O documento descreve o processo de laminação, incluindo sua história, tipos de laminadores, laminação a quente e a frio. Detalha os principais equipamentos como laminadores duo, trio e quadruo, assim como os processos de laminação a quente e a frio, incluindo suas vantagens e desvantagens. Apresenta também defeitos comuns na laminação e normas técnicas aplicadas.
2. História da Laminação
1486 –
1ª ilustração:
Leonardo da
Vinci
1590 – 1ª
referência à
laminação a
quente:
Inglaterra
1697 – Cilindros
que passaram
pelo processo
foram utilizados
1728 – John
Payne obteve
patente de
laminador
1746 – 1ª
menção a
laminação de
quadrados,
redondos e
meias-luas
1789 – Ideia do
laminador
contínuo com
cadeiras
1817 –
Primeiras
cadeiras trio:
Inglaterra
1848 – Na
França,
desenvolveu-se
as primeiras
vigas
1855 – Nos
EUA a utilização
do laminador a
trio para trilhos
e perfis
1862 –
Reapresentação de
laminador contínuo e
alguns anos mais
tarde foi construído
1883 – 01
apresentação
de laminadores
em linha
Patente de John Payne
em 1728
3. Laminação
• Laminação é uma conformação mecânica;
• Diferentes formas: barras, placas, lingotes e fios;
• Espessura inicial cai e comprimento aumenta;
• Muito utilizado e de alta produtividade;
• Produtos planos ou entalhados;
• Laminação a quente e a frio;
• Principal diferença: temperatura.
4. LAMINADORES
O que é um Laminador?
• Podem formar trens de laminação
• Duo, trio, qúadruo, sendzimer e universal
• Modifica a seção transversal
• Alta potência
• Toneladas de força
• Grande parte do custo da laminação
5. LAMINADORES
LAMINADOR DUO
• Reversível
• Não reversível
• Maior produtividade
• Laminação a quente de lingotes
• Dois cilindros horizontais
• Duo não reversível: gira em um único sentido
• Duo reversível: gira nos dois sentidos
6. TIPOS DE LAMINADORES
LAMINADOR TRIO
• Composto por 3 cilindros (superior,
intermediário e inferior)
• Dois cilindros no mesmo sentido e
um no sentido contrário
• Laminação a quente de chapas e
placas
7. TIPOS DE LAMINADORES
LAMINADOR QUÁDRUO
• Reversível
• Não reversível
Laminação a quente e a frio
(chapas grossas e planas)
8. TIPOS DE LAMINADORES
LAMINADOR SENDZIMER
(Laminação a Frio)
• Quanto menor o diâmetro menor a espessura do material
• Maior quantidade de apoiadores
11. LAMINAÇÃO À QUENTE
• Utilizada para materiais que tenham baixa plasticidade a frio.
• Serve como etapa de preparação para laminação final, a frio.
• Permite grandes reduções de espessura.
• Forças de laminação menores que as da laminação a frio
• Produz acabamento superficial pobre.
• Produtos semiacabados ou produto final
12. LAMINAÇÃO À QUENTE
I – Forno de
Reaquecimento
II - Laminador De
Desbastamento
III – Laminador
de Tiras a
Quente
IV - Resfriamento
13. Forno de Reaquecimento
LAMINAÇÃO À QUENTE
Sua função principal é elevar a temperatura dos
produtos, (tarugos ou placas), até que o material esteja
suficientemente plástico para permitir a redução
mecânica à secção desejada.
14. Descarepação Primaria
LAMINAÇÃO À QUENTE
Equipamento onde é retirado por meio de
jatos de ar de alta pressão as carepas
criadas no material aquecido em contato
com o oxido
15. Laminador de Desbastamento
LAMINAÇÃO À QUENTE
Primeira grande redução da espessura do material. Nesta
etapa, a placa sofre sucessivos passes de redução no
laminador até que o material fique com a espessura
necessária à etapa seguinte.
16. Laminador de Tiras a Quente
LAMINAÇÃO À QUENTE
Nesta etapa, o material formado no laminador
desbastador sofre novamente uma redução de
espessura ao passar por um trem/conjunto de
laminação contendo uma sequência de
cadeiras. Neste processo podem ser produzidas
tiras de espessura entre 1,5mm e 20,0mm
17. Resfriamento
LAMINAÇÃO À QUENTE
Aqui a tira laminada recebe resfriamento
controlado com água, visando adequação das
suas propriedades mecânicas e microestrutura.
18. LAMINAÇÃO À QUENTE
BARRAS E PERFIS
• Se difere da laminação de planos pois a secção do metal é
reduzida em duas direções
• Planejamento muito mais complexo
• Equipamentos com guias
• Normalmente laminadores duos ou trio
• Instalação (cadeira de desbaste, cadeira formadora e cadeira
de acabamento)
19. LAMINAÇÃO À QUENTE
Vantagens
• Menos energia (força) necessária
para deformação do metal
• Aumento da ductibilidade
(flexibilidade) e tenacidade
(resistência/difícil de partir)
• Minimização de bolhas e poros
• Possibilidade de laminação em
geometrias complexas
Desvantagens
• Necessidade de equipamentos
especiais
• Perdas por meio das carepas
• Acabamento de baixa precisão
20. LAMINAÇÃO À FRIO
• Temperatura abaixo da temperatura de
recristalização do material
• Matéria-prima: chapas e barras laminadas a quente.
• Operações de acabamento. Produz acabamento
superficial bom ou ótimo.
• As reduções de espessura são limitadas pelo encruamento.
• As forças de laminação são bem maiores que as da laminação a quente.
• Resulta em tolerâncias dimensionais mais estreitas que a laminação a quente.
21. Encruamento
LAMINAÇÃO À FRIO
É o resultado da mudança estrutural do material.
• Melhora a superfície do material
• Aumenta a dureza e resistência mecanica
22. Recozimento
LAMINAÇÃO À FRIO
É um tratamento térmico para recuperação das
propriedades mecânicas do material, tornando-o
adequado para aplicação em diversos segmentos.
Deve-se ter cuidado com a temperatura de
aquecimento, tempo de permanência e tempo de
resfriamento
• Remover tensões devido
conformação mecânica, quente
ou frio
• Diminui a dureza
• Melhora a ductilidade
• Ajusta o tamanho dos grãos
24. LAMINAÇÃO À FRIO
Vantagens
• Aumento da dureza, resistência
mecânica e tenacidade
• Melhor controle/precisão
dimensional
• Melhor acabamento superficial
Desvantagens
• Máquinas de maior capacidade,
aumentando o custo de produção
• Maior esforço mecânico em relação
ao trabalho a quente
• Possíveis rupturas, gotas e vazios
25. LAMINAÇÃO
SUPERFICIAS
• Gotas frias: Respingos do material
no lingote
• Vazios (vacância): Retenções de
gases no lingotamento
• Fendlilhamentos: Deformação não
homogênea
ESTRUTURAIS
• Ondulação lateral: Flexão dos
cilindros
• Dobras: Grandes reduções de
seção
• Segregações: Velocidade de
solidificação rápida
• Trincas e inclusões
28. LaminaçãoNORMAS
Regularização de padrão e qualidade
NBR 5906
• A quente e materiais de espessura = ou < a 1,50 mm
• ABNT NBR 11888 e 11889
• Classificação: EM, EP e EPA
• Aptas para o processo de soldagem
29. LaminaçãoNORMAS
NBR 5915
• A frio e estampagem
• Espessura = ou < a 3,00mm
• ABNT 11888
• Aços para: estampagem, endurecíveis em estufa,
estruturais de extra baixo carbono
• Classificação: EM, EP, EEP, EEPPC e EEPIF
• Resistentes a solda
30. LaminaçãoNORMAS
NBR 6656
• Laminados a quente
• Espessura = ou > a 2,00mm
• Ligas na composição: Si, Nb, V, Mo, Ti
• Também apto para a soldagem
• Diferentes graus: LNE 200, LNE 230, LNE 260
31. LAMINADOS À QUENTE
AÇOS LAMINADOS À QUENTE
• Uso geral
• Estrutural comum
• Longarinas e rodas
• Estrutural estampável
• Naval
• Recipientes de pressão
• Tubos
• Resistente a corrosão
• Piso