Sistema ideal para agregar valor ao artesanato na moda
1. Um sistema ideal para o
artesanato na moda
Moda e Artesanato
Samara Sousa
2. Conteúdo programado
• Coisa, produto ou mercadoria?
• Valor X preço;
• Como o Design agrega valor?
• As relações entre Designers e Artesãos;
• Um sistema para o artesanato.
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3. Objetivo da aula
• Verificar qual a melhor maneira de inserir o Artesanato no
sistema de moda e no mercado comercial;
• Qual a finalidade dessa união;
• Compreender de que maneira a contribuição do designer
pode ser legitima para os pequenos grupos produtivos.
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4. Coisa, produto e mercadoria
• O artesão faz das coisas objetos.
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5. Que é um objeto
• É um elemento que deixou de ser coisa
e agora tem utilidade.
• A utilidade pode ser prática ou
decorativa.
• O objeto útil pode ser decorativo.
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6. Que é um produto
• É um objeto que pode ser replicado.
• Os artesãos não fazem um produto exatamente
igual a outro, e isto confere mais valor.
• Este valor é derivado do trabalho manual.
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7. Que é uma mercadoria
• É um produto que está no comércio com
valor percebido pelo cliente e desejado por
um grupo de consumidores.
• Uma boa mercadoria , está inserida dentro
de um sistema comercial
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8. Valor X preço
• Toda mercadoria tem um preço, e o
consumidor paga dependendo do valor que
tenha para ele.
• Um produto muito “sambado” tem pouco
valor. O design é a melhor técnica para
incrementar o valor dos produtos.
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9. Como o Design agrega valor?
• Design de produto: criando novidades que
agradem ao consumidor, que atenda seus
desejos e necessidades, procurando
diferenciação.
• Design da comunicação: para que o consumidor
compreenda rapidamente este diferencial. (
logotipo, stands, folheto, web- site, catálogo, etc....)
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10. Por que pagar mais?
Devido ao DESIGN Moda e Artesanato
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12. As relações entre Designer e
Artesãos
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13. As relações:
• Perigo dos estereótipos :
- Até onde pode ir essa interferência?
- Resgatar e preservar.
- As identidades culturais tem a ver com o tempo e
com o lugar em que se vive.
- O processo de mudança tem que vir do próprio
grupo social.
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14. As relações
• Tornando raso o que é profundo :
- Levantamento iconográfico;
- Imposição cultural.
• Monólogos:
- “Faz de conta” que verificou a realidade local;
- Não deu atenção a realidade local.
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15. As relações
• Conhecer para reconhecer:
- Respeitar a cultura local;
- Evitar o rótulo “primitivo”;
- Leitura erudita, acadêmica.
• Como fica a autoria:
- A atividade artesanal se desenvolve em grupos;
- Um dos papeis dos designers é despertar o papel
de autoria dos artesãos.
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16. As relações
• Diferentes tipos de vínculos:
- Artesãos como criadores;
- Artesãos como fornecedores;
• O papel dos gestores:
- De olho nas mudanças qualitativas e não só
quantitativas;
- Duração e frequência das oficinas.
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17. As relações
• Aprendizagem pelo erro:
- O potencial de “periculosidade” de uma intervenção mal feita
é altíssimo.
- A ação não pode ser pontual , se não acaba por não deixar
nada;
- Tem que ter gente trabalhando no local para dar
continuidade ao serviço;
- Respeitar o ritmo de trabalho do artesão;
- Não é necessário os encontros ser sempre formais.
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19. Fatores indispensáveis
• Boa distribuição e comercialização - Noções de
certificação e comércio justo;
• Incentivos adequados por parte do governo de
instituições da sociedade civil.
• Boa promoção da produção artesanal, divulgação,
marketing e chegada de mercado em que seu valor
será reconhecido.
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20. Como agregar valor?
• Design diferenciado.
• Boa qualidade e acabamentos.
• Misturando materiais diversos de maneira harmónica.
• Com conceito de linha ou coleção.
• Boa exposição e embalagem.
• Boa comunicação ( catálogo, web-site, exposição).
• Insertando no produto valores culturais.
• Selecionando pontos de venda adequados ao nosso
produto.
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29. Diferenciação
• Conhecendo e explorando os
fatores e identidade local.
• Estes fatores já estão presentes no
artesanato, falta aproveitá-los, dando-lhes
valor!
Vejamos exemplos....
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32. “Personitas” são peças de
coleção, só se produz um
número limitado de peças
com as mesmas
características, em cada
modelo. Cada uma destas
séries são numeradas e
certificadas.
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36. Conceito de coleção
Mistura de materiais
Alta qualidade
Conhece seu mercado
Produto personalizado
temporadas
Tem nome, marca e imagem
Tem identidade e
caráter
Embalagem e exposição
cuidadosa
NÃO BRIGA POR PREÇO
Sempre está inovando
Trabalha em alianças
Diferencial:
Tem una clara
estratégia de mercado
Seleciona os canais de
comercialização
Adaptação a mercados e
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57. Porém tudo isso não se pode fazer em poucas
horas…
Consultoria Participativa:
1. Formação de grupos por técnicas ou regiões.
2. Não existem designers, somos facilitadores!
3. Todos iguais, disto que vocês sabem, nós
designers, pouco, quase nada ou nada SABEMOS.
4. Aprendizagem compartilhada.
5. Normas: perguntar e validar(checar) sempre!; não usar de
adjetivos( isto qualifica), sermos objetivos; se pode discutir o
indiscutível; vale tudo, não existem idéias loucas !
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