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TREFILAÇÃO
Alunos:
Agostinho Dos Santos Junior
Jean Vitor Correia Da Silva
Johnson Araujo De Mendonça
Thiago Ferreira Santana
Orientador: Prof. Antônio Abrão Marques
CONCEITO
E
DEFINIÇÃO
Trefilagem, ou Trefilação, é o processo
de fabricação de arame e barras finas de metal.
A trefilação é um processo de conformação
plástica que se realiza pela operação de
conduzir um fio (ou barra ou tubo) através de
uma ferramenta denominada fieira, de formato
externo cilíndrico e que contém um furo em seu
centro, por onde passa o fio.
A ORIGEM DA TREFILAÇÃO
O processo de trefilação foi
desenvolvido a partir do momento que se
constatou a dificuldade de fabricar fios
metálicos com diâmetros bem pequenos,
que eram até então realizados de formas
planas no processo de martelamento
manual. Os primeiros fios metálicos foram
fabricados na Alemanha e na França por
arraste manual, no século XIII, utilizando
metais como ouro e prata. Mas apenas em
1925 foi industrializado na Pennsylvania nos
Estados Unidos
Máquinas
De
Trefilação
As máquinas de trefilar podem ser definidas de três
maneiras diferentes:
 As que exercem diferentes tipos de esforços;
 Diferentes tipos de lubrificação;
 Diferentes diâmetros do fio trefilado.
DIFERENTES
TIPOS DE ESFORÇOS:
Máquinas de trefilação sem deslizamento ;
Com deslizamento.
MÁQUINAS
DE
TREFILAÇÃO
SEM DESLIZAMENTO
Máquinas de trefilar
sem deslizamento
Este equipamento é constituído de cinco peças principais:
Desbobinadeira;
Anel Tirante E Acumulador;
Roldana;
Fieira;
Bobinadeira.
São muito utilizadas para
trefilação de fios metálicos de
pequenas espessuras
Máquinas de trefilar
com deslizamento
MÁQUINAS DE TREFILAR QUE
EXERCEM DIFERENTES TIPOS
DE LUBRIFICAÇÃO
Máquinas com sistema de imersão, em que a fieira e os
anéis permanecem imersos no líquido refrigerante e
lubrificante
Máquinas com sistema
de aspersão, em que a
fieira recebe um jato
refrigerante e
lubrificante
TIPOS DE TREFILAÇÃO
Trefilação a frio
Trefilação a quente
TREFILAÇÃO
A FRIO
TREFILAÇÃO
A QUENTE
MATÉRIA PRIMA
NBR 6354 e os padrões de qualidade superficial atendem a norma ABNT NBR 6330
FERRAMENTAS
(MATRIZES)
Independente do processo ou tipo
de máquina, a parte principal da
trefilação é a matriz de trefilação,
também conhecida como fieira ou
trefila.
MECÂNICA DE
TREFILAÇÃO
Quando o objetivo é alongar uma
barra cilíndrica, é possível tracioná-la
como em um ensaio de tração. No
entanto, se aplicarmos uma tensão
acima da máxima suportada pelo
material, a barra sofrerá estricção e o
produto não será satisfatório. Nestes
casos é utilizada a trefilação.
PROPRIEDADES MECÂNICAS APÓS O
PROCESSO
Ao realizarmos um passe de trefilação em uma barra, ela sofre alterações
dimensionais em suas propriedades físicas, mecânicas e estrutura metálica.
Após passar pelo 1° passe de trefilação, o material vai encruando devido ao
atrito com a fieira.
O que confere ao material as seguintes propriedades mecânicas:
• aumento da resistência mecânica;
• aumento da dureza;
• diminuição da ductilidade, que diminui o alongamento e estricção do material.
TRATAMENTOS QUÍMICOS E
MECÂNICOS
• Rebarbação - feita por meio de um a
ferramenta de usinagem circular, de gume
cortante. O material passa pelo seu interior e,
através de um contato cortante, retira uma
camada superficial;
• Descarepação - Os fios ou arames passam por
jatos de alta pressão, onde água ou abrasivos
são lançados no material;
• Decapagem – Procedimento realizado através
da imersão da peça em ácido sulfúrico,
clorídrico ou muriático.
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Os dois tratamentos mais usuais ao longo da trefilação, são
o patenteamento e o recozimento.
O equipamento para patenteamento compreende:
• desenroladeiras;
• fornos de aquecimento;
• meios de resfriamento;
• enroladeiras.
Consiste no aumento da temperatura do aço acima da linha
crítica (região γ), seguindo-se um resfriamento ao ar, ou em
banhos de chumbo ou sal mantidos a temperaturas entre
450ºc e 550ºc.
PATENTEAMENTO
Indicação: principalmente para arames de baixo
carbono.
Tipo: subcrítico, entre 550 a 650°c.
Objetivo: remover efeitos do encruamento.
RECOZIMENTO
LUBRIFICAÇÃO
• Lubrificação úmida;
• Lubrificação seca;
• Lubrificação úmida e eletrolítica;
• Lubrificação com pastas e graxas.
VANTAGENS
• O material pode ser estirado e reduzido mais
do que com qualquer outro processo;
• Altas velocidades, o que é muito bom para
grandes produções;
• Boa qualidade superficial uniformemente
limpa e polida;
• O encruamento é mais intenso na superfície
do material, melhorando o acabamento e
aumentando vida útil em relação à fadiga;
• Excelente controle dimensional, só sendo
inferior à laminação a frio;
DESVANTAGENS
• Geração de tensões residuais;
• Diminuição progressiva das velocidades de
trefilação;
• Dificuldade para se fazer análises
experimentais por conta das pequenas
secções do produto;
PRODUTOS TREFILADOS
BARRAS
GROSSOS 25> 0 > 1.6 MM
MÉDIOS 5 > 0 > 1.6 MM
FINOS 1.6 > 0 > 0.7 MM
ESPECIAIS 0<0.02 MM
TUBOS
COMUNS
ARAMES OU FIOS
TREFILADOS DE DIFERENTES FORMAS
0 > 25MM
BARRAS
TREFILADAS
•Eixos;
•Peças para indústria em geral;
•Implementos agrícolas e
rodoviários;
•Fixadores, ferramentas, molas
helicoidais;
•Automobilístia;
ARAMES OU FIOS
• As barras com diâmetro menor do
que 5 mm, passam a denominar-se
arames ou fios.
• Arame - para fins de construção
mecânica;
• Fio - para fins elétricos (condutor
elétrico). Os fios podem ser
classificados em função de seu
diâmetro e do tipo de metal que o
constitui.
TUBOS
• Condução para água, gás, vapor entre outros;
• Tubos para caldeiras, trocadores de calor, super
aquecedores, resfriadores;
• Construções mecânicas, na indústria
automobilística;
• Tubos em aço inoxidável com e sem costura
para indústria alimentícia;
• Com propriedades especiais para aplicação em
indústrias de álcool e açúcar, guindastes, navios,
móveis, implementos agrícolas, refrigeração
industrial, bancos para veículos;
• Móveis hospitalares;
MÉTODO DE TREFILAÇÃO DE TUBOS
DEFEITOS NA
TREFILAÇÃO
• Defeitos causados
na preparação;
• Defeitos
relacionados à
fieira;
• Defeitos típicos de
produtos
trefilados.
Diâmetro escalonado
Marcas em V
Fratura irregular
Fratura com risco lateral Fratura com trinca
RUPTURAS
CONCLUSÃO
Com base em nossas pesquisas concluímos que a técnica da
trefilação foi de extrema importância para o avanço da tecnologia, pois
os produtos trefilados estão em toda parte e em diferentes setores.
Porém, ainda há muito a ser estudado e melhorado devido ao elevado
consumo de energia desse processo de fabricação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E
WEBGRÁFICAS
Apostila Telecurso 2000, aula 08 – Extrusão e Trefilação. Fundação Roberto Marinho
MORAES, W . A. – Apostila Conformação Plástica dos Materiais, Santos, 2009
PROCESSOS DE TREFILAÇÃO – Prof. ALEXANDRE A. PALMEIRA (2005)
http://www.fatuerj.br/intranet/disciplinas/Processos%20de%20Fabricacao%20IV/Cap
%205%20-%20Trefila%E7% E3o.pdf (acessado em 02/11/2019
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Trefilação

  • 1. TREFILAÇÃO Alunos: Agostinho Dos Santos Junior Jean Vitor Correia Da Silva Johnson Araujo De Mendonça Thiago Ferreira Santana Orientador: Prof. Antônio Abrão Marques
  • 2. CONCEITO E DEFINIÇÃO Trefilagem, ou Trefilação, é o processo de fabricação de arame e barras finas de metal. A trefilação é um processo de conformação plástica que se realiza pela operação de conduzir um fio (ou barra ou tubo) através de uma ferramenta denominada fieira, de formato externo cilíndrico e que contém um furo em seu centro, por onde passa o fio.
  • 3. A ORIGEM DA TREFILAÇÃO O processo de trefilação foi desenvolvido a partir do momento que se constatou a dificuldade de fabricar fios metálicos com diâmetros bem pequenos, que eram até então realizados de formas planas no processo de martelamento manual. Os primeiros fios metálicos foram fabricados na Alemanha e na França por arraste manual, no século XIII, utilizando metais como ouro e prata. Mas apenas em 1925 foi industrializado na Pennsylvania nos Estados Unidos
  • 4.
  • 5.
  • 6. Máquinas De Trefilação As máquinas de trefilar podem ser definidas de três maneiras diferentes:  As que exercem diferentes tipos de esforços;  Diferentes tipos de lubrificação;  Diferentes diâmetros do fio trefilado.
  • 7. DIFERENTES TIPOS DE ESFORÇOS: Máquinas de trefilação sem deslizamento ; Com deslizamento.
  • 9. Máquinas de trefilar sem deslizamento Este equipamento é constituído de cinco peças principais: Desbobinadeira; Anel Tirante E Acumulador; Roldana; Fieira; Bobinadeira.
  • 10. São muito utilizadas para trefilação de fios metálicos de pequenas espessuras Máquinas de trefilar com deslizamento
  • 11.
  • 12. MÁQUINAS DE TREFILAR QUE EXERCEM DIFERENTES TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
  • 13. Máquinas com sistema de imersão, em que a fieira e os anéis permanecem imersos no líquido refrigerante e lubrificante
  • 14. Máquinas com sistema de aspersão, em que a fieira recebe um jato refrigerante e lubrificante
  • 15. TIPOS DE TREFILAÇÃO Trefilação a frio Trefilação a quente
  • 18. MATÉRIA PRIMA NBR 6354 e os padrões de qualidade superficial atendem a norma ABNT NBR 6330
  • 19. FERRAMENTAS (MATRIZES) Independente do processo ou tipo de máquina, a parte principal da trefilação é a matriz de trefilação, também conhecida como fieira ou trefila.
  • 20. MECÂNICA DE TREFILAÇÃO Quando o objetivo é alongar uma barra cilíndrica, é possível tracioná-la como em um ensaio de tração. No entanto, se aplicarmos uma tensão acima da máxima suportada pelo material, a barra sofrerá estricção e o produto não será satisfatório. Nestes casos é utilizada a trefilação.
  • 21. PROPRIEDADES MECÂNICAS APÓS O PROCESSO Ao realizarmos um passe de trefilação em uma barra, ela sofre alterações dimensionais em suas propriedades físicas, mecânicas e estrutura metálica. Após passar pelo 1° passe de trefilação, o material vai encruando devido ao atrito com a fieira. O que confere ao material as seguintes propriedades mecânicas: • aumento da resistência mecânica; • aumento da dureza; • diminuição da ductilidade, que diminui o alongamento e estricção do material.
  • 22. TRATAMENTOS QUÍMICOS E MECÂNICOS • Rebarbação - feita por meio de um a ferramenta de usinagem circular, de gume cortante. O material passa pelo seu interior e, através de um contato cortante, retira uma camada superficial; • Descarepação - Os fios ou arames passam por jatos de alta pressão, onde água ou abrasivos são lançados no material; • Decapagem – Procedimento realizado através da imersão da peça em ácido sulfúrico, clorídrico ou muriático.
  • 23. TRATAMENTOS TÉRMICOS Os dois tratamentos mais usuais ao longo da trefilação, são o patenteamento e o recozimento.
  • 24. O equipamento para patenteamento compreende: • desenroladeiras; • fornos de aquecimento; • meios de resfriamento; • enroladeiras. Consiste no aumento da temperatura do aço acima da linha crítica (região γ), seguindo-se um resfriamento ao ar, ou em banhos de chumbo ou sal mantidos a temperaturas entre 450ºc e 550ºc. PATENTEAMENTO
  • 25. Indicação: principalmente para arames de baixo carbono. Tipo: subcrítico, entre 550 a 650°c. Objetivo: remover efeitos do encruamento. RECOZIMENTO
  • 26. LUBRIFICAÇÃO • Lubrificação úmida; • Lubrificação seca; • Lubrificação úmida e eletrolítica; • Lubrificação com pastas e graxas.
  • 27. VANTAGENS • O material pode ser estirado e reduzido mais do que com qualquer outro processo; • Altas velocidades, o que é muito bom para grandes produções; • Boa qualidade superficial uniformemente limpa e polida; • O encruamento é mais intenso na superfície do material, melhorando o acabamento e aumentando vida útil em relação à fadiga; • Excelente controle dimensional, só sendo inferior à laminação a frio;
  • 28. DESVANTAGENS • Geração de tensões residuais; • Diminuição progressiva das velocidades de trefilação; • Dificuldade para se fazer análises experimentais por conta das pequenas secções do produto;
  • 29. PRODUTOS TREFILADOS BARRAS GROSSOS 25> 0 > 1.6 MM MÉDIOS 5 > 0 > 1.6 MM FINOS 1.6 > 0 > 0.7 MM ESPECIAIS 0<0.02 MM TUBOS COMUNS ARAMES OU FIOS TREFILADOS DE DIFERENTES FORMAS 0 > 25MM
  • 30. BARRAS TREFILADAS •Eixos; •Peças para indústria em geral; •Implementos agrícolas e rodoviários; •Fixadores, ferramentas, molas helicoidais; •Automobilístia;
  • 31. ARAMES OU FIOS • As barras com diâmetro menor do que 5 mm, passam a denominar-se arames ou fios. • Arame - para fins de construção mecânica; • Fio - para fins elétricos (condutor elétrico). Os fios podem ser classificados em função de seu diâmetro e do tipo de metal que o constitui.
  • 32. TUBOS • Condução para água, gás, vapor entre outros; • Tubos para caldeiras, trocadores de calor, super aquecedores, resfriadores; • Construções mecânicas, na indústria automobilística; • Tubos em aço inoxidável com e sem costura para indústria alimentícia; • Com propriedades especiais para aplicação em indústrias de álcool e açúcar, guindastes, navios, móveis, implementos agrícolas, refrigeração industrial, bancos para veículos; • Móveis hospitalares;
  • 34. DEFEITOS NA TREFILAÇÃO • Defeitos causados na preparação; • Defeitos relacionados à fieira; • Defeitos típicos de produtos trefilados. Diâmetro escalonado Marcas em V Fratura irregular Fratura com risco lateral Fratura com trinca
  • 36. CONCLUSÃO Com base em nossas pesquisas concluímos que a técnica da trefilação foi de extrema importância para o avanço da tecnologia, pois os produtos trefilados estão em toda parte e em diferentes setores. Porém, ainda há muito a ser estudado e melhorado devido ao elevado consumo de energia desse processo de fabricação.
  • 37. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICAS Apostila Telecurso 2000, aula 08 – Extrusão e Trefilação. Fundação Roberto Marinho MORAES, W . A. – Apostila Conformação Plástica dos Materiais, Santos, 2009 PROCESSOS DE TREFILAÇÃO – Prof. ALEXANDRE A. PALMEIRA (2005) http://www.fatuerj.br/intranet/disciplinas/Processos%20de%20Fabricacao%20IV/Cap %205%20-%20Trefila%E7% E3o.pdf (acessado em 02/11/2019