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Módulo II: Design e a Cidade
AULA IV
Conteúdo Programado
 Biofilia e Design;
 Biofilia e semiótica;
 Projetos Biofílico.
Objetivos:
 explorar sua relação com a sustentabilidade e analisar a forma como ambos os
princípios impactam na formação da estrutura de cidades e produtos.
 Conhecer o termo Biofilia o que ele significa dentro das ciências criativas
Biofilia e Design
0046 – Design e Cidade
Módulo II: O Design e a Cidade
Biofilia
 Relação da arquitetura – homem – natureza;
 Sua relevância está na medida em que aborda fatores com impacto na
ordem social, econômica, cultural e ambiental da área de estudo.
 Baseado na preocupação com o uso racional dos recursos naturais e na
redução da geração de resíduos sólidos é imprescindível trabalhar a
sustentabilidade dentro dos projetos de arquitetura, design e
urbanismo.
Design
 Design orgânico;
 Design relacionado a natureza;
 O Design enquanto arte de transformação do meio natural, deve
desenvolver os preceitos da sustentabilidade, aplicando-os como aspectos que
agreguem valor e singularidade ao produto.
Design Biofílico
 Psicólogo social Erich From, mas ficou conhecido pela aplicação nas
teorias do sociobiologista Edward Wilson;
 A relação de amor à natureza, a ligação emocional dos humanos com
outros organismos vivos;
 A necessidade de interação inata do ser humano para com a natureza;
 A configuração em um desejo humano decorrente de traços da
evolução.
O design biofílico surge em resposta à necessidade
humana de se conectar com a natureza, estendendo essa conexão
com a natureza aos espaços humanos construídos.
Design biofílico
 Um dos impedimentos mais significativos para a experiência positiva da
natureza hoje é o paradigma predominante de design e desenvolvimento do
ambiente moderno construído;
 o desafio para o design biofílico é abordar as deficiências dos espaços
urbanos contemporâneos de forma a satisfazer a necessidade de conexão das
pessoas com a natureza.
 A proposta de uma cidade biofílica é criar um habitat para as pessoas, que
funcione como um organismo biológico, promovendo a saúde e o bem-estar
dentro dos espaços construídos.
O design biofílico é a chave, não apenas para ambientes mais
saudáveis e melhores condições de vida, mas também são
estimulantes, aumentam a capacidade cognitiva, a concentração e a
produtividade.
Design Biofílico
 O design biofílico não deve ser trabalhado de forma fragmentada,
mas ser incorporado em todas as escalas da construção, desde o
planejamento de interiores, de edifícios como um todo, até atingir a
paisagem do entorno, o espaço urbano, a esfera bio-regional.
 É necessário a implantação da biofilia desde a escala micro, partindo
do desenho do edifício, até a escala macro, em uma análise do local e
da região, incluindo a natureza e os elementos naturais na cidade.
As dimensões do Design Biofílico
 A experiência direta com a natureza;
 A experiência indireta;
 Experiência de espaço e lugar.
Experiências multissensoriais com a natureza, dentro dos
ambientes construídos, devem ser estimuladas, pois
contribuem para o conforto, a satisfação, o prazer e o
desempenho cognitivo.
Principais aspectos do design que o
utiliza a biofilia
1. A busca por um envolvimento repetido e contínuo com a natureza.
2. A concentração nas adaptações humanas ao mundo natural que, ao longo do
tempo evolucionário, melhoraram sua a saúde e bem-estar.
3. O estímulo de ligações emocionais com configurações e lugares específicos.
4. Maiores interações positivas entre as pessoas e a natureza, que estimulam
um sentido de relacionamento e responsabilidade para as comunidades
humanas
e naturais.
5. O estímulo de soluções arquitetônicas de reforço mútuo, interconectadas e
integradas.
Biofilia e semiótica
0046 – Design e Cidade
Módulo II: Design e a Cidade
Design e Semiótico
 O ser humano reconhece o mundo e coleta informações por meio dos
sentidos.
 A percepção do meio ambiente influencia diretamente no
comportamento humano, pois o homem atribui significados a medida
em que realiza suas interpretações do meio exterior.
 Quanto mais o Design desperta emoções e sentimentos, mais ela
beneficia o desenvolvimento da afetividade entre o humano e o
serviço/produto, despertando assim o sentimento de pertencimento
que cria a relação de lugar.
Design e Semiótico
 A arquitetura enquanto criadora de ambientes e cenários, deve
estimular o ser humano a vivenciar o seu espaço, construído e natural.
 Para que o usuário interprete completamente a arquitetura do local, é
necessário que a obra apresente, além dos aspectos da
funcionalidade, da estética, também uma relação harmoniosa entre a
natureza.
 Interpretar seu espaço circundante, refletindo esse equilíbrio em seu
contexto urbano e social.
Biofilia semiótica
 Aborda a percepção ambiental relacionada ao ambiente urbano, em
uma
análise da morfologia das cidades.
 Ele separa e avalia os elementos de formação da paisagem urbana,
sua importância e a forma como tais elementos afetam a qualidade
visual das cidades.
 Estruturar e identificar o meio ambiente é uma característica natural
do ser humano, a partir da qual ele organiza o espaço por meio de
suas orientações sensoriais e cria suportes de orientação sólidos.
 A necessidade de estruturar e conhecer o meio está enraizada no ser
humano, e a imagem da cidade ganha importância emocional e
prática na vida das pessoas.
Cidade biofílica: integrando a natureza
ao planejamento urbano
0046 – Design e Cidade
Módulo II: Design e a Cidade
Timothy Beatley:
 O pesquisador estadunidense Timothy
Beatley, autor do livro BiophilicCities:
Integrating Nature into Urban Design
and Planning, foi um dos primeiros
estudiosos do assunto a aplicar a
biofilia às cidades, ao desenho e
planejamento urbanístico.
 Timothy acredita que mesmo que a
biofilia seja uma condição e tendência
natural genética do ser humano,
existe a necessidade de intensificar e
fortalecer o contato com a natureza
para que a conexão se perpetue.

Urbanismo Biofílico
 Concentra-se na utilização de elementos naturais na concepção e função
das cidades.
 Tais elementos reduzem o efeito das chamadas ilhas de calor, diminuem as
cargas de aquecimento e resfriamento dos edifícios, melhoram a
qualidade do ar, ajudam diminuir a violência urbana e a depressão.
 Espaços que usam do design biofílico são mais valorizados pelas pessoas,
refletindo em um valor de mercado maior.
 espaços urbanos que atribuem elementos naturais ao seu projeto atraem
um público maior e despertam mais interesse de investimento por parte dos
consumidores.
Cidade Biofílicas mais conhecidas:
 Singapura
 Vitoria-Gasteiz, Espanha
 Oslo, Noruega
 Portland, EUA
 São Francisco, EUA
 Birmingham, Inglaterra
 Nova Iorque, EUA
 Seattle, EUA
Singapura
Vitoria-Gasteiz, Espanha
Nova Iorque, EUA
Birmingham, Inglaterra
Cidade Biofílica
 Oferece mais áreas verdes, seus habitantes estão ativamente envolvidos
em experimentar a natureza, por meio de caminhadas, contemplação de
jardins ou parques.
 Esses espaços urbanos recebem mais atenção dos moradores e visitantes
e os laços de pertencimento e lugar são mais consolidados nessas regiões.
A aplicação bem sucedida do design biofílico segundo Kellert e
Calabrese (2015) sustenta a criação de uma comuninade natural
robusta e sustentável.
Princípios das cidades biofílicas
1. Natureza em abundância localizada próxima a um grande número de
habitantes.
2. Conexão dos cidadãos com flora e fauna nativas
3. Interligar espaços ao ar livre promovendo e facilitando o uso da
população
4. Ambientes multissensoriais
5. Educação no campo da natureza
6. Investimento em infraestrutura que favoreça a conexão entre cidade e
natureza
7. Conscientização sobre os impactos de questões ambientais
Projetos Biofílicos
0046 – Design e Cidade
Módulo II: Design e a cidade
Por que promover biofilia em nossos
projetos?
 Promove mais produtividade e um amplo espectro de benefícios físicos,
mentais e comportamentais.
 Os resultados físicos incluem melhor condicionamento físico, menor
pressão arterial, maior conforto e satisfação, menos sintomas de doenças
e melhor saúde.
 Os benefícios mentais variam de maior satisfação e motivação, menos
estresse e ansiedade, maior facilidade para resolução de problemas e
mais criatividade
 No campo das mudanças comportamentais, a biofilia promove melhores
habilidades de enfrentamento e domínio, maior atenção e concentração,
melhor interação social e menos hostilidade e agressividade.
Aspectos de um design
que promove a biofilia
 Experiência direto com a
natureza;
 Experiência indireta com a
natureza;
 Experiência de espaço e lugar;
Como implantar um projeto biofílico
 É necessário o trabalho em conjunto com o cliente e todos os envolvidos no
processo de decisão de um projeto além dos usuários dos espaços, para que
possamos construir um quadro completo de necessidades e possibilidades
arquitetônicas.
 Compreensão das oportunidades espaciais e humanas que existem e obter
resultados próximos ao tripé da sustentabilidade: pessoas, do planeta e do
lucro.
 Promover uma integração com a arquitetura, o urbanismo e o Design de nossas
cidades.
 É preciso tirar partido do que nossas cidades fornecem para estabelecermos
espaços altamente saudáveis e produtivos.
Principais características que se deve
levar em conta em um projeto Biofílico
 Eficiência energética;
 Longevidade e durabilidade;
 Qualidade do ar;
 Redução de impactos ambientais;
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 Ergonomia e acessibilidade.

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Design Biofílico: Conectando Pessoas à Natureza

  • 1. Módulo II: Design e a Cidade AULA IV
  • 2. Conteúdo Programado  Biofilia e Design;  Biofilia e semiótica;  Projetos Biofílico.
  • 3. Objetivos:  explorar sua relação com a sustentabilidade e analisar a forma como ambos os princípios impactam na formação da estrutura de cidades e produtos.  Conhecer o termo Biofilia o que ele significa dentro das ciências criativas
  • 4. Biofilia e Design 0046 – Design e Cidade Módulo II: O Design e a Cidade
  • 5. Biofilia  Relação da arquitetura – homem – natureza;  Sua relevância está na medida em que aborda fatores com impacto na ordem social, econômica, cultural e ambiental da área de estudo.  Baseado na preocupação com o uso racional dos recursos naturais e na redução da geração de resíduos sólidos é imprescindível trabalhar a sustentabilidade dentro dos projetos de arquitetura, design e urbanismo.
  • 6. Design  Design orgânico;  Design relacionado a natureza;  O Design enquanto arte de transformação do meio natural, deve desenvolver os preceitos da sustentabilidade, aplicando-os como aspectos que agreguem valor e singularidade ao produto.
  • 7. Design Biofílico  Psicólogo social Erich From, mas ficou conhecido pela aplicação nas teorias do sociobiologista Edward Wilson;  A relação de amor à natureza, a ligação emocional dos humanos com outros organismos vivos;  A necessidade de interação inata do ser humano para com a natureza;  A configuração em um desejo humano decorrente de traços da evolução. O design biofílico surge em resposta à necessidade humana de se conectar com a natureza, estendendo essa conexão com a natureza aos espaços humanos construídos.
  • 8. Design biofílico  Um dos impedimentos mais significativos para a experiência positiva da natureza hoje é o paradigma predominante de design e desenvolvimento do ambiente moderno construído;  o desafio para o design biofílico é abordar as deficiências dos espaços urbanos contemporâneos de forma a satisfazer a necessidade de conexão das pessoas com a natureza.  A proposta de uma cidade biofílica é criar um habitat para as pessoas, que funcione como um organismo biológico, promovendo a saúde e o bem-estar dentro dos espaços construídos. O design biofílico é a chave, não apenas para ambientes mais saudáveis e melhores condições de vida, mas também são estimulantes, aumentam a capacidade cognitiva, a concentração e a produtividade.
  • 9. Design Biofílico  O design biofílico não deve ser trabalhado de forma fragmentada, mas ser incorporado em todas as escalas da construção, desde o planejamento de interiores, de edifícios como um todo, até atingir a paisagem do entorno, o espaço urbano, a esfera bio-regional.  É necessário a implantação da biofilia desde a escala micro, partindo do desenho do edifício, até a escala macro, em uma análise do local e da região, incluindo a natureza e os elementos naturais na cidade.
  • 10. As dimensões do Design Biofílico  A experiência direta com a natureza;  A experiência indireta;  Experiência de espaço e lugar. Experiências multissensoriais com a natureza, dentro dos ambientes construídos, devem ser estimuladas, pois contribuem para o conforto, a satisfação, o prazer e o desempenho cognitivo.
  • 11. Principais aspectos do design que o utiliza a biofilia 1. A busca por um envolvimento repetido e contínuo com a natureza. 2. A concentração nas adaptações humanas ao mundo natural que, ao longo do tempo evolucionário, melhoraram sua a saúde e bem-estar. 3. O estímulo de ligações emocionais com configurações e lugares específicos. 4. Maiores interações positivas entre as pessoas e a natureza, que estimulam um sentido de relacionamento e responsabilidade para as comunidades humanas e naturais. 5. O estímulo de soluções arquitetônicas de reforço mútuo, interconectadas e integradas.
  • 12. Biofilia e semiótica 0046 – Design e Cidade Módulo II: Design e a Cidade
  • 13. Design e Semiótico  O ser humano reconhece o mundo e coleta informações por meio dos sentidos.  A percepção do meio ambiente influencia diretamente no comportamento humano, pois o homem atribui significados a medida em que realiza suas interpretações do meio exterior.  Quanto mais o Design desperta emoções e sentimentos, mais ela beneficia o desenvolvimento da afetividade entre o humano e o serviço/produto, despertando assim o sentimento de pertencimento que cria a relação de lugar.
  • 14. Design e Semiótico  A arquitetura enquanto criadora de ambientes e cenários, deve estimular o ser humano a vivenciar o seu espaço, construído e natural.  Para que o usuário interprete completamente a arquitetura do local, é necessário que a obra apresente, além dos aspectos da funcionalidade, da estética, também uma relação harmoniosa entre a natureza.  Interpretar seu espaço circundante, refletindo esse equilíbrio em seu contexto urbano e social.
  • 15. Biofilia semiótica  Aborda a percepção ambiental relacionada ao ambiente urbano, em uma análise da morfologia das cidades.  Ele separa e avalia os elementos de formação da paisagem urbana, sua importância e a forma como tais elementos afetam a qualidade visual das cidades.  Estruturar e identificar o meio ambiente é uma característica natural do ser humano, a partir da qual ele organiza o espaço por meio de suas orientações sensoriais e cria suportes de orientação sólidos.  A necessidade de estruturar e conhecer o meio está enraizada no ser humano, e a imagem da cidade ganha importância emocional e prática na vida das pessoas.
  • 16. Cidade biofílica: integrando a natureza ao planejamento urbano 0046 – Design e Cidade Módulo II: Design e a Cidade
  • 17. Timothy Beatley:  O pesquisador estadunidense Timothy Beatley, autor do livro BiophilicCities: Integrating Nature into Urban Design and Planning, foi um dos primeiros estudiosos do assunto a aplicar a biofilia às cidades, ao desenho e planejamento urbanístico.  Timothy acredita que mesmo que a biofilia seja uma condição e tendência natural genética do ser humano, existe a necessidade de intensificar e fortalecer o contato com a natureza para que a conexão se perpetue. 
  • 18. Urbanismo Biofílico  Concentra-se na utilização de elementos naturais na concepção e função das cidades.  Tais elementos reduzem o efeito das chamadas ilhas de calor, diminuem as cargas de aquecimento e resfriamento dos edifícios, melhoram a qualidade do ar, ajudam diminuir a violência urbana e a depressão.  Espaços que usam do design biofílico são mais valorizados pelas pessoas, refletindo em um valor de mercado maior.  espaços urbanos que atribuem elementos naturais ao seu projeto atraem um público maior e despertam mais interesse de investimento por parte dos consumidores.
  • 19. Cidade Biofílicas mais conhecidas:  Singapura  Vitoria-Gasteiz, Espanha  Oslo, Noruega  Portland, EUA  São Francisco, EUA  Birmingham, Inglaterra  Nova Iorque, EUA  Seattle, EUA
  • 24. Cidade Biofílica  Oferece mais áreas verdes, seus habitantes estão ativamente envolvidos em experimentar a natureza, por meio de caminhadas, contemplação de jardins ou parques.  Esses espaços urbanos recebem mais atenção dos moradores e visitantes e os laços de pertencimento e lugar são mais consolidados nessas regiões. A aplicação bem sucedida do design biofílico segundo Kellert e Calabrese (2015) sustenta a criação de uma comuninade natural robusta e sustentável.
  • 25. Princípios das cidades biofílicas 1. Natureza em abundância localizada próxima a um grande número de habitantes. 2. Conexão dos cidadãos com flora e fauna nativas 3. Interligar espaços ao ar livre promovendo e facilitando o uso da população 4. Ambientes multissensoriais 5. Educação no campo da natureza 6. Investimento em infraestrutura que favoreça a conexão entre cidade e natureza 7. Conscientização sobre os impactos de questões ambientais
  • 26. Projetos Biofílicos 0046 – Design e Cidade Módulo II: Design e a cidade
  • 27. Por que promover biofilia em nossos projetos?  Promove mais produtividade e um amplo espectro de benefícios físicos, mentais e comportamentais.  Os resultados físicos incluem melhor condicionamento físico, menor pressão arterial, maior conforto e satisfação, menos sintomas de doenças e melhor saúde.  Os benefícios mentais variam de maior satisfação e motivação, menos estresse e ansiedade, maior facilidade para resolução de problemas e mais criatividade  No campo das mudanças comportamentais, a biofilia promove melhores habilidades de enfrentamento e domínio, maior atenção e concentração, melhor interação social e menos hostilidade e agressividade.
  • 28. Aspectos de um design que promove a biofilia  Experiência direto com a natureza;  Experiência indireta com a natureza;  Experiência de espaço e lugar;
  • 29. Como implantar um projeto biofílico  É necessário o trabalho em conjunto com o cliente e todos os envolvidos no processo de decisão de um projeto além dos usuários dos espaços, para que possamos construir um quadro completo de necessidades e possibilidades arquitetônicas.  Compreensão das oportunidades espaciais e humanas que existem e obter resultados próximos ao tripé da sustentabilidade: pessoas, do planeta e do lucro.  Promover uma integração com a arquitetura, o urbanismo e o Design de nossas cidades.  É preciso tirar partido do que nossas cidades fornecem para estabelecermos espaços altamente saudáveis e produtivos.
  • 30. Principais características que se deve levar em conta em um projeto Biofílico  Eficiência energética;  Longevidade e durabilidade;  Qualidade do ar;  Redução de impactos ambientais;  Conforto ambiental;  Ergonomia e acessibilidade.