1) A professora planejou uma sequência didática sobre números para os alunos do 2o ano chamada "Número: Eu posso contar fazendo agrupamentos".
2) A sequência didática utilizou contos, jogos e atividades manipulativas para ensinar os alunos a contar em agrupamentos e compreender o sistema de numeração decimal.
3) Após 30 aulas, os alunos melhoraram na contagem, ordenação numérica e compreensão do valor posicional no sistema de numeração decimal.
1. Planejando uma Sequência Didática (SD) - Matemática
Nome do(a) cursista /Escola/Ano de atuação em 2017
Marice Luzia Borelli da Silva
Local de trabalho: EMEF "Profª Elza Maria Pellegrini de Aguiar"
Turma: 2º ano A - Ciclo I
1-Identificação da Sequência Didática (título da SD)
"NÚMERO: EU POSSO CONTAR FAZENDO AGRUPAMENTOS"
1.1-Tema:
"NÚMERO”
1.2-Público alvo:
A turma do 2º ano A é formada por 29 alunos, sendo que nenhum aluno apresenta
necessidade especial. São alunos que se comunicam no grupo socializando as suas ideias e
participam do assunto tratado no momento. Todos realizam as atividades propostas
individualmente ou com a mediação da professora. Dessa forma, os alunos estão avançando
na aquisição dos conhecimentos, mas os alunos do grupo de saber nº 3 apresentam
dificuldades de aprendizagem. Seis alunos ainda estão consolidando a alfabetização, mas em
um estágio avançado.
O trabalho didático pedagógico é pensado de forma a atender as necessidades de
aprendizagem, da seguinte forma: fazendo esclarecimento das dúvidas individualmente, ou
seja, as explicações são repetidas novamente através de um trabalho “ombro a ombro”; leitura
diária individual contemplando pequenos grupos de alunos a cada dia; jogos de matemática;
lição de casa diariamente como suporte de estudo e reflexão sobre o que o aluno está
aprendendo; uso dos computadores do laboratório de informática para a prática da leitura e
escrita e atividades de cálculos; estudo do meio; releitura de livro; sequência didática; apoio
pedagógico; prática da oralidade; entre outras.
No 2 º semestre, iniciou-se o apoio pedagógico (reforço) na escola no contra turno. Um
grupo de seis alunos da turma do 2º ano participam desse projeto.
O desenvolvimento da sequência didática de matemática "Número: eu posso contar
fazendo agrupamentos" favoreceu o desenvolvimento do cálculo mental, da adição e da
subtração, da contagem, da composição numérica, da associação da quantidade com o
símbolo, da comparação de quantidades (minha com a do outro), da realização de
agrupamentos e trocas em bases variadas e da construção da base dez.
2. Outra característica importante da turma é que os alunos fazem produções de texto
individualmente ou com a mediação da professora, sem a exigência da escrita ortográfica.
Neste trimestre, vamos iniciar a revisão de produção de texto de forma coletiva e, em
matemática, introduzir as noções básicas de multiplicação e divisão, entre outros conteúdos.
1.3-Duração: (quantidade de aulas)
30 horas/aulas.
1.4- Conteúdo matemático abordado:
• Agrupamentos e trocas nas diferentes bases.
• Sistema de numeração decimal (base 10 e valor posicional).
• Ordem crescente e decrescente.
• Sequência numérica.
2-Justificativa (motivo(s) para desenvolvimento desta SD)
No 1º semestre, percebi que os alunos apresentavam dificuldade em colocar os números
em ordem crescente e decrescente, realizar a contagem de uma determinada quantidade de
elementos e, apesar de terem noção de quantidade, procediam fazendo a contagem de um em
um. Pensei que, à medida que fôssemos avançando no trabalho com os números, eles teriam
que compreender que o nosso sistema de numeração decimal trabalha com a base dez, mas
para eles, naquele momento, seria difícil fazer contagem a partir de agrupamentos de dez
elementos. Mediante a essa necessidade de compreensão do sistema de numeração decimal,
e considerando o estágio de aprendizagem dos alunos, conclui que o trabalho a ser realizado
teria que ser de forma gradativa. Antes de chegar propriamente na base dez do sistema de
numeração decimal, teríamos que trabalhar com diferentes bases, por isso trabalhamos com
jogos "Nunca 2", "Nunca 3", "Nunca 4" e "Nunca 5", o que favoreceu a compreensão dos
alunos sobre as diferentes possibilidades de realizar contagens de elementos. Assim, quando
chegamos na base dez, tudo foi mais tranquilo. Dessa forma, os jogos, a releitura do livro
"Usando as mãos contando de cinco em cinco", entre outras atividades propiciaram aos alunos
a descoberta de uma forma diferente de se fazer a contagem que não fosse contar de unidade
em unidade. A atividade fazendo uso de materiais manipuláveis e fichas com números
(dezenas exatas) para fazer a ordenação (ordem crescente e decrescente) também favoreceu
a compreensão da grandeza do número e assim, os alunos puderam fazer as diferentes
ordenações.
3. 3-Objetivos:
3.1- Objetivo Geral:
Promover a contagem de números por meio de agrupamentos a partir da construção de
jogos e situações que permitam ao aluno interagir com a prática da matemática.
3.2-Específicos:
Ampliar o conhecimento dos alunos sobre contagem a partir da leitura do livro "Usando
as mãos contando de cinco em cinco” .
Construir jogos matemáticos que favoreçam a contagem por meio de agrupamentos e
trocas em bases variadas e a construção da base dez.
Construir sequência numérica e ordem crescente e decrescente com base no
conhecimento sobre contagem, utilizando o raciocínio lógico matemático, a oralidade, o
manuseio de materiais concretos e valendo-se da parceria do trabalho em grupo.
Aprender a respeitar as regras do jogo, discutir procedimentos, cooperar e tratar as
outras crianças com respeito.
4-Área(s) do Conhecimento envolvida(s):
Matemática.
5-Momentos planejados -
A – Elencando as etapas -
1º momento –
Contação da história "Usando as mãos contando de cinco em cinco" do autor Miichel
Dahl com ilustrações de Toldd Ouren.
2º momento –
Apresentação de informações dos animais que aparecem na história do livro, no data
show, por meio de pesquisa na internet.
Releitura da história. Cada grupo de alunos ficou responsável pela ilustração de uma
parte do livro.
Confecção de cartazes (recurso visual) usando o desenho das mãos para demonstrar
a quantidade de 5 em 5 até 50, de acordo com a contagem que aparece no livro
"Usando as mãos contando de cinco em cinco" e representação dos números com
massinha de modelar.
4. Atividade escrita de sequência numérica no caderno a partir da releitura do livro e da
confecção do cartaz.
Jogos “Nunca 2”, “Nunca 3”, “Nunca 4” e “Nunca 5” para trabalhar a contagem,
comparação e agrupamentos em bases variadas.
Depois dos alunos terem se apropriado dos agrupamentos em diferentes bases, passou-
se a trabalhar o jogo: “Esquerdinha - Quem primeiro tiver 100” (caderno 3 - páginas 56 a
59 - Pacto Nacional Pela Alfabetização Na Idade Certa) e com o jogo “Nunca 10”
utilizando o material dourado, com foco no SND - utilizando a base 10.
Cooperação e respeito: Os jogos possibilitaram que os alunos aprendessem aos poucos
a respeitar as regras, esperar a sua vez, discutir procedimentos, aceitar bem as
situações de frustração, cooperar com as outras crianças e tratá-las com respeito no
momento do jogo.
Uso de materiais manipuláveis e fichas com números (dezenas exatas) para fazer a
ordenação (ordem crescente e decrescente).
Desafio: contagem a partir de agrupamentos.
3º momento –
Finalizando a sequência didática: atividade de desafio.
RECURSOS DIDÁTICOS
Tampinhas de garrafa PET;
Palitos de sorvete;
Ligas;
Tapetinho;
Material dourado;
Livro de literatura;
Tinta guache;
EVA;
Diferentes tipos de papéis;
Cola;
Tesoura;
Lápis;
Lápis de cor;
Massinha de modelar;
Data Show;
5. Computador;
Caderno;
Lousa.
6 – Avaliação Proposta de avaliação
A avaliação da aprendizagem dos alunos foi por meio da realização das atividades da
sequência didática desenvolvida na sala de aula, tais como: trabalhos em grupos, jogos,
comentários (oralidade), cartazes, entre outras. Através da avaliação processual, acompanhei
a construção do conhecimento dos alunos a cerca dos números, verifiquei as dificuldades que
surgiram e fiz as interferências sempre que necessário, o que possibilitou avançar nesse
conteúdo com segurança.
7 – Referências (Livros consultados e/ou utilizados, periódicos, sites, vídeos...)
BIBLIOGRAFIA:
• "Usando as mãos contando de cinco em cinco“ - autor Miichel Dahl com ilustrações de
Toldd Ouren.
• Caderno "Jogos na alfabetização matemática" – PNAIC
• http://professorajuce.blogspot.com.br/2016/01/matematica-com-sucata-para-
educacao.html
• http://pnaiclajeado.blogspot.com.br/2014/09/tapetinho.html
• https://www.youtube.com/watch?v=exCoqCJQilo
• http://marciakalel.blogspot.com.br/2013/07/projeto-didatico-animais-do-mar-
leitura_23.html
• http://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/lula/482570
• http://www.portalagropecuario.com.br/avicultura/aprenda-a-criar-peru/
8 - Anexos (se já houver)
Contação da história "Usando as mãos
contando de cinco em cinco" do autor
Miichel Dahl com ilustrações de Toldd
Ouren.
6. Contação da história "Usando as mãos
contando de cinco em cinco" do autor
Miichel Dahl com ilustrações de Toldd
Ouren.
Registro na lousa dos números e o desenho
das mãozinhas para representar as
quantidades de cinco em cinco que
aparecem no livro.
Apresentação de informações dos animais
que aparecem na história do livro, no data
show, por meio de pesquisa na internet.
Releitura da história. Cada grupo de alunos ficou responsável
pela ilustração de uma parte do livro.
7. Releitura da história. Cada
grupo de alunos ficou
responsável pela ilustração
de uma parte do livro.
Releitura da história. Cada grupo de alunos ficou
responsável pela ilustração de uma parte do livro.
Releitura da história. Cada grupo de alunos ficou
responsável pela ilustração de uma parte do livro.
8. Confecção de cartazes
(recurso visual) usando o
desenho das mãos para
demonstrar a quantidade de 5
em 5 até 50, de acordo com a
contagem que aparece no livro
"Usando as mãos contando de
cinco em cinco" e
representação dos números
com massinha de modelar.
Atividade escrita
de sequência
numérica no
caderno a partir
da releitura do
livro e da
confecção do
cartaz.
Jogos “Nunca 2”, “Nunca 3”,
“Nunca 4” e “Nunca 5” para
trabalhar a contagem,
comparação e agrupamentos
em bases variadas.
9. Registro no caderno dos jogos de
agrupamentos em bases variadas.
Registro no caderno dos jogos de
agrupamentos em bases variadas.
Registro no caderno dos jogos de agrupamentos em bases
variadas.
10. Jogo: “Esquerdinha - Quem primeiro
tiver 100” (caderno 3 - páginas 56 a 59
- Pacto Nacional Pela Alfabetização
Na Idade Certa).
Jogo: “Esquerdinha - Quem primeiro
tiver 100” (caderno 3 - páginas 56 a 59
- Pacto Nacional Pela Alfabetização Na
Idade Certa)
Jogo: “Esquerdinha - Quem primeiro
tiver 100” (caderno 3 - páginas 56 a 59
- Pacto Nacional Pela Alfabetização Na
Idade Certa).
Jogo “Nunca 10” utilizando o material dourado, com foco no
SND - utilizando a base 10.
11. Uso de materiais manipuláveis e fichas com números
(dezenas exatas) para fazer a ordenação (ordem
crescente e decrescente).
Desafio:
contagem a
partir de
agrupamentos.
1º momento: Brincar com os palitos, construindo livremente.
2º momento:
Desafio: contagem a partir de agrupamentos dos
palitos que foram distribuídos aleatoriamente e formar
grupos de dez;
12. 3º momento:
Desafio: Contagem a partir de
agrupamentos juntando a quantidade
de palitos da dupla; reagrupando-os no
tapetinho; calculando o número
correspondente; fazendo a escrita
deste número na ficha e enunciando-o
para a turma.
RELATO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA:
• A sequência didática "Número: Eu posso contar fazendo agrupamentos" teve início com
a contação da história "Usando as mãos contando de cinco em cinco" do autor Miichel
Dahl com ilustrações de Toldd Ouren. Durante a leitura, houve a observação da escrita
dos números de 5 em 5 por extenso no texto escrito da história.
• Após a leitura, os alunos realizaram a releitura da história. Cada grupo de alunos ficou
responsável pela ilustração de uma parte do livro. Foram utilizados tinta, as mãos como
carimbo e outros materiais para formar os desenhos ilustrativos. Dessa forma, o livro
inteiro foi reilustrado pelas mãos dos alunos, que passaram a ter maior interesse pelos
números. Durante a primeira aula da releitura (este trabalho teve continuidade nas aulas
subsequentes), os demais grupos fizeram a confecção de cartazes (recurso visual)
usando o desenho das mãos para demonstrar a quantidade de 5 em 5 até 50, de acordo
com a contagem que aparece no livro "Usando as mãos contando de cinco em cinco" e
representação dos números com massinha de modelar.
RESULTADO FINAL DO DESAFIO:
Somando os palitos da dupla, a quantidade passou de uma centena e a leitura e a escrita
desse número foi um desafio, porque os alunos tiveram que fundamentar-se no alicerce
do trabalho com os números que aconteceu a partir das diferentes formas de
agrupamentos e uso de materiais manipuláveis.
13. • Os alunos também fizeram a atividade escrita de sequência numérica no caderno a
partir da releitura do livro e da confecção do cartaz (slide 15).
• O objetivo da leitura e da releitura foi propiciar aos alunos a descoberta de uma forma
diferente de se fazer a contagem que não fosse um a um, possibilitando o início do
trabalho pedagógico com os grupos perceptivos (agrupamento), ou seja, grupos
menores que podem ser contados para verificar o total, sem contar de unidade em
unidade.
• Mas antes de iniciar propriamente o trabalho com agrupamento de quantidades, os
alunos foram ao laboratório de informática e a professora apresentou informações dos
animais que aparecem na história do livro, no data show, por meio de pesquisa na
internet.
• A sequência de números um a um continuou sendo explorada através do quadro
numérico, calendário, cartaz dos aniversariantes, a idade dos alunos, atividades do livro
didático e uso do computador para digitar os números em sequência e, paralelamente,
iniciou-se o trabalho pedagógico de agrupamentos através dos jogos e registros
escritos.
• A princípio, foram utilizados materiais manipuláveis e jogos para trabalhar a contagem,
comparação e agrupamentos em bases variadas, com exceção à base 10, como por
exemplo: os jogos “Nunca 2”, “Nunca 3”, “Nunca 4” e “Nunca 5”. Depois dos alunos
terem se apropriado dos agrupamentos em diferentes bases, passou-se a trabalhar o
jogo: “Esquerdinha - Quem primeiro tiver 100” (caderno 3 - páginas 56 a 59 - Pacto
Nacional Pela Alfabetização Na Idade Certa) e com o jogo “Nunca 10” utilizando o
material dourado, com foco no SND - utilizando a base 10.
• No primeiro dia que os alunos trabalharam o jogo nunca dois utilizando as tampinhas de
garrafa Pet, houve muito barulho na sala de aula, pois não estavam acostumados a
trabalhar dessa forma. Aos poucos, foram aprendendo a respeitar as regras, esperando
a sua vez, discutindo procedimentos, aceitando bem as situações de frustração,
cooperando com as outras crianças e tratando-as com respeito no momento do jogo.
• Na sequência, trabalhamos com o jogo “Esquerdinha - Quem primeiro tiver 100”. Este
jogo foi retirado do caderno "Jogos na alfabetização matemática" - PNAIC e tem como
principal objetivo, compreender o significado do valor posicional no SND. Porém,
contempla outros objetivos, tais como: desenvolver o cálculo mental, a adição, a
subtração, a contagem, a composição numérica, a associação da quantidade com o
símbolo, a comparação de quantidades (minha com a do outro) e a construção da base
dez.
14. • No desenvolvimento do jogo, primeiramente apresentei os materiais necessários: 1
tapetinho por criança, ligas, palitos de sorvete, 2 dados e fichas numeradas de 0 a 9.
• No jogo, os alunos precisam sentar-se em grupo, tirar 2 ou 1, par ou ímpar, para ver a
sequência dos jogadores. São utilizados dois dados, que devem ser jogados juntos. O
jogador faz a contagem dos pontos e pega a quantidade de palitos de acordo com os
pontos. Contando até 9 palitos, o aluno deve deixá-los no campo dos "soltos" no
tapetinho e registrar a quantidade utilizando as fichas. Acumulando 10 ou mais palitos,
deve-se fazer 1 grupo de 10 palitos, passar a liga, colocar no campo do "grupo" e as
sobras devem ir para o campo dos "soltos" no tapetinho. A cada jogada, tem que fazer a
atualização das fichas representando o número formado e passar o dado dizendo: "eu te
autorizo a jogar". Quando o jogador tiver 10 grupos de 10 palitos, passa uma liga
amarrando todos os palitos e os coloca no campo do "grupão" no tapetinho e diz "ganhei
100 primeiro".
• O jogo teve a duração de 3 horas aulas. O jogo é demorado e alguns alunos se
dispersaram. Para que todos conseguissem chegar até o final do jogo, contei com a
ajuda da estagiária. Também tive auxílio de 5 alunos do 4º ano que atuaram como
alunos monitores durante uma hora aula, tendo autorização de sua professora.
• Os alunos tiveram facilidade para contar quantos pontos tinham no total, mas
encontraram dificuldade para contar quantos pontos faltavam para completar um grupo
ou quantos grupos faltavam para formar 1 "grupão". A professora precisou lembrar
alguns alunos de atualizar as fichas.
• Houve uma situação em que o aluno teve a necessidade de representar as 5 dezenas
utilizando os algarismos 5 e 0 e outro algarismo para representar as unidades, ou seja, o
número 59 foi representado com os algarismos: 5, 0 e 9, sendo uma forma de relacionar
a representação concreta com o registro (fichas).
• Alguns alunos tiveram a preocupação em conferir os pontos do aluno vencedor, mas
nem todos os alunos manifestaram essa preocupação.
• Os alunos compreenderam bem a formação do grupo equivalendo 1 dezena, do
"grupão" equivalendo 1 centena e os "soltos" equivalendo as unidades.
• Alguns alunos, ao invés de dizer o número total de dezenas quando a professora
perguntava, diziam o número total de palitos que continham nas dezenas.
• O jogo foi um momento de aprendizagem e, apesar da dificuldade de alguns alunos, os
objetivos propostos foram alcançados.
• Em seguida, houve a prática do jogo “Nunca 10”, que favoreceu a contagem por meio
de agrupamento. Expliquei como se joga o jogo “Nunca 10”, utilizando o material
dourado, fazendo um paralelo com o jogo “Esquerdinha”. Mas, primeiramente, os alunos
15. puderam brincar com as pecinhas livremente. No segundo momento, houve a
apresentação do material dourado para os alunos conhecerem as peças, observando os
tamanhos e formas diferentes. Em seguida, aprenderam a nomear as peças e conhecer
a relação de valores existentes entre elas. Explorando o material dourado, fiz algumas
perguntas aos alunos, tais como:
De quantos cubinhos preciso para construir uma barrinha?
De quantas barrinhas preciso para construir uma placa?
De quantos cubinho preciso para construir uma placa?
• Os alunos tiveram a oportunidade de formular hipóteses de como podem realizar as
comparações. Em seguida, realizaram o jogo “Nunca 10”.
• O objetivo do jogo é entender o sistema de trocas da numeração decimal.
• Antes de começar, devem decidir quem começa o jogo, podendo jogar o dado e quem
obter o maior número de pontos, inicia o jogo.
• Assim, cada jogador na sua vez deve jogar o dado e pegar os cubinhos
correspondentes ao número de pontos tirados no dado. Em seguida, deverá observar se
é possível trocar os cubinhos por uma barra. Caso a quantidade seja suficiente, o aluno
faz a troca e passa o dado para o próximo jogador. Ganha o jogador que primeiro trocar
suas barras por uma placa.
• Os alunos não apresentaram dificuldade no entendimento do jogo, pois o jogo
“Esquerdinha” deu suporte aos alunos para que compreendessem com facilidade esse
novo jogo.
• Antes do início do desenvolvimento da sequência didática, os alunos apresentavam
dificuldade em colocar os números em ordem crescente e decrescente, por isso foi
proposto a atividade fazendo uso de materiais manipuláveis e fichas com números
(dezenas exatas) para fazer a ordenação (ordem crescente e decrescente). A
quantidade de tampinhas representando as dezenas favoreceu a compreensão da
grandeza do número e assim, pôde fazer as diferentes ordenações. Pude observar que
alguns grupos de alunos se atrapalharam na organização, pois iniciaram a sequência da
direita para a esquerda. Mas orientei os alunos que a organização das fichas e das
tampinhas em cima do papel kraft na carteira seria igual ao uso do caderno.
• Finalizando a sequência didática, houve a proposta de um desafio. Nessa atividade foi
utilizado os tapetinhos confeccionados anteriormente, as ligas, os palitos de sorvete e
metade de uma folha de sulfite. Como os alunos ainda se encontram na fase do
“brincar”, primeiramente deixei-os à vontade para construírem livremente com os palitos.
• No segundo momento, a atividade teve início propriamente. Essa atividade consistia
em:
16. Contar os palitos, que foram distribuídos aleatoriamente;
Formar grupos de dez;
Colocar os grupos e os palitos soltos no tapetinho;
Escrever na ficha o número que formou;
Comparar com o número do colega que estava formando dupla e verificar quem formou
o maior número;
Calcular quantos palitos faltavam para quem tem menos chegar à quantidade daquele
que tem mais.
Em algumas situações, os alunos conseguiram concluir quantos faltavam para ter a
mesma quantidade que seu colega, mas em outras situações, somente foi possível o
cálculo aproximado, como por exemplo: 59 para chegar no 72, pois seria necessário o
aluno desagrupar um grupo de dez para calcular, sendo um raciocínio avançado para a
aprendizagem que os alunos se encontram nesse momento.
Outro desafio foi juntar a quantidade de palitos da dupla, reagrupando-os, colocando as
quantidades no tapetinho, calculando o resultado encontrado e apresentando para a
turma o número formado.
Os alunos leram quantidades acima de uma centena sem nenhuma dificuldade, pois
contaram com o apoio do material concreto e fundamentaram-se no trabalho com os
números que aconteceu a partir das diferentes formas de agrupamentos e trocas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Através da avaliação processual, acompanhei a construção do conhecimento dos alunos
a cerca da contagem de números por meio de agrupamentos e trocas. Verifiquei que é
segura a aprendizagem quando se oportuniza o trabalho com materiais manipuláveis,
jogos e em grupo. A sequência didática alavancou o trabalho com números e hoje, os
alunos dominam os números formados por 3 ordens e realizam contagem por meio de
agrupamentos.