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4
Material extraído da Internet sobre planos
municipais de combate a Dengue.
INTRODUÇÃO
A Constituição de 1988 estabeleceu a criação do Sistema Único de Saúde – SUS –
preconizando o desenvolvimento da atenção integral à saúde com garantia de acesso universal e
igualitário a todos os cidadãos, fundamentado na concepção de saúde como direito de cidadania.
O SUS preconiza a descentralização das ações de saúde como estratégia para implantação da
nova política de saúde e transfere aos estados e, principalmente aos municípios, a responsabilidade
de gerir o sistema. Dessa forma, o planejamento das ações deve ser efetuado a nível local, para que
haja a participação do município no processo de regionalização, visando garantir o acesso
hierarquizado a todos os níveis de atenção.
O seguinte Plano das Ações de Vigilância e Controle da Dengue 2014-2015, considerando os
recursos existentes na rede pública e os financiamentos em saúde disponíveis dentro do Sistema
Único de Saúde, visa ampliar a qualidade do atendimento na prevenção da Dengue, buscando
soluções e alternativas que melhorem o atendimento do individuo.
Considerando a adoção do modelo de Atenção Básica, visa constituir as Unidades Básicas de
Saúde e Estratégias de Saúde da Família como principais portas de entrada do sistema, assistindo
permanentemente os cidadãos e organizando o fluxo entre os serviços, visando à promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação do paciente portador/suspeito da Dengue.
É um instrumento de gestão de norteamento para as ações de vigilância e controle da dengue,
pois apresenta o diagnóstico, objetivos, diretrizes e metas,possibilitando o acompanhamento da
execução das ações e seu impacto na população no município de Cravinhos, no período de 2014 a
2015.
O homem nos últimos tempos de maneira muitas vezes irracional através da evolução
tecnológica e científica na busca do progresso econômico e financeiro vem causando de maneira
acentuada um desequilíbrio ambiental, cujo reflexo pode ser observado no aumento dos
problemas de saúde relacionado ao meio ambiente, proporcionando condições satisfatórias á
proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor do dengue.
O momento ora vivenciado, observa-se que o ser humano na sua grande maioria esta apenas
preocupada com si mesmo, relegando o segundo plano o coletivo.
5
O combate da dengue não é apenas responsabilidade única e exclusiva dos órgãos públicos
governamentais, mas principalmente da população, do cidadão que tem por dever e obrigação
conservar a sua residência e a sua cidade ordeira e limpa, e cobrar de forma efetiva uma gestão
eficiente e eficaz das autoridades competentes em todos os níveis.
O poder público deve ser o principal responsável pela implantação, coordenação e
supervisão das ações de prevenção a serem tomadas juntamente com a sociedade civil, através de
parcerias que proporcionem incentivos que possam garantir o sucesso da proposta em saúde a ser
trabalhada.
O cidadão tem que exercer o seu direito pleno de cidadania. Exercer esse direito é muitas
vezes abrir mão do mesmo em benefício do outro ou do coletivo. Portanto, sua participação
proporciona o exercício desse direito através de ações efetivamente ativas seja na sua rua, bairro
ou cidade.
Despertar neste público a iniciativa de prevenção e combate ao mosquito do dengue é
alguns dos objetivos deste plano de comunicação para mobilização em saúde que também tem
como meta evitar a proliferação do mosquito e os casos graves da doença. Portanto: DENGUE! A
RESPONSABILIDADE É DE TODOS.
1- Características Gerais do Município
O município de Cravinhos está localizado ao noroeste de São Paulo a 297 Km da capital
paulista e a 18 km de Ribeirão Preto, região formada por 26 municípios e dividida em 3 regiões de
saúde. Possui uma área de 311 Km² e faz limite com os seguintes municípios: Guatapará, Luis
Antonio, São Simão, Serra Azul, Serrana e Ribeirão Preto.
Cravinhos apresenta clima temperado e seco, com raríssimas ocasiões de frio abrupto, sua
temperatura dificilmente ultrapassa 35º.
O município é cortado pelo rio Tamanduá, de relativa extensão. Seu desaguamento se faz no
Rio Pardo, que outrora também faz parte deste município. Conta ainda com o rio da Onça e grande
número de ribeirões que cortam em várias direções, como o Ribeirão Preto, Tamanduazinho, Água
Branca, Figueira, Pântano, etc. No aspecto ambiental o município é dotado de elevações
montanhosas e rochas, grande parte de seu solo é aproveitado para o cultivo e pastagens. Trata-se
de um solo fértil, que aceita qualquer tipo de cultura.
A principal ligação de via de acesso é a Rodovia Anhanguera, que liga o município de
Cravinhos à capital do Estado.
6
Trabalho e Renda
O mercado de trabalho do município vem crescendo nos últimos anos. Em Cravinhos, os
dados sobre renda familiar confirmam o quadro generalizado e enraizado de desequilíbrio na
distribuição de rendimentos. Segundo o IBGE – Censo 2010, ao se analisar o total de domicílios
particulares permanentes por classe de rendimento nominal mensal do responsável pelo domicílio,
encontramos (tabela 4):
Demonstrativo do rendimento nominal mensal por número de domicílio, em cravinhos, ano
2010.
Número de
Domicílios
Rendimento Nominal Mensal %
499 Inferior a 01 salário mínimo ou não
possuem
7%
1488 01 a 02 salários mínimos 22%
3972 02 a 05 salários mínimos 59%
599 05 a 10 salários mínimos 9%
211 Acima de 20 salários mínimos 3%
Fonte: IBGE, censo 2010.
Condições de Vida e Ambiente
As condições de vida e ambiente incidem diretamente nas questões de saúde da população.
Para essa análise, apresentamos dados de saneamento básico, moradia, população em situação de
rua, transporte, meio ambiente e o perfil de desastres.
Saneamento Básico
Em Cravinhos, quase 100% dos domicílios possuem saneamento básico. Para o diagnóstico, é
necessária a análise de indicadores sobre água, esgoto e limpeza urbana.
Segundo o Censo de 2010, o abastecimento de água pela rede geral de Cravinhos, em nível
de atendimento chegava a 99,79%. Com relação ao esgoto, a canalização de esgotos (dejetos
ligados à rede geral de esgoto ou pluvial, ou fossa séptica) atingiu 99,64% em 2010. Quanto aos
resíduos sólidos, de acordo com o Censo de 2010, 100% dos domicílios possuíam destinação
adequada do lixo.
Moradia
7
Na caracterização da situação habitacional, algumas análises podem inferir uma condição de
moradia da população. Na análise da população residente por espécie de domicílio, Cravinhos
possui 99,4% da população morando em domicílio do tipo casa e menos de 1% morando em
residência do tipo cômodo ou em domicílio improvisado.
População em situação de rua
Nos últimos anos a existência de moradores de rua na cidade vêm se acentuando, esta não
pode ser ignorada ou deslocada da construção e das discussões acerca do planejamento em saúde.
Em Cravinhos, ainda não foi realizado censo para diagnóstico do perfil dessa população,
sabemos que são pessoas que estão na faixa etária jovem adulto, homens, mulheres, idosos,
desempregados, pessoas com sofrimento psíquico, migrante, dependentes de álcool e droga. Não
foi observado no local onde há concentração dessas pessoas a presença de crianças.
População:
Segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE, o município de
Cravinhos possui população estimada para o ano 2015 de 33.113 habitantes.
Pirâmide Etária da população, classificada por sexo. Cravinhos – SP, ano 2010.
2.1- Histórico da Dengue nos últimos quatro anos:
Ano Casos Casos Casos Óbitos por Sorotipo Identificado
-6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0
0 a 4
5 a 9
10 a 14
15 a 19
20 a 24
25 a 29
30 a 34
35 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
60 a 64
65 a 69
70 a 74
75 e
Idade
Porcentagem populacional
Feminino
Masculino
8
2.2- Infra Estrutura Existente:
*Notificação a partir de 2014
Nº de
leitos
disponíveis
Localização dos
leitos Nº e leitos UTI Localização dos leitos UTI
03 Pronto Socorro Nenhum
Disponibilidade através de Central
de Regulação Médica.
Nome de Cada Unidade que possui cadeiras de Nº de Cadeiras Horário de
0 100 200 300 400 500 600 700
2010
2011
2012
2013
2014
Confirmados
Notificados
Notificados Confirmados Graves Dengue
2010 627 525 0 0 Não realizado
2011 346 253 0 0 Não realizado
2012 47 12 0 0 Não realizado
2013 399 307 1 1 01
2014 149 91 0 0 Não realizado
Nº de Unidades de Saúde Existentes Nº Unidade de Saúde que Notificam Dengue
03 Unidades de Estratégia de Saúde da Família Notificam *
01 UBS “João Berbel” Notifica *
01 Centro de Saúde Notifica
01 Centro de Especialidades Não notifica
01 Pronto Atendimento Notifica
01 Ambulatório Saúde Mental Não notifica
9
hidratação Funcionamento
Pronto Socorro 03 24 horas
Profissional Nº Total
Capacitados
Dengue
Data da última
capacitação OBS
Médico
Aux.de Enfermagem
Téc.em Enfermagem
Enfermeiro
Vigilância Epidemiológica
Profissional Nº
Total
Exclusivo Tempo Disponível
p/Vigilância
OBS
Enfermeiro 01 Sim 06 horas (presencial) À disposição quando
solicitado, via telefone
Téc.em Enfermagem 01 Não Quando solicitado
Digitador 0
Administrativo 0
Motorista 01 Não Quando solicitado
Coordenador 0
2.3 – DESCRIÇÃO DA COBERTURA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA:
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo assistencial da Atenção Básica, que se
fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um território adstrito e desenvolve
ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades de sua população.
O modelo da ESF busca favorecer a aproximação da unidade de saúde das famílias; promover o
acesso aos serviços, possibilitar o estabelecimento de vínculos entre a equipe e os usuários, a
continuidade do cuidado e aumentar a capacidade de resolutividade dos problemas de saúde mais
comuns, produzindo maior impacto na situação de saúde local.
Tem como diretrizes a integralidade e a equidade da atenção, a coordenação e
longitudinalidade do cuidado das famílias e das pessoas sob sua responsabilidade.A organização
do trabalho das equipes deve estar centrada nas necessidades dos usuários e na busca contínua de
melhoria da qualidade dos serviços ofertados à população.
O município de Cravinhos tem 03 Equipes de Estratégia de Saúde da Família com cobertura
assistencial de 32,00%. Cada Equipe de Saúde da Família é composta por 01 enfermeiro, 01 médico
e 06 Agentes Comunitários de Saúde. O atendimento é realizado com adscrição de território.
2- ESTRATÉGIAS/AÇÕES
3.1- EIXO DA ATEÇÃO A SAÚDE/ASSISTÊNCIA:
3.1.1- Atenção Básica:
10
A Rede de Atenção Primária à Saúde do município de Cravinhos, está distribuída em 03
Equipes de Saúde da Família, 02 Unidades Básicas de Saúde, 01 Pronto Atendimento, 01 Núcleo de
Apoio à Saúde da Família. As Unidades Básicas e Equipes de Saúde da família atendem com
adscrição de clientela.
Esta rede apresenta, atualmente, em seu quadro: 11 médicos para Clínica Médica, 05
enfermeiros, 18 Agentes Comunitários de Saúde, 17 Auxiliares de Enfermagem. Desta forma a
Atenção Primária a Saúde realiza 57,51 % de cobertura da população do município.
Qualificação profissional
Os profissionais da Atenção Básica (11 profissionais médicos que atuam na Clínica Médica,
05 enfermeiros, 17 auxiliares de enfermagem, 18 Agentes Comunitários de Saúde), esses
profissionais deverão receber da Vigilância Epidemiológica um treinamento no manejo clínico e
classificação de risco da Dengue a partir de outubro de 2014.
Os 18 Agentes Comunitários de Saúde do município, na primeira quinzena de Outubro do
corrente ano, serão qualificados para promover ações de prevenção de focos do mosquito em cada
região adscrita a sua Unidade de Estratégia de Saúde da Família.
Ações de integração entre a Atenção Básica e o Programa de Controle da Dengue
 Capacitação da Equipe de Atenção Básica – Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de
Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde.
 As unidades de saúde da atenção básica farão o acolhimento dos suspeitos da dengue.
 Realização por parte da equipe de ESF de Educação em saúde de forma preventiva e
permanente através de palestras em locais de relevância na comunidade e em parceria com
grupos representativos da própria unidade de saúde, escolas, associação de moradores,
grupos religiosos.
 Notificação, por cada equipe de ESF dos casos suspeitos de dengue ao serviço municipal de
epidemiologia, diariamente durante a epidemia.
 Abertura da agenda para o atendimento de agudos ao longo de todo o horário de
funcionamento da unidade;
 Acolher e classificar os pacientes conforme Cartão de Identificação de risco para a Dengue –
Cartão de Classificação a sala de espera deverá contar com a presença de profissional que
possa além de oferecer a hidratação precoce, detectar oportunamente o aparecimento de
sinais de alarme e sinais de choque;
 Estender o horário de funcionamento da unidade, se necessário, incluir finais de semana e
feriados, para evitar a superlotação das unidades de urgência.
11
 Programar o acompanhamento específico para o paciente de primeira consulta e para os
retornos em dias subseqüentes na própria unidade ou em unidades de referência (final de
semana);
 Garantir comunicação direta com a unidade assistencial definida previamente para a
referência (Pronto Socorro) ou com algum dispositivo de regulação central para garantir
acesso dos pacientes a outros níveis;
 Devolução de ficha de notificação/investigação para o ESF de residência de todos os
pacientes que foram atendidos em outras unidades, principalmente de pronto atendimento,
para que a equipe de Saúde da Família realize a visita domiciliar, o controle vetorial e
investigação epidemiológica complementar no domicílio.
 Garantir o fornecimento pela secretaria de saúde dos insumos (medicamentos/impressos)
necessários para as unidades.
DESCRIÇÃO DE METAS
Meta 1: Garantir a notificação de 100% dos casos suspeitos em até 24h, de modo a melhorar o
tempo da notificação. Manter equipe de vigilância epidemiológica realizando busca ativa de casos
nas Unidades Básicas de Saúde, Estratégias de Saúde da Família, Pronto Atendimento e Santa Casa.
Meta 2: Integração da Vigilância em Saúde com as equipes de Estratégias de Saúde da Família
Realizar visita a 100% das unidades ESF pela equipe da vigilância epidemiológica uma vez ao ano.
Meta 3: Realizar, no mínimo, 1 reunião semanal entre as equipes (Vigilâncias em Saúde, Controle
de Vetores e Estratégia de Saúde da Família), para auxiliar nas decisões espaciais e temporais de
combate ao vetor, visando a redução da circulação viral.
Meta 4: Acompanhar de modo ordenado/sistemático e apresentar 1 informe epidemiológico
semanal durante o período epidêmico evidenciando a evolução temporal da incidência de casos
em cada distrito sanitário do município, confrontando os dados de notificação com os
dados/índices de infestação vetorial fornecidos pela vigilância ambiental. Esta análise permitirá a
avaliação da situação do Município, orientando a tomada de medidas e avaliação as ações já
executadas. Assim, também objetiva-se o acompanhamento da curva epidêmica, com vistas ao
desencadeamento e avaliação das medidas de controle.
Meta 5: Garantir a capacitação de 100% dos profissionais médicos e enfermeiros de todos os níveis
de atenção à saúde em Outubro de 2014.
Meta 6: Elaborar agenda de capacitação anual sobre o manejo clínico da Dengue e ações de
prevenção com o objetivo de formar multiplicadores em cada unidade de saúde responsáveis pela
propagação da informação.
Meta 7: Prestar atendimento para 100% dos pacientes com suspeita de dengue, classificados nos
grupos B, C e D, segundo os critérios estabelecidos pela classificação de Risco – MS 2011, com o
objetivo de garantir a taxa de mortalidade causada por complicação da dengue abaixo de >1%.
12
Meta 8: Campanha 10 minutos contra a Dengue: O projeto é inspirado em uma estratégia de
controle do Aedes Aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de
epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10
minutos, para limpeza dos principais criadouros do Aedes Aegypti. Agindo uma vez por semana na
limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor. Com esta ação, é
possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a
transmissão da doença.
O material destaca as principais medidas de prevenção e o material deverá ser entregue ao
munícipe no momento da visita domiciliar realizada pelos agentes de combate às endemias e dos
Agentes Comunitários de Saúde.
3.1.2 – Atenção Secundária / Terciária:
Os locais destinados para hidratação são o Pronto Socorro Municipal disponibilizando
atualmente de 03 cadeiras próprias e 03 leitos de observação e a Sociedade Beneficente de
Cravinhos – Santa Casa disponibilizando 03 leitos para hidratação ou internação para tratamento
de sintomas clássicos da dengue. No município não dispomos de leitos em Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), os casos graves são encaminhados através do Sistema de Regulação Médica para
Hospitais da Região de acordo com disponibilidade de vagas.
3- EIXO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
O objetivo da Vigilância Epidemiológica é o controle das doenças transmissíveis no
município e fundamenta-se na notificação dos casos, visando à interrupção da cadeia de
transmissão da doença e manutenção de um sistema de informações que subsidie o
acompanhamento e avaliação dos programas. As ações da Vigilância Epidemiológica municipal têm
como principal objetivo a melhoria dos indicadores epidemiológicos de saúde da população local.
A Vigilância Epidemiológica dispõe de sede própria, exercendo suas atividades na sede da
Vigilância em Saúde, onde encontra-se também a Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador. A
Vigilância Epidemiológica não possui transporte próprio, porém utiliza o veículo da Secretaria
Municipal de Saúde para realizar busca ativa e demais visitas pertinentes ao serviço. O horário de
atendimento nas salas de vacinas do município é das 7 às 16 horas de segunda a sexta-feira,
mantendo escala de plantão nos feriados e finais de semana para verificação e controle da
13
temperatura das geladeiras onde ficam armazenados os imunológicos. Durante a noite e finais de
semana ou feriados é mantido alguns imunológicos no Pronto Atendimento para realização de
possíveis casos de exposição (vacina Anti-rábica e Dupla Adulto). A Vigilância Epidemiológica é
responsável 24 horas pelo fornecimento de medicamentos profiláticos para as ações de bloqueios
contra moléstias infecciosas.
A rápida coleta de informações pelas unidades ou procura do usuário, são essenciais para o
desencadeamento oportuno de ações de controle e prevenção no nível local. Dessa forma, é
fundamental a boa comunicação entre as equipes destas unidades e a vigilância epidemiológica e
entomológica.
A ficha individual do gravo é o principal instrumento de coleta de dados, pois nela estão
contidas informações específicas sobre a doença, tais como local provável de infecção, exames
laboratoriais, evolução do caso, classificação final, manifestações clínicas dos casos graves entre
outros dados.
As notificações preenchidas pela Vigilância Epidemiológica municipal são digitadas no
sistema de Informação Dengue on-line (SINAN) diariamente, para serem transmitidas para a
Vigilância Epidemiológica Estadual e, desta, para o Ministério da Saúde. Após analisar os dados, a
Vigilância Epidemiológica municipal informa em seguida o caso suspeito para o Controle de
Vetores.
A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou
responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente,
assim como a regularidade no envio das informações no SINAN, conforme Portaria 1271 de 06 de
junho de 2014.
4- EIXO DO CONTROLE DO VETOR:
5.1 - Objetivos Específicos:
5.1.1 - Desenvolver ações continuadas de inspeções domiciliares, com eliminação e
tratamento de criadouros.
AÇÕES:
- Manutenção das atividades de controle do Aedes Aegypti através das visitas domiciliares
mensalmente, para eliminação dos criadouros, aplicação de larvicida e manejo ambiental,
inclusive com programação aos finais de semana e horários diferenciados para reduzir pendência
de imóveis fechados;
- Realização de reuniões técnicas semanal com o objetivo de manter os agentes de combate da
dengue informados sobre o índice de infestação do mosquito em sua área de atuação, bem como
os criadouros predominantes:
14
- Monitoramento em Pontos Estratégicos (PE) com realização de visitas de pesquisa e tratamento
focal e peri focal quinzenalmente;
- Adotar medidas de contenção de casos de dengue mediante a aplicação de inseticida de UBV leve
e pesada;
5.1.2– Reduzir a infestação predial através de ações direcionadas à redução da infestação
predial pelo Aedes Aegypti.
AÇÕES:
- Identificar e monitorar os proprietários de terrenos baldios para que os mesmos realizem
limpeza sistemática para a retirada de criadouros, e ou manter parceria com as Secretarias
Municipais: Limpeza Pública e Obras;
- Estratificar os bairros de acordo com áreas de risco, com a definição de indicadores específicos,
para otimização do trabalho dos agentes;
- Verificação dos proprietários de imóveis fechados, junto ao departamento de cadastro
imobiliário visita dos mesmos;
- Parceria com imobiliárias para garantir acesso aos imóveis fechados;
- Retorno aos imóveis positivos, com a finalidade de verificação da limpeza e adequação do
espaço (em domicílios pequenos, a equipe aguarda a limpeza, em domicílios com piscina é
realizado o pedido de limpeza e a equipe retorna no mesmo dia para verificação, em empresas
com espaços maiores é estipulado um prazo e a equipe retorna para verificação)
5.1.3– Sensibilizar para mudança de hábito com o objetivo de evitar a proliferação do
mosquito.
AÇÕES:
- Participação em eventos e campanhas no município com ações educativas relacionadas ao
controle de doença e do mosquito no meio ambiente;
- Realizar busca ativa em todos os casos suspeitos notificados da doença;
- Realizar mutirões de limpeza nas áreas de riscos que são reincidentes quanto ao índice predial e
casos de dengue em parceria com a população, Secretarias Municipais de Limpeza Pública, Obras,
Educação e Serviço de Água;
- Realizar divulgação volante com carro de som, informando a comunidade sobre a realização de
mutirões e a problemática da dengue;
- Realizar limpezas sistemáticas para retirada de criadouros das margens dos rios e bocas de lobo;
15
5.1.4 - Fomentar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança de comportamento e
a adoção de práticas para a manutenção do ambiente domiciliar preservado da
infestação por Aedes Aegypti.
AÇÕES:
- Interagir com escolas municipais, estaduais e particulares, com a finalidade de conscientizar
professores, pais e alunos, sobre a prevenção da doença e cuidados ambientais;
- Exposições educativas sobre dengue, febre amarela e doenças de chagas em eventos do
município;
- Interagir com o comércio e indústria local com a finalidade de conscientização sobre prevenção
da dengue, febre amarela, doenças de chagas e cuidados ambientais;
- Participação em programação de mídia (rádio e jornal), enfocando a realidade da dengue, com
isso sensibilizando a comunidade para as medidas preventivas contra o mosquito e cuidados aos
pacientes;
- Distribuição de panfletos e folder sobre dengue, escorpião, febre amarela, doenças de chagas e
hantavirus;
Mobilização de entidades religiosas: igrejas envolvendo as pastorais e grupos de orações em
ações preventivas sobre dengue;
- Buscar parceria com o Ministério Público para solucionar casos reincidentes em relação à falta do
controle ambiental;
- Sensibilizar as pessoas quanto à importância quanto à importância do envolvimento de todos no
combate à dengue.
5.1.5- Capacitar profissionais de saúde do município, para maior efetividade das ações nas
áreas de vigilância à saúde, assistência ao doente e operações de campo.
AÇÕES:
- Realizar treinamento em vigilância epidemiológica para os profissionais médicos e enfermeiros
do Programa de Saúde da Família e das Unidades Básicas.
5.1.6- Monitoramento constante dos casos de dengue e resolução dos mesmos em tempo
hábil.
AÇÕES:
- Comunicação imediata dos casos suspeitos de dengue para o Controle de Endemias, para ações
de bloqueio;
- Digitação e atualização SINAM a Secretaria de Saúde;
- Digitação e atualização do SISAWEB;
16
- Capacitação dos setores para maior percepção no diagnóstico de controle e prevenção da doença;
- Notificação, investigação e monitoramento dos casos;
- Acompanhamento de sorologia e virologia do caso de dengue hemorrágica;
- Intensificar a notificação dos casos através da identificação dos sinais e sintomas pela equipe de
enfermagem e profissionais médicos nas unidades.
5.1.7 - Pendências:
AÇÕES:
- Fazer visitas em horários diferenciados:
a) no horário de verão estender as visitas até às 19:00 horas.
b) fazer visitas aos sábados e domingos se necessário.
OBSERVAÇÃO: há necessidade da contratação de mais 05 Agentes de Controle de Vetores.
Recurso Materiais
Tipo Nº disponível
Pick up cabine simples 1
Kombi 1
Computador 1
Equipamentos de aplicação
Tipo de equipamento Marca Nº disponível
Nebulizador costal Guarany 2
Escada 0
EPIs
Tipo Nº disponível
Vestimenta de proteção (para nebulização) 3
Máscara facial 3
Máscara semifacial 3
Filtros para reposição 6
Luva nitrílica 3
Botina de segurança 0
Número de imóveis existentes cadastrados no município:
Recursos Humanos
Cargo/Função
Nº
disponível
Coordenador 1
Supervisor 1
Agente de Controle de Vetores 9
Agente de Controle de Vetores apto a realizar nebulização 8
Profissional de IEC 1
Motorista 0
Apoio administrativo 1
Agente Comunitário de Saúde 18
17
O número de imóveis cadastrados junto ao Setor de Cadastro Imobiliário do Município é de
14.685 imóveis assim distribuídos: 9.505 construções e 5.180 terrenos.
Observação: o Controle de Vetores deverá fazer no ano de 2015 recadastramento dos imóveis.
O Controle de Vetores e a Vigilância Sanitária tem uma boa interação, pois todas às vezes
que necessitamos da intervenção da VISA no tocante ao ingresso nos imóveis sempre ocorreu.
5- EIXO LABORATORIAL:
Quanto à coleta de sorologia, a mesma é realizada no 6º dia do início dos sintomas, no
Centro de Saúde, por profissionais de enfermagem. O material após coletado é encaminhado para
o Instituto Adolfo Lutz em Ribeirão Preto (referência) ou, quando não encaminhado no mesmo dia,
é centrifugado pelo Laboratório da Santa Casa local e armazenado em geladeira até o envio. O
nosso município não é prioritário, portanto não realizamos monitoramento viral.
6- EIXO A VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
Conforme o artigo 14 e 24 da Lei nº 10083 de 23/09/1988 que faz referência às
competências da Vigilância Sanitária para ações de controle da dengue, expomos o seguinte modo
de procedimento:
- Apoiar ações de controle da dengue que necessitem medidas legais,
- Intensificar medidas de inspeção e controle da dengue na rotina (estabelecimentos passíveis de
inspeção pela VISA) de trabalho da Vigilância Sanitária,
- Lembrando que tais ações serão no sentido de somar forças ao trabalho da Equipe de Vetores do
município, tendo em vista haver 3 (três) técnicos da Equipe da VISA,
- Observa-se também a questão do preenchimento do Roteiro de Inspeções para o trabalho da
dengue além do Roteiro de Inspeção Sanitária que deve ser preenchido, o que, certamente exigirá
mais tempo “dentro” do estabelecimento. Fica a sugestão de preencher o Roteiro da Dengue caso
exista situação de maior complexidade e risco no local,
- A Equipe da VISA municipal estará sempre disposta a participar de ações que visem a melhoria de
qualidade de vida do município.
Cravinhos, de 29 de Setembro 2014.
18
ROBERTA APARECIDA MENEGHETTI BRANDÃO
Secretário Municipal da Saúde
JOSÉ FRANCISCO FERNANDES PIZZI
Coordenador Dengue
Taísa de Oliveira Barissa
Coordenador Atenção Básica
Gisleine Vieira Bosquim
Enfermeira Vigilância Epidemiológica
Dougas Uzuelli
Diretor Vigilância Sanitária

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  • 1. 4 Material extraído da Internet sobre planos municipais de combate a Dengue. INTRODUÇÃO A Constituição de 1988 estabeleceu a criação do Sistema Único de Saúde – SUS – preconizando o desenvolvimento da atenção integral à saúde com garantia de acesso universal e igualitário a todos os cidadãos, fundamentado na concepção de saúde como direito de cidadania. O SUS preconiza a descentralização das ações de saúde como estratégia para implantação da nova política de saúde e transfere aos estados e, principalmente aos municípios, a responsabilidade de gerir o sistema. Dessa forma, o planejamento das ações deve ser efetuado a nível local, para que haja a participação do município no processo de regionalização, visando garantir o acesso hierarquizado a todos os níveis de atenção. O seguinte Plano das Ações de Vigilância e Controle da Dengue 2014-2015, considerando os recursos existentes na rede pública e os financiamentos em saúde disponíveis dentro do Sistema Único de Saúde, visa ampliar a qualidade do atendimento na prevenção da Dengue, buscando soluções e alternativas que melhorem o atendimento do individuo. Considerando a adoção do modelo de Atenção Básica, visa constituir as Unidades Básicas de Saúde e Estratégias de Saúde da Família como principais portas de entrada do sistema, assistindo permanentemente os cidadãos e organizando o fluxo entre os serviços, visando à promoção, prevenção, recuperação e reabilitação do paciente portador/suspeito da Dengue. É um instrumento de gestão de norteamento para as ações de vigilância e controle da dengue, pois apresenta o diagnóstico, objetivos, diretrizes e metas,possibilitando o acompanhamento da execução das ações e seu impacto na população no município de Cravinhos, no período de 2014 a 2015. O homem nos últimos tempos de maneira muitas vezes irracional através da evolução tecnológica e científica na busca do progresso econômico e financeiro vem causando de maneira acentuada um desequilíbrio ambiental, cujo reflexo pode ser observado no aumento dos problemas de saúde relacionado ao meio ambiente, proporcionando condições satisfatórias á proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor do dengue. O momento ora vivenciado, observa-se que o ser humano na sua grande maioria esta apenas preocupada com si mesmo, relegando o segundo plano o coletivo.
  • 2. 5 O combate da dengue não é apenas responsabilidade única e exclusiva dos órgãos públicos governamentais, mas principalmente da população, do cidadão que tem por dever e obrigação conservar a sua residência e a sua cidade ordeira e limpa, e cobrar de forma efetiva uma gestão eficiente e eficaz das autoridades competentes em todos os níveis. O poder público deve ser o principal responsável pela implantação, coordenação e supervisão das ações de prevenção a serem tomadas juntamente com a sociedade civil, através de parcerias que proporcionem incentivos que possam garantir o sucesso da proposta em saúde a ser trabalhada. O cidadão tem que exercer o seu direito pleno de cidadania. Exercer esse direito é muitas vezes abrir mão do mesmo em benefício do outro ou do coletivo. Portanto, sua participação proporciona o exercício desse direito através de ações efetivamente ativas seja na sua rua, bairro ou cidade. Despertar neste público a iniciativa de prevenção e combate ao mosquito do dengue é alguns dos objetivos deste plano de comunicação para mobilização em saúde que também tem como meta evitar a proliferação do mosquito e os casos graves da doença. Portanto: DENGUE! A RESPONSABILIDADE É DE TODOS. 1- Características Gerais do Município O município de Cravinhos está localizado ao noroeste de São Paulo a 297 Km da capital paulista e a 18 km de Ribeirão Preto, região formada por 26 municípios e dividida em 3 regiões de saúde. Possui uma área de 311 Km² e faz limite com os seguintes municípios: Guatapará, Luis Antonio, São Simão, Serra Azul, Serrana e Ribeirão Preto. Cravinhos apresenta clima temperado e seco, com raríssimas ocasiões de frio abrupto, sua temperatura dificilmente ultrapassa 35º. O município é cortado pelo rio Tamanduá, de relativa extensão. Seu desaguamento se faz no Rio Pardo, que outrora também faz parte deste município. Conta ainda com o rio da Onça e grande número de ribeirões que cortam em várias direções, como o Ribeirão Preto, Tamanduazinho, Água Branca, Figueira, Pântano, etc. No aspecto ambiental o município é dotado de elevações montanhosas e rochas, grande parte de seu solo é aproveitado para o cultivo e pastagens. Trata-se de um solo fértil, que aceita qualquer tipo de cultura. A principal ligação de via de acesso é a Rodovia Anhanguera, que liga o município de Cravinhos à capital do Estado.
  • 3. 6 Trabalho e Renda O mercado de trabalho do município vem crescendo nos últimos anos. Em Cravinhos, os dados sobre renda familiar confirmam o quadro generalizado e enraizado de desequilíbrio na distribuição de rendimentos. Segundo o IBGE – Censo 2010, ao se analisar o total de domicílios particulares permanentes por classe de rendimento nominal mensal do responsável pelo domicílio, encontramos (tabela 4): Demonstrativo do rendimento nominal mensal por número de domicílio, em cravinhos, ano 2010. Número de Domicílios Rendimento Nominal Mensal % 499 Inferior a 01 salário mínimo ou não possuem 7% 1488 01 a 02 salários mínimos 22% 3972 02 a 05 salários mínimos 59% 599 05 a 10 salários mínimos 9% 211 Acima de 20 salários mínimos 3% Fonte: IBGE, censo 2010. Condições de Vida e Ambiente As condições de vida e ambiente incidem diretamente nas questões de saúde da população. Para essa análise, apresentamos dados de saneamento básico, moradia, população em situação de rua, transporte, meio ambiente e o perfil de desastres. Saneamento Básico Em Cravinhos, quase 100% dos domicílios possuem saneamento básico. Para o diagnóstico, é necessária a análise de indicadores sobre água, esgoto e limpeza urbana. Segundo o Censo de 2010, o abastecimento de água pela rede geral de Cravinhos, em nível de atendimento chegava a 99,79%. Com relação ao esgoto, a canalização de esgotos (dejetos ligados à rede geral de esgoto ou pluvial, ou fossa séptica) atingiu 99,64% em 2010. Quanto aos resíduos sólidos, de acordo com o Censo de 2010, 100% dos domicílios possuíam destinação adequada do lixo. Moradia
  • 4. 7 Na caracterização da situação habitacional, algumas análises podem inferir uma condição de moradia da população. Na análise da população residente por espécie de domicílio, Cravinhos possui 99,4% da população morando em domicílio do tipo casa e menos de 1% morando em residência do tipo cômodo ou em domicílio improvisado. População em situação de rua Nos últimos anos a existência de moradores de rua na cidade vêm se acentuando, esta não pode ser ignorada ou deslocada da construção e das discussões acerca do planejamento em saúde. Em Cravinhos, ainda não foi realizado censo para diagnóstico do perfil dessa população, sabemos que são pessoas que estão na faixa etária jovem adulto, homens, mulheres, idosos, desempregados, pessoas com sofrimento psíquico, migrante, dependentes de álcool e droga. Não foi observado no local onde há concentração dessas pessoas a presença de crianças. População: Segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEADE, o município de Cravinhos possui população estimada para o ano 2015 de 33.113 habitantes. Pirâmide Etária da população, classificada por sexo. Cravinhos – SP, ano 2010. 2.1- Histórico da Dengue nos últimos quatro anos: Ano Casos Casos Casos Óbitos por Sorotipo Identificado -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 e Idade Porcentagem populacional Feminino Masculino
  • 5. 8 2.2- Infra Estrutura Existente: *Notificação a partir de 2014 Nº de leitos disponíveis Localização dos leitos Nº e leitos UTI Localização dos leitos UTI 03 Pronto Socorro Nenhum Disponibilidade através de Central de Regulação Médica. Nome de Cada Unidade que possui cadeiras de Nº de Cadeiras Horário de 0 100 200 300 400 500 600 700 2010 2011 2012 2013 2014 Confirmados Notificados Notificados Confirmados Graves Dengue 2010 627 525 0 0 Não realizado 2011 346 253 0 0 Não realizado 2012 47 12 0 0 Não realizado 2013 399 307 1 1 01 2014 149 91 0 0 Não realizado Nº de Unidades de Saúde Existentes Nº Unidade de Saúde que Notificam Dengue 03 Unidades de Estratégia de Saúde da Família Notificam * 01 UBS “João Berbel” Notifica * 01 Centro de Saúde Notifica 01 Centro de Especialidades Não notifica 01 Pronto Atendimento Notifica 01 Ambulatório Saúde Mental Não notifica
  • 6. 9 hidratação Funcionamento Pronto Socorro 03 24 horas Profissional Nº Total Capacitados Dengue Data da última capacitação OBS Médico Aux.de Enfermagem Téc.em Enfermagem Enfermeiro Vigilância Epidemiológica Profissional Nº Total Exclusivo Tempo Disponível p/Vigilância OBS Enfermeiro 01 Sim 06 horas (presencial) À disposição quando solicitado, via telefone Téc.em Enfermagem 01 Não Quando solicitado Digitador 0 Administrativo 0 Motorista 01 Não Quando solicitado Coordenador 0 2.3 – DESCRIÇÃO DA COBERTURA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo assistencial da Atenção Básica, que se fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um território adstrito e desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades de sua população. O modelo da ESF busca favorecer a aproximação da unidade de saúde das famílias; promover o acesso aos serviços, possibilitar o estabelecimento de vínculos entre a equipe e os usuários, a continuidade do cuidado e aumentar a capacidade de resolutividade dos problemas de saúde mais comuns, produzindo maior impacto na situação de saúde local. Tem como diretrizes a integralidade e a equidade da atenção, a coordenação e longitudinalidade do cuidado das famílias e das pessoas sob sua responsabilidade.A organização do trabalho das equipes deve estar centrada nas necessidades dos usuários e na busca contínua de melhoria da qualidade dos serviços ofertados à população. O município de Cravinhos tem 03 Equipes de Estratégia de Saúde da Família com cobertura assistencial de 32,00%. Cada Equipe de Saúde da Família é composta por 01 enfermeiro, 01 médico e 06 Agentes Comunitários de Saúde. O atendimento é realizado com adscrição de território. 2- ESTRATÉGIAS/AÇÕES 3.1- EIXO DA ATEÇÃO A SAÚDE/ASSISTÊNCIA: 3.1.1- Atenção Básica:
  • 7. 10 A Rede de Atenção Primária à Saúde do município de Cravinhos, está distribuída em 03 Equipes de Saúde da Família, 02 Unidades Básicas de Saúde, 01 Pronto Atendimento, 01 Núcleo de Apoio à Saúde da Família. As Unidades Básicas e Equipes de Saúde da família atendem com adscrição de clientela. Esta rede apresenta, atualmente, em seu quadro: 11 médicos para Clínica Médica, 05 enfermeiros, 18 Agentes Comunitários de Saúde, 17 Auxiliares de Enfermagem. Desta forma a Atenção Primária a Saúde realiza 57,51 % de cobertura da população do município. Qualificação profissional Os profissionais da Atenção Básica (11 profissionais médicos que atuam na Clínica Médica, 05 enfermeiros, 17 auxiliares de enfermagem, 18 Agentes Comunitários de Saúde), esses profissionais deverão receber da Vigilância Epidemiológica um treinamento no manejo clínico e classificação de risco da Dengue a partir de outubro de 2014. Os 18 Agentes Comunitários de Saúde do município, na primeira quinzena de Outubro do corrente ano, serão qualificados para promover ações de prevenção de focos do mosquito em cada região adscrita a sua Unidade de Estratégia de Saúde da Família. Ações de integração entre a Atenção Básica e o Programa de Controle da Dengue  Capacitação da Equipe de Atenção Básica – Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde.  As unidades de saúde da atenção básica farão o acolhimento dos suspeitos da dengue.  Realização por parte da equipe de ESF de Educação em saúde de forma preventiva e permanente através de palestras em locais de relevância na comunidade e em parceria com grupos representativos da própria unidade de saúde, escolas, associação de moradores, grupos religiosos.  Notificação, por cada equipe de ESF dos casos suspeitos de dengue ao serviço municipal de epidemiologia, diariamente durante a epidemia.  Abertura da agenda para o atendimento de agudos ao longo de todo o horário de funcionamento da unidade;  Acolher e classificar os pacientes conforme Cartão de Identificação de risco para a Dengue – Cartão de Classificação a sala de espera deverá contar com a presença de profissional que possa além de oferecer a hidratação precoce, detectar oportunamente o aparecimento de sinais de alarme e sinais de choque;  Estender o horário de funcionamento da unidade, se necessário, incluir finais de semana e feriados, para evitar a superlotação das unidades de urgência.
  • 8. 11  Programar o acompanhamento específico para o paciente de primeira consulta e para os retornos em dias subseqüentes na própria unidade ou em unidades de referência (final de semana);  Garantir comunicação direta com a unidade assistencial definida previamente para a referência (Pronto Socorro) ou com algum dispositivo de regulação central para garantir acesso dos pacientes a outros níveis;  Devolução de ficha de notificação/investigação para o ESF de residência de todos os pacientes que foram atendidos em outras unidades, principalmente de pronto atendimento, para que a equipe de Saúde da Família realize a visita domiciliar, o controle vetorial e investigação epidemiológica complementar no domicílio.  Garantir o fornecimento pela secretaria de saúde dos insumos (medicamentos/impressos) necessários para as unidades. DESCRIÇÃO DE METAS Meta 1: Garantir a notificação de 100% dos casos suspeitos em até 24h, de modo a melhorar o tempo da notificação. Manter equipe de vigilância epidemiológica realizando busca ativa de casos nas Unidades Básicas de Saúde, Estratégias de Saúde da Família, Pronto Atendimento e Santa Casa. Meta 2: Integração da Vigilância em Saúde com as equipes de Estratégias de Saúde da Família Realizar visita a 100% das unidades ESF pela equipe da vigilância epidemiológica uma vez ao ano. Meta 3: Realizar, no mínimo, 1 reunião semanal entre as equipes (Vigilâncias em Saúde, Controle de Vetores e Estratégia de Saúde da Família), para auxiliar nas decisões espaciais e temporais de combate ao vetor, visando a redução da circulação viral. Meta 4: Acompanhar de modo ordenado/sistemático e apresentar 1 informe epidemiológico semanal durante o período epidêmico evidenciando a evolução temporal da incidência de casos em cada distrito sanitário do município, confrontando os dados de notificação com os dados/índices de infestação vetorial fornecidos pela vigilância ambiental. Esta análise permitirá a avaliação da situação do Município, orientando a tomada de medidas e avaliação as ações já executadas. Assim, também objetiva-se o acompanhamento da curva epidêmica, com vistas ao desencadeamento e avaliação das medidas de controle. Meta 5: Garantir a capacitação de 100% dos profissionais médicos e enfermeiros de todos os níveis de atenção à saúde em Outubro de 2014. Meta 6: Elaborar agenda de capacitação anual sobre o manejo clínico da Dengue e ações de prevenção com o objetivo de formar multiplicadores em cada unidade de saúde responsáveis pela propagação da informação. Meta 7: Prestar atendimento para 100% dos pacientes com suspeita de dengue, classificados nos grupos B, C e D, segundo os critérios estabelecidos pela classificação de Risco – MS 2011, com o objetivo de garantir a taxa de mortalidade causada por complicação da dengue abaixo de >1%.
  • 9. 12 Meta 8: Campanha 10 minutos contra a Dengue: O projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes Aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do Aedes Aegypti. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor. Com esta ação, é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão da doença. O material destaca as principais medidas de prevenção e o material deverá ser entregue ao munícipe no momento da visita domiciliar realizada pelos agentes de combate às endemias e dos Agentes Comunitários de Saúde. 3.1.2 – Atenção Secundária / Terciária: Os locais destinados para hidratação são o Pronto Socorro Municipal disponibilizando atualmente de 03 cadeiras próprias e 03 leitos de observação e a Sociedade Beneficente de Cravinhos – Santa Casa disponibilizando 03 leitos para hidratação ou internação para tratamento de sintomas clássicos da dengue. No município não dispomos de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os casos graves são encaminhados através do Sistema de Regulação Médica para Hospitais da Região de acordo com disponibilidade de vagas. 3- EIXO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: O objetivo da Vigilância Epidemiológica é o controle das doenças transmissíveis no município e fundamenta-se na notificação dos casos, visando à interrupção da cadeia de transmissão da doença e manutenção de um sistema de informações que subsidie o acompanhamento e avaliação dos programas. As ações da Vigilância Epidemiológica municipal têm como principal objetivo a melhoria dos indicadores epidemiológicos de saúde da população local. A Vigilância Epidemiológica dispõe de sede própria, exercendo suas atividades na sede da Vigilância em Saúde, onde encontra-se também a Vigilância Sanitária e Saúde do Trabalhador. A Vigilância Epidemiológica não possui transporte próprio, porém utiliza o veículo da Secretaria Municipal de Saúde para realizar busca ativa e demais visitas pertinentes ao serviço. O horário de atendimento nas salas de vacinas do município é das 7 às 16 horas de segunda a sexta-feira, mantendo escala de plantão nos feriados e finais de semana para verificação e controle da
  • 10. 13 temperatura das geladeiras onde ficam armazenados os imunológicos. Durante a noite e finais de semana ou feriados é mantido alguns imunológicos no Pronto Atendimento para realização de possíveis casos de exposição (vacina Anti-rábica e Dupla Adulto). A Vigilância Epidemiológica é responsável 24 horas pelo fornecimento de medicamentos profiláticos para as ações de bloqueios contra moléstias infecciosas. A rápida coleta de informações pelas unidades ou procura do usuário, são essenciais para o desencadeamento oportuno de ações de controle e prevenção no nível local. Dessa forma, é fundamental a boa comunicação entre as equipes destas unidades e a vigilância epidemiológica e entomológica. A ficha individual do gravo é o principal instrumento de coleta de dados, pois nela estão contidas informações específicas sobre a doença, tais como local provável de infecção, exames laboratoriais, evolução do caso, classificação final, manifestações clínicas dos casos graves entre outros dados. As notificações preenchidas pela Vigilância Epidemiológica municipal são digitadas no sistema de Informação Dengue on-line (SINAN) diariamente, para serem transmitidas para a Vigilância Epidemiológica Estadual e, desta, para o Ministério da Saúde. Após analisar os dados, a Vigilância Epidemiológica municipal informa em seguida o caso suspeito para o Controle de Vetores. A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, assim como a regularidade no envio das informações no SINAN, conforme Portaria 1271 de 06 de junho de 2014. 4- EIXO DO CONTROLE DO VETOR: 5.1 - Objetivos Específicos: 5.1.1 - Desenvolver ações continuadas de inspeções domiciliares, com eliminação e tratamento de criadouros. AÇÕES: - Manutenção das atividades de controle do Aedes Aegypti através das visitas domiciliares mensalmente, para eliminação dos criadouros, aplicação de larvicida e manejo ambiental, inclusive com programação aos finais de semana e horários diferenciados para reduzir pendência de imóveis fechados; - Realização de reuniões técnicas semanal com o objetivo de manter os agentes de combate da dengue informados sobre o índice de infestação do mosquito em sua área de atuação, bem como os criadouros predominantes:
  • 11. 14 - Monitoramento em Pontos Estratégicos (PE) com realização de visitas de pesquisa e tratamento focal e peri focal quinzenalmente; - Adotar medidas de contenção de casos de dengue mediante a aplicação de inseticida de UBV leve e pesada; 5.1.2– Reduzir a infestação predial através de ações direcionadas à redução da infestação predial pelo Aedes Aegypti. AÇÕES: - Identificar e monitorar os proprietários de terrenos baldios para que os mesmos realizem limpeza sistemática para a retirada de criadouros, e ou manter parceria com as Secretarias Municipais: Limpeza Pública e Obras; - Estratificar os bairros de acordo com áreas de risco, com a definição de indicadores específicos, para otimização do trabalho dos agentes; - Verificação dos proprietários de imóveis fechados, junto ao departamento de cadastro imobiliário visita dos mesmos; - Parceria com imobiliárias para garantir acesso aos imóveis fechados; - Retorno aos imóveis positivos, com a finalidade de verificação da limpeza e adequação do espaço (em domicílios pequenos, a equipe aguarda a limpeza, em domicílios com piscina é realizado o pedido de limpeza e a equipe retorna no mesmo dia para verificação, em empresas com espaços maiores é estipulado um prazo e a equipe retorna para verificação) 5.1.3– Sensibilizar para mudança de hábito com o objetivo de evitar a proliferação do mosquito. AÇÕES: - Participação em eventos e campanhas no município com ações educativas relacionadas ao controle de doença e do mosquito no meio ambiente; - Realizar busca ativa em todos os casos suspeitos notificados da doença; - Realizar mutirões de limpeza nas áreas de riscos que são reincidentes quanto ao índice predial e casos de dengue em parceria com a população, Secretarias Municipais de Limpeza Pública, Obras, Educação e Serviço de Água; - Realizar divulgação volante com carro de som, informando a comunidade sobre a realização de mutirões e a problemática da dengue; - Realizar limpezas sistemáticas para retirada de criadouros das margens dos rios e bocas de lobo;
  • 12. 15 5.1.4 - Fomentar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança de comportamento e a adoção de práticas para a manutenção do ambiente domiciliar preservado da infestação por Aedes Aegypti. AÇÕES: - Interagir com escolas municipais, estaduais e particulares, com a finalidade de conscientizar professores, pais e alunos, sobre a prevenção da doença e cuidados ambientais; - Exposições educativas sobre dengue, febre amarela e doenças de chagas em eventos do município; - Interagir com o comércio e indústria local com a finalidade de conscientização sobre prevenção da dengue, febre amarela, doenças de chagas e cuidados ambientais; - Participação em programação de mídia (rádio e jornal), enfocando a realidade da dengue, com isso sensibilizando a comunidade para as medidas preventivas contra o mosquito e cuidados aos pacientes; - Distribuição de panfletos e folder sobre dengue, escorpião, febre amarela, doenças de chagas e hantavirus; Mobilização de entidades religiosas: igrejas envolvendo as pastorais e grupos de orações em ações preventivas sobre dengue; - Buscar parceria com o Ministério Público para solucionar casos reincidentes em relação à falta do controle ambiental; - Sensibilizar as pessoas quanto à importância quanto à importância do envolvimento de todos no combate à dengue. 5.1.5- Capacitar profissionais de saúde do município, para maior efetividade das ações nas áreas de vigilância à saúde, assistência ao doente e operações de campo. AÇÕES: - Realizar treinamento em vigilância epidemiológica para os profissionais médicos e enfermeiros do Programa de Saúde da Família e das Unidades Básicas. 5.1.6- Monitoramento constante dos casos de dengue e resolução dos mesmos em tempo hábil. AÇÕES: - Comunicação imediata dos casos suspeitos de dengue para o Controle de Endemias, para ações de bloqueio; - Digitação e atualização SINAM a Secretaria de Saúde; - Digitação e atualização do SISAWEB;
  • 13. 16 - Capacitação dos setores para maior percepção no diagnóstico de controle e prevenção da doença; - Notificação, investigação e monitoramento dos casos; - Acompanhamento de sorologia e virologia do caso de dengue hemorrágica; - Intensificar a notificação dos casos através da identificação dos sinais e sintomas pela equipe de enfermagem e profissionais médicos nas unidades. 5.1.7 - Pendências: AÇÕES: - Fazer visitas em horários diferenciados: a) no horário de verão estender as visitas até às 19:00 horas. b) fazer visitas aos sábados e domingos se necessário. OBSERVAÇÃO: há necessidade da contratação de mais 05 Agentes de Controle de Vetores. Recurso Materiais Tipo Nº disponível Pick up cabine simples 1 Kombi 1 Computador 1 Equipamentos de aplicação Tipo de equipamento Marca Nº disponível Nebulizador costal Guarany 2 Escada 0 EPIs Tipo Nº disponível Vestimenta de proteção (para nebulização) 3 Máscara facial 3 Máscara semifacial 3 Filtros para reposição 6 Luva nitrílica 3 Botina de segurança 0 Número de imóveis existentes cadastrados no município: Recursos Humanos Cargo/Função Nº disponível Coordenador 1 Supervisor 1 Agente de Controle de Vetores 9 Agente de Controle de Vetores apto a realizar nebulização 8 Profissional de IEC 1 Motorista 0 Apoio administrativo 1 Agente Comunitário de Saúde 18
  • 14. 17 O número de imóveis cadastrados junto ao Setor de Cadastro Imobiliário do Município é de 14.685 imóveis assim distribuídos: 9.505 construções e 5.180 terrenos. Observação: o Controle de Vetores deverá fazer no ano de 2015 recadastramento dos imóveis. O Controle de Vetores e a Vigilância Sanitária tem uma boa interação, pois todas às vezes que necessitamos da intervenção da VISA no tocante ao ingresso nos imóveis sempre ocorreu. 5- EIXO LABORATORIAL: Quanto à coleta de sorologia, a mesma é realizada no 6º dia do início dos sintomas, no Centro de Saúde, por profissionais de enfermagem. O material após coletado é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz em Ribeirão Preto (referência) ou, quando não encaminhado no mesmo dia, é centrifugado pelo Laboratório da Santa Casa local e armazenado em geladeira até o envio. O nosso município não é prioritário, portanto não realizamos monitoramento viral. 6- EIXO A VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Conforme o artigo 14 e 24 da Lei nº 10083 de 23/09/1988 que faz referência às competências da Vigilância Sanitária para ações de controle da dengue, expomos o seguinte modo de procedimento: - Apoiar ações de controle da dengue que necessitem medidas legais, - Intensificar medidas de inspeção e controle da dengue na rotina (estabelecimentos passíveis de inspeção pela VISA) de trabalho da Vigilância Sanitária, - Lembrando que tais ações serão no sentido de somar forças ao trabalho da Equipe de Vetores do município, tendo em vista haver 3 (três) técnicos da Equipe da VISA, - Observa-se também a questão do preenchimento do Roteiro de Inspeções para o trabalho da dengue além do Roteiro de Inspeção Sanitária que deve ser preenchido, o que, certamente exigirá mais tempo “dentro” do estabelecimento. Fica a sugestão de preencher o Roteiro da Dengue caso exista situação de maior complexidade e risco no local, - A Equipe da VISA municipal estará sempre disposta a participar de ações que visem a melhoria de qualidade de vida do município. Cravinhos, de 29 de Setembro 2014.
  • 15. 18 ROBERTA APARECIDA MENEGHETTI BRANDÃO Secretário Municipal da Saúde JOSÉ FRANCISCO FERNANDES PIZZI Coordenador Dengue Taísa de Oliveira Barissa Coordenador Atenção Básica Gisleine Vieira Bosquim Enfermeira Vigilância Epidemiológica Dougas Uzuelli Diretor Vigilância Sanitária