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LIVRO PRIMEIRO: AS CAUSAS PRIMEIRAS
CAPÍTULO I: DEUS
1.1 – DEUS E O INFINITO
1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE
1.4 – PANTEÍSMO
SLIDE: https://www.slideshare.net/MartaMiranda6/deus-213008387
1.1 – DEUS E O INFINITO
1. Que é Deus?
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Comentários:
Não poderemosnos sentirseguros ondequerque estejamos,sem pelo menos
alimentar a ideia de uma fonte criadora e imortal.
Sentimos alegria ao entrarmos em contato com a natureza, pois ela fala de
uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de um amor
diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus mínimos
registros de vida.
O Deus que procuramos fora de nós está igualmente no centro da nossa
existência,porque Ele estáem tudo,nada vive sem a Sua benfeitorapresença.
O Criador estabeleceu leis na Sua casa maior, que cuidam da harmonia na
mansão divina, sem jamais esquecerdo grande e do pequeno,do meio e dos
extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades.
2. Que se deve entenderpor infinito?
O que não tem começonem fim: o desconhecido;tudo que é desconhecido
é infinito.
Comentários:
O infinito, como que desconhecido para todos nós, é a casa de Deus, cujas
divisões escapam aos nossos sentidos, mesmo os mais apurados.
Se sentimos dificuldade para definir o que é a vida, certamente não sabemos
explicar o que é o infinito, que está configurado na ordem dos mistérios de
Deus.
O infinito é infinito para nós; para Deus é o Seu Lar, onde vibra o amor.
Para compreender devemoscomeçarpelas lições mais elementares,que nos
despertam o coração, primeiramente, para a luz do entendimento.
3. Poder-se-ia dizerque Deus é o infinito?
Definição incompleta. Pobrezada linguagem humana, insuficiente para
definir o que está acima da linguagem dos homens.
Allan Kardec: Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração.
Dizer que Deus: é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é
definir uma coisa que não está conhecida poruma outra que não está mais do que
a primeira.
Comentários:
A Suprema Majestade do Universo é o Inconcebível e o Incomparável.
Se o infinito passar a existir e for conhecido pelas almas com seus variados
mistérios, não poderemos toma-lo como a causa primária de todas as coisas
e, sim, como atributo da Inteligência Maior. Todas as comparações que
fazemos de Deus, todos os relevantes postos que a Ele atribuímos O
diminuem em vista da nossa pobreza de linguagem, porque Ele é, em
essência, Incomparável.
Nós devemos nos contentar em sentir Deus em todas as coisas, sem
pretender o conhecimento completo da Sua magnânima natureza. Somente
Ele conhece a Si mesmo.
Toda definição, se referindo a Deus, é incompleta;
Todavia, citamos a do Apóstolo João, por não encontrarmos outra melhor:
Deus é Amor. Ainda assim, entendemos que o Amor é atributo da Divindade.
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:8
Ninguém jamais viu a Deus;se nos amarmos uns aos outros,Deus permanece
em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós. 1 João 4:12
1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão
responderá.
Allan Kardec: Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as
obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da
existênciade Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançarque
o nada pôde fazer alguma coisa.
Comentários:
Há uma ordem em todos os seres
A ordem não vem do caos e nem do acaso
Existe uma Inteligência Suprema que tenha ordenado o Universo criado.
O respirar
A vida
O desabrochar de uma flor
A água
As estrelas
A imensidão do Universo
O equilíbrio do Sistema Solar
Os vermes
Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus.
Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a Sua paternidade, por
orgulho ou ignorância.
Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um
lugar na imensidão universal.
E cada um, em cada coisa existente, registra a Sua presençainsuperável, de
acordo com o Seu porte evolutivo; eis aí a justiça, o próprio Amor.
Deus está no máximo, mas desce ao mínimo
Música: Ouço Deus
Ouço Deus no murmúrio das águas dos rios
Ouço Deus num furor dos ciclones bravios
Ouço Deus no cantar matinal dos pardais
Ouço Deus no lamento de pobres mortais
Vejo Deus nas estrelas perenes de luz
Vejo Deus no esplendor que a alvorada traduz
Vejo Deus no suave perfume da flor
Vejo Deus no adeus companheiro da dor
Vansan Costa
Cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo,o Arquiteto
Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos
registros dos nossos sentidos.
Evolução da ciência – aproximação de Deus.
Inteligência – atributo de Deus.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-fortes-indicios-que-provam-existencia-de-deus/
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os
homens trazem em si, da existência de Deus?
A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse
uma base? É ainda uma consequênciado princípio -não há efeito sem causa.
Comentários:
Essa ideia é inata nos seres humanos.
O conceito de Deus existe desde que o homem é homem.
O ser humano não consegue imaginar algo que não tenha tido contato
anteriormente.
A ideia foi colocada em nós por algo superior, ou seja, por Deus.
Só o fato de imaginarmos a existência de um Deus já prova que ele existe.
6. O sentimento íntimo que temos da existênciade Deus não poderia ser
fruto da educação, resultado de ideias adquiridas?
Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?
Allan Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente
produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem
podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.
Comentários:
Não é produto do meio,fruto da educação.
Essa ideia é inata nos seres humanos.
A ideia de Deus, na grande população indígena que viveu na Terra e da qual
ainda restam uns poucos elementos, é uma prova irrefutável de que Ele
existe e que não foi produto do meio. Foi revelação dos próprios Espíritos
que circundavam e protegiam esses elementos,nas sequências evolutivas
em que a vida os colocou.
Muitos dos senhores de engenho que dominaram o Brasil por muito tempo,
alimentavam e divulgavam a ideia de que a vida terminava no túmulo e que
escravos eram animais de carga.
Todavia, mesmo de posse do poder da situação e da força, não tiravam dos
cativos a crença da existência de Deus e das almas, que utilizavam nos
batuques, os corpos dos sensitivos, para os animarem nas suas provações.
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa
primária da formação das coisas?
Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensávelsempre
uma causa primária.
Allan Kardec: Atribuir a formação primária das coisas às propriedades
íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas
propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
Comentários:
Matéria é definidapela ciênciacomo tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar
no espaço.
Apresentapropriedades gerais como extensão, forma, energia, densidade,
divisibilidade e também possui propriedades específicas como dureza,
porosidade, magnetismo e outras.
A matéria, em si mesmo, não é capaz de transformar ou criar novas
expressões,tendo em vista que apenas sob a ação de forças exteriores é que
ela pode ser manipulada.
A matéria, por si mesma,é incapaz de explicar a surpreendente complexidade
para formação de apenas um átomo.
Desde a ideia do átomo indivisível até a moderna teoria dos quarks, que a
ciência vem a cada dia demonstrando a realidade incontestável do Ser
Superior.
Uma consciência diretora e inteligente planejou e realizou toda a
complexidade do Universo.
Para concluir: A Gênese – Item 18, página 13.
8. Que se deve pensarda opinião dos que atribuem a formação primária
a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser
inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.
Allan Kardec: Aharmonia existente no mecanismodo Universo patenteia
combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um
poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez,
pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos quea inteligência
produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
Comentários:
Acaso (sem causa) é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou
explicação aparente.
O orgulho nos faz esconderDeus,pela fraqueza do entendimento,colocando-
O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens.
Nada se faz por acaso. Para tudo existem leis que regem e que nos pedem
obediência.
A própria ciência desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação
lógica.
O que a ciência ainda não consegue provar também não se coloca por obra
do acaso.
Conclusão: Todas as combinações da matéria são forças de Deus.
9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema
e superior a todas as inteligências?
Tendes um provérbio que diz: Pelaobra se reconhece o autor. Pois bem! Vede
a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem
orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si
mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!
Allan Kardec: Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não
podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa
primária é, conseguintemente,uma inteligência superiorà Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha
operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere,
tanto maior há de ser a causaprimária.Aquelainteligênciasuperioré que
é a causa primária de todas as coisas,seja qualfor o nome que lhe deem.
Comentários:
Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos
saberé quem foiseuautor. Pois bem,anatureza universal, de cujos benefícios
desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que
podemos contemplar. Façamos o mesmo, busquemos o seu autor.
Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria,
com toda a gratidão.
Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Paicelestialas alimenta.Não valeis vós muito mais
do que elas? (Mt 6:26)
Olhai para os lírios do campo,como crescem; não trabalham,nem fiam;
contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se
vestiu como um deles. (Mt 6:28-29)
O Espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se supervaloriza, criando
assim em tomo de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconheceros
valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas
as coisas. O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente
daqueles que o possuem.
Ao livrarmos do orgulho e do egoísmo, encontraremos as bênçãos do
entendimento.
Encontraremos Deus dentro de nós mesmos e compreenderemos a sua
criação.
1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
Não; falta-lhe para isso o sentido.
Comentários:
A natureza íntima de Deus escapa aos sentidos humanos, em toda a sua
trajetória evolutiva.
Somente Deus se conhece. É o que não acontece conosco; nós não nos
conhecemos.
Os mistérios a desvendar são infinitos, em relação à Divindade.
Ainda desconhecemos aprópria matéria que nos serve de veículo e, portanto,
estamos longe de conhecer o seu criador.
Quando nos faltam sentidos para conhecer alguma coisa a mais dos nossos
conhecimentos, o que fazer?
Torna-se necessário estudar na área em que nos compete agir, procurar
aprimorar os conhecimentos jáadquiridos, fortificarem nossas vidas todas as
qualidades nobres que começaram a se despertar em nossos corações.
Se queremos principiar o estudo da natureza íntima de Deus, é necessário
termos a pureza de coração, que indica as primeiras letras dessa sabedoria
do conhecimento de si mesmo.
Os caminhos são infinitos. Vamos ainda gastar milhões de anos para
conhecermos o começo das lições eternas, porém, dar saltos incompatíveis
com as nossas forças é quebrar a tônica da nossa capacidade.
11. Será dado um dia ao homem compreendero mistério da Divindade?
Quando não mais tiver o espírito obscurecido pelamatéria. Quando, pela sua
perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.
Allan Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite
compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o
homem O confunde muitas vezes com a criatura,cujas imperfeições lhe
atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu
pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais
justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta,mais conforme à sã
razão.
Comentários:
O mistério da Divindade está distante da compreensão humana, por faltarem
ao homem sentidos para tal.
O crescimento daalma vai nos dotando de poderes,de sorte a conhecermais
profundamente o mundo espiritual e as leis que governam toda a criação
divina;
Quem quiser conhecermais um pouco dos mistérios de Deus, que faça e viva
a caridade, que ela dotará esse trabalho de poderes para essa visão interna,
de sentidos apropriados para compreender os efeitos das leis divinas.
Outra coisa valiosa é o exercício da oração. Não devemos esquecer a prece
em todas as circunstâncias. Ela desatae desenvolve os fiosdos pensamentos,
impulsionando-os em todas as direções, de acordo com os sentimentos que
os geraram, tem a capacidade de recolher os frutos na mesma dimensão em
que foram emitidos.
No estágio em que nos encontramos, não devemos pensar em conhecer a
intimidade de Deus. É, pois,querer saltar para o inconcebível,desrespeitando
a harmonia da sabedoria maior.
12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus,
podemos formar ideia de algumas de Suas perfeições?
De algumas, sim. O homem as compreendemelhorà proporção que se eleva
acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.
Comentários:
A elevação moral nos dota de pensamentos mais ou menos puros, capazes
de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade
humana.
Não estamos afastados da Divindade. Quando falamos que não podemos
conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do
Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as Suas
perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as Suas qualidades
superiores.
A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz,
para que o nosso conhecimento possa interagir em dimensões maiores.
Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se
ligando por fios invisíveis a algumas das perfeiçõesdo Senhor, e delas nunca
mais se apartará.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial,
único,onipotente,soberanamente justo e bom,temos ideia completa de
Seus atributos?
Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abrangertudo.Sabei,porém,que
há coisas que estão acima da inteligênciado homem mais inteligente,as quais
a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de
exprimir. A razão, com efeito,vos dizque Deus deve possuirem grau supremo
essas perfeições,porquanto,se uma Lhe faltasse, ou não fosseinfinita, já Ele
não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte,Deus. Para estar acima
de todas as coisas,Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de
qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.
Allan Kardec:
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então,
também teria sido criado,porum ser anterior.É assim que,de degrau em
degrau,remontamos ao infinito e à eternidade. Deus não teve início e não
terá fim.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o
Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que
chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque
estaria sujeito às transformações da matéria.
Deus não tem forma apreciável pelos nossos sentidos. Velhinho no trono.
Rebaixamos o Ser supremo às mesquinhas proporções da humanidade.
É único. Se muitos Deuses houvessem, não haveria unidade de vistas,
nem unidade de poder na ordenação do Universo.
Se houvesse entre eles a mais leve diferença
Se houvesse entre ambos igualdade absoluta
Se cada um tivesse atribuições especiais
A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas
perfeições.
É onipotente (todo poderoso).Ele o é, porqueé único.Se não dispusesse
do soberano poder,algo haveriamais poderosoou tão poderoso quanto
ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvessefeito
seriam obra de outro Deus.
Se não possuísse o poder supremo, poder-se-ia conceber um ser mais
poderoso e assim por diante, até chegar ao ser cujo poder não fosse
ultrapassado por nenhum outro. Esse então é que seria Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencialdas leis divinas
se revela,assim nas mais pequeninas coisas,como nas maiores,e essa
sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de
Deus.
Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais insignificante parcela de
maldade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de
bondade. Branco/preto.
Deus não poderia ser simultaneamente bom e mau.
Suas obras dão testemunho da sua sabedoria - Ele necessariamente tem de
ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica a soberana justiça
Se Ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa única
circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não
seria soberanamente justo e, por conseguinte, já não seria soberanamente
bom.
Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o
ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda
que apenas na espessurade um fio de cabelo,é que seria o verdadeiro Deus.
Para que assim não aconteça, é indispensável que Ele seja infinito em tudo.
Comentários:
Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na
persistênciado trabalho e no esforço do dever,que nos tornaremos dignos de
um novo amanhecer, reconhecendo aas qualidades de Deus.
1.4 – PANTEÍSMO
14. Deus é um ser distinto, ou será,como opinam alguns,a resultantede
todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?
Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele
não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.
Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades
além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos
tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis
saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de
lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de
perto, a começarporvós mesmos.Estudaias vossas próprias imperfeições,a
fim de vos libertardes delas,o que será mais útil do que pretenderdes penetrar
no que é impenetrável.
Comentários:
Panteísmo é a crença que tudo é Deus. Segundo essa crença, todas as
coisas são divinas e Deus é a soma de tudo que existe.
Para o panteísta, “Deus” é a força que une tudo no universo. Assim, cada
pessoa,cadaanimal, cada objeto fazparte de Deus,como os membros deum
corpo. Quando juntamos tudo que existe, ficamos com Deus. Por isso, o
universo é eterno, não foi criado por Deus porque é Deus.
De acordo com o Panteísmo, Deus não existe fora do mundo, nem o mundo
fora de Deus. Os dois são a mesma coisa.
Exemplo:
O homem é um pequeno mundo, cujo diretor é o espírito
A Gênese, pág. 39 – item 27
15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da
Natureza,todos os seres,todos os globos do Universo seriam partes da
Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por
outra, que se deve pensar da doutrina panteísta?
Não podendo fazer-se Deus,o homem quer ao menos seruma parte de Deus.
Comentários:
Uma doutrina que unifica a Criação com o Criador,resultando em um Universo
sem direção única, ordenado por uma entidade indefinida, sujeita às
modificações da matéria.
A doutrina panteísta denota ostentação de seus formuladores, à medida em
que coloca no mesmo patamar o Criador e a criatura, como se fossem uma
coisa só, talvez numa tentativa orgulhosa, ainda que inconsciente, de se
igualar a Deus.
O panteísmo teria como consequência a desorganização e não a perfeição
matemática de toda a criação.
Exemplo:
O relógio
A Gênese – pág. 34 – item 6
16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a
demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os
mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o
nada em parte alguma,Deus está por toda parte; estando Deus em toda
parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os
fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor
a este raciocínio?
A razão. Refletimaduramente e não vos será difícilreconhecer-lhe o absurdo.
Allan Kardec:
Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de
suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto
pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se
fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as
vicissitudes,mesmo a todas as necessidadesda Humanidade;faltar-lhe-
ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se
podem aliar as propriedades da matéria à ideia de Deus, sem que Ele
fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de
sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima.
Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar
de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas
mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura,
exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina
fosse parte integrante do mecânico que a imaginou.
A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no
seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o
quadro não é o pintor que o concebeu e executou.
Comentários:
Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-Lo com as formas
mutáveis.
Tudo que existe na imensidão indescritível do universo, do átomo ao ninho
cósmico, é, pois, criação ideada pelo seu poder fantástico, que ainda não
podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso.
Ciência objeto de estudo leis do princípio material.
Espiritismo objeto de estudo leis do princípio espiritual.
O princípio espiritual é uma das forças da natureza, a reagir incessantemente
sobre o princípio material e reciprocamente.
O conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do
outro.
O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente;
A Ciência sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos
fenômenos só pelas leis da matéria;
Ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.
O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque
a matéria é que primeiro fere os sentidos.
Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria
fracassado, como tudo quanto surge antes do tempo.
Charles Darwin (1809-1882)
Allan Kardec (1804-1869)
Todas as ciências se encadeiam e se sucedem numa ordem racional;
Nascem umas das outras à medida que encontram um ponto de apoio nas
ideias e conhecimentos anteriores.
A Astronomiaa Físicaa Químicaa Anatomia a Fisiologiaa
Zoologiaa Botânica a Mineralogia a Geologia, etc
REFERÊNCIAS:
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o
Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª
Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
https://www.bibliaonline.com.br/
https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl

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Capitulo I Deus

  • 1. LIVRO PRIMEIRO: AS CAUSAS PRIMEIRAS CAPÍTULO I: DEUS 1.1 – DEUS E O INFINITO 1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS 1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE 1.4 – PANTEÍSMO SLIDE: https://www.slideshare.net/MartaMiranda6/deus-213008387 1.1 – DEUS E O INFINITO 1. Que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Comentários: Não poderemosnos sentirseguros ondequerque estejamos,sem pelo menos alimentar a ideia de uma fonte criadora e imortal. Sentimos alegria ao entrarmos em contato com a natureza, pois ela fala de uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de um amor diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus mínimos registros de vida. O Deus que procuramos fora de nós está igualmente no centro da nossa existência,porque Ele estáem tudo,nada vive sem a Sua benfeitorapresença. O Criador estabeleceu leis na Sua casa maior, que cuidam da harmonia na mansão divina, sem jamais esquecerdo grande e do pequeno,do meio e dos extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades. 2. Que se deve entenderpor infinito? O que não tem começonem fim: o desconhecido;tudo que é desconhecido é infinito. Comentários: O infinito, como que desconhecido para todos nós, é a casa de Deus, cujas divisões escapam aos nossos sentidos, mesmo os mais apurados.
  • 2. Se sentimos dificuldade para definir o que é a vida, certamente não sabemos explicar o que é o infinito, que está configurado na ordem dos mistérios de Deus. O infinito é infinito para nós; para Deus é o Seu Lar, onde vibra o amor. Para compreender devemoscomeçarpelas lições mais elementares,que nos despertam o coração, primeiramente, para a luz do entendimento. 3. Poder-se-ia dizerque Deus é o infinito? Definição incompleta. Pobrezada linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens. Allan Kardec: Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus: é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida poruma outra que não está mais do que a primeira. Comentários: A Suprema Majestade do Universo é o Inconcebível e o Incomparável. Se o infinito passar a existir e for conhecido pelas almas com seus variados mistérios, não poderemos toma-lo como a causa primária de todas as coisas e, sim, como atributo da Inteligência Maior. Todas as comparações que fazemos de Deus, todos os relevantes postos que a Ele atribuímos O diminuem em vista da nossa pobreza de linguagem, porque Ele é, em essência, Incomparável. Nós devemos nos contentar em sentir Deus em todas as coisas, sem pretender o conhecimento completo da Sua magnânima natureza. Somente Ele conhece a Si mesmo. Toda definição, se referindo a Deus, é incompleta; Todavia, citamos a do Apóstolo João, por não encontrarmos outra melhor: Deus é Amor. Ainda assim, entendemos que o Amor é atributo da Divindade. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:8 Ninguém jamais viu a Deus;se nos amarmos uns aos outros,Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós. 1 João 4:12
  • 3. 1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS 4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus? Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá. Allan Kardec: Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existênciade Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançarque o nada pôde fazer alguma coisa. Comentários: Há uma ordem em todos os seres A ordem não vem do caos e nem do acaso Existe uma Inteligência Suprema que tenha ordenado o Universo criado. O respirar A vida O desabrochar de uma flor A água As estrelas A imensidão do Universo O equilíbrio do Sistema Solar Os vermes Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus. Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a Sua paternidade, por orgulho ou ignorância. Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um lugar na imensidão universal. E cada um, em cada coisa existente, registra a Sua presençainsuperável, de acordo com o Seu porte evolutivo; eis aí a justiça, o próprio Amor. Deus está no máximo, mas desce ao mínimo Música: Ouço Deus Ouço Deus no murmúrio das águas dos rios Ouço Deus num furor dos ciclones bravios Ouço Deus no cantar matinal dos pardais Ouço Deus no lamento de pobres mortais Vejo Deus nas estrelas perenes de luz Vejo Deus no esplendor que a alvorada traduz Vejo Deus no suave perfume da flor Vejo Deus no adeus companheiro da dor Vansan Costa
  • 4. Cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo,o Arquiteto Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos registros dos nossos sentidos. Evolução da ciência – aproximação de Deus. Inteligência – atributo de Deus. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá. https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-fortes-indicios-que-provam-existencia-de-deus/ 5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus? A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequênciado princípio -não há efeito sem causa. Comentários: Essa ideia é inata nos seres humanos. O conceito de Deus existe desde que o homem é homem. O ser humano não consegue imaginar algo que não tenha tido contato anteriormente. A ideia foi colocada em nós por algo superior, ou seja, por Deus. Só o fato de imaginarmos a existência de um Deus já prova que ele existe. 6. O sentimento íntimo que temos da existênciade Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de ideias adquiridas? Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento? Allan Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas. Comentários: Não é produto do meio,fruto da educação. Essa ideia é inata nos seres humanos. A ideia de Deus, na grande população indígena que viveu na Terra e da qual ainda restam uns poucos elementos, é uma prova irrefutável de que Ele
  • 5. existe e que não foi produto do meio. Foi revelação dos próprios Espíritos que circundavam e protegiam esses elementos,nas sequências evolutivas em que a vida os colocou. Muitos dos senhores de engenho que dominaram o Brasil por muito tempo, alimentavam e divulgavam a ideia de que a vida terminava no túmulo e que escravos eram animais de carga. Todavia, mesmo de posse do poder da situação e da força, não tiravam dos cativos a crença da existência de Deus e das almas, que utilizavam nos batuques, os corpos dos sensitivos, para os animarem nas suas provações. 7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas? Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensávelsempre uma causa primária. Allan Kardec: Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa. Comentários: Matéria é definidapela ciênciacomo tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Apresentapropriedades gerais como extensão, forma, energia, densidade, divisibilidade e também possui propriedades específicas como dureza, porosidade, magnetismo e outras. A matéria, em si mesmo, não é capaz de transformar ou criar novas expressões,tendo em vista que apenas sob a ação de forças exteriores é que ela pode ser manipulada. A matéria, por si mesma,é incapaz de explicar a surpreendente complexidade para formação de apenas um átomo. Desde a ideia do átomo indivisível até a moderna teoria dos quarks, que a ciência vem a cada dia demonstrando a realidade incontestável do Ser Superior. Uma consciência diretora e inteligente planejou e realizou toda a complexidade do Universo. Para concluir: A Gênese – Item 18, página 13.
  • 6. 8. Que se deve pensarda opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso? Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada. Allan Kardec: Aharmonia existente no mecanismodo Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos quea inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso. Comentários: Acaso (sem causa) é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente. O orgulho nos faz esconderDeus,pela fraqueza do entendimento,colocando- O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens. Nada se faz por acaso. Para tudo existem leis que regem e que nos pedem obediência. A própria ciência desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação lógica. O que a ciência ainda não consegue provar também não se coloca por obra do acaso. Conclusão: Todas as combinações da matéria são forças de Deus. 9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências? Tendes um provérbio que diz: Pelaobra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater! Allan Kardec: Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente,uma inteligência superiorà Humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causaprimária.Aquelainteligênciasuperioré que é a causa primária de todas as coisas,seja qualfor o nome que lhe deem.
  • 7. Comentários: Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos saberé quem foiseuautor. Pois bem,anatureza universal, de cujos benefícios desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que podemos contemplar. Façamos o mesmo, busquemos o seu autor. Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria, com toda a gratidão. Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Paicelestialas alimenta.Não valeis vós muito mais do que elas? (Mt 6:26) Olhai para os lírios do campo,como crescem; não trabalham,nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. (Mt 6:28-29) O Espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se supervaloriza, criando assim em tomo de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconheceros valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas as coisas. O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente daqueles que o possuem. Ao livrarmos do orgulho e do egoísmo, encontraremos as bênçãos do entendimento. Encontraremos Deus dentro de nós mesmos e compreenderemos a sua criação.
  • 8. 1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE 10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? Não; falta-lhe para isso o sentido. Comentários: A natureza íntima de Deus escapa aos sentidos humanos, em toda a sua trajetória evolutiva. Somente Deus se conhece. É o que não acontece conosco; nós não nos conhecemos. Os mistérios a desvendar são infinitos, em relação à Divindade. Ainda desconhecemos aprópria matéria que nos serve de veículo e, portanto, estamos longe de conhecer o seu criador. Quando nos faltam sentidos para conhecer alguma coisa a mais dos nossos conhecimentos, o que fazer? Torna-se necessário estudar na área em que nos compete agir, procurar aprimorar os conhecimentos jáadquiridos, fortificarem nossas vidas todas as qualidades nobres que começaram a se despertar em nossos corações. Se queremos principiar o estudo da natureza íntima de Deus, é necessário termos a pureza de coração, que indica as primeiras letras dessa sabedoria do conhecimento de si mesmo. Os caminhos são infinitos. Vamos ainda gastar milhões de anos para conhecermos o começo das lições eternas, porém, dar saltos incompatíveis com as nossas forças é quebrar a tônica da nossa capacidade. 11. Será dado um dia ao homem compreendero mistério da Divindade? Quando não mais tiver o espírito obscurecido pelamatéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá. Allan Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a criatura,cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta,mais conforme à sã razão.
  • 9. Comentários: O mistério da Divindade está distante da compreensão humana, por faltarem ao homem sentidos para tal. O crescimento daalma vai nos dotando de poderes,de sorte a conhecermais profundamente o mundo espiritual e as leis que governam toda a criação divina; Quem quiser conhecermais um pouco dos mistérios de Deus, que faça e viva a caridade, que ela dotará esse trabalho de poderes para essa visão interna, de sentidos apropriados para compreender os efeitos das leis divinas. Outra coisa valiosa é o exercício da oração. Não devemos esquecer a prece em todas as circunstâncias. Ela desatae desenvolve os fiosdos pensamentos, impulsionando-os em todas as direções, de acordo com os sentimentos que os geraram, tem a capacidade de recolher os frutos na mesma dimensão em que foram emitidos. No estágio em que nos encontramos, não devemos pensar em conhecer a intimidade de Deus. É, pois,querer saltar para o inconcebível,desrespeitando a harmonia da sabedoria maior. 12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar ideia de algumas de Suas perfeições? De algumas, sim. O homem as compreendemelhorà proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento. Comentários: A elevação moral nos dota de pensamentos mais ou menos puros, capazes de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade humana. Não estamos afastados da Divindade. Quando falamos que não podemos conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as Suas perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as Suas qualidades superiores. A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz, para que o nosso conhecimento possa interagir em dimensões maiores. Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se ligando por fios invisíveis a algumas das perfeiçõesdo Senhor, e delas nunca mais se apartará.
  • 10. 13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único,onipotente,soberanamente justo e bom,temos ideia completa de Seus atributos? Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abrangertudo.Sabei,porém,que há coisas que estão acima da inteligênciado homem mais inteligente,as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito,vos dizque Deus deve possuirem grau supremo essas perfeições,porquanto,se uma Lhe faltasse, ou não fosseinfinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte,Deus. Para estar acima de todas as coisas,Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber. Allan Kardec: Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado,porum ser anterior.É assim que,de degrau em degrau,remontamos ao infinito e à eternidade. Deus não teve início e não terá fim. É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam. É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria. Deus não tem forma apreciável pelos nossos sentidos. Velhinho no trono. Rebaixamos o Ser supremo às mesquinhas proporções da humanidade. É único. Se muitos Deuses houvessem, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo. Se houvesse entre eles a mais leve diferença Se houvesse entre ambos igualdade absoluta Se cada um tivesse atribuições especiais A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas perfeições. É onipotente (todo poderoso).Ele o é, porqueé único.Se não dispusesse do soberano poder,algo haveriamais poderosoou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvessefeito seriam obra de outro Deus. Se não possuísse o poder supremo, poder-se-ia conceber um ser mais poderoso e assim por diante, até chegar ao ser cujo poder não fosse ultrapassado por nenhum outro. Esse então é que seria Deus. É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencialdas leis divinas se revela,assim nas mais pequeninas coisas,como nas maiores,e essa
  • 11. sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus. Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais insignificante parcela de maldade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de bondade. Branco/preto. Deus não poderia ser simultaneamente bom e mau. Suas obras dão testemunho da sua sabedoria - Ele necessariamente tem de ser infinitamente bom. A soberana bondade implica a soberana justiça Se Ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa única circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não seria soberanamente justo e, por conseguinte, já não seria soberanamente bom. Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na espessurade um fio de cabelo,é que seria o verdadeiro Deus. Para que assim não aconteça, é indispensável que Ele seja infinito em tudo. Comentários: Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na persistênciado trabalho e no esforço do dever,que nos tornaremos dignos de um novo amanhecer, reconhecendo aas qualidades de Deus.
  • 12. 1.4 – PANTEÍSMO 14. Deus é um ser distinto, ou será,como opinam alguns,a resultantede todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começarporvós mesmos.Estudaias vossas próprias imperfeições,a fim de vos libertardes delas,o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável. Comentários: Panteísmo é a crença que tudo é Deus. Segundo essa crença, todas as coisas são divinas e Deus é a soma de tudo que existe. Para o panteísta, “Deus” é a força que une tudo no universo. Assim, cada pessoa,cadaanimal, cada objeto fazparte de Deus,como os membros deum corpo. Quando juntamos tudo que existe, ficamos com Deus. Por isso, o universo é eterno, não foi criado por Deus porque é Deus. De acordo com o Panteísmo, Deus não existe fora do mundo, nem o mundo fora de Deus. Os dois são a mesma coisa. Exemplo: O homem é um pequeno mundo, cujo diretor é o espírito A Gênese, pág. 39 – item 27 15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da Natureza,todos os seres,todos os globos do Universo seriam partes da Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por outra, que se deve pensar da doutrina panteísta? Não podendo fazer-se Deus,o homem quer ao menos seruma parte de Deus.
  • 13. Comentários: Uma doutrina que unifica a Criação com o Criador,resultando em um Universo sem direção única, ordenado por uma entidade indefinida, sujeita às modificações da matéria. A doutrina panteísta denota ostentação de seus formuladores, à medida em que coloca no mesmo patamar o Criador e a criatura, como se fossem uma coisa só, talvez numa tentativa orgulhosa, ainda que inconsciente, de se igualar a Deus. O panteísmo teria como consequência a desorganização e não a perfeição matemática de toda a criação. Exemplo: O relógio A Gênese – pág. 34 – item 6 16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma,Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio? A razão. Refletimaduramente e não vos será difícilreconhecer-lhe o absurdo. Allan Kardec: Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes,mesmo a todas as necessidadesda Humanidade;faltar-lhe- ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se podem aliar as propriedades da matéria à ideia de Deus, sem que Ele fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura, exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina fosse parte integrante do mecânico que a imaginou.
  • 14. A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou. Comentários: Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-Lo com as formas mutáveis. Tudo que existe na imensidão indescritível do universo, do átomo ao ninho cósmico, é, pois, criação ideada pelo seu poder fantástico, que ainda não podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso. Ciência objeto de estudo leis do princípio material. Espiritismo objeto de estudo leis do princípio espiritual. O princípio espiritual é uma das forças da natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e reciprocamente. O conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do outro. O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; A Ciência sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; Ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria fracassado, como tudo quanto surge antes do tempo. Charles Darwin (1809-1882) Allan Kardec (1804-1869) Todas as ciências se encadeiam e se sucedem numa ordem racional; Nascem umas das outras à medida que encontram um ponto de apoio nas ideias e conhecimentos anteriores. A Astronomiaa Físicaa Químicaa Anatomia a Fisiologiaa Zoologiaa Botânica a Mineralogia a Geologia, etc
  • 15. REFERÊNCIAS: KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. https://www.bibliaonline.com.br/ https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl