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CO-CREATION EXPERIENCES:
THE NEXT PRACTICE IN VALUE CREATION
C. K. Prahalad e Venkat Ramaswamy
por Jorge do Prado
Coimbatore Krishnarao Prahalad (1941-2010) foi um
indiano-americanizado, doutor em Administração
(Harvard), professor de estratégia corporativa (Michigan)
e conselheiro para o governo indiano para
empreendedorismo.
Venkat Ramaswamy é professor na Business School da
Universidade de Michigan, doutor pela Universidade da
Pensilvânia.
INTRODUÇÃO A palavra “mercado” nos remete a duas imagens: a primeira
representa uma agregação de consumidores e a segunda um
espaço de troca onde as empresas comercializam produtos e
serviços com o consumidor.
Quando a interação entre consumidor passa a mudar, altera-
se também o significado de valor e o processo de criação de
valor.
CONSUMIDORES,
MERCADOS,EMPRESASEA
CRIAÇÃODEVALOR
No processo tradicional de criação de valor, o consumidor
está “fora da empresa”, logo, a criação de valor só acontece
dentro das empresas a partir de suas atividades.
Agora os consumidores estão informados, conectados,
empoderados e ativos, podendo extrair valor. Eles podem
escolher a empresa com a qual querem se relacionar de modo
a contribuir criando valor.
Cada vez mais o consumidor tem conhecimento das coisas,
podendo negociar com as empresas ao ponto de receber um
produto ou serviço customizado conforme a sua necessidade.
Por outro lado, a globalização a convergência de indústrias e
tecnologias tem feito com que isso seja cada vez mais difícil de
se diferenciar estas necessidades.
É importante que as empresas passem a investir em
interações customizadas junto a seus consumidores.
É necessário mudar o tradicional, da distinção existente entre
os papéis de consumidor e empresa e examinar o impacto da
convergência desses papéis na produção e consumo.
EXPERIÊNCIASDE
COCRIAÇÃOCOMOBASE
PARAACRIAÇÃODEVALOR
Interações de alta qualidade que permitem que um cliente
possa cocriar com a empresa em experiências únicas são a
chave para desbloquear novas fontes de vantagem
competitiva.
Durante as duas últimas décadas, os administradores tem
encontrado maneiras de proporcionar este trabalhado
cocriativo.
Este ponto de vista, aperfeiçoado no últimos 75 anos, é um
grande imposto não por concorrentes, mas por comunidades
cada vez mais informadas e conectadas.
O que nós precisamos criar é um ambiente de experiência em
que cada cliente possa criar individualmente de maneira única
e personalizada.
CONSTRUINDOINTERAÇÕES
Interações de alta qualidade que permitem que um cliente
possa cocriar com a empresa em experiências únicas são a
chave para desbloquear novas fontes de vantagem
competitiva.
Durante as duas últimas décadas, os administradores tem
encontrado maneiras de proporcionar este trabalhado
cocriativo.
ACESSO
O diálogo, o acesso, o
risco-benefício e a
transparência estão
emergindo como a base
para a interação entre o
cliente e a empresa.
DIÁLOGO
TRANSPARÊNCIA
RISCO-BENEFÍCIO
Cocriação
de valor
. Uma direção
. Empresa > Cliente
. Controle pela empresa
. Clientes são “presas
. Escolha: comprar/não
comprar
. Clientes se encaixam nas
ofertas das empresas
. Duas direções
. Cliente > Empresa
. Cliente > Consumidor
. Clientes querem e podem
opinar
. Clientes são empoderados
para experiências
personalizadas
OMERCADOCOMOFÓRUMPARA
EXPERIÊNCIASDECOCRIAÇÃO
~ Convergências entre empresas e clientes;
~ Demanda e oferta são emergentes e contextuais;
~ Valor é criado por múltiplos pontos de cocriação;
~ Cliente pode extrair excedentes da empresa numa visão
360º, com linguagem acessível;
~ A experiência é a marca, que é cocriada e envolve
experiências.
PRAHALAD, C. K.; RAMASWAMY, V. Co-creation
experiences: the next practice in value creation. In:
Journal of Interactive Marketing, v. 18, n. 3, Summer
2004.
Programa de Pós-graduação em Administração - UFSC
Teorias em Marketing - 2016.1 - Dr. Martin Petroll
Doutorando Jorge Moisés Kroll do Prado

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CO-CREATION EXPERIENCES

  • 1. CO-CREATION EXPERIENCES: THE NEXT PRACTICE IN VALUE CREATION C. K. Prahalad e Venkat Ramaswamy por Jorge do Prado
  • 2. Coimbatore Krishnarao Prahalad (1941-2010) foi um indiano-americanizado, doutor em Administração (Harvard), professor de estratégia corporativa (Michigan) e conselheiro para o governo indiano para empreendedorismo. Venkat Ramaswamy é professor na Business School da Universidade de Michigan, doutor pela Universidade da Pensilvânia.
  • 3. INTRODUÇÃO A palavra “mercado” nos remete a duas imagens: a primeira representa uma agregação de consumidores e a segunda um espaço de troca onde as empresas comercializam produtos e serviços com o consumidor. Quando a interação entre consumidor passa a mudar, altera- se também o significado de valor e o processo de criação de valor.
  • 4. CONSUMIDORES, MERCADOS,EMPRESASEA CRIAÇÃODEVALOR No processo tradicional de criação de valor, o consumidor está “fora da empresa”, logo, a criação de valor só acontece dentro das empresas a partir de suas atividades. Agora os consumidores estão informados, conectados, empoderados e ativos, podendo extrair valor. Eles podem escolher a empresa com a qual querem se relacionar de modo a contribuir criando valor.
  • 5. Cada vez mais o consumidor tem conhecimento das coisas, podendo negociar com as empresas ao ponto de receber um produto ou serviço customizado conforme a sua necessidade. Por outro lado, a globalização a convergência de indústrias e tecnologias tem feito com que isso seja cada vez mais difícil de se diferenciar estas necessidades.
  • 6. É importante que as empresas passem a investir em interações customizadas junto a seus consumidores. É necessário mudar o tradicional, da distinção existente entre os papéis de consumidor e empresa e examinar o impacto da convergência desses papéis na produção e consumo.
  • 7. EXPERIÊNCIASDE COCRIAÇÃOCOMOBASE PARAACRIAÇÃODEVALOR Interações de alta qualidade que permitem que um cliente possa cocriar com a empresa em experiências únicas são a chave para desbloquear novas fontes de vantagem competitiva. Durante as duas últimas décadas, os administradores tem encontrado maneiras de proporcionar este trabalhado cocriativo.
  • 8.
  • 9. Este ponto de vista, aperfeiçoado no últimos 75 anos, é um grande imposto não por concorrentes, mas por comunidades cada vez mais informadas e conectadas. O que nós precisamos criar é um ambiente de experiência em que cada cliente possa criar individualmente de maneira única e personalizada.
  • 10. CONSTRUINDOINTERAÇÕES Interações de alta qualidade que permitem que um cliente possa cocriar com a empresa em experiências únicas são a chave para desbloquear novas fontes de vantagem competitiva. Durante as duas últimas décadas, os administradores tem encontrado maneiras de proporcionar este trabalhado cocriativo.
  • 11. ACESSO O diálogo, o acesso, o risco-benefício e a transparência estão emergindo como a base para a interação entre o cliente e a empresa. DIÁLOGO TRANSPARÊNCIA RISCO-BENEFÍCIO Cocriação de valor
  • 12. . Uma direção . Empresa > Cliente . Controle pela empresa . Clientes são “presas . Escolha: comprar/não comprar . Clientes se encaixam nas ofertas das empresas . Duas direções . Cliente > Empresa . Cliente > Consumidor . Clientes querem e podem opinar . Clientes são empoderados para experiências personalizadas
  • 13. OMERCADOCOMOFÓRUMPARA EXPERIÊNCIASDECOCRIAÇÃO ~ Convergências entre empresas e clientes; ~ Demanda e oferta são emergentes e contextuais; ~ Valor é criado por múltiplos pontos de cocriação; ~ Cliente pode extrair excedentes da empresa numa visão 360º, com linguagem acessível; ~ A experiência é a marca, que é cocriada e envolve experiências.
  • 14. PRAHALAD, C. K.; RAMASWAMY, V. Co-creation experiences: the next practice in value creation. In: Journal of Interactive Marketing, v. 18, n. 3, Summer 2004. Programa de Pós-graduação em Administração - UFSC Teorias em Marketing - 2016.1 - Dr. Martin Petroll Doutorando Jorge Moisés Kroll do Prado