O Estado de São Paulo criou um órgão centralizado online para gerenciar as transferências de pacientes de urgência entre hospitais e as vagas em UTIs. O novo serviço substituirá o antigo sistema dividido entre 17 regiões. Médicos poderão enviar pedidos de transferência via internet para uma equipe central que identificará a unidade mais próxima com os equipamentos e vagas necessários. O órgão também gerenciará as vagas em UTIs, e testes iniciais mostraram uma redução de 40% na mortalidade desses pacientes.

1. Saúde na mídia Brasília, 08 de julho de 2011
O Estado de S. Paulo/BR
Ministério da Saúde | Órgãos Vinculados | SUS
SP cria órgão para gerenciar transferências e vagas
em UTIs
VIDA
Mariana Lenharo Ofertas de Serviços de Saúde (Cross).
Serviço, antes dividido entre 17 regiões, será cen-
tralizado; médico enviará pedido de deslocamento Lá, os pedidos de transferência serão recebidos por
via internet uma equipe de 100 médicos e 50 técnicos de re-
gulação médica. A equipe identificará qual unidade
A transferência de pacientes de urgência de todo o Es- mais próxima possui o equipamento necessário e va-
tado atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS ) gas. Esse hospital será informado e o médico que fez a
e as vagas em UTIs (mais informações nesta página) solicitação poderá concluir a transferência. "Como
serão administradas por um órgão online. O serviço, teremos um mapa de como andam as urgências e
em fase de teste, substituirá o que existente, em que emergências, conseguiremos ver quais são as ne-
cada um dos 17 Departamentos Regionais de Saúde cessidades em cada região", diz Domingos Nápoli,
funciona separadamente. gerente técnico de regulação médica de urgência.
Esse serviço será acionado sempre que um hospital Terapia intensiva
não puder atender uma emergência por falta de equi- O novo serviço também se responsabilizará pelo ge-
pamentos ou de vagas. Com o novo sistema, o médico renciamento das UTIs. Segundo a Secretaria da Saú-
poderá acessar um programa que permitirá o envio da de, sua aplicação experimental reduziu em 40% a
descrição do caso para a Central de Regulação de mortalidade desses pacientes.
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