Este documento analisa as melhores práticas de recursos humanos em empresas portuguesas de acordo com artigos sobre o tema. Discute como essas práticas visam atrair e reter os melhores colaboradores através de ambientes de trabalho excelentes, ferramentas, formação, motivação e benefícios competitivos. No entanto, ressalva que o objetivo fundamental das empresas é o lucro, e as políticas de RH procuram equilibrar os interesses dos colaboradores e das organizações.
1. Curso: Gestão de Marketing
Trabalho elaborado para a
Unidade Curricular: Gestão das
Pessoas
Data: Ano Lectivo 2009 / 2010
Docente: Mestre Pedro Ramos
“AS MELHORES EMPRESAS PARA
TRABALHAR”
TURMA G3NA - NUNO FIGUEIREDO Nº 207056
RESUMO: Este documento pretende, e baseado em artigos acerca do tema, fazer o levantamento
das melhores práticas com aspectos do desenvolvimento dos Recursos Humanos assim como
conciliar ou integrar essas políticas com o que foi lecionado na Unidade Curricular.
IPAM LISBOA – 2009 / 2010
2. ÍNDICE DE QUADROS:
Quadro I – Pirâmide de Malow...................................................................................................7
ÍNDICE:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E NETGRÁFICAS.........................3
1. Resumo dos aspectos principais do artigo “As Melhores
Empresas para Trabalhar em Portugal”................................................4
2. Razão de ser de algumas práticas............................................................5
3. Análise crítica.................................................................................................6
4. Anexos..............................................................................................................8
Anexo I: Alguns dos exageros ou adaptações face à realidade laboral em determinadas
áreas de actividade “o exemplo da Google”:
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3. Referências Bibliográficas e Netgráficas:
• Human - Recursos Humanos e Gestão, Edição de Maio 2010, Ano 2 nº17.
• Rosa, R. Namorado - Fórum Social Europeu, em Paris, 2003 “Trabalho científico e
capital em confronto” [em linha], 2010,
http://resistir.info/rui/trabalho_cientifico_e_capital.html [consultado em
20-05-10].
• Pirâmide de Maslow [em linha], 2010, http://www.google.pt/imgres?
imgurl=http://www.quenerd.com.br/blog/wp-
content/uploads/Hierarquia_das_necessidades_de_Maslow.png&imgrefurl=http:/
/blogs.myspace.com/henriquemusashi&h=1124&w=1717&sz=393&tbnid=A8D
N_2dQ5hZOeM:&tbnh=98&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dpiramide
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PT&usg=__CBw2dfG5Mpby7_Ezma2iatacmDw=&ei=kJn1S8WaH8GnOP-
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[consultado em 20-05-10].
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4. 1- Resumo dos aspectos principais do artigo “As Melhores
Empresas para Trabalhar em Portugal”
Por aquilo que foi entendido neste artigo, este “ranking” das melhores empresas para
trabalhar em Portugal está segmentado em várias áreas como por exemplo: Nº de
trabalhadores; Indústria; Sexo; Sustentabilidade e responsabilidade social; Executivos;
Faixas etárias; Cadeia de valor.
Quase todas referem que é um orgulho mas que não é motivo para baixar os braços
pois há muito para aprender e fazer melhor.
Dizem que são organizações inovadoras; adaptam-se ás necessidades dos consumidores
sem se esquecerem das dos colaboradores; têm preocupação com o desenvolvimento social
do país.
A Microsoft a nível dos RH não tem uma prática única mas muita dedicação e espírito de
equipa (10% de inspiração e 90% de transpiração), motivação, modelo de gestão centrado
nas pessoas e onde o capital humano reconhece que há investimento nele, orgulham-se de
trabalhar numa empresa que lhes permite crescer e que aposta na inovação. Têm uma
gestão das pessoas feita de forma integrada: desenvolvimento (formação, e desafios e
apostam na multifuncionalidade); remuneração (fixa e varável); benefícios e
reconhecimento público; âmbiente de trabalho e da comunicação aberta.
A Cisco aposta no conceito família mas em tudo idêntico ao esquema da Microsoft e nas
práticas de RH têm um enfoque na boa relação na cadeia hierárquica, orgulho e prazer em
trabalhar com autonomia (sem horários) e na responsabilização; apostam no espirito de
equipa, entreajuda e motivação; adaptação; recrutar as pessoas certas; avaliações de
desempenho face aos objectivos; equilibrio da vida pessoal, empowerment e profissional
com ferramentas de comunicação.
A Liberty Seguros frisa quie não existe uma política específica de RH mas têm um
enfoque na relação de confiança de dar e receber. Recompensa por mérito e atribui
benefícios de acordo com o contributo de cada colaborador, clareza e transparência de
processos conhecidos por todos, ferramentas e âmbiente de trabalho adequados, aposta no
desenvolvimento pessoal e profissional, motivação, responsabilização.
A Everis tem um enfoque na liberdade de expressão, responsabilização, solidariedade e
compromisso com os objectivos, formação e desenvolvimento de competências,
motivação, espirito de equipa, equilibrio da vida pessoal e profissional.
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5. 2. Razão de ser de algumas práticas
Como se viu, nas três empresas analisadas os pontos no que diz respeito ás
práticas ou políticas dos RH são idênticas. Na realidade, e embora a pirâmide de
Maslow (Quadro I) não explique tudo, as empresas têm que se preocupar em
preencher as necessidades relativas ao estádio da mesma em que se encontram os
seus colaboradores.
As empresas, com mais incidência em algumas áreas ou Indústrias, preocupam-se
neste mundo globalizado e de enorme competição também pelos recursos
humanos mais capazes (também um recurso escasso), em:
• Contratar os melhores;
• Reter os melhores;
• Lucro ou rentabilidade.
Para isso têm que ir ao encontro das expectativas e necessidades dos mesmos
(colaboradores ou aspirantes a) criando:
• Um âmbiente de trabalho de excelência;
• Ferramentas de trabalho fundamentais para o desenvolvimento das
actividades/competências;
• Programas de formação e valorização constantes;
• Programas de motivação, liderança e espírito de grupo;
• Esquemas de remuneração e prémios atractivos;
• Benefícios e acesso a carreira atractivos;
• Comunicação bidiréccional e transparente;
• Meritocracia, avaliações e objectivos claros e credíveis;
Ou seja as empresas têm que garantir, ou criar, uma visibilidade de
excelência não só para elas mas como para os seus colaboradores garantindo o
espírito de pertença e onde consigam passar a mensagem em que efectivamente
para a empresa o capital humano é o o seu activo mais valioso. Pois só assim, e
cada vez mais, conseguem atingir os seus propósitos “o LUCRO”
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6. 3. Análise crítica
É evidente que a preocupação, e o “core business”, das empresas não é a
responsabilidade social e serem a “Santa Casa da Mesericórdia”. A preocupação das
empresas é sómente o lucro e o retorno do investimento. Este mundo globalizado e
competitivo faz com que as empresas se dotem de ferramentas que permitam obter
vantagens competitivas face à concorrência e para isso têm estratégias de
comunicação e de recursos humanos que lhes permitam obter essa vantagem.
Ou seja todos os processos ou políticas de recursos humanos têm implícita
ou explicitamente um jogo de equilibrios entre aquilo que são as necessidades e
objectivos da empresa versus o batalhão de colaboradores que efectivamente põem
em marcha a máquina mas que também têm as suas necessidades e aspirações.
Os pratos da balança tendem mais para um lado ou para outro conforme a
actividade da própria empresa, ou seja, numa área de negócio onde o conhecimento e a
especialização dos colaboradores sejam fundamentais para o sucesso, porque os níveis dos
colaboradores na pirâmide de Maslow são mais elevados, a empresa tende a ter mais
preocupações ao nível das suas políticas de recursos humanos, ou seja, tem que fazer mais
concessões.
Indo ao encontro deste raciocínio pode-se verificar em alguns textos e trabalhos
exemplos flagrantes (Rosa, R. Namorado 2003) onde se discute que a globalização e a
concentração trazem dados novos no que diz respeito á importância da comunicação e
a qualidade da mesma assim como no convívio entre organismos oficiais, corporações
e o própro indíviduo como trabalhador, ou pequena peça nesta engrenagem toda. A cada
vez maior concentração e o poder das grandes corporações assenta numa ...“estratégia
que é veiculada por governantes, funcionários e tecnocratas dos dois lados do
Atlântico que procuram lavar o cérebro da opinião pública com sua retórica
neoliberal, assumida ou sub-reptícia, categórica ou dissimulada, construída sobre
neologismos tais como: “responsabilidade social das empresas”, “sociedade civil”
e “stakeholders”, com “diálogo” à mistura.”..., ...” a responsabilidade social das
empresas faz parte do discurso oficial e vai-se instituindo em ordem económico-
política, é necessário que elas velem pela respectiva reputação empresarial” ..., ...” A
gestão da reputação tornou-se últimamente num componente importante do
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7. negócio; frequentemente trata-se de uma mera actividade de relações públicas que
pouco tem a ver com responsabilidade social”... ...” Reputação é um conceito que
comporta confiança, credibilidade, responsabilidade e transparência. Mas essencialmente
localiza-se no plano das percepções, tal como a imagem pública, pois que a maioria das
pessoas fora do círculo da administração de uma empresa, incluindo os seus
trabalhadores, não tem acesso a informação certa e completa. As empresas valorizam
o seu capital de reputação. Empresas com melhor reputação tendem a demonstrar melhor
desempenho em termos económicos, como seja na retribuição do capital accionista ou no
valor financeiro dos seus títulos”...
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8. Anexo I: Alguns dos exageros ou adaptações face à realidade laboral em determinadas
áreas de actividade o exemplo da Google:
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