Este documento é um relatório de atividade de um curso de especialização em coordenação pedagógica no Polo CGREME da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A atividade pede para responder como se constituem acervos pessoais de leitura e o que é ler com base em três textos acadêmicos citados. O relatório resume que ler é quase comentar um texto de forma emocional e que os acervos pessoais se formam quando o leitor se identifica com as palavras lidas e adquire livros que traduzam sua personalidade.
1. Ministério da Educação
Universidade Federal de Mato Grosso do sul
Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica – MEC
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Nome do cursista: Elisângela Ferreira Leite
Susi Cléa Souza Cruz
Polo: CGREME Sala Ambiente: STE
Professor da sala ambiente: Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros
Assistente de turma: Jany Baena Fernandez
Data de entrega: 08/06/2014
ATIVIDADE 1 – FASE 2: OBRIGATÓRIA – EM GRUPO POR ESCOLA
Tendo como referência o que os autores escreveram nos textos (todos os textos estão no acervo da sala)
1. ABREU, Márcia. Diferentes formas de ler.
http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/Marcia/marcia.htm
2. JOBIM E SOUZA, Solange; GAMBA JR.,Nilton. Novos suportes, antigos temores: tecnologia e
confronto de gerações nas práticas de leitura e escrita. Revista Brasileira de Educação. 2002, n.
21. set/dez 2002, p. 104-114http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
24782002000300009&script=sci_arttext
1. LOPES, Eliane Marta Teixeira. Leitura: prazer e saber.
http://www.unicamp.br/iel/memoria/projetos/ensaios/ensaio26.html responda:
• O que é ler?
Segundo Lopes (1995),
Ler, é quase comentar um texto; é sublinhar, com a voz, as palavras
essenciais... É ainda se colocar em harmonia com os sentimentos que o
autor exprime, entregá-los e comunicá-los em torno de si: um sorriso, uma
voz emocionada, olhos em que se pode ver lágrimas despontando, tudo
isso é um comentário que dura longamente. Uma fisionomia fala tanto
quanto a voz. (Bulletin Pédagogique du Pas-de Calais, 1907 apud:
Chartier & Hébrard. p.261)
• Como se constituem acervos pessoais de leitura?
Para Lopes (1995), os autores oferecem-nos a chance “[...] de descobrir em nós mesmos, e de
criar, diferentes maneiras de lidar com o texto”, portanto, “ler é ato que precisa do outro para
reconhecer e legitimar sua inauguração”.
A leitura não é um ato solitário, mas o encontro com as muitas vozes que ecoam no
texto de um escritor e que só terão oportunidade de se manifestar pelo encontro
marcado entre o leitor e o texto. A leitura é comunhão, é o momento em que o indivíduo
isolado se vê perante a possibilidade de reconhecer a sua inserção particular na história
de uma época. Com base na narrativa de outrem, a minha própria identidade se
restabelece. (SOUZA E GAMBA JR., 2002).
O leitor ao se identificar com as palavras de um texto, constrói uma imagem do autor,
transforma sua experiência de mundo e descobre através da imaginação e da interpretação, a
relação entre o prazer e o saber. Desse forma, o leitor adquire livros que traduzam sua
personalidade e atendam ao seu gosto literário.