Gênero
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013, IBGE 2010.
RMVA, MG e Brasil
% de gravidez
na
adolescência
(15 a 17 anos)
% de mulheres
chefes de família
Percentual a mais
auferido pelos
homens em relação
às mulheres
(rendimento médio
mensal)
Coronel Fabriciano 3,1 36,7 78,95%
Ipatinga 3,2 30,9 70,43%
Santana do Paraíso 9,5 26,2 83,58%
Timóteo 3,3 32,3 79,00%
RMVA 4,8 31,5 77,19%
MG 5,1 --- 38,11%
Brasil 6,9 37,0 51,11%
Percentual de gravidez na adolescência, percentual de
mulheres chefes de família e diferenças de percentual entre o
rendimento de homens e mulheres, 2010.

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Apresentação do extrato do Diagnóstico - Eixo Desenvolvimento Social

  • 1. Desenvolvimento Social Oficina de Propostas Equipe Alessandra Chacham Cláudio Letro Ana Carolina Maciel Vanessa Soares
  • 2. Desenvolvimento Social O desenvolvimento social reflete as condições de vida da população de determinado espaço geográfico - país, região, município -, bem como a sua capacidade de progredir, de maneira socialmente justa, oferecendo a todos os seus membros, indistintamente, igualitárias oportunidades de satisfação de suas necessidades em termos de: moradia; educação; alimentação; saúde; trabalho; segurança; cultura; esporte; lazer; acesso à informação e às tecnologias; e participação autônoma na vida coletiva.
  • 3. Dimensões abordadas no Diagnóstico de DS • Saúde • Segurança • Habitação • Educação • Cultura • Esporte e Lazer • Trabalho e Emprego • Pobreza e Desigualdade Social • Juventude
  • 4. Índice de Desenvolvimento Humano - M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - RMVA, Minas Gerais e Brasil Unidade de Referência IDHM 1991 2000 2010 Coronel Fabriciano 0,503 0,648 0,755 Ipatinga 0,519 0,684 0,771 Santana do Paraíso 0,377 0,560 0,685 Timóteo 0,583 0,695 0,770 Minas Gerais 0,478 0,624 0,731 Brasil 0,493 0,612 0,727 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013.
  • 5. Saúde Fonte: IBGE, censos demográficos 2000 E 2010; Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013). RMVA, Minas Gerais e Brasil IDHM Longevidade (1991) IDHM Longevidade (2000) IDHM Longevidade (2010) Esperança de vida ao nascer (1991) Esperança de vida ao nascer (2000) Esperança de vida ao nascer (2010) Cel. Fabriciano 0,706 0,787 0,865 67,4 72,2 76,9 Ipatinga 0,706 0,787 0,864 67,4 72,2 76,8 S. Paraíso 0,678 0,771 0,878 65,6 71,2 77,7 Timóteo 0,759 0,811 0,836 70,5 73,6 75,1 Minas Gerais 0,689 0,759 0,816 66,4 70,5 73,9 Brasil 0,662 0,727 0,838 64,7 68,6 75,3 IDHM Longevidade e Esperança de Vida ao nascer - 1991, 2000 e 2010. O crescimento do IDHM Longevidade e do indicador de Esperança de Vida ao Nascer, combinado com a queda da taxa de fecundidade apontam para a necessidade de se considerar o processo de envelhecimento da população no planejamento das políticas de saúde na RMVA.
  • 6. Saúde Macrodiretrizes: I – Estimular a extensão da cobertura dos serviços, garantindo atenção em todos os níveis de atendimento à saúde, primário, secundário e terciário; II – Dentre às ações de saúde, fomentar sempre a atenção à urgência e emergência, à saúde materno-infantil, à do idoso e de grupos vulneráveis, à saúde mental e às doenças crônicas; III – Estimular a expansão da cobertura do serviços, priorizando os consórcios e ações metropolitanas, principalmente em referência ao nível terciário do atendimento à saúde, compreendendo atendimentos de alta complexidade e hospitalar. IV – Fomentar ações que favorecem a integração da gestão do sistema, simultânea à transferência dos recursos financeiros, humanos e materiais para o controle das instâncias governamentais correspondentes; V – Estimular instâncias de controle social na gestão do sistema público de saúde.
  • 7. Saúde RMVA, Minas Gerais e Brasil Número médio de filhos por mulher (1991) Número médio de filhos por mulher (2000) Número médio de filhos por mulher (2010) Cel. Fabriciano 2,9 2,1 1,9 Ipatinga 2,5 2,0 1,6 S. Paraíso 3,5 3,0 1,9 Timóteo 2,2 2,0 1,5 Minas Gerais 2,7 2,2 1,9 Brasil 2,9 2,4 1,8 Taxa de Fecundidade na RMVA, MG e Brasil , 1991, 2000, 2010. Fonte: IBGE, Censos Demográficos 1991, 2000, 2010; Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013
  • 8. Saúde RMVA, MG e Brasil TMI 2010 2011 2012 Cel. Fabriciano 14,0 15,5 12,9 Ipatinga 11,5 11,7 9,3 Santana do Paraíso 7,8 17,8 4,3 Timóteo 20,5 16,8 11,8 MG 16,2* 15,5* ** Brasil 16,0* 15,3* ** * IDB – 2012. ** Dado não disponível para MG e Brasil na base de dados do DATASUS (IDB – 2012). Fonte: SIM e SINASC/DATASUS – cálculo da TMI pelo método direto, 2014. Taxa de Mortalidade Infantil, 2010, 2011 e 2012
  • 9. Saúde Grupos de Causa de Internação na RMVA, 2013 1ª 2ª 3ª 4ª 5ªLegenda: Fonte: Sistema de Informação Hospitalar/SUS, 2014. Principais Grupos de Causa Coronel Fabrician o Ipating a Santana do Paraíso Timóte o MG Brasil II. Neoplasias (tumores) 10,3 10,4 IX. Doenças do aparelho circulatório 12,8 11,8 11,8 13,2 13,1 10,1 X. Doenças do aparelho respiratório 10,7 8,2 11,3 11,8 XI. Doenças do aparelho digestivo 9,2 9,4 8,8 10,9 9,4 9,3 XV. Gravidez parto e puerpério 18,9 17,3 21,4 20,9 17,7 20,7 XIX. Lesões envenenamento e algumas outras consequências de causas externas 10,6 10,3 11,3 10,2 10,2 9,4
  • 10. Saúde Mortalidade Proporcional Segundo Cap. CID 10, RMVA, Minas Gerais e Brasil, 2012 Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade, SIM,/Datasus, 2014. Óbitos por residência, segundo Cap. CID 10 Cel. Fabriciano Ipatinga Santana do Paraíso Timóteo Minas Gerais Brasil n % n % n % n % n % n % I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 37 5,5 70 5,7 6 4,6 27 6,3 5.446 4,8 49.608 4,5 II. Neoplasias (tumores) 119 17,7 257 21,0 29 22,1 71 16,5 19.920 17,4 191.577 17,3 III. Doenças sangue órgãos hemat. e transt imunitários 8 1,2 5 0,4 0 0,0 4 0,9 750 0,7 6.358 0,6 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 40 5,9 63 5,1 8 6,1 33 7,7 7.110 6,2 72.495 6,6 V. Transtornos mentais e comportamentais 9 1,3 18 1,5 2 1,5 10 2,3 2.232 2,0 12.641 1,1 VI. Doenças do sistema nervoso 13 1,9 35 2,9 1 0,8 14 3,2 3.431 3,0 28.712 2,6 VII. Doenças do olho e anexos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 0,0 38 0,0 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 0,0 1 0,1 0 0,0 0 0,0 15 0,0 139 0,0 IX. Doenças do aparelho circulatório 211 31,3 305 24,9 36 27,5 114 26,5 33.458 29,2 333.295 30,1 X. Doenças do aparelho respiratório 77 11,4 154 12,6 16 12,2 56 13,0 14.247 12,5 127.204 11,5 XI. Doenças do aparelho digestivo 34 5,0 71 5,8 3 2,3 24 5,6 6.233 5,4 60.509 5,5 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 5 0,7 6 0,5 0 0,0 3 0,7 463 0,4 3.722 0,3 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 2 0,3 5 0,4 0 0,0 3 0,7 614 0,5 4.607 0,4 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 15 2,2 31 2,5 5 3,8 19 4,4 3.189 2,8 27.975 2,5 XV. Gravidez parto e puerpério 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 86 0,1 1.647 0,1 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 11 1,6 19 1,5 2 1,5 6 1,4 1.930 1,7 23.069 2,1 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 8 1,2 8 0,7 0 0,0 0 0,0 1.032 0,9 10.622 1,0 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 85 12,6 178 14,5 23 17,6 47 10,9 14.237 12,4 152.013 13,7 TOTAL 674 100 1226 100 131 100 431 100 114.396 100 1.106.231 100
  • 11. Saúde Percentual de Cobertura Populacional da SF, RMVA, Minas Gerais e Brasil, 1998 a 2014 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 BRASIL MINAS GERAIS CORONEL FABRICIANO IPATINGA SANTANA DO PARAÍSO TIMÓTEO
  • 12. Saúde Indicadores de Recursos/Acessos aos Serviços, 2010, 2011 e 2012 LOCAL Médico /1.000 Hab. Enfermeiro /1.000 Hab. Dentista /1.000 Hab. Leitos /1.000 Hab. Coronel Fabriciano 1,5 0,5 0,7 0,7 Ipatinga 1,6 0,8 1,2 2,5 Santana do Paraíso 0,2 0,3 0,3 0 Timóteo 0,9 0,7 0,9 0,8 Minas Gerais 2,4 1 0,9 2,2 Brasil 2,3 Fonte: Sistema de Informação de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- SCNES/Datasus, 2014.
  • 13. Segurança Macrodiretrizes I – Estimular as ações de repressão ao crime organizado, ao tráfico de drogas e de armas e ao aliciamento de jovens para o crime; II – Estimular ações de ocupações dos espaços públicos pelos cidadãos com atividades esportivas e culturais, como forma de envolvê-los no cuidado e na segurança dos espaços públicos; III – Estimular políticas urbanas de proteção dos espaços urbanos tais como: iluminação pública adequada, políticas de uso, ocupação e manutenção de espaços vazios; IV – Incentivar políticas de prevenção, no âmbito municipal em cooperação metropolitana, para a prevenção da criminalidade, geração de informação, diagnósticos e investigação; V – Estimular políticas públicas, visando à redução da vulnerabilidade social e criminal dos jovens, crianças e adolescentes.
  • 14. Segurança Os crimes violentos (Homicídio consumado, homicídio tentado, roubo, sequestro, estupro tentado, estupro consumado) aumentaram expressivamente na RMVA no período de 2010 a 2013. Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013 Crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013 Município Crimes violentos 2010 2011 2012 2013 Coronel Fabriciano 117 215 234 439 Ipatinga 712 624 752 1.081 Santana do Paraíso 52 72 61 91 Timóteo 93 124 116 118 RMVA 974 1.035 1.163 1.729 Minas Gerais 50.625 66.061 71.737 87.996
  • 15. Segurança Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013 Crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013 0 200 400 600 800 1000 1200 2010 2011 2012 2013 Coronel Fabriciano Ipatinga Santana do Paraíso Timóteo
  • 16. Segurança Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar, 2013 Taxa de crimes violentos nos municípios da RMVA, 2010 a 2013 Municípios Taxa de Crimes Violentos 2012 2013 VAR% Ipatinga 308,7 425,9 38,0 Coronel Fabriciano 218,3 405,7 85,8 Timóteo 143,1 142,1 -0,7 Santana do Paraíso 232,1 332,5 43,3 RMVA 254,7 366,3 43,8
  • 17. Segurança O roubo foi a modalidade mais frequente dentre os crimes violentos em todos os municípios da RMVA ,no período de 2010 a 2013. Tipologias de crimes violentos nos municípios do núcleo da RMVA, 2010 a 2013. Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar de Minas Gerais, 2013. Tipo de Crime Violento 2010 % 2011 % 2012 % 2013 % Homicídio Tentado 126 12,9 108 10,4 161 13,8 193 11,2 Homicídio Consumado 81 8,3 92 8,9 104 8,9 120 6,9 Sequestro e Cárcere Privado 4 0,4 0 0 0 0 5 0,3 Extorsão Mediante Sequestro 0 0 0 0 0 0 1 0,1 Roubo Consumado 715 73,4 816 78,8 883 75,9 1400 81 Estupro Tentado 11 1,1 8 0,8 2 0,2 2 0,1 Estupro Consumado 37 3,8 11 1,1 13 1,1 8 0,5 Total 974 100 1035 100 1163 100 1729 100
  • 18. Fonte: 12ª Regional de Polícia Militar de Minas Gerais, 2013. Municípios Taxa de Homicídios 2012 2013 VAR% Ipatinga 17,9 17,7 -0,9 Coronel Fabriciano 38,4 42,0 9,2 Timóteo 12,2 18,2 48,9 Santana do Paraíso 22,8 56,0 145,5 RMVA 21,9 25,5 16,7 Minas Gerais 20,0 20,2 1,0 Taxa de homicídios nos municípios da RMVA, 2012 e 2013. Segurança
  • 19. Habitação Macrodiretrizes: I – Estimular o planejamento da habitação integrada aos serviços de transporte, acesso ao trabalho, saneamento e serviços urbanos essenciais; II – Fomentar o acesso à habitação digna para a população de menor renda contemplando as especificidades da RMVA e agindo de forma integrada (metropolitana); III – Incentivar coletivamente a regularização fundiária dos assentamentos subnormais e loteamentos irregulares;
  • 20. Habitação O déficit habitacional é um indicador da necessidade de construção de novas moradias para atender à demanda da população. O conceito engloba: a reposição de moradias em razão da precariedade da construção; e o incremento do estoque em função da coabitação familiar forçada (famílias que pretendem constituir um domicílio unifamiliar), dos moradores de baixa renda com dificuldades de pagar aluguel, e dos que vivem em casas e apartamentos alugados com grande densidade. Inclui ainda a moradia em imóveis e locais com fins não residenciais (FJP, 2013).
  • 21. Habitação O déficit habitacional cresceu em termos absolutos e relativos no conjunto da RMVA e em três de seus municípios (Coronel, Ipatinga e Timóteo). Todavia, decresceu em termos absolutos e relativos em Santana do Paraíso, no período 2000/2010. Unidade de Referência Número de Domicílios 2000 2010 Abs % Abs % Coronel Fabriciano 2.269 8,8 3.294 10,4 Ipatinga 4.656 8,3 8.976 12,3 Santana do Paraíso 834 18,1 604 7,6 Timóteo 1.378 7,3 2.291 9,3 RMVA 9.218 8,8 18.680 10,0 Minas Gerais 443.352 9,3 557.371 9,2 Déficit Habitacional nos municípios da RMVA, 2000 e 2010 Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013
  • 22. Habitação Unidade de Referência Total Domicílios Abs. Variação 2000 2010 % Brasil 54.337.670 67.569.688 24,4 Minas Gerais 5.808.553 7.191.482 23,8 Coronel Fabriciano 29.541 34.782 17,7 Ipatinga 63.783 80.248 25,8 Santana do Paraíso 5.374 9.758 81,6 Timóteo 21.587 26.342 22,0 RMVA 169.480 211.718 24,9 Total de domicílios RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010 Fonte: IBGE, Censo 2000 e 2010
  • 23. Habitação A inadequação habitacional pode se expressar pela carência no acesso a pelo menos um item da infraestrutura urbana - iluminação elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo -, por problemas de regularização fundiária, ou ainda por adensamento excessivo (FJP, 2013). Obs: A identificação e contagem dos domicílios com adensamento excessivo considera a densidade de até 3 moradores por dormitório em domicílios urbanos, excluindo-se aqueles com presença de famílias conviventes ou quartos/cômodos alugados, de modo a não haver sobreposição com a coabitação familiar, componente do déficit (FJP, 2013).
  • 24. Habitação Inadequação da moradia nos municípios da RMVA, 2010. Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013 Unidade Territorial Inadequação Total Carência Infraestrutura Sem Banheiro Exclusivo Adensamento Excessivo Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % C. Fabriciano 6.659 21,3 6.260 20,0 147 0,5 500 1,6 Ipatinga 7.916 11,0 6.702 9,3 203 0,3 1157 1,6 S. do Paraíso 3.033 41,5 2.924 40,0 58 0,8 153 2,1 Timóteo 2.689 11,0 2.376 9,7 126 0,5 372 1,5 RMVA 29.099 17,1 2.6395 15,5 844 0,5 2896 1,7 Minas Gerais 756.363 14,6 676.296 13,0 35959 0,7 89987 1,7 Elevados índices de inadequação habitacional em Santana do Paraíso e Coronel Fabriciano, inclusive superiores aos verificados no estado de Minas Gerais e no Brasil. A carência de infraestrutura é o principal determinante da inadequação habitacional em todos as unidades territoriais consideradas.
  • 25. Habitação Aglomerado Subnormal: “é um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas...) carentes, em sua maioria de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e dispostas, em geral, de forma desordenada e densa”. (IBGE, 2010).
  • 26. Habitação Município* Número de aglomerados subnormais (2010) Média de domicílios por aglomerado subnormal (2010) Coronel Fabriciano 20 312 Ipatinga 8 444 Santana do Paraíso* --- --- Timóteo 7 520 RMVA 35 384 Brasil** 6.329 509 Minas Gerais 372 460 O número de aglomerados subnormais e de domicílios/pessoas vivendo em aglomerados subnormais cresceu no período 2000/2010, revelando a falta de políticas efetivas de provisão habitacional e controle dos processos de expansão urbana irregular e desordenada na RMVA. Esses fatores contribuem para reforçar as desigualdades socioterritoriais. * Não constam dados sobre aglomerados subnormais em Santana do Paraíso. Fonte: Fundação João Pinheiro, 2013.
  • 27. Habitação Domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais na RMVA, MG e Brasil 2000 e 2010 *Os dados relativos ao Brasil contemplam os municípios selecionados para estudo, pelo CEM. Neste não se apresentam os dados do estado de Minas Gerais no ano 2000 porque, no estudo realizado pelo CEM, esses aparecem agregados a outros municípios do Centro-Oeste. Fonte: IBGE, Censo 2000 e 2010 Unidade de Referência Domicílios particulares ocupados Domicílios particulares ocupados 2000 2010 Total Em aglomerados subnormais % Total Em aglomerados subnormais % C. Fabriciano 25.502 612 2,4 31.641 6.243 19,7 Ipatinga 55.876 4.886 8,7 72.960 3.552 4,9 S. do Paraíso 4.343 --- --- 7.891 --- --- Timóteo 18.828 383 2,0 24.542 3.643 14,8 RMVA 104.549 5.881 5,6 137.034 13.438 9,8 Brasil* 24.364.375 1.618.836 6,6 57.427.999 3.224.529 5,6
  • 28. Habitação Aglomerados Subnormais na RMVA, 2010 Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do IBGE, Censo 2010.
  • 29. Habitação Estimativa de domicílios em Assentamentos Precários em áreas urbanas - 2000 1 Municípios selecionados. Fonte: Elaboração própria a partir do CEM/CEBRAP, dados do Censo Demográfico IBGE (2000).
  • 30. Habitação Número de Assentamentos Precários e Número de Domicílios em Assentamentos Precários na RMVA (atualização PLHIS) Município Data Elaboração PLHIS Nº de Assentamentos Precários Nº de Domicílios em Assentamentos Precários Coronel Fabriciano 2010 59 5.148 Ipatinga 2011 52 8.992 Santana do Paraíso* ---- ---- ---- Timóteo 2012 7 ---- * Não se obteve acesso ao PLHIS de Santana do Paraíso. Fonte: PLHIS de Coronel Fabriciano, 2010; PLHIS de Ipatinga, 2011; e PLHIS de Timóteo, 2012.
  • 31. Educação Macrodiretrizes I – Estimular a democratização do acesso à educação, visando à permanência na escola e a conclusão dos estudos, em todos os níveis; II – Incentivar os jovens a dar continuidade aos estudos, à sua formação e à qualificação profissional em consonância com a vocação econômica regional e as demandas da população da RMVA; III – Buscar o fortalecimento de instâncias que garantam a participação social na gestão e na elaboração de políticas e metas educacionais.
  • 32. Educação Municípios da RMVA, Minas Gerais e Brasil IDMH Educação (2000) IDMH Educação (2010) Expectativa anos de estudo (2000) Expectativa anos de estudo (2010) Cel. Fabriciano 0,517 0,696 9,4 9,3 Ipatinga 0,583 0,705 10,6 9,7 S. Paraíso 0,394 0,552 9,0 8,4 Timóteo 0,598 0,742 9,9 9,9 Minas Gerais 0,470 0,638 9,2 9,4 Brasil 0,456 0,637 8,8 9,5 Fonte: IBGE, Censo 2010/Atlas do Desenvolvimento Humano 2013. A RMVA apresentou significativo aumento nos níveis de escolaridade da população nos últimos 20 anos, acompanhando a tendência estadual e nacional. IDHM Educação, Expectativa de Anos de Estudo, 2000 e 2010
  • 33. Educação Municípios da RMVA Minas Gerais e Brasil Pop. 5 a 6 anos que frequenta escola % (2000) Pop. 5 a 6 anos que frequenta escola % (2010) Pop. 6 a 14 anos que frequenta escola % (2000) Pop. 6 a 14 anos que frequenta escola % (2010) Pop. 15 a 17 anos que frequenta escola % (2000) Pop. 15 a 17 anos que frequenta escola % (2010) Pop. 18 e 20 anos com médio completo % (2000) Pop. 18 e 20 anos com médio completo % (2010) Cel. Fabriciano 74,1 97,2 96,8 98,1 82,5 83,0 22,6 49,4 Ipatinga 80,8 91,7 97,2 97,8 83,7 83,4 30,7 50,8 S. Paraíso 60,7 66,2 96,9 97,1 76,0 75,4 19,4 28,3 Timóteo 94,5 98,4 97,5 98,6 87,7 88,4 32,4 51,4 Minas Gerais 71,9 92,2 94,7 97,5 75,8 83,6 26,3 42,8 Brasil 71,5 91,1 93,1 96,7 77,4 83,3 24,8 41,0 Indicadores de frequência escolar na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil, 2000 e 2010 Fonte: IBGE,Censo 2000 e 2010. O acesso e a conclusão do ensino médio, assim como o acesso a educação infantil se constituem os grandes desafios no campo da Educação, a exemplo do que se observa em Minas Gerais e no Brasil.
  • 34. Educação Municípios da RMVA Minas Gerais e Brasil Taxa de Analfabetismo 15 anos ou + (2000) Taxa de Analfabetismo 15 anos ou + (2010) Taxa de Analfabetismo 25 anos ou + (2000) Taxa de Analfabetismo 25 anos ou + (2010) Coronel Fabriciano 8,7 6,1 11,7 7,6 Ipatinga 6,9 5,0 9,5 6,1 Santana do Paraíso 15,9 9,3 21,9 11,9 Timóteo 6,5 4,4 8,7 5,5 Minas Gerais 11,5 8,3 14,8 10,4 Brasil 12,9 9,6 16,0 11,8 Fonte: IBGE, Censo 2010/Atlas do Desenvolvimento Humano 2013. Entre os anos 2000 e 2010 as tacas de analfabetismo diminuíram substancialmente nos municípios da RMVA, assim como no estado e no país. Taxa de analfabetismo na RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010
  • 35. Cultura, Esporte e Lazer Macrodiretrizes I – Fomentar políticas e programas que contribuam para o desenvolvimento cultural, esportivo e do lazer, priorizando o fortalecimento da cultura e identidade regional; II – Estimular a regionalização de projetos e equipamentos qualificados para a cultura, o esporte e lazer em áreas que facilitem o acesso da população da região como um todo e que promovam as relações intermunicipais da RMVA; III – Buscar a proteção e recuperação do patrimônio cultural e ambiental.
  • 36. Cultura Desequilíbrio na distribuição de equipamentos culturais entre os municípios da RMVA - bibliotecas, cinemas, teatros, museus. Diversidade do patrimônio histórico material e imaterial, embora as políticas de proteção e salvaguarda sejam destinadas quase exclusivamente aos patrimônios materiais.
  • 37. Cultura Arranjo Institucional Organização do Sistema Municipal de Cultura nos municípios da RMVA, 2012 e 2013 Fonte: Munic/IBGE 2012. Dados primários coletados em sites e em entrevistas com gestores municipais; 2014. MUNICÍPIOS Órgão Executivo da Política Cultural Conselho Municipal de Cultura Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Fundo Municipal de Cultura Plano Municipal de Cultura Conferência Municipal de cultura Órgão gestor Existência Existência Existência Existência Existência Coronel Fabriciano Secretaria Municipal em conjunto com outras políticas NÃO SIM NÃO NÃO SIM Ipatinga Secretaria Municipal em conjunto com outras políticas SIM SIM NÃO NÃO SIM Santana do Paraíso Setor subordinado a Secretaria com outras políticas NÃO SIM NÃO NÃO SIM Timóteo Secretaria Municipal em conjunto com outras políticas SIM SIM NÃO NÃO SIM
  • 38. Esporte e Lazer Escassez e desequilíbrio na distribuição dos equipamentos de esporte e lazer entre os municípios da RMVA – clubes, quadras, campos de futebol, estádios, áreas de lazer.
  • 39. Esporte e Lazer Arranjo Institucional Organização do Sistema Municipal de Esporte e Lazer na RMVA (referente ao ano de 2013) Fonte: Munic/IBGE 2009 e dados primários (sites das prefeituras e entrevistas) MUNICÍPIOS Secretaria Municipal de Esporte e Lazer Conselho Municipal de Esporte e Lazer Plano Municipal de Esporte e Lazer Fundo Municipal de Esporte e Lazer Política Municipal de Esporte e Lazer Órgão gestor Existência Existência Existência Existência Coronel Fabriciano Secretaria Municipal em Conjunto Com outras Políticas SIM NÃO NÃO NÃO Ipatinga Secretaria Municipal em Conjunto Com outras Políticas SIM NÃO SIM (Em processo de reformulação) NÃO Santana do Paraíso Setor Subordinado a outra Secretaria NÃO NÃO NÃO NÃO Timóteo Secretaria Municipal em Conjunto Com outras Políticas NÃO NÃO NÃO NÃO
  • 40. Trabalho e Emprego Macrodiretrizes I – Incentivar ações, visando à geração de empregos e à qualificação profissional, com ênfase na igualdade de oportunidades e de tratamento, buscando a inclusão de grupos vulneráveis socialmente; II – Estimular a busca por investimentos públicos e privados e estímulos fiscais e financeiros a setores estratégicos, com ênfase no desenvolvimento sustentável e nos incentivos para os pequenos e microempresários, a economia solidária, agricultura familiar e cooperativas de trabalho nas zonas urbanas e rurais; III – Fomentar o fortalecimento e a ampliação dos mecanismos e instâncias de diálogo social no nível metropolitano, entre representantes dos vários segmentos da sociedade civil e do setor privado.
  • 41. Trabalho e Emprego Distribuição dos Ocupados segundo os setores da Economia na RMVA, MG e Brasil, 2000 e 2010. Fonte: Censo IBGE, 2000 e 2010. Cidades da RMVA, Minas Gerais e Brasil % dos ocupados no comércio - 18 anos ou mais (2010) % dos ocupados no setor agropecuário - 18 anos ou mais (2010) % dos ocupados no setor de serviços - 18 anos ou mais (2010) % dos ocupados na indústria de transformação - 18 anos ou mais (2010) % de ocupados no setor público (2010) % dos ocupados na construção - 18 anos ou mais (2010) Cel .Fabriciano 17,5 2,0 41,8 19,8 5,2 9,6 Ipatinga 18,4 0,7 41,9 21,4 4,5 8,9 S. Paraíso 12,0 6,4 36,2 21,5 5,8 13,0 Timóteo 15,3 1,7 44,2 22,6 5,7 8,7 MG 14,6 15,8 42,5 11,9 6,7 8,0 Brasil 15,4 13,5 44,3 11,9 5,6 7,4 A distribuição dos ocupados segundo os setores da economia evidencia a importância dos setores terciário e secundário para a RMVA, embora entre os anos 2000 e 2010 não se tenha registrado crescimento da participação dos mesmos na composição do universo de ocupados.
  • 42. Trabalho e Emprego Grau de Formalização, Rendimento Médio e Índice de Theil-L Fonte: IBGE, 2010 e ATLAS 2013. RMVA, MG e Brasil Grau de formalização dos ocupados Rendimento médio dos ocupados Índice de Theil-L dos rendimentos do trabalho 2010 2010 2010 Coronel Fabriciano 69,2 1.146,1 0,3 Ipatinga 73,4 1.395,9 0,4 Santana do Paraíso 64,9 866,2 0,2 Timóteo 74,8 1.293,9 0,4 MG 62,0 1.165,5 0,4 Brasil 59,3 1.296,2 0,5 Expressiva parcela dos ocupados da RMVA é formalizada; com a exceção de Santana do Paraíso, o rendimento médio dos ocupados se encontra em patamar similar (Coronel Fabriciano) ou superior (Ipatinga e Timóteo) ao rendimento médio dos ocupados no conjunto do estado de Minas Gerais e do Brasil. Embora o rendimento médio dos ocupados em Ipatinga seja superior ao dos demais municípios da RMVA, este é o município com maior desigualdade em termos de renda familiar per capita (ìndice de Theil-L).
  • 43. Trabalho e Emprego Fonte: Censo IBGE 2000 e 2010. Taxa de Desocupação na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil, 2000 e 2010. Cidades da RMVA, Minas Gerais e Brasil Taxa de Desocupação 18 a 24 anos de idade (2000) Taxa de Desocupação 18 a 24 anos de idade (2010) Taxa de Desocupação 25 a 29 anos de idade (2000) Taxa de Desocupação 25 a 29 anos de idade (2010) Taxa de Desocupação 18 anos ou mais de idade (2000) Taxa de Desocupação 18 anos ou mais de idade (2010) Coronel Fabriciano 30,7 15,6 19,2 12,6 19,5 10,0 Ipatinga 26,5 15,3 16,1 10,6 17,0 8,8 S. Paraíso 26,1 22,6 31,2 9,5 22,7 10,4 Timóteo 27,4 23,4 17,7 14,0 17,4 11,5 Minas Gerais 21,3 13,3 12,7 7,6 12,5 6,3 Brasil 23,5 15,1 14,4 8,8 13,8 7,3 A taxa de desocupação na População com 18 anos ou mais caiu entre os anos 2000 e 2010 nos municípios da RMVA, em Minas Gerais e no Brasil. Todavia, observa-se que a taxa de desocupação nesse segmento etário nos municípios da RMVA se mostra superior às taxas apuradas no estado de Minas Gerais e no Brasil nos anos 2000 e 2010. Nota-se ainda que, embora a taxa de desocupação entre jovens de 18 a 24 anos tenha caído no período, este segmento etário concentra as maiores taxas de desocupação na RMVA.
  • 44. Trabalho e Emprego RMVA, Minas Gerais e Brasil Taxa de Participação PIA – entre 10 e 14 anos (2010) Rendimento médio dos ocupados - 18 anos ou mais (2010) População com 25 anos ou mais com superior completo % (2010) Proporção de ocupados com superior completo– com 18 anos ou mais (2010) Coronel Fabriciano 4,2 1146,1 8,7 10,8 Ipatinga 3,0 1395,9 11,3 13,7 Santana do Paraíso 12,5 866,2 4,3 5,8 Timóteo 4,0 1293,9 11,6 14,6 Minas Gerais 7,0 1165,4 10,6 12,3 Brasil 7,5 1296,2 11,3 13,2 Taxa de Participação, Rendimento Médio e Escolaridade na RMVA, em Minas Gerais e no Brasil. Fonte: Censo IBGE, 2010.
  • 45. Pobreza e Desigualdade Macrodiretrizes II – Estimular ações, visando à redução das desigualdades socioterritoriais pensadas no nível metropolitano, tendo como meta a universalização dos direitos sociais; III – Contribuir para a inclusão e equidade dos usuários e grupos específicos da população, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos, em área urbana e rural, com foco nos cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco e vulnerabilidade social; IV – Estimular instâncias de gestão dos programas sociais e garantir a participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações.
  • 46. Pobreza e Desigualdade Os indicadores expostos na Tabela acima evidenciam as acentuadas desigualdades entre as populações dos município RMVA: Ipatinga apresenta maior PIB Per Capita, mas é o município mais desigual (Índice de Gini). Santana do Paraíso, por sua vez, é o menos desigual, embora possua o menor PIB Per Capita e a maior proporção de população extremamente pobre. RMVA, MG e Brasil Índice de Gini Percentual da população extremamente pobre PIB Per Capita 2010 2010 2010 Cel.Fabriciano 0,5 2,4 7.950,4 Ipatinga 0,5 1,1 30.904,6 Santana do Paraíso 0,4 3,2 8.662,0 Timóteo 0,5 1,0 26.405,2 MG 0,6 3,5 17.931,9 Brasil 0,6 6,6 19.016,0 Índice de Gini, Percentual de extrema pobreza e PIB Per Capita, 2010 Fonte: IBGE 2010, Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013
  • 47. Pobreza e Desigualdade A renda mensal per capita média dos municípios também revela grande desigualdade intrarregional. Essa desigualdade ganha outros contornos quando se consideram os aspectos territoriais e étnicos. Diferença percentual entre o rendimento da população urbana e rural e de brancos e negros, 2010. Fonte: IBGE, Censo 2010 Cidades da RMVA, Minas Gerais e Brasil Percentual a mais auferido pela população urbana em relação à população rural (rendimento médio mensal domiciliar per capita) Percentual a mais auferido pela população branca em relação à população negra (rendimento médio mensal per capita) Coronel Fabriciano 63,57% 46,56% Ipatinga 75,63% 69,90% Santana do Paraíso 13,01% 19,68% Timóteo 102,54% 69,10% RMVA 62,89% 52,98% Minas Gerais - 78,95% Brasil - 84,76%
  • 48. Pobreza e Desigualdade Percentual de domicílios com acesso a bens, 2010. Os indicadores de acesso a bens evidenciam a desigualdade social entre os municípios da RMVA. Santana do Paraíso há menos domicílios com automóvel, microcomputador e internet, enquanto entre os demais municípios não foi encontrada nenhuma discrepância, embora seja visto um destaque em Ipatinga e Timóteo. Cidades da RMVA, Minas Gerais e Brasil % Domicílios com automóvel de uso particular % Domicílios com motocicleta de uso particular % Domicílios com microcomput ador % Domicílios com microcomp. e internet % Domicílios com telefone (fixo ou celular) Cel. Fabriciano 42,2 20,5 45,4 36,0 100,0 Ipatinga 49,9 22,6 53,5 42,3 100,0 Santana do Paraíso 38,4 25,7 30,8 22,0 100,0 Timóteo 51,1 25,0 53,1 43,4 100,0 Minas Gerais 41,2 20,3 38,0 29,5 100,0 Brasil 39,5 19,4 38,3 30,7 100,0 Fonte: Censo IBGE, 2010.
  • 49. Juventude Macrodiretrizes I – Priorizar ações voltadas para jovens (15 e 29) anos que favoreçam a inclusão, por meio do trabalho, educação, ações na saúde e medidas anticriminais; II – Fomentar atenção especial aos grupos em situação de vulnerabilidade social, como jovens que não estão inseridos na escola e no mercado de trabalho, e as famílias formadas por pais jovens com filhos pequenos; III – Incentivar a participação dos jovens como sujeitos de direitos na elaboração e implementação de políticas e programas de juventude.
  • 50. Juventude Os percentuais de jovens que não estudam e não trabalham indicam, considerados Nem Nem, atenção o município de Santana do Paraíso, que por sua vez tem os piores indicadores educacionais. A mesma tendência é encontrada no Colar Metropolitano. RMVA, MG e Brasil % de jovens Nem Nem* % de jovens de 18 a 20 anos com médio completo % de jovens de 19 a 29 anos com superior completo 2010 2010 2010 Coronel. Fabriciano 8,9 49,3 17,8 Ipatinga 6,7 50,8 23,8 Santana do Paraíso 15,2 28,3 7 Timóteo 7,1 51,3 22,4 MG 9,7 42,8 --- Brasil 11,6 41,0 --- Percentual de jovens Nem Nem, escolaridade dos jovens , 2010 *Corresponde ao percentual de pessoas com idade de 15 à 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza. Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013
  • 51. Gênero Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2013, IBGE 2010. RMVA, MG e Brasil % de gravidez na adolescência (15 a 17 anos) % de mulheres chefes de família Percentual a mais auferido pelos homens em relação às mulheres (rendimento médio mensal) Coronel Fabriciano 3,1 36,7 78,95% Ipatinga 3,2 30,9 70,43% Santana do Paraíso 9,5 26,2 83,58% Timóteo 3,3 32,3 79,00% RMVA 4,8 31,5 77,19% MG 5,1 --- 38,11% Brasil 6,9 37,0 51,11% Percentual de gravidez na adolescência, percentual de mulheres chefes de família e diferenças de percentual entre o rendimento de homens e mulheres, 2010.