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DA PERFEIÇÃO
MORAL
NÚCLEO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ
Os caracteres da perfeição, apresentados
por Jesus, no Evangelho, desdobram-se em
três pontos fundamentais:
>>Amar os nossos inimigos
>>Fazer o bem aos que vos odeiam
>>Orar pelos que vos perseguem e caluniam.
Se somente amarmos os que nos amam, que
recompensa teremos disso?
Se somente saudarmos os nossos irmãos?
Concluindo o seu ensinamento, diz Jesus:
Sede, pois, vós outros,
perfeitos, como perfeito
é o vosso Pai celestial.
Kardec:
Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas,
esta proposição Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai
celestial, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade
de atingir-se a perfeição absoluta.
Se à criatura fosse dado ser perfeita quanto o Criador, tornar-
se ia ela igual a este, o que é inadmissível.
Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da
perfeição relativa, a de que a Humanidade é suscetível e que
mais a aproxima da Divindade.
Em que consiste
essa perfeição?
Agora é com você...
Jesus o diz:
Em amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem
aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos
perseguem.
Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é
a caridade na sua mais ampla acepção, porque
implica a prática de todas as outras virtudes.
Olha a resposta...
EGOÍSMO e ORGULHO...
...sentimento da personalidade que destrói, ou, pelo
menos, enfraquece os elementos da verdadeira
BENEVOLÊNCIA
INDULGENCIA
ABNEGAÇÃO
DEVOTAMENTO
A VIRTUDE, no mais alto grau é o conjunto de todas
as qualidades essenciais que constituem o homem
de bem.
Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são
qualidades do homem virtuoso.
Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua
virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a
modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o
orgulho.
Entretanto, de todas as virtudes, qual a mais
meritória?
Os Espíritos Superiores respondem: Toda virtude
seu mérito próprio, porque todas indicam
senda do bem.
A sublimidade da virtude, porém, está no
interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem
pensamento oculto. A mais meritória é a que
mais desinteressada caridade.
Frequentemente, as qualidades morais são como, num
objeto de cobre, a douradura que não resiste à pedra de
toque. Pode um homem possuir qualidades reais, que
levem o mundo a considerá-lo homem de bem. Mas,
essas qualidades, conquanto assinalem um progresso,
nem sempre suportam certas provas e às vezes basta
que se fira a corda do interesse pessoal para que o fundo
fique a descoberto. O apego às coisas materiais constitui
sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se
aferrar aos bens deste mundo, tanto menos compreende
o homem o seu destino.
O egoísmo se enfraquecerá à
proporção que a vida moral for
predominando sob a vida material e,
sobretudo, com a compreensão, que
o Espiritismo vos faculta, do vosso
estado futuro, real e não desfigurado
por ficções alegóricas
O egoísmo é irmão do orgulho e procede
das mesmas causas. É uma das mais
terríveis enfermidades da alma, é o maior
obstáculo ao melhoramento social. Por si
só ele neutraliza e torna estéreis quase
todos os esforços que o homem faz para
atingir o bem.
O egoísmo, chaga da Humanidade.
O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os
verdadeiros crentes devem apontar suas armas,
dirigir suas forças, sua coragem. Digo coragem,
porque dela muito mais necessita cada um para
vencer-se a si mesmo, do que para vencer os
outros.
Essa coragem, porém, vai sendo por nós
adquirida à medida que despertamos para o
sentimento do dever.
Todos nós trazemos gravados no íntimo do ser [...] os
rudimentos da lei moral. É neste mundo mesmo que ela
recebe um começo de sanção.
Qualquer ato bom acarreta para o seu autor uma
satisfação íntima, uma espécie de ampliação da alma; as
más ações, pelo contrário, trazem, muitas vezes,
amargores e desgostos em sua passagem.
Por sua vez, o dever é o conjunto das prescrições da lei
moral, a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas
relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro.
Afirma o Espírito Lázaro, em comunicação inserida
em O Evangelho segundo o Espiritismo que:
>>o dever é a obrigação moral da criatura para
consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os
outros.
O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais
ínfimas particularidades, como nos atos mais
elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e
não do dever que as profissões impõem.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil
cumprir-se, por se achar em antagonismo com as
atrações do interesse e do coração.
O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-
arbítrio.
O aguilhão da consciência, guardião da probidade
interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes,
mostra-se impotente diante dos sofismas da Paixão.
Onde começa ele?
Onde termina?
Onde começa ele?
Onde termina?
O dever principia, para cada um de vós, exatamente
no ponto em que ameaçais a felicidade ou a
tranquilidade do vosso próximo.
DA PERFEIÇÃO
MORAL
NÚCLEO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ
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O Egoísmo e o Dever Moral

  • 2. Os caracteres da perfeição, apresentados por Jesus, no Evangelho, desdobram-se em três pontos fundamentais: >>Amar os nossos inimigos >>Fazer o bem aos que vos odeiam >>Orar pelos que vos perseguem e caluniam.
  • 3. Se somente amarmos os que nos amam, que recompensa teremos disso? Se somente saudarmos os nossos irmãos? Concluindo o seu ensinamento, diz Jesus: Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.
  • 4. Kardec: Pois que Deus possui a perfeição infinita em todas as coisas, esta proposição Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial, tomada ao pé da letra, pressuporia a possibilidade de atingir-se a perfeição absoluta. Se à criatura fosse dado ser perfeita quanto o Criador, tornar- se ia ela igual a este, o que é inadmissível. Aquelas palavras, portanto, devem entender-se no sentido da perfeição relativa, a de que a Humanidade é suscetível e que mais a aproxima da Divindade.
  • 5. Em que consiste essa perfeição? Agora é com você...
  • 6. Jesus o diz: Em amarmos os nossos inimigos, em fazermos o bem aos que nos odeiam, em orarmos pelos que nos perseguem. Mostra ele desse modo que a essência da perfeição é a caridade na sua mais ampla acepção, porque implica a prática de todas as outras virtudes. Olha a resposta...
  • 7. EGOÍSMO e ORGULHO... ...sentimento da personalidade que destrói, ou, pelo menos, enfraquece os elementos da verdadeira BENEVOLÊNCIA INDULGENCIA ABNEGAÇÃO DEVOTAMENTO
  • 8. A VIRTUDE, no mais alto grau é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho.
  • 9. Entretanto, de todas as virtudes, qual a mais meritória? Os Espíritos Superiores respondem: Toda virtude seu mérito próprio, porque todas indicam senda do bem. A sublimidade da virtude, porém, está no interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que mais desinteressada caridade.
  • 10. Frequentemente, as qualidades morais são como, num objeto de cobre, a douradura que não resiste à pedra de toque. Pode um homem possuir qualidades reais, que levem o mundo a considerá-lo homem de bem. Mas, essas qualidades, conquanto assinalem um progresso, nem sempre suportam certas provas e às vezes basta que se fira a corda do interesse pessoal para que o fundo fique a descoberto. O apego às coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se aferrar aos bens deste mundo, tanto menos compreende o homem o seu destino.
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  • 14. O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominando sob a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas
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  • 16. O egoísmo é irmão do orgulho e procede das mesmas causas. É uma das mais terríveis enfermidades da alma, é o maior obstáculo ao melhoramento social. Por si só ele neutraliza e torna estéreis quase todos os esforços que o homem faz para atingir o bem. O egoísmo, chaga da Humanidade.
  • 17. O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, dirigir suas forças, sua coragem. Digo coragem, porque dela muito mais necessita cada um para vencer-se a si mesmo, do que para vencer os outros. Essa coragem, porém, vai sendo por nós adquirida à medida que despertamos para o sentimento do dever.
  • 18. Todos nós trazemos gravados no íntimo do ser [...] os rudimentos da lei moral. É neste mundo mesmo que ela recebe um começo de sanção. Qualquer ato bom acarreta para o seu autor uma satisfação íntima, uma espécie de ampliação da alma; as más ações, pelo contrário, trazem, muitas vezes, amargores e desgostos em sua passagem. Por sua vez, o dever é o conjunto das prescrições da lei moral, a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro.
  • 19. Afirma o Espírito Lázaro, em comunicação inserida em O Evangelho segundo o Espiritismo que: >>o dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem.
  • 20. Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre- arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da Paixão.
  • 22. Onde começa ele? Onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo.
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  • 24. DA PERFEIÇÃO MORAL NÚCLEO ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ Núcleo Espírita André Luiz Condado - PE >>Estudo e Prática da Mediunidade