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Críticas destrutivas
O que fazer?
Perceba o contexto do outro
• Ninguém se levanta de manhã a querer irritar o mundo. Todos se
levantam de manhã a quererem que a) o dia não lhes morda e b) que lhes
sorria.
• Por isso, quando lhe dizem coisas que o magoam, tente perceber as reais
razões do outro. Talvez o gato o tenha arranhado, a conta da luz tenha
chegado, tenha visto o vizinho num carro novo que nunca conseguirá
comprar, lhe doa o joanete, o marido tenha pedido divórcio… A crítica vai
continuar a doer, mas pelo menos tem um contexto lógico
Procure o átomo de verdade
• Às vezes, não há; outras vezes, respirando com calma, até se consegue
encontrar…
• No meio do insulto, ofensa ou agressividade, e depois do primeiro
impacto, pergunte a si próprio: “Se esta pessoa me quisesse bem, e eu
me esquecer do tom e da forma inapropriada com que disse o que disse,
haverá algo para eu aprender ou reflectir, bem lá no fundo?”
É a sua opinião!
• Palavras, leva-as o vento. Mantenha isso presente quando ouve uma
crítica destrutiva e sem fundamento. É só uma opinião: todos têm direito
à sua e ninguém tem a obrigação de assumir as dos outros como válidas.
• Habitue-se a dizer e pensar: “É a sua opinião. Obrigado por a partilhar
comigo, mas não é a minha”. Assunto encerrado. Ah! E não a leve para
casa!
Há o dar e o receber
• Insultaram-no. Ficou magoado. Legitimamente atribui a mágoa ao insulto.
E fica zangado. Sente-se injustiçado. Vai remoendo no tema…. Mas, e se o
que foi dito, o tivesse sido em grego ou mandarim? Ficava na mesma,
verdade?
• O insulto é do outro; a mágoa é sua. O que é que está ao seu alcance
modificar? Magoa-se porquê, se não achar a crítica fundamentada ou se
sentir inseguro? Use a mágoa (ou qualquer reacção emocional à crítica
destrutiva) como um sinal para trabalhar a sua autoconfiança.
Ignore!
• Requer uma prática longa e continuada, mas ignorar o que não nos serve
é uma aptidão que lhe vai poupar vários cabelos brancos
• Há uma vida à espera de ser vivida na direcção dos seus objectivos,
sonhos e em pleno cumprimento das suas necessidades – para quê
consumir minutos valiosos do seu tempo a remoer no que não vale a
pena?
Críticas construtivas
Como reagir?
O mal necessário
• Aposto que quer saber-se competente e em constante melhoria! Mas
para que isso aconteça vai ter de fazer um caminho cheio de curvas e
contra-curvas, tropeços e enganos, para já não falar em disparates
completos.
• E nesse caminho, o seu melhor guia é a crítica de quem o rodeia. Lembre-
se que não tem de gostar de ouvir que não foi perfeito, mas se ninguém
lho estiver a dizer é uma boa altura para se preocupar com o assunto…
O instinto de generalizar
• Se lhe disserem que precisa de começar a chegar a horas, não estão a
dizer que é incompetente; se lhe disserem que não tem jeito para
conjugar cores, não estão a dizer que não é criativo; se lhe disserem que
as suas piadas não têm graça, não lhe estão a chamar inapto social…
• O horror a sermos rejeitados é tão grande que, instintivamente,
generalizamos e exageramos tudo o que reflecte uma opinião negativa
sobre o que fazemos ou dizemos. Assuma as coisas apenas pelo seu valor
facial. Por vezes, um charuto é apenas um charuto, para usar uma citação
erradamente atribuída a Freud.
Vá tornando a pele grossa
• A sensibilidade ajuda pouco quando ouvimos uma crítica, não só porque
fazemos uma nódoa negra com mais facilidade, como porque a dor nos impede
de aproveitar o que for construtivo.
• Por isso, vá criando alguma impermeabilização da pele: respire, traga à memória
tudo o que valoriza em si, recorde elogios passados, lembre-se do afecto que lhe
têm e coloque em perspectiva esse pequeno feedback, olhando para ele do
ponto de vista da sua utilidade futura.
• A crítica não diz nada sobre si; diz apenas sobre a forma como está a ser visto
pela pessoa que o critica.
Durma sobre o assunto
• Não reaja de imediato. Deixe que o travesseiro fale consigo, porque uma
boa noite de sono faz milagres no que se refere ao arrumo de
informações e emoções dentro de nós. Sorria, agradeça e deixe que o sol
do dia seguinte lhe clareie os pensamentos.
Nem defensivo, nem ofensivo
• Evite saltar de imediato para justificações, racionalizações,
argumentações, desculpas e outras respostas habituais a quem se sente
atacado. Lembre-se que o acto mais inteligente perante uma crítica não é
negá-la, mas encontrar a sua utilidade prática.
• E, claro, evite contra-atacar. Basicamente porque não está a ser atacado.
Em vez de reagir contrapondo, faça perguntas, interesse-se pelo que lhe
está a ser dito. Vá dizendo “hum, hum” e agradeça no fim, com a
promessa de que irá pensar nisso.
Humildade em vez de orgulho ferido
• É fácil fazer dói-dói no orgulho e não há penso rápido que ajude… Ao
mesmo tempo que vai praticando a autoconfiança nas suas capacidades
de progressão na vida e de acordar amanhã um ser humano maior do que
aquele que se foi deitar, vá praticando a necessária humildade perante a
grandeza dessa tarefa.
É tudo relativo
• As opiniões, boas ou más, são formadas na aprendizagem que cada um
faz com as pessoas do seu meio significativo, com valores pessoais,
moduladas pela sensibilidade própria e com a experiência de vida. As
opiniões, sejam elas quais forem, são absolutamente relativas a um
conjunto de factores únicos. Não são uma verdade universal, escrita na
pedra, por desígnios superiores. São apenas um olhar de alguém num
dado momento, com base em informação insuficiente…
Aproveite a autenticidade
• A paz podre pouco faz pela qualidade ou durabilidade das relações
humanas. Há um valor inestimável em cultivar relações com pessoas que
têm a generosidade de partilhar connosco aquilo que verdadeiramente
pensam, e é um excelente indicador de confiança que se sintam à-
vontade para o fazerem. Uma relação baseada no intercâmbio autêntico é
uma relação forte, mesmo que contenha palavras que, de vez em
quando, nos fazem encolher o estômago.
Vá olhando para o céu
• No grande esquema da sua vida, é mesmo importante que o seu chefe
ache que escreve mal os emails? Ou que o seu parceiro ache que devia
ser mais proactivo? Ou que a sua mãe ache que não sabe arrumar a casa?
Vá lá…
• Mantenha-se atento ao que é verdadeiramente importante para si, àquilo
que o mobiliza e define, que o faz mover por entre os caminhos da vida, e
à marca que quer deixar na terra.
Seja prático: siga em frente. Obrigado!
• 1º passo: reconhece fundamento naquilo que lhe apontaram?
• 2º passo: se não, siga em frente, que o tempo é para ser bem utilizado
• 2º passo: se sim, faça um plano de mudança que lhe pareça adequado e
siga em frente, porque há mais oportunidades de crescimento já ali na
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• 3º passo: agradeça! Agradeça que alguém se importe o suficiente para ter
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Críticas e o que lhes fazer

  • 2. Perceba o contexto do outro • Ninguém se levanta de manhã a querer irritar o mundo. Todos se levantam de manhã a quererem que a) o dia não lhes morda e b) que lhes sorria. • Por isso, quando lhe dizem coisas que o magoam, tente perceber as reais razões do outro. Talvez o gato o tenha arranhado, a conta da luz tenha chegado, tenha visto o vizinho num carro novo que nunca conseguirá comprar, lhe doa o joanete, o marido tenha pedido divórcio… A crítica vai continuar a doer, mas pelo menos tem um contexto lógico
  • 3. Procure o átomo de verdade • Às vezes, não há; outras vezes, respirando com calma, até se consegue encontrar… • No meio do insulto, ofensa ou agressividade, e depois do primeiro impacto, pergunte a si próprio: “Se esta pessoa me quisesse bem, e eu me esquecer do tom e da forma inapropriada com que disse o que disse, haverá algo para eu aprender ou reflectir, bem lá no fundo?”
  • 4. É a sua opinião! • Palavras, leva-as o vento. Mantenha isso presente quando ouve uma crítica destrutiva e sem fundamento. É só uma opinião: todos têm direito à sua e ninguém tem a obrigação de assumir as dos outros como válidas. • Habitue-se a dizer e pensar: “É a sua opinião. Obrigado por a partilhar comigo, mas não é a minha”. Assunto encerrado. Ah! E não a leve para casa!
  • 5. Há o dar e o receber • Insultaram-no. Ficou magoado. Legitimamente atribui a mágoa ao insulto. E fica zangado. Sente-se injustiçado. Vai remoendo no tema…. Mas, e se o que foi dito, o tivesse sido em grego ou mandarim? Ficava na mesma, verdade? • O insulto é do outro; a mágoa é sua. O que é que está ao seu alcance modificar? Magoa-se porquê, se não achar a crítica fundamentada ou se sentir inseguro? Use a mágoa (ou qualquer reacção emocional à crítica destrutiva) como um sinal para trabalhar a sua autoconfiança.
  • 6. Ignore! • Requer uma prática longa e continuada, mas ignorar o que não nos serve é uma aptidão que lhe vai poupar vários cabelos brancos • Há uma vida à espera de ser vivida na direcção dos seus objectivos, sonhos e em pleno cumprimento das suas necessidades – para quê consumir minutos valiosos do seu tempo a remoer no que não vale a pena?
  • 8. O mal necessário • Aposto que quer saber-se competente e em constante melhoria! Mas para que isso aconteça vai ter de fazer um caminho cheio de curvas e contra-curvas, tropeços e enganos, para já não falar em disparates completos. • E nesse caminho, o seu melhor guia é a crítica de quem o rodeia. Lembre- se que não tem de gostar de ouvir que não foi perfeito, mas se ninguém lho estiver a dizer é uma boa altura para se preocupar com o assunto…
  • 9. O instinto de generalizar • Se lhe disserem que precisa de começar a chegar a horas, não estão a dizer que é incompetente; se lhe disserem que não tem jeito para conjugar cores, não estão a dizer que não é criativo; se lhe disserem que as suas piadas não têm graça, não lhe estão a chamar inapto social… • O horror a sermos rejeitados é tão grande que, instintivamente, generalizamos e exageramos tudo o que reflecte uma opinião negativa sobre o que fazemos ou dizemos. Assuma as coisas apenas pelo seu valor facial. Por vezes, um charuto é apenas um charuto, para usar uma citação erradamente atribuída a Freud.
  • 10. Vá tornando a pele grossa • A sensibilidade ajuda pouco quando ouvimos uma crítica, não só porque fazemos uma nódoa negra com mais facilidade, como porque a dor nos impede de aproveitar o que for construtivo. • Por isso, vá criando alguma impermeabilização da pele: respire, traga à memória tudo o que valoriza em si, recorde elogios passados, lembre-se do afecto que lhe têm e coloque em perspectiva esse pequeno feedback, olhando para ele do ponto de vista da sua utilidade futura. • A crítica não diz nada sobre si; diz apenas sobre a forma como está a ser visto pela pessoa que o critica.
  • 11. Durma sobre o assunto • Não reaja de imediato. Deixe que o travesseiro fale consigo, porque uma boa noite de sono faz milagres no que se refere ao arrumo de informações e emoções dentro de nós. Sorria, agradeça e deixe que o sol do dia seguinte lhe clareie os pensamentos.
  • 12. Nem defensivo, nem ofensivo • Evite saltar de imediato para justificações, racionalizações, argumentações, desculpas e outras respostas habituais a quem se sente atacado. Lembre-se que o acto mais inteligente perante uma crítica não é negá-la, mas encontrar a sua utilidade prática. • E, claro, evite contra-atacar. Basicamente porque não está a ser atacado. Em vez de reagir contrapondo, faça perguntas, interesse-se pelo que lhe está a ser dito. Vá dizendo “hum, hum” e agradeça no fim, com a promessa de que irá pensar nisso.
  • 13. Humildade em vez de orgulho ferido • É fácil fazer dói-dói no orgulho e não há penso rápido que ajude… Ao mesmo tempo que vai praticando a autoconfiança nas suas capacidades de progressão na vida e de acordar amanhã um ser humano maior do que aquele que se foi deitar, vá praticando a necessária humildade perante a grandeza dessa tarefa.
  • 14. É tudo relativo • As opiniões, boas ou más, são formadas na aprendizagem que cada um faz com as pessoas do seu meio significativo, com valores pessoais, moduladas pela sensibilidade própria e com a experiência de vida. As opiniões, sejam elas quais forem, são absolutamente relativas a um conjunto de factores únicos. Não são uma verdade universal, escrita na pedra, por desígnios superiores. São apenas um olhar de alguém num dado momento, com base em informação insuficiente…
  • 15. Aproveite a autenticidade • A paz podre pouco faz pela qualidade ou durabilidade das relações humanas. Há um valor inestimável em cultivar relações com pessoas que têm a generosidade de partilhar connosco aquilo que verdadeiramente pensam, e é um excelente indicador de confiança que se sintam à- vontade para o fazerem. Uma relação baseada no intercâmbio autêntico é uma relação forte, mesmo que contenha palavras que, de vez em quando, nos fazem encolher o estômago.
  • 16. Vá olhando para o céu • No grande esquema da sua vida, é mesmo importante que o seu chefe ache que escreve mal os emails? Ou que o seu parceiro ache que devia ser mais proactivo? Ou que a sua mãe ache que não sabe arrumar a casa? Vá lá… • Mantenha-se atento ao que é verdadeiramente importante para si, àquilo que o mobiliza e define, que o faz mover por entre os caminhos da vida, e à marca que quer deixar na terra.
  • 17. Seja prático: siga em frente. Obrigado! • 1º passo: reconhece fundamento naquilo que lhe apontaram? • 2º passo: se não, siga em frente, que o tempo é para ser bem utilizado • 2º passo: se sim, faça um plano de mudança que lhe pareça adequado e siga em frente, porque há mais oportunidades de crescimento já ali na próxima esquina • 3º passo: agradeça! Agradeça que alguém se importe o suficiente para ter a coragem de arriscar desconforto na relação e lhe dizer o que pensa