Hipertensão Pulmonar: Classificação, Diagnóstico e Tratamento
1. AULA: Hipertensão Pulmonar
Autor: Marcelo Luiz da Silva Bandeira
Filiação: Médico do Grupo de Hipertensão Pulmonar – UFRJ
Médico da Rotina da Unidade Coronariana do Hospital
Pró-Cardíaco
E-mail: mlsbandeira@yahoo.com.br
2. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
3. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
6. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
7. Classificação de Dana Point de 2008
• Grupo 1: Hipertensão Arterial Pulmonar
• Grupo 2: H.P. por cardiopatias do lado esquerdo
• Grupo 3: H.P. por doenças do parênquima pulmonar e/ou
distúrbios hipoxêmicos
• Grupo 4: H.P. tromboembólica crônica
• Grupo 5: H.P. por mecanismos desconhecidos ou multifatoriais
8. Classificação de Dana Point de 2008
GRUPOS 1 / 3 / 4 GRUPO 2
GRUPO 5
PRÉ-CAPILAR PÓS-CAPILAR
9. Classificação de Dana Point de 2008
o Grupo 1 : Hipertensão Arterial Pulmonar
- É o subgrupo em que o uso de terapias específicas para HP está mais validado
- Formas principais: idiopática (não mais PRIMÁRIA !); herdada (BMPR-2 e ALK-1)
; associada a drogas e toxinas (por ex., anorexígenos); associada a doenças*
* Doenças do colágeno (Esclerodermia e L.E.S., por ex.); esquistossomose; hipertensão porta
(HP PORTO-PULMONAR); anemias hemolíticas crônicas (anemia falciforme, por ex. );
HIV ; cardiopatias congênitas com shunts previamente corrigidos ou não
10. • Grupo 2 : todas as formas de IC, doenças primárias do miocárdio
• Grupo 3 : DPOC é a mais importante; PID ; exposição crônica a altas altitudes;
Síndrome de Apnéia – Hipopnéia Obstrutiva do Sono ; etc
• Grupo 4 : única forma potencialmente curável de HP (T.E.A.).
• Grupo 5: distúrbios metabólicos (tireóide), hematológicos (doenças
mieloproliferativas), multissistêmicos (sarcoidose) e IRC em suporte
dialítico
• Grupo 1’: Doença Pulmonar Venooclusiva e/ou Hemangiomatose Capilar
Pulmonar
(acometimento MICROVASCULAR semelhante ao grupo 1)
Classificação de Dana Point de 2008
11. Epidemiologia global e brasileira da HP
- Registros pelo mundo :
Prevalência na Europa de H.A.P. : 15 – 26 casos / milhão
Prevalência nos EUA de H.A.P. : 10.6 – 12.4 casos / milhão
Prevalência na China : 6,6 % do total de pacientes internados ao longo de
10 anos (todas as formas de HP)
Dados latino-americanos: ainda incompletos
12. Epidemiologia global e brasileira da HP
- Dados brasileiros conforme subgrupos etiológicos:
Idiopática e Cardiopatia Congênita -> 30 a 40% cada
Associada a doenças do colágeno -> 6 a 25% dos casos
Etiologia esquistossomótica -> até 40% dos casos em áreas
endêmicas
- 0.5 a 4% dos casos de TEP -> HP grupo 4
13. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
14. Avaliação Clínica
O “grande desafio”: queixas inespecíficas DIAGNÓSTICO TARDIO !!
Sintomas Sinais
Cansaço, dispnéia, fadiga Insuficiência tricúspide
Taquicardia, palpitação Disfunção do VD
Tontura, síncope, dor torácica Doenças associadas
Edema periférico
O “grande problema” : classes funcionais
avançadas quando é feito o diagnóstico !!
15. Classificação Funcional da O.M.S.
- Classe I : pacientes com HP que não apresentam sintomas com atividades físicas
comuns
- Classe II : os sintomas são desencadeados por esforços moderados e atividades
físicas comuns
- Classe III : sintomas desencadeados por esforços mínimos; sem sintomas no
repouso
- Classe IV : apresentam com frequência sintomas em repouso e sinais de IVD
Rich et al.Rich et al. WHO Symposium on PPH.WHO Symposium on PPH. Evian, France,1998Evian, France,1998
16. Métodos não-invasivos
- Ecocardiograma transtorácico :
“Ponto de partida”
Descartar componente pós-capilar
Caracterização morfofuncional de cardiopatias congênitas
Avaliação prognóstica (derrame pericárdico e índices de função do VD)
- ECG / R-x de tórax : evidenciando sinais de aumento do VD
- TC de tórax: avaliação do parênquima e interstício pulmonar
- Cintilografia pulmonar V/Q: rastreamento da forma tromboembólica
17. Métodos não-invasivos
- US abdominal : avaliação do parênquima hepático; considerar
complementação com doppler portal
- PFP: avaliação de distúrbios funcionais e DLCO
- Angio-TC de tórax : para caracterização da extensão anatômica da forma
tromboembólica
- Avaliação laboratorial geral com função hepática, hormônios tireoidianos,
sorologias (HIV / HBV / HCV), parasitológico de fezes, screening de
trombofilias na forma tromboembólica
18. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
19. Papel do cateterismo direito
- Diagnóstico e prognóstico: PAD e IC
- Indicação de antagonistas Ca2+
conforme
vasorreatividade pulmonar * :
Redução de pelo menos 10 mmHg da PAPm
PAPm pós-teste ≤ 40 mmHg
Preservação ou aumento do IC
- Agentes para vasorreatividade: NO (preferencial) ou
adenosina
20. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
22. Medidas gerais e de suporteACO
Diuréticos
Digoxina
Oxigênio
Reabilitação sob supervisão
Evitar exercícios extenuantes
Contracepção
Suporte psicológico e social
Profilaxia p/infecções em geral e
endocardite
23. Medidas gerais e de suporteACO
Diuréticos
Digoxina
Oxigênio
Reabilitação sob supervisão
Evitar exercícios extenuantes
Contracepção
Suporte psicológico e social
Profilaxia p/infecções em geral e
endocarditeEncaminhar para
centro de
referência
24. Medidas gerais e de suporteACO
Diuréticos
Digoxina
Oxigênio
Reabilitação sob supervisão
Evitar exercícios extenuantes
Contracepção
Suporte psicológico e social
Profilaxia p/infecções em geral e
endocarditeEncaminhar para
centro de
referência
CAT direito com vasorreatividade
(principalmente nas formas HERDADA, IDIOPÁTICA e
POR DROGAS)
25. Medidas gerais e de suporteACO
Diuréticos
Digoxina
Oxigênio
Reabilitação sob supervisão
Evitar exercícios extenuantes
Contracepção
Suporte psicológico e social
Profilaxia p/infecções em geral e
endocarditeEncaminhar para
centro de
referência
CAT direito com vasorreatividade
(principalmente nas formas HERDADA, IDIOPÁTICA e
POR DROGAS)
VR +
Bloq de canais de Ca2+
26. Medidas gerais e de suporteACO
Diuréticos
Digoxina
Oxigênio
Reabilitação sob supervisão
Evitar exercícios extenuantes
Contracepção
Suporte psicológico e social
Profilaxia p/infecções em geral e
endocarditeEncaminhar para
centro de
referência
CAT direito com vasorreatividade
(principalmente nas formas HERDADA, IDIOPÁTICA e
POR DROGAS)
VR +
Bloq de canais de Ca2+
VR -
Iniciar outras
terapias específicas
SEM RESPOSTA
SUSTENTADA
28. Análogos da prostaciclina
Drogas : epoprostenol / treprostinil / iloprosta
PARTICULARIDADES:
- EPOPROSTENOL: único com benefício DOCUMENTADO por ECR sobre a
MORTALIDADE
- Única classe cuja drogas podem ser administradas por vias não-orais:
a) Epoprostenol: apenas EV
b) Iloprosta : via inalatória e EV (via aprovada em poucos países)
c) Treprostinil: vias EV, inalatória e até SC
PROBLEMAS: indisponibilidade no Brasil; cuidados locais; uso preferencial de dispositivos
inalatórios específicos
EFEITOS COLATERAIS: cefaléia, dor em mandíbula, diarréia e outros desconfortos GI
29. Inibidores de fosfodiesterase 5
Drogas : sildenafila / tadalafila
PARTICULARIDADES:
- SILDENAFILA: primeira droga VO aprovada p/uso; 20 a 80 mg 8/8 h; maior benefício
prolongado com a dose máxima; também inibe a PDE-1 (proliferação de cels musc lisas)
- TADALAFILA: vantagem posológica (dose única); dose de 40 mg/dia; inibidor mais seletivo da
PDE-5
PROBLEMAS: aumento dos níveis séricos da sildenafila e metabólitos em pacs HIV com IP’s;
não usar em associação a nitratos (hipotensão severa e PCR)
EFEITOS COLATERAIS: cefaléia, indigestão,congestão nasal, “flush” facial, distúrbios visuais
30. Antagonistas de receptores de endotelina
Drogas : bosentana / ambrisentana
PARTICULARIDADES:
- BOSENTANA: primeira droga a reduzir tempo para piora clínica em ECR; validada para CF II
(EARLY); validada em ECR exclusivo com portadores de Eisenmenger; 62.5 mg 12/12 h por 1
mês; dobro da dose após 1 mês
- AMBRISENTANA: vantagem posológica (dose única); dose de 5-10 mg/dia; inibidor seletivo da
ET-A ; menor incidência de hepatotoxicidade
PROBLEMAS: monitoração hepática e hematimétrica mensal no 1º ano para ambos é
recomendada; interações medicamentosas significativas da bosentana com varfarina e
sildenafila (sem repercussões clínicas documentadas)
EFEITOS COLATERAIS: hepatotoxicidade; edema periférico; cefaléia; anemia (mecanismo
desconhecido)
31. 1. TEA : permite a cura / melhora significativa na HPTEC com doença mais proximal e RVP < 1200
dyna/s/cm-5
; mortalidade operatória entre 4 a 7%; ; NÃO HÁ NENHUM ESCORE DE
ESTRATIFICAÇÃO PRÉ-OP VALIDADO !!
2. Septostomia atrial: indicada como terapia de ponte para transplante; 16% mortalidade (principal
causa de óbito: hipoxemia refratária)
3. Suporte extracorpóreo: dados limitados: ECMO - > suporte em adultos apenas a curto prazo;
Poucos dados referentes a dispositivos de assistência ventricular direita
4. Transplante : é a via terapêutica final; preferencial/e pulmonar bilateral ou coração-pulmão
Terapias Intervencionistas
32. Objetivos específicos
- Conceituar hipertensão pulmonar baseado na sua caracterização
hemodinâmica ;
- Conhecer a classificação e epidemiologia da HP ;
- Conhecer as principais manifestações clínicas e os métodos não-invasivos
indicados
- Definir o papel do cateterismo cardíaco direito na confirmação diagnóstica e na
escolha da terapêutica
- Discutir o uso de medidas terapêuticas gerais, específicas e intervencionistas
na HP
- Estabelecer um processo de tomada de decisões baseado em diferentes
estados evolutivos do portador de HP
33. Estados evolutivos do portador de HP
ESTÁVEL E SATISFATÓRIO
(melhor prognóstico)
INSTÁVEL E EM DETERIORAÇÃO
(pior prognóstico)
INSTÁVEL E EM DETERIORAÇÃO
(pior prognóstico)
ESTÁVEL E INSATISFATÓRIO
(prognóstico indefinido)
ESTÁVEL E INSATISFATÓRIO
(prognóstico indefinido)
34. PARÂMETRO Melhor
prognóstico
Prognóstico
INDEFINIDO
Pior prognóstico
Sinais de IVD NÃO ---------- SIM
Progressão dos
sintomas
LENTA ---------- RÁPIDA
Síncope prévia NÃO ---------- SIM
CF da OMS I / II III IV
TC6M > 500 m 300 – 500 m < 300 m
VO2 pico > 15 ml / min / kg 12 –15 ml/ min/ kg < 12 ml / min / kg
BNP / NT-proBNP Em queda ---------- Em ascensão
Eco-TT Sem derrame
pericárdico ou TAPSE
> 2,0 cm
TAPSE:1,5 - 2,0 cm Com derrame
pericárdico ou TAPSE
< 1,5 cm
CAT direito PAD < 8 mmHg
IC ≥ 2,5 L/min/m2
PAD : 8 a 15 mmHg
IC : 2,1 a 2,4 L/min/m2
PAD > 15 mmHg
IC ≤ 2,0 L/min/m2
Avaliação periódica de marcadores prognósticos
Adaptado de Galie N, et al., Eur Heart J, 2009;30:2493–537
Notas do Editor
Daremos sequência ao Curso Nacional de Reciclagem Online, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia . Meu nome é Marcelo Bandeira e sou ... (me apresento)
O Objetivo Geral desta apresentação será abordar os aspectos mais relevantes referentes a esta condição clínica conhecida como Hipertensão Pulmonar
Esta apresentação tem como objetivos específicos: conceituar HP sob o ponto de vista hemodinâmico; fornecer uma visão epidemiológica sobre essa condição e ressaltar a importância da sua classificação atual; conhecer suas manifestações clínicas e os métodos não-invasivos mais utilizados durante sua investigação; definir o papel do CAT direito na confirmação e escolha da terapia para HP; discutiremos também os principais recursos terapêuticos disponíveis , desde medidas gerais chegando a terapias intervencionistas. E por fim, discutiremos como tomar decisões clínicas em função dos diferentes estados evolutivos do portador de HP
Uma revisão da literatura foi publicada em 2009 procurando por dados de cateterização cardíaca direita em indivíduos saudáveis avaliados no repouso e no exercício. Foram identificados resultados obtidos de 1187 indivíduos em 47 estudos e observou-se uma ampla variação dos valores da PAPm proporcionais a faixa etária, levando ao abandono do conceito de HP no esforço
É a forma de HP pré-capilar que não cursa com comprometimento do parênquima pulmonar ou tromboembólico; soma-se a isso o fato dele ser o subgrupo com maior número de evidências para uso de terapias específicas, ou seja, para o uso de fármacos que tenham efeitos contra o processo de remodelamento vascular pulmonar. Este subgrupo abrange a forma idiopática – lembrando que o termo primária já se encontra ultrapassado - ; formas herdadas, associadas a algumas mutações já bem estabelecidas como dos genes BMPR-2 e ALK-1; associadas a diversas drogas e toxinas, merecendo destaque para o uso de anorexígenos (considerado o responsável por um surto de casos de HP na Europa e EUA no final da década de 60); e associada a doenças diversas (citar as diversas doenças)
Citar que o grupo 1’ representa um grupo a parte; que o grupo 2 é o mais prevalente e o mais visto na nossa prática cardiológica; e que a IRC em suporte dialítico pode se comportar como pré- ou pós-capilar
Os dados epidemiológicos são muito variados dada a grande diversidade da distribuição geográfica de diversas condições associadas ao grupo 1, como o HIV, a esquistossomose e as anemias hemolítcas crônicas. Isso nos leva a tomar como referência dados predominante/e internacionais
Citar a casuística da UFRJ: “A nossa casuística na UFRJ desde 2006 até os dias atuais coloca como condições mais prevalentes , em ordem decrescente: idiopática, HPTEC e HP-CC
O Grande desafio na avaliação clínica ... Lembrar que devemos buscar ao exame físico sinais de determinados subgrupos, por exemplo, estigmas de hepatopatia crônica, enrijecimento de pele ou sinais de CIA ou CIV. Aliado ao baixo grau de suspeição, sabe-se que aproximadamente 36% da população não se encontra coberto por nenhum sistema de saúde e 43.5% encontra-se coberto pelo SUS, mas sem conseguir acesso adequado aos serviços de saúde em tempo hábil.
Lembrar que esta classificação se assemelha àquela da AHA, porém, adaptada pela OMS para avaliação de pacientes com HP
O Ecocardiograma é sempre o ponto de partida para uma investigação mais direcionada para HP, lembrando da sua importância na análise de comprometimento miocárdico e/ou orovalvar, com destaque particularmente importante para os casos associados a CC. E por fim, ele permite caracterizar sinais de pior prognóstico como presença de derrame pericárdico e grau de disfunção do VD.
* Apenas no grupo 1 e, principalmente, nas formas idiopática, herdada e associada a uso de anorexígenos. É importante ressaltarmos que os critérios de vasorreatividade validados para pacientes com HP do grupo 1 SÃO DIFERENTES DA VASORREATIVIDADE PULMONAR VISTA EM PACIENTES CANDIDATOS PARA TRANSPLANTE CARDÍACO
Considerar o transplante naqueles com persistência de CF III / IV a despeito de terapia máxima disponível; não há estudos que demonstrem o uso de dispositivos de assistência circulatória como ponte para o transplante pulmonar bilateral ou combinado.