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Campos dos Goytacazes
2016
ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES
FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR
GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO
JOÃO LUÍS CUSTÓDIO
LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA
LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA
SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
FORMAÇÃO DOCENTE:
Desafios da diversidade na escola.
Campos dos Goytacazes
2016
FORMAÇÃO DOCENTE:
Desafios da diversidade na escola.
Trabalho do 2º Período apresentado à Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média semestral na disciplina de
Licenciatura em Educação Física.
Orientador: Professores, Mari Clair Moro Nascimento,
Renata de Souza França Bastos de Almeida, Diógenes
Magri da Silva, Juliana Chueire Lyra, Leandro César
Leocádio.
ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES
FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR
GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO
JOÃO LUÍS CUSTÓDIO
LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA
LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter nos dado a grande oportunidade e missão de
adquirir conhecimentos para fazer mudanças na vida de outras pessoas,
contribuindo para a construção de uma sociedade melhor.
À Tutora de Sala Glória Mariana Barreto Teixeira, pessoa a quem
temos que nos espelhar pelo seu profissionalismo, dedicação e servidão aos alunos.
Ao meu grande amigo Heber Gonçalves, que nos momentos de
aprimoramento aos detalhes, sempre está presente para a minha melhor formação.
Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca
penetrar nele. É usar o que pensamos para nos
transformar no que somos.
Augusto Cury
SUMÁRIO
Introdução ...................................................................................................................3
Desenvolvimento.........................................................................................................4
1 Desafios da Diversidade na Escola ......................................................................6
1.1 Diversidade, Educação e Escola....................................................................7
1.2 O processo educativo entre o ensinar e o aprender ......................................8
1.3 Do aprender a aprender: aprendizagem e diferença......................................9
2 Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica ....................10
2.1 As diretrizes curriculares preservam a autonomia dos professores? ...........10
2.2 Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar
preconceitos...........................................................................................................10
2.3 Legislação e normas relacionadas à educação, à igualdade de gênero e ao
reconhecimento da diversidade sexual..................................................................11
3 Formação de Profissionais da Educação para a Cidadania e Diversidade Sexual
12
3.1 Educar na Adversidade – Material de Formação Docente...........................12
3.2 Estratégia de ensino que promove a formação docente e a inclusão ..........13
4 Utilização de estratégias variadas na formação docente....................................15
4.1 Técnicas de simulação.................................................................................15
4.2 Estratégias de aprendizagem cooperativa. ..................................................15
5 Avaliação ............................................................................................................16
6 O professor(a) - pesquisador de sua prática.......................................................17
Conclusão .................................................................................................................18
Referências ...............................................................................................................19
3
INTRODUÇÃO
Na busca de mais informações e conhecimentos sobre o assunto
abordado neste portfólio, podemos aprender mais com relação a nossa realidade e o
que podemos fazer para mudar para melhor nossa educação.
Ainda lutamos contra um paradigma formado por nossa sociedade
que pode até ter uma boa intenção de forma teórica, mas pelas pesquisas realizadas
chegamos a conclusão que muita coisa ainda tem que ser modificada e posto em
prática de forma urgente, pois a cada ano que deixamos para trás, são formados
novos profissionais que tende a obedecer e seguir esses paradigmas que contradiz
com seu real objetivo.
Abordamos assuntos como melhorar a forma de educar e os meios
de fazer isso acontecer. Atentamos para qualidades fundamentais de um docente e
como eles podem formar melhor seus discentes para prepararmos uma sociedade
crítica, autônoma e de sucesso em todas as áreas.
4
DESENVOLVIMENTO
Parte – A Caracterização do Professor.
MARIA FIDELINA CUSTÓDIO – Alfabetizou muitas crianças que hoje já adultos
exerce papel importante em várias áreas da cidade onde reside. Sempre utilizou sua
experiência de forma democrática a orientar e educar os seus discentes.
a) Idade = 66 anos.
b) Formação = Magistério e Pedagogia.
c) Tempo de atuação no ensino = 28 anos.
d) Jornada de trabalho semanal = 20 horas.
e) Nível de atuação = Ensino fundamental.
Parte – B Visão do professor sobre a diversidade na escola.
a) O que é diversidade? = É algo diferente com qualidades variadas, multiplicidade,
pluralidade, caracteriza tudo o que é diverso, que se diferencia entre si.
Na minha escola, CIEP Joaquim Maia Brandão as diversidades em evidências são:
Diversidade Social – para melhor formar os alunos deve-se ter interação entre os
mesmos e o professor.
O docente tem que ter base na história de vida de cada discente para que possa
projetar um conteúdo programático ao alcance de todos, enriquecendo o “saber” dos
que estão na escola e também do público alvo.
Diversidade Cultural – devemos respeitar o conhecimento de todos, questionando
e sugerindo opiniões. Que através do debate iremos ampliar cada vez mais a
aprendizagem.
Diversidade Econômica – é muito discutida, porque nos dias de hoje ainda existe
uma rivalidade entre o ensino público e o privado, por ter no particular, materiais
melhores.
5
Mas nós como professores comprometidos com uma melhor
educação estamos sempre pesquisando e buscando melhores condições de
trabalho para equiparar a qualquer modalidade de ensino. Usamos a habilidade e
colocamos em prática a reciclagem, a sustentabilidade e a arte, confeccionando
material riquíssimo para o aprendizado de nossos alunos e assim sendo, criamos
recursos imprescindíveis a nossa economia, além de descobrir novos talentos, sem
perder a qualidade do ensino.
6
1 DESAFIOS DA DIVERSIDADE NA ESCOLA
Após o estudo de todo o material indicado e a conversa informal com
a professora experiente, chegamos a uma opinião em comum.
“A importância do processo educativo, é a relação professor-aluno”.
É necessário recuperar e ensinar às crianças o respeito mútuo entre
diferentes, tanto como é preciso fazer ver ao professor as introjeções da sociedade
em sua percepção de mundo e, com isso, resgatar a verdadeira história.
Como conviver com as diferenças e estabelecer relações solidárias
e de equidade entre sujeitos diferentes?
Estes são os desafios permanentes da educação e da escola.
Nós somos responsáveis por fazer essa diferença de forma positiva
e formar uma sociedade com uma diversidade melhor aceita e com quebras de
paradigmas que ainda exercem influência entre nós.
O desafio da escola e dos projetos educativos que orientam nossa
prática está no fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um
indivíduo que dela faz parte, é necessário olhar a sociedade onde o grupo ou o
indivíduo estão e vivem. É aqui que as diferenças ganham sentido e expressão
como realidade definem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens.
A escola tem sido o veículo de projeção de padrões e modelos que
impedem o verdadeiro conhecimento, privilegiando um conhecimento dado e
assimilado pela ordem institucional, nem sempre percebido pelos agentes sociais
que conduzem o processo educativo.
O desafio que permanece é, então, compreender a educação
enquanto processo de aprendizagem, baseado na comunicação e na troca
permanente entre diferentes.
Usar toda a nossa experiência como material importante para o
ensino e formação, é necessário para melhorar as pessoas que estão sendo
formadas por nós e consequentemente melhorar a nossa sociedade.
Temos que desenvolver mais amor pela profissão escolhida e atuar
com prazer e satisfação encarando o nosso trabalho como algo que não seja
trabalho, pois assim, não nos sentiremos na obrigação de fazer somente o que nos é
obrigado a fazer, gerando um desprazer pela forma imposta pelo sistema.
7
Nós como preparadores de melhores pessoas temos que ter
estratégias para atuar com as várias diferenças existentes em um pequeno lugar
(escola) e muitas das vezes sem condições de facilitar a nossa função.
É importante que sempre busquemos mais informações e novidades
referentes as novas atualidades do momento para estar em sintonia com os
discentes e poder debater com eles uma realidade que seja melhor para todos.
Manuela Carneiro da Cunha, afirmar que " ... ainda
são as diferenças o que move as sociedades desse
planeta." (1998, p.80).
Marcos Terena, da nação indígena Terena:
Chegou a sentir vergonha de ser índio.
Durante muito tempo na minha vida, eu comecei a ter
vergonha de mim mesmo, de minha origem, das minhas
tradições, do meu povo, até mesmo de meus pais.
Então eu peço, que aos educadores, que eles
contribuam com a formação do respeito mútuo desde as
crianças. As crianças brasileiras, elas têm uma sede
muito grande de conhecer o índio mas, muitas vezes os
professores erram ao afirmar que os índios são
selvagens ou são preguiçosos, criando um preconceito
estabelecido no próprio aprendizado do professor, na
formação do professor.(Terena, 1996).
São os considerados "outros", ou seja, os diferentes porque índio e
negro, diferentes do modelo socialmente instituído por um país que se pensa
branco, de origem europeia, mesmo que não seja essa a nossa realidade. É verdade
que reconhecemos a presença do índio e do africano em nossa formação, mas
quando contamos a nossa história, ficam eles esmaecidos ou ausentes, dada a
magnitude do branco.
No entanto, o que é dito não se reduz apenas a esses fatos. Tais
histórias nos revelam aspectos mais complexos que nos envolvem. Assim, falam de
como se dá o processo de formação de imagens no contexto social e histórico em
que vivemos: o índio como selvagem ou preguiçoso; o negro como indolente e bom
de samba; a mulata como sensual; a criança como pureza, etc.
1.1 DIVERSIDADE, EDUCAÇÃO E ESCOLA
Nos planos econômicos, social, político e das relações
pessoais, "diferença" tem significado, em nosso país,
8
quase sempre de "desigualdade"; ou mais exatamente:
as diferenças étnicas,' culturais, fenotípicas, serviram de
marcas entre desiguais sociais. No plano da cultura,
porém, a aplicação dessa equivalência
(diferença=desigualdade), confunde os partidários da
"democracia", levando-os a postular o fim das diferenças
como garantia de igualdade. Eis o que pensaria um
"democrata" bem intencionado: "nossos alunos serão
iguais a nós quando não forem diferentes". (Santos,
1989, p.26).
Portanto, não é a diferença que pertence ao domínio da
desigualdade, mas, ao contrário, é porque pensamos pelo domínio da semelhança e
da identidade que hierarquizamos o diferente e o tratamos como desigual.
Educar é, então, um desafio, posto que se processa no
interior de um embate entre "interesses, dominação,
exploração revelando a existência do poder e seu
exercício sobre os indivíduos, grupos ou sociedades
tidos como diferentes. Educar tem sido o meio pelo qual
o diferente deve ser transformado em igual para que se
possa submeter, dominar e explorar em nome de um
modelo cultural que se acredita natural, universal e
humano." (Gusmão, op. cit. :43).
Exemplar é a reação de professores e dirigentes de escola quando
indagados sobre as diferenças do alunado. É frequente se ouvir que naquela escola
"todos são iguais" e que aos olhos do educador não há diferença. No entanto, todos
sabemos que essa igualdade não é real. Os alunos que ali estão têm as mais
diferentes origens, são portadores de diferentes histórias de vida, as quais informam
seu modo de ser e suas possibilidades de aprender. Por que, então, os dizemos
iguais? Porque todos são vistos a partir do lugar que ocupam no interior da escola.
1.2 O PROCESSO EDUCATIVO ENTRE O ENSINAR E O APRENDER
A escola é, antes de mais nada, um espaço sociocultural.
Analisar a escola como espaço sociocultural significa
compreendê-la na ótica da cultura, sob um olhar mais
denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do
fazer cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres,
trabalhadores e trabalhadoras, negros e brancos, adultos
e adolescentes, enfim, alunos e professores, seres
humanos concretos, sujeitos sociais e históricos,
presentes na história, atores da história....... o.(Dayrell,
op. cit., p. 136-137).
9
A pluralidade cultural de grupos étnicos, sociais ou culturais
necessita ser pensada como matéria-prima da aprendizagem, porém nunca como
conteúdo de dias especiais, datas comemorativas ou momentos determinados em
sala de aula. Fazer isso é "congelar" a cultura, retificá-la, transformá-la em recurso
de folclorização e como tal acentuar as diferença.
É preciso compreender que o "ensino é repetir, criando
uma subordinação; a aprendizagem é descobrir, criando
uma relação de comunicação." (lturra, 1990, p. 31).
1.3 DO APRENDER A APRENDER: APRENDIZAGEM E DIFERENÇA
O que se vê é que a criança ou o jovem na condição de
aluno sabe e percebe o que o rodeia, sabe também o
que quer para si e porquê. No entanto, o processo de
ensino não estabelece um diálogo entre o conhecimento
ensinado e a cultura de origem dos alunos, deixando de
considerar as diferenças de sexo, idade, origem social e
outras, para pensá-los homogeneamente, como se,
enquanto alunos, aí estejam somente para aprender
conteúdos para fazer provas e passar de ano (DayreIL,
op. cit., p. 155).
Os problemas pedagógicos postos pelas diferenças apontam,
portanto, para uma dupla face: a das referências culturais múltiplas e a dos status
socioeconômico de crianças e jovens que chegam à escola pública com sede de
conhecer e que com ela se decepcionam, tornando-se candidatos potenciais ao
insucesso escolar.
Temos que estabelecer uma educação voltada para o respeito pela
diversidade. O que se busca é a tolerância social e política.
A diversidade social e cultural, a pluralidade étnica e racial são hoje
o desafio daqueles que não querem ser apenas pessoas que ensinam, mas querem
também educar.
10
2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias
para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos
sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE).
Atualmente, existem diretrizes gerais para a Educação Básica. Cada
etapa e modalidade da dela (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino
Médio) também apresentam diretrizes curriculares próprias. A mais recente é a do
Ensino Médio.
As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem,
garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem
deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão
inseridos.
No tocante à Educação Básica, é relevante destacar que, entre as
incumbências prescritas pela LDB aos Estados e ao Distrito Federal, está assegurar
o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio a todos que o
demandarem. E ao Distrito Federal e aos Municípios cabe oferecer a Educação
Infantil em Creches e Pré-Escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental.
2.1 AS DIRETRIZES CURRICULARES PRESERVAM A AUTONOMIA DOS
PROFESSORES?
As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia
da escola e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu
currículo, recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe
convêm para a formação daquelas competências explícitas nas DCNs.
Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos
contextos que lhe parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que
atendem a região em que estão inseridas e outros aspectos locais relevantes.
2.2 GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: RECONHECER
DIFERENÇAS E SUPERAR PRECONCEITOS
Os temas abordados compreendem as questões da diversidade –
étnico-raciais, de gênero e diversidade sexual, geracionais, regionais e culturais,
bem como os direitos humanos e a educação ambiental. São analisados do ponto de
11
vista da sustentabilidade e da inclusão social por meio de uma educação que seja
efetivamente para todos, de qualidade e ao longo de toda a vida.
O grau de envolvimento dos movimentos sociais nessas temáticas é
intenso e, em muitos casos, bastante especializado, tendo em vista que o
enfrentamento da discriminação, racismo, sexismo, homofobia, miséria, fome e das
diversas formas de violência presentes na sociedade brasileira foi protagonizado, por
muito tempo, por tais movimentos. Assim, o Estado, ao assumir sua
responsabilidade em relação ao resgate das imensas dívidas sociais, dentre elas a
educacional, precisa dialogar e desenvolver políticas públicas efetivas e duradouras.
2.3 LEGISLAÇÃO E NORMAS RELACIONADAS À EDUCAÇÃO, À IGUALDADE DE
GÊNERO E AO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE SEXUAL
No Brasil, a educação inclusiva está amparada na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), que assegura o direito à escola a
todas as pessoas (brasileiras ou estrangeiras residentes no País), sem discriminar
negativamente singularidades ou características específicas de indivíduos ou grupos
humanos.
Os princípios constitucionais de liberdade e solidariedade podem ser
estendidos para a igualdade de gênero. A necessidade de superação das
discriminações relativas às construções histórico-culturais das diferenças de sexo,
presentes nas relações escolares, assim como nas questões que permeiam algumas
decisões a serem tomadas no âmbito da legislação educacional permanece velada e
o não detalhamento das definições e derivações destes princípios sob a ótica das
relações de gênero pode também gerar mais discriminação25. Na área da
educação, a implementação de ações com vistas à promoção da equidade de
gênero, identidade de gênero e orientação sexual e ao enfrentamento ao sexismo e
à homofobia encontra respaldo nas propostas de ações governamentais relativas à
educação, conscientização e mobilização contidas no Programa Nacional de Direitos
Humanos II (de 2002), no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2004), no
Programa Brasil sem Homofobia (2004) e no Plano Nacional de Educação em
Direitos Humanos (2006) gestados a partir de lutas e transformações que receberam
maior impulso desde a promulgação da Constituição Federal de 1988.
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006),
assinado pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Especial de Direitos
Humanos, parte da concepção de que a educação em direitos humanos se faz
paralelamente à educação para a valorização da diversidade. Elaborado pelo Comitê
Nacional de Educação e Direitos Humanos por meio de diversas estratégias, entre
elas consulta à sociedade civil, o Plano define como uma de suas ações
programáticas para a Educação Básica.
12
3 FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E
DIVERSIDADE SEXUAL
É um dos objetivos, capacitar e formar profissionais da educação
das redes públicas de ensino para promover a cidadania, o respeito à diversidade
sexual, o enfrentamento da homofobia no ambiente escolar e prevenir a violência e a
discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e
transexuais (LGBT).
Em um cenário nacional de graves violações de direitos e violência
contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e transexuais (LGBT),
inclusive na escola, a educação tem um papel de indiscutível relevância a cumprir.
É preciso, portanto, formular políticas e empreender ações concretas para o
reconhecimento da diversidade sexual, consolidando políticas nacionais de
formação de profissionais da educação e estudantes acerca das temáticas de
gênero, identidade de gênero e da diversidade de orientação afetivo-sexual.
Na medida em que a própria escola é elemento fundamental na
construção de uma sociedade democrática e pluralista, é imprescindível promover a
formação e a capacitação de profissionais da educação para a cidadania e a
diversidade, pelo reconhecimento do direito à livre expressão afetivo-sexual e à livre
identidade de gênero de cada cidadão e cidadã. Afinal, o problema não está nas
diversas possibilidades de orientação sexual e de identidade de gênero. O problema
reside no modo negativo como se lida com elas, culpando-as, discriminando e
excluindo seus sujeitos do campo dos direitos, inclusive do direito à educação.
A diversidade é um recurso social dotado de alta potencialidade transformadora e
libertadora. A valorização da diversidade é um fator central para o desenvolvimento
de uma sociedade que tem a ganhar com a inclusão de todas/os e com o
reconhecimento de suas diferenças, de modo a assegurar que cada cidadão, de
maneira livre e criativa, desenvolva seus talentos, usufruindo igualdade de
oportunidade e as mesmas possibilidades de expressar suas ideias, valores, sonhos,
afetos e desejos. Deste modo, a valorização e o respeito pela livre expressão
afetivo-sexual e de identidade de gênero constitui-se um benefício para toda a
coletividade.
3.1 EDUCAR NA ADVERSIDADE – MATERIAL DE FORMAÇÃO DOCENTE
As reformas educacionais e a resposta à diversidade das
necessidades educacionais dos alunos e alunas brasileiros exigem novas aptidões
em termos de formação docente. Hoje todos os países têm ações dirigidas à
formação e atualização de professores e professoras, porém, estudos demonstram
13
certo consenso quanto ao fato de, em geral, ainda serem poucas as mudanças nas
práticas de ensino que podem ser consideradas significativas assim como não houve
melhoria relevante na qualidade da aprendizagem para a maioria dos estudantes.
Algumas razões podem explicar tal situação, tais como, o fato de que as ações de
formação tendem a ter caráter pontual, acontecem em períodos muito curtos, não
considera as necessidades dos docentes e, na maioria das vezes, está desvinculada
das práticas educacionais em escolas reais. Isto significa que a formação docente
ainda é pensada como um processo ‘externo’ ao trabalho dos professores(a) e não
se fundamenta na recuperação ou análise da prática pedagógica dos educadores.
A maioria dos docentes formou-se e continua sendo formada com
base em uma perspectiva tradicional homogeneizadora da ação docente que se
centra na transmissão de conhecimentos teóricos e fragmentados entre si, os quais
tendem a não apresentar relevância social tanto para a escola como para o
estudante. Da mesma forma, a formação inicial e continuada de professores(a) se
caracteriza por uma relação pobre com os problemas e as situações enfrentadas
pelos docentes nas suas práticas de sala de aula ou na vida escolar. Uma formação
com tais características, portanto, não cria as bases para o desenvolvimento
profissional contínuo dos docentes no que tange ao seu papel e função de educador
e nem se articula com o aperfeiçoamento de práticas de ensino pedagogicamente
mais efetivas e inclusivas. Ensinar constitui a atividade principal na profissão do
docente e por isso deve ser compreendida como uma ‘arte’ que envolve
aprendizagem contínua e envolvimento pessoal no processo de construção
permanente de novos conhecimentos e experiências educacionais, as quais
preparam o docente para resolver novas situações ou problemas emergentes no dia
a dia da escola e da sala de aula. Devemos considerar o docente como “eterno
aprendiz”.
3.2 ESTRATÉGIA DE ENSINO QUE PROMOVE A FORMAÇÃO DOCENTE E A
INCLUSÃO
Algumas estratégias que estão em consonância com os princípios
orientadores da prática inclusiva e que apoiam o multiplicador nas oficinas de
formação ou o docente nas salas de aula a implementar mudanças que tornam o
processo estratégico de ensino que promovem a inclusão educacional muito mais
agradável, participativo e efetivo.
3.2.1 Conhecimento do grupo
Na formação de professores as atividades nas oficinas devem ser
planejadas após proceder-se a uma abordagem inicial dos participantes, a partir da
14
qual é possível identificar seus conhecimentos prévios e ideias, necessidades e
expectativas quanto às atividades propostas.
3.2.2 Ajuste de expectativas e negociação de objetivos.
A abordagem inclusiva é essencialmente participativa e, portanto,
considera as perspectivas individuais em qualquer processo de aprendizagem.
Assim, tanto para um multiplicador das práticas de ensino inclusivas como um
professores(a) que utiliza estas práticas na sala de aula com seus aluno(a)s é
importante negociar com o grupo todo o plano de trabalho ou de aula elaborado.
3.2.3 Criação de um ambiente agradável para a aprendizagem.
Um aspecto fundamental para a aprendizagem é a existência de um
clima acolhedor e prazeroso na sala de aula. Pesquisas têm demonstrado que os
alunos e alunas aprendem melhor em um ambiente positivo, no qual as relações de
apoio e cooperação, a valorização do outro, a confiança mútua e autoestima,
constituem fatores essenciais à aprendizagem efetiva.
15
4 UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS VARIADAS NA FORMAÇÃO DOCENTE.
Atender às diferentes necessidades educacionais, aos interesses e
estilos de aprendizagem de cada aluno(a), exige necessariamente a utilização de
ampla gama de estratégias de ensino e aprendizagem que os docentes devem
experimentar em seus próprios processos de aprendizagem durante as oficinas de
formação. A vivência dessas estratégias oferece ao docente a segurança necessária
para aplicá-la na classe.
4.1 TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO.
Nas técnicas de simulação as situações do cotidiano da escola são
refletidas de forma hipotética. A simulação de eventos oferece a vantagem de não
tratar diretamente dos problemas e conflitos reais existentes na escola ou na sala e
aula, o que permite que os participantes mantenham certo distanciamento. Além
disso, estas técnicas têm um caráter lúdico, e são particularmente motivadoras para
aqueles estudantes que enfrentam barreiras para aprender o conteúdo curricular (ex.
com dificuldade de aprendizagem) ou para participar das atividades.
4.2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA.
Diversos estudos têm mostrado que a aprendizagem cooperativa
provoca repercussões importantes não apenas nas relações interpessoais, mas
também na aprendizagem de conteúdos ou resultado escolar.
16
5 AVALIAÇÃO
A reflexão sobre a prática constitui uma componente fundamental
na formação docente. Refletir sobre a prática é um meio para a identificação dos
fatores que dificultam a aprendizagem e a participação dos estudantes nas
atividades de sala de aula. A reflexão sobre a prática também tem um papel
fundamental no processo de mudança das metodologias de ensino na sala de aula e
que leva ao aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem. A avaliação
oferece informações valiosas para a análise dos processos de ensino e
aprendizagem e sua efetividade e, também para o processo de tomada de decisões.
Uma boa avaliação proporciona dados relevantes sobre a situação em que os
educadores(a) estão, como se chegou a este estágio e o que pode ser feito para
otimizar os processos de ensino e aprendizagem.
17
6 O PROFESSOR(A) - PESQUISADOR DE SUA PRÁTICA
A avaliação pode também ser entendida como uma pesquisa que
permite aperfeiçoar os processos de ensino e aprendizagem. Neste caso, a
avaliação exige um planejamento que contemple as seguintes indagações:
• Que desejo saber e por quê?
• Como posso averiguá-lo?
• Como analisar e interpretar a informação?
• A que conclusões chego e que posso fazer a partir de agora?
18
CONCLUSÃO
Nós, novos profissionais da área da educação, precisamos fazer a
diferença para termos futuras pessoas diferentes em nossa sociedade e uma
sociedade diferente. Temos a certeza de que alguma coisa precisa mudar, por isso
não podemos mais ficar na teoria, temos que agir e nos prepararmos
profissionalmente, para influenciar de maneira incentivadora e positiva os órgãos
responsáveis e as escolas.
A educação é, e sempre será um meio de preparação de novos
seres humanos, sem preconceitos e diferenças, portanto vamos fazer parte desse
novo paradigma de mudanças e de preparação de uma nova sociedade.
Se vivemos em uma sociedade na qual estamos acostumados com
os erros na educação e na inclusão, podemos acostumar a viver em uma sociedade
com mudanças nessas áreas, só dependem de nós, da nossa vontade, da nossa
preparação, qualificação e dedicação.
Para que aconteça algo diferente, temos que nos adaptarmos as
diferenças, tirar delas as mesmas lições que gostaríamos de passar para os
discentes sob nossa responsabilidade.
Portanto, vamos nos atualizar, nos aprimorar constantemente, nos
adaptar diariamente e oferecer o nosso melhor para uma formação melhor.
19
REFERÊNCIAS
GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural, refletindo sobre as diferentes
– presenças na escola. Revista Mediações, Londrina, v.5, n.2, p.9-28 jul/dez, 2000.
Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9158 Acesso em 19
out. 2016.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Desafios da diversidade na escola. Disponível
em:
ttp://file:///C:/Users/User/Downloads/9158-33720-1-PB%20(1).pdf Acesso em: 19 out.
2016.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: diversidade
e inclusão Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1721
2-diretrizes-curriculares-nacionais-para-educacao-basica-diversidade-e-inclusao-
2013&category_slug=marco-2015-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 19 out. 2016.
http://www.todospelaeducacao.org.br
Educar Na Adversidade – Material De Formação Docente – 2006. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/component/content/192-secretarias-112877938/seesp-
esducacao-especial-2091755988/12652-educar-na-diversidade-material-de-
formacao-docente-2006?Itemid=860 Acessado em: 19 out. 2016.

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Desafios da diversidade na escola

  • 1. Campos dos Goytacazes 2016 ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO JOÃO LUÍS CUSTÓDIO LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA FORMAÇÃO DOCENTE: Desafios da diversidade na escola.
  • 2. Campos dos Goytacazes 2016 FORMAÇÃO DOCENTE: Desafios da diversidade na escola. Trabalho do 2º Período apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Licenciatura em Educação Física. Orientador: Professores, Mari Clair Moro Nascimento, Renata de Souza França Bastos de Almeida, Diógenes Magri da Silva, Juliana Chueire Lyra, Leandro César Leocádio. ALÁDIA ELISA MARTINS RODRIGUES FÁBIO RENATO DA SILVA AGUIAR GUSTAVO RANGEL DE CARVALHO JOÃO LUÍS CUSTÓDIO LUCIANO MANDOTTI DE SOUZA LUZIANE CÂNDIDO DE OLIVEIRA
  • 3. AGRADECIMENTOS A Deus, por ter nos dado a grande oportunidade e missão de adquirir conhecimentos para fazer mudanças na vida de outras pessoas, contribuindo para a construção de uma sociedade melhor. À Tutora de Sala Glória Mariana Barreto Teixeira, pessoa a quem temos que nos espelhar pelo seu profissionalismo, dedicação e servidão aos alunos. Ao meu grande amigo Heber Gonçalves, que nos momentos de aprimoramento aos detalhes, sempre está presente para a minha melhor formação.
  • 4. Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que pensamos para nos transformar no que somos. Augusto Cury
  • 5. SUMÁRIO Introdução ...................................................................................................................3 Desenvolvimento.........................................................................................................4 1 Desafios da Diversidade na Escola ......................................................................6 1.1 Diversidade, Educação e Escola....................................................................7 1.2 O processo educativo entre o ensinar e o aprender ......................................8 1.3 Do aprender a aprender: aprendizagem e diferença......................................9 2 Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica ....................10 2.1 As diretrizes curriculares preservam a autonomia dos professores? ...........10 2.2 Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos...........................................................................................................10 2.3 Legislação e normas relacionadas à educação, à igualdade de gênero e ao reconhecimento da diversidade sexual..................................................................11 3 Formação de Profissionais da Educação para a Cidadania e Diversidade Sexual 12 3.1 Educar na Adversidade – Material de Formação Docente...........................12 3.2 Estratégia de ensino que promove a formação docente e a inclusão ..........13 4 Utilização de estratégias variadas na formação docente....................................15 4.1 Técnicas de simulação.................................................................................15 4.2 Estratégias de aprendizagem cooperativa. ..................................................15 5 Avaliação ............................................................................................................16 6 O professor(a) - pesquisador de sua prática.......................................................17 Conclusão .................................................................................................................18 Referências ...............................................................................................................19
  • 6. 3 INTRODUÇÃO Na busca de mais informações e conhecimentos sobre o assunto abordado neste portfólio, podemos aprender mais com relação a nossa realidade e o que podemos fazer para mudar para melhor nossa educação. Ainda lutamos contra um paradigma formado por nossa sociedade que pode até ter uma boa intenção de forma teórica, mas pelas pesquisas realizadas chegamos a conclusão que muita coisa ainda tem que ser modificada e posto em prática de forma urgente, pois a cada ano que deixamos para trás, são formados novos profissionais que tende a obedecer e seguir esses paradigmas que contradiz com seu real objetivo. Abordamos assuntos como melhorar a forma de educar e os meios de fazer isso acontecer. Atentamos para qualidades fundamentais de um docente e como eles podem formar melhor seus discentes para prepararmos uma sociedade crítica, autônoma e de sucesso em todas as áreas.
  • 7. 4 DESENVOLVIMENTO Parte – A Caracterização do Professor. MARIA FIDELINA CUSTÓDIO – Alfabetizou muitas crianças que hoje já adultos exerce papel importante em várias áreas da cidade onde reside. Sempre utilizou sua experiência de forma democrática a orientar e educar os seus discentes. a) Idade = 66 anos. b) Formação = Magistério e Pedagogia. c) Tempo de atuação no ensino = 28 anos. d) Jornada de trabalho semanal = 20 horas. e) Nível de atuação = Ensino fundamental. Parte – B Visão do professor sobre a diversidade na escola. a) O que é diversidade? = É algo diferente com qualidades variadas, multiplicidade, pluralidade, caracteriza tudo o que é diverso, que se diferencia entre si. Na minha escola, CIEP Joaquim Maia Brandão as diversidades em evidências são: Diversidade Social – para melhor formar os alunos deve-se ter interação entre os mesmos e o professor. O docente tem que ter base na história de vida de cada discente para que possa projetar um conteúdo programático ao alcance de todos, enriquecendo o “saber” dos que estão na escola e também do público alvo. Diversidade Cultural – devemos respeitar o conhecimento de todos, questionando e sugerindo opiniões. Que através do debate iremos ampliar cada vez mais a aprendizagem. Diversidade Econômica – é muito discutida, porque nos dias de hoje ainda existe uma rivalidade entre o ensino público e o privado, por ter no particular, materiais melhores.
  • 8. 5 Mas nós como professores comprometidos com uma melhor educação estamos sempre pesquisando e buscando melhores condições de trabalho para equiparar a qualquer modalidade de ensino. Usamos a habilidade e colocamos em prática a reciclagem, a sustentabilidade e a arte, confeccionando material riquíssimo para o aprendizado de nossos alunos e assim sendo, criamos recursos imprescindíveis a nossa economia, além de descobrir novos talentos, sem perder a qualidade do ensino.
  • 9. 6 1 DESAFIOS DA DIVERSIDADE NA ESCOLA Após o estudo de todo o material indicado e a conversa informal com a professora experiente, chegamos a uma opinião em comum. “A importância do processo educativo, é a relação professor-aluno”. É necessário recuperar e ensinar às crianças o respeito mútuo entre diferentes, tanto como é preciso fazer ver ao professor as introjeções da sociedade em sua percepção de mundo e, com isso, resgatar a verdadeira história. Como conviver com as diferenças e estabelecer relações solidárias e de equidade entre sujeitos diferentes? Estes são os desafios permanentes da educação e da escola. Nós somos responsáveis por fazer essa diferença de forma positiva e formar uma sociedade com uma diversidade melhor aceita e com quebras de paradigmas que ainda exercem influência entre nós. O desafio da escola e dos projetos educativos que orientam nossa prática está no fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um indivíduo que dela faz parte, é necessário olhar a sociedade onde o grupo ou o indivíduo estão e vivem. É aqui que as diferenças ganham sentido e expressão como realidade definem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens. A escola tem sido o veículo de projeção de padrões e modelos que impedem o verdadeiro conhecimento, privilegiando um conhecimento dado e assimilado pela ordem institucional, nem sempre percebido pelos agentes sociais que conduzem o processo educativo. O desafio que permanece é, então, compreender a educação enquanto processo de aprendizagem, baseado na comunicação e na troca permanente entre diferentes. Usar toda a nossa experiência como material importante para o ensino e formação, é necessário para melhorar as pessoas que estão sendo formadas por nós e consequentemente melhorar a nossa sociedade. Temos que desenvolver mais amor pela profissão escolhida e atuar com prazer e satisfação encarando o nosso trabalho como algo que não seja trabalho, pois assim, não nos sentiremos na obrigação de fazer somente o que nos é obrigado a fazer, gerando um desprazer pela forma imposta pelo sistema.
  • 10. 7 Nós como preparadores de melhores pessoas temos que ter estratégias para atuar com as várias diferenças existentes em um pequeno lugar (escola) e muitas das vezes sem condições de facilitar a nossa função. É importante que sempre busquemos mais informações e novidades referentes as novas atualidades do momento para estar em sintonia com os discentes e poder debater com eles uma realidade que seja melhor para todos. Manuela Carneiro da Cunha, afirmar que " ... ainda são as diferenças o que move as sociedades desse planeta." (1998, p.80). Marcos Terena, da nação indígena Terena: Chegou a sentir vergonha de ser índio. Durante muito tempo na minha vida, eu comecei a ter vergonha de mim mesmo, de minha origem, das minhas tradições, do meu povo, até mesmo de meus pais. Então eu peço, que aos educadores, que eles contribuam com a formação do respeito mútuo desde as crianças. As crianças brasileiras, elas têm uma sede muito grande de conhecer o índio mas, muitas vezes os professores erram ao afirmar que os índios são selvagens ou são preguiçosos, criando um preconceito estabelecido no próprio aprendizado do professor, na formação do professor.(Terena, 1996). São os considerados "outros", ou seja, os diferentes porque índio e negro, diferentes do modelo socialmente instituído por um país que se pensa branco, de origem europeia, mesmo que não seja essa a nossa realidade. É verdade que reconhecemos a presença do índio e do africano em nossa formação, mas quando contamos a nossa história, ficam eles esmaecidos ou ausentes, dada a magnitude do branco. No entanto, o que é dito não se reduz apenas a esses fatos. Tais histórias nos revelam aspectos mais complexos que nos envolvem. Assim, falam de como se dá o processo de formação de imagens no contexto social e histórico em que vivemos: o índio como selvagem ou preguiçoso; o negro como indolente e bom de samba; a mulata como sensual; a criança como pureza, etc. 1.1 DIVERSIDADE, EDUCAÇÃO E ESCOLA Nos planos econômicos, social, político e das relações pessoais, "diferença" tem significado, em nosso país,
  • 11. 8 quase sempre de "desigualdade"; ou mais exatamente: as diferenças étnicas,' culturais, fenotípicas, serviram de marcas entre desiguais sociais. No plano da cultura, porém, a aplicação dessa equivalência (diferença=desigualdade), confunde os partidários da "democracia", levando-os a postular o fim das diferenças como garantia de igualdade. Eis o que pensaria um "democrata" bem intencionado: "nossos alunos serão iguais a nós quando não forem diferentes". (Santos, 1989, p.26). Portanto, não é a diferença que pertence ao domínio da desigualdade, mas, ao contrário, é porque pensamos pelo domínio da semelhança e da identidade que hierarquizamos o diferente e o tratamos como desigual. Educar é, então, um desafio, posto que se processa no interior de um embate entre "interesses, dominação, exploração revelando a existência do poder e seu exercício sobre os indivíduos, grupos ou sociedades tidos como diferentes. Educar tem sido o meio pelo qual o diferente deve ser transformado em igual para que se possa submeter, dominar e explorar em nome de um modelo cultural que se acredita natural, universal e humano." (Gusmão, op. cit. :43). Exemplar é a reação de professores e dirigentes de escola quando indagados sobre as diferenças do alunado. É frequente se ouvir que naquela escola "todos são iguais" e que aos olhos do educador não há diferença. No entanto, todos sabemos que essa igualdade não é real. Os alunos que ali estão têm as mais diferentes origens, são portadores de diferentes histórias de vida, as quais informam seu modo de ser e suas possibilidades de aprender. Por que, então, os dizemos iguais? Porque todos são vistos a partir do lugar que ocupam no interior da escola. 1.2 O PROCESSO EDUCATIVO ENTRE O ENSINAR E O APRENDER A escola é, antes de mais nada, um espaço sociocultural. Analisar a escola como espaço sociocultural significa compreendê-la na ótica da cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do fazer cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, alunos e professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes na história, atores da história....... o.(Dayrell, op. cit., p. 136-137).
  • 12. 9 A pluralidade cultural de grupos étnicos, sociais ou culturais necessita ser pensada como matéria-prima da aprendizagem, porém nunca como conteúdo de dias especiais, datas comemorativas ou momentos determinados em sala de aula. Fazer isso é "congelar" a cultura, retificá-la, transformá-la em recurso de folclorização e como tal acentuar as diferença. É preciso compreender que o "ensino é repetir, criando uma subordinação; a aprendizagem é descobrir, criando uma relação de comunicação." (lturra, 1990, p. 31). 1.3 DO APRENDER A APRENDER: APRENDIZAGEM E DIFERENÇA O que se vê é que a criança ou o jovem na condição de aluno sabe e percebe o que o rodeia, sabe também o que quer para si e porquê. No entanto, o processo de ensino não estabelece um diálogo entre o conhecimento ensinado e a cultura de origem dos alunos, deixando de considerar as diferenças de sexo, idade, origem social e outras, para pensá-los homogeneamente, como se, enquanto alunos, aí estejam somente para aprender conteúdos para fazer provas e passar de ano (DayreIL, op. cit., p. 155). Os problemas pedagógicos postos pelas diferenças apontam, portanto, para uma dupla face: a das referências culturais múltiplas e a dos status socioeconômico de crianças e jovens que chegam à escola pública com sede de conhecer e que com ela se decepcionam, tornando-se candidatos potenciais ao insucesso escolar. Temos que estabelecer uma educação voltada para o respeito pela diversidade. O que se busca é a tolerância social e política. A diversidade social e cultural, a pluralidade étnica e racial são hoje o desafio daqueles que não querem ser apenas pessoas que ensinam, mas querem também educar.
  • 13. 10 2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino. Elas são discutidas, concebidas e fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Atualmente, existem diretrizes gerais para a Educação Básica. Cada etapa e modalidade da dela (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) também apresentam diretrizes curriculares próprias. A mais recente é a do Ensino Médio. As diretrizes buscam promover a equidade de aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os alunos, sem deixar de levar em consideração os diversos contextos nos quais eles estão inseridos. No tocante à Educação Básica, é relevante destacar que, entre as incumbências prescritas pela LDB aos Estados e ao Distrito Federal, está assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio a todos que o demandarem. E ao Distrito Federal e aos Municípios cabe oferecer a Educação Infantil em Creches e Pré-Escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental. 2.1 AS DIRETRIZES CURRICULARES PRESERVAM A AUTONOMIA DOS PROFESSORES? As diretrizes curriculares visam preservar a questão da autonomia da escola e da proposta pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo, recortando, dentro das áreas de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm para a formação daquelas competências explícitas nas DCNs. Desse modo, as escolas devem trabalhar os conteúdos básicos nos contextos que lhe parecerem necessários, considerando o perfil dos alunos que atendem a região em que estão inseridas e outros aspectos locais relevantes. 2.2 GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: RECONHECER DIFERENÇAS E SUPERAR PRECONCEITOS Os temas abordados compreendem as questões da diversidade – étnico-raciais, de gênero e diversidade sexual, geracionais, regionais e culturais, bem como os direitos humanos e a educação ambiental. São analisados do ponto de
  • 14. 11 vista da sustentabilidade e da inclusão social por meio de uma educação que seja efetivamente para todos, de qualidade e ao longo de toda a vida. O grau de envolvimento dos movimentos sociais nessas temáticas é intenso e, em muitos casos, bastante especializado, tendo em vista que o enfrentamento da discriminação, racismo, sexismo, homofobia, miséria, fome e das diversas formas de violência presentes na sociedade brasileira foi protagonizado, por muito tempo, por tais movimentos. Assim, o Estado, ao assumir sua responsabilidade em relação ao resgate das imensas dívidas sociais, dentre elas a educacional, precisa dialogar e desenvolver políticas públicas efetivas e duradouras. 2.3 LEGISLAÇÃO E NORMAS RELACIONADAS À EDUCAÇÃO, À IGUALDADE DE GÊNERO E AO RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE SEXUAL No Brasil, a educação inclusiva está amparada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), que assegura o direito à escola a todas as pessoas (brasileiras ou estrangeiras residentes no País), sem discriminar negativamente singularidades ou características específicas de indivíduos ou grupos humanos. Os princípios constitucionais de liberdade e solidariedade podem ser estendidos para a igualdade de gênero. A necessidade de superação das discriminações relativas às construções histórico-culturais das diferenças de sexo, presentes nas relações escolares, assim como nas questões que permeiam algumas decisões a serem tomadas no âmbito da legislação educacional permanece velada e o não detalhamento das definições e derivações destes princípios sob a ótica das relações de gênero pode também gerar mais discriminação25. Na área da educação, a implementação de ações com vistas à promoção da equidade de gênero, identidade de gênero e orientação sexual e ao enfrentamento ao sexismo e à homofobia encontra respaldo nas propostas de ações governamentais relativas à educação, conscientização e mobilização contidas no Programa Nacional de Direitos Humanos II (de 2002), no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2004), no Programa Brasil sem Homofobia (2004) e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006) gestados a partir de lutas e transformações que receberam maior impulso desde a promulgação da Constituição Federal de 1988. O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2006), assinado pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, parte da concepção de que a educação em direitos humanos se faz paralelamente à educação para a valorização da diversidade. Elaborado pelo Comitê Nacional de Educação e Direitos Humanos por meio de diversas estratégias, entre elas consulta à sociedade civil, o Plano define como uma de suas ações programáticas para a Educação Básica.
  • 15. 12 3 FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA E DIVERSIDADE SEXUAL É um dos objetivos, capacitar e formar profissionais da educação das redes públicas de ensino para promover a cidadania, o respeito à diversidade sexual, o enfrentamento da homofobia no ambiente escolar e prevenir a violência e a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e transexuais (LGBT). Em um cenário nacional de graves violações de direitos e violência contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e transexuais (LGBT), inclusive na escola, a educação tem um papel de indiscutível relevância a cumprir. É preciso, portanto, formular políticas e empreender ações concretas para o reconhecimento da diversidade sexual, consolidando políticas nacionais de formação de profissionais da educação e estudantes acerca das temáticas de gênero, identidade de gênero e da diversidade de orientação afetivo-sexual. Na medida em que a própria escola é elemento fundamental na construção de uma sociedade democrática e pluralista, é imprescindível promover a formação e a capacitação de profissionais da educação para a cidadania e a diversidade, pelo reconhecimento do direito à livre expressão afetivo-sexual e à livre identidade de gênero de cada cidadão e cidadã. Afinal, o problema não está nas diversas possibilidades de orientação sexual e de identidade de gênero. O problema reside no modo negativo como se lida com elas, culpando-as, discriminando e excluindo seus sujeitos do campo dos direitos, inclusive do direito à educação. A diversidade é um recurso social dotado de alta potencialidade transformadora e libertadora. A valorização da diversidade é um fator central para o desenvolvimento de uma sociedade que tem a ganhar com a inclusão de todas/os e com o reconhecimento de suas diferenças, de modo a assegurar que cada cidadão, de maneira livre e criativa, desenvolva seus talentos, usufruindo igualdade de oportunidade e as mesmas possibilidades de expressar suas ideias, valores, sonhos, afetos e desejos. Deste modo, a valorização e o respeito pela livre expressão afetivo-sexual e de identidade de gênero constitui-se um benefício para toda a coletividade. 3.1 EDUCAR NA ADVERSIDADE – MATERIAL DE FORMAÇÃO DOCENTE As reformas educacionais e a resposta à diversidade das necessidades educacionais dos alunos e alunas brasileiros exigem novas aptidões em termos de formação docente. Hoje todos os países têm ações dirigidas à formação e atualização de professores e professoras, porém, estudos demonstram
  • 16. 13 certo consenso quanto ao fato de, em geral, ainda serem poucas as mudanças nas práticas de ensino que podem ser consideradas significativas assim como não houve melhoria relevante na qualidade da aprendizagem para a maioria dos estudantes. Algumas razões podem explicar tal situação, tais como, o fato de que as ações de formação tendem a ter caráter pontual, acontecem em períodos muito curtos, não considera as necessidades dos docentes e, na maioria das vezes, está desvinculada das práticas educacionais em escolas reais. Isto significa que a formação docente ainda é pensada como um processo ‘externo’ ao trabalho dos professores(a) e não se fundamenta na recuperação ou análise da prática pedagógica dos educadores. A maioria dos docentes formou-se e continua sendo formada com base em uma perspectiva tradicional homogeneizadora da ação docente que se centra na transmissão de conhecimentos teóricos e fragmentados entre si, os quais tendem a não apresentar relevância social tanto para a escola como para o estudante. Da mesma forma, a formação inicial e continuada de professores(a) se caracteriza por uma relação pobre com os problemas e as situações enfrentadas pelos docentes nas suas práticas de sala de aula ou na vida escolar. Uma formação com tais características, portanto, não cria as bases para o desenvolvimento profissional contínuo dos docentes no que tange ao seu papel e função de educador e nem se articula com o aperfeiçoamento de práticas de ensino pedagogicamente mais efetivas e inclusivas. Ensinar constitui a atividade principal na profissão do docente e por isso deve ser compreendida como uma ‘arte’ que envolve aprendizagem contínua e envolvimento pessoal no processo de construção permanente de novos conhecimentos e experiências educacionais, as quais preparam o docente para resolver novas situações ou problemas emergentes no dia a dia da escola e da sala de aula. Devemos considerar o docente como “eterno aprendiz”. 3.2 ESTRATÉGIA DE ENSINO QUE PROMOVE A FORMAÇÃO DOCENTE E A INCLUSÃO Algumas estratégias que estão em consonância com os princípios orientadores da prática inclusiva e que apoiam o multiplicador nas oficinas de formação ou o docente nas salas de aula a implementar mudanças que tornam o processo estratégico de ensino que promovem a inclusão educacional muito mais agradável, participativo e efetivo. 3.2.1 Conhecimento do grupo Na formação de professores as atividades nas oficinas devem ser planejadas após proceder-se a uma abordagem inicial dos participantes, a partir da
  • 17. 14 qual é possível identificar seus conhecimentos prévios e ideias, necessidades e expectativas quanto às atividades propostas. 3.2.2 Ajuste de expectativas e negociação de objetivos. A abordagem inclusiva é essencialmente participativa e, portanto, considera as perspectivas individuais em qualquer processo de aprendizagem. Assim, tanto para um multiplicador das práticas de ensino inclusivas como um professores(a) que utiliza estas práticas na sala de aula com seus aluno(a)s é importante negociar com o grupo todo o plano de trabalho ou de aula elaborado. 3.2.3 Criação de um ambiente agradável para a aprendizagem. Um aspecto fundamental para a aprendizagem é a existência de um clima acolhedor e prazeroso na sala de aula. Pesquisas têm demonstrado que os alunos e alunas aprendem melhor em um ambiente positivo, no qual as relações de apoio e cooperação, a valorização do outro, a confiança mútua e autoestima, constituem fatores essenciais à aprendizagem efetiva.
  • 18. 15 4 UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS VARIADAS NA FORMAÇÃO DOCENTE. Atender às diferentes necessidades educacionais, aos interesses e estilos de aprendizagem de cada aluno(a), exige necessariamente a utilização de ampla gama de estratégias de ensino e aprendizagem que os docentes devem experimentar em seus próprios processos de aprendizagem durante as oficinas de formação. A vivência dessas estratégias oferece ao docente a segurança necessária para aplicá-la na classe. 4.1 TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO. Nas técnicas de simulação as situações do cotidiano da escola são refletidas de forma hipotética. A simulação de eventos oferece a vantagem de não tratar diretamente dos problemas e conflitos reais existentes na escola ou na sala e aula, o que permite que os participantes mantenham certo distanciamento. Além disso, estas técnicas têm um caráter lúdico, e são particularmente motivadoras para aqueles estudantes que enfrentam barreiras para aprender o conteúdo curricular (ex. com dificuldade de aprendizagem) ou para participar das atividades. 4.2 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA. Diversos estudos têm mostrado que a aprendizagem cooperativa provoca repercussões importantes não apenas nas relações interpessoais, mas também na aprendizagem de conteúdos ou resultado escolar.
  • 19. 16 5 AVALIAÇÃO A reflexão sobre a prática constitui uma componente fundamental na formação docente. Refletir sobre a prática é um meio para a identificação dos fatores que dificultam a aprendizagem e a participação dos estudantes nas atividades de sala de aula. A reflexão sobre a prática também tem um papel fundamental no processo de mudança das metodologias de ensino na sala de aula e que leva ao aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem. A avaliação oferece informações valiosas para a análise dos processos de ensino e aprendizagem e sua efetividade e, também para o processo de tomada de decisões. Uma boa avaliação proporciona dados relevantes sobre a situação em que os educadores(a) estão, como se chegou a este estágio e o que pode ser feito para otimizar os processos de ensino e aprendizagem.
  • 20. 17 6 O PROFESSOR(A) - PESQUISADOR DE SUA PRÁTICA A avaliação pode também ser entendida como uma pesquisa que permite aperfeiçoar os processos de ensino e aprendizagem. Neste caso, a avaliação exige um planejamento que contemple as seguintes indagações: • Que desejo saber e por quê? • Como posso averiguá-lo? • Como analisar e interpretar a informação? • A que conclusões chego e que posso fazer a partir de agora?
  • 21. 18 CONCLUSÃO Nós, novos profissionais da área da educação, precisamos fazer a diferença para termos futuras pessoas diferentes em nossa sociedade e uma sociedade diferente. Temos a certeza de que alguma coisa precisa mudar, por isso não podemos mais ficar na teoria, temos que agir e nos prepararmos profissionalmente, para influenciar de maneira incentivadora e positiva os órgãos responsáveis e as escolas. A educação é, e sempre será um meio de preparação de novos seres humanos, sem preconceitos e diferenças, portanto vamos fazer parte desse novo paradigma de mudanças e de preparação de uma nova sociedade. Se vivemos em uma sociedade na qual estamos acostumados com os erros na educação e na inclusão, podemos acostumar a viver em uma sociedade com mudanças nessas áreas, só dependem de nós, da nossa vontade, da nossa preparação, qualificação e dedicação. Para que aconteça algo diferente, temos que nos adaptarmos as diferenças, tirar delas as mesmas lições que gostaríamos de passar para os discentes sob nossa responsabilidade. Portanto, vamos nos atualizar, nos aprimorar constantemente, nos adaptar diariamente e oferecer o nosso melhor para uma formação melhor.
  • 22. 19 REFERÊNCIAS GOMES, Nilma Lino. Educação e diversidade cultural, refletindo sobre as diferentes – presenças na escola. Revista Mediações, Londrina, v.5, n.2, p.9-28 jul/dez, 2000. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/9158 Acesso em 19 out. 2016. GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Desafios da diversidade na escola. Disponível em: ttp://file:///C:/Users/User/Downloads/9158-33720-1-PB%20(1).pdf Acesso em: 19 out. 2016. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: diversidade e inclusão Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1721 2-diretrizes-curriculares-nacionais-para-educacao-basica-diversidade-e-inclusao- 2013&category_slug=marco-2015-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 19 out. 2016. http://www.todospelaeducacao.org.br Educar Na Adversidade – Material De Formação Docente – 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/192-secretarias-112877938/seesp- esducacao-especial-2091755988/12652-educar-na-diversidade-material-de- formacao-docente-2006?Itemid=860 Acessado em: 19 out. 2016.