3. Hystos= tecidos + logos= estudo
• Estudo dos tecidos biológicos (formação, estrutura, função);
• Nasceu com os primeiros estudiosos que se utilizaram
do microscópio:
HISTÓRICO
Robert Hook, Malpighi, Graw,
Ham, Fontana e outros;
Marie – François Xavier Bichat: pai da histologia
moderna e da patologia dos tecidos
Propôs que a anatomia e patologia não deveria ser
fundada no estudo de órgãos e, sim, na classificação
e exame dos tecidos. Marie – François- Xavier Bichat
(1771 - 1802)
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MarieFXB.html
4. Como será que as células se organizam
para formar um corpo tão complexo?
Organismo
Órgãos
Sistemas
Tecidos
Células
5. Características principais dos quatro tipos básicos de tecidos
Tecido Célula Matriz extracelular Funções principais
Epitelial Células poliédricas
justapostas.
Pequena quantidade. Protege as superfícies,
reveste as cavidades,
além de formar as
glândulas.
Conjuntivo Vários tipos de células
fixas e migratórias.
Abundante Protege e sustenta o
corpo e seus órgãos,
mantém unidos os
órgãos, armazena
energia em forma de
gordura e oferece
imunidade.
Muscular Células alongadas
contráteis.
Quantidade moderada. Gera força necessária
para movimentar as
estruturas corporais.
Nervoso Longos
prolongamentos.
Nenhuma Detecta e transmite as
mudanças dentro e
fora do corpo. Inicia e
transmite os impulsos
nervosos
7. ORIGEM:
Ectoderme: epitélios de revestimento externos (epiderme, boca, fossas
nasais, ânus).
Endoderme: epitélio de revestimento do tubo digestivo, da árvore
respiratória, do fígado e do pâncreas.
Mesoderme: endotélio (vasos sangüíneos e linfáticos) e mesotélio
(revestimento de serosas).
8. PRINCIPAIS FUINÇÕES:
• Proteção;
• Secreção;
• Absorção;
• Excreção;
• Difusão;
• Recepção de sensações;
• Limpeza;
• Redução de fricção.
9. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
1. Células justapostas.
2. Ausência de substância intercelular (pouca quantidade).
3. Células apoiadas à membrana basal.
4. Não possuem vasos sanguíneos (avascularizados).
5. Não possuem inervação, exceto terminações nervosas que
captam estímulos.
6. Regenera-se facilmente.
Existem dois tipos de tecidos epiteliais, sendo eles:
1. Tecido epitelial de revestimento
2. Tecido epitelial secretor ou glandular
10. Pavimentoso (escamoso) Simples: 1 camada
• Células extremamente finas, citoplasma extenso, aspecto fusiforme.
• Reveste vasos sanguíneos, Coração é a origem, pulmões nas porções finas,
ductos glandulares e Túbulos renais.
11. Cúbico simples:
* Formato e cúbico, tem uma borda lateral.
* Envolvido com secreção e absorção e alguns revestimentos.
* Ductos de glândulas, tubos renais, cristalinos e íris, testículo e ovários.
12. Simples Cilíndrico (prismático):
* Mais alto menos largo. Núcleos são alongados, é a base da célula.
* Processos secretores
* Estomago glandular, intestino delgado e grosso, útero, e porção condutora
glandular
14. Pseudoestratificado:
* Muito comum no trato respiratório.
* Desde a porção basal até a parte média tem esses tipos de células: Basal,
fusiforme, prismática, Caliciforme.
Obs: células de vários formatos em camadas não organizadas, a prismática
prevalece.
• Órgãos tubulares, trato respiratório – traqueia, trato urogenital, ductos das
glândulas em áreas de transição. Esôfago.
15. Estratificado Pavimentoso: todas as camadas estão organizadas, cada
célula na sua área.
* Superfícies corporais (pele), cavidade oral, pré-estomago, esôfago, córnea e
conjuntiva.
16. Estratificado Cúbico: tem duas camadas celulares, difícil de encontrar
esse epitélio porque estão em áreas de transição entra epitélio simples e
estratificado.
* Trato genital, Ductos glandulares, zonas de transição
17. Estratificado Transição: ele varia entre estratificado e
pseudoestratificado, formato das células é poliédrico.
* Urogenital – Bexiga.
18. Estratificado Cilíndrico: tem duas ou três camadas sua parte basal tem
o formato cubico, intermediaria – poligonais (colunas), Superficiais - prismáticas.
* Zonas de transição, mas o principal é o trato respiratória superior – cavidade
nasal e ductos de glândulas.
Esquemas de variedades de Epitélios:
A - Cilíndrico Simples.
B - Cilíndrico estratificado.
C - Cubico estratificado.
D - Plano Simples.
19. Tecido Epitelial Glandular: As glândulas são formadas por um grupo de
células especializadas cuja função é secreção. Entende-se por secreção a
produção e liberação, pelas células, de um fluido contendo substâncias como
muco, enzimas ou um hormônio.
As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima. O tecido
conjuntivo do interior da glândula, que sustenta as células secretoras, é chamado
de estroma.
As glândulas se classificam em:
• Glândulas Exócrinas
• Glândulas Endócrinas
20. Glandulas Exocrinas: Possuem ductos que transportam a secreção
glandular para a superfície do corpo ou para o interior (luz) de um órgão cavitário.
Exemplo: Sudoríparas, salivares...
As glândulas exócrinas classificam-se de acordo com:
Quanto ao ducto:
Simples: o ducto não se ramifica. Exemplo: Glândula sudorípara
Composta: o ducto se ramifica, em geral repetidamente. Exemplo: Pâncreas.
Quanto à forma da porção secretora:
Tubulosa: em forma de tubos. Exemplo: Glândulas estomacais e intestinais.
Acinosa ou alveolar: Forma arredondada. Exemplo: Parótida e pâncreas.
Tubuloalveolar: Presença das duas formas. Exemplo: Sublinguais e salivares.
Quanto ao produto de secreção:
Serosa: Secreta um fluido aquoso. Exemplo: Parótida
Mucosa: Secreta um fluído espesso e viscoso, glicoprotéico denominado muco.
Exemplo: célula caliciforme.
Seromucosas ou mistas: Compostas por uma mistura de unidades secretoras.
Exemplo: glândulas salivares.
21. Glandulas Exocrinas: Possuem ductos que transportam a secreção
glandular para a superfície do corpo ou para o interior (luz) de um órgão cavitário.
Exemplo: Sudoríparas, salivares...
As glândulas exócrinas classificam-se de acordo com:
Quanto ao modo de extrusão:
Merócrinas: Nestas glândulas, a secreção é liberada para a superfície livre de
vesículas recobertas por membranas, não resultando em perda de citoplasma.
Exemplo: parte exócrina do pâncreas.
Apócrinas: Nestas glândulas, a secreção e, possivelmente, uma parte do
citoplasma da célula secretora são perdidas para a superfície livre da célula. A
parte celular restante, então regenera a porção perdida. Exemplo: glândulas
sudoríparas axilares e glândulas mamárias.
Holócrina: Nestas glândulas, a célula inteira morre e destaca-se formando a
secreção da glândula. As células perdidas são substituídas a partir da divisão das
células vizinhas. Exemplo: glândulas sebáceas da pele.
22. Glandulas Endocrinas: Estas glândulas não possuem ductos e sua
secreção verte-se diretamente na corrente sangüínea, onde será distribuída para
todo o corpo. A secreção das glândulas endócrinas contém substâncias químicas
denominadas HORMÔNIOS, que regulam a atividade celular, normalmente a
distância da glândula que lhes deu origem.
Classificam-se:
VESICULAR: possui grande quantidade de capilares. Suas células arranjam-se
formando vesículas. Exemplo: Tireóide. Neste tipo de glândula o produto de
secreção pode ser armazenado dentro da vesícula.
CORDONAL: as células são arranjadas em cordões. O produto de secreção é
elaborado e armazenado intracelularmente. Exemplo: paratireóides, hipófise, supra
renal.
23. Metaplasia: É uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja
epitelial ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular.
Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo
celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo. Por
exemplo, uma forma comum de metaplasia, o epitélio pseudoestratificado colunar
ciliar do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação pela fumaça do
cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso
Metástase: (do grego metastatis – mudanças de lugar, transferência) é a
formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas sem continuidade entre
as duas. Isto implica que as células neoplásicas se desprendem do tumor primário,
caminhando através do interstício - ganham assim uma via de disseminação -
sendo levadas para um local distante onde formam uma nova colônia neoplásica.
24. Epiderme: A epiderme é uma das três porções epiteliais que recobre a
superfície do corpo, sendo a que está localizada externamente. É diferenciada em
pele fina e pele espessa, dependendo de sua espessura. A pele espessa é
encontrada na palma das mãos e na planta dos pés; a pele fina protege todo o
resto do corpo.
Seu epitélio é do tipo estratificado pavimentoso queratinizado, sendo que as
células mais abundantes nesta região são os queratinócitos.
25.
26. RECEPTORES DA PELE HUMANA
RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA
Receptores de Krause Frio
Receptores de Ruffini Calor
Discos de Merkel Tato e pressão
Receptores de Vater-Pacini Pressão
Receptores de Meissner Tato
Terminações nervosas livres Principalmente dor
27. Derme: A derme é o tecido conjuntivo onde está apoiada a epiderme, que tem
como função unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme. Esta camada apresenta
espessura que varia de acordo com a região observada, atingindo no máximo, 3
mm na planta do pé. Possui uma superfície externa irregular, podendo ser
observadas saliências, denominadas papilas dérmicas, que acompanham as
reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de
contato entre estas duas camadas da pele, reforçando a união entre ambas.
28. Hipoderme: A hipoderme é formada por tecido conjuntivo frouxo e fica situada
na região mais profunda da pele, unindo de modo pouco firme a derme aos órgãos
subjacentes.
Esta camada é responsável pelo deslizamento do pele sobre as estruturas nas
quais está apoiada. Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, a
hipoderme poderá ter uma camada formada por células gordurosas (adipócitos),
que quando desenvolvida, é denominada de panículo adiposo. Este, por sua vez, é
responsável por modelar o corpo, sendo também uma reserva de energia,
proporcionando proteção contra o frio (gordura funciona como isolante térmico).
29. Exercício 1
(Enem 2015) A definição de queimadura é bem ampla, porém, basicamente, é a
lesão causada pela ação direta ou indireta produzida pela transferência de calor
para o corpo. A sua manifestação varia desde bolhas (flictenas) até formas mais
graves, capazes de desencadear respostas sistêmicas proporcionais à gravidade
da lesão e sua respectiva extensão. Muitas vezes, os primeiros socorros
prestados à vítima, ao invés de ajudar, acabam agravando ainda mais a situação
do paciente.
Disponível em: www.bombeiros-bm.rs.gov.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).
Ao se deparar com um indivíduo que sofreu queimadura com formação de
flictena, o procedimento de primeiros socorros que deve ser realizado antes de
encaminhar o paciente ao hospital é
a) colocar gelo sobre a flictena para armenizar o ardor.
b) utilizar manteiga para evitar o rompimento da flictena.
c) passar creme dental para diminuir a ardência da flictena.
d) perfurar a flictena para que a água acumulada seja liberada.
e) cobrir a flictena com gazes molhadas para evitar a desidratação.