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Os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca dos saduceus, e
com o intuito de comprometer a trajetória do Cristo, se juntaram em conselho, e
um deles foi designado para questioná-lo e embaraçá-lo. Então, esse fariseu
ortodoxo foi até o Mestre e lhe perguntou: - Senhor, qual o maior mandamento
da lei? Jesus, naquele instante, percebeu a armadilha, e, talvez, tudo o que Ele
falasse iria contra as leis mosaicas, e assim lhe respondeu: - O maior
mandamento é amar o Senhor teu Deus sobre todas as coisas; este o maior e
primeiro mandamento. E aqui tens o segundo, semelhante a esse: - Amarás o teu
próximo como a ti mesmo.
Toda lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. Se Jesus
tivesse respondido que o maior mandamento era honrar pai e mãe,
provavelmente o fariseu retrucaria, e o não matar? Mas o Cristo deu uma
resposta inquestionável, não dando oportunidade para o doutor da lei fazer outro
questionamento. Naquele instante, o Mestre resumiu todo o Velho Testamento
em duas frases, sintetizando as leis mosaicas em dois mandamentos profundos, e
difíceis para nós entendermos. Até hoje, passados quase dois mil anos, ainda
estamos sem entender bem o que seja essa palavra “amor” como Jesus a
entendia. No grego antigo, encontramos três definições para a palavra amor:
Eros, que define o amor romântico, aquele amor de atração física, o amor
corporal de um homem para uma mulher, na forma de prazer; Philos, que define
o amor fraternal. Amor entre irmãos, pais e filhos; Ágape, que define aquele
amor transcendental. É o amor que não tem barreiras, é o amor que não coloca
condições. O amor que Jesus colocou na Sua resposta não foi o amor Eros; não
foi tampouco o amor Philos; foi o amor Ágape, o amor profundo e incondicional.
Mas, para entendermos melhor essa frase do Cristo, nós temos que ler as
palavras de trás para frente, porque não é possível nós amarmos a Deus se nós
não conseguimos amar o próximo.
Fica ainda mais difícil eu amar o meu próximo se eu não consigo amar a mim
mesmo. Como eu vou amar a mim mesmo? Se eu não me conhecer como é que
vou me amar? Será que isso não é egoísmo? O primeiro passo é entender a lei de
Deus, para depois entendermos uma proposta maior que é amar a Deus e ao
próximo como a nós mesmos. Se nós examinarmos os Dez Mandamentos da Lei
de Deus, que Moisés apresentou ao povo, veremos que os cinco primeiros se
referem às leis que precisamos cumprir para com Deus: Primeiro Mandamento –
Amar a Deus sobre todas as coisas (Isto é fundamental);
Segundo Mandamento – Não usar o nome de Deus em vão (Em geral, isso é o
que as criaturas mais fazem. Quase sempre estamos repetindo o nome de Deus
de uma maneira extremamente irreverente. Se nós entendêssemos um pouquinho
do Criador, não falaríamos o Seu nome de qualquer jeito); Terceiro Mandamento
– Guardar o sábado (E o que seria guardar o sábado? É descansar a mente. Esse
descanso é fundamental para o bom aproveitamento das nossas lides diárias. É
evidente que nós podemos aproveitar o sábado para ir a uma casa religiosa para
travar contato com outros subsídios, receber informações trazidas em nome de
Deus);
Quarto Mandamento – Honrar pai e mãe (É um mandamento fundamental
porque aos pais nós devemos uma reverência, porque se eles não tivessem a
caridade da nossa aceitação no seio da família, não teríamos reencarnado, e o
nosso progresso é construído através do processo reencarnatório e, para isso,
temos que ser aceitos no reduto doméstico. É muito importante que nós
entendamos o sentido desse mandamento para honrarmos mais os nossos pais);
Quinto Mandamento – Não matar (O maior direito que nós temos é o direito de
viver. Dessa forma, não devemos tirar a vida de quem quer que seja. Isso inclui
também não matar a esperança, não matar a paz, não matar a confiança do outro.
Nós temos que criar situações que preservem a vida, a paz, o equilíbrio, a
harmonia das criaturas, onde quer que estejamos). E os cinco mandamentos
restantes se referem às leis que devemos cumprir para com o nosso próximo:
Sexto Mandamento – Não adulterar (Não adulterar, podemos entender como não
macular, não denegrir, não destruir. Nós não devemos macular e denegrir nada, e
muito menos destruir a confiança daquela criatura que se uniu conosco, através
da infidelidade conjugal); Sétimo Mandamento – Não furtar (Não devemos tirar
nada dos outros. Não tirar a paz, a tranquilidade, e nada materialmente);
Oitavo Mandamento – Não levantar falso testemunho (Nós não devemos colocar
o outro numa situação vexaminosa, falando coisas que são inverdades. A calúnia
é um falso testemunho, pelo qual nós seremos responsabilizados na trajetória do
tempo. Não devemos fazer nenhuma referência menos elogiosa a respeito de
ninguém, porque, nesse caso, estaremos assumindo uma dívida que, com certeza,
iremos ressarcir em tempo futuro. Mesmo que aquele fato seja verdadeiro, e não
contribuir para o bem estar das criaturas, devemos ficar calados); Nono
Mandamento – Não desejar a mulher do próximo (Quando nós desejamos,
criamos um elo mental, uma vibração, e que, às vezes, vão encontrar ressonância
naquela criatura desejada.
E, aí, a situação fica complicada, porque se houver uma ligação mais estreita, e
nós complicarmos o andamento daquelas vidas envolvidas, a responsabilidade é
toda nossa); Décimo Mandamento – Não cobiçar as coisas alheias (Se uma
criatura tem uma casa bonita, nós podemos desejar ter uma casa bonita também.
Não a casa dela, mas uma casa semelhante, que nós vamos comprar legalmente.
Agora, quando a gente cobiça o que é do outro, deseja fortemente, e até arruma
alguma situação embaraçosa para adquirir o bem, isto é de nossa inteira
responsabilidade perante a lei de Deus. Então, quando Jesus se refere a nós
amarmos o próximo pensando em nós mesmos, nós temos que pensar como nós
nos amamos.
Qual é o amor que temos por nós mesmos. Mas será que sabemos de fato nos
amar? Ora, se eu não me amo, como vou amar o próximo? Então, primeiro nós
temos que nos amar, para depois amar o próximo. Aí, a base de tudo. Muitas
pessoas acreditam que possuem um grande amor por si mesmo, mas é uma
grande inverdade. Às vezes, o que elas têm é muito egoísmo. Para nos amarmos,
o primeiro passo é descobrir quem somos. Quem sou eu? Porque estou aqui na
Terra? A grande maioria dos seres humanos não consegue conhecer e muito
menos compreender a natureza e origem do que somos. Então, como viver a
plenitude do que somos? Quem somos nós, afinal?
A nossa formação espírita faz-nos recordar que somos espíritos que evoluem ao
longo dos processos reencarnatório. Embora haja uma grande dificuldade de
conhecermos a nós mesmos, devemos fazer uma avaliação do “conhece-te a ti
mesmo” para tomarmos consciência da nossa ignorância e alicerçarmo-nos para
detectar a nossa capacidade de amar e, a partir desse autoconhecimento,
encontrar a chave libertadora para sabermos o que fazer e dispensarmos o que
não serve para nosso projeto de vida. Então, à medida que formos conhecendo a
nós mesmos, irão surgir as respostas para os nossos questionamentos, e passamos
a nos aceitar como somos.
E ao conhecer-se, o ser humano desprende-se de si mesmo e tem a noção exata
de sua essência. Nós somos espíritos imortais. E, por isso, temos que dar o
melhor para nós, porque tudo que nós semearmos agora iremos colher na
próxima encarnação. Respeitar os nossos limites e demonstrar amor e
benevolência para conosco, são ações que deveríamos praticar constantemente;
olhar para nós mesmos com amor, perdoar nossas falhas, compreender nossos
sentimentos, cuidar do nosso corpo, da nossa alma e da nossa mente, para que
assim possamos olhar para nosso próximo e termos a certeza de temos algo de
muito bom para compartilhar.
Amar o próximo como a si mesmo é um trabalho árduo, que deve começar bem,
pois, caso contrário, o resultado é nulo. Muitas vezes implica num sacrifício total
da liberdade humana, coisa que nem sempre estamos dispostos a perder. A
parábola do bom samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo, não
só ilustra quem é o próximo, como também o significado da palavra amor. Nesse
contexto, amar significa ir além das conveniências, a fim de realizar aquilo que
se julga ser melhor para o próximo. O amor que Jesus enfatiza é o demonstrado
por atos, do tipo altruísta e não o que espera recompensas. Dada a naturalidade
com que as pessoas satisfazem suas próprias necessidades e desejos, o Cristo
desviou-lhes o foco da atenção para além delas mesmas.
Amar o próximo como a si mesmo; fazer pelos outros o que quereríamos que os
outros fizessem para nós, é a expressão mais completa da caridade, porque
resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos
encontrar guia mais seguro a tal respeito que tomar para padrão do que devemos
fazer aos outros aquilo que para nós desejamos. A prática dessas máximas tende
à destruição do egoísmo. Como amar a Deus? Nós não conhecemos Deus,
sabemos apenas que Ele é a inteligência suprema, causa primária de todas as
coisas. Fica muito difícil para nós amarmos aquilo que não conhecemos. Como
podemos nós, imperfeitos e relativos, manifestar amor à Perfeição absoluta?
Santo Agostinho afirma que nós temos que amar Deus, não para acrescentar
alguma coisa a Ele, mas para que nós sejamos mais felizes, mais plenos, para que
realizemos melhor nossa natureza divina, e que assumamos nossa herança de
filhos. Disse um pensador: o amor é fruto de três elementos: compreensão,
valorização e respeito. Quando nós compreendemos algo ou um ser nós
passamos a valorizar e, ao mesmo tempo, respeitar. Então, estamos amando.
Agora, a capacidade de amar é pertinente a cada criatura, na medida em que ela
compreende, valoriza e respeita. Como nós não temos condição de conhecer
Deus, vamos, pelo menos, conhecer, compreender, valorizar e respeitar a Sua
criação.
Quando nós enaltecemos a Criação Divina, nós estamos amando a Deus.
Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o
Espiritismo.

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Os dois maiores mandamentos: amar a Deus e ao próximo

  • 1.
  • 2. Os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca dos saduceus, e com o intuito de comprometer a trajetória do Cristo, se juntaram em conselho, e um deles foi designado para questioná-lo e embaraçá-lo. Então, esse fariseu ortodoxo foi até o Mestre e lhe perguntou: - Senhor, qual o maior mandamento da lei? Jesus, naquele instante, percebeu a armadilha, e, talvez, tudo o que Ele falasse iria contra as leis mosaicas, e assim lhe respondeu: - O maior mandamento é amar o Senhor teu Deus sobre todas as coisas; este o maior e primeiro mandamento. E aqui tens o segundo, semelhante a esse: - Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
  • 3. Toda lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. Se Jesus tivesse respondido que o maior mandamento era honrar pai e mãe, provavelmente o fariseu retrucaria, e o não matar? Mas o Cristo deu uma resposta inquestionável, não dando oportunidade para o doutor da lei fazer outro questionamento. Naquele instante, o Mestre resumiu todo o Velho Testamento em duas frases, sintetizando as leis mosaicas em dois mandamentos profundos, e difíceis para nós entendermos. Até hoje, passados quase dois mil anos, ainda estamos sem entender bem o que seja essa palavra “amor” como Jesus a entendia. No grego antigo, encontramos três definições para a palavra amor:
  • 4. Eros, que define o amor romântico, aquele amor de atração física, o amor corporal de um homem para uma mulher, na forma de prazer; Philos, que define o amor fraternal. Amor entre irmãos, pais e filhos; Ágape, que define aquele amor transcendental. É o amor que não tem barreiras, é o amor que não coloca condições. O amor que Jesus colocou na Sua resposta não foi o amor Eros; não foi tampouco o amor Philos; foi o amor Ágape, o amor profundo e incondicional. Mas, para entendermos melhor essa frase do Cristo, nós temos que ler as palavras de trás para frente, porque não é possível nós amarmos a Deus se nós não conseguimos amar o próximo.
  • 5. Fica ainda mais difícil eu amar o meu próximo se eu não consigo amar a mim mesmo. Como eu vou amar a mim mesmo? Se eu não me conhecer como é que vou me amar? Será que isso não é egoísmo? O primeiro passo é entender a lei de Deus, para depois entendermos uma proposta maior que é amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Se nós examinarmos os Dez Mandamentos da Lei de Deus, que Moisés apresentou ao povo, veremos que os cinco primeiros se referem às leis que precisamos cumprir para com Deus: Primeiro Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas (Isto é fundamental);
  • 6. Segundo Mandamento – Não usar o nome de Deus em vão (Em geral, isso é o que as criaturas mais fazem. Quase sempre estamos repetindo o nome de Deus de uma maneira extremamente irreverente. Se nós entendêssemos um pouquinho do Criador, não falaríamos o Seu nome de qualquer jeito); Terceiro Mandamento – Guardar o sábado (E o que seria guardar o sábado? É descansar a mente. Esse descanso é fundamental para o bom aproveitamento das nossas lides diárias. É evidente que nós podemos aproveitar o sábado para ir a uma casa religiosa para travar contato com outros subsídios, receber informações trazidas em nome de Deus);
  • 7. Quarto Mandamento – Honrar pai e mãe (É um mandamento fundamental porque aos pais nós devemos uma reverência, porque se eles não tivessem a caridade da nossa aceitação no seio da família, não teríamos reencarnado, e o nosso progresso é construído através do processo reencarnatório e, para isso, temos que ser aceitos no reduto doméstico. É muito importante que nós entendamos o sentido desse mandamento para honrarmos mais os nossos pais); Quinto Mandamento – Não matar (O maior direito que nós temos é o direito de viver. Dessa forma, não devemos tirar a vida de quem quer que seja. Isso inclui também não matar a esperança, não matar a paz, não matar a confiança do outro.
  • 8. Nós temos que criar situações que preservem a vida, a paz, o equilíbrio, a harmonia das criaturas, onde quer que estejamos). E os cinco mandamentos restantes se referem às leis que devemos cumprir para com o nosso próximo: Sexto Mandamento – Não adulterar (Não adulterar, podemos entender como não macular, não denegrir, não destruir. Nós não devemos macular e denegrir nada, e muito menos destruir a confiança daquela criatura que se uniu conosco, através da infidelidade conjugal); Sétimo Mandamento – Não furtar (Não devemos tirar nada dos outros. Não tirar a paz, a tranquilidade, e nada materialmente);
  • 9. Oitavo Mandamento – Não levantar falso testemunho (Nós não devemos colocar o outro numa situação vexaminosa, falando coisas que são inverdades. A calúnia é um falso testemunho, pelo qual nós seremos responsabilizados na trajetória do tempo. Não devemos fazer nenhuma referência menos elogiosa a respeito de ninguém, porque, nesse caso, estaremos assumindo uma dívida que, com certeza, iremos ressarcir em tempo futuro. Mesmo que aquele fato seja verdadeiro, e não contribuir para o bem estar das criaturas, devemos ficar calados); Nono Mandamento – Não desejar a mulher do próximo (Quando nós desejamos, criamos um elo mental, uma vibração, e que, às vezes, vão encontrar ressonância naquela criatura desejada.
  • 10. E, aí, a situação fica complicada, porque se houver uma ligação mais estreita, e nós complicarmos o andamento daquelas vidas envolvidas, a responsabilidade é toda nossa); Décimo Mandamento – Não cobiçar as coisas alheias (Se uma criatura tem uma casa bonita, nós podemos desejar ter uma casa bonita também. Não a casa dela, mas uma casa semelhante, que nós vamos comprar legalmente. Agora, quando a gente cobiça o que é do outro, deseja fortemente, e até arruma alguma situação embaraçosa para adquirir o bem, isto é de nossa inteira responsabilidade perante a lei de Deus. Então, quando Jesus se refere a nós amarmos o próximo pensando em nós mesmos, nós temos que pensar como nós nos amamos.
  • 11. Qual é o amor que temos por nós mesmos. Mas será que sabemos de fato nos amar? Ora, se eu não me amo, como vou amar o próximo? Então, primeiro nós temos que nos amar, para depois amar o próximo. Aí, a base de tudo. Muitas pessoas acreditam que possuem um grande amor por si mesmo, mas é uma grande inverdade. Às vezes, o que elas têm é muito egoísmo. Para nos amarmos, o primeiro passo é descobrir quem somos. Quem sou eu? Porque estou aqui na Terra? A grande maioria dos seres humanos não consegue conhecer e muito menos compreender a natureza e origem do que somos. Então, como viver a plenitude do que somos? Quem somos nós, afinal?
  • 12. A nossa formação espírita faz-nos recordar que somos espíritos que evoluem ao longo dos processos reencarnatório. Embora haja uma grande dificuldade de conhecermos a nós mesmos, devemos fazer uma avaliação do “conhece-te a ti mesmo” para tomarmos consciência da nossa ignorância e alicerçarmo-nos para detectar a nossa capacidade de amar e, a partir desse autoconhecimento, encontrar a chave libertadora para sabermos o que fazer e dispensarmos o que não serve para nosso projeto de vida. Então, à medida que formos conhecendo a nós mesmos, irão surgir as respostas para os nossos questionamentos, e passamos a nos aceitar como somos.
  • 13. E ao conhecer-se, o ser humano desprende-se de si mesmo e tem a noção exata de sua essência. Nós somos espíritos imortais. E, por isso, temos que dar o melhor para nós, porque tudo que nós semearmos agora iremos colher na próxima encarnação. Respeitar os nossos limites e demonstrar amor e benevolência para conosco, são ações que deveríamos praticar constantemente; olhar para nós mesmos com amor, perdoar nossas falhas, compreender nossos sentimentos, cuidar do nosso corpo, da nossa alma e da nossa mente, para que assim possamos olhar para nosso próximo e termos a certeza de temos algo de muito bom para compartilhar.
  • 14. Amar o próximo como a si mesmo é um trabalho árduo, que deve começar bem, pois, caso contrário, o resultado é nulo. Muitas vezes implica num sacrifício total da liberdade humana, coisa que nem sempre estamos dispostos a perder. A parábola do bom samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo, não só ilustra quem é o próximo, como também o significado da palavra amor. Nesse contexto, amar significa ir além das conveniências, a fim de realizar aquilo que se julga ser melhor para o próximo. O amor que Jesus enfatiza é o demonstrado por atos, do tipo altruísta e não o que espera recompensas. Dada a naturalidade com que as pessoas satisfazem suas próprias necessidades e desejos, o Cristo desviou-lhes o foco da atenção para além delas mesmas.
  • 15. Amar o próximo como a si mesmo; fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem para nós, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro a tal respeito que tomar para padrão do que devemos fazer aos outros aquilo que para nós desejamos. A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Como amar a Deus? Nós não conhecemos Deus, sabemos apenas que Ele é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Fica muito difícil para nós amarmos aquilo que não conhecemos. Como podemos nós, imperfeitos e relativos, manifestar amor à Perfeição absoluta?
  • 16. Santo Agostinho afirma que nós temos que amar Deus, não para acrescentar alguma coisa a Ele, mas para que nós sejamos mais felizes, mais plenos, para que realizemos melhor nossa natureza divina, e que assumamos nossa herança de filhos. Disse um pensador: o amor é fruto de três elementos: compreensão, valorização e respeito. Quando nós compreendemos algo ou um ser nós passamos a valorizar e, ao mesmo tempo, respeitar. Então, estamos amando. Agora, a capacidade de amar é pertinente a cada criatura, na medida em que ela compreende, valoriza e respeita. Como nós não temos condição de conhecer Deus, vamos, pelo menos, conhecer, compreender, valorizar e respeitar a Sua criação.
  • 17. Quando nós enaltecemos a Criação Divina, nós estamos amando a Deus. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.