3. “
“
O
BIG - surgiu da inquietação
de um grupo de empresas que,
inseridas neste cenário econômico
que apresenta nuances e transformações
bastante significativas, propõem discussões
relacionadas a inovação, tendência e
diversidade de negócios.
Serão 4 encontros presenciais no decorrer
de 1 ano, com espaço para reflexão e
diálogo sobre as mudanças na sociedade e
suas implicações e impactos nos negócios.
Afinal, com a crescente do volume de
informação maior que nossa capacidade
de assimilá-la, como conectar informações
desconexas e construir negócios
promissores?
Marcus Krauspenhar, diretor da BRF, participante do 1º encontro.
Queremos alavancar a colaboração, com foco na inovação. Por isso, temos grandes
expectativas em relação aos encontros.
O fato de termos empresas de vários setores aqui só tem a contribuir.
7. Voltadosàcompreensãoeaconstruçãodasociedadeedosdireitoseresponsabilidadesrelacionados
a construção de uma coletividade, os temas transversais tratam de questões importantes, urgentes e
presentes sob várias formas na vida cotidiana.
Estes temas abordam conceitos e perspectivas que modernizam e complementam a percepção
tradicional da economia com o intuito de fomentar novas perspectivas de negócios que resultem em
um caminho diferenciado de inovação.
Os temas transversais levam em consideração novas perspectivas de abordagem e solução de
problemáticas partindo de pressupostos alternartivos como a economia colaborativa e o consumo
consciente.
Com base nesta premissa, logo na primeira reunião do BIG, a temática Nova Economia foi escolhida
com quatro subdivisões em temas transversais: Compartilhamento de recursos, Produção descentralizada,
Escassez de recursos e Produção e consumo livres de culpa.
8.
9. O segundo encontro debateu os impactos e implicações do movimento da economia
compartilhada e da produção descentralizada. O objetivo é entender como empreendedores e
empresas se lançam em modelos de negócios cocriativos que utilizam redes comunitárias para
captar ideias e recursos.
Com a filosofia “faça você mesmo” a cultura maker propõe a produção descentralizada
em laboratórios abertos à comunidade desafiando o modelo industrial e linear de produção,
democratizando assim, o acesso a tecnologias que permitem a prototipagem rápida de projetos
relacionados a diversas finalidades: da medicina regenerativa a construção civil.
10.
11.
12.
13.
14. w
Desintegração dos órgãos
reguladores no Brasil
Inovação vs Valor: economia,
social, ambiental, etc.
“Empoderamento”: do consumidor
usuário
Reconhecimento da inovação como
questão de sobrevivência
Desafio: micrproduções
Plataforma seria o caminho para
desenvolver uma ideia
Compartilhamento é um tabu:
nas empresas e entre empresas
Se as empresas ainda não
conseguem bancar
Sem resultado em curto prazo =
sem desenvolvimento
Repensar do valor e do papel da
marca para o conceito de plataforma
Mega Corporação que
trabalhaem em sistema
semi-aberto
Busca por proposta de valor para
utilizar plataforma e não marca
Como construir uma relação com
a marca nessa onda de micro
corporações.
P R O D
D E S C E N T RGRUPO 1
GRUPO 2
15. Como conciliar o desejo de
compartilhar / confiar VS o modelo
de economia do compartilhamento?
Corrupção; criminalidade;
terrorismo; fanatismo;
intolerância; educação
O quanto é interessante para
os órgãos regulamentadores
circularem/ajustarem as mudanças
atuais?
Perda de poder;
correlação: corupção x retenção
Microprodução customização
Plataforma é o novo CNPJ:
valor no curto prazo e centro de
desevolvimento de ideias
Proposta de valor para Multiplataformas:
corporações (semi-aberto)
Repensar o conceito de marca,
como chancela e curadoria
Compartilhar ainda é um tabu entre
empresas
Será que precisamos de grande
empresa? Ou grande plataforma?
D U Ç Ã O
R A L I Z A D A GRUPO 3
GRUPO 4
16. “
“
RAMASWAMY
As pessoas têm escolhido fazer parte da criação de
valor não apenas em forma de bens e serviços, mas
pela nossa experiência como seres humanos.
Venkat
17. Venkat Ramaswami é professor da universidade de Michigan
reconhecido mundialmente pelo desenvolvimento, junto a C. K. Prahalad,
do conceito de co-criação presente no best-seller “O futuro da
Competição” (2004). Sua atuação é voltada à economia colaborativa
digital, abrangendo em especial: tecnologia da informação e comunicação,
estratégia de redes, interações e inovação.
18. A PARTICIPAÇÃO DE RAMASWAMI NO BIG FOI RELACIONADA ÀS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE
CONSUMIDORES E EMPRESAS COM ENFOQUE NA RESIGNIFICAÇÃO DE VALORES QUE FORTALECEM
ESSE RELACIONAMENTO. “TEMOS QUE COLOCAR O SER HUMANO E SUAS EXPERIÊNCIAS NO
CENTRO, SIMPLESMENTE PORQUE TODOS NÓS TEMOS ACESSO A INFORMAÇÃO, AS COISAS SÃO
RELATIVAMENTE MAIS COMPARTILHADAS QUE ANTES, AS PESSOAS TÊM ACESSO A FERRAMENTAS
PARA PARTICIPAR, INTERAGIR E COMUNICAR”, EXPLICA RAMASWAMI AO ENALTECER A
IMPORTÂNCIA DE UMA ECONOMIA NA QUAL A INTERAÇÃO É A CHAVE PARA A CRIAÇÃO DE VALOR.
A
grande questão desse novo modelo é como criar valor através da interação digital? Em resposta à esta pergunta,
Ramaswami cita o exemplo da Wikipedia. “A Wikipedia é uma organização que precisa arrecadar dinheiro, pois tem
uma infra-estrutura a manter. Então, sempre existirão pessoas para organizar essa criação de valor, independente
da organização que você participa, seja ela não governamental, privada, código aberto, código fechado, todas enfrentam o
desafio de criar valor e ao mesmo tempo atrair acionistas”.
A Grande Importância das Plataformas de
Interação (engagement platforms):
As empresas que tenho visto nas últimas décadas com
maior taxa de sucesso estão construindo plataformas de
interação. Elas se dividem em basicamente dois tipos: a
de oferta, como o AirBNB e o Uber, nas quais o usuário
faz parte da plataforma e as de relacionamento, seja com
clientes ou com acionistas, estas plataformas servem
basicamente como suporte para as plataformas de
oferta, visto que, com base nas experiências dos usuários,
podemos ter informações importantes antes de utilizar os
serviços.
Possuir uma plataforma não é o suficiente:
É muito importante pensar na plataforma e em que tipo
de valor ela pode gerar. O resultado pode ser tanto dentro,
quanto fora da própria plataforma, visto que ele vem das
pessoas que vão interagir nesta plataforma. Como fazer
isso? O melhor jeito de criar uma plataforma é utilizando
outra plataforma.
Conexão entre plataformas e ambientes:
O intuito é não pensar em uma plataforma, mas sim, em
como conectar todas as plataformas agregando valor
às outras plataformas e, consequentemente, à sua.
Interação com o usuario é vital para que se possa continuar
aprimorando o serviço e até lá, é necessario gerenciar os
acionistas, descobrindo o que agrega valor pra eles, de
maneira que o negócio seja, no mínimo, sustentável.
Valorização de um modelo de negócios:
A questão é: como criar valor para nós? criando valor para
eles! Uma questão interessante a respeito desse novo
modelo é a plataforma Uber, ela não é dona de carros,
assim como o AirBNB não é dona de toda a infraestrutura
oferecida. Nesses dois casos, o segredo do sucesso da
plataforma é garantir que o serviço oferecido funcione.
A real finalidade da uma plataforma:
O desafio aqui é como gerenciar o seu negócio neste
novo modelo, sendo que várias empresas já estão bem
consolidadas no mercado. Quais são as funções da sua
plataforma? Para quem ela gera valor? Todos os setores
estão se desenvolvendo e colaborando com os outros? É
importante gerenciar como as diferentes funções fazem
com que tudo funcione.
A PARTIR DESTA PREMISSA, O ECONOMISTA APONTOU CINCO TÓPICOS CRUCIAIS
PARA A CRIAÇÃO E A RESIGNIFICAÇÃO DE VALOR ATRAVÉS DA INTERAÇÃO
ORIGINADA POR PLATAFORMAS:
19. Perguntas que Surgiram:
Próximos Temas:
Urbaneering
Durante este segundo
encontro, alguns insights
surgiram entre os “biggers”:
“Qual seria o impacto no sistema de distribuição, uma
vez que produtos poderão ser impressos em qualquer
lugar, em qualquer horário e por qualquer pessoa?”
“As empresas não estão prontas para lidar com
dinâmica de colaboração. Há muitas dúvidas e receios”
“Como administrar ativos e assegurá-los em uma era
onde não há mais um único responsável pelo bem”
“Esse novo contexto de produção descentralizada
apresenta inúmeras oportunidades para o mercado de
manutenção”
“B2C, principalmente o mercado de luxo, já começa a
trilhar por esse caminho da economia de compartilhamento,
mas não existe muitos exemplos para o B2B”