SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Baixar para ler offline
Da Quitina ao Biofertilizante "Quitosano Camponês"
Sebastião Pinheiro
Oliver Naves Blanco
Revisão Bibliográfica
A quitina e a quitosana são biomateriais consideravelmente versáteis e
promissores. O derivado de quitina desacetilada, quitosana é polímero bioativo mais útil e
interessante. Apesar da sua biodegradabilidade, possui muitos grupos laterais amino
reativos, que oferecem possibilidades de modificações químicas, formação de uma
grande variedade de derivados úteis que estão comercialmente disponíveis ou podem ser
disponibilizados através de reações de enxerto e interações iônicas. Este estudo analisa a
pesquisa contemporânea em quitina e quitosana para aplicações em vários campos
industriais e biomédicos.
O quitosano é um polissacarídeo linear composto por D-glucosamina (unidade
desacetilada) ligada a β-(1 → 4) distribuída aleatoriamente e N-acetil-D-glucosamina
(unidade acetilada). É feito tratando as cascas de quitina de camarão e outros crustáceos
com uma substância alcalina, como o hidróxido de sódio.
A quitosana possui vários usos biomédicos comerciais e possíveis. Pode ser usado
na agricultura como tratamento de sementes e biopesticida, ajudando as plantas a
combater infecções fúngicas. Na produção de vinho, pode ser usado como agente de
granulação, ajudando também a evitar a deterioração. Na indústria, pode ser usado em
um revestimento de tinta de poliuretano auto-reparável. Na medicina, é útil em ataduras
para reduzir o sangramento e como agente antibacteriano; ele também pode ser usado
para ajudar a distribuir drogas através da pele.
Mais controversa, a quitosana tem sido usada para limitar a absorção de gordura, o
que a tornaria útil para a dieta, mas há evidências contra isso.
Outros usos da quitosana que foram pesquisados incluem o uso como fibra
dietética solúvel.
Fabricação e propriedades
A quitosana comercial é derivada das cascas
de camarão e outros crustáceos marinhos, incluindo
o Pandalus borealis, retratado aqui.
A quitosana é produzida comercialmente pela
desacetilação da quitina, que é o elemento
estrutural do exoesqueleto de crustáceos (como os
caranguejos e camarões) e das paredes celulares
dos fungos. O grau de desacetilação (%DD) pode
ser determinado por espectroscopia de RMN, e a
%DD em quitosanas comerciais varia de 60 a 100%.
Em média, o peso molecular da quitosana produzida
comercialmente está entre 3.800 e 20.000 Daltons.
Um método comum para a síntese de quitosana é a
Formação de quitosana por desacetilação
parcial de quitina
desacetilação da quitina usando hidróxido de sódio em excesso como reagente e água
como solvente. A reação segue cinética de primeira ordem, embora ocorra em duas
etapas; a barreira de energia de ativação para o primeiro estágio é estimada em 48,8 kJ
mol-1 a 25-120 ° C e é maior do que a barreira para o segundo estágio.[2] Esta via de
reação, quando permitida a conclusão (desacetilação completa), produz até 98% do
produto.[3]
O grupo amino na quitosana tem um valor de pKa de ~ 6,5, o que leva a uma
protonação significativa em solução neutra, aumentando com o aumento da acidez
(diminuição do pH) e a % do valor-DA. Isso torna a quitosana solúvel em água e um
bioadesivo que se liga prontamente a superfícies carregadas negativamente [4] [5], como
as membranas mucosas. A quitosana aumenta o transporte de drogas polares através
das superfícies epiteliais e é biocompatível e biodegradável. Não é aprovado pelo FDA
para entrega de medicamentos embora. Quantidades purificadas de quitosanas estão
disponíveis para aplicações biomédicas.
As nanofibrilas foram feitas usando quitina e quitosana. [6]
Usos na Agricultura e horticultura
Os usos agrícolas e hortícolas da quitosana, principalmente para defesa de plantas
e aumento de produtividade, baseiam-se em como esse polímero de glucosamina
influencia a bioquímica e a biologia molecular da célula vegetal. Os alvos celulares são a
membrana plasmática e a cromatina nuclear. Alterações subsequentes ocorrem nas
membranas celulares, cromatina, DNA, cálcio, MAP Kinase, burst oxidativo, espécies
reativas de oxigênio, genes relacionados à patose (PR) e fitoalexinas.[7]
A quitosana foi registrada pela primeira vez como um ingrediente ativo (licenciado
para venda) em 1986. [8]
No biocontrole natural e eliciador
Na agricultura, a quitosana é tipicamente usada como um tratamento natural de
sementes e estimulador do crescimento de plantas, e como uma substância biopesticida
ecologicamente correta que aumenta a capacidade inata das plantas de se defenderem
contra infecções fúngicas.[9] Os ingredientes ativos de biocontrole natural,
quitina/quitosana, são encontrados nas cascas de crustáceos, como lagostas,
caranguejos e camarões, e muitos outros organismos, incluindo insetos e fungos. É um
dos materiais biodegradáveis mais abundantes do mundo.
Moléculas degradadas de quitina/quitosana existem no solo e na água. Aplicações
de quitosana para plantas e culturas são reguladas pela EPA, e o Programa Orgânico
Nacional do USDA regula o seu uso em fazendas e cultivos orgânicos certificados. [10]
Produtos de quitosana biodegradáveis e aprovados pela EPA são permitidos para uso
externo e interno em plantas e culturas cultivadas comercialmente e por
consumidores.[11]
A capacidade natural de biocontrole da quitosana não deve ser confundida com os
efeitos de fertilizantes ou pesticidas nas plantas ou no meio ambiente. Os biopesticidas
ativos de quitosana representam um novo nível de controle biológico econômico das
lavouras para agricultura e horticultura.[12] O modo de ação de biocontrole da quitosana
provoca respostas de defesa inatas naturais dentro da planta para resistir a insetos,
patógenos e doenças transmitidas pelo solo quando aplicadas à folhagem ou ao solo.[13]
A quitosana aumenta a fotossíntese, promove e melhora o crescimento das plantas,
estimula a absorção de nutrientes, aumenta a germinação e a brotação e aumenta o vigor
das plantas. Quando usado como tratamento de sementes ou revestimento de sementes
de algodão, milho, batata-semente, soja, beterraba sacarina, tomate, trigo e muitas outras
sementes, provoca uma resposta imunitária inata no desenvolvimento de raízes que
destroem cistos de nematóides parasitários sem prejudicar os nematóides e organismos
benéficos.[14] [15]
As aplicações agrícolas da quitosana podem reduzir o estresse ambiental devido à
seca e às deficiências do solo, fortalecer a vitalidade das sementes, melhorar a qualidade
das plantações, aumentar a produtividade e reduzir a deterioração de frutas, vegetais e
frutas cítricas. A vida de flores cortadas e árvores de Natal. O Serviço Florestal dos EUA
realizou uma pesquisa sobre quitosana para controlar patógenos em pinheiros [17] [18] e
aumentar o fluxo de resina que resiste à infestação por besouros de pinheiro.[19]
A quitosana tem uma rica história de
pesquisa para aplicações na agricultura e
horticultura que datam da década de 1980.[20] Em
1989, as soluções de sal de quitosana foram
aplicadas às culturas para melhorar a proteção
contra congelamento ou para cultivar a semente
para o preparo de sementes.[21] Pouco depois, o
sal de quitosana recebeu o primeiro rótulo de
biopesticida da EPA, seguido por outras aplicações
de propriedade intelectual.
A quitosana tem sido usada para proteger as
plantas no espaço, bem como o experimento da
NASA para proteger os grãos de azuki cultivados a
bordo do ônibus espacial e da estação espacial
Mir em 1997 (ver foto acima). [22] Os resultados
da NASA revelaram que a quitosana induz
aumento do crescimento (biomassa) e resistência
a patógenos devido a níveis elevados de enzimas β-(1 → 3)-glucanase nas células das
plantas. A NASA confirmou que a quitosana provoca o mesmo efeito nas plantas da
Terra.[23]
Soluções não tóxicas de polímero de quitosana de baixo peso molecular parecem
ser seguras o suficiente para usos agrícolas e hortícolas de amplo espectro. [24] [25] Em
2008, a EPA aprovou o status de elicitor natural de amplo espectro para um ingrediente
ativo molecular ultrabaixo de 0,25% de quitosana.[26]
Uma solução natural de eliciador de quitosana para agricultura e usos hortícolas
recebeu um rótulo alterado para aplicações foliares e de irrigação pela EPA em 2009. [16]
Devido ao seu baixo potencial de toxicidade e abundância no ambiente natural, a
quitosana não agride as pessoas, animais de estimação, animais selvagens ou o meio
ambiente quando usada de acordo com as instruções do rótulo. [27] [28] [29] O Serviço
Florestal dos EUA testou a quitosana como um biopesticida ecológico para prear os
pinheiros para se defenderem contra os besouros do pinheiro da montanha.
O suporte de vida da NASA tecnologia GAP
com grãos não tratados (tubo esquerdo) e
grãos tratados com biocontrole de quitosana
ODC (tubo direito) retornaram da estação
espacial Mir a bordo do ônibus espacial -
setembro de 1997
Filtração
A quitosana pode ser usada na hidrologia como parte de um processo de
filtração.[30] A quitosana faz com que as partículas de sedimentos finos se liguem e é
subsequentemente removida com o sedimento durante a filtração de areia. Também
remove minerais pesados, corantes e óleos da água.[30] Como aditivo na filtração de
água, a quitosana combinada com a filtração de areia remove até 99% da turbidez. [31] A
quitosana está entre os adsorventes biológicos usados para remoção de metais pesados
sem impactos ambientais negativos.[30]
Em combinação com bentonita, gelatina, sílica gel, cola de peixe ou outros agentes
de colagem, é usada para clarificar vinho, hidromel e cerveja. Adicionado no final do
processo de fermentação, a quitosana melhora a floculação e remove células de levedura,
partículas de frutas e outros detritos que causam vinho nebuloso. [32]
Vinificação e quitosana de fonte fúngica
A quitosana tem uma longa história de uso como agente de refinamento na
produção de vinho. [33] [34] A fonte de fungos quitosana mostrou um aumento na
atividade de decantação, redução de polifenóis oxidados em suco e vinho, quelação e
remoção de cobre (pós-trasfega) e controle da levedura de deterioração Brettanomyces.
Estes produtos e utilizações estão aprovados para utilização europeia pelas normas da
UE e da OIV [35].
Uso médico
A quitosana é usada em alguns curativos para parar o sangramento.[36] Esse
curativo recebeu aprovação para uso médico nos Estados Unidos em 2003.[36] Também
parece diminuir o crescimento de bactérias e fungos.[37] Ele também estava sendo visto
como um curativo de queimaduras a partir de 2011.[37] Curativos de quitosana têm sido
usados durante as guerras no Iraque e no Afeganistão.[36] Um estudo durante a guerra
encontrou evidências de sucesso.[36] As versões são feitas por vários fabricantes em
vários formatos.[36]
Agentes hemostáticos de quitosana são freqüentemente sais de quitosana feitos da
mistura de quitosana com um ácido orgânico (como ácido succínico ou lático). O agente
hemostático atua por meio de uma interação entre a membrana celular dos eritrócitos
(carga negativa) e a quitosana protonada (carga positiva), levando ao envolvimento das
plaquetas e à rápida formação de trombo.[38] Os sais de quitosana podem ser misturados
com outros materiais para torná-los mais absorventes (como a mistura com alginato), ou
para variar a taxa de solubilidade e bioabsorção do sal de quitosana. Os sais de quitosana
são biocompatíveis e biodegradáveis, tornando-os úteis como hemostatos absorvíveis. A
quitosana protonada é decomposta pela lisozima no corpo em glucosamina [38] e a base
conjugada do ácido (como lactato ou succinato), substâncias encontradas naturalmente
no corpo.
Pesquisa
A quitosana e os derivados têm sido explorados no desenvolvimento de
nanomateriais, bioadesivos, sistemas aperfeiçoados de administração de medicamentos
[39], revestimentos entéricos [40] e em dispositivos médicos. [41] [42] [43] Em 2011,
cientistas de Harvard criaram um material chamado "shrilk", feito pela deposição
sequencial de fibroína extraída da seda e quitosana extraída de cascas de camarão. O
design imita a estrutura em camadas da endocutícula do inseto com componentes
similares. O filme plástico composto em camadas resultante é resistente e pode ser mais
ou menos flexível dependendo da quantidade de água adicionada. [44]
A quitosana está sendo pesquisada como adjuvante de um método de
administração de vacina intranasal em potencial. [45]
Bioprinting
Materiais bioinspirados, um conceito de fabricação
inspirado em nácar natural, carapaça de camarão ou
cutícula de insetos, [47] [48] [49] levaram ao
desenvolvimento de métodos de bioprintificação para
fabricar objetos de consumo em larga escala usando
quitosana. [50] [51] Esse método é baseado na replicação
do arranjo molecular de quitosana de materiais naturais em
métodos de fabricação, como moldagem por injeção ou
moldagem de molde. [52] Uma vez descartados, os objetos construídos com quitosana
são biodegradáveis e não tóxicos. [53] O método é usado para projetar e bioprintar órgãos
ou tecidos humanos. [54] [55]
Objetos pigmentados de quitosana podem ser reciclados, [56] com a opção de
reintroduzir ou descartar o corante em cada etapa de reciclagem, permitindo a reutilização
do polímero independentemente dos corantes. [57] [58] Ao contrário de outros
bioplásticos vegetais (por exemplo, celulose, amido), as principais fontes naturais de
quitosana são de ambientes marinhos e não competem por terras ou outros recursos
humanos. [46] [59]
Perda de peso
A quitosana é comercializada em forma de comprimido como um "aglutinante
gordo" [60]. Embora o efeito da quitosana na redução do colesterol e do peso corporal
tenha sido avaliado, o efeito parece não ter ou ter pouca importância clínica. [61] [62]
Revisões de 2016 e 2008 constataram que não houve efeito significativo, e nenhuma
justificativa para pessoas com sobrepeso usarem suplementos de quitosana. [61] [63] Em
2015, a Food and Drug Administration dos EUA emitiu um comunicado público sobre os
varejistas de suplementos que fizeram alegações exageradas sobre o suposto benefício
de perda de peso de vários produtos. [64]
Práxis camponesa – F. Juquira Candiru
QUITO – SANO e GUAIAQUIL
I - MÉTODO QUÍMICO:
1. DESPROTEINAÇÃO (ou QUEBRA DA PROTÉINA): Com 1 kg de cabeças e casca de
camarões frescos em 2 litros de água, colocar 100 gramas de soda cáustica
cuidadosamente para evitar queimaduras e deixe ferver em uma panela de pressão por 3
minutos. Escorra e lave por 3 vezes com água quente e coloque em água morna a 40ºC.
Objetos funcionais
tridimensionais grandes feitos
de quitosana.[46]
2. As cascas cozidas estão agora preparadas para receber o inóculo da fermentação
anterior realizada no Curso Saúde no Solo e Agroecologia 7.0 como o professor
Sebastião Pinheiro em novembro/2018, no sítio Solar Blanco, São Pedro/SP conformes o
quadro anexado nesta publicação. Agregar em uma garrafa PET de 3,3 litros, 1 litro deste
fermentado (de Nov/18) como um inóculo e todas as cascas de camarão cozidas, mais
duas colheres de sopa de Sulfato de Amônio e 200 gramas de abóbora vermelha cozida;
instale uma bomba de aquário para borbulhar ar e deixar fermentar por 15 dias.
3. Observe a viscosidade do primeiro fermentado sem remover proteínas e compare com
a viscosidade desse agora.
4. Com o novo fermentado (maio/2019) feito com cascas cozidas observar a viscosidade.
Quanto mais viscoso, mais quitosana. Faça uma nova análise em laboratório para a
quitosana. Ambos são importantes em 2 níveis econômicos para aprender a criar o
inóculo e para calcular as doses de aplicação na agricultura. É possível que, o que tenha
menos quitosana funcione melhor, pois é um complexo e não apenas contendo quitosana
mas com muita Lactoferrina e Ferritina que agem como sideróforos. É possível que o
cozimento das cascas facilite a desacetilação da quitina e produção de quitosana, mas a
fermentação ajuda a produzir mais sideróforos e os resultados positivos na agricultura
pela formação paralela de Nisina (a).
Em solos ácidos, a desmineralização não é necessária fazer, uma vez que o Cálcio é um
mineral muito pobre nestes solos. Em solos neutros ou alcalinos, se for conveniente
observar o efeito da desmineralização da biomassa. Quando a finalidade seja alimentar
ou indústrial, se é necessário pensar em desmineralização, que é feita com 5 a 10% de
ácido clorídrico em água quente por cerca de 3 horas.
II - MÉTODO BIOLÓGICO:
1. A grande vantagem da fermentação é que todas as reações de desproteinização,
desacetilação e desmineralização ocorrem simultaneamente com a formação de ácido
acético, ácido láctico e quitosana (Chitosan) ao mesmo tempo em que ativa sideróforos e
isso é avaliado na eficiência das aplicações do biofertilizante com Quitosana e Nisina (a) o
polipeptídeo que inibe fungos, bactérias e vírus e outros elementos bioativos prejudiciais.
2. O primeiro fermentado feito em novembro/18, quadro em anexo, contém Lactobacillus
ponha em garrafas PET de 500 ml no congelador (freezer) e armazene; e, identificar no
segundo também, devidamente identificado. É a coleção de inóculo.
3. Se o laboratório lhe disser que o segundo tem muito mais quitosana. O teste de campo
é para dizer qual é o melhor.
4. O professor Sebastião Pinheiro fez os primeiros ensaios em 2007, na Universidade de
Sinaloa, dentro do Laboratório de Solos da Universidade depois que li dois trabalhos: -
Rinaudo M, Pavlov G, Desbrie'res J (1999); Quitina e quitosana: propriedades e
aplicações. Prog Polym Sei 31: 603-632; e, Rinaudo, 2006 Influência da
concentração de ácido acético na solubilização de quitosana. Polymer 40: 7029-
7032]. A improvisação da bomba do aquário foi para remover o risco de mau cheiro e
moscas.
No sítio Solar Blanco, em São Pedro/SP,
estamos fazerndo em quantidades maiores.
Pode-se utilizar carapaças de caranguejos,
casca de camarões, cascas de jaiba (giló
grande) ou insetos como o grilo, e os besouros
que também têm quitina e servem como
biomassa na fermentação.
A produção inicial de inóculos foi
elaborada com base nas experiências de
agricultores na fabricação do “Xacualolibiol”.
Nos últimos tempos, pesquisadores corruptos ou manipulados e induzidos
propalam que os biofertilziantes não são seguros pois são feitos com estercos. Eles e os
burocratas de fitossanidade (assim como os e inocuidade higiene) intentam denegrir ou
detratar os biofertilizantes em geral, e por ignorânica e má fé os relacionam com
Coliformes fecais, Rotavírus e outros microrganismos patogênicos ou vírus (PINHEIRO,
2019). Passamos então a defender as comunidades rurais com informações sobre o
direito consuetudinário, biotestes e análises de Cromatografia de Pfeiffer.
As grandes corporações com o tempo e divulgação dos biofertilizantes
demostraram a intenção de proibir sua manufatura pelos agricultores, protegendo os
interesses industriais das empresas de biotecnologia. De forma corrupta, eles
“confundem” a contaminação em caso específico individualizado a ser fiscalizado,
inspecionando, educando e controlando, com ação tecnológica proibida ou vetada através
de polícia sanitária, protegendo os interesses das empresas que não desejam
concorrência, pois os produtos artesanais são superiores técnica e culturalmente
(PINHEIRO, 2019).
Quanto mais informação e meios de controle estão à disposição dos agricultores,
melhor é para a economia e sociedade, mas a submissão e privatizaçao do Estado com
direcionamento de leis é um escândalo mundial... (PINHEIRO, 2019)
A resposta veio da experiência prática dos camponeses; o “Xacualolibiol” foi criado
para os agricultores de regiões áridas como o Nordeste do Brasil, grande parte do México,
Austrália e África. Para evitar a discussão cabotina sobre inocuidade e higiene, optamos
por preparar um etnobiofertilizante com a abóbora vermelha nativa de Oaxaca, que dá
nome ao doce nacional (do nahuatl Xacualoli). A abóbora nativa do sul do México é de
presença obrigatória em todas as propriedades rurais. Tem baixo custo e capacidade de
armazenamento de muitos meses e até anos (PINHEIRO, 2019).
É ótimo meio de cultivo para microrganismos como bactérias, inclusive as
fotossintetizadoras, importantes para a produção de água e Oxigênio nas regiões áridas.
Usa como inoculante os soros de leite e bactérias do solo e atmosfera agrícola de fácil
propagação. Sendo feito com água, farinha de pedra e a própria abóbora tanto cozida
como crua e soro de leite fresco de boa qualidade. As análises dos Xacualolibiol bem
feitos produzem grandes quantidades de coágulos etanólico e alcalino, superando em
mais de 20% os feitos com esterco ou somente soro de leite. Acreditamos que esta
qualidade seja em função do caráter alcalino da abóbora e sua riqueza em Cálcio-
caroteno (PINHEIRO, 2019).
De acordo com essas práticas tomamos como base o biofertilizante Xacualolibiol
para criarmos o biofertilizante camponês denominado “Sorriso da Camponesa” ou
“Sorrido do Camponês” com o objetivo de melhor aproveitar a quitina contida nos resíduos
de cascas e cabeças de camarões coletados frescos em restaurantes de Piracicaba/SP.
No quadro a seguir descrevemos os materiais necessários para o fermentado
biotecnológico quitosano elaborado no curso Saúde no Solo e Agroecologia 7.0 com o
professor Sebastião Pinheiro e Oliver Naves Blanco, agroecólogo da Fundação Juquira
Candiru, no sítio Solar Blanco no município de São Pedro/SP nos dias 16, 17, 18 e 19 de
novembro/2019:
INGREDIENTES QUANTIDADES
1. Tambor de plástico transparente 1.000 L 1
2. Água 650 L
3. Soro 150 L
4. Melaço 50 L
5. Merda fresca de bezerros ou vacas de pasto nativo 10 kg
6. Abóboras morangas ou cabotiã 50 kg
7. Casca de camarão/ou besouros, grilos/ou outra fonte de quitina 10 kg
8. Farinha de rocha 15 kg
9. Saco de algodão 1
10. Bomba de aquário/com extensão mangueira 2 m 1
PREPARAÇÃO
No tambor plástico transparente com campacidade de 1000L (observação: pode-se fazer
em proporções menores desde que se tenha um recipiente branco que permita a entrada
de luz para a ativação e ação das bactérias fotossintetizadoras, alterando as proporções
dos ingredientes de acordo com a capacidade do recipiente) previamente abastecido
com água limpa sem tratamento ou contaminada. Aos poucos ir inserindo os
ingredientes: soro, melaço, merda fresca de bezerros ou vacas, farinha de rochas e as
abóboras picadas em pedaços menores.
Em um saco de pano colocar as cascas de camarões; amarrar a boca com fio de naylon
e mergulhar no tambor com cuidado, amarrando o na extremidade para facilitar a retirada
depois de finalizada a fermentação.
Inserir a mangueira de aquário e se possível fazer conecções para que prolongue e
espalhe a oxigenação dentro do tambor.
Durante 15 dias todo processo de fermentação se dá de forma aeróbica sendo oxigenado
ininterruptamente para o total controle da proteína do camarão, para que assim não entre
em putrefação.
Passados os 15 dias de fermentação observar o odor do preparado. Este não pode estar
com mau cheiro. Não estando, retirar a oxigenação, agregar mais 10 litros de melaço e
fechar hermeticamente o tambor; utilizando-se de uma mangueira e garrafa PET fazer
uma saída de ar. Este manejo, de instalação da mangueira para a saída de gases e que
não permita a entrada do oxigênio deve ser feito antes de agregar todos os materiais
acima para facilitar a técnica a posterior.
A fermentação, então, se dá de maneira anaeróbica durante 60 dias ininterrupta.
Imagens com 60 dias de fermentação anaeróbica. Fotos: Oliver Naves Blanco
Imagens com 120 dia de fermentação anaeróbica. Fotos: Oliver Naves Blanco
Referências
• Shahidi, Fereidoon; Synowiecki, Jozef (1991). "Isolation and characterization
of nutrients and value-added products from snow crab (Chionoecetes opilio)
and shrimp (Pandalus borealis) processing discards". Journal of Agricultural
and Food Chemistry. 39 (8): 1527–32. doi:10.1021/jf00008a032.
• Ahlafi, Hammou; Moussout, Hamou; Boukhlifi, Fatima; Echetna, Mostafa;
Bennani, Mohamed Naciri; Slimane, Slimani My (2013). "Kinetics of N-
Deacetylation of Chitin Extracted from Shrimp Shells Collected from Coastal
Area of Morocco" (PDF). Mediterranean Journal of Chemistry. 2 (3): 503–
513. doi:10.13171/mjc.2.3.2013.22.01.20.
• Peniston, Quintin P. et al. (25 March 1980) "Process for the manufacture of
chitosan" U.S. Patent 4,195,175
• Dong Woog Lee; et al. (2013). "Strong adhesion and cohesion of chitosan in
aqueous solutions". Langmuir. 29 (46): 14222–14229. doi:10.1021/la403124u.
PMC 3888206. PMID 24138057.
• Chanoong Lim; Dong Woog Lee; et al. (2015). "Contact time- and pH-
dependent adhesion and cohesion of low molecular weight chitosan coated
surfaces". Carbohydrate Polymers. 117 (6): 887–894.
doi:10.1016/j.carbpol.2014.10.033. PMID 25498713.
• Jeffryes, C; Agathos, SN; Rorrer, G (June 2015). "Biogenic nanomaterials
from photosynthetic microorganisms". Current Opinion in Biotechnology. 33:
23–31. doi:10.1016/j.copbio.2014.10.005. PMID 25445544.
• Hadwiger, Lee A. (2013). "Multiple effects of chitosan on plant systems: Solid
science or hype". Plant Science. 208: 42–9.
doi:10.1016/j.plantsci.2013.03.007. PMID 23683928.
• "Chitosan; Poly-D-glucosamine (128930) Fact Sheet" (PDF). Environmental
Protection Agency (EPA). February 2001.
• Linden, James C.; Stoner, Richard J.; Knutson, Kenneth W.; Gardner-Hughes,
Cecilie A. (2000). "Organic disease control elicitors". Agro Food Industry Hi-
Tech. 11 (5): 32–4.
• "USDA NOP and EPA Rule on Chitosan, Federal Register/Vol. 72, No.
236/Monday, December 10, 2007/Rules and Regulation" (PDF). Archived from
the original (PDF) on 11 December 2008.
• "Chitin and Chitosan Final Registration Review Decision, Document ID: EPA-
HQ-OPP-2007-0566-0019". Regulations.gov. 11 December 2008. pp. 10–15.
• Goosen, Mattheus F. A. (1 June 1996). Applications of Chitan and Chitosan.
CRC Press. pp. 132–9. ISBN .
• Linden, J.C.; Stoner, R.J. (2005). "Proprietary Elicitor Affects Seed
Germination and Delays Fruit Senescence" (PDF). Journal of Food,
Agriculture & Environment.
• "Smiley R., Cook R.J., Pauliz T., Seed Treatment for Sample Cereal Grains
Oregon State University, 2002, EM 8797" (PDF). Archived from the original
(PDF) on 5 September 2006.
• "Stoner R., Linden J., Micronutrient elicitor for treating nematodes in field
crops, 2006, Patent Pending, Pub. no.: US 2008/0072494 A1".
• Linden, J. C.; Stoner, R. J. (2007). "Pre-harvest application of proprietary
elicitor delays fruit senescence". Advances in Plant Ethylene Research.
pp. 301–2. doi:10.1007/978-1-4020-6014-4_65. ISBN .
• Mason, Mary E.; Davis, John M. (1997). "Defense Response in Slash Pine:
Chitosan Treatment Alters the Abundance of Specific mRNAs". Molecular
Plant-Microbe Interactions. 10 (1): 135–7. doi:10.1094/MPMI.1997.10.1.135.
PMID 9002276.
• Klepzig, Kier D.; Walkinshaw, Charles H. (2003). "Cellular response of
loblolly pine to wound inoculation with bark beetle-associated fungi and
chitosan". Res. Pap. Srs-30.asheville, Nc: U.s. Department of Agriculture,
Forest Service, Southern Research Station. 9P. 030.
• O'Toole, Erin (10 September 2009). "Solution for Pine Bark Beetles May Help
Front Range Trees". NPR Morning Edition – KUNC 91.5 FM Greeley, CO.
• Croteau, R.; Gurkewitz, S.; Johnson, M. A.; Fisk, H. J. (1987). "Biochemistry
of Oleoresinosis : Monoterpene and Diterpene Biosynthesis in Lodgepole Pine
Saplings Infected with Ceratocystis clavigera or Treated with Carbohydrate
Elicitors". Plant Physiology. 85 (4): 1123–8. doi:10.1104/pp.85.4.1123.
PMC 1054405. PMID 16665815.
• "Treatment of Plants with Chitosan Salts, 1989, Patent WO/1989/007395".
• Stoner, R. (2006). "Progressive Plant Growing Has Business Blooming,
Environmental and Agricultural Resources". NASA. pp. 68–71..
• Linden, James C.; Stoner, Richard J. (21 October 2008). "YEA! Elicitor
Response Comparison to Chitin / Chitosan in Mung Bean and Adzuki Bean
Germination Experiments" (PDF).
• "BIOPOLYMERS Making Materials Nature's Way".
• "SeedQuest Press Release: AgriHouse Acquires DCV Chitosan IP and
Patents".
• "Chitin/Chitosan, Farnesol/Nerolidol and Nosema locustae Final Registration
Review Decision". Federal Register Notice of Availability. 73 (248). 24
December 2008.
• "Chitosan Exemption from the Requirement of a Tolerance". US
Environmental Protection Agency.
• "Control Strategies to reduce postharvest decay of fresh fruits and vegetables".
USDA.gov.
• "Chitosan; Poly-D-glucosamine (128930) Fact Sheet". US Environmental
Protection Agency. 2 May 2006. Retrieved 10 July 2006.
• Yong, S. K; Shrivastava, M; Srivastava, P; Kunhikrishnan, A; Bolan, N (2015).
Environmental applications of chitosan and its derivatives. Reviews of
Environmental Contamination and Toxicology. 233. pp. 1–43.
doi:10.1007/978-3-319-10479-9_1. ISBN . PMID 25367132.
• Alan Woodmansey (19 March 2002). "Chitosan Treatment of Sediment Laden
Water – Washington State I-90 Issaquah Project". Federal Highway
Administration. U.S. Department of Transportation. Retrieved 10 July 2006.
• Rayner, Terry. "Fining and Clarifying Agents". Archived from the original on
16 June 2006. Retrieved 18 July 2006.
• Chorniak J (October 2007). "A clearer understanding of fining agents". Wine
Maker Magazine. Retrieved 24 May 2014.
• Quintela, S; Villarán, M. C.; López De Armentia, I; Elejalde, E (2012).
"Ochratoxin a removal from red wine by several oenological fining agents:
Bentonite, egg albumin, allergen-free adsorbents, chitin and chitosan". Food
Additives & Contaminants: Part A. 29 (7): 1168–74.
doi:10.1080/19440049.2012.682166. PMID 22545592.
• Escudero-Abarca, Blanca I.; Escudero-Abarca, M. Guadalupe; Aguilar-
Uscanga, Patricia M.; Hayward-Jones, Patricia; Mendoza, Mario; Ramírez,
Leticia (2004). "Selective antimicrobial action of chitosan against spoilage
yeasts in mixed culture fermentations". Journal of Industrial Microbiology and
Biotechnology. 31 (1): 16–22. doi:10.1007/s10295-004-0112-2.
PMID 14747932.
• Zhang, Yin-Juan; Gao, Bo; Liu, Xi-Wen (2015). "Topical and effective
hemostatic medicines in the battlefield". Int J Clin Exp Med. 8 (1): 10–19.
PMC 4358424. PMID 25784969.
• Ducheyne, Paul; Healy, Kevin; Hutmacher, Dietmar E.; Grainger, David W.;
Kirkpatrick, C. James, eds. (2011). Comprehensive biomaterials. Amsterdam:
Elsevier. p. 229. ISBN .
• Baldrick, Paul (2010). "The safety of chitosan as a pharmaceutical excipient".
Regulatory Toxicology and Pharmacology. 56 (3): 290–9.
doi:10.1016/j.yrtph.2009.09.015. PMID 19788905.
• Agnihotri, Sunil A.; Mallikarjuna, Nadagouda N.; Aminabhavi, Tejraj M.
(2004). "Recent advances on chitosan-based micro- and nanoparticles in drug
delivery". Journal of Controlled Release. 100 (1): 5–28.
doi:10.1016/j.jconrel.2004.08.010. PMID 15491807.
• Aiedeh, K.M.; Taha, M.O.; Al-Khatib, H. (2005). "Evaluation of chitosan
succinate and chitosan phthalate as enteric coating polymers for diclofenac
sodium tablets". Journal of Drug Delivery Science and Technology. 15 (3):
207–211. doi:10.1016/S1773-2247(05)50033-9.
• Shukla, S. K; Mishra, A. K; Arotiba, O. A; Mamba, B. B (2013). "Chitosan-
based nanomaterials: A state-of-the-art review". International Journal of
Biological Macromolecules. 59: 46–58. doi:10.1016/j.ijbiomac.2013.04.043.
PMID 23608103.
• Ryu, J. H; Hong, S; Lee, H (2015). "Bio-inspired adhesive catechol-conjugated
chitosan for biomedical applications: A mini review". Acta Biomaterialia. 27:
101–15. doi:10.1016/j.actbio.2015.08.043. PMID 26318801.
• Elsabee, M. Z; Abdou, E. S (2013). "Chitosan based edible films and coatings:
A review". Materials Science and Engineering: C. 33 (4): 1819–41.
doi:10.1016/j.msec.2013.01.010. PMID 23498203.
• Wylie, Lisa (23 December 2011). "Shrilk: A Chimera of Chitosan and
Fibroin". Materials Views.
• Smith, A; Perelman, M; Hinchcliffe, M (2013). "Chitosan: A promising safe
and immune-enhancing adjuvant for intranasal vaccines". Human Vaccines &
Immunotherapeutics. 10 (3): 797–807. doi:10.4161/hv.27449. PMC 4130252.
PMID 24346613.
• Fernandez J, Ingber D (February 2014). "Manufacturing of large-scale
functional objects using biodegradable chitosan bioplastic". Macromolecular
Materials and Engineering. 299 (8): 932–938. doi:10.1002/mame.201300426.
• Tampieri, A; Celotti, G; Landi, E; Sandri, M; Roveri, N; Falini, G (2003).
"Biologically inspired synthesis of bone-like composite: Self-assembled
collagen fibers/hydroxyapatite nanocrystals". Journal of Biomedical Materials
Research. 67 (2): 618–25. doi:10.1002/jbm.a.10039. PMID 14566805.
• Tampieri, A; Celotti, G; Landi, E (2005). "From biomimetic apatites to
biologically inspired composites". Analytical and Bioanalytical Chemistry. 381
(3): 568–76. doi:10.1007/s00216-004-2943-0. PMID 15696277.
• Cheng, Q; Jiang, L; Tang, Z (2014). "Bioinspired layered materials with
superior mechanical performance". Accounts of Chemical Research. 47 (4):
1256–66. doi:10.1021/ar400279t. PMID 24635413.
• Tajik, H; Moradi, M; Rohani, S. M.; Erfani, A. M.; Jalali, F. S. (2008).
"Preparation of chitosan from brine shrimp (Artemia urmiana) cyst shells and
effects of different chemical processing sequences on the physicochemical and
functional properties of the product". Molecules (Basel, Switzerland). 13 (6):
1263–74. doi:10.3390/molecules13061263. PMC 6245338. PMID 18596653.
• Fernandez, J. G.; Ingber, D. E. (2012). "Unexpected strength and toughness in
chitosan-fibroin laminates inspired by insect cuticle". Advanced Materials. 24
(4): 480–4. doi:10.1002/adma.201104051. PMID 22162193.
• Wyss Institute Communications (May 2014). "Promising solution to plastic
pollution". Harvard Gazette, Harvard University, Boston, MA. Retrieved 23
May 2014.
• Shukla, S. K.; Mishra, A. K.; Arotiba, O. A.; Mamba, B. B. (2013). "Chitosan-
based nanomaterials: A state-of-the-art review". International Journal of
Biological Macromolecules. 59: 46–58. doi:10.1016/j.ijbiomac.2013.04.043.
PMID 23608103.
• Lee, J. Y.; Choi, B.; Wu, B.; Lee, M. (2013). "Customized biomimetic scaffolds
created by indirect three-dimensional printing for tissue engineering".
Biofabrication. 5 (4): 045003. doi:10.1088/1758-5082/5/4/045003.
PMC 3852984. PMID 24060622.
• Selko A (6 March 2014). "Manufacturing 3-D objects just got easier with new
bioplastic". Industry Week. Retrieved 24 May 2014.
• Fernandez, J. G.; Ingber, D. E. (2014). "Manufacturing of Large-Scale
Functional Objects Using Biodegradable Chitosan Bioplastic".
Macromolecular Materials and Engineering. 299 (8): 932–938.
doi:10.1002/mame.201300426.
• "Manufacturing a solution to planet-clogging plastics". Hansjorg Wyss
Institute for Biologically Inspired Engineering, Harvard University. 3 March
2014. Retrieved 5 June 2014.
• Zhao, Y; Xie, Z; Gu, H; Zhu, C; Gu, Z (2012). "Bio-inspired variable
structural color materials". Chemical Society Reviews. 41 (8): 3297–317.
doi:10.1039/c2cs15267c. PMID 22302077.
• "Chitosan bioplastic". Wyss Institute Communications, Hansjorg Wyss
Institute for Biologically Inspired Engineering, Harvard University. 2014.
Retrieved 24 May 2014.
• Allison Sarubin-Fragakis, Cynthia Thomson (2007). The Health Professional's
Guide to Popular Dietary Supplements. Academy of Nutrition and Dietetics.
p. 96. ISBN .
• Ríos-Hoyo, A; Gutiérrez-Salmeán, G (June 2016). "New Dietary Supplements
for Obesity: What We Currently Know". Current Obesity Reports. 5 (2): 262–
70. doi:10.1007/s13679-016-0214-y. PMID 27053066.
• "Chitosan". Drugs.com. 12 February 2018. Retrieved 4 November 2018.
• Jull, Andrew B; Ni Mhurchu, Cliona; Bennett, Derrick A; Dunshea-Mooij,
Christel AE; Rodgers, Anthony (2008). Jull, Andrew B (ed.). "Chitosan for
overweight or obesity". Cochrane Database of Systematic Reviews (3):
CD003892. doi:10.1002/14651858.CD003892.pub3. PMID 18646097.
• "Beware of Products Promising Miracle Weight Loss". US Food and Drug
Administration. 5 January 2015. Retrieved 4 November 2018.
• Pinheiro, Sebastião. Saúde no Solo (biopoder camponês) versus Agronegócios,
2015. Editora Salles.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

69767674 manipueira cartilha
69767674 manipueira cartilha69767674 manipueira cartilha
69767674 manipueira cartilhaIgor Bulhões
 
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)cleversaueressig
 
Agricultura Sustentável
Agricultura SustentávelAgricultura Sustentável
Agricultura SustentávelMichele Pó
 
Cultura da melancia
Cultura da melanciaCultura da melancia
Cultura da melanciaIFRO
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do soloWillian Passos
 
Instalação das culturas
Instalação das culturasInstalação das culturas
Instalação das culturasRui Medeiros
 
AULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptAULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptUFV
 
Manual da kombucha para iniciantes
Manual da kombucha para iniciantesManual da kombucha para iniciantes
Manual da kombucha para iniciantesRodrigo Henrique
 
Qualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínioQualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticíniomarcelo otenio
 
4-Treinamento Fábrica De Açúcar
4-Treinamento Fábrica De Açúcar4-Treinamento Fábrica De Açúcar
4-Treinamento Fábrica De AçúcarLeandro Cândido
 
Dejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade RuralDejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade Ruralmarcelo otenio
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnesAlvaro Galdos
 
Sistema agroflorestal andré rocha
Sistema agroflorestal andré rochaSistema agroflorestal andré rocha
Sistema agroflorestal andré rochaMESTRADOAMBIENTAL
 
Criação de sementeiras
Criação de sementeirasCriação de sementeiras
Criação de sementeirassiro
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de MandiocaÍtalo Arrais
 
Banana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento AgroindustriaBanana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento AgroindustriaAndre Fernandes
 

Mais procurados (20)

69767674 manipueira cartilha
69767674 manipueira cartilha69767674 manipueira cartilha
69767674 manipueira cartilha
 
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
 
Agricultura Sustentável
Agricultura SustentávelAgricultura Sustentável
Agricultura Sustentável
 
Cultura da melancia
Cultura da melanciaCultura da melancia
Cultura da melancia
 
Aula 04 preparo do solo
Aula 04   preparo do soloAula 04   preparo do solo
Aula 04 preparo do solo
 
Girassol colheita
Girassol   colheitaGirassol   colheita
Girassol colheita
 
Instalação das culturas
Instalação das culturasInstalação das culturas
Instalação das culturas
 
AULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.pptAULA 1 Produção de mudas.ppt
AULA 1 Produção de mudas.ppt
 
Manual da kombucha para iniciantes
Manual da kombucha para iniciantesManual da kombucha para iniciantes
Manual da kombucha para iniciantes
 
Qualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínioQualidade de água em Industria de laticínio
Qualidade de água em Industria de laticínio
 
4-Treinamento Fábrica De Açúcar
4-Treinamento Fábrica De Açúcar4-Treinamento Fábrica De Açúcar
4-Treinamento Fábrica De Açúcar
 
Dejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade RuralDejetos Na Propriedade Rural
Dejetos Na Propriedade Rural
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnesTecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Milho pipoca
Milho pipocaMilho pipoca
Milho pipoca
 
Sistema agroflorestal andré rocha
Sistema agroflorestal andré rochaSistema agroflorestal andré rocha
Sistema agroflorestal andré rocha
 
Reflorestamento no brasil
Reflorestamento no brasilReflorestamento no brasil
Reflorestamento no brasil
 
Criação de sementeiras
Criação de sementeirasCriação de sementeiras
Criação de sementeiras
 
Produção de Mandioca
Produção de MandiocaProdução de Mandioca
Produção de Mandioca
 
Banana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento AgroindustriaBanana-Processamento Agroindustria
Banana-Processamento Agroindustria
 
Sistema ILPF
Sistema ILPFSistema ILPF
Sistema ILPF
 

Semelhante a Da quitina ao biofertilizante quitosano

Crustáceo e biotecnologia
Crustáceo e biotecnologiaCrustáceo e biotecnologia
Crustáceo e biotecnologiaLeandroFuzaro
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Nuno Correia
 
Apostila agricultura orgânica
Apostila agricultura orgânicaApostila agricultura orgânica
Apostila agricultura orgânicamvezzone
 
Special Share Green Technologies - (Fehispor)
Special Share Green Technologies - (Fehispor)Special Share Green Technologies - (Fehispor)
Special Share Green Technologies - (Fehispor)Extremadura Avante
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasFernando Brasil
 
Cartilha -adubacão_orgânica
Cartilha  -adubacão_orgânicaCartilha  -adubacão_orgânica
Cartilha -adubacão_orgânicaFlavio Meireles
 
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto BernardinoAcidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto BernardinoTecalvet Avicultura
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOCLÃ BIOTECNOLOGIA
 
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)Bruno Da Montanha
 
Apresentação Projecto de Licenciatura
Apresentação Projecto de LicenciaturaApresentação Projecto de Licenciatura
Apresentação Projecto de Licenciaturatonyeu
 
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânicoUtilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânicoDeyvidV
 

Semelhante a Da quitina ao biofertilizante quitosano (20)

Mercado quitosana
Mercado quitosanaMercado quitosana
Mercado quitosana
 
Crustáceo e biotecnologia
Crustáceo e biotecnologiaCrustáceo e biotecnologia
Crustáceo e biotecnologia
 
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...Powerpoint 7   ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
Powerpoint 7 ExploraçãO Das Potencialidades Da Biosfera Ii (Organismos Tran...
 
Apostila agricultura orgânica
Apostila agricultura orgânicaApostila agricultura orgânica
Apostila agricultura orgânica
 
Special Share Green Technologies - (Fehispor)
Special Share Green Technologies - (Fehispor)Special Share Green Technologies - (Fehispor)
Special Share Green Technologies - (Fehispor)
 
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticasHidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
Hidroponia e-as-macrofitas-aquaticas
 
Sistema de tratamento para dejetos suínos
Sistema de tratamento para dejetos suínosSistema de tratamento para dejetos suínos
Sistema de tratamento para dejetos suínos
 
Cartilha -adubacão_orgânica
Cartilha  -adubacão_orgânicaCartilha  -adubacão_orgânica
Cartilha -adubacão_orgânica
 
Atividade de enzimas oxidativas
Atividade de enzimas oxidativasAtividade de enzimas oxidativas
Atividade de enzimas oxidativas
 
Aula 3.pptx
Aula 3.pptxAula 3.pptx
Aula 3.pptx
 
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto BernardinoAcidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
 
27 rv05360
27 rv0536027 rv05360
27 rv05360
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdfECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
ECOMIX G - LINHA AQUA E INDUSTRIAL 2022.pdf
 
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIALECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
ECOMIX G - LINHA AQUA e INDUSTRIAL
 
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
Curso de olericultura organica (horta legumes etc..)
 
Apresentação Projecto de Licenciatura
Apresentação Projecto de LicenciaturaApresentação Projecto de Licenciatura
Apresentação Projecto de Licenciatura
 
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânicoUtilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
 
Ct 102
Ct 102Ct 102
Ct 102
 
Ct 102
Ct 102Ct 102
Ct 102
 

Mais de Blanco agriCultura

Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Blanco agriCultura
 
Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19
Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19
Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19Blanco agriCultura
 
Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020
Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020
Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020Blanco agriCultura
 
Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía.
Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía. Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía.
Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía. Blanco agriCultura
 
Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO
Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO
Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO Blanco agriCultura
 
A ideologia persistente do desenvolvimento
A ideologia persistente do desenvolvimentoA ideologia persistente do desenvolvimento
A ideologia persistente do desenvolvimentoBlanco agriCultura
 
Educação no Campo litoral ufrgs.
Educação no Campo litoral ufrgs.Educação no Campo litoral ufrgs.
Educação no Campo litoral ufrgs.Blanco agriCultura
 
Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil
Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no BrasilIdeologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil
Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no BrasilBlanco agriCultura
 
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesa
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesaSaúde no Solo, revelação e revolução camponesa
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesaBlanco agriCultura
 
Por que as abelhas estão morrendo?
Por que as abelhas estão morrendo? Por que as abelhas estão morrendo?
Por que as abelhas estão morrendo? Blanco agriCultura
 
Prosperidade Segurança O Futuro
Prosperidade Segurança O Futuro Prosperidade Segurança O Futuro
Prosperidade Segurança O Futuro Blanco agriCultura
 
Curso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no Solo
Curso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no SoloCurso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no Solo
Curso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no SoloBlanco agriCultura
 
Nuestra vida descansa en el maiz
Nuestra vida descansa en el maizNuestra vida descansa en el maiz
Nuestra vida descansa en el maizBlanco agriCultura
 

Mais de Blanco agriCultura (20)

Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
 
Conexão Rural e Natural
Conexão Rural e Natural Conexão Rural e Natural
Conexão Rural e Natural
 
Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19
Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19
Cromatografia para Planejar a Agroecologia pós Covid-19
 
Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020
Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020
Palestra Online Cat Sorriso MT jul 2020
 
Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía.
Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía. Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía.
Sesión 2: Cuestión agraria: sociedad, naturaleza, economía.
 
Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO
Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO
Sesión 1 SEMINÁRIO BIOPODER CAMPESINO
 
A roda e a agroecologia
A roda e a agroecologiaA roda e a agroecologia
A roda e a agroecologia
 
A ideologia persistente do desenvolvimento
A ideologia persistente do desenvolvimentoA ideologia persistente do desenvolvimento
A ideologia persistente do desenvolvimento
 
Educação no Campo litoral ufrgs.
Educação no Campo litoral ufrgs.Educação no Campo litoral ufrgs.
Educação no Campo litoral ufrgs.
 
Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil
Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no BrasilIdeologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil
Ideologia do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil
 
PPT Tião Webnário Paraíba
PPT Tião Webnário Paraíba PPT Tião Webnário Paraíba
PPT Tião Webnário Paraíba
 
Aavrp santacruzsul
Aavrp santacruzsulAavrp santacruzsul
Aavrp santacruzsul
 
Filosofia Mapuche
Filosofia MapucheFilosofia Mapuche
Filosofia Mapuche
 
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesa
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesaSaúde no Solo, revelação e revolução camponesa
Saúde no Solo, revelação e revolução camponesa
 
Por que as abelhas estão morrendo?
Por que as abelhas estão morrendo? Por que as abelhas estão morrendo?
Por que as abelhas estão morrendo?
 
Prosperidade Segurança O Futuro
Prosperidade Segurança O Futuro Prosperidade Segurança O Futuro
Prosperidade Segurança O Futuro
 
Proteoma do milho
Proteoma do milhoProteoma do milho
Proteoma do milho
 
Curso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no Solo
Curso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no SoloCurso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no Solo
Curso de Cromarografia de Pfeiffer e Saúde no Solo
 
Nuestra vida descansa en el maiz
Nuestra vida descansa en el maizNuestra vida descansa en el maiz
Nuestra vida descansa en el maiz
 
Meu fuminho
Meu fuminho Meu fuminho
Meu fuminho
 

Da quitina ao biofertilizante quitosano

  • 1. Da Quitina ao Biofertilizante "Quitosano Camponês" Sebastião Pinheiro Oliver Naves Blanco Revisão Bibliográfica A quitina e a quitosana são biomateriais consideravelmente versáteis e promissores. O derivado de quitina desacetilada, quitosana é polímero bioativo mais útil e interessante. Apesar da sua biodegradabilidade, possui muitos grupos laterais amino reativos, que oferecem possibilidades de modificações químicas, formação de uma grande variedade de derivados úteis que estão comercialmente disponíveis ou podem ser disponibilizados através de reações de enxerto e interações iônicas. Este estudo analisa a pesquisa contemporânea em quitina e quitosana para aplicações em vários campos industriais e biomédicos. O quitosano é um polissacarídeo linear composto por D-glucosamina (unidade desacetilada) ligada a β-(1 → 4) distribuída aleatoriamente e N-acetil-D-glucosamina (unidade acetilada). É feito tratando as cascas de quitina de camarão e outros crustáceos com uma substância alcalina, como o hidróxido de sódio. A quitosana possui vários usos biomédicos comerciais e possíveis. Pode ser usado na agricultura como tratamento de sementes e biopesticida, ajudando as plantas a combater infecções fúngicas. Na produção de vinho, pode ser usado como agente de granulação, ajudando também a evitar a deterioração. Na indústria, pode ser usado em um revestimento de tinta de poliuretano auto-reparável. Na medicina, é útil em ataduras para reduzir o sangramento e como agente antibacteriano; ele também pode ser usado para ajudar a distribuir drogas através da pele. Mais controversa, a quitosana tem sido usada para limitar a absorção de gordura, o que a tornaria útil para a dieta, mas há evidências contra isso. Outros usos da quitosana que foram pesquisados incluem o uso como fibra dietética solúvel. Fabricação e propriedades A quitosana comercial é derivada das cascas de camarão e outros crustáceos marinhos, incluindo o Pandalus borealis, retratado aqui. A quitosana é produzida comercialmente pela desacetilação da quitina, que é o elemento estrutural do exoesqueleto de crustáceos (como os caranguejos e camarões) e das paredes celulares dos fungos. O grau de desacetilação (%DD) pode ser determinado por espectroscopia de RMN, e a %DD em quitosanas comerciais varia de 60 a 100%. Em média, o peso molecular da quitosana produzida comercialmente está entre 3.800 e 20.000 Daltons. Um método comum para a síntese de quitosana é a Formação de quitosana por desacetilação parcial de quitina
  • 2. desacetilação da quitina usando hidróxido de sódio em excesso como reagente e água como solvente. A reação segue cinética de primeira ordem, embora ocorra em duas etapas; a barreira de energia de ativação para o primeiro estágio é estimada em 48,8 kJ mol-1 a 25-120 ° C e é maior do que a barreira para o segundo estágio.[2] Esta via de reação, quando permitida a conclusão (desacetilação completa), produz até 98% do produto.[3] O grupo amino na quitosana tem um valor de pKa de ~ 6,5, o que leva a uma protonação significativa em solução neutra, aumentando com o aumento da acidez (diminuição do pH) e a % do valor-DA. Isso torna a quitosana solúvel em água e um bioadesivo que se liga prontamente a superfícies carregadas negativamente [4] [5], como as membranas mucosas. A quitosana aumenta o transporte de drogas polares através das superfícies epiteliais e é biocompatível e biodegradável. Não é aprovado pelo FDA para entrega de medicamentos embora. Quantidades purificadas de quitosanas estão disponíveis para aplicações biomédicas. As nanofibrilas foram feitas usando quitina e quitosana. [6] Usos na Agricultura e horticultura Os usos agrícolas e hortícolas da quitosana, principalmente para defesa de plantas e aumento de produtividade, baseiam-se em como esse polímero de glucosamina influencia a bioquímica e a biologia molecular da célula vegetal. Os alvos celulares são a membrana plasmática e a cromatina nuclear. Alterações subsequentes ocorrem nas membranas celulares, cromatina, DNA, cálcio, MAP Kinase, burst oxidativo, espécies reativas de oxigênio, genes relacionados à patose (PR) e fitoalexinas.[7] A quitosana foi registrada pela primeira vez como um ingrediente ativo (licenciado para venda) em 1986. [8] No biocontrole natural e eliciador Na agricultura, a quitosana é tipicamente usada como um tratamento natural de sementes e estimulador do crescimento de plantas, e como uma substância biopesticida ecologicamente correta que aumenta a capacidade inata das plantas de se defenderem contra infecções fúngicas.[9] Os ingredientes ativos de biocontrole natural, quitina/quitosana, são encontrados nas cascas de crustáceos, como lagostas, caranguejos e camarões, e muitos outros organismos, incluindo insetos e fungos. É um dos materiais biodegradáveis mais abundantes do mundo. Moléculas degradadas de quitina/quitosana existem no solo e na água. Aplicações de quitosana para plantas e culturas são reguladas pela EPA, e o Programa Orgânico Nacional do USDA regula o seu uso em fazendas e cultivos orgânicos certificados. [10] Produtos de quitosana biodegradáveis e aprovados pela EPA são permitidos para uso externo e interno em plantas e culturas cultivadas comercialmente e por consumidores.[11] A capacidade natural de biocontrole da quitosana não deve ser confundida com os efeitos de fertilizantes ou pesticidas nas plantas ou no meio ambiente. Os biopesticidas ativos de quitosana representam um novo nível de controle biológico econômico das lavouras para agricultura e horticultura.[12] O modo de ação de biocontrole da quitosana provoca respostas de defesa inatas naturais dentro da planta para resistir a insetos,
  • 3. patógenos e doenças transmitidas pelo solo quando aplicadas à folhagem ou ao solo.[13] A quitosana aumenta a fotossíntese, promove e melhora o crescimento das plantas, estimula a absorção de nutrientes, aumenta a germinação e a brotação e aumenta o vigor das plantas. Quando usado como tratamento de sementes ou revestimento de sementes de algodão, milho, batata-semente, soja, beterraba sacarina, tomate, trigo e muitas outras sementes, provoca uma resposta imunitária inata no desenvolvimento de raízes que destroem cistos de nematóides parasitários sem prejudicar os nematóides e organismos benéficos.[14] [15] As aplicações agrícolas da quitosana podem reduzir o estresse ambiental devido à seca e às deficiências do solo, fortalecer a vitalidade das sementes, melhorar a qualidade das plantações, aumentar a produtividade e reduzir a deterioração de frutas, vegetais e frutas cítricas. A vida de flores cortadas e árvores de Natal. O Serviço Florestal dos EUA realizou uma pesquisa sobre quitosana para controlar patógenos em pinheiros [17] [18] e aumentar o fluxo de resina que resiste à infestação por besouros de pinheiro.[19] A quitosana tem uma rica história de pesquisa para aplicações na agricultura e horticultura que datam da década de 1980.[20] Em 1989, as soluções de sal de quitosana foram aplicadas às culturas para melhorar a proteção contra congelamento ou para cultivar a semente para o preparo de sementes.[21] Pouco depois, o sal de quitosana recebeu o primeiro rótulo de biopesticida da EPA, seguido por outras aplicações de propriedade intelectual. A quitosana tem sido usada para proteger as plantas no espaço, bem como o experimento da NASA para proteger os grãos de azuki cultivados a bordo do ônibus espacial e da estação espacial Mir em 1997 (ver foto acima). [22] Os resultados da NASA revelaram que a quitosana induz aumento do crescimento (biomassa) e resistência a patógenos devido a níveis elevados de enzimas β-(1 → 3)-glucanase nas células das plantas. A NASA confirmou que a quitosana provoca o mesmo efeito nas plantas da Terra.[23] Soluções não tóxicas de polímero de quitosana de baixo peso molecular parecem ser seguras o suficiente para usos agrícolas e hortícolas de amplo espectro. [24] [25] Em 2008, a EPA aprovou o status de elicitor natural de amplo espectro para um ingrediente ativo molecular ultrabaixo de 0,25% de quitosana.[26] Uma solução natural de eliciador de quitosana para agricultura e usos hortícolas recebeu um rótulo alterado para aplicações foliares e de irrigação pela EPA em 2009. [16] Devido ao seu baixo potencial de toxicidade e abundância no ambiente natural, a quitosana não agride as pessoas, animais de estimação, animais selvagens ou o meio ambiente quando usada de acordo com as instruções do rótulo. [27] [28] [29] O Serviço Florestal dos EUA testou a quitosana como um biopesticida ecológico para prear os pinheiros para se defenderem contra os besouros do pinheiro da montanha. O suporte de vida da NASA tecnologia GAP com grãos não tratados (tubo esquerdo) e grãos tratados com biocontrole de quitosana ODC (tubo direito) retornaram da estação espacial Mir a bordo do ônibus espacial - setembro de 1997
  • 4. Filtração A quitosana pode ser usada na hidrologia como parte de um processo de filtração.[30] A quitosana faz com que as partículas de sedimentos finos se liguem e é subsequentemente removida com o sedimento durante a filtração de areia. Também remove minerais pesados, corantes e óleos da água.[30] Como aditivo na filtração de água, a quitosana combinada com a filtração de areia remove até 99% da turbidez. [31] A quitosana está entre os adsorventes biológicos usados para remoção de metais pesados sem impactos ambientais negativos.[30] Em combinação com bentonita, gelatina, sílica gel, cola de peixe ou outros agentes de colagem, é usada para clarificar vinho, hidromel e cerveja. Adicionado no final do processo de fermentação, a quitosana melhora a floculação e remove células de levedura, partículas de frutas e outros detritos que causam vinho nebuloso. [32] Vinificação e quitosana de fonte fúngica A quitosana tem uma longa história de uso como agente de refinamento na produção de vinho. [33] [34] A fonte de fungos quitosana mostrou um aumento na atividade de decantação, redução de polifenóis oxidados em suco e vinho, quelação e remoção de cobre (pós-trasfega) e controle da levedura de deterioração Brettanomyces. Estes produtos e utilizações estão aprovados para utilização europeia pelas normas da UE e da OIV [35]. Uso médico A quitosana é usada em alguns curativos para parar o sangramento.[36] Esse curativo recebeu aprovação para uso médico nos Estados Unidos em 2003.[36] Também parece diminuir o crescimento de bactérias e fungos.[37] Ele também estava sendo visto como um curativo de queimaduras a partir de 2011.[37] Curativos de quitosana têm sido usados durante as guerras no Iraque e no Afeganistão.[36] Um estudo durante a guerra encontrou evidências de sucesso.[36] As versões são feitas por vários fabricantes em vários formatos.[36] Agentes hemostáticos de quitosana são freqüentemente sais de quitosana feitos da mistura de quitosana com um ácido orgânico (como ácido succínico ou lático). O agente hemostático atua por meio de uma interação entre a membrana celular dos eritrócitos (carga negativa) e a quitosana protonada (carga positiva), levando ao envolvimento das plaquetas e à rápida formação de trombo.[38] Os sais de quitosana podem ser misturados com outros materiais para torná-los mais absorventes (como a mistura com alginato), ou para variar a taxa de solubilidade e bioabsorção do sal de quitosana. Os sais de quitosana são biocompatíveis e biodegradáveis, tornando-os úteis como hemostatos absorvíveis. A quitosana protonada é decomposta pela lisozima no corpo em glucosamina [38] e a base conjugada do ácido (como lactato ou succinato), substâncias encontradas naturalmente no corpo. Pesquisa A quitosana e os derivados têm sido explorados no desenvolvimento de nanomateriais, bioadesivos, sistemas aperfeiçoados de administração de medicamentos [39], revestimentos entéricos [40] e em dispositivos médicos. [41] [42] [43] Em 2011, cientistas de Harvard criaram um material chamado "shrilk", feito pela deposição
  • 5. sequencial de fibroína extraída da seda e quitosana extraída de cascas de camarão. O design imita a estrutura em camadas da endocutícula do inseto com componentes similares. O filme plástico composto em camadas resultante é resistente e pode ser mais ou menos flexível dependendo da quantidade de água adicionada. [44] A quitosana está sendo pesquisada como adjuvante de um método de administração de vacina intranasal em potencial. [45] Bioprinting Materiais bioinspirados, um conceito de fabricação inspirado em nácar natural, carapaça de camarão ou cutícula de insetos, [47] [48] [49] levaram ao desenvolvimento de métodos de bioprintificação para fabricar objetos de consumo em larga escala usando quitosana. [50] [51] Esse método é baseado na replicação do arranjo molecular de quitosana de materiais naturais em métodos de fabricação, como moldagem por injeção ou moldagem de molde. [52] Uma vez descartados, os objetos construídos com quitosana são biodegradáveis e não tóxicos. [53] O método é usado para projetar e bioprintar órgãos ou tecidos humanos. [54] [55] Objetos pigmentados de quitosana podem ser reciclados, [56] com a opção de reintroduzir ou descartar o corante em cada etapa de reciclagem, permitindo a reutilização do polímero independentemente dos corantes. [57] [58] Ao contrário de outros bioplásticos vegetais (por exemplo, celulose, amido), as principais fontes naturais de quitosana são de ambientes marinhos e não competem por terras ou outros recursos humanos. [46] [59] Perda de peso A quitosana é comercializada em forma de comprimido como um "aglutinante gordo" [60]. Embora o efeito da quitosana na redução do colesterol e do peso corporal tenha sido avaliado, o efeito parece não ter ou ter pouca importância clínica. [61] [62] Revisões de 2016 e 2008 constataram que não houve efeito significativo, e nenhuma justificativa para pessoas com sobrepeso usarem suplementos de quitosana. [61] [63] Em 2015, a Food and Drug Administration dos EUA emitiu um comunicado público sobre os varejistas de suplementos que fizeram alegações exageradas sobre o suposto benefício de perda de peso de vários produtos. [64] Práxis camponesa – F. Juquira Candiru QUITO – SANO e GUAIAQUIL I - MÉTODO QUÍMICO: 1. DESPROTEINAÇÃO (ou QUEBRA DA PROTÉINA): Com 1 kg de cabeças e casca de camarões frescos em 2 litros de água, colocar 100 gramas de soda cáustica cuidadosamente para evitar queimaduras e deixe ferver em uma panela de pressão por 3 minutos. Escorra e lave por 3 vezes com água quente e coloque em água morna a 40ºC. Objetos funcionais tridimensionais grandes feitos de quitosana.[46]
  • 6. 2. As cascas cozidas estão agora preparadas para receber o inóculo da fermentação anterior realizada no Curso Saúde no Solo e Agroecologia 7.0 como o professor Sebastião Pinheiro em novembro/2018, no sítio Solar Blanco, São Pedro/SP conformes o quadro anexado nesta publicação. Agregar em uma garrafa PET de 3,3 litros, 1 litro deste fermentado (de Nov/18) como um inóculo e todas as cascas de camarão cozidas, mais duas colheres de sopa de Sulfato de Amônio e 200 gramas de abóbora vermelha cozida; instale uma bomba de aquário para borbulhar ar e deixar fermentar por 15 dias. 3. Observe a viscosidade do primeiro fermentado sem remover proteínas e compare com a viscosidade desse agora. 4. Com o novo fermentado (maio/2019) feito com cascas cozidas observar a viscosidade. Quanto mais viscoso, mais quitosana. Faça uma nova análise em laboratório para a quitosana. Ambos são importantes em 2 níveis econômicos para aprender a criar o inóculo e para calcular as doses de aplicação na agricultura. É possível que, o que tenha menos quitosana funcione melhor, pois é um complexo e não apenas contendo quitosana mas com muita Lactoferrina e Ferritina que agem como sideróforos. É possível que o cozimento das cascas facilite a desacetilação da quitina e produção de quitosana, mas a fermentação ajuda a produzir mais sideróforos e os resultados positivos na agricultura pela formação paralela de Nisina (a). Em solos ácidos, a desmineralização não é necessária fazer, uma vez que o Cálcio é um mineral muito pobre nestes solos. Em solos neutros ou alcalinos, se for conveniente observar o efeito da desmineralização da biomassa. Quando a finalidade seja alimentar ou indústrial, se é necessário pensar em desmineralização, que é feita com 5 a 10% de ácido clorídrico em água quente por cerca de 3 horas. II - MÉTODO BIOLÓGICO: 1. A grande vantagem da fermentação é que todas as reações de desproteinização, desacetilação e desmineralização ocorrem simultaneamente com a formação de ácido acético, ácido láctico e quitosana (Chitosan) ao mesmo tempo em que ativa sideróforos e isso é avaliado na eficiência das aplicações do biofertilizante com Quitosana e Nisina (a) o polipeptídeo que inibe fungos, bactérias e vírus e outros elementos bioativos prejudiciais. 2. O primeiro fermentado feito em novembro/18, quadro em anexo, contém Lactobacillus ponha em garrafas PET de 500 ml no congelador (freezer) e armazene; e, identificar no segundo também, devidamente identificado. É a coleção de inóculo. 3. Se o laboratório lhe disser que o segundo tem muito mais quitosana. O teste de campo é para dizer qual é o melhor. 4. O professor Sebastião Pinheiro fez os primeiros ensaios em 2007, na Universidade de Sinaloa, dentro do Laboratório de Solos da Universidade depois que li dois trabalhos: - Rinaudo M, Pavlov G, Desbrie'res J (1999); Quitina e quitosana: propriedades e aplicações. Prog Polym Sei 31: 603-632; e, Rinaudo, 2006 Influência da concentração de ácido acético na solubilização de quitosana. Polymer 40: 7029- 7032]. A improvisação da bomba do aquário foi para remover o risco de mau cheiro e moscas.
  • 7. No sítio Solar Blanco, em São Pedro/SP, estamos fazerndo em quantidades maiores. Pode-se utilizar carapaças de caranguejos, casca de camarões, cascas de jaiba (giló grande) ou insetos como o grilo, e os besouros que também têm quitina e servem como biomassa na fermentação. A produção inicial de inóculos foi elaborada com base nas experiências de agricultores na fabricação do “Xacualolibiol”. Nos últimos tempos, pesquisadores corruptos ou manipulados e induzidos propalam que os biofertilziantes não são seguros pois são feitos com estercos. Eles e os burocratas de fitossanidade (assim como os e inocuidade higiene) intentam denegrir ou detratar os biofertilizantes em geral, e por ignorânica e má fé os relacionam com Coliformes fecais, Rotavírus e outros microrganismos patogênicos ou vírus (PINHEIRO, 2019). Passamos então a defender as comunidades rurais com informações sobre o direito consuetudinário, biotestes e análises de Cromatografia de Pfeiffer. As grandes corporações com o tempo e divulgação dos biofertilizantes demostraram a intenção de proibir sua manufatura pelos agricultores, protegendo os interesses industriais das empresas de biotecnologia. De forma corrupta, eles “confundem” a contaminação em caso específico individualizado a ser fiscalizado, inspecionando, educando e controlando, com ação tecnológica proibida ou vetada através de polícia sanitária, protegendo os interesses das empresas que não desejam concorrência, pois os produtos artesanais são superiores técnica e culturalmente (PINHEIRO, 2019). Quanto mais informação e meios de controle estão à disposição dos agricultores, melhor é para a economia e sociedade, mas a submissão e privatizaçao do Estado com direcionamento de leis é um escândalo mundial... (PINHEIRO, 2019) A resposta veio da experiência prática dos camponeses; o “Xacualolibiol” foi criado para os agricultores de regiões áridas como o Nordeste do Brasil, grande parte do México, Austrália e África. Para evitar a discussão cabotina sobre inocuidade e higiene, optamos por preparar um etnobiofertilizante com a abóbora vermelha nativa de Oaxaca, que dá nome ao doce nacional (do nahuatl Xacualoli). A abóbora nativa do sul do México é de presença obrigatória em todas as propriedades rurais. Tem baixo custo e capacidade de armazenamento de muitos meses e até anos (PINHEIRO, 2019). É ótimo meio de cultivo para microrganismos como bactérias, inclusive as fotossintetizadoras, importantes para a produção de água e Oxigênio nas regiões áridas. Usa como inoculante os soros de leite e bactérias do solo e atmosfera agrícola de fácil propagação. Sendo feito com água, farinha de pedra e a própria abóbora tanto cozida como crua e soro de leite fresco de boa qualidade. As análises dos Xacualolibiol bem feitos produzem grandes quantidades de coágulos etanólico e alcalino, superando em mais de 20% os feitos com esterco ou somente soro de leite. Acreditamos que esta qualidade seja em função do caráter alcalino da abóbora e sua riqueza em Cálcio- caroteno (PINHEIRO, 2019).
  • 8. De acordo com essas práticas tomamos como base o biofertilizante Xacualolibiol para criarmos o biofertilizante camponês denominado “Sorriso da Camponesa” ou “Sorrido do Camponês” com o objetivo de melhor aproveitar a quitina contida nos resíduos de cascas e cabeças de camarões coletados frescos em restaurantes de Piracicaba/SP. No quadro a seguir descrevemos os materiais necessários para o fermentado biotecnológico quitosano elaborado no curso Saúde no Solo e Agroecologia 7.0 com o professor Sebastião Pinheiro e Oliver Naves Blanco, agroecólogo da Fundação Juquira Candiru, no sítio Solar Blanco no município de São Pedro/SP nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro/2019: INGREDIENTES QUANTIDADES 1. Tambor de plástico transparente 1.000 L 1 2. Água 650 L 3. Soro 150 L 4. Melaço 50 L 5. Merda fresca de bezerros ou vacas de pasto nativo 10 kg 6. Abóboras morangas ou cabotiã 50 kg 7. Casca de camarão/ou besouros, grilos/ou outra fonte de quitina 10 kg 8. Farinha de rocha 15 kg 9. Saco de algodão 1 10. Bomba de aquário/com extensão mangueira 2 m 1 PREPARAÇÃO No tambor plástico transparente com campacidade de 1000L (observação: pode-se fazer em proporções menores desde que se tenha um recipiente branco que permita a entrada de luz para a ativação e ação das bactérias fotossintetizadoras, alterando as proporções dos ingredientes de acordo com a capacidade do recipiente) previamente abastecido com água limpa sem tratamento ou contaminada. Aos poucos ir inserindo os ingredientes: soro, melaço, merda fresca de bezerros ou vacas, farinha de rochas e as abóboras picadas em pedaços menores. Em um saco de pano colocar as cascas de camarões; amarrar a boca com fio de naylon e mergulhar no tambor com cuidado, amarrando o na extremidade para facilitar a retirada depois de finalizada a fermentação. Inserir a mangueira de aquário e se possível fazer conecções para que prolongue e espalhe a oxigenação dentro do tambor. Durante 15 dias todo processo de fermentação se dá de forma aeróbica sendo oxigenado ininterruptamente para o total controle da proteína do camarão, para que assim não entre em putrefação. Passados os 15 dias de fermentação observar o odor do preparado. Este não pode estar com mau cheiro. Não estando, retirar a oxigenação, agregar mais 10 litros de melaço e fechar hermeticamente o tambor; utilizando-se de uma mangueira e garrafa PET fazer uma saída de ar. Este manejo, de instalação da mangueira para a saída de gases e que não permita a entrada do oxigênio deve ser feito antes de agregar todos os materiais acima para facilitar a técnica a posterior. A fermentação, então, se dá de maneira anaeróbica durante 60 dias ininterrupta.
  • 9. Imagens com 60 dias de fermentação anaeróbica. Fotos: Oliver Naves Blanco
  • 10. Imagens com 120 dia de fermentação anaeróbica. Fotos: Oliver Naves Blanco
  • 11. Referências • Shahidi, Fereidoon; Synowiecki, Jozef (1991). "Isolation and characterization of nutrients and value-added products from snow crab (Chionoecetes opilio) and shrimp (Pandalus borealis) processing discards". Journal of Agricultural and Food Chemistry. 39 (8): 1527–32. doi:10.1021/jf00008a032. • Ahlafi, Hammou; Moussout, Hamou; Boukhlifi, Fatima; Echetna, Mostafa; Bennani, Mohamed Naciri; Slimane, Slimani My (2013). "Kinetics of N- Deacetylation of Chitin Extracted from Shrimp Shells Collected from Coastal Area of Morocco" (PDF). Mediterranean Journal of Chemistry. 2 (3): 503– 513. doi:10.13171/mjc.2.3.2013.22.01.20. • Peniston, Quintin P. et al. (25 March 1980) "Process for the manufacture of chitosan" U.S. Patent 4,195,175 • Dong Woog Lee; et al. (2013). "Strong adhesion and cohesion of chitosan in aqueous solutions". Langmuir. 29 (46): 14222–14229. doi:10.1021/la403124u. PMC 3888206. PMID 24138057. • Chanoong Lim; Dong Woog Lee; et al. (2015). "Contact time- and pH- dependent adhesion and cohesion of low molecular weight chitosan coated surfaces". Carbohydrate Polymers. 117 (6): 887–894. doi:10.1016/j.carbpol.2014.10.033. PMID 25498713. • Jeffryes, C; Agathos, SN; Rorrer, G (June 2015). "Biogenic nanomaterials from photosynthetic microorganisms". Current Opinion in Biotechnology. 33: 23–31. doi:10.1016/j.copbio.2014.10.005. PMID 25445544. • Hadwiger, Lee A. (2013). "Multiple effects of chitosan on plant systems: Solid science or hype". Plant Science. 208: 42–9. doi:10.1016/j.plantsci.2013.03.007. PMID 23683928. • "Chitosan; Poly-D-glucosamine (128930) Fact Sheet" (PDF). Environmental Protection Agency (EPA). February 2001. • Linden, James C.; Stoner, Richard J.; Knutson, Kenneth W.; Gardner-Hughes, Cecilie A. (2000). "Organic disease control elicitors". Agro Food Industry Hi- Tech. 11 (5): 32–4. • "USDA NOP and EPA Rule on Chitosan, Federal Register/Vol. 72, No. 236/Monday, December 10, 2007/Rules and Regulation" (PDF). Archived from the original (PDF) on 11 December 2008. • "Chitin and Chitosan Final Registration Review Decision, Document ID: EPA- HQ-OPP-2007-0566-0019". Regulations.gov. 11 December 2008. pp. 10–15.
  • 12. • Goosen, Mattheus F. A. (1 June 1996). Applications of Chitan and Chitosan. CRC Press. pp. 132–9. ISBN . • Linden, J.C.; Stoner, R.J. (2005). "Proprietary Elicitor Affects Seed Germination and Delays Fruit Senescence" (PDF). Journal of Food, Agriculture & Environment. • "Smiley R., Cook R.J., Pauliz T., Seed Treatment for Sample Cereal Grains Oregon State University, 2002, EM 8797" (PDF). Archived from the original (PDF) on 5 September 2006. • "Stoner R., Linden J., Micronutrient elicitor for treating nematodes in field crops, 2006, Patent Pending, Pub. no.: US 2008/0072494 A1". • Linden, J. C.; Stoner, R. J. (2007). "Pre-harvest application of proprietary elicitor delays fruit senescence". Advances in Plant Ethylene Research. pp. 301–2. doi:10.1007/978-1-4020-6014-4_65. ISBN . • Mason, Mary E.; Davis, John M. (1997). "Defense Response in Slash Pine: Chitosan Treatment Alters the Abundance of Specific mRNAs". Molecular Plant-Microbe Interactions. 10 (1): 135–7. doi:10.1094/MPMI.1997.10.1.135. PMID 9002276. • Klepzig, Kier D.; Walkinshaw, Charles H. (2003). "Cellular response of loblolly pine to wound inoculation with bark beetle-associated fungi and chitosan". Res. Pap. Srs-30.asheville, Nc: U.s. Department of Agriculture, Forest Service, Southern Research Station. 9P. 030. • O'Toole, Erin (10 September 2009). "Solution for Pine Bark Beetles May Help Front Range Trees". NPR Morning Edition – KUNC 91.5 FM Greeley, CO. • Croteau, R.; Gurkewitz, S.; Johnson, M. A.; Fisk, H. J. (1987). "Biochemistry of Oleoresinosis : Monoterpene and Diterpene Biosynthesis in Lodgepole Pine Saplings Infected with Ceratocystis clavigera or Treated with Carbohydrate Elicitors". Plant Physiology. 85 (4): 1123–8. doi:10.1104/pp.85.4.1123. PMC 1054405. PMID 16665815. • "Treatment of Plants with Chitosan Salts, 1989, Patent WO/1989/007395". • Stoner, R. (2006). "Progressive Plant Growing Has Business Blooming, Environmental and Agricultural Resources". NASA. pp. 68–71.. • Linden, James C.; Stoner, Richard J. (21 October 2008). "YEA! Elicitor Response Comparison to Chitin / Chitosan in Mung Bean and Adzuki Bean Germination Experiments" (PDF). • "BIOPOLYMERS Making Materials Nature's Way". • "SeedQuest Press Release: AgriHouse Acquires DCV Chitosan IP and Patents".
  • 13. • "Chitin/Chitosan, Farnesol/Nerolidol and Nosema locustae Final Registration Review Decision". Federal Register Notice of Availability. 73 (248). 24 December 2008. • "Chitosan Exemption from the Requirement of a Tolerance". US Environmental Protection Agency. • "Control Strategies to reduce postharvest decay of fresh fruits and vegetables". USDA.gov. • "Chitosan; Poly-D-glucosamine (128930) Fact Sheet". US Environmental Protection Agency. 2 May 2006. Retrieved 10 July 2006. • Yong, S. K; Shrivastava, M; Srivastava, P; Kunhikrishnan, A; Bolan, N (2015). Environmental applications of chitosan and its derivatives. Reviews of Environmental Contamination and Toxicology. 233. pp. 1–43. doi:10.1007/978-3-319-10479-9_1. ISBN . PMID 25367132. • Alan Woodmansey (19 March 2002). "Chitosan Treatment of Sediment Laden Water – Washington State I-90 Issaquah Project". Federal Highway Administration. U.S. Department of Transportation. Retrieved 10 July 2006. • Rayner, Terry. "Fining and Clarifying Agents". Archived from the original on 16 June 2006. Retrieved 18 July 2006. • Chorniak J (October 2007). "A clearer understanding of fining agents". Wine Maker Magazine. Retrieved 24 May 2014. • Quintela, S; Villarán, M. C.; López De Armentia, I; Elejalde, E (2012). "Ochratoxin a removal from red wine by several oenological fining agents: Bentonite, egg albumin, allergen-free adsorbents, chitin and chitosan". Food Additives & Contaminants: Part A. 29 (7): 1168–74. doi:10.1080/19440049.2012.682166. PMID 22545592. • Escudero-Abarca, Blanca I.; Escudero-Abarca, M. Guadalupe; Aguilar- Uscanga, Patricia M.; Hayward-Jones, Patricia; Mendoza, Mario; Ramírez, Leticia (2004). "Selective antimicrobial action of chitosan against spoilage yeasts in mixed culture fermentations". Journal of Industrial Microbiology and Biotechnology. 31 (1): 16–22. doi:10.1007/s10295-004-0112-2. PMID 14747932. • Zhang, Yin-Juan; Gao, Bo; Liu, Xi-Wen (2015). "Topical and effective hemostatic medicines in the battlefield". Int J Clin Exp Med. 8 (1): 10–19. PMC 4358424. PMID 25784969. • Ducheyne, Paul; Healy, Kevin; Hutmacher, Dietmar E.; Grainger, David W.; Kirkpatrick, C. James, eds. (2011). Comprehensive biomaterials. Amsterdam: Elsevier. p. 229. ISBN .
  • 14. • Baldrick, Paul (2010). "The safety of chitosan as a pharmaceutical excipient". Regulatory Toxicology and Pharmacology. 56 (3): 290–9. doi:10.1016/j.yrtph.2009.09.015. PMID 19788905. • Agnihotri, Sunil A.; Mallikarjuna, Nadagouda N.; Aminabhavi, Tejraj M. (2004). "Recent advances on chitosan-based micro- and nanoparticles in drug delivery". Journal of Controlled Release. 100 (1): 5–28. doi:10.1016/j.jconrel.2004.08.010. PMID 15491807. • Aiedeh, K.M.; Taha, M.O.; Al-Khatib, H. (2005). "Evaluation of chitosan succinate and chitosan phthalate as enteric coating polymers for diclofenac sodium tablets". Journal of Drug Delivery Science and Technology. 15 (3): 207–211. doi:10.1016/S1773-2247(05)50033-9. • Shukla, S. K; Mishra, A. K; Arotiba, O. A; Mamba, B. B (2013). "Chitosan- based nanomaterials: A state-of-the-art review". International Journal of Biological Macromolecules. 59: 46–58. doi:10.1016/j.ijbiomac.2013.04.043. PMID 23608103. • Ryu, J. H; Hong, S; Lee, H (2015). "Bio-inspired adhesive catechol-conjugated chitosan for biomedical applications: A mini review". Acta Biomaterialia. 27: 101–15. doi:10.1016/j.actbio.2015.08.043. PMID 26318801. • Elsabee, M. Z; Abdou, E. S (2013). "Chitosan based edible films and coatings: A review". Materials Science and Engineering: C. 33 (4): 1819–41. doi:10.1016/j.msec.2013.01.010. PMID 23498203. • Wylie, Lisa (23 December 2011). "Shrilk: A Chimera of Chitosan and Fibroin". Materials Views. • Smith, A; Perelman, M; Hinchcliffe, M (2013). "Chitosan: A promising safe and immune-enhancing adjuvant for intranasal vaccines". Human Vaccines & Immunotherapeutics. 10 (3): 797–807. doi:10.4161/hv.27449. PMC 4130252. PMID 24346613. • Fernandez J, Ingber D (February 2014). "Manufacturing of large-scale functional objects using biodegradable chitosan bioplastic". Macromolecular Materials and Engineering. 299 (8): 932–938. doi:10.1002/mame.201300426. • Tampieri, A; Celotti, G; Landi, E; Sandri, M; Roveri, N; Falini, G (2003). "Biologically inspired synthesis of bone-like composite: Self-assembled collagen fibers/hydroxyapatite nanocrystals". Journal of Biomedical Materials Research. 67 (2): 618–25. doi:10.1002/jbm.a.10039. PMID 14566805. • Tampieri, A; Celotti, G; Landi, E (2005). "From biomimetic apatites to biologically inspired composites". Analytical and Bioanalytical Chemistry. 381 (3): 568–76. doi:10.1007/s00216-004-2943-0. PMID 15696277.
  • 15. • Cheng, Q; Jiang, L; Tang, Z (2014). "Bioinspired layered materials with superior mechanical performance". Accounts of Chemical Research. 47 (4): 1256–66. doi:10.1021/ar400279t. PMID 24635413. • Tajik, H; Moradi, M; Rohani, S. M.; Erfani, A. M.; Jalali, F. S. (2008). "Preparation of chitosan from brine shrimp (Artemia urmiana) cyst shells and effects of different chemical processing sequences on the physicochemical and functional properties of the product". Molecules (Basel, Switzerland). 13 (6): 1263–74. doi:10.3390/molecules13061263. PMC 6245338. PMID 18596653. • Fernandez, J. G.; Ingber, D. E. (2012). "Unexpected strength and toughness in chitosan-fibroin laminates inspired by insect cuticle". Advanced Materials. 24 (4): 480–4. doi:10.1002/adma.201104051. PMID 22162193. • Wyss Institute Communications (May 2014). "Promising solution to plastic pollution". Harvard Gazette, Harvard University, Boston, MA. Retrieved 23 May 2014. • Shukla, S. K.; Mishra, A. K.; Arotiba, O. A.; Mamba, B. B. (2013). "Chitosan- based nanomaterials: A state-of-the-art review". International Journal of Biological Macromolecules. 59: 46–58. doi:10.1016/j.ijbiomac.2013.04.043. PMID 23608103. • Lee, J. Y.; Choi, B.; Wu, B.; Lee, M. (2013). "Customized biomimetic scaffolds created by indirect three-dimensional printing for tissue engineering". Biofabrication. 5 (4): 045003. doi:10.1088/1758-5082/5/4/045003. PMC 3852984. PMID 24060622. • Selko A (6 March 2014). "Manufacturing 3-D objects just got easier with new bioplastic". Industry Week. Retrieved 24 May 2014. • Fernandez, J. G.; Ingber, D. E. (2014). "Manufacturing of Large-Scale Functional Objects Using Biodegradable Chitosan Bioplastic". Macromolecular Materials and Engineering. 299 (8): 932–938. doi:10.1002/mame.201300426. • "Manufacturing a solution to planet-clogging plastics". Hansjorg Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering, Harvard University. 3 March 2014. Retrieved 5 June 2014. • Zhao, Y; Xie, Z; Gu, H; Zhu, C; Gu, Z (2012). "Bio-inspired variable structural color materials". Chemical Society Reviews. 41 (8): 3297–317. doi:10.1039/c2cs15267c. PMID 22302077. • "Chitosan bioplastic". Wyss Institute Communications, Hansjorg Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering, Harvard University. 2014. Retrieved 24 May 2014.
  • 16. • Allison Sarubin-Fragakis, Cynthia Thomson (2007). The Health Professional's Guide to Popular Dietary Supplements. Academy of Nutrition and Dietetics. p. 96. ISBN . • Ríos-Hoyo, A; Gutiérrez-Salmeán, G (June 2016). "New Dietary Supplements for Obesity: What We Currently Know". Current Obesity Reports. 5 (2): 262– 70. doi:10.1007/s13679-016-0214-y. PMID 27053066. • "Chitosan". Drugs.com. 12 February 2018. Retrieved 4 November 2018. • Jull, Andrew B; Ni Mhurchu, Cliona; Bennett, Derrick A; Dunshea-Mooij, Christel AE; Rodgers, Anthony (2008). Jull, Andrew B (ed.). "Chitosan for overweight or obesity". Cochrane Database of Systematic Reviews (3): CD003892. doi:10.1002/14651858.CD003892.pub3. PMID 18646097. • "Beware of Products Promising Miracle Weight Loss". US Food and Drug Administration. 5 January 2015. Retrieved 4 November 2018. • Pinheiro, Sebastião. Saúde no Solo (biopoder camponês) versus Agronegócios, 2015. Editora Salles.