Conformação mecânica - Forjamento

Conformação Mecanica
FORJAMENTO
Introdução
O forjamento é um processo de conformação mecânica pelo
martelamento ou pela prensagem de um metal, ou seja,
mediante a aplicação de esforços mecânicos altera-se
plasticamente a formas dos materiais.
Ele é o antecessor de todos os processos de transformação por
deformação plástica. As tribos hindus desde 1500 antes de
Cristo trabalhavam o ouro, a prata e o ferro. A arte do forjamento
foi utilizada até a idade média para a fabricação de armas e
armaduras.
Aplicações
De um modo geral, todos os materiais conformáveis podem ser
forjados. Os mais utilizados para a produção de peças forjadas
são os aços (comuns e ligados, aços estruturais, aços para
cementação e para beneficiamento, aços inoxidáveis ferríticos e
austeníticos, aços ferramenta), ligas de alumínio, de cobre
(especialmente os latões), de magnésio, de níquel (inclusive as
chamadas superligas, como Waspaloy, Astraloy, Inconel, Udimet
700, etc., empregadas principalmente na indústria aeroespacial)
e de titânio.
Tipos de Forjamento
O processo de forjamento pode ser classificado quanto a
temperatura de trabalho, ou seja, o material a ser conformado é
ou não pré aquecido a uma determida temperatura e quanto ao
metodo de aplicação de carga
Forjamento a Quente
O forjamento a quente é o processo de conformação onde o
metal a ser forjado se encontra acima da temperatura de
recristalização. Isto faz com que durante a deformação os
mecanismos de recuperação e recristalização aconteçam,
inibindo a geração de tensões internas e favorecendo a
ductilidade pela formação e aumento dos grãos
Conformação mecânica - Forjamento
Vantagens do processo
 Menor energia requerida para deformar o metal;
 Aumento da capacidade do material para escoar sem se
romper (ductilidade);
 Eliminação de bolhas e poros por caldeamento;
 Eliminação e refino da granulação grosseira do material
fundido;
Desvantagens do processo
 Necessidade de equipamentos especiais (fornos,
manipuladores, etc.) e gasto de energia para aquecimento
das peças;
 Reações do metal com a atmosfera do forno, levando a
perdas de material por oxidação e outros problemas
relacionados
 Formação de óxidos
 Desgaste das ferramentas é maior e a lubrificação é
difícil;
 Necessidade de grandes tolerâncias dimensionais por
causa de expansão e contração térmica
Forjamento a Frio
O forjamento a frio tem esse nome, pois o processo é realizado
abaixo da temperatura de recristalização do material forjado.
A carga utilizada para a conformação por forjamento a frio é
muito grande, podendo chegar até a 15000 toneladas para
prensas de grande porte. Isso causa um grande desgaste das
ferramentas e da matriz.
O acabamento superficial e a exatidão dimensional de uma
peça forjada a frio são superior ao do forjamento a quente e até
de outros processos de conformação e fundição. Geralmente as
peças forjadas a frio já saem da matriz pronta para serem
utilizadas, sem necessidade de ajustes de superfície ou
dimensão.
Forjamento a Frio
Preparação do aço para forjamento a
frio
A maioria dos aços trabalhados no forjamento possui uma
resistência mecânica muito alta, o que torna a carga necessária
de conformação elevada e conseqüentemente diminui a vida
das ferramentas utilizadas. Para que se diminua a resistência
desses aços e torne mais amena a carga de aplicação, é
interessante que o aço passe por um tratamento térmico de
esferoidização.
A cementita em forma de esferas torna mais fácil o escoamento
do material entre os grãos, o que diminui a força necessária
para a fluidez do aço trabalhado.
Vantagens do processo
 Menor quantidade de matéria-prima requerida (a peça pode
ser obtida em sua forma final sem nenhuma perda de
material.
 Alta produtividade;
 Possibilita a substituição de um material de custo maior (alta
liga) forjado a quente, por outro de custo menor (aço
carbono) forjado a frio, obtendo-se assim peças forjadas
com propriedades mecânicas equivalentes.
Desvantagens do processo
 Necessidade de prensas de maior capacidade;
 Pressões elevadas nas ferramentas, necessitando assim
de materiais especiais e geralmente de alto custo;
 Necessidade de recozimentos intermediários para obterem-
se grandes deformações;
 Viável economicamente apenas para lotes grandes de
peças;
Forjamento Por Martelamento
O forjamento por martelamento é feito aplicando-se pancadas
(golpes ou batidas) rápidas e sucessivas no metal, aplicando
pressão sobre a peças no momento em que existe o contato do
martelo de forja e a peça metálica. Por sua vez, esta pressão é
absorvida pelo metal que se deforma muito rapidamente.
No forjamento por martelamento são usados martelos de forja
que aplicam golpes rápidos e sucessivos ao metal por meio de
uma massa que varia de poucos quilos a várias toneladas, que
cai de uma altura que varia de alguns centímetros a alguns
metros. Este processo age sobre as camadas mais externas do
material, podendo ou não gerar pontos de tensão, que se não
forem controlados podem gerar falhas.
Forjamento Por Martelamento
Forjamento Por Prensagem
Nesse tipo de processo uma pressão continua e devagar é
aplicada na área a ser forjada. Esta operação pode ser
realizada a quente ou a frio. A operação a frio é utilizada em
materiais recozidos, e o processo a quente é feito em peças
para maquinaria pesada. O forjamento por pressão é mais
econômico do que o forjamento por impacto,
e grandes tolerâncias dimensionais são
obtidas. Estes tipos de operação podem
ser divididos de duas formas:
Forjamento em Matriz Aberta
O material é conformado entre matrizes planas ou de formato
simples, que normalmente não se tocam
É usado geralmente para fabricar peças grandes, com forma
relativamente simples (p. ex., eixos de navios e de turbinas,
ganchos, correntes, âncoras, alavancas, excêntricos,
ferramentas agrícolas, etc.) e em pequeno número; e também
para pré-conformar peças que serão submetidas posteriormente
a operações de forjamento mais complexas.
Forjamento em Matriz Aberta
Forjamento em Matriz Fechada
O material é conformado entre duas metades de matriz que
possuem, gravadas em baixo-relevo, impressões com o formato
que se deseja fornecer à peça.
A deformação ocorre sob alta pressão em uma cavidade
fechada ou semifechada, permitindo assim obter-se peças com
tolerâncias dimensionais menores do que no forjamento livre.
Forjamento em Matriz fechada
Nos casos em que a deformação ocorre dentro de uma cavidade
totalmente fechada, sem zona de escape, é fundamental a precisão
na quantidade fornecida de material: uma quantidade insuficiente
implica falta de enchimento da cavidade e falha no volume da peça;
um excesso de material causa sobrecarga no ferramental, com
probabilidade de danos ao mesmo e ao maquinário.
Dada a dificuldade de dimensionar a quantidade exata fornecida
de material, é mais comum empregar um pequeno excesso. As
matrizes são providas de uma zona oca especial para recolher o
material excedente ao término do preenchimento da cavidade
principal. O material excedente forma uma faixa estreita
(rebarba) em torno da peça forjada. A rebarba exige uma
operação posterior de corte (rebarbação) para remoção.
Forjamento em Matriz fechada
Equipamentos e Metodos
 Os equipamentos comumente empregados incluem duas
classes principais:
• Martelos de forja: que deformam o metal através de
rápidos golpes de impacto na superfície do mesmo;
• Prensas: que deformam o metal submetendo-o a uma
compressão contínua com velocidade relativamente baixa.
Tipos de Martelos
Os três tipos básicos de martelo são:
Martelo de Queda
Livre com Prancha
Martelos de Duplo
Efeito
Martelo de Contragolpe
Tipos de Prensa
Prensa de fuso Prensa excêntrica Prensa Hidraulica
Peças Forjadas
Eixos de Navio
Virabrequins
Parafusos, pinos
Engrenagens
Créditos

1 de 26

Recomendados

Forjamento por
ForjamentoForjamento
ForjamentoBrandon Coelho
585 visualizações23 slides
Forjamento por
ForjamentoForjamento
ForjamentoIgorSeignemartin
1.1K visualizações21 slides
Forjamento por
ForjamentoForjamento
ForjamentoDirk Henning
17.8K visualizações21 slides
Forjamento por
ForjamentoForjamento
ForjamentoWillianRibeiro50
370 visualizações36 slides
Aula 4 ensaios de dureza por
Aula 4   ensaios de durezaAula 4   ensaios de dureza
Aula 4 ensaios de durezaAlex Leal
152.2K visualizações66 slides
Extrusão por
Extrusão Extrusão
Extrusão vanessa maria
2.1K visualizações16 slides

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila usinagem parte1 por
Apostila usinagem parte1Apostila usinagem parte1
Apostila usinagem parte1Juliana Souza
2.2K visualizações89 slides
Metalurgia - Soldagem por
Metalurgia - SoldagemMetalurgia - Soldagem
Metalurgia - SoldagemEverton Costa
3.7K visualizações209 slides
Estampagem - Grupo 05 por
Estampagem - Grupo 05Estampagem - Grupo 05
Estampagem - Grupo 05Guilherme_Pires14
551 visualizações18 slides
Estampagem por
EstampagemEstampagem
EstampagemHertz Oliveira
3.6K visualizações29 slides
Conformação Mecânica trefilação por
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilaçãoRogger Antunes
27.5K visualizações17 slides
Trabalho processos de fabricação por
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricaçãoPaulo Seabra
6K visualizações59 slides

Mais procurados(20)

Apostila usinagem parte1 por Juliana Souza
Apostila usinagem parte1Apostila usinagem parte1
Apostila usinagem parte1
Juliana Souza2.2K visualizações
Metalurgia - Soldagem por Everton Costa
Metalurgia - SoldagemMetalurgia - Soldagem
Metalurgia - Soldagem
Everton Costa3.7K visualizações
Estampagem - Grupo 05 por Guilherme_Pires14
Estampagem - Grupo 05Estampagem - Grupo 05
Estampagem - Grupo 05
Guilherme_Pires14551 visualizações
Estampagem por Hertz Oliveira
EstampagemEstampagem
Estampagem
Hertz Oliveira3.6K visualizações
Conformação Mecânica trefilação por Rogger Antunes
Conformação Mecânica trefilaçãoConformação Mecânica trefilação
Conformação Mecânica trefilação
Rogger Antunes27.5K visualizações
Trabalho processos de fabricação por Paulo Seabra
Trabalho processos de fabricaçãoTrabalho processos de fabricação
Trabalho processos de fabricação
Paulo Seabra6K visualizações
Aula 6 - trat térmico por Roberto Villardo
Aula 6 - trat térmicoAula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmico
Roberto Villardo4.4K visualizações
Processos de conformação parte ii por Maria Adrina Silva
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte ii
Maria Adrina Silva6.1K visualizações
Estampagem por Arturr_08
EstampagemEstampagem
Estampagem
Arturr_081.6K visualizações
Extrusão por Dirk Henning
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
Dirk Henning29.2K visualizações
Laminação por Fernando Ventura
Laminação Laminação
Laminação
Fernando Ventura1.4K visualizações
Aula 3 ensaios mecânicos e end - ensaio de compressão por Alex Leal
Aula 3   ensaios mecânicos e end - ensaio de compressãoAula 3   ensaios mecânicos e end - ensaio de compressão
Aula 3 ensaios mecânicos e end - ensaio de compressão
Alex Leal64.7K visualizações
Conformação mecânica por Vitor Paese
Conformação mecânicaConformação mecânica
Conformação mecânica
Vitor Paese10.6K visualizações
Processo de Usinagem - Torneamento por Miguel Gut Seara
Processo de Usinagem - TorneamentoProcesso de Usinagem - Torneamento
Processo de Usinagem - Torneamento
Miguel Gut Seara16.8K visualizações
Tecnologia dos Materiais por suzanoleao
Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais
Tecnologia dos Materiais
suzanoleao7.8K visualizações
Métodos de lubrificação em mecânica por Carlos Valenzuela
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânica
Carlos Valenzuela36.1K visualizações
Aula7 materiais por Tiago Cruz
Aula7 materiaisAula7 materiais
Aula7 materiais
Tiago Cruz8.3K visualizações
Processos de fabricação por Luciano Santos
Processos de fabricaçãoProcessos de fabricação
Processos de fabricação
Luciano Santos102.9K visualizações

Similar a Conformação mecânica - Forjamento

Tst aula 03 por
Tst   aula 03Tst   aula 03
Tst aula 03Bolivar Motta
406 visualizações88 slides
Apresentacao forjamento por
Apresentacao forjamentoApresentacao forjamento
Apresentacao forjamentoGabrielAmancio7
88 visualizações15 slides
Usinagem prof daniel aula 10 por
Usinagem  prof daniel   aula 10Usinagem  prof daniel   aula 10
Usinagem prof daniel aula 10Daniel Alves de Andrade
1.5K visualizações36 slides
Ferrametnas de corte rev01 por
Ferrametnas de corte rev01Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01Luana Martins
208 visualizações98 slides
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf por
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdfAnna Carla Araujo
18 visualizações6 slides
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END... por
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...Emmirmec
73 visualizações8 slides

Similar a Conformação mecânica - Forjamento(20)

Tst aula 03 por Bolivar Motta
Tst   aula 03Tst   aula 03
Tst aula 03
Bolivar Motta406 visualizações
Apresentacao forjamento por GabrielAmancio7
Apresentacao forjamentoApresentacao forjamento
Apresentacao forjamento
GabrielAmancio788 visualizações
Ferrametnas de corte rev01 por Luana Martins
Ferrametnas de corte rev01Ferrametnas de corte rev01
Ferrametnas de corte rev01
Luana Martins208 visualizações
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf por Anna Carla Araujo
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdfUsinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Usinagem_para_Engenharia_Resolucao_Exercicios - Cap05.pdf
Anna Carla Araujo18 visualizações
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END... por Emmirmec
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...
AVALIAÇÃO DO DESGASTE DE BROCAS DE AÇO-RÁPIDO SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE END...
Emmirmec73 visualizações
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf por ComprasVariedades
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdfaula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
aula-4-forjamento-e-estampagem.pdf
ComprasVariedades28 visualizações
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding por Jailson Alves da Nobrega
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding
Jailson Alves da Nobrega6.4K visualizações
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM por Carlos Dias
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEMUSINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
USINAGEM POR FEIXE DE ELÉTRONS E APLAINAMENTO SOLDAGEM
Carlos Dias3.8K visualizações
Forjamento por dougyanci
ForjamentoForjamento
Forjamento
dougyanci21.5K visualizações
Extrusão.ppt 2 por Danieljllesc
 Extrusão.ppt 2 Extrusão.ppt 2
Extrusão.ppt 2
Danieljllesc7.5K visualizações
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx por LucasAninger1
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptxAula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
Aula 7 - Avarias e Desgastes da ferramenta.pptx
LucasAninger18 visualizações
Extrusão por Pedro Debossam
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
Pedro Debossam1K visualizações
Cap. 5 - Usinagem.pdf por JosimarDiniz1
Cap. 5 - Usinagem.pdfCap. 5 - Usinagem.pdf
Cap. 5 - Usinagem.pdf
JosimarDiniz113 visualizações
cupdf.com_forjamento-5584924f4d159.ppt por MarcusNatanael1
cupdf.com_forjamento-5584924f4d159.pptcupdf.com_forjamento-5584924f4d159.ppt
cupdf.com_forjamento-5584924f4d159.ppt
MarcusNatanael13 visualizações
cupdf.com_forjamento-5584924f4d159.ppt por MARCUSVINICIUSBARROS3
cupdf.com_forjamento-5584924f4d159.pptcupdf.com_forjamento-5584924f4d159.ppt
cupdf.com_forjamento-5584924f4d159.ppt
MARCUSVINICIUSBARROS33 visualizações
Processos de fabrico trabalho marina e rafael por Ana Loreto
Processos de fabrico trabalho marina e rafaelProcessos de fabrico trabalho marina e rafael
Processos de fabrico trabalho marina e rafael
Ana Loreto262 visualizações
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira" por Arthur Lyra
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Tecnologia Mecânica - Extrusão - Grupo 4 - ETEC "Aristóteles Ferreira"
Arthur Lyra301 visualizações

Último

Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ... por
Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ...Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ...
Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ...azulassessoriaacadem3
95 visualizações2 slides
Slides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptx por
Slides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptxSlides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptx
Slides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
39 visualizações67 slides
Santa Cecília - Padroeira dos Músicos por
Santa Cecília - Padroeira dos MúsicosSanta Cecília - Padroeira dos Músicos
Santa Cecília - Padroeira dos MúsicosbibliotecaCMP
79 visualizações18 slides
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co... por
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...azulassessoriaacadem3
43 visualizações2 slides
Feliz Ano Novo por
Feliz Ano NovoFeliz Ano Novo
Feliz Ano NovoLucas Araujo
29 visualizações60 slides
O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp... por
O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp...O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp...
O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp...IntegrareAcademy2
25 visualizações2 slides

Último(20)

Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ... por azulassessoriaacadem3
Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ...Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ...
Ao longo da história, ocorreram inúmeros movimentos que foram modificando as ...
azulassessoriaacadem395 visualizações
Slides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptx por LuizHenriquedeAlmeid6
Slides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptxSlides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptx
Slides Lição 10, Betel, O Verdadeiro Discípulo glorifica a Deus.pptx
LuizHenriquedeAlmeid639 visualizações
Santa Cecília - Padroeira dos Músicos por bibliotecaCMP
Santa Cecília - Padroeira dos MúsicosSanta Cecília - Padroeira dos Músicos
Santa Cecília - Padroeira dos Músicos
bibliotecaCMP79 visualizações
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co... por azulassessoriaacadem3
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...
azulassessoriaacadem343 visualizações
Feliz Ano Novo por Lucas Araujo
Feliz Ano NovoFeliz Ano Novo
Feliz Ano Novo
Lucas Araujo29 visualizações
O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp... por IntegrareAcademy2
O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp...O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp...
O consultor Breno, percebendo a resistência por parte de um dos sócios da emp...
IntegrareAcademy225 visualizações
- Quais são os principais benefícios de um planejamento cuidadoso? por PrimeEducacional
- Quais são os principais benefícios de um planejamento cuidadoso?- Quais são os principais benefícios de um planejamento cuidadoso?
- Quais são os principais benefícios de um planejamento cuidadoso?
PrimeEducacional105 visualizações
Sendo assim, proponho a você que explique de forma argumentativa como ocorre ... por azulassessoriaacadem3
Sendo assim, proponho a você que explique de forma argumentativa como ocorre ...Sendo assim, proponho a você que explique de forma argumentativa como ocorre ...
Sendo assim, proponho a você que explique de forma argumentativa como ocorre ...
azulassessoriaacadem368 visualizações
Base de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdf por PAULOAMARAL67705
Base de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdfBase de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdf
Base de Dados Scopus_20231124_220830_0000.pdf
PAULOAMARAL6770523 visualizações
A Ciência Contábil desempenha um papel fundamental no mundo dos negócios, for... por IntegrareAcademy2
A Ciência Contábil desempenha um papel fundamental no mundo dos negócios, for...A Ciência Contábil desempenha um papel fundamental no mundo dos negócios, for...
A Ciência Contábil desempenha um papel fundamental no mundo dos negócios, for...
IntegrareAcademy221 visualizações
4- Responda argumentando se a perícope possui valor primário ou secundário. por azulassessoriaacadem3
4- Responda argumentando se a perícope possui valor primário ou secundário.4- Responda argumentando se a perícope possui valor primário ou secundário.
4- Responda argumentando se a perícope possui valor primário ou secundário.
azulassessoriaacadem314 visualizações
A partir de sua análise, responda-seria viável e mais eficiente substituir a ... por IntegrareAcademy2
A partir de sua análise, responda-seria viável e mais eficiente substituir a ...A partir de sua análise, responda-seria viável e mais eficiente substituir a ...
A partir de sua análise, responda-seria viável e mais eficiente substituir a ...
IntegrareAcademy247 visualizações
SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx por profesfrancleite
SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptxSEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx
SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx
profesfrancleite50 visualizações
28-11-2023 - Reflexions sessió.pdf por RaulGomez822561
28-11-2023 - Reflexions sessió.pdf28-11-2023 - Reflexions sessió.pdf
28-11-2023 - Reflexions sessió.pdf
RaulGomez82256111 visualizações
Paulino Silva - BSC - III Jornadas Contabilidade ISCAP - Slideshare.pdf por Paulino Silva
Paulino Silva - BSC - III Jornadas Contabilidade ISCAP - Slideshare.pdfPaulino Silva - BSC - III Jornadas Contabilidade ISCAP - Slideshare.pdf
Paulino Silva - BSC - III Jornadas Contabilidade ISCAP - Slideshare.pdf
Paulino Silva35 visualizações
Imagine que você, profissional formado(a) foi contratado por uma Escola de En... por azulassessoriaacadem3
Imagine que você, profissional formado(a) foi contratado por uma Escola de En...Imagine que você, profissional formado(a) foi contratado por uma Escola de En...
Imagine que você, profissional formado(a) foi contratado por uma Escola de En...
azulassessoriaacadem313 visualizações
2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20): por azulassessoriaacadem3
2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20):2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20):
2. Qual a teologia no discurso dos opressores? (Is 36:18-20):
azulassessoriaacadem337 visualizações
Comunicação e Relações Interpessoais.ppt por IvoPereira42
Comunicação e Relações Interpessoais.pptComunicação e Relações Interpessoais.ppt
Comunicação e Relações Interpessoais.ppt
IvoPereira42120 visualizações
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co... por azulassessoriaacadem3
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...
1. Como as teorias da Epistemologia Genética e a Teoria Histórico-Cultural co...
azulassessoriaacadem327 visualizações

Conformação mecânica - Forjamento

  • 2. Introdução O forjamento é um processo de conformação mecânica pelo martelamento ou pela prensagem de um metal, ou seja, mediante a aplicação de esforços mecânicos altera-se plasticamente a formas dos materiais. Ele é o antecessor de todos os processos de transformação por deformação plástica. As tribos hindus desde 1500 antes de Cristo trabalhavam o ouro, a prata e o ferro. A arte do forjamento foi utilizada até a idade média para a fabricação de armas e armaduras.
  • 3. Aplicações De um modo geral, todos os materiais conformáveis podem ser forjados. Os mais utilizados para a produção de peças forjadas são os aços (comuns e ligados, aços estruturais, aços para cementação e para beneficiamento, aços inoxidáveis ferríticos e austeníticos, aços ferramenta), ligas de alumínio, de cobre (especialmente os latões), de magnésio, de níquel (inclusive as chamadas superligas, como Waspaloy, Astraloy, Inconel, Udimet 700, etc., empregadas principalmente na indústria aeroespacial) e de titânio.
  • 4. Tipos de Forjamento O processo de forjamento pode ser classificado quanto a temperatura de trabalho, ou seja, o material a ser conformado é ou não pré aquecido a uma determida temperatura e quanto ao metodo de aplicação de carga
  • 5. Forjamento a Quente O forjamento a quente é o processo de conformação onde o metal a ser forjado se encontra acima da temperatura de recristalização. Isto faz com que durante a deformação os mecanismos de recuperação e recristalização aconteçam, inibindo a geração de tensões internas e favorecendo a ductilidade pela formação e aumento dos grãos
  • 7. Vantagens do processo  Menor energia requerida para deformar o metal;  Aumento da capacidade do material para escoar sem se romper (ductilidade);  Eliminação de bolhas e poros por caldeamento;  Eliminação e refino da granulação grosseira do material fundido;
  • 8. Desvantagens do processo  Necessidade de equipamentos especiais (fornos, manipuladores, etc.) e gasto de energia para aquecimento das peças;  Reações do metal com a atmosfera do forno, levando a perdas de material por oxidação e outros problemas relacionados  Formação de óxidos  Desgaste das ferramentas é maior e a lubrificação é difícil;  Necessidade de grandes tolerâncias dimensionais por causa de expansão e contração térmica
  • 9. Forjamento a Frio O forjamento a frio tem esse nome, pois o processo é realizado abaixo da temperatura de recristalização do material forjado. A carga utilizada para a conformação por forjamento a frio é muito grande, podendo chegar até a 15000 toneladas para prensas de grande porte. Isso causa um grande desgaste das ferramentas e da matriz.
  • 10. O acabamento superficial e a exatidão dimensional de uma peça forjada a frio são superior ao do forjamento a quente e até de outros processos de conformação e fundição. Geralmente as peças forjadas a frio já saem da matriz pronta para serem utilizadas, sem necessidade de ajustes de superfície ou dimensão. Forjamento a Frio
  • 11. Preparação do aço para forjamento a frio A maioria dos aços trabalhados no forjamento possui uma resistência mecânica muito alta, o que torna a carga necessária de conformação elevada e conseqüentemente diminui a vida das ferramentas utilizadas. Para que se diminua a resistência desses aços e torne mais amena a carga de aplicação, é interessante que o aço passe por um tratamento térmico de esferoidização. A cementita em forma de esferas torna mais fácil o escoamento do material entre os grãos, o que diminui a força necessária para a fluidez do aço trabalhado.
  • 12. Vantagens do processo  Menor quantidade de matéria-prima requerida (a peça pode ser obtida em sua forma final sem nenhuma perda de material.  Alta produtividade;  Possibilita a substituição de um material de custo maior (alta liga) forjado a quente, por outro de custo menor (aço carbono) forjado a frio, obtendo-se assim peças forjadas com propriedades mecânicas equivalentes.
  • 13. Desvantagens do processo  Necessidade de prensas de maior capacidade;  Pressões elevadas nas ferramentas, necessitando assim de materiais especiais e geralmente de alto custo;  Necessidade de recozimentos intermediários para obterem- se grandes deformações;  Viável economicamente apenas para lotes grandes de peças;
  • 14. Forjamento Por Martelamento O forjamento por martelamento é feito aplicando-se pancadas (golpes ou batidas) rápidas e sucessivas no metal, aplicando pressão sobre a peças no momento em que existe o contato do martelo de forja e a peça metálica. Por sua vez, esta pressão é absorvida pelo metal que se deforma muito rapidamente.
  • 15. No forjamento por martelamento são usados martelos de forja que aplicam golpes rápidos e sucessivos ao metal por meio de uma massa que varia de poucos quilos a várias toneladas, que cai de uma altura que varia de alguns centímetros a alguns metros. Este processo age sobre as camadas mais externas do material, podendo ou não gerar pontos de tensão, que se não forem controlados podem gerar falhas. Forjamento Por Martelamento
  • 16. Forjamento Por Prensagem Nesse tipo de processo uma pressão continua e devagar é aplicada na área a ser forjada. Esta operação pode ser realizada a quente ou a frio. A operação a frio é utilizada em materiais recozidos, e o processo a quente é feito em peças para maquinaria pesada. O forjamento por pressão é mais econômico do que o forjamento por impacto, e grandes tolerâncias dimensionais são obtidas. Estes tipos de operação podem ser divididos de duas formas:
  • 17. Forjamento em Matriz Aberta O material é conformado entre matrizes planas ou de formato simples, que normalmente não se tocam
  • 18. É usado geralmente para fabricar peças grandes, com forma relativamente simples (p. ex., eixos de navios e de turbinas, ganchos, correntes, âncoras, alavancas, excêntricos, ferramentas agrícolas, etc.) e em pequeno número; e também para pré-conformar peças que serão submetidas posteriormente a operações de forjamento mais complexas. Forjamento em Matriz Aberta
  • 19. Forjamento em Matriz Fechada O material é conformado entre duas metades de matriz que possuem, gravadas em baixo-relevo, impressões com o formato que se deseja fornecer à peça. A deformação ocorre sob alta pressão em uma cavidade fechada ou semifechada, permitindo assim obter-se peças com tolerâncias dimensionais menores do que no forjamento livre.
  • 20. Forjamento em Matriz fechada Nos casos em que a deformação ocorre dentro de uma cavidade totalmente fechada, sem zona de escape, é fundamental a precisão na quantidade fornecida de material: uma quantidade insuficiente implica falta de enchimento da cavidade e falha no volume da peça; um excesso de material causa sobrecarga no ferramental, com probabilidade de danos ao mesmo e ao maquinário.
  • 21. Dada a dificuldade de dimensionar a quantidade exata fornecida de material, é mais comum empregar um pequeno excesso. As matrizes são providas de uma zona oca especial para recolher o material excedente ao término do preenchimento da cavidade principal. O material excedente forma uma faixa estreita (rebarba) em torno da peça forjada. A rebarba exige uma operação posterior de corte (rebarbação) para remoção. Forjamento em Matriz fechada
  • 22. Equipamentos e Metodos  Os equipamentos comumente empregados incluem duas classes principais: • Martelos de forja: que deformam o metal através de rápidos golpes de impacto na superfície do mesmo; • Prensas: que deformam o metal submetendo-o a uma compressão contínua com velocidade relativamente baixa.
  • 23. Tipos de Martelos Os três tipos básicos de martelo são: Martelo de Queda Livre com Prancha Martelos de Duplo Efeito Martelo de Contragolpe
  • 24. Tipos de Prensa Prensa de fuso Prensa excêntrica Prensa Hidraulica
  • 25. Peças Forjadas Eixos de Navio Virabrequins Parafusos, pinos Engrenagens

Notas do Editor

  1. Proveniente da oxidação da superfície do aço quando em contato com o ar. É gerada nos processos de lingotamento, forjamento, laminação a quente e a frio. É constituída, predominantemente, por óxidos de metais presentes na composição do aço, com predominância absoluta do óxido de ferro.
  2. esferoidização é um tratamento termico q visa dar uma forma esferica ao grão de cementita. esse tratamento é indicado para aços com alto teor de carbono, pois ele reduz significativamente a dureza do aço aumentando a usinabilidade