O blog como sistema complexo de linguagem. Apresentação elaborada para a disciplina de Ensino de Línguas e Sistemas Complexos, da Prof. Dra. Dinorá Fraga.
1. O blog como sistema
complexo de linguagem
Raquel Salcedo Gomes
2. Complexus(latim) = entrelaçado, torcido junto
Para se ter um sistema complexo é necessário:
(1) duas ou mais diferentes partes ou componentes;
(2) estes componentes devem estar de algum modo
interligados formando uma estrutura estável;
Distinção - Conexão
3. Fronteira do Caos
• Uma forma de abordar o estudo da complexidade, considerando a
ausência de uma definição satisfatória, é descrever um certo
espaço, compreendido entre a ordem e o caos, denominado a
fronteira do caos.
• Um sistema auto-organizado precisaria manter-se na fronteira do
caos para conseguir computar a própria organização.
Vizinhança:
-transmissão (estado interno com o
armazenamento);
- transição (modificação da informação);
4. Criticalidade Auto-
organizada
• Auto-organização em direção ao estado crítico sem necessidade de
nenhum ajuste ou sintonia: independente das condições iniciais, o
sistema tende sempre ao estado crítico.
• Especula-se que este conceito possa ser fundamental para a
escalabilidade espacial e temporal em sistemas dissipativos em
desequilíbrio.
Equilíbrio estável = sistema em estado crítico
6. Textualidade na tela: a fronteira do caos
transmissão e transição dos efeitos de sentido - inter-
relação produz sentidos novos (outros)
• Efeito de profundidade (visual)
• Terceira dimensão (visual)
• Espaços de textualização (verbo-visual)
• Distribuição das informações na tela (design)
7. Criticalidade auto-organizada:
devido ao estado crítico (limite), os sistemas em
conexão (verbal e não-verbal) se auto-organizam,
possibilitando a construção de sentido: sobrepostos, os efeitos
de sentido de cada sistema produzem um macro efeito de sentido na tela
8. Referência
PALAZZO, Luiz Antônio Moro. Complexidade, caos e
auto-organização In: III Oficina de Inteligência
Artificial, 1999, Pelotas. III Oficina de Inteligência
Artificial. Pelotas : Educat, 1999. p. 49-67.
OBRIGADA