SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Trefilação
Turma: 3D3A
João Vinícius
Murilo Macedo
Renan Barreto
William Barbosa
Lucas Pereira Tecnologia Mecânica
Sumário
 O que é ?
 Aplicações
 Temperatura
 Tipos de Processos
 Observação
 Curiosidade
 Velocidade
 Lubrificação
 Ferramentas e Maquinas
 Midigrafias
O que é ?
É o processo de fabricação de arames, barras finas, tubos,
entre outros. É um processo industrial que acarreta na
redução da seção transversal (largura) e respectivo
aumento no comprimento do material. Consiste na tração
da peça através de uma matriz chamada fieira ou trefila,
com forma de canal convergente.
O Processo de Trefilação consiste em puxar o metal através
de uma matriz, por meio de uma força de tração a ele
aplicada na saída da matriz.
Aplicações
Geralmente a parte metálica apresenta
simetria circular, embora isto não seja
um requisito necessário. Existem muitas
aplicações para a trefilagem como
produção de fios elétricos, cabos, clipes
de papel, corda para instrumentos
musicais e raio para rodas.
Da redução sucessiva de diâmetro de uma barra
metálica maciça podem resultar barras,
vergalhões e arames, dependendo do diâmetro
do produto final.
Por outro lado, a trefilação pode também ser
realizada em tubos ocos e, neste caso, existem
diversas técnicas empregadas, com a utilização,
ou não, de um mandril interno ao tubo que
permite um melhor controle da espessura final.
Variação de
temperatura
Geralmente os processos de
trefilação são realizados à
temperatura ambiente; todavia,
uma vez que as deformações
envolvidas são normalmente
grandes, ocorre um aumento
considerável de temperatura
durante a operação.
Tipos de
Processos
Trefilção a Frio:
Esse tipo de trefilação é usado para metais de rede
CFC (Cúbico de face Centrado). O fio é preparado de
forma que se prenda na tarraxa da trefila, sendo
então “puxado”. A medida que o fio é puxado através
da tarraxa, o seu volume permanece o mesmo, o
diâmetro diminui e o seu comprimento aumenta.
Geralmente, são usadas mais de uma tarraxa seguidas
umas das outras, reduzindo sucessivamente o
diâmetro
Tipos de Trefilação a Frio
Trefilação Úmida
Trefilação Seca
Cobertura Metálica
Vibração Ultrasônica
Trefilação a Frio
Trefilação úmida:
As fieiras e o fio ficam completamente imersos no
lubrificante. São utilizados óleos especiais, sebo ou sabão.
Neste caso a matriz fica toda imersa em fluido lubrificante.
Trefilação a Frio
Trefilação Seca:
O fio ou barra passa entre um reservatório de lubrificante o que
deixa a superfície preparada para a trefilação. São utilizados
graxas, pó de sabão ou estearato de zincotrefilação.
Trefilação a
Frio
Cobertura Metálica:
Neste tipo de processo o fio é coberto com
uma camada de metal, que funciona como
um lubrificante sólido.
Trefilação a
Frio
Vibração Ultrasônica:
As fieiras e os mandris, oi carcaças de aço,
são vibrados, o que ajuda a reduzir os
esforços mecânicos e permitir maiores
reduções por passada.
Trefilação a Quente
Essa trefilação aplica-se a metais com estrutura cristalina CCC (Cúbico de Corpo
Centrado) e raramente em metais com estrutura HC (Hexagonal Compacto). Por
esses metais serem pouco maleáveis, é necessário aquecê-los até uma
temperatura adequada em que obterão empacotamento igual às redes CFC,
para poderem, então, serem trefilados. Após resfriamento recuperam sua
característica original.
A área de redução da seção transversal de fios finos varia entre 15 e 25% e fios
grossos entre 20 e 45%. É importante que a tarraxa gire eventualmente deixando
o fio deslizar com menos resistência a uma velocidade constante com o objetivo
de não deixar que o fio agarre, o que poderia enfraquecer ou até mesmo quebrar
o fio.
Observação
Curiosidade
Antiga máquina utilizada para produzir arame.
Velocidade
A velocidade em que o fio deve ser trefilado varia de
acordo com o material e a dimensão da redução. O fato de
“puxar” o material sem aquecimento prévio, exige maior
força da máquina. Logo, pode causar exaustão antecipada
do equipamento e fadigas no metal. Para diminuir os
efeitos da exaustão, existe a lubrificação.
Lubrificação
Existem vários tipos de lubrificantes. Um
dos métodos é mergulhar o fio numa
solução de Sulfato de cobre(II) fazendo
com que uma camada de cobre fique
depositada formando uma espécie de
lubrificante. Em alguns tipos de fio o cobre
continua envolvendo o fio prevenindo
contra oxidação ou então para permitir
uma boa separação dos fios.
Lubrificante
Sulfato de Cobre(II) CuSO4
Máquinas e Equipamentos
Máquinas e Equipamentos
Máquinas e Equipamentos
Midiagrafias
https://www.passeidireto.com
https://giassiferroeaco.com.br
https://www.isotref.com.br
http://wiki.ued.ipleiria.pt
https://www.ebah.com.br
http://www.metalcairo.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Pipelines Welding Handbook ESAB.pdf
Pipelines Welding Handbook ESAB.pdfPipelines Welding Handbook ESAB.pdf
Pipelines Welding Handbook ESAB.pdf
 
5 - Trefilacao.pdf
5 - Trefilacao.pdf5 - Trefilacao.pdf
5 - Trefilacao.pdf
 
Powder matellurgy
Powder matellurgyPowder matellurgy
Powder matellurgy
 
Trefilação
TrefilaçãoTrefilação
Trefilação
 
Post-Weld-Heat-Treatment-ppt.ppt
Post-Weld-Heat-Treatment-ppt.pptPost-Weld-Heat-Treatment-ppt.ppt
Post-Weld-Heat-Treatment-ppt.ppt
 
PPT3_Welding.ppt
PPT3_Welding.pptPPT3_Welding.ppt
PPT3_Welding.ppt
 
Gas nitriding #
Gas nitriding #Gas nitriding #
Gas nitriding #
 
Arc Welding
Arc Welding Arc Welding
Arc Welding
 
Arc Welding process (Smaw)
Arc Welding process (Smaw)Arc Welding process (Smaw)
Arc Welding process (Smaw)
 
Mig_Mag
Mig_MagMig_Mag
Mig_Mag
 
Ni free stainless steel
Ni free stainless steelNi free stainless steel
Ni free stainless steel
 
Spray forming
Spray formingSpray forming
Spray forming
 
Bell furnace
Bell furnaceBell furnace
Bell furnace
 
Gas Metal Arc Welding (GMAW)
Gas Metal Arc Welding (GMAW)Gas Metal Arc Welding (GMAW)
Gas Metal Arc Welding (GMAW)
 
Apresentação sobre tig
Apresentação sobre tigApresentação sobre tig
Apresentação sobre tig
 
UNIT-2 Welding Processes.pptx
UNIT-2 Welding Processes.pptxUNIT-2 Welding Processes.pptx
UNIT-2 Welding Processes.pptx
 
Introduction to refractory materials
Introduction to refractory materials Introduction to refractory materials
Introduction to refractory materials
 
Stainless Steels, Problems-Causes-Remedies
Stainless Steels, Problems-Causes-RemediesStainless Steels, Problems-Causes-Remedies
Stainless Steels, Problems-Causes-Remedies
 
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente 1
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente   1Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente   1
Aços ferramentas para trabalho a frio e a quente 1
 
Gas Welding
Gas WeldingGas Welding
Gas Welding
 

Semelhante a Trefilação: Processo de redução de diâmetro de barras e arames

Trefilação 3 d3b-a
Trefilação 3 d3b-a Trefilação 3 d3b-a
Trefilação 3 d3b-a diegodco
 
Trefilacao - Grupo 2 3D3A
Trefilacao - Grupo 2 3D3ATrefilacao - Grupo 2 3D3A
Trefilacao - Grupo 2 3D3Agabrieletec123
 
processos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptxprocessos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptxParticular
 
Conformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoRogger Antunes
 
14188969 1.ppt
14188969 1.ppt14188969 1.ppt
14188969 1.pptPereiraJr2
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Jailson Alves da Nobrega
 
Aula7 materiais
Aula7 materiaisAula7 materiais
Aula7 materiaisTiago Cruz
 
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Arthur Lyra
 
Casa das molas informacoes tecnicas 2012
Casa das molas informacoes tecnicas 2012Casa das molas informacoes tecnicas 2012
Casa das molas informacoes tecnicas 2012Alexander Balkowski
 
Riscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaRiscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaCosmo Palasio
 

Semelhante a Trefilação: Processo de redução de diâmetro de barras e arames (20)

Trefilação 3 d3b
Trefilação 3 d3bTrefilação 3 d3b
Trefilação 3 d3b
 
Trefilação 3 d3b-a
Trefilação 3 d3b-a Trefilação 3 d3b-a
Trefilação 3 d3b-a
 
Trefilacao - Grupo 2 3D3A
Trefilacao - Grupo 2 3D3ATrefilacao - Grupo 2 3D3A
Trefilacao - Grupo 2 3D3A
 
processos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptxprocessos de fabricação laminação trefilacao.pptx
processos de fabricação laminação trefilacao.pptx
 
Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Laminação
Laminação Laminação
Laminação
 
Conformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilação
 
14188969 1.ppt
14188969 1.ppt14188969 1.ppt
14188969 1.ppt
 
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
 
Aula7 materiais
Aula7 materiaisAula7 materiais
Aula7 materiais
 
Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Trefilacao
TrefilacaoTrefilacao
Trefilacao
 
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Tst aula 03
Tst   aula 03Tst   aula 03
Tst aula 03
 
08 pf.extrusão
08 pf.extrusão08 pf.extrusão
08 pf.extrusão
 
10 abm 66 17969
10  abm 66 1796910  abm 66 17969
10 abm 66 17969
 
Conformacao
ConformacaoConformacao
Conformacao
 
Casa das molas informacoes tecnicas 2012
Casa das molas informacoes tecnicas 2012Casa das molas informacoes tecnicas 2012
Casa das molas informacoes tecnicas 2012
 
Riscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de soldaRiscos e solucoes para fumos de solda
Riscos e solucoes para fumos de solda
 

Trefilação: Processo de redução de diâmetro de barras e arames

  • 1. Trefilação Turma: 3D3A João Vinícius Murilo Macedo Renan Barreto William Barbosa Lucas Pereira Tecnologia Mecânica
  • 2. Sumário  O que é ?  Aplicações  Temperatura  Tipos de Processos  Observação  Curiosidade  Velocidade  Lubrificação  Ferramentas e Maquinas  Midigrafias
  • 3. O que é ? É o processo de fabricação de arames, barras finas, tubos, entre outros. É um processo industrial que acarreta na redução da seção transversal (largura) e respectivo aumento no comprimento do material. Consiste na tração da peça através de uma matriz chamada fieira ou trefila, com forma de canal convergente.
  • 4. O Processo de Trefilação consiste em puxar o metal através de uma matriz, por meio de uma força de tração a ele aplicada na saída da matriz.
  • 5. Aplicações Geralmente a parte metálica apresenta simetria circular, embora isto não seja um requisito necessário. Existem muitas aplicações para a trefilagem como produção de fios elétricos, cabos, clipes de papel, corda para instrumentos musicais e raio para rodas.
  • 6.
  • 7. Da redução sucessiva de diâmetro de uma barra metálica maciça podem resultar barras, vergalhões e arames, dependendo do diâmetro do produto final. Por outro lado, a trefilação pode também ser realizada em tubos ocos e, neste caso, existem diversas técnicas empregadas, com a utilização, ou não, de um mandril interno ao tubo que permite um melhor controle da espessura final.
  • 8. Variação de temperatura Geralmente os processos de trefilação são realizados à temperatura ambiente; todavia, uma vez que as deformações envolvidas são normalmente grandes, ocorre um aumento considerável de temperatura durante a operação.
  • 9. Tipos de Processos Trefilção a Frio: Esse tipo de trefilação é usado para metais de rede CFC (Cúbico de face Centrado). O fio é preparado de forma que se prenda na tarraxa da trefila, sendo então “puxado”. A medida que o fio é puxado através da tarraxa, o seu volume permanece o mesmo, o diâmetro diminui e o seu comprimento aumenta. Geralmente, são usadas mais de uma tarraxa seguidas umas das outras, reduzindo sucessivamente o diâmetro
  • 10. Tipos de Trefilação a Frio Trefilação Úmida Trefilação Seca Cobertura Metálica Vibração Ultrasônica
  • 11. Trefilação a Frio Trefilação úmida: As fieiras e o fio ficam completamente imersos no lubrificante. São utilizados óleos especiais, sebo ou sabão. Neste caso a matriz fica toda imersa em fluido lubrificante.
  • 12. Trefilação a Frio Trefilação Seca: O fio ou barra passa entre um reservatório de lubrificante o que deixa a superfície preparada para a trefilação. São utilizados graxas, pó de sabão ou estearato de zincotrefilação.
  • 13. Trefilação a Frio Cobertura Metálica: Neste tipo de processo o fio é coberto com uma camada de metal, que funciona como um lubrificante sólido.
  • 14. Trefilação a Frio Vibração Ultrasônica: As fieiras e os mandris, oi carcaças de aço, são vibrados, o que ajuda a reduzir os esforços mecânicos e permitir maiores reduções por passada.
  • 15. Trefilação a Quente Essa trefilação aplica-se a metais com estrutura cristalina CCC (Cúbico de Corpo Centrado) e raramente em metais com estrutura HC (Hexagonal Compacto). Por esses metais serem pouco maleáveis, é necessário aquecê-los até uma temperatura adequada em que obterão empacotamento igual às redes CFC, para poderem, então, serem trefilados. Após resfriamento recuperam sua característica original.
  • 16. A área de redução da seção transversal de fios finos varia entre 15 e 25% e fios grossos entre 20 e 45%. É importante que a tarraxa gire eventualmente deixando o fio deslizar com menos resistência a uma velocidade constante com o objetivo de não deixar que o fio agarre, o que poderia enfraquecer ou até mesmo quebrar o fio. Observação
  • 18. Velocidade A velocidade em que o fio deve ser trefilado varia de acordo com o material e a dimensão da redução. O fato de “puxar” o material sem aquecimento prévio, exige maior força da máquina. Logo, pode causar exaustão antecipada do equipamento e fadigas no metal. Para diminuir os efeitos da exaustão, existe a lubrificação.
  • 19. Lubrificação Existem vários tipos de lubrificantes. Um dos métodos é mergulhar o fio numa solução de Sulfato de cobre(II) fazendo com que uma camada de cobre fique depositada formando uma espécie de lubrificante. Em alguns tipos de fio o cobre continua envolvendo o fio prevenindo contra oxidação ou então para permitir uma boa separação dos fios.