O documento discute os principais tópicos sobre alimentação e sistema digestivo humano, incluindo a composição química dos alimentos, funções das porções da pirâmide alimentar, digestão de carboidratos como amido, armazenamento do glicogênio no fígado e músculos, anatomia do sistema digestório, e doenças relacionadas à alimentação.
1. Alimentação e Sistema Digestório
Escola Municipal Luis Lindenberg
8º ano
Ciências
Profª Valéria Marques
2. Nutrição e metabolismo
• Fonte de energia alimentos que ingerimos!
• Algumas moléculas que constituem nosso corpo
são produzidas por nós mesmos, outras são
adquiridas na alimentação;
• Três funções básicas das moléculas absorvidas no
trato instestinal: fornecer energia para processos
vitais de sustentação e armazenamento para uso
posterior, servir como componente estrutural e
regular o a homeostase de várias reações.
3. Composição química dos alimento e
suas funções
• Energéticos: carboidratos e lipídios ;
• Construtores ou plásticos: proteínas,
colesterol;
• Reguladores Vitaminas e sais minerais
6. Fibra alimentar: Celulose
• Não pode ser digerida pelos humanos!
• Não produzimos enzimas digestivas específicas;
• Alto valor energético: aproveitada por
ruminantes em simbiose com bactérias e
protozoários;
• IMPORTANTE na digestão! Auxilia na mistura do
bolo alimentar e seu trânsito pelo trato
digestório, além da formação do bolo fecal;
• Sem fibras, evacuar se torna mais difícil!
7. Enzimas
• Moléculas protéicas que aceleram reações
químicas, aumentando a frequência das
colisões e orientando apropriadamente as
moléculas que colidem.
• ES E + P
8. Amido: um carboidrato
vegetal que digerimos
• É um polissacarídeo formado pela união de várias moléculas
de glicose;
• Nos vegetais, ela corresponde à forma de armazena-mento
da glicose produzida na fotossíntese.;
• Para os humanos, o amido é uma fonte de glicose;
• Sua digestão ocorre na boca e também no duodeno (parte
do intestino delgado) pela ação de enzimas específicas;
• A glicose obtida é utilizada na respiração celular ou é
armazenada em nosso s músculos e fígado na forma de
GLICOGÊNIO.
• A GLICEMIA é a quantidade de açúcar que está presente na
corrente sanguínea.
9. Glicogênio:
armazenamento no fígado
e nos músculos
• O cérebro humano se alimenta
essencialmente de glicose.
Excesso de açúcar
no sangue
Glicemia elevada
Liberação de
insulina (hormônio)
Entrada de glicose
em células
hepáticas e fibras
musculares
esqueléticas
Produção do
polissacarídeo
glicogênio
(moléculas de
glicose
polimerizadas)
Redução da
Glicemia
10. Glicogênio: armazenamento
no fígado e nos músculos
Consumo de
glicose livre no
sangue (todas as
células)
Queda na glicemia
Liberação de
glucagon
(hormônio)
Quebra do
glicogênio!
Liberação de
glicose para a
corrente sanguínea
Elevação da
glicemia!
11. Anatomia do Sistema Digestório
Mastigação e
deglutição
pH neutro
Digestão de amido !
(saliva umidade e
meio dispersor da
enzima amilase
salivar);
bolo alimentar
triturado e
parcialmente
digerido
Movimentos
peristálticos (músculos
lisos contraem
autonomamente no
sentido boca-
estômago)
Digestão de proteínas
(pepsina), peristaltismo
(maceração e mistura)
QUIMO
pH ácido (azedo)
12. Vesícula biliar
(armazena
bile –
emulsificante
de lipídios)
Produção do suco
pancreático (amilase
pancreática
pancreática, proteases,
lipases)
pH básico (amargo)
Intestino delgado
(duodeno, jejuno e íleo):
digestão de
dissacarídeos (maltase,
sacarase, lactase),
proteínas e proteínas;
absorção por transporte
ativo e difusão facilitada
– pH básico
Maltose: glicose+glicose
Sacarose: glicose+frutose
Lactose: glicose+galactose
13. Intestino grosso
Alimento não digerido é
armazenado e transformado no
intestino grosso.
Bactérias simbiontes: produção de
vitamina K.
Absorção final de água e sais.
16. Açúcar em nossa dieta
• Açúcar refinado: Sacarose (cana-de-açúcar ou
beterraba); sofre adição de produtos químicos
(clarificantes, antiumectantes e conservantes) 100%
caloria, sem qualquer outro benefício;
• Açúcar mascavo: sacarose bruta, de tom castanho,
extraído a partir do cozimento da cana rico em
cálcio e ferro;
• Açúcar invertido → sacarose hidrolisada em glicose e
frutose (não cristaliza).
Stévia -
Paraguai
Agave-azul
(90% frutose)
- México
17. Adoçante: Aspartame,
um adoçante cheio de controvérsias
• Substância química sintética produzida em
laboratório;
• 40% ácido aspártico pode provocar excitação
excessiva de neurônios, danos?! Testes indicam ser
raro!
• 50% fenilalanina risco para os fenilcetonúricos!
• 10% metanol é liberado na decomposição do
aspartame em temperatura
acima de 30°C e se converte
em formaldeído (formol). Perigoso?
18. Alguns pontos sobre o adoçante: pesquisas e
estatísticas
• Críticos afirmam que “apesar dos dois aminoácidos fazerem parte de
nossa dieta natural, quando eles são consumidos com a comida, eles
aparecem combinados com outros aminoácidos que eliminam seus efeitos
negativos. Mas, quando os aminoácidos estão sozinhos, como no caso do
aspartame, a preocupação é que eles entrem no sistema nervoso em
concentrações muito altas, fora do normal”.
• O metanol que o aspartame elimina quando é digerido está presente
naturalmente em sucos de frutas e bebidas alcoólicas, mas está
acompanhado por quantidades maiores de etanol, que age como antídoto
para os efeitos tóxicos do metanol. Cerca de 10% do aspartame é
absorvido pela corrente sanguínea como metanol.
• A Environmental Protection Agency estabeleceu um limite recomendado
de 7,8 mg CH4/dia, (1L de bebida adoçada com aspartame --> 56 mg ou 8x
a quantidade recomendada.
19. 2005, European Journal of Oncology --> artigo sobre estudo do aspartame: a
substância causaria linfomas e leucemia em ratas fêmeas. A quantidade
mínima de aspartame que provou aumentar esse risco em adultos era igual
à quantidade presente na ingestão de oito latas de refrigerante por dia (ou
duas, no caso de crianças). Tumores cerebrais também foram encontrados
em 12 dos 1.500 animais que receberam o aspartame, enquanto os animais
que não receberam nenhum aspartame não desenvolveram tumores.
Por outro lado, muitos grupos desenvolveram estudos que mostram que o
aspartame é seguro e não causa nenhum problema de saúde.
20. Doenças e transtornos alimentares
Bulimia nervosa: transtorno alimentar
com restrição da ingestão de alimentos
por um período de tempo, gula em
outros momentos e sentimento de
culpa seguido de vômito forçado.
Bulimia, latim --
> origem no
grego βουλιμία
(boulīmia; fome
voraz, fome de
boi).
21. Anorexia nervosa
A ingestão calórica média de uma pessoa com anorexia
nervosa é 600-800 cal/dia (normal 2.000 cal/dia) e ocorre
até auto-inanição. É uma doença mental grave com alta
incidência de co-morbidade, com a maior taxa de
mortalidade de qualquer transtorno psiquiátrico.
Transtorno alimentar caracterizado pela recusa em manter
um peso corporal saudável e medo obsessivo de ganhar
peso;
Associada a uma auto-imagem distorcida que pode ser mantidos por vieses
cognitivos que alteram a forma como o indivíduo afetado avalia e pensa
sobre si ou seu corpo, sobre a comida e comer.
Pessoas com anorexia nervosa sentem fome, mas negam a si próprias
mesmo pequenas quantidades de comida.